domingo, 27 de novembro de 2011

ATÉ ELES SABEM , E AINDA TEM CRENTE ZAROIO VENDO ISSO -Exorcista do Vaticano afirma que yoga e Harry Potter são satânicos


Amorth disse que Satanás cria tentações
Gabriele Amorth (foto), 86, disse que a yoga e os livros das aventuras de Harry Potter são obras de Satanás. O padre foi por muitos anos o exorcista-chefe do Vaticano e é o presidente honorário vitalício da Associação Internacional dos Exorcistas, que ele fundou em 1990.

Em um festival de cinema em Umbria (Itália) onde apresentou o filme “O Rito”, Amorth disse que a yoga é coisa do diabo porque promove a adoração do hinduísmo, e “todas as religiões orientais são baseadas em uma falsa crença na reencarnação”.

Sobre Harry Potter, afirmou que o diabo age de maneira astuta nos livros de JK Rowling, “sob o disfarce de poderes extraordinários, feitiços e maldições”.

"Satanás está sempre escondido e que ele mais quer é que nós não acreditemos em sua existência”, disse. “Ele estuda nossas tendências para o bem e o mal e então oferece tentações.”

Com informação do The Telegraph.

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INF. PAULOPES

Israel ameaça tomar túmulo de José da Palestina

O túmulo de José pode ser um dos motivos para ressuscitar a briga infindável entre Israel e Palestina. Dessa vez o ministro do Interior israelense, Eli Yishai, disse diante de 1,5 mil judeus que seu país precisa tomar o túmulo que desde 2000 pertence ao distrito cisjordaniano de Nablus.
A declaração foi feita na quinta-feira, 24, quando os judeus participavam de uma concentração no local, visita autorizada e coordenada entre o o exército e a polícia de Israel com as forças de segurança palestinas.
“O túmulo pertence a nós, devemos recuperar nossa presença plena no túmulo de José. A atual situação é uma clara violação aos acordos de Oslo e devemos corrigi-la”, disse o ministro. O acordo citado foi feito primeiramente em 1993 dando ao exército israelense o controle sobre o santuário.
Mas sete anos mais tarde a Autoridade Nacional Palestina (ANP) se apossou da área depois que o local se tornou palco de diversas manifestações. Desde então a visita de judeus ao santuário só podem ser feitas com autorização prévia, caso contrário os visitantes podem ser presos.
Na quarta-feira a polícia de Nablus prendeu 13 israelenses que entraram no distrito de forma ilegal. Para Yishai o local é dos judeus e por isso é necessário enviar uma resposta à autoridade Palestina atuando conforme diz as crenças judaicas.
“As permissões de construção são a resposta correta às inúmeras violações aos acordos pela Autoridade Palestina, mas isso não é suficiente”, disse ele antes de deixar o local.

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INF. GOSPEL PRIME

Se Deus não honrar, pastor devolve o dinheiro do dizimo, diz termo

Embora sua igreja esteja ligada à tradicional Convenção Batista do Sul, o pastor Ed Young Jr, da Igreja Fellowship, do Texas, está sempre “inovando”. Ano passado, Ed Young disse que iria ajudar as pessoas a não se esquecerem de dar o dízimo epediu o número da conta corrente para fazer uma espécie de “débito automático” dos dízimos.
Ele também falou para uma rede nacional de TV que Deus deseja que as pessoas tenham relação sexual e lançou uma campanha para que os membros da igreja fizessem mais sexo.
Este ano, ele lançou uma nova campanha controversa. A pessoa dá o dízimo e recebe uma garantia com a promessa de devolução do dinheiro caso Deus não honre sua fé.
Cartões de compromisso foram distribuídos para todos os membros da Fellowship no domingo passado. Eles se comprometem a dar 10% da totalidade dos seus rendimentos durante sete semanas. Se eles não estiverem satisfeitos com as bênçãos, o pastor prometeu que devolverá o valor.
No vídeo da pregação é possível ouvi-lo dizer: “A única vez que Deus disse “Faça prova” foi em relação ao dinheiro do dízimo… Será assim o propósito… Este é o “desafio de Deus”. Esta é uma garantia da devolução do dinheiro.
Em outras palavras, temos 7 finais de semana a partir de hoje até o final do ano. Estou pedindo que você preencha a ficha. Se Deus não abençoar a sua vida e mostrar seu poder de uma forma clara, nós vamos devolver o dinheiro de Deus para você. Vou repetir. Eu sei que é difícil de acreditar que uma igreja poderia fazer isso. Você vai fazer um teste por sete semanas, certifique-se que preencheu tudo de maneira que podemos identificar você em nosso escritório financeiro. Nós vamos devolver-lhe o dinheiro de Deus [risos] Você ouviu bem, de-vol-ver o dinheiro de Deus! Tenho certeza do que estou falando. Muitas vezes não sentimos vontade de trazer o dízimo. Sou pastor há 30 anos. Muitas vezes não tive vontade, não fazia sentido… Aqui você pode lembrar da promessa de Deus, Malaquias 3:10… Você não tem nada a perder. Aceite esse desafio. Deus quer abençoar seus filhos ricamente quando eles obedecem…”
A premissa de seu sermão é que os primeiros 10% de renda não são seus, é a “parte de Deus”, logo você não pode “dar”, você só pode “entregar” o que não é seu.
Ele só não explica em qual passagem da Bíblia ele encontra base para devolver o dízimo ou prometer, exemplo de muitos produtos “satisfação garantida ou seu dinheiro de volta”.
(Fonte Gospel Prime)

Membros de igreja chinesa são agredidos

Membros idosos de uma igreja com 125 anos de história da China foram espancados e jogados no chão quando eles tentavam parar a demolição do templo da igreja

Membros de igreja chinesa são agredidos
Promotores imobiliários ganharam a aprovação do governo para demolir a igreja na cidade de Tai’na, apesar de ser uma igreja aprovada pelo governo, membro do Movimento Patriótico da Tríplice Autonomia, e tendo status de proteção por ser considerado um marco histórico do país.

Membros da igreja têm tentando com muito empenho salvar o templo da igreja. Quando as equipes de demolição começaram a ir para demolir a igreja e foram bloqueadas com sucesso, o que causou a suspensão temporária do trabalho das empresas.

Mas, recentemente, uma parede de um dos prédios de igreja foi violentamente derrubada. Os membros idosos da igreja que estavam no local para tentar impedir a destruição do templo foram violentamente espancados.

Em 9 de novembro, a igreja apresentou uma apelação formal para o governo chinês, buscando receber o tratamento legal e adequado com relação a propriedade da igreja. Eles esperam que a demolição seja anulada e que a propriedade da igreja seja devolvida.

Um norte-americano cristão membro de um grupo de direito humanos disse que esse incidente mostra que não são apenas as igrejas não registradas, as famosas “igrejas domésticas”, que sofrem com a perseguição feita pelo governo.


Fonte: Portas Abertas

Casal iraniano é atacado após sair da prisão


Casal iraniano é atacado após sair da prisão
Um casal cristão iraniano que havia sido preso há mais de oito meses, sem nem sequer ter recebido alguma acusação, foram forçados a deixar o seu país e buscar asilo em outro lugar por terem sido atacados após serem libertados

Arash Kermanjani e sua esposa Arezo Teymouri foram presos juntamente com outro casal, pastor Vahik Abrahamian e Sonia Keshish, durante a celebração do Ramadã, em setembro de 2010.

Eles foram acusados, embora nunca tenha sido provado, de muitos crimes, incluindo o de estar conectado com fontes de oposição ao governo que estão em exílio; por propagarem o cristianismo no Irã; por opor-se a República Islâmica e por formação de grupos de oposição dentro de fora do país.

Arash, Arezo e Sonia foram libertados de forma inesperada em 30 de abril desse ano, enquanto o Pastor vahik foi inexplicavelmente mantido na prisão.

O trio, logo que saiu da prisão, foi atacado. Quando começaram a levá-los para fora da prisão, de carro, eles foram cercados por três motos. Os pilotos gritavam insultos e atiravam tijolos contra o carro, fazendo os cristãos temerem por suas vidas.

Eles agora estão em um país vizinho, aguardando transferência por uma agência de refugiados das Nações Unidas, o ACNUR.

Em uma entrevista ao FCNN, Arash e Arezo descreveram o seu calvário na prisão iraniana e como sua fé no Senhor Jesus os sustentou em todas as áreas. Eles suportaram o confinamento em solitárias e a pressão psicológica sem fim.

Arash disse: “depois de oito anos, eu acho que eles perceberam que estavam errados sobre nós com relação as acusações. Eles perceberam que não éramos réus de nenhuma acusação, e sim, simples servos de Cristo.”


Fonte: Portas Abertas

Vídeo: Missionário desabafa e desafia pregadores da TV a levarem o “evangelho falso da prosperidade” ao sertão

Junto a uma ossada, o Missionário Claudio Pimenta gravou um protesto bastante contundente, e convidou os Pastores que pregam na TV a conhecerem a realidade das cidades mais pobres do sertão brasileiro.
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“Esse vídeo é um desabafo. Eu queria convidar os senhores evangelistas da TV, que estão nas grandes metrópoles, cidades com maiores índices de desenvolvimento humano, para virem pregar o evangelho falso da prosperidade nessa região, uma terra em que urubu morre de fome e só missionário compromissado com o Reino dos céus sobrevive”, declara o Missionário.
Ironizando a prática recorrente nas igrejas neopentecostais, o Missionário pede para que os pregadores da televisão visitem a região assolada pela seca e pobreza para que levem as riquezas mencionadas em suas pregações ao local: “Eu faço um apelo a vocês: se quiserem conhecer essa região, uma das localidades menos evangelizadas do Brasil, já que tudo que vocês tocam vira ouro podem vir aqui, transformar a vida desse povo. Aí sim, nós vamos dar credibilidade ao falso evangelho da falsa prosperidade”.
Citando passagens bíblicas em que o cristão é exortado a viver com o básico, como roupas e alimento, ele desafia novamente os pregadores da teologia da prosperidade. “Quero ver você, pregador da TV, pregar o evangelho da prosperidade na favela da Rocinha, ou no sertão do Ceará ou do Piauí, nas regiões menos evangelizadas, com pobreza extrema, onde as pessoas vivem com bolsas do governo federal, R$ 90, R$ 130, R$ 160 por mês. Quero ver vocês construírem suas catedrais, comprarem aviões, viverem luxuosamente, num lugar como esse” desafia Pimenta.
O Missionário encerra seu desabafo convidando os líderes cristãos a uma reflexão: “Fica aqui o meu apelo: usem o dinheiro que vocês estão gastando na compra de jatinhos, mansões, ternos de R$ 10 a R$ 2o mil e relógios caros, para pregar o evangelho e abrir igrejas nas cidades de menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano, que é estabelecido pela ONU – quanto menor, maior a pobreza) do Brasil, nas cidades mais miseráveis desse país. Aí sim, vocês estarão cumprindo o mandamento de Cristo”.
Assista ao vídeo na íntegra:


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INF. GOSPEL +

Marco Feliciano diz que militância LGBTT é uma conspiração contra o certo

Em seu discurso, o pastor e deputado Marco Feliciano (foto)ele citou diversas propostas dos grupos homossexuais que tentam apagar o conceito de família formado por homem e mulher.

O pastor e deputado federal Marco Feliciano fez um discurso caloroso na tarde desta quinta-feira, 24, na Câmara Federal acusando a militância LGBTT de juntamente com o Governo, mídia e intelectuais, promover uma conspiração contra a família.

Feliciano se referiu as últimas decisões do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça que aprovaram a união estável e também o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. “Trata-se de uma CONSPIRAÇÃO! Sim senhoras e senhores! Uma conspiração contra o certo, contra a família, contra a continuidade da existência humana!”, disse ele.

O deputado evangélico também discursou a respeito do seminário “Escola Sem Homofobia” onde foi pedido para que as editores evitem colocar a discriminação de gênero e diversidade sexual nos livros didáticos.

Na interpretação de Marco Feliciano tal medida vai proibir que nos livros escolares tenham uma família representada por pai, mãe e filhos, pois isso seria uma discriminação contra famílias formadas por pais homossexuais.

“Caberá ao MEC só aceitar materiais de editoras que, ou não coloquem a figura pai, mãe e filhos, ou incluir-se-a duas mulheres ou dois homens de mãos dadas e a figura de uma criança”, explica o parlamentar.

Feliciano também pontuou algumas políticas públicas e leis que tendem beneficiar o grupo LGBTT e ao mesmo tempo silenciar quem discorda da prática. Após citar alguns exemplos o pastor fez um apelo aos parlamentares que compõe a Frente Parlamentar Evangélica, Católica e da Família pedindo para que eles se unam contra tais propostas.

“Não a homofobia! Mas também não a concessão de direitos que geram mais DISCRIMINAÇÃO e SEGREGAÇÃO!”, diz ele.

Leia o discurso na íntegra aqui

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Fonte: Gospel Prime

PT QUER UM BRASIL GAY - Primeiro Casamento Civil Gay É Realizado em Barretos





HOMOSSEXUALISMO É PECADO .

Primeiro casamento civil homossexual é realizado em Barretos, depois da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) regularizar a união estável entre pessoas do mesmo sexo no Brasil


Segundo o jornal de Barretos, o casal A.L.Z. e J.F.M. está junto há quatro anos e receberam a certidão de casamento civil no 1 Cartório de Registro Civil de Barretos.
A oficial do 1º Cartório, a Dra. Gláucia Fabrini Cruger disse, segundo a publicação, que o casamento civil confere direitos aos parceiros, evitando assim, que haja conflitos.
“Oriento todos os casais que tem uma relação sólida que se casem, pois o casamento civil evita uma série de disputas e confere direitos inegáveis aos parceiros, herdeiros e dependentes”, disse a Oficial, segundo a publicação de Barretos.
O novo casal passa a ter o reconhecimento do direito à sucessão, presunção legal de esforço comum no patrimônio constituído, e acesso aos direitos sociais. Tais direitos incluem a pensão alimentícia e previdenciária e inclusão em planos de saúde.
A juíza Dr. Mônia Senise Ferreira de Camargo anunciou a decisão tendo o parecer favorável do Promotor de Justiça, Dr. Renato Flávio Marcão, que se baseou nos princípios da “dignidade de pessoa humana”.
“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”.
Apesar da decisão do STF, ainda juízes e promotores de outras regiões não autorizam o casamento entre homossexuais, como é o caso de Franca (SP) e Ribeirão Preto (SP).
A decisão do reconhecimento da união entre gays no Brasil como uma “entidade familiar” ocorreu em maio deste ano pelo STF.


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sábado, 26 de novembro de 2011

Comissão do Senado discute formas de combate ao 'bullying'


 
Atendendo a requerimento do senador Paulo Paim (PT-RS), a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) realizará audiência pública na próxima segunda-feira (28), a partir das 9h, para discutir o combate ao bullying. O termo é utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (do inglês bullytiranete ou valentão) ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder.
Para essa audiência, foram convidados o promotor de Justiça da 27ª Promotoria de Justiça do Mato Grosso do Sul, Sérgio Harfouche; o vereador Paulo Coimbra, da Câmara Municipal de Campo Grande (MS); o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Torres de Avelar; o psicólogo especialista em bullying escolar, Augusto Pedra; e a presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares, professora Amábile Pácios.


Ricardo Icassatti / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
 

Presidentes da OAB e da CNBB participam de debate sobre criminalização da homofobia

 
Com o objetivo de retomar os debates sobre o projeto de lei que criminaliza a homofobia (PLS 122/2006), os senadores da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) realizam na terça-feira (29), às 14h, mais uma audiência pública sobre a ampliação da abrangência da Lei 7.716/1989, que hoje trata da discriminação decorrente de raça, religião e origem.
O PLC 122/2006 tem por objetivo acrescentar à legislação outras motivações de discriminação, como gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero. O projeto esteve na pauta da CDH em maio deste ano, mas, diante da falta de entendimento para votação, foi retirado para que se tentasse chegar a um texto de consenso.
Foram convidados para a discussão os presidentes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante; da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Raymundo Damasceno Assis; e da Frente Nacional Cristã de Ação Social e Política (Fenasp), Wilton Costa.
Autor do requerimento que pediu a realização da audiência pública, o senador Magno Malta (PR-ES) já fez duras críticas ao projeto que criminaliza a homofobia, que em sua forma original começou a tramitar no Congresso há mais de dez anos.
A matéria foi desarquivada no início deste ano, a pedido da senadora Marta Suplicy (PT-SP), favorável à proposta.
Augusto Castro / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

BASICO DE ESCATOLOGIA - Doutrina das últimas coisas.



Em relação à volta do Senhor Jesus, a única unanimidade que há entre os teólogos é que ela acontecerá. Nos demais aspectos, são várias correntes defendidas. Cada um com sua teoria e opinião. É praticamente impossível definir como será a volta do Senhor e os demais acontecimentos dos últimos dias. São os mistérios do Senhor! A seguir, transcrevo as principais correntes defendidas pelos teólogos.
Os assuntos são: I - A SEGUNDA VINDA DE CRISTO II- O ARREBATAMENTO DA IGREJA III- A TRIBULAÇÃO IV- O MILÊNIO V- OS JUÍZOS FUTUROS VI- AS RESSURREIÇÕES
I - A SEGUNDA VINDA DE CRISTO
A. Posição Pós-milenista.
1- Significado:
A segunda vinda de Cristo se dará depois do milênio.2- Ordem dos acontecimentos: A parte final da Era da Igreja (i.e.. Os seus últimos mil anos) é o Milênio, que será uma época de paz e abundância promovida pelos esforços da igreja. Depois disso, Cristo virá. Seguir-se-á então uma ressurreição generalizada, e depois desta um juízo geral e a eternidade.3- Método de interpretação: A interpretação pós-milenista é amplamente espiritualizada no que tange a profecia. Apocalipse 20, todavia, será cumprido num reino terreno, estabelecido pelos esforços da igreja.
B. Posição Amilenista
1- Significado:
A Segunda vinda de Cristo se dará no fim da época da igreja e não existe um Milênio na Terra. Estritamente falando, os amilenistas crêem que a presente condição dos justos no céu é o Milênio, e que não há ou haverá um Milênio terrestre. Alguns amilenistas tratam a soberania de Cristo sobre os corações dos crentes como se fosse o Milênio.2- Ordem dos acontecimentos: A Era da Igreja terminará num tempo de convulsão, Cristo voltará, haverá ressurreição e juízo gerais e, depois, a eternidade.3- Método de interpretação: A interpretação amilenista espiritualiza as promessas feitas a Israel como nação, dizendo que são cumpridas na Igreja. De acordo com esse ponto de vista, Apocalipse 20 descreve a cena das almas nos céus durante o período entre a primeira e a segunda vinda de Cristo.
C. Posição Pré-milenista.
1- Significado:
A segunda vinda de Cristo acontecerá antes do Milênio.2- Ordem dos acontecimentos: A Era da Igreja termina no tempo da Tribulação, Cristo volta à Terra, estabelece e dirige seu reino por 1.000 anos, ocorrem a ressurreição e o juízo dos não-salvos, e depois vem a eternidade.3- Método de interpretação: O pré-milenismo segue o método de interpretação normal, literal, histórico-gramatical. Apocalipse 20 é entendido literalmente.4- A questão do arrebatamento: Entre os pré-milenistas não há unanimidade quanto ao tempo em que vai ocorrer o arrebatamento.
II. O ARREBATAMENTO
A- A Ocasião do Arrebatamento: Pós-milenistas e amilenistas vêem o arrebatamento da igreja no final desta era e simultâneo com a segunda vinda de Cristo. Entre os pré-milenistas, há vários pontos de vista. 1. Arrebatamento pré-tribulacional: A- Significado: O arrebatamento da Igreja (i.e., a vinda do Senhor nos ares para os Seus santos) ocorrerá antes que comece o período de sete anos da tribulação. Por isso, a Igreja não passará pela Tribulação, segundo este ponto de vista. B- Provas citadas:

-A promessa de ser guardada (fora) da hora da provação. (Ap 3.10) -A remoção do aspecto de habitação no ministério do Espírito Santo exige necessariamente a remoção dos crentes. (2Ts 2) -A tribulação é um período de derramamento da ira de Deus, da qual a Igreja já está isenta. (Ap 6.17, cf. 1Ts 1.10; 5.9) -O arrebatamento só pode ser iminente se for pré-tribulacional. (1Ts 5.6)

2. Arrebatamento mesotribulacional: A- Significado:


O arrebatamento ocorrerá depois de transcorridos três anos e meio do período da tribulação. B- Provas citadas:

-A última trombeta de 1Co 15.52 é a sétima trombeta de Apocalipse 11.15, que soa na metade da tribulação. -A Grande Tribulação é composta apenas dos últimos três anos e meio da septuagésima semana da profecia de Daniel 9.24-27, e a promessa de libertação da Igreja só se aplica a esse período. (Ap 11.2; 12.6) -A ressurreição das duas testemunhas retrata o arrebatamento da Igreja, e sua ressurreição ocorre na metade da tribulação. (Ap 11.3,11)

3. Arrebatamento pós-tribulacional: A- Significado:


O arrebatamento acontecerá ao final da Tribulação. O arrebatamento é distinto da segunda vinda, embora seja separado dela por um pequeno intervalo de tempo. A igreja permanecerá na terra durante todo o período da tribulação. B- Provas citadas:

-O arrebatamento e a segunda vinda são descritos pelas mesmas palavras. -Preservação da ira significa proteção sobrenatural para os crentes durante a tribulação, não libertação por ausência (assim como Israel permaneceu no Egito durante as pragas, mas protegido de seus efeitos). -Há santos na terra durante a tribulação. (Mt 24.22)

4. Arrebatamento parcial: A- Significado:


Somente os crentes considerados dignos serão arrebatados antes de a ira de Deus ser derramada sobre a terra; os que não tiverem sido fiéis permanecerão na terra durante a tribulação. B- Provas citadas:

-Versículos como Hebreus 9.28, que exigem vigilância e preparo.

B- A Descrição do Arrebatamento:

1- Os textos: 1Ts 4.13-18; 1Co 15.51-57; Jo 14.1-3 2- Os acontecimentos:
-Descida de Cristo.

-A Ressurreição dos mortos em Cristo.-A Transformação de corpos mortais para imortais dos crentes vivos na ocasião.

-O encontro com Cristo nos ares para a subida ao céu.

III. A TRIBULAÇÃO
A- Sua Duração:
É a 70ª semana de Daniel e, portanto, durará sete anos (Dn 9.27). A metade desse período é apresentada pelas expressões “42 meses” e “1.260 dias” (Ap 11.2,3) B- Sua Distinção: (Mt 24.21; Ap 6.15-17) C- Sua Descrição:

-Julgamento sobre o mundo. As três séries de juízos descrevem esse julgamento (selos, Ap 6; trombeta, Ap 8-9; taças, Ap 16)

-Perseguição contra Israel. (Mt 24.9,22; Ap 12.17)-Salvação de multidões (ap 7).-Ascensão e domínio do anticristo (2Ts 2; Ap 13).

D- Seu Desfecho:


A tribulação terminará com a reunião das nações para a batalha de Armagedom e com o retorno de Cristo à terra (Ap 19). IV. O MILÊNIO:
A- Definição:
O Milênio é o período de 1000 anos em que Cristo reinará sobre a terra, dando cumprimento às alianças abraâmica e davídica, bem como à nova aliança. B- Suas Designações: O Milênio é chamado de “reino dos céus” (Mt 6.10), “reino de Deus” (Lc 19.11), “reino de Cristo” (Ap 11.15), a “regeneração” (Mt 19.28), “tempos de refrigério” (At 3.19) e o “mundo por vir” (Hb 2.5). C- Seu Governo:
-Seu cabeça será Cristo (Ap 19.16) -Seu caráter. Um reino espiritual que produzirá paz, equidade, justiça, prosperidade e glória (Is 11.2-5). -Sua capital será Jerusalém (2.3).

D- Sua Relação com satanás:

Durante este período satanás estará acorrentado, sendo liberto ao seu final, para liderar uma revolta final contra Cristo (Ap 20). Satanás será derrotado e lançado definitivamente no lago de fogo. V. OS JUÍZOS FUTUROS
A- O Julgamento das Obras dos Crentes:
Tempo: Depois do arrebatamento da Igreja. Lugar: No céu. Juiz: Cristo. Participantes: Todos os membros do Corpo de Cristo. Base: Obras posteriores à salvação. Resultado: Galardões ou perda de galardões. Textos: 1Co 3.11-15; 2Co 15.10

B- O Julgamento das Nações (ou gentios):
Tempo: Na segunda vinda de Cristo. Lugar: Vale de Josafá. Juiz: Cristo. Participantes: Os gentios vivos na época da volta de Cristo. Base: Tratamento dos “irmãos” de Cristo, i.e., Israel. Resultado: Os salvos entram no reino; os perdidos são lançados no lago de fogo. Textos: Mt 25.31-46; Jl 3.2

C- O Julgamento de Israel:
Tempo: Na segunda vinda de Cristo. Lugar: Na terra, no “deserto dos povos” (Ez 20.35). Juiz: Cristo. Participantes: Judeus vivos ao tempo da segunda vinda de Cristo. Base: Aceitação do Messias. Resultado: Os salvos entrarão no reino; os perdidos serão lançados no lago de fogo. Textos: Ez 20.33-38

D- O Julgamento dos Anjos Caídos:
Tempo: Provavelmente depois do milênio. Lugar: Não especificado. Juiz: Cristo e os crentes. Participantes: Anjos caídos. Base: Desobediência a Deus ao seguirem a satanás em sua revolta. Resultado: Lançados no lago de fogo. Textos: Jd 6; 1Co 6.3

E- O Julgamento dos Mortos Não-Redimidos:
Tempo: Depois do Milênio. Lugar: Perante o Grande Trono Branco. Juiz: Cristo. Participantes: Todos os não-salvos desde o principio da humanidade. Base: O que faz serem julgados é a rejeição da salvação em Cristo, mas o fogo do juízo é a demonstração de que pelas próprias más obras merecem a punição eterna. Resultados: O lago de fogo. Textos: Ap 20.11-15

VI. AS RESSURREIÇÕES
A- A Ressurreição dos Justos:

(Lc 14.14; Jo 5.28,29)
-Inclui os mortos em Cristo, que são ressuscitados no arrebatamento da igreja (1Ts 4.16). -Inclui os salvos durante os período da tribulação (Ap 20.4). -Inclui os santos do A. T. (Dn 12.2 - Alguns crêem que serão ressuscitados no arrebatamento; outros pensam que isso se dará na segunda vinda). Todos estes são incluídos na primeira ressurreição.

B- A Ressurreição dos Ímpios:

Todos os não-salvos serão ressuscitados depois do milênio para comparecerem perante o Grande Trono Branco e serem julgados (Ap 20.11-15). Esta segunda ressurreição resulta na segunda morte para todos os envolvidos. Extraído de “A Bíblia Anotada” Pg 1642-1644
O Arrebatamento, a Segunda Vinda e o Milênio

A escatologia é o aspecto da doutrina bíblica que lida com as “ultimas coisas” (do grego eschatos, “final”). Em 1 Jo 2.18, João descreve os momento em que escreveu como sendo a “última hora”, evidenciando que ele, como em todas as gerações, vivia em expectativa imediata da segunda vinda de Cristo e via o seu tempo como um no qual a presente evidência parecia afirmar que a sua geração era mesmo a última. Não é uma atitude doentia: Cristo Jesus deseja que as pessoas aguardem ansiosamente a sua volta ( Mt 25.1-3; 2Tm 4.8).
João não aponta apenas para o avançado da hora da história como ele a vê; ele também se volta para o assunto do anticristo, um tema comumente discutido quando se estuda a escatologia. O espírito do anticristo, o arrebatamento da igreja, a grande tribulação, a restauração da nação de Israel e o reino milenar de Cristo na Terra estão todos ente os muitos assuntos que a Bíblia descreve como “últimas coisas”. A Bíblia claramente diz que essas coisas devem acontecer. Entretanto, o momento exato não está claro: em muitos casos não é dada a seqüência ou maneira correta do cumprimento de tais acontecimentos.
Este site não segue qualquer ponto de vista conclusivo em relação a esses assuntos popularmente discutidos. Pelo contrário, ele procura ajudar os companheiros cristãos a compreender o ponto de vista dos outros e a fim de auxiliar no diálogo e repudiar o fanatismo. Provavelmente não seja razoável para um cristão ser separado de outro na interpretação de coisas ainda futuras, coisas das quais não se pode saber o resultado final até que realmente ocorram. Tanto o arrebatamento da igreja (incluindo a segundo vinda de Cristo) quanto o milênio (ou o período de mil anos do reino de Cristo) são peças centrais no futuro profético. Honestidade em relação a esses dois acontecimentos, que são absolutamente certos nas Escrituras, mostra que não são absolutamente precisos em se designar uma época especifica ou método ou ordem definitiva de ocorrência.
São apresentados três possibilidades, todas com base bíblicas, sobre a ordem das coisas dos últimos dias. Isto sugerem, que nenhuma dessas correntes é a correta, mas, que são teorias apenas. Portanto, não deve-se jamais discuti-las ou serem ensinadas como verdade absoluta.
1. Amilenismo: (definição: Wayne Grudem)

A primeira posição aqui explicada, o amilenismo, é realmente a mais simples.
Segundo essa posição, a passagem de Apocalipse 20.1-10 descreve a presente era da igreja. Trata-se de uma era em que a influência de Satanás sobre as nações sofre grande redução de modo que o evangelho pode ser pregado por todo o mundo. Aqueles que reinam com Cristo por mil anos são os cristãos que morreram e já estão reinando com Cristo no céu. O reino de Cristo no milênio, segundo esse ponto de vista, não é um reino físico aqui na terra, mas sim o reino celestial sobre o qual ele falou ao declarar: “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra” (Mt 28.18).
Esse ponto de vista é chamado “amilenista” por sustentar que não existe nenhum milênio que ainda esteja por vir. Como os amilenistas crêem que Apocalipse 20 está-se cumprindo agora na era da igreja, sustentam que o “milênio” aqui descrito já está em curso no presente. A duração exata da era da igreja não pode ser conhecida, e a expressão “mil anos” é simplesmente uma figura de linguagem par um longo período em que os propósitos perfeitos de Deus vão se realizar.
De acordo com essa posição, a presente era da igreja continuará até o tempo da volta de Cristo. Quando Cristo voltar, haverá ressurreição tanto de crentes como de incrédulos. Os crentes terão o corpo ressuscitado e unido novamente com o espírito e entrarão no pleno gozo do céu para sempre. Os incrédulos serão ressuscitados para enfrentar o julgamento final e a condenação eterna. Os crentes também comparecerão diante do tribunal de Cristo (2 Co 5.10), mas esse julgamento irá apenas determinar os graus de recompensa no céu, pois só os incrédulos serão condenados eternamente. Por esse tempo também começarão o novo céu e a nova terra. Imediatamente após o juízo final, o estado eterno terá início e permanecerá para sempre.
Esse esquema é bem simples porque nele todos os eventos dos tempos do fim ocorrem de uma só vez, imediatamente após a volta de Cristo. Alguns amilenistas dizem que Cristo pode voltar a qualquer momento, enquanto outros (como Berkhof) alegam que alguns sinais ainda não se cumpriram.
2. Pós-milenismo: (definição: Wayne Grudem)

O prefixo pós significa “depois”. Segundo esse ponto de vista, Cristo voltará após o milênio.
Segundo esse ponto de vista, o avanço do evangelho e o crescimento da igreja se acentuarão de forma gradativa, de tal modo que uma proporção cada vez maior da população mundial se tornará cristã. Como conseqüência, haverá influências cristãs significativas na sociedade, esta funcionará mais e mais de acordo com os padrões de Deus e gradualmente virá uma “era milenar” de paz e justiça sobre a terra. Esse “milênio” durará um longo período (não necessariamente de mil anos literais) e, por fim, ao final desse período, Cristo voltará à terra, crentes e incrédulos será ressuscitados, ocorrerá o juízo final e haverá um novo céu e uma nova terra. Entraremos então no estado eterno.
A característica principal do pós-milenismo é ser muito otimista acerca do poder do evangelho par mudar vidas e estabelecer o bem no mundo. A crença no pós-milenismo tende a aumentar em época em que a igreja experimenta grande avivamento, há ausência de guerras e conflitos internacionais e aparentemente se obtêm grandes avanços na vitória sobre o mal e sobre o sofrimento no mundo. Mas o pós0milenismo em sua forma mais responsável não se baseia simplesmente na observação dos eventos do mundo em nossa volta, mas em argumentos extraídos de várias passagens da Escrituras, as quais examinaremos abaixo.
3.Pré-milenismo: (defininção: Wayne Grudem)
a) Pré-milenismo clássico ou histórico:
O prefixo “pré” significa “antes” e a posição pré-milenista diz que Cristo irá voltar antes do milênio. Esse ponto de vista é defendido desde os primeiros séculos do cristianismo.
Segundo esse ponto de vista, a presente era da igreja continuará até que, com a proximidade do fim, venha sobre a terra um período de grande tribulação e sofrimento. Depois desse período de tribulação no final da era da igreja, Cristo voltará à terra estabelecer um reino milenar. Quando ele voltar, os crentes que tiverem morrido serão ressuscitados, terão o corpo reunido ao espírito, e esses crentes reinarão com Cristo sobre a terra por mil anos. (Alguns pré-milenistas o consideram mil anos literais, enquanto outros o entendem como expressão simbólica para um período longo.) Durante esse tempo, Cristo estará fisicamente presente sobre a terra em seu corpo ressurreto e dominará como Rei sobre toda a terra. Os crentes ressuscitados e os que estiverem sobre a terra quando Cristo voltar receberão o corpo glorificado da ressurreição, que nunca morrerá, e nesse corpo da ressurreição viverão sobre a terra e reinarão com Cristo. Quanto aos incrédulos que restarem sobre a terra, muitos (mas não todos) se converterão a Cristo e serão salvos. Jesus reinará em perfeita justiça e haverá paz por toda a terra. Muitos pré-milenistas sustentam que a terra será renovada e veremos de fato o novo céu e a nova terra durante esse período (mas a fidelidade a esse ponto não é essencial ao pré-milenismo, pois é possível ser pré-milenista e sustentar que o novo céu e a nova terra virão só depois do juízo final). No início desse tempo, Satanás será preso e lançado no abismo, de modo que não terá influência sobre a terra durante o milênio no abismo, de modo que não terá influência sobre a terra durante o milênio (Ap 20.1-3).
De acordo com o ponto de vista pré-milenista, no final dos mil anos Satanás será solto do abismo e unirá as forças com muitos incrédulos que se submeteram externamente ao reinado de Cristo, mas por dentro revolvem-se em revolta contra ele. Satanás reunirá esse povo rebelde para batalhar contra Cristo, mas serão derrotados definitivamente. Cristo então ressuscitará todos os incrédulos que tiverem morrido ao longo da história, e esses comparecerão diante dele para o julgamento final. Uma vez realizado o juízo final, os crentes entrarão no estrado eterno.
Parece que o pré-milenismo tende a crescer em popularidade à medida que a igreja experimenta perseguição e o sofrimento e o mal aumentam sobre a terra. Mas, assim como no caso do pós-milenismo, os argumentos a favor do pré-milenismo não se baseiam em observação de eventos correntes, mas em passagens específicas das Escrituras, especialmente (mas não exclusivamente) Apocalipse 20.1-10.
b) Pré-milenismo pré-tribulacionista (ou pré-milenismo dispensacionalista):
Outra variedade de pré-milenismo conquistou ampla popularidade nos séculos XIX e XX, em especial no Reino Unido e nos Estado Unidos. Segundo essa posição, Cristo voltará não só antes do milênio (a volta de Cristo é pré-milenar), mas também ocorrerá antes da grande tribulação (a volta de Cristo é pré-tribulacional). Esse ponto de visa é semelhante à posição pré-milenista clássica mencionada acima, mas com uma importante diferença: acrescenta outra volta de Cristo antes de sua vinda para reinar sobre a terra no milênio. Essa volta é vista como um retorno secreto de Cristo para tirar os crentes do mundo.

Segundo esse ponto de vista, a era da igreja continuará até que, de repente, de maneira inesperada e secreta, Cristo chegará a meio caminho da terra e chamará para si os crentes: “...os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares” (1Ts 4.16-17). Cristo então retornará ao céu com os crentes arrebatados da terra. Quando isso acontecer, haverá uma grande tribulação sobre a terra por um período de sete anos.
Durante esse período de sete anos de tribulação, cumprir-se-ão muitos dos sinais que, segundo predições, precederiam a volta de Cristo. O grande ajuntamento da plenitude dos judeus ocorrerá à medida que eles aceitarem Cristo como o Messias. Em meio ao grande sofrimento haverá também muita evangelização eficaz, realizada em especial pelos novos cristãos judeus. Ao final da tribulação, Cristo voltará com os seus santos para reinar sobre a terra por mil anos. Depois desse período milenar haverá uma rebelião que resultará na derrota final de Satanás e suas forças, e então virá a ressurreição dos incrédulos, o último julgamento e o começo do estado eterno.
Deve-se mencionar outra característica do pré-milenismo pré-tribulacionista: essa postura se encontra quase exclusivamente entre os dispensacionalistas que desejam fazer distinção clara entre a igreja a Israel. Essa posição pré-tribulacionista permite que a distinção seja mantida, uma vez que a igreja é retirada do mundo antes da conversão geral do povo judeu. Esse povo judeu, portanto, permanecerá um grupo distinto da igreja. Outra característica do pré-milenismo pré-tribulacionista é sua insistência em interpretar as profecias bíblicas “literalmente sempre que possível”. Isso se aplica em especial a profecias do Antigo testamento acerca de Israel. Os que defendem essa posição argumentam que essas profecias da futura bênção de Deus a Israel ainda irão se cumprir entre o próprio povo judeu; elas não devem ser “espiritualizadas”, tentando-se ver o seu cumprimento na igreja. Por fim, uma característica atraente do pré-milenismo pré-tribulacionista é que ele permite às pessoas insistir em dizer que a volta de Cristo pode ocorrer “a qualquer momento” e, por essa razão, fazem justiça ao significado pleno das passagens que nos incentivam a estarmos prontos para a volta de Cristo, ao mesmo tempo que ainda admite um cumprimento bem literal dos sinais que precedem a sua volta, pois diz que lês se darão durante a tribulação.

OS MILAGRES DE JESUS




01- Transformação de Água em VinhoJoão 2.1-11

02 - Cura do filho do OficialJoão 4.46-54

03 - Cura do paralítico de BetesdaJoão 5.1-9

04 - Primeira PescaLucas 5.1-11

05 - Libertação do EndemoninhadoMarcos 1.23-28; Lucas 4.31-36

06 - Cura da sogra de PedroMateus 8.14,15; Marcos 1.29-31; Lucas 4.38,39

07 - Purificação do leprosoMateus 8.2-4; Marcos 1.40-45; Lucas 5.12-16

08 - Cura do paralíticoMateus 9.2-8; Marcos 2.3-12; Lucas 5.18-26

09 - Cura da mão ressequidaMateus 12.9-13; Marcos 3.1-5; Lucas 6.6-10

10 - Cura do criado do centuriãoMateus 8.5-13; Lucas 7.1-10

11 - Ressurreição do filho da viúva de NaimLucas 7.11-15

12 - Cura de um endemoninhado mudoMateus 12.22 e Lucas 11.14

13 - Acalma a tempestadeMateus 8.18,23-27; Marcos 4.35-41; Lucas 8.22-25

14 - Cura do endemoninhado gerasenoMateus 8.28-33; Marcos 5.1-14; Lucas 8.26-39

15 - Cura da mulher enfermaMateus 9.20-22; Marcos 5.25-34; Lucas 8.43-48

16 - Ressurreição da filha de JairoMateus 9.18, 23-26; Marcos 5.22-24, 35-43; Lucas 8.41,42,49-56

17 - Cura de dois cegosMateus 9.27-31

18 - Cura do mudo endemoninhadoMateus 9.32,33

19 - Primeira multiplicação de pãesMateus 14.14-21; Marcos 6.34-44; Lucas 9.12-17; João 6.5-13

20 - Anda sobre as águasMateus 14.24-33; Marcos 6.45-52; João 6.16-21

21 - Cura da filha da CananéiaMateus 15.21-28; Marcos 7.24-30

22 - Cura de um surdo e gagoMarcos 7.31-37

23 - Segunda multiplicação de pãesMateus 15.32-39; Marcos 8.1-9

24 - Cura do cego de BetsaidaMarcos 8.22-26

25 - Cura do jovem possessoMateus 17.14-18; Marcos 9.14-29; Lucas 9.38-42

26 - Pagamento do ImpostoMateus 17.24-27

27 - Cura de um cegoJoão 9.1-7

28 - Cura de uma mulher enfermaLucas 13.10-17

29 - Cura de um hidrópico (
Acumulação anormal de líquido seroso em tecidos ou em cavidade do corpo)
Lucas 14.1-6

30 - Ressurreição de LázaroJoão 11.17-44

31 - Cura dos leprososLucas 17.11-19

32 - Cura do cego BartimeuMateus 20.29-34; Marcos 10.46-52; Lucas 18.35-43

33 - A figueira é amaldiçoadaMateus 21.18,19; Marcos 11.12-14

34 - Restauração da orelha de MalcoLucas 22.49-51; João 18.10

35 - Segunda grande pescaJoão 21.1-11

O Cânon: Antigo e Novo Testamento





O sentido desta palavra tem diversas aplicações, dentre elas, Escrituras Sagradas, consideradas como regra de fé e prática. A palavra cânon é de origem grega. Empregou-se, nesta acepção pelos primeiros doutores da Igreja, mas a idéia é mais remota. Para que um livro tivesse lugar entre os outros livros da Bíblia, precisava ser canônico; outro livro, sem os requisitos necessários para tal fim, chamava-se não canônico.

O cânon do Antigo Testamento (A.T.):
A literatura sagrada evoluiu gradativamente e foi cuidadosamente vigiada.
Os dez mandamentos escritos em tábuas de pedra, e que eram a constituição de Israel, foram guardados em uma arca, Ex 40.20. Os estatutos foram registrados no livro do pacto, 20.23, até cap. 23.33; 24.7. O livro da lei, escrito por Moises, era colocado ao lado da arca, Dt 31.24-26. A esta coleção se ajuntaram os escritos de Josué, Js 24. 26.
Samuel escreveu a lei do reino e a depositou diante do Senhor, 1Sm 10. 25. No tempo do rei Josias, o livro da lei do Senhor, o bem conhecido livro, foi encontrado no Templo e reconhecido pelo rei, pelos sacerdotes, pelo povo, pelas autoridades e pelos anciãos, 2Rs 22.8-20.
Do Livro encontrado se tiraram cópias, Dt 17.18-20. Os profetas reduziram as suas palavras a escrito, Jr 36.32, e eram familiarizados reciprocamente com os seus escritos que os citavam como padrões autorizados, Is 2.2-4; Mq 4.1-3.
A lei e os profetas eram tidos como produções autorizadas; inspiradas pelo Espírito Santo, e cuidadosamente guardadas por Jeová, Zc 1.4; 7.7,12.
A lei de Moisés compreendendo os cinco primeiros livros da Bíblia, circulava como uma porção distinta da literatura sagrada no tempo de Esdras em cujas mãos esteve, Ed 7.14, sendo douto no conhecimento dela, 6,11. A pedido do povo, ele leu publicamente no livro da Lei, Ne 8.1,5,8. Por este tempo, e antes do cisma, entre os judeus e os samaritanos, chegar a seu termo, o Pentateuco foi levado para Samaria.
O colecionamento dos profetas menores em um grupo de doze, é confirmado por Jesus, filho de Siraque, como em voga, no ano 200 A.C. Sua linguagem dá a entender a existência do grande grupo formado pelos livros de Josué, Juizes, Samuel, Reis, Isaías, Jeremias, Ezequiel e os doze profetas menores, que formavam a segunda divisão do cânon hebreu, caps. 46-49.
A existência da tríplice divisão das Escrituras em “Lei, Profetas e os outros que os acompanharam”; ou “a Lei, os Profetas e os outros livros”, ou, “a Lei, os Profetas e o resto dos livros”, é confirmada já no ano 182 A.C. juntamente com a existência de uma versão grega da mesma época, atestada pelo neto de Jesus, filho de Siraque.
O judeu Filo, que nasceu em Alexandria no ano 20 A.C. e ali morreu no reinado de Cláudio, possuía o cânon, e citou quase todos os livros, com exceção dos Apócrifos.
O Novo Testamento cita as “Escrituras” como escritos de autoridade religiosa, Mt 21.42; 26.56; Mc 14.49; Jo 10.35; 2Tm 3.16, como livros santos em Rm 1.2; 2Tm 3.15, e como Oráculos de Deus, em Rm 3.2; Hb 5.12; 1Pe 4.11; e menciona a tríplice divisão em Moisés, Profetas e Salmos, em Lc 24.44, cita e faz referências a todos os outros livros, exceto Obadias e Naum, Esdras, Ester, Cântico dos Cânticos e Eclesiastes.
Josefo que foi contemporâneo do apóstolo Paulo, cujos escritos datam do ano 100 A.D., falando do seu povo, diz: “Nós temos apenas 22 livros, contendo a história de todo o tempo, livros em que “nós cremos”, ou segundo geralmente se diz, livros aceitos como divinos”, e o mesmo escritor exprime em termos bem fortes, afirmando a exclusiva autoridade destes escritos, e continua, dizendo: “Desde os dias de Artaxerxes até os nossos dias, todos os acontecimentos estão na verdade escritos; ma estes últimos registros não têm merecido igual crédito, como os anteriores, por causa de não mencionarem a sucessão exata dos profetas. Há uma prova prática do espírito em que tratamos as nossas Escrituras; apesar de ser tão grande o intervalo de tempo decorrido até hoje, ninguém se aventurou a acrescentar, a tirar, ou a alterar uma única sílaba; faz parte da natureza de cada judeu, desde o dia em que nasce, considerar estas Escrituras como ensinos de Deus; confiar nelas, e, se for necessário, dar alegremente a vida, em sua defesa”.

Josefo apresenta o conteúdo das Escrituras sob três divisões:
1. “Cinco livros pertencem a Moisés, e contêm as suas leis e as tradições sobre a origem da humanidade, até a sua morte.”
2. Desde a
morte de Moisés até Artaxerxes, escreveram os profetas que viveram depois dele, os fatos de seu tempo, em treze livros.” Josefo acompanhou o arranjo feito nos livros da Escritura pelos tradutores de Alexandria. Os treze livros são provavelmente, Josué, Juizes com Rute, Samuel, Reis, Crônicas, Esdras com Neemias, Ester, Jó, Daniel, Isaias, Jeremias com as Lamentações, Ezequiel e os doze Profetas Menores.
3. Os quatro livros restantes, contêm hinos a Deus e preceitos de conduta para a vida humana. Sem dúvida ele se refere aos Salmos, ao Cântico dos Cânticos, aos Provérbios e ao Eclesiastes.

Havia uma tradição corrente, que o cânon fora arranjado no tempo de Esdras e de Neemias. Josefo, já citado, fala da crença universal de seus patrícios de que nenhum livro havia sido acrescentado desde o tempo de Artaxerxes, isto é, desde Esdras e Neemias.

Uma extravagante legenda do fim do primeiro século da era cristã deu curso a uma tradição de que Esdras havia restaurado a lei, é mesmo o Antigo Testamento inteiro por se haverem perdidos os exemplares guardados no Templo, Ne 14.21,22,40. Afirma a tal legenda que os judeus da Palestina, naquela época, reconheciam os livros canônicos, como sendo vinte e quatro.
Uma passagem de duvidosa autenticidade e de data incerta, talvez escrita 100 anos antes de Cristo em 2Macabeus 2.13, alude à atividade de Neemias em conexão à segunda e terceira divisão do cânon.
Ireneu transmite a tradição assim: “Depois que os sagrados escritos foram destruídos, no exílio, sob o domínio de Nabucodonosor, quando os judeus, depois de setenta anos, voltaram do cativeiro para a sua pátria, Ele (Deus) nos dias de Artaxerxes, inspirou a Esdras, o sacerdote, da tribo de Levi, para arranjar de novo todas as palavras dos profetas dos dias passados, e restaurar para uso do povo a legislação de Moisés.”
Elias, levita, escrevendo em 1588, fala da crença que o povo tinha, dizendo: “No tempo de Esdras os 24 livros ainda não estavam unidos em um volume. Esdras e seus associados fizeram deles um volume dividido em três partes, a lei, os profetas e a hagiógrafa.” Esta tradição contém verdades. Se pode ser aceita em todos os seus particulares, isso depende de determinar a data em que certo, livros foram escritos, tais como Neemias e Crônicas.

O Pentateuco, como trabalho de Moisés, com
preendendo a incorporação das leis fundamentais da nação, formou uma divisão do cânon, e com direitos firmados na cronologia, ocupou o primeiro lugar na coleção dos livros.
A segunda divisão dos livros teve a designação de proféticos por serem escritos pelos seus autores assim chamados. Estes livros eram em número de oito, Josué, Juizes, Samuel, e Reis, denominados os primeiros profetas, e Isaias, Jeremias, Ezequiel e os doze profetas menores, denominados os últimos profetas.
O núcleo da terceira divisão é formado de seções de livros de Salmos e Provérbios.
Tinham duas feições distintas: eram essencialmente poéticos e os seus autores não eram oficialmente profetas. Atraíram para si todas as outras produções de literatura semelhante. A oração de Moisés no Salmo 90, não foi escrita por profeta, mas foi colocada nesta divisão dos livros da Escritura por ser produção poética. Pela mesma razão, as Lamentações de Jeremias, escritas por profeta, e sendo poesia, entraram na terceira divisão do cânon hebreu. Uma razão adicional existiu para separá-las de Jeremias, é que eram lidas por ocasião dos aniversários da destruição de ambos os templos, e por isso, foram postas com os quatro livros menores que eram lidos por ocasião de outros quatro aniversários, Cânticos, Rute, Eclesiastes e Ester, e formavam os cinco rolos, ou Megilloth. O livro de Daniel foi incluído nesta parte por ter sido escrito por homem que, posto dotado de espírito profético, não era oficialmente profeta. Com toda a probabilidade, as Crônicas foram escritas por um sacerdote e não profeta, e por esta razão, foram postas na terceira divisão do cânon.
Não sabemos por que estes livros se acham nesta divisão, quando é certo que alguns deles e partes deles que agora se acham nela, já existiam antes de Malaquias e Zacarias na segunda divisão.
É conveniente que se diga que, conquanto o conteúdo das diversas divisões do cânon permanecessem inalteráveis, a ordem dos livros da terceira divisão variou de tempos em tempos; e mesmo na segunda divisão o Talmude dá Isaias entre Ezequiel e os Profetas Menores. Esta ordem dos quatro livros proféticos, Jeremias, Ezequiel, Isaías, e os Profetas Menores, foi evidentemente determinada pelo tamanho, dando a prioridade aos de maior volume.
Logo no fim do primeiro século da nossa era, o direito de certos livros figurarem na terceira divisão do cânon, foi disputado. Não havia dúvida em pertencerem ao cânon. As discussões versaram sobre o conteúdo dos livros e sobre as dificuldades de harmonizá-los entre si. Estes debates, porém, eram meras exibições intelectuais. Não havia intenção de excluir do cânon qualquer destes livros, e sim tornar bem claro o direito que ele tinham aos lugares que ocupavam.

O cânon do Novo Testamento (N.T.):
A igreja apostólica recebeu da igreja judaica a crença em uma regra de fé escrita.
Cristo mesmo confirmou esta crença, apelando para o Antigo Testamento como a palavra de Deus escrita, Jo 5.37-47; Mt 5.17,18; Mc 12.36; Lc 16.31, instruindo os seus discípulos nela, Lc 24.45.
Os apóstolos habitualmente referem-se ao Antigo Testamento como autoridade, Rm 3.2,21; 1Co 4.6; Rm 15.4; 2Tm 3.15-17; 2Pe 1.21.

Em segundo lugar, os apóstolos baseavam o seu ensino, oral ou escrito na autoridade do Antigo Testamento, 1Co 2.7-13; 14.37; 1Ts 2.13; Ap 1.3, e ordenavam que seus escritos fossem lidos publicamente, 1Ts 5.27; Cl 4.16,17, 2Ts 2.15; 2Pe 1.15; 3.1-2, enquanto que as revelações dadas à Igreja pelos profetas Inspirados, eram consideradas como fazendo parte, juntamente com as instruções apostólicas, do fundamento da Igreja, Ef 2.20.

Era natural e lógico que a literatura do Novo Testamento fosse acrescentada à do Antigo, ampliando deste modo o cânon de fé. No próprio Novo Testamento se vê a intima relação entre ambos, 1Tm 5.18; 2Pe 3.1,2,16.
Nas épocas pós-apostólicas, os escritos procedentes dos apóstolos e tidos como tais, foram gradualmente colecionados em um segundo volume do cânon, até se completar o que se chama o Novo Testamento.
Porquanto, desde o princípio, todo livro destinado ao ensino da Igreja em geral, endossado pelos apóstolos, quer fosse escrito por algum deles, quer não, tinha direito a ser incluído no cânon, e constituía doutrina apostólica. Desde os primeiros três séculos da Igreja, era baseado neste principio que se ajuntavam os livros da segunda parte do cânon.

A coleção completa fez-se vagarosamente, por varias razões. Alguns dos livros só eram conhecidos como apostólicos em algumas Igrejas. Somente quando esses livros entraram no conhecimento do corpo cristão em todo o Império Romano, é que eles foram aceitos como de autoridade apostólica.
O processo adotado foi lento, por causa ainda do aparecimento de vários livros heréticos e escritos espúrios, com pretensões de autoridade apostólica.
Apesar da sua lentidão, os livros aceitos por qualquer igreja, eram considerados canônicos porque eram apostólicos. O ensino dos apóstolos era regra de fé, e lido nas reuniões do culto público.

Já no principio do segundo século, os escritos apostólicos eram chamados Escrituras. Os evangelhos segundo Marcos e Lucas entraram na Igreja pela autoridade de Pedro e Paulo, de que foram companheiros. Logo começaram os comentários a estes escritos, cuja fraseologia saturou a literatura da idade pós-apostólica.
São dignos de nota os seguintes fatos para explicar a rapidez com que a coleção dos Livros se estendeu a toda a Igreja.
Os quatro evangelhos entraram nas igrejas desde o principio do segundo século. A segunda epístola de Pedro, cap. 3.16, mostra-nos que as epistolas de Paulo já haviam formado uma coleção de escritos familiares aos leitores das cartas de Pedro.
Muito cedo aparecem as expressões “evangelho” e “apóstolos” designando as duas partes do novo volume. A evidência sobre a canonicidade dos Atos Apostólicos, leva-nos à primeira metade do segundo século. Alguns livros, é certo, sofreram contestações por parte de certos grupos de igrejas, mas serve para provar que tais livros entraram no cânon depois de evidentes provas de sua autenticidade.
Finalmente, vê-se que a Igreja da Síria, no segundo século, recebeu como canônicos todos os livros de que se compõe o atual Novo Testamento, exceto o Apocalipse, a epístola de Judas, a segunda de Pedro, a segunda e a terceira de João.

A Igreja Latina aceitou todos os livros, menos as epístolas de Pedro, a de Tiago, a terceira de João; a Igreja africana do norte aceitou todos os livros, exceto a epístola aos Hebreus, a segunda de Pedro e talvez a de Tiago. As coleções recebidas pelas mencionadas igrejas somente continham os livros que elas haviam recebido formalmente, como de autoridade apostólica, mas isto não prova a não existência de outros livros de igual procedência e autoridade.
Os restantes eram universalmente aceitos no curso do terceiro século, apesar de opiniões diferentes a respeito de alguns deles.
No decorrer dos tempos, e quando entramos na época dos concílios, o Novo Testamento aparece na lista dos livros canônicos como hoje o temos. No quarto século, dez dos padres da Igreja e dois concílios deixaram listas dos livros canônicos. Em três destas listam omitem o Apocalipse, contra o qual se levantaram objeções que desapareceram diante dos testemunhos abundantes em seu favor. As outras listas dão o Novo Testamento como hoje o temos. Em vista destes fatos, deduzimos:

1.Apesar de a formação do N. T. cm um volume ter sido morosa, nunca deixou de existir a crença de ser ele livro considerado como regra de fé primitiva e apostólica.

A história da formação do cânon do N. T. serve apenas para mostrar como se chegou gradualmente a conhecer os direitos que eles tinham para entrar no rol dos livros Inspirado..

2.As diferenças de opinião sobre quais os livros canônicos e sobre os graus de certeza em favor deles, vêem-se nos escritos e nas Igrejas do segundo século. Este fato, pois, mais uma vez vem afirmar o cuidado e o escrúpulo das Igrejas em receber livros como apostólicos sem evidentes provas. Do mesmo modo se procedeu com referência aos livros espúrios.

3.A prova em favor da canonicidade dos livros do Novo Testamento é a evidência histórica. Quanto a isto, o juízo da Igreja primitiva em favor dos nossos vinte e sete livros é digno de inteira fé, enquanto não for provado o contrário. Não os devemos aceitar como tais, só porque os concílios eclesiásticos os decretaram canônicos, nem por causa do que eles dizem. A questão versa só e unicamente sobre a sua evidencia histórica.

4.Finalmente se nota que a palavra cânon não se aplicou à coleção dos livros sagrados antes do quarto século. Não obstante, existia, a noção que representa, isto é, que os livros sagrados eram regra de fé, contendo a doutrina apostólica.

Dicionário da Bíblia John Davis