sábado, 21 de junho de 2008

Brasil Sem Homofobia: o que o governo Lula está fazendo para impor o homossexualismo no Brasil

Julio Severo


Não há dúvida de que o avanço genuíno traz honra para um país. Mas esse avanço só pode ser devidamente reconhecido e promovido por um governo que é moralmente apto, capaz de discernir o que é errado e certo. Um governo moralmente corrupto confunde errado com certo e retrocesso com progresso. Por exemplo, informação no site oficial do PT declara:


Um grande avanço, por exemplo, vem do Governo Lula. Pela primeira vez na República Federativa do Brasil um presidente emite uma carta apoiando o movimento homossexual, durante a parada gay de Brasília. Outro grande exemplo foi o lançamento do programa Brasil sem Homofobia, coordenado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos [da Presidência da República], mas com a participação de vários ministérios, entre eles o da Justiça, da Saúde, da Educação e as secretarias dos Direitos da Mulher e da Igualdade Racial. Homofobia é um comportamento de aversão, de ódio aos homossexuais, em muitos casos o fator determinante do homicídio.[1]


Vê-se, pois, que o governo Lula confundiu seu retrocesso moral com “avanço”. Usando como desculpa a questão do preconceito, o governo do Brasil lançou oficialmente em 2005 o Brasil Sem Homofobia, programa inédito que, a pretexto de combater a violência e discriminação contra os praticantes do homossexualismo, dá apoio escancarado às reivindicações mais radicais dos grupos homossexuais de pressão política e considera como fator determinante de casos de homicídios toda aversão ao homossexualismo.


Assim, na interpretação do governo, uma opinião contrária às práticas homossexuais deve ser vista como causa que contribui para a violência contra os praticantes do homossexualismo. O governo deixou claro que, em parceria com o movimento homossexual, avançará o programa diretamente em todo o Brasil, implementando-o através de ações políticas nas áreas de educação, saúde, legal e social que favorecerão os interesses dos militantes homossexuais.[2]


Agora todos os ministérios estarão a serviço das intenções pró-homossexualismo do governo. Para dar visibilidade e valorização ao homossexualismo, o Ministério da Cultura criou o Grupo de Trabalho de Promoção da Cidadania GLTB (gays, lésbicas, transgêneros e bissexuais) com o objetivo de incentivar produções artísticas que promovam a cultura da não-discriminação contra o homossexualismo, isto é, o governo favorecerá, encorajará e apoiará programas de TV, rádio e outros meios que apresentem o homossexualismo sempre de modo favorável e destaquem toda oposição a esse comportamento como crime de preconceito. “A secretaria tem a missão de preservar a identidade e valorizar a diversidade para que possamos fortalecer a auto-estima desses grupos discriminados”, explica a técnica do Ministério da Cultura responsável pelo grupo de trabalho, Flávia Galiza.[3]


Por sua vez, o Ministério da Educação está cada vez mais “capacitando” os professores a trabalharem as questões da sexualidade e homossexualidade de um modo que os estudantes sejam condicionados a perder a aversão ao que é anormal. Através de programações nas escolas, as crianças estão sendo sistematicamente doutrinadas e discipuladas no Evangelho da Sodomia.[4] Já há até livros didáticos para incentivar o homossexualismo. “No Brasil, ainda são poucos os títulos, mas as editoras já estão de olho no filão. Os educadores também. Uma das primeiras obras a abordar o tema, Menino Ama Menino (Armazém das Idéias), de Marilene Godinho, que conta a história de um garoto que se descobre apaixonado por outro, faz parte do pacote literário distribuído pelo Ministério da Educação na rede pública”.[5]


É evidente que o governo Lula está completamente empenhando em atender aos interesses dos militantes gays. O próprio Lula declarou, em seu apoio público ao movimento homossexual, que “qualquer maneira de amar vale a pena”. Seu governo tem feito questão de financiar diretamente muitas paradas do “orgulho” gay em todo o Brasil. O objetivo é vencer a resistência da população através de propagandas “educativas”.


Essas propagandas já são realidade há um bom tempo na TV, onde a capitulação ao movimento homossexual foi praticamente total e onde muitos programas utilizam estratégias de distorção da realidade, apresentando ao público um falso mundo em que gays e lésbicas são pessoas alegres, felizes, realizadas e, geralmente, mais inteligentes e sensíveis do que as pessoas normais. O lado escuro é devidamente ocultado, de modo que ninguém possa ver que o comportamento deles está ligado a uma inescapável realidade de sofrimento, onde seus praticantes vivem oprimidos por graves perturbações mentais, emocionais e sociais.


Há um esforço imenso de mostrar que essas conseqüências naturais não têm nenhuma ligação com a anormalidade de seus atos sexuais. Esse esforço também tenta, com a ajuda de pesquisas e estudos fraudulentos, comprovar “cientificamente” que o anormal é, na verdade imposta por eles, tão normal quanto o que é realmente normal. Aliás, o documento Brasil Sem Homofobia, publicado pelo governo Lula para dar suporte para o seu programa nacional com o mesmo título, afirma: “Da mesma forma que a heterossexualidade (atração por uma pessoa do sexo oposto) não tem explicação, a homossexualidade também não tem. Depende da orientação sexual de cada pessoa”. Isto é, o governo Lula pensa e quer que todos os cidadãos brasileiros pensem que homossexualismo é tão normal quanto a sexualidade natural. A meta é inventar um Brasil Pró-Sodomia.


O governo do Brasil mostra-se cada vez mais comprometido com a manipulação da verdade na questão homossexual e os meios de comunicação liberais trocam habitualmente a imparcialidade pela submissão à campanha pró-homossexualismo promovida pelo governo Lula, confundindo os que não entendem as jogadas políticas por trás dos bastidores. Assim, o que era polêmico torna-se natural, com a bondosa cumplicidade de muitos programas de TV, que entram nos lares através de entretenimentos que se aproveitam da imaturidade e ingenuidade das crianças e adolescentes, condicionando-os não só a concordar, mas a experimentar e adotar o comportamento homossexual.


Quem tentar discordar dessa propaganda de lavagem cerebral disfarçada de entretenimento arrisca-se a ser impiedosamente acusado de praticar o imperdoável pecado da homofobia, termo criado e interpretado para classificar de anormal as pessoas que sentem nojo dos atos sexuais dos que vivem no homossexualismo. Homofobia também pode ser considerado o ato de uma mãe questionando uma aula pró-homossexualismo na escola de seu filho. De fato, homofobia é uma palavra inventada para ter qualquer significado que o governo e os ativistas gays decidirem em sua guerra contra os que não aceitam sua promoção do comportamento gay.


As igrejas evangélicas, por exemplo, nunca praticam violência contra os homossexuais. Não há casos de praticantes do homossexualismo agredidos ou assassinados em igrejas e por igrejas, porém há casos comprovados de evangélicos agredidos por militantes gays. Mas o que importa? Já que o governo colocou os praticantes do homossexualismo na categoria de oprimidos privilegiados, sua defesa é prioridade, mesmo quando são eles os agressores. Afinal, talvez pensem eles, os oprimidos têm direito de reagir violentamente contra os “homófobos”. É assim que as “pobres vítimas” gays se tornam opressores.


Pouca diferença fará se um evangélico ou igreja se esforçar para tentar mostrar a diferença entre amar o praticante do homossexualismo (pecador) e detestar o homossexualismo (pecado). A ideologia anti-homofobia simplesmente não tolera tais distinções. Ou você é a favor ou contra o homossexualismo. O governo Lula e os meios de comunicação liberais deixam claro que não pouparão os que não concordarem com a concessão de privilégios para o homossexualismo.


Para os ativistas gays, pregar a verdade bíblica sobre o homossexualismo é o mesmo que ensinar ódio e preconceito. Eles não estão dispostos a aceitar nada que contrarie sua ideologia. A única mensagem bíblica que eles aceitam ouvir é a reinterpretação da Bíblia feita por teólogos favoráveis ao comportamento homossexual. O único tipo de pregação tolerada é a pregação a favor da sodomia. Os únicos pregadores bons são os que pregam paz e amor, sem nenhum outro compromisso. Tudo o mais é rejeitado. Para eles, o cristão que não sabe pregar o que eles querem ouvir tem no mínimo de ficar com a boca fechada.


Qualquer pessoa com um mínimo de percepção já consegue visualizar no horizonte uma forma seriíssima de DITADURA, opressora e vil, exercida com extrema desigualdade, intolerância e enganos.


O caso da ABRACEH e sua presidente, Dra. Rozangela Justino, chamam a atenção. A Dra. Rozangela, que é psicóloga evangélica, fundou a ABRACEH, uma entidade para amparar os homens e as mulheres que desejam voluntariamente deixar o homossexualismo. Por sua atitude de estender uma mão amiga aos homossexuais necessitados, a Dra. Rozangela tem sofrido ameaças e intimidações, até mesmo do Conselho Federal de Psicologia, que declarou: “Os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades”.


Além da ABRACEH, várias outras organizações que entendem o homossexualismo como um distúrbio e apóiam o direito dos homossexuais que querem mudar de vida têm sido alvo de perseguição da Gaystapo, enquanto muitos cristãos ficam simplesmente em cima do muro observando.


Tomados pelo medo do uso abusivo e desigual da lei — que também tem sido manipulada pelo enorme lobby GLTB —, quase não se encontra entre os cristãos advogados que ousem defender a causa daqueles que sabemos estarem certos em suas posições.


Por isso, é preciso que o povo de Deus acorde. É preciso que profissionais, psicólogos, médicos, biólogos, advogados, juízes, magistrados, educadores, pastores, terapeutas, etc., se levantem em bloco contra essa ditadura terrivelmente desigual, desonesta, injusta, opressora e intolerante que avança furiosamente sobre a sociedade.


O que o Brasil está precisando mesmo não é de favorecimentos ao homossexualismo, mas de um programa Brasil Sem Sodomia e um Dia Nacional de Esperança para Quem Quer Sair do Homossexualismo. Homossexualismo não é motivo de orgulho, mas vergonha. Homossexualismo não é doença, mas traz em seu rastro muitas doenças e prejuízos para as famílias, para os indivíduos e para a sociedade.


Não podemos tentar arrancar das pessoas a aversão natural ao pecado do estupro, assassinato, homossexualismo, pedofilia, etc. São aversões necessárias contra comportamentos que Deus não aprova. São aversões naturais que nos distanciam do que não é bom. Aliás, na Bíblia Deus assim se refere ao pecado homossexual: “Não se deite com um homem como quem se deita com uma mulher; é repugnante”. (Levítico 18:22 NVI)


Se Deus diz que o homossexualismo é repugnante, quem são as autoridades para perseguir e acusar de homófobo quem sente nojo desse comportamento? Os cristãos terão de concordar com o que a Palavra de Deus diz, ou com o que as tendências sociais de Sodoma estão impondo no Brasil? Enquanto houver pecado no mundo, haverá homossexualismo, pederastia e outras perversões. Enquanto houver pecado no mundo, haverá mentiras, propagandas enganosas e distorções da realidade, e é sempre possível que em determinado momento histórico o ser humano, em sua corrupção moral, crie leis que classifiquem o anormal como normal e vice-versa. Tal foi o que já ocorreu na Alemanha nazista e na União Soviética. Mas isso não quer dizer que os cristãos são obrigados a se conformar e aceitar tudo o que é feito de anormal neste mundo.


O governo Lula, com seu programa propagandístico Brasil Sem Homofobia (que debaixo da camuflagem nada mais é do que Brasil Pró-Sodomia) está em guerra não só contra a natureza, mas também contra o Governante do Universo. O único modo de o governo Lula concretizar seu projeto de construir um Brasil sem aversão à sodomia é censurando totalmente o Livro dAquele que declarou que o homossexualismo é repugnante. Tal censura privará os próprios homossexuais do direito de saberem a verdade de que Aquele que condenou o homossexualismo é a mesma e única Pessoa que oferece esperança e libertação real aos que desejam sinceramente abandonar esse estilo de vida nocivo para a sociedade e para si mesmos.


Entretanto, o mundo ainda será um lugar diferente, onde não haverá mais governos impondo mentiras e injustiças para populações cativas. Quando esse tempo chegar, o mundo terá um novo tipo de Governo, perfeito e justo, e será realmente um lugar sem “homofobia”, sem sodomia e sem homossexualismo. Fora desse novo mundo ficarão “os que cometem pecados nojentos, os feiticeiros, os imorais e os assassinos, os que adoram ídolos e os que gostam de mentir por palavras e ações”. (Apocalipse 22:15 NTLH)


Algumas idéias e expressões neste artigo são, direta ou indiretamente, colaboração do Dr. Ricardo Marques.


Julio Severo é autor do livro O Movimento Homossexual, Editora Betânia.

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