quinta-feira, 24 de março de 2011

PENSEI QUE ISSO ERA COISA DE FILME - Menino é resgatado com corda após afundar em lama movediça

Callum, 10 anos, foi resgatado após uma hora de trabalho de oito 
membros da guarda costeira local. Foto: Agência Apex/BBC BrasilCallum, 10 anos, foi resgatado após uma hora de trabalho de oito membros da guarda costeira local
Foto: Agência Apex/BBC Brasil


A britânica Amanda Currie estava com seu parceiro em uma praia de Dorset, sul da Inglaterra, quando uma desconhecida lhe avisou: "Seu filho está preso com lama até a cintura", relatou ela ao jornal local Dorset Echo.
Callum, 10 anos, havia afundado em uma poça de lama causada por um deslizamento na praia de Charmouth, enquanto buscava fósseis na areia (a região é conhecida por seus sítios arqueológicos).
"Meu maior medo era de que ele afundasse mais", disse Amanda, 43 anos, ao avistar o filho preso no local. Ele só foi resgatado após uma hora de trabalho de oito membros da guarda costeira local, acompanhados de paramédicos, policiais e bombeiros.
Passado o susto, Amanda diz que Callum está se recuperando bem. "Ele lidou com tudo de uma maneira muito boa", disse ela, segundo a imprensa britânica.
"Houve um breve momento em que ele entrou em pânico, mas depois manteve a calma, apesar de ficar dentro da lama por uma hora. Saiu de lá com frio e um pouco assustado, mas fiquei impressionada que ele tenha sido tão forte."
Há placas de aviso na praia alertando os passantes para o risco de lama, mas Amanda opina que elas estão em número insuficiente. Mas ela elogiou o trabalho dos salva-vidas: "Eles foram ótimos e se asseguraram de que (Callum) e eu estivéssemos bem".

FONTE : http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5025992-EI8142,00-Menino+e+resgatado+com+corda+apos+afundar+em+lama+movedica.html

SINAIS DOS FINS DOS TEMPOS - Espermatozoides são criados em laboratório pela 1ª vez no Japão

Casal de lésbicas quer que doador de esperma pague pensão. 
(Foto: Ilustração:Arte/G1)



Um grupo de pesquisadores da Universidade de Yokohama, no Japão, conseguiu produzir espermatozoides saudáveis de camundongos em laboratório. Segundo a equipe do departamento de urologia, liderada pelo professor Takehiko Ogawa, o método pode ser melhorado no futuro para uso em humanos, sendo útil para diagnosticar e tratar problemas de fertilidade masculina.
O feito é explicado na edição desta quinta-feira (24) da revista "Nature". A técnica consiste em retirar pequenos pedaços dos testículos de camundongos com idade entre 3 a 5 dias, por meio de uma cirurgia conhecida como biópsia. Os tecidos foram levados em seguida para cultivo em placas com um material que garantiu a sobrevivência das células.
Como foram retirados de roedores bebês, os tecidos eram formados por um estágio anterior dos espermatozoides - conhecido como espermatogônias - que deram origem às células de reprodução adultas depois de dois meses.

Após serem criados, os espermatozoides foram testados em óvulos para os cientistas confirmarem se podiam gerar novos camundongos. A fertilização foi feita "in vitro" por meio de uma técnica que injeta o esperma diretamente no interior do óvulo com uma microagulha de vidro. O resultado foi o nascimento de novos roedores, que depois tiveram filhotes de forma natural.
É a primeira vez que espermatozoides de mamíferos são gerados em laboratório. A criação dessas células masculinas é conhecida como espermatogênese e costuma demorar 64 dias em humanos e 35 em ratos, segundo os pesquisadores. Até a façanha da equipe japonesa, como a espermatogênese é um processo demorado e complexo, os cientistas tinham dificuldade para manter a divisão celular nas placas de vidro.
O grupo de Tanehiko começou a estudar a possibilidade de gerar espermatozoides em laboratório há muitos anos. O objetivo é o de entender melhor como funcionam essas células e, especialmente, como mecanismos nas moléculas dessas estruturas podem levar à infertilidade.
Gene específico responsável por produção de esperma em 
animais resistiu à evolução (Foto: Rodolfo Clix)Modelo mostra espermatozoides em direção ao óvulo para geração de um novo ser (Crédito: Rodolfo Clix)


Técnica foi desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Yokohama.
No futuro, método poderá ser adaptado para tratar infertilidade em homens.


O espermatozoide é uma célula de demorada
produção, difícil de ser criada em laboratório, dizem
os cientistas japoneses (Ilustração: Arte / G1)
FONTE  :  G1

TEMPO DE RENOVAÇÃO


Renovar-se não é negar as experiências e os conhecimentos anteriores, e sim aplicá-los cada vez melhor
Por: Prof . Gretz

     Provavelmente você já leu um texto sobre a capacidade de renovação das águias, uma mensagem tão bonita que muita gente, ao recebê-la por e-mail, retransmite para todos os amigos. Também foi publicada em muitos jornais de empresa, afixada em quadros de aviso ou colocada debaixo do vidro da mesa.

     Em resumo, o texto afirma que a águia, quando chega aos quarenta anos, com suas unhas gastas, o bico curvado e as asas já pesadas, se vê diante de duas alternativas: deixar-se morrer, ou enfrentar um doloroso processo de renovação no alto de uma montanha. Nesse lugar, a águia bate o bico contra a pedra até conseguir arrancá-lo. Com muita dor, espera nascer um novo bico e com ele arranca então suas velhas unhas, uma por uma. E quando lhe nascem unhas novas, ela arranca todas as penas do corpo. Depois que nascem as novas penas, a águia sai, então, para o vôo da renovação e vive por mais trinta anos.

     O texto, de autor desconhecido, termina lembrando que em nossa vida também podemos fazer um processo de renovação, libertando-nos do peso do passado, mesmo que isso doa muito e nos tire sangue do peito.

     Mensagem linda, mas totalmente fictícia. Nenhuma raça de águias, ou de qualquer animal, tem o costume de se automutilar para prolongar a vida. Isso jamais foi constatado por ornitólogos, especialistas no estudo das aves.

     Mutilar o corpo, este patrimônio precioso que Deus nos confiou, não é renovar-se. Renovação é vida. Na vida pessoal, na empresa, no governo, em todas as áreas, o que não se renova enferruja. A natureza está sempre em movimento. Até nossas células se renovam a cada momento. Como diz a sabedoria popular, “pedra que rola não cria limo”.

     Renovar-se não é negar as experiências e os conhecimentos anteriores, e sim aplicá-los cada vez melhor. É mudar a atitude. E isso começa em cada pessoa, para que seja realidade no grupo, na empresa e no país. Há empresas que mudam seus produtos, investem milhões em publicidade, mas seus profissionais de vendas continuam apegados a paradigmas antigos. A disposição para a mudança, nos dias de hoje, é questão de sobrevivência. Acontece que algumas pessoas (e empresas) resistem às mudanças por temerem os riscos que toda renovação apresenta. Na verdade temem não ter forças ou preparo suficiente para os novos desafios.

     Em minhas palestras, costumo usar uma frase do profeta Isaías, que sempre provoca reação emocionada do público:

     “Deus dá força aos cansados e vigor aos fracos e desanimados. Até os jovens se cansam, até os moços perdem as forças e caem de tanto cansaço, mas os que esperam no Senhor sempre renovam suas energias. Caminham e não perdem as forças. Correm e não se cansam, sobem voando como águias”.

     Estimulado por essa frase, escrevi um livro, chamado “Voando como a Águia”, além de criar uma nova palestra inspirada nas atitudes que a águia tem durante o vôo e que podem ser aplicadas em nossa própria vida. Apresento a seguir, em resumo, as vinte qualidades que listei:

     1. Meta – Saber exatamente o que se deseja alcançar.

     2. Estratégia – Definir a forma de atingir os objetivos.

     3. Visão de longo alcance - Enxergar de longe o objetivo e os obstáculos.

     4. Foco – Escolher exatamente um alvo.

     5. Planejamento – Planejar o modo de chegar ao seu objetivo.

     6. Preparação – Estar apto para a ação.

     7. Concentração – Não se dispersar no momento de agir.

     8. Paciência – Aguardar a hora certa.

     9. Senso de oportunidade – Perceber o momento certo.

     10. Agilidade – Agir com desembaraço, leveza e vivacidade.

     11. Velocidade – Movimentar-se com rapidez.

     12. Preparo físico – Manter-se em boa forma.

     13. Força – Ter energia para enfrentar os momentos decisivos.

     14. Técnica – Ter capacidade de atingir o objetivo com precisão.

     15. Confiança – Acreditar em sua capacidade.

     16. Determinação – Tentar de novo, caso a investida não dê certo.

     17. Fator surpresa – Surpreender o alvo.

     18. Ousadia – Aventurar-se, sem medo de se expor.

     19. Segurança – Viver e trabalhar de forma segura.

     20. Responsabilidade – Cuidar da prole até que cada um saiba voar e se manter.

     A lista acima nos mostra como fazer vôos maiores do que temos feito em nossa vida. Por isso quero deixar para você um desafio: procure praticar, a cada mês, pelo menos uma dessas atitudes da águia. Assim fazendo, no prazo de vinte meses você estará “voando” como ela.

     A águia é um símbolo de renovação e de renascimento. No ano que se inicia, fique sintonizado com a energia criadora e você conseguirá superar obstáculos, para realizar seus ideais e seus sonhos de vida.

Fonte : Creio 

Apple retira aplicativo que prometia a cura para o homossexualismo

A Apple não resistiu às pressões da comunidade gay e da mídia e retirou na manhã desta quarta-feira, dia 23, o aplicativo que prometia a cura do homossexualismo.

O programa estava disponível na loja iTunes com a descrição de seu fornecedor, a Exodus International, como “um canal de acesso a notícias e informações sobre comportamento”.

Em seu conteúdo, chega a sugerir uma “terapia reparadora” para livrar os homossexuais de seus desejos.

Assim que foi noticiado as intenções do aplicativo a ONG Truth Wins Out, que luta contra ações extremistas contra gays, acionou a Apple pedindo que o próprio CEO da empresa, Steve Jobs, se manifestasse em favor da remoção do aplicativo considerado preconceituoso da App Store.

Fonte: Gospel Prime

Igreja anti-gay planeja protesto no funeral de Liz Taylor

A igreja batista Westboro, do Estado americano do Kansas, está planejando fazer um protesto no funeral de Elizabeth Taylor.

A atriz morreu nesta quarta-feira (23) aos 79 anos em Los Angeles.

A informação sobre o protesto foi dada por Margie Phelps, filha do pastor Fred Phelps, no Twitter.

"Nada de descanse em paz para Elizabeth Taylor, que passou a vida no adultério e fazendo gays se sentirem orgulhosos", escreveu. "Eles estão maldizendo ela no inferno hoje."

A igreja já havia planejado protestos nos funerais de Heath Ledger e de Natasha Richardson, mas eles não se concretizaram.

Eles foram processados por fazer isso no enterro de um militar que morreu no Iraque.

Ainda não foram revelados detalhes sobre o funeral de Elizabeth Taylor, apenas que haverá uma cerimônia fechada para amigos e familiares.

A atriz já manifestou o desejo de ser enterrada no País de Gales, ao lado do ex-marido Richard Burton.

Fonte: Folha Online

FESTIVAL GOSPEL DE JAGUARIÚNA EM 2011 PODERÁ TER 2 NOMES DE PESO DA MUSICA GOSPEL , UM INTERNACIONAL E OUTRO NACIONAL

Na última reunião do conselho de pastores da Cidade de Jaguariúna ficou definido 2  possíveis nomes para o festival gospel de 2011.
São 2  nomes de peso da musica gospel brasileira e internacional.
Mais noticias assim que ficar firmado o contrato com os mesmos.

Gritos de Alerta.

Mercado ou ministério?


Chegada de gravadoras seculares ao segmento evangélico reacende discussão sobre separação música cristã e mundana.
Por Mauricio Zágari
Já vai longe o tempo em que música religiosa cristã era uma expressão artística restrita a celebrações religiosas e santuários e que encontrava seus entusiastas apenas entre os fiéis. Na era da música digital e da cultura de consumo, os hinos clássicos foram substituídos pela música da moda. Os maestros e organistas de catedral cederam lugar para artistas com fã clubes e cortes de cabelo moderninhos, e as igrejas abriram espaço para os auditórios de programas de TV. O termo “música sacra” parece coisa de museu, já que a palavra que define as novas tendências é o gospel – e, a reboque, as motivações de muitos que atuam nesse meio tornaram-se essencialmente financeiras. Fato é que o chamado mercado gospel tornou-se um negócio suculento, que movimenta milhões de reais por ano. Com isso, gravadoras seculares passaram a trazer para dentro de seus quadros músicos religiosos, rompendo com o antigo tabu evangélico de que não se pode misturar louvor com nada que seja, no jargão crente, “do mundo”. De olho na gorda fatia do mercado cristão, antigos pesos-pesados da indústria fonográfica, como a Sony Music e a Som Livre, embarcaram na onda gospel e estão apostando suas fichas em todo o lucro que esse nicho pode proporcionar.
O exemplo mais visível dessa penetração é o Ministério de Louvor Diante do Trono, formado por membros da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte (MG). O grupo, celebrado como ícone do estilo louvor e adoração, fechou contrato de distribuição com a Som Livre, empresa que pertence às organizações Globo – e justamente a Globo, normalmente demonizada por tantos evangélicos. O cast da empresa é bastante ecumênico e inclui ainda os padres cantantes Robson e Fabio de Mello. O objetivo, diz comunicado do ministério, é ampliar a atuação do grupo no mercado fonográfico. Mas a parceria abriu para o conjunto espaços ambicionados por qualquer artista pop do país, como vinhetas durante a programação da emissora e até uma aparição no programa Domingão do Faustão, exibido nas disputadas tardes de domingo. “É a possibilidade de chegar a lugares que ainda não atingimos com nossa mensagem”, disse a pastora e cantora Ana Paula Valadão, líder do grupo, na época da assinatura do contrato. “A ideia é reunir a excelência que temos nas nossas produções à que a Som Livre tem na distribuição.”
O acerto sintetiza na prática o que muitos artistas cristãos de primeira linha e empresas seculares buscam. Os primeiros encantam-se com a possibilidade de ter acesso a um esquema profissional de produção e distribuição – além, é claro (e quase ninguém hoje tem pudores de esconder isso), de auferir lucro. Já no caso das grandes empresas seculares, a conversa é mais direta: o foco é no filão evangélico, que não para de crescer no Brasil. Só no ano passado, o setor da música gospel movimentou algo em torno de R$ 500 milhões. Basta ver que o programa do apresentador Fausto Silva que levou ao ar Ana Paula e a equipe do Diante do Trono deu um pulo de 3 pontos de audiência só em São Paulo. Estima-se que, durante os 15 minutos em que a banda entoou seus louvores, mais de um milhão de pessoas se ligaram na telinha na cidade.
Depois foi a vez da pastora e compositora Ludmila Ferber ir ao programa de Fausto Silva. Numa tarde de domingo em novembro, ela divulgou no ar seu novo CD pela Som Livre, dividindo o microfone com o padre Fábio de Melo e o palco com as tradicionais dançarinas do programa, todas em trajes bem sumários e esbanjando sensualidade. Sua presença repercutiu nas redes sociais da internet (ver abaixo). A estrela pentecostal Cassiane foi ao Programa Raul Gil, do SBT, para divulgar seu CD Viva. E para fechar o ano – literalmente –, foi a vez de Aline Barros participar do Show da virada, exibido pela Globo no último dia de 2010.
O diretor executivo do Departamento de Gospel da Sony Music, Maurício Soares, confirma o interesse das empresas seculares no segmento. “A Sony já acompanhava à distância o desenvolvimento do mercado de música gospel no Brasil. Nos Estados Unidos, ela é, por meio do selo Provident-Integrity, a principal player do mercado cristão”, comenta. Segundo ele, que já teve passagens por algumas das principais gravadoras evangélicas, a implantação de um núcleo de música cristã é a culminância de um processo de aproximação da Sony com esse nicho. Já foram fechados 13 contratos com cantores e grupos, aí incluídos Cassiane, a banda Renascer Praise, Elaine de Jesus, Damares, Resgate – grupo formado por ex-bispos da Igreja Renascer –, Marcelo Aguiar, DJ Alpiste, Rayssa & Ravel e até o veterano Álvaro Tito. O resultado n”ao se fez esperar : em menos de um ano de atividades, a Sony Music passou a figurar entre as três empresas de maior faturamento no mercado gospel.

PROFISSIONALIZAÇÃO
Na esteira de um crescente e profissionalizado sistema de produção, distribuição e divulgação que envolve rádios, eventos e parcerias com pontos de venda e mídia, a música evangélica brasileira dá crescentes sinais de fôlego em meio a um mercado em crise. Segundo a Associação Brasileira de Produtores de Disco (ABPD), artistas crentes são destaque entre os 20 álbuns mais vendidos do país em 2009 e responsáveis por um crescimento anual da ordem de 8%. É gente como Regis Danese, cujo CD Compromisso já vendeu mais de um milhão de cópias. Egresso do grupo de pagode Só pra Contrariar, ele tornou-se nacionalmente conhecido através do hit Faz um milagre em mim.
E a visibilidade dos artistas (ou adoradores, como a maioria deles prefere ser chamada) tende a aumentar ainda mais fora dos arraiais evangélicos. Em abril, acontece a primeira edição da Expo Music Gospel – Feira Internacional de Artistas, Ministérios e Produtos Musicais Cristãos no Anhembi, em São Paulo. Promovida pela agência MR1, especializada em black music gospel, o evento pretende reunir a nata da música evangélica nacional. “Teremos a presença de cantores, gravadoras, produtores, músicos, distribuidores e do público evangélico”, antecipa Luciana Mazzarelli, diretora da MR1. “A música gospel brasileira já compete com os cantores e bandas seculares em igualdade de condições. Prova disso é o sucesso que alguns de nossos artistas têm feito fora do âmbito estritamente religioso.”
Ao menos no discurso, a chegada dos pesos-pesados ao setor não tem incomodado as gravadoras tradicionais do gênero. “Do ponto de vista comercial, a entrada de novas empresas no mercado é sempre boa. Faz com que sejamos melhores profissionalmente”, pondera Ana Paula Porto, gerente executiva da Graça Music. Ela atribui o fenômeno ao advento da pirataria e dos downloads ilegais de música, com a consequente queda nas vendas. “As grandes gravadoras, como a Sony e a Som Livre, começaram a enxergar no gospel uma porta de escape para seus negócios. Enquanto no secular a pirataria atinge astronômicos 40% a 50% das produções, no gospel essa taxa não passa de quinze por cento”, explica. Odiretor geral da Line Records, Sérgio Lima, faz eco: “Em geral, a concorrência acaba sendo boa para o aprimoramento das empresas. Como o nosso objetivo é levar a Palavra de Deus através da música, não nos importamos se outros queiram também investir nisso”.
Para o pastor, cantor e compositor André Valadão, a queda nas vendas preocupa a todos. Com seis anos de carreira, desde que despontou no Diante do Trono – é irmão de Ana Paula –, ele acredita que sua visibilidade tem garantido uma boa posição: “Meus trabalhos têm vendido sempre um pouco mais a cada lançamento”, diz.  Sobre o atual momento, Valadão está otimista. “A Igreja tem alcançado muito mais pessoas. O Brasil é um país multicultural, onde os estilos musicais e ritmos pipocam por todos os lados”. Esse crescimento da relevância da música evangélica – mesmo entre aqueles que apenas apreciam o gênero, sem qualquer envolvimento de fé – tornou de certo modo previsível a entrada de empresas seculares nesse nicho, na opinião do diretor-presidente da Onimusic, Nelson Tristão: “É algo natural”. Ele também não considera essa tendência um problema. “Se alguém está realmente fazendo a obra de Deus, então essa pessoa ou empresa é mais uma cooperadora, e não um concorrente – porque, em última análise, trabalhamos todos para o Senhor.”

“PODER DO DINHEIRO”
A verdade é que quem dá voz e fôlego à música cristã adota discurso cauteloso em relação a essa aproximação. O violonista Cláudio Tupinambá, pastor da Assembleia de Deus e músico profissional, diz que a chegada das multinacionais da música ao meio artístico evangélico pode até ter um significado espiritual. “Se Deus usou ímpios como Ciro para cumprir seus desígnios e edificar sua obra, não vejo por que isso não possa acontecer agora”, aponta, lembrando a história bíblica do soberano persa que permitiu que o povo de Israel reconstruísse sua nação.
Apreocupação de grande parte dos músicos mais antigos, que começaram a carreira antes da explosão da indústria fonográfica gospel no Brasil, é com a espiritualidade dos artistas contratados. O pastor e músico Guilherme Kerr, um dos ícones do ministério Vencedores por Cristo – a principal referência da música evangélica nacional entre os anos 1960 e 70 –, afirma ver o fenômeno “sem medo”. “Mas o poder do amor ao dinheiro é muitas vezes cruel”, assinala. Ele lembra que, muitas vezes, o artista cristão tem de ter sempre em mente que o seu objetivo maior pode ser justamente o extremo oposto dos objetivos das grandes corporações. “Pode-se dar vazão a um oportunismo perigoso”, alerta, por sua vez, o cantor e compositor Gerson Borges, outro nome intimamente ligado ao desenvolvimento da música evangélica no país.
Com dez anos de estrada, a cantora evangélica Day Dominguês é bem enfática em sua análise: “Para a gravadora em questão, é óbvio que seu único compromisso é com a vendagem de CDs e os consequentes lucros obtidos através disso”. Ela questiona eventuais compromissos com o Evangelho de empresas que têm investido na música religiosa. “Elas buscam levantar artistas que vão, em nome de Cristo, dar autógrafos, ser aplaudidos e vender discos”. Questionamento semelhante faz o músico Carlinhos Veiga. Com formação teológica e pastor presbiteriano, ele canta há 25 anos – seis álbuns lançados – e teme que muitos colegas de ministério artístico possam negociar suas vocações em nome de bons contratos: “Com esse tipo de assédio, será que continuarão fiéis aos ministérios que um dia receberam de Deus ou serão motivados a realizar apenas aquilo que lhes dê lucro e visibilidade?”.
Conhecido por sua postura mais crítica em relação ao mercado gospel, o cantor e compositor João Alexandre preocupa-se quando vê os interesses financeiros tendo muita prioridade no trabalho dos artistas cristãos. “Essa aproximação com as empresas seculares pode ser produtiva, desde que o lucro não seja o objetivo, mas a consequência”. O artista, autor de sucessos como Essência de Deus, É proibido pensar e Pra cima Brasil, chama a atenção para outro aspecto da questão: “Convém lembrar que o que a indústria fonográfica gospel produz acaba sendo cantado na esmagadora maioria das igrejas evangélicas. Deixar esse repertório a critério de gravadoras sem compromisso com as verdades bíblicas e sujeitas às pressões de mercado é, no mínimo, algo para se refletir”, pondera.
O produtor musical Mauricio Barbosa, que já trabalhou com artistas de peso no meio evangélico, como Aline Barros, Claudio Claro, Sérgio Lopes e Cassiane, defende o equilíbrio, inclusive na delimitação da fronteira entre o que é validou ou não em termos de música. “Há músicas seculares que falam da graça comum, que mostram os traços de Deus na humanidade. Há letras boas, que falam de amor, da natureza, de sentimentos genuínos. E a verdade é que nem toda musica gospel dá para se ouvir”, alfineta. Atualmente trabalhando como produtor do AD Studios, ele lembra que, quando se converteu ao Evangelho, jogou todos seus LPs de música secular fora. É que seus pastores, na época, o convenceram de que tudo aquilo tinha influência satânica. Hoje, mais maduro, pensa diferente. “Não existe mi menor pecador ou dó maior que seja cheio do Espírito. Ou seja, música é música. O que a torna boa ou ruim é o ser humano.”


Twitou geral

A presença de grupos e cantores gospel em programas de TV como o Show da virada e o Domingão do Faustão tem gerado uma grande polêmica nas redes sociais da internet. De um lado, há quem defenda o fato como um sucesso evangelístico. De outro, muita gente enxerga apenas uma ação de marketing. No twitter, que permite interação em tempo real, a presença da pastora e cantora Ludmila Ferber no programa, em novembro, gerou comentários de êxtase e de desaprovação. Na linguagem direta que caracteriza esse tipo de comunicação, um pastor da Igreja Quadrangular escreveu: “Cantora Ludmila Ferber foi bem, mandou bem, sua carreira vai crescer bastante, seu cachê nem se fala. Para o Reino de Deus? Irrelevante”. O comentário resultou numa reação imediata, que levou a diversas réplicas e tréplicas. O internauta identificado como @spaceeeh traduziu o pensamento de muitos:“Foi bênção demais, creio que vidas foram transformadas através das palavras da serva”.
Ana Paula Valadão, cantora do Ministério de Louvor Diante do Trono – grupo que também já pisou no palco do Domingão –,postou uma série de textos durante a apresentação de Ludmila e celebrou que o nome “Ferber” era a quinta palavra mais mencionada do twitter naquele momento. E escreveu: “@pastoraludmila liberando VIDA, ESPERANCA e PODER de TRANSFORMACAO! Aleluia!”. Já @willrp16 fez a contrapartida: “ECUMENISMO BARATO!!!!!”.Prova de que a presença de artistas cristãos em solo que não é santo ainda está longe de ser uma unanimidade.


Números do setor de música gospel no Brasil

R$ 500 milhões é o faturamento anual
8% é o crescimento anual do segmento
15% são as perdas com pirataria. Na música secular, o índice atinge 50%


FONTE  :  http://www.cristianismohoje.com.br/interna.php?subcanal=31

50 mil DVDs do filme Jesus será enviado para o Japão

50 
mil DVDs do filme Jesus será enviado para o Japão

Ministério planeja distribuir os DVDs juntamente com a ajuda humanitária
Muitos trabalhadores humanitários já reconheceram a necessidade elevada de uma orientação espiritual no Japão após o desastre.

Equipes de funcionários, voluntários e alunos da Cruzada Estudantil para Cristo no Japão auxiliam o trabalho entregando alimentação, conforto e esperança. Em meio à situação, viram a necessidade de assistência espiritual mesmo num país tradicionalmente apático ao Evangelho. Eles vêem essa tragédia como uma oportunidade sem precedentes para levar esperança eterna para as pessoas que tanto sofrem.

Muitos ministérios funcionarão ao longo desse período, mas o Projeto JESUS Film já se envolveu imediatamente. A Cruzada solicitou a entrega imediata de 50 mil DVDs do filme "JESUS" em japonês, assim como outras ferramentas de mídia. Eles planejam distribuir os DVDs juntamente com a ajuda humanitária.

Muitas das centenas de milhares de pessoas no Japão podem nunca antes ter sentido a necessidade de um Salvador. O Projeto JESUS Film poderá desempenhar um papel fundamental na transmissão da mensagem de esperança que vem do único Salvador, Jesus Cristo.

Em 2004, no grande tsunami no sudeste asiático, milhares de pessoas abaladas buscaram e descobriram o Senhor depois de assistirem ao filme. Ao longo da história do Projeto, mais de 200 milhões de pessoas já disseram "sim" a Cristo, logo após ver o filme.

"JESUS" é baseado unicamente na Bíblia, e o personagem de Jesus no filme só fala a Palavra de Deus. O Projeto pede oração para que as vítimas dos desastres que receberem os DVDs encontrem esperança em Cristo. 

Fonte: Mission Network News

Polícia Civil cumpre mandado na casa de pastor acusado de pedofilia

Policiais cumpriram mandado de busca e apreensão da Justiça na casa do pastor José Elias Galvão, suspeito de crime sexual.

Policiais civis de Tarauacá e Feijó, no Acre, sob o comando do delegado Diogo Cavalcante, deram cumprimento na terça-feira, 22, a um mandado de busca e apreensão da Justiça na casa do pastor José Elias Galvão, suspeito de crime sexual.

Na residência do acusado a polícia apreendeu 39 munições calibre 22 e farto material supostamente usado para prática de pedofilia.

O material apreendido será encaminhado para pericia, segundo Diogo Cavalcante, responsável pela ação da polícia. José Galvão que é policial civil aposentado, não se encontrava em casa e escapou da prisão em flagrante por posse de munição, porém foi instaurado inquérito policial que deverá ser concluído em 30 dias e encaminhado a Justiça.

A polícia investiga o suposto pedófilo, que estaria usando a igreja para atrair suas vítimas. O delegado Diogo Cavalcante esclareceu também, que as investigações vão continuar e que preliminarmente é possível vislumbrar indícios da prática criminosa. "A sociedade pode ficar tranqüila que a Polícia Civil vai assegurar uma investigação imparcial, para assegurar a efetividade da Justiça", destacou Diogo.

Fonte: O Rio Branco

Símbolos maçons supostamente aparecem na abertura do programa CQC

Símbolos na vinheta de abertura da atração da Band levantam questionamentos sobre possíveis mensagens subliminares.

A vinheta de abertura do programa CQC, da Band, está chamando atenção pela quantidade de mensagens subliminares que trazem símbolos da maçonaria.

Nos 30 segundos do vídeo é possível notar claramente o símbolo de um triângulo com um olho que seria o símbolo do ”Olho que Tudo Vê”, esse símbolo é interpretado como a representação do olho de Deus observando a humanidade na Maçonaria, ele representa um lembrete de que sempre são observados pelo “Grande Arquiteto do Universo”.

Também é possível observar alusões às catástrofes, com imagens de explosões, tempestades e destruição, além de um delta luminoso, um cenário em forma de templo, colunas e um Pavimento de Mosaico.

As imagens da vinheta do programa levantam questões bastante discutidas nos sites sobre a Nova Ordem Mundial e a influência dos Iluminatis na mídia.

No site Os Paparazzi, um dos primeiros a notar os símbolos do programa, um funcionário da equipe do CQC respondeu dizendo que as imagens não passam de uma brincadeira e que não tem símbolos maçons.

“As vinhetas e abertura do programa são inspiradas no trabalho de um diretor de vídeo clipes! É tudo uma questão de estética. Garanto a vocês que nenhuma pessoa da equipe de criação da produtora, aqui e na Argentina tem a ver com a Maçonaria ou os Iluminatis”, assinou Marcos de Assis que diz que a maioria das pessoas que trabalham na atração é “descrente de religião”.



Fonte: Gospel Prime

O resgate do pastoreio


Os referenciais neotestamentários da qualificação e trabalho pastoral foram sendo substituídos pelos modelos de gestão empresarial e mercado corporativo.
Nas duas últimas décadas, o foco do pastorado tem mudado muito na realidade da Igreja, dentro ou fora do Brasil. Esta não é uma percepção nova ou inédita.  As igrejas locais foram perdendo seu aspecto pessoal e comunitário, ao mesmo tempo em que se fortaleciam mais como estruturas eclesiásticas em expansão.  A opção preferencial foi pelo crescimento, ampliando a membresia e a captação de recursos; as congregações tornaram-se grandes organizações, capazes de bancar seus projetos. Essa abordagem não deseja ser pueril ou ingênua, mas constatar o quadro com que temos nos defrontado, tentando enxergar caminhos.
Os referenciais neotestamentários da qualificação e trabalho pastoral à luz de uma nova realidade foram sendo substituídos pelos modelos de gestão empresarial e mercado corporativo. Gestão pressupõe o cuidado e organização, no seu aspecto mais positivo. É verdade que, na história da prática da vocação pastoral, outras ênfases também foram alimentadas em função do contexto da época que a Igreja estava vivendo. As denominações históricas, pentecostais e até as neopentecostais foram refletindo esse aspecto em sua maneira de ser e se estabelecer, buscando padrões e caminhos ora semelhantes nas bases e ênfases, ora bem diferentes e distantes no conteúdo e no que desejam ser.
Tornou-se evidente que, em nossa realidade contemporânea, as relações pastor-ovelha e pastor-igreja passaram a ser redefinidas em outras bases e expectativas. Somos esmagados dentro de uma sociedade de consumo ávida por encantar e escravizar nossa mente e coração. O desejo de ver a igreja numa perspectiva de megacrescimento, com o consequente aumento de patrimônio, visibilidade, poder e influência na sociedade, seduziu e tomou conta dos que dão os rumos na comunidade local. Esse processo alimenta o ego de alguns e gera uma espiritualidade distorcida e abafa insatisfações com suas próprias limitações e frustrações pessoais e profissionais, projetado no sonho da igreja corporativa – o que sufoca o grito ou pedido de socorro constante que vamos encontrando no Brasil por pastoreio.
Pastores não são mais encorajados na oração, meditação da Palavra, serviço abnegado e doação para a missão da Igreja. Líderes de comunidades locais são cobrados muito mais pelo seu desempenho, capacidade administrativa e liderança ao estilo empresarial do que por sua presença, cuidado, ensino e discipulado junto às ovelhas. Nos dias de hoje, ter visão ministerial, comunitária e missionária coerente com o Evangelho parece ser dispensável – tanto, que os chamados “perfis” dos pastores procurados pelas igrejas incluem muito mais capacidade gerencial do que piedade cristã. Pouco consideradas são as qualificações relatadas nas cartas de Paulo a Tito e Timóteo, isto é, que o pastor tenha qualificações como integridade, caráter, ética, equilíbrio familiar, vida de oração e voluntariado para o serviço, que maneje bem a Palavra da verdade e que ame suas ovelhas, dedicando tempo a elas. Impressiona ver os próprios mestres e pastores submetendo-se sem resistência a este quadro de requisitos impostos pela igreja-empresa – talvez, porque este seja um caminho de sobrevivência e sustento, e ninguém, afinal, quer lutar contra este novo “status quo” e arriscar o emprego.
Os resultados desse panorama preocupante estão aí e não podemos ignorá-los. As comunidades locais têm visto uma evasão contínua de membros. São crentes que não receberam cuidados e não estão equipados para toda a boa obra, que engordam as fileiras do segmento dos “sem igreja”. Os pastores-gestores e as lideranças denominacionais acabaram terceirizando o cuidado do rebanho, deixando uma lacuna enorme de contato com as pessoas de carne e osso. Uma consequência disso é que as ovelhas saem aos montes pelas portas dos fundos do aprisco onde congregam, já que o pastoreio não é realizado – lembrando que cuidar de gente deve ser tarefa de todo cristão, a não apenas por pastores e líderes.
O incentivo ao cultivo da fé em todas as dimensões relacionais que temos – com Deus, com a família, a sociedade e conosco mesmos – vai sendo esquecida ou negligenciada. Uma realidade que nos traz questões difíceis de serem resolvidas no dia a dia; e não temos respostas prontas para atender a contento todas as demandas. O que precisamos é, corajosamente, revisitar as bases da vocação pastoral e resgatar os cuidados do rebanho enfatizados nos evangelhos e na vida de Jesus. Assim, teremos o necessário para a implantação do Reino de Deus na nossa vida comunitária.

Fonte :  http://www.cristianismohoje.com.br/interna.php?id_conteudo=728&subcanal=63

Os novos Golias do século 21


   
 
Capa da revista Cristianismo Hoje - edição: Fevereiro/Março 2011  
BRASIL (*) - A última edição da revista Cristianismo Hoje traz uma entrevista exclusiva de três páginas com secretário-geral da Portas Abertas Brasil, o pastor Carlos Alfredo de Sousa, que fala sobre os novos “Golias do século 21” que têm se levantado contra a Igreja de Cristo.

De acordo com o Instituto Pew Fórum, 70% da população mundial vive em locais onde existe algum tipo de limitação à liberdade religiosa. E a tendência é que as restrições religiosas se tornem cada vez mais severas, mesmo que supostamente visem a defender a liberdade.

O ministério Portas Abertas foi fundado em 1955 pelo missionário holandês Anne van der Bijl, mais conhecido como Irmão André, a partir de seus esforços para auxiliar a Igreja em localidades do mundo professar o cristianismo pode levar à morte.

Leia a entrevista completa aqui.



* Este país não se enquadra entre os 50 mais intolerantes ao cristianismo.

Fonte: Cristianismo Hoje
 

AS MENTIRAS E ENGANOS COMO SINAIS DOS FINS DOS TEMPOS - Pesquisador Lançará Livro com '100 NOVAS REVELAÇÕES SOBRE JESUS' Autor português fez revelações que questionam os dogmas religiosos que prevalecem há mais de 20 séculos


O autor português, Soham Jñana, prepara para outubro o lançamento do livro, que promete ser polêmico, sobre a vida de Jesus. Entre as afirmações que o autor faz estão a de que Jesus foi pai e não chegou a conhecer o filho porque foi crucificado seis meses antes.

Além de assegurar que Jesus foi casado e que Maria teve um segundo marido após José, Soham Jñana garante que Jesus também foi pai. Segundo a pesquisa feita durante a preparação do livro, o autor alega ter encontrado fatos que revelam que quando Jesus foi crucificado, sua esposa estaria com três meses de gravidez.

Várias revelações sobre a vida de Jesus foram feitas pelo autor ao longo dos anos como resultado das suas pesquisas. Sobre estas, o autor português afirma: “Essas descobertas desmistificam e questionam o discurso estabelecido por muitos historiadores, teólogos e pesquisadores cúmplices, em maior ou menor grau de consciência, do Jesus da fé, que até hoje prevalece sobre o homem Jesus”.

Uma dessas revelações diz que Jesus não nasceu em Nazaré, nem em Belém. Outra que ele, ao contrário do que muitos imaginam, era de classe média. Também se afirma que não morreu aos 33 anos de idade e que conheceu seu pai biológico aos 38 anos.

Desde dezembro do ano passado, o escritor Soham Jñana vem fazendo uma série de revelações sobre a vida de Jesus. Ao todo já foram feitas 14 revelações, mas até o lançamento do livro, em 12 de outubro deste ano, o autor promete chegar a 32 revelações, todas inéditas e baseadas em fatos confrontados a partir de pesquisas em textos bíblicos e documentos diversos.

São cerca de 800 páginas com informações históricas sobre o nascimento, crescimento, casamento e morte de Jesus. Uma das revelações diz que Jesus não nasceu em Nazaré, nem em Belém. Outra que ele, ao contrário do que muitos imaginam, era de classe média.

Soham diz que chegar às respostas que colocam em xeque muitos dos mitos que cercam o Jesus da fé demandou os últimos seis anos de sua vida, dos quais três no Brasil. “Fui confrontado com indagações de enorme amplitude, tendo tido, para inquirir respostas, de interrogar as fronteiras de conhecimento que a tradição institucional construiu. Qual não foi minha surpresa, com base na coerência investigativa, suportada na descoberta de laços e nexos, de relações e conexões até hoje ignoradas, ver aos poucos ser resgatado um inesperado homem Jesus. Essas descobertas desmistificam e questionam o discurso estabelecido por muitos historiadores, teólogos e pesquisadores cúmplices, em maior ou menor grau de consciência, do Jesus da fé, que até hoje prevalece sobre o homem Jesus”, afirma.

Pesquisador

Soham Jñana está no Brasil há três anos. Nascido em Portugal e radicado na França, dedicou boa parte de sua vida aos estudos sobre temas religiosos na Europa. O produto do aprendizado e das teorias confrontadas durante as pesquisas são a base do material dos três livros que vai lançar.

O primeiro deles, “Jesus – a Semente” será lançado em outubro de 2011.

Para Soham, a trilogia vai permitir uma visão crítica dos acontecimentos que marcaram a vida de Jesus. “Antes de mais quero deixar claro que a trilogia fala sobre a vida e mensagem do Jesus homem, e não do Jesus da fé pessoal”.

Algumas revelações

• Jesus não morreu aos 33 anos. Jesus não morreu no ano 30EC com 33 anos de idade, como comumente aceito pela maioria dos historiadores e teólogos.

• Avós maternos de Jesus foram assassinados – os avós maternos de Jesus foram assassinados em Séforis, então capital da Galileia, no ano 5 AEC, alguns meses antes dele nascer.

• Jesus não nasceu em Nazaré nem em Belém – Existem provas irrefutáveis de que Jesus nasceu em outra localidade.

• Jesus pertencia à classe média – evidências contidas na própria Bíblia revelam que desde a infância Jesus foi criado e educado, cresceu e viveu como membro de uma família de classe média alta

• Jesus assume aos 20 anos o papel de chefe de família – aos 20 anos, Jesus passou a cuidar de sua mãe, de sues quatro meios-irmãos e de suas duas meias-irmãs.

• Jesus só ficou noivo aos 36 anos de idade, cerca de três anos antes de morrer - evidências demonstram que sua esposa estava com pouco mais de 3 meses de gravidez quando foi crucificado

• Jesus conheceu seu pai biológico apenas aos 38 anos de idade



Com informações O Repórter / O Girassol