quinta-feira, 28 de junho de 2012

O evangélico e o álcool

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Consumir álcool, para os crentes brasileiros, é mesmo como um tabu, e até aqueles que são membros de denominações ou grupos cristãos mais liberais em relação ao assunto têm certa preocupação em serem vistos com o copo na mão.

Você, leitor cristão, imagine-se na seguinte situação: depois de uma abençoada reunião de oração e estudo da Palavra de Deus, é hora daquela gostosa comunhão regada a comes e bebes. Ato contínuo, o dono da casa abre uma garrafa de vinho e oferece a bebida aos presentes. Se você acha que se sentiria constrangido e inseguro entre aceitar e ser criticado pelos outros ou recusar e perceber, meio sem graça, que todos provaram da bebida, saiba que não está sozinho. A maioria dos evangélicos já passou por situação semelhante, se não na casa de irmãos na fé, no ambiente de trabalho ou no lazer com amigos. Consumir álcool, para os crentes brasileiros, é mesmo como um tabu, e até aqueles que são membros de denominações ou grupos cristãos mais liberais em relação ao assunto têm certa preocupação em serem vistos com o copo na mão.

O que a maioria dos evangélicos brasileiros desconhece é que esta visão estigmatizada acerca do álcool é coisa muito recente na história da Igreja. Ao longo de quase 2 mil anos de cristandade, prevaleceu a noção de que a bebida, em si, é neutra, uma dádiva do Senhor que traz alegria – sendo o seu consumo excessivo, ou embriaguez, esta sim, pecaminosa. De fato, muitos crentes se escandalizariam ao descobrir que, na galeria dos heróis da fé protestante, homens e mulheres de Deus consumiam bebida alcoólica, e ficariam surpresos por saber que certos segmentos da Igreja, em nome do abstencionismo, alteraram até mesmo um dos ritos mais importantes, ao lado do batismo: a celebração da eucaristia. O detalhe é que o vinho é mencionado reiteradamente nas Escrituras, tanto no sentido literal como por expressão poética. E o produto da uva era parte fundamental da cultura, da religiosidade e da economia do povo hebreu, desde sua origem.

Em relação ao álcool, os cristãos se dividem basicamente em três correntes: os abstêmios, que optam por beber eventualmente, mas não combatem quem pensa diferente; os temperantes – ou moderacionistas, que assumem beber em determinadas circunstâncias e com moderação –; e os proibicionistas, que advogam a condenação total ao ato de beber álcool. Por aí, já se tem uma noção do tamanho do problema. Com ascendência religiosa ligada ao arminianismo das tradições batistas do sul dos Estados Unidos e ao pentecostalismo clássico, o movimento evangélico brasileiro tende historicamente à rejeição total ao álcool, posição que, no entanto, tem tantas motivações culturais quanto espirituais. E a prática evangelística dominante no país, muito pautada na oposição ao catolicismo, faz com que a maioria dos evangélicos brasileiros se surpreenda ao descobrir diferenças culturais marcantes entre eles e os cristãos de outros povos, em especial os europeus. De fato, na Europa, até mesmo os pentecostais não costumam ter qualquer pudor diante de um canecão de vinho ou de uma reluzente tulipa de cerveja.

“Depois de ter vivido em diversos países, tenho percebido que a questão da bebida está mesmo muito ligada à cultura dos missionários que chegaram a cada região”, confirma o bispo Josep Rossello Ferrer, moderador da Igreja Anglicana Reformada no Brasil. No Velho Mundo, os cristãos veem o ato de beber com maior normalidade que os americanos, por exemplo – por isso, muitas práticas na Igreja brasileira de hoje são frutos de ideias religiosas oriundas dos Estados Unidos, o que explica porque as denominações surgidas do esforço missionário americano do século 19 (batistas e presbiterianos, por exemplo), guardem em sua memória a visão abstencionista.

Líder de uma comunidade anglicana em Pindamonhangaba (SP), Ferrer, que é espanhol, observa que sua organização religiosa não tem uma posição oficial sobre o assunto. “Entendemos que a decisão de beber ou não é uma questão de liberdade cristã. Alguns irmãos podem usar álcool sem nenhum problema de consciência, enquanto outros entendem que isso seria pecado”. Por isso, o sacerdote faz questão de não tratar o assunto como dogma. “Não se pode afirmar que a Bíblia condena a bebida. Encontramos nas Escrituras avisos claros contra o estado de embriaguez, que leva à perda do controle dos sentidos, mas não vemos nenhuma restrição ao consumo moderado.”

MODERAÇÃO SEM CONDENAÇÃO
Tal visão encontra reflexo na opinião de muitos crentes. Para o fotógrafo e missionário Eduardo Ferreira, 39 anos, de tradição batista (é neto de pastor) e hoje ligado à Igreja Bola de Neve, o episódio bíblico em que Cristo transforma água em vinho é emblemático: “Acho que havia uma lição extra ali”. Recentemente retornado do Havaí (EUA), onde praticava surfe e liderava uma célula de crentes, ele observa que a questão cultural não pode mesmo ser deixada de lado na análise da questão, mas recomenda cuidado. “No exterior, convivi muito com cristãos que consumiam álcool com moderação, da mesma maneira como presenciei pessoas estragando suas vidas com bebida”. Para Duda, como é conhecido, o potencial destrutivo do álcool explica porque mesmo o uso moderado do vinho seja um escândalo para crentes brasileiros. “O choque cultural é real. Lembro-me de ter recebido, na minha célula aqui no Brasil, um casal francês que trouxe uma garrafa de vinho para a Ceia. Houve constrangimento entre os presentes. Eu acho que não faria qualquer diferença, mas, naquele contexto, o incômodo dos irmãos foi, por si só, razão para manter a garrafa fechada.”

“O tema sempre será delicado, e por isso devemos tratá-lo biblicamente, mas nunca na base do ‘pode ou não pode’”, opina, por sua vez, Hernandes Dias Lopes, pastor e escritor de confissão presbiteriana. “Este é um caminho que pode construir uma ética farisaica e uma espiritualidade rasa”. Para Hernandes, há uma dificuldade bíblica de se fazer uma defesa radical pela abstinência, de maneira que a questão deve ser ponderada. Ele lembra que a ética cristã não se baseia somente no direito ou na consciência de cada um, mas no direito do outro e no amor ao próximo. “Dessa maneira, não se pode fechar os olhos para a realidade de tantas tragédias pessoais decorrentes da bebida e das perspectivas da juventude brasileira, que está sendo consumida pelo álcool”.

Hernandes alerta que as igrejas nem precisam olhar para fora para constatar a imprudência no consumo do álcool, mas atentar para a secularização vista nas congregações hoje: “Tenho ido a casamentos de crentes a cujas cerimônias seguem-se festas suntuosas regadas a todo tipo de bebida. O que se passa é que, no fim da festa, até mesmos cristãos são vistos saindo desses repastos com as pernas bambas”. Se beber pouco ou muito é motivo de escândalo para um irmão, acrescenta Hernandes, “então eu devo abster-me de beber”. Princípio, segundo ele, que deve nortear de resto qualquer atitude do crente.

“Pensar que o álcool é intricadamente ruim é atribuir mal a Deus, que o fez”, avalia o pastor episcopal Carlos Moreira, 46 anos, de Recife (PE). “Deus é santo, e em Salmos 104.15 aprendemos que ele fez o vinho, que alegra o coração do homem, assim como o azeite que faz reluzir o seu rosto e o pão, que lhe fortalece”. Defensor da moderação, Moreira conta que certa vez foi flagrado por um membro de sua paróquia enquanto consumia cerveja em um restaurante. “Com tom condenatório, aquela pessoa perguntou-me como eu podia estar bebendo”. A resposta, simples e até bem humorada – “Minha irmã, não quero e nem posso ser melhor do que Jesus” –, sintetiza a preocupação do pastor com o legalismo. “O legalista não está satisfeito com os padrões da justiça de Deus. Ele arrogantemente pensa que pode fazer melhor que o Senhor – legisla ele mesmo, segundo as suas próprias aspirações religiosas. Assim, proíbe o que Deus permite e, como resultado, muitas vezes permite que Deus proíbe.”

Carlos Moreira reconhece a gravidade do problema do alcoolismo e afirma que nenhum cristão, em sã consciência, deve oferecer motivo de tropeço a um irmão sob o jugo desta doença. “Contudo”, pondera, “essa lógica de que devemos eliminar alguma coisa por completo de nossas vidas porque há quem abuse da liberdade de usá-la não me parece uma atitude compatível com a nossa liberdade cristã, e nem com o exercício de maturidade que esta envolve”. O pastor lembra que o reformador Martinho Lutero resumiu esta perversão que força uma religiosidade vazia com um comentário provocativo: “Ora, os homens são levados ao erro por conta de mulheres e bebidas. Deveríamos nós abolir as mulheres?”, cita. Para Moreira, a ética cristã não possibilita que se traga escândalo ao irmão, o que é um conceito aplicável a situações específicas – “Caso de um crente novo na fé, por exemplo” –, não uma regra geral: “Considere o caso de Jesus, nosso padrão de santidade perfeita, que consumia vinho com os seus apóstolos com regularidade e sem fazer nenhum segredo disso”. A quem estranhar tal afirmação, o pastor explica que a própria Bíblia registra que o Filho de Deus foi caluniado pelos fariseus por não seguir o seu rigor ascético, entre outros aspectos, por se dar ao excesso de bebida e comida. “Não me parece que Jesus se importasse em escandalizar fariseus”, conclui.

“BÊBADO DO DIABO”
A questão da bebida é tratada no primeiro catecismo cristão de que se tem registro, a Didaquê, do primeiro século. Ali, fica claro o uso livre do vinho, seja na eucaristia ou no consumo cotidiano dos irmãos. De fato, havia até mesmo uma instrução determinando a existência de um reserva da bebida da comunidade para os profetas visitantes. Clemente de Alexandria (que viveu aproximadamente entre os anos 150 e 215 da Era Cristã) julgava absolutamente justo ao homem consumir a bebida para o seu relaxamento e defendeu fortemente a presença obrigatória do vinho na Ceia do Senhor. O fim do Império Romano, no século 5, fez surgir o modelo econômico feudal, no qual os mosteiros, abadias e outras estruturas religiosas passaram a produzir os seus víveres – e o vinho era item fundamental, não apenas na dieta, mas para as celebrações religiosas. A cerveja também era produzida e largamente consumida pelos religiosos. Tanto, que a Igreja relacionou diversos santos à produção do álcool, como São Adriano e São Armando – padroeiros dos cervejeiros e dos donos de taverna – e São Martinho e São Vicente, considerados protetores do vinho e dos vinicultores.

A Reforma Protestante é marcada pelo retorno às Escrituras, mas também pelo esforço dos reformadores em romper com as tradições católicas o quanto fosse possível, estabelecendo uma distância não apenas teológica, mas também cultural. Contudo, a visão dos reformadores quanto ao consumo da bebida não recebeu novo escrutínio, ao contrário: eles doutrinaram a Igreja a receber a bebida como uma bênção de Deus e a usufruir dela com moderação, não se deixando dominar por ela. Lutero consumia vinho e era conhecido como um grande bebedor de cerveja, produzida por sua esposa, Catharina. Já João Calvino recebia como parte de seu salário anual da Igreja Reformada suíça sete tonéis de vinho. Até os principais tratados de fé escritos nesse período – como a Confissão belga, o Catecistmo de Heidelberg e a Confissão de Westminster – faziam clara menção ao uso do vinho.

E também os puritanos, sempre tão associados a um padrão frugal e conservador de comportamento, não dispensavam uma caneca. O navio Mayflower, que os trouxe ao novo mundo, carregava mais cerveja do que água – quase 30 mil da bebida. E, ao desembarcarem, em Plymouth Rock, terra que no futuro pertenceria aos Estados Unidos da América, não construíram em primeiro lugar uma vila ou uma capela, e sim, uma cervejaria. Increase Mather, clérigo renomado, presidente da Universidade de Harvard e protagonista dos célebres julgamentos relacionados a bruxaria em Salem, resume o ponto de vista dos puritanos sobre o tema em seu sermão Ai dos bêbados, de 1673: “A bebida é em si uma criação pura e boa de Deus, e deve ser recebida com gratidão, mas o abuso de bebida é de Satanás; o vinho é de Deus, mas o bêbado é do diabo.”

O movimento metodista nas Ilhas Britânicas marca o início da mudança da visão da igreja em relação ao consumo do álcool. O célebre evangelista John Wesley, no século 18, foi um dos primeiros a se insurgir contra os excessos de bebida entre os crentes, e também pioneiro na articulação de um movimento de proibição do seu uso. Em seus sermões, Wesley reprovava o uso não-medicinal de bebidas destiladas, como conhaque e uísque, e dizia que muitos destiladores que vendiam seus produtos indiscriminadamente não eram nada mais do que “envenenadores e assassinos amaldiçoados por Deus”. Novamente, o contexto histórico-cultural não deve ser ignorado. À época, com o advento da Revolução Industrial, as cidades não ofereciam infraestrutura suficiente para atender às demandas da população que afluía do campo para trabalhar nas fábricas. Faltava água potável e as bebidas destiladas e fermentadas eram largamente usadas. O ambiente de miséria, somado à embriaguez endêmica, resultou em um grave problema social.

O movimento de temperança surge, em princípio, como reação da Igreja ao sério problema de saúde pública provocado pelo alcoolismo nos Estados Unidos. A maioria dos estudiosos concorda que o marco zero foi a publicação, em 1805, de um folheto de autoria do médico Benjamin Rush tratando dos males do álcool. Pela primeira vez, foi introduzida a noção de vício potencial inerente ao consumo de bebidas destiladas e o autor prescreve a abstinência como única cura. Rush, presbiteriano, foi um dos signatários da Declaração de Independência americana e fundador da Sociedade Bíblica da Filadélfia. A relevância do autor explica o impacto que a sua obra recebeu na sociedade.
O arcebispo episcopal William Mikler, do Apostolado para as Nações, com sede nos Estados Unidos e igrejas em todo o mundo, incluindo o Brasil – país que visita com regularidade –, lembra que este não era um movimento apenas religioso. “Envolvia uma grande disputa por espaço político e, aos poucos, sob o entulho do farisaísmo, foi tomando conta da Igreja, chegando ao ponto de banir o vinho da Ceia do Senhor, o que vai diretamente contra a um mandamento de Cristo.” O resultado, explica, foi a defesa do proibicionismo como política de Estado, um dos motivos da Lei Seca – emenda à Constituição americana que proibiu a venda e o consumo de álcool no país. O tiro acabou saindo pela culatra, aumentando o consumo no país e estimulando as destilarias clandestinas, a exploração ilegal da indústria de bebida e o crime organizado.

Para Mikler, a questão do alcoolismo, naturalmente, merece a atenção da Igreja, mas o grande erro do movimento de temperança foi construir uma teologia apontando a bebida como algo inerentemente mau, justificando, assim, a retirada do vinho da Ceia. “Isto foi uma dupla ofensa: A Deus, que deu o vinho ao homem, e a Jesus, que escolheu este elemento para a Ceia.” Mais tarde, quando o metodista Thomas Welsh desenvolveu um processo de tratamento do caldo prensado da uva capaz de conservar a bebida sem promover a fermentação alcoólica – o chamado mosto –, deu-se a substituição do vinho na comunhão.

Desde então, há até gente que defenda a tese de que a bebida consumida por Jesus não era alcoolica. Rodrigo Silva, funcionário público e pastor da Igreja Presbiteriana Independente em Rondônia, rechaça essa ideia usando a própria passagem bíblica que narra o milagre da transformação da água em vinho. “Não bastasse a incoerência de tal afirmação com o comentário registrado nas Escrituras, quando alguém ali estranhou receber o ‘bom vinho’ àquela altura da festa, o vocábulo grego para definir a bebida servida por Cristo – ouinos – é o mesmo usado em todo o Novo Testamento em referência ao vinho alcoolico comum”. Mesmo assim, ele passa longe do copo, e tem bons motivos para isso. “Sou filho de pai alcoólatra, e a bebida destruiu não só seu casamento dele, como minha própria relação com ele. Por causa desse trauma eu não bebo, mas não recrimino quem o faça.”

LÍCITO x CONVENIENTE
Associados, na Palavra de Deus, a uma série de problemas – caso de Noé e Ló, personagens bíblicos, que cometeram desatinos quando embriagados –, exageros com o álcool trazem não apenas malefícios espirituais, como a ruína de famílias, episódios de violência e vidas destruídas. O estigma social do álcool é tão intenso que muitas igrejas evitam até mesmo o vinho na celebração da Ceia. “Fazemos isso por consideração àqueles irmãos já enfrentaram ou ainda têm problemas com o alcoolismo”, explica o pastor Paulo Cesar Brito, líder da Igreja Missionária Evangélica Maranata, do Rio de Janeiro. Como também é médico, Brito sabe bem quais são os efeitos do álcool no organismo humano e que basta uma pequena dose para trazer de volta um vício devastador que, muitas vezes, foi deixado para trás graças à fé. Por isso mesmo, nas congregações de sua igreja, os pequenos cálices da comunhão trazem apenas alguns mililitros de suco de uva – o bastante, no seu entender, para manter o simbolismo e o significado espiritual do ato.

Mas tal posicionamento já foi (e continua sendo) alvo de polêmica. O teólogo reformado Keith A.Mathison é autor de trabalhos respeitados sobre o assunto. Ele acredita que a retirada do vinho da Santa Ceia é uma questão que desafia qualquer principio ordenador que se use na Igreja protestante. Em um de seus artigos mais recentes, Mathinson lembra que a noção do princípio regulador do culto– segundo o qual, no culto de Deus, o que não é ordenado é proibido – é ignorado por completo “quando o assunto é a mudança de um elemento na celebração do mistério da Ceia do Senhor”.

As igrejas reformadas subscrevem formalmente este princípio. Mathison lembra a história de Nadabe e Abiú, narrada em Levítico 10, para ilustrá-lo. “Deus emitiu comandos específicos sobre como devia ser adorado. Nadabe e Abiú decidiram que seria aceitável mudar algo. Ao fogo estranho, Deus respondeu com destruição”. Para o autor, Jesus instituiu a Ceia com pão e vinho, e não há autorização para mudar isso, assim como não se pode suprimir a água no sacramento do batismo.
O pastor presbiteriano e chanceler do Instituto Mackenzie, Augusto Nicodemos Lopes, contemporiza: “Não creio que princípio regulador seja tão abrangente a ponto de exigir que seus defensores tenham que usar o vinho. Ele trata de princípios que regem o culto público, e o uso de vinho ou suco de uva é uma questão de circunstância, e não de elemento de culto ou de princípios.” Nicodemos lembra que, mesmo no Brasil, não existe uma unanimidade entre os reformados sobre o uso do vinho ou de suco na Ceia. “Fica a critério das igrejas locais. Fui pastor da Igreja Suíça de São Paulo onde se usa vinho. E pastoreei igrejas presbiterianas onde se usava ou um ou outro. Isso vai muito da mentalidade do pastor e do Conselho.”

A predominância da visão abstencionista, nas denominações históricas, não é manifestada oficialmente. “O que não acontece entre os pentecostais, neopentecostais e grupos afiliados ou oriundos destes”, observa o advogado Thiago Lima Barros, pesquisador da história da Igreja : “Esses grupos são os únicos que elevaram tais restrições ao status de doutrina; se não na teoria, pelo menos na prática diária”. Open in new windowPara ele, a importância do movimento pentecostal e sua influência sobre toda a Igreja Evangélica brasileira explica muito a posição predominante em relação ao álcool no Brasil – “E não apenas neste aspecto, mas toda uma tradição de usos e costumes”, completa. Diácono da Igreja Nova Aliança, Barros lembra que, em 1946, na 22ª reunião da Convenção Geral das Assembleias de Deus, realizada em Santo André (SP), deliberou-se oficialmente sobre vestuário, aspectos da aparência e, claro, abstenção de bebidas alcoolicas. “Tais posições só encontraram algum relaxamento em 1999, por ocasião do 5º Encontro de Líderes da denominação, onde aquelas exigências foram contextualizadas, ainda que sem se abrir mão da importância dos usos e costumes como prática saudável e de identidade da igreja.”

O diácono oferece um posicionamento conciliatório: “Nenhum cristão realmente nascido de novo em Cristo vai defender libertinagem ou embriaguez, que são posturas de evidente mundanismo. Precisamos, de fato, ser santos como o nosso Senhor o é, e não jogar o bebê fora junto com a água do banho”. Pastor da Assembleia de Deus, a igreja que foi a principal responsável por essa influência, Ciro Sanches Zibordi cita o texto de Efésios 5.18 para enfatizar a importância de o crente ser dominado pelo Espírito Santo. Ele justifica a abordagem mais conservadora da denominação com um argumento baseado na história e na realidade social da expansão assembleiana. “Como se sabe, a igreja Assembleia de Deus sempre atuou entre as pessoas mais carentes, em favelas e morros, por exemplo, onde muitos alcoolatras são transformados radicalmente pelo poder do Evangelho. Não faz sentido dizer a pessoas que foram libertas de maneira sobrenatural de um vício que elas podem continuar usando com moderação a substância que abandonaram.”

Autor de títulos como Erros que os pregadores devem evitar e Evangelhos que Paulo jamais pregaria (ambos editados pela CPAD), o pastor, que atua na Assembleia de Deus do Ministério de Cordovil, no Rio de Janeiro, afirma que todo patrulhamento deve ser evitado: “Ninguém tem o direito de interferir na individualidade e na privacidade das pessoas salvas em Cristo”. De fato, mesmo o apóstolo Paulo, tão radical nas regras de conduta que prescreveu à Igreja primitiva em suas epístolas, mostrou-se transigente em relação à bebida. Ele chegou a recomendar a seu filho na fé e colaborador ministerial Timóteo que usasse “um pouco de vinho” para melhorar suas enfermidades digestivas.

“A Palavra de Deus é um livro de princípios, e isso deve ser levado em consideração quando tratamos de assuntos tão delicados como o consumo de bebidas alcoolicas”, continua o pastor Zibordi. Por outro lado, pondera, um líder cristão consciente pode e deve pregar contra o uso da bebida e seus efeitos. “Tudo o que um alcoolatra precisa é de uma transformação radical, ao invés de uma orientação dúbia. Logo, a despeito de a Bíblia não condenar a bebida alcoólica pela força de mandamento, ela mostra que nem tudo o que lícito é conveniente para o cristão, conforme I Coríntios 6.12”.

Entre o copo e a fé
Ao longo da história, a visão do povo de Deus acerca do vinho e outras bebidas alcoolicas tem variado muito:

Antigo Israel
O vinho é parte central da história, da cultura e da religiosidade do povo hebreu. Presença obrigatória nas celebrações, a bebida é citada no Antigo Testamento como sinônimo de alegria e fartura. Por outro lado, a embriaguez sempre é condenada e aparece como causadora de graves delitos (lascívia, incesto, homicídio, traição)

Novo Testamento
Cristo transforma água em vinho e inclui a bebida em sua Ceia com os discípulos. Paulo, em suas mensagens às igrejas da época, adverte que bebedores contumazes não herdarão o Reino dos céus – contudo, recomenda que Timóteo use um pouco da bebida por causa de suas enfermidades estomacais e que presbíteros e bispos não sejam dados “a muito vinho”

Primeiros séculos da Igreja
O vinho é considerado uma dádiva de Deus. A posição predominante é a da temperança – uma das quatro virtudes cardeais do cristão – no consumo, já que bebida pode ser fonte tanto de alegria como do mal. Os catecismos escritos pelos pais da Igreja vão na mesma direção e consideram o elemento essencial à Ceia do Senhor

Idade Média
Por conta da necessidade nas celebrações religiosas e das características do sistema econômico feudal, a Igreja, através de seus mosteiros e abadias, se torna a grande referência na fabricação de vinho e cerveja. As condições climáticas da Europa impulsionam o consumo do álcool e os cristãos seguem um padrão pródigo para com a bebida. Diversos santos são associados à vinicultura e às artes da cervejaria e os monges tornam-se mestres na produção e aperfeiçoamento da fabricação. Por outro lado, o excesso no consumo é comparado à gula, um dos sete pecados capitais

Reforma Protestante
Reformadores como Calvino e Lutero consumiam vinho e cerveja. A posição majoritária da Igreja continua sendo a do uso de álcool de forma responsável e moderada

Movimentos cristãos dos séculos 17 e 18
A bebida fermentada é parte da celebração cristã e motivo de júbilo para os puritanos. Tanto, que ao chegaram aos Estados Unidos, eles tratam de construir cervejarias. Já o metodismo marca o primeiro grande movimento pela abstinência, com John Wesley, tendo em vista as bebidas destiladas. Os dois grupos, no geral, consideram lícito o consumo moderado de vinho e de cerveja

Movimento da temperança (séculos 19 e 20)
Apesar do nome, foi uma iniciativa proibicionista. Seus defensores afirmavam que o álcool era um mal em si, e portanto deveria ser evitado pelo cristão e não estar associado à Ceia do Senhor – posição conflitante com a história da Igreja até ali. Com força política, os temperantes influenciam na aprovação da Lei Seca nos EUA. Pela primeira vez, a visão abstencionista supera a moderacionista (ou temperante) entre os protestantes do continente americano

Hoje

A defesa da abstinência ao álcool predomina entre os evangélicos dos EUA e da América Latina, sobretudo entre pentecostais, mas também com forte apelo entre cristãos reformados e tradicionais. A abstenção é defendida como virtude, inclusive com vistas ao bom testemunho cristão perante incrédulos, por conta do estigma social da bebida – mas também na família da fé, sobretudo em relação a pessoas mais fracas na fé ou oriundas do alcoolismo. Na Europa, contudo, os cristãos consomem bebida – sobretudo vinho e cerveja – regularmente, o que reforça a tese da influência cultural no hábito

Fonte: Site da Revista Cristianismo Hoje

Debate sobre tratamento da homossexualidade é marcado por ausências e polêmicas

Debate sobre tratamento da homossexualidade é marcado por ausências e polêmicas
O Conselho Federal de Psicologia se ausentou da audiência pública que debateu a questão se profissionais de psicologia podem ou não tratar pacientes gays que queiram reverter sua orientação sexual.
A audiência, realizada hoje na Câmara dos Deputados, pretendia rever o projeto de lei do deputado João Campos (PSDB-GO), que suspende uma resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP) proibindo que psicólogos emitam opiniões públicas ou tratem a homossexualidade como um transtorno.
A sessão foi marcada por intensos debates e chegou a haver tumulto entre os participantes pró e contra a proposta, segundo a Folha de S. Paulo.
O CFP justificou sua ausência por meio de um comunicado em que alegou que o debate foi conduzido de forma “antidemocrática”. Na nota, afirmou ainda que a maioria dos convidados a participar da mesa eram favoráveis à suspensão da resolução.
“A CFP se nega a colaborar com falsos debates de cunho unilateral como o dessa audiência”, afirmou o manifesto.
Outra entidade ausente do debate, a Organização Mundial de Saúde (OMS) também não compareceu à audiência, e não se posicionou sobre seu não comparecimento.
O deputado João Campos criticou as entidades que se recusaram a participar do debate. “O convidado, ao se negar a comparecer, contribui para que não se estabeleça o contraditório. Quando se estabelece um espaço democrático para a discussão, fogem”, afirmou o deputado João Campos.
Ele continuou, e defendeu seu projeto. “Faço um debate constitucional, jurídico”, disse. Segundo o parlamentar, que é líder da bancada evangélica na Câmara, as críticas à proposta foram motivadas por “ignorância ou incapacidade” de debater.
“Um dos princípios básicos da ética médica é a autonomia do paciente. É como se o conselho federal de psicologia considerasse o homossexual um ser menor, incapaz de autodeterminação”, afirmou o parlamentar.
Dois lados
Enquanto defensores da proposta argumentaram que a resolução do CFP é discriminatória, já que não permite que uma pessoa que queira tratar a homossexualidade busque ajuda de um profissional, os parlamentares pró-resolução disseram que oferecer tratamento para orientação sexual é uma atitude preconceituosa.
“No limiar da questão do que é tratar de alguma coisa, temos que tomar muito cuidado para não virar uma ação de discriminação. É uma questão de direitos humanos e de escolha democrática”, afirmou o deputado Ivan Valente (PSOL-SP).
A psicóloga cristã e especialista em psicologia da sexualidade Marisa Lobo afirmou que não existem pesquisas científicas que comprovem que a homossexualidade é genética.
Manifestantes criticaram a fala de Marisa com cartazes falando que a “cura” da homossexualidade é uma forma de perpetuar a homofobia.
Ela afirmou ser contra a violência a homossexuais e não ser homofóbica. “Ser homofóbico não é ter opinião contrária de uma pessoa. O ser humano pode ter conflito. Não é porque ele teve uma relação com uma pessoa do mesmo sexo ele é homo, bi ou hetero. É muito jogar fácil [a responsabilidade] na religião, na sociedade e na família. Deixa a pessoa ter o direito de ser tratada”, disse a psicóloga, segundo a agência Câmara.
A profissional que é alvo processo no CFP por, segundo o conselho, manifestar ideologias religiosas, afirmou ser vítima de perseguição ideológica e ‘cristofobia’. “Ser cristão não significa que somos alienados, ignorantes”, defendeu-se.
Marisa se manifestou após os deputados Jean Wyllys (PSOL-RJ) e Erika Kokay (PT-DF) deixarem a sala por considerarem que o assunto não poderia ser debatido pela Câmara.
Um dos pontos altos das polêmicas se deu quando o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), foi chamado por presentes de “idiota”. Bolsonaro se exaltou e criticou o governo federal por projetos como a “cartilha gay”, do Ministério da Educação.
“São covardes que emboscam crianças nas escolas. Por que o Haddad não decola em São Paulo? Porque é o pai do kit gay”, afirmou.
A audiência ocorreu na data em que se comemora o Dia do Orgulho LGBT.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Quem eram os saduceus e os fariseus?

Pergunta: "Quem eram os saduceus e os fariseus?"

Resposta:
A Bíblia menciona freqüentemente os fariseus e saduceus, especialmente no Novo Testamento, já que Jesus estava em constante conflito com eles. Os fariseus e saduceus formavam a classe espiritual dominante de Israel. Há muitas semelhanças entre os dois grupos, assim como diferenças importantes.

Os saduceus - Durante o tempo de Cristo e do Novo Testamento, aqueles que eram saduceus eram aristocratas. Eles tinham a tendência de ser ricos e de ocupar cargos poderosos, incluindo o cargo de primeiro sacerdote e de sumo sacerdote. Eles também ocupavam a maioria dos 70 lugares do conselho regente chamado de Sinédrio. Eles trabalhavam muito duro para manter a paz através de sempre seguir as decisões de Roma (Israel nesta época estava sob o controle romano) e, na realidade, pareciam estar mais preocupados com a política do que com o religioso. Porque eles estavam sempre tentanto acomodar os gostos de Roma, e porque eles eram ricos e da classe alta, eles não se relacionavam bem com o homem comum nem o homem comum os enxergava com alta estima. O homem comum se relacionava melhor com aqueles que pertenciam ao grupo dos fariseus. Embora os saduceus ocupavam a maioria dos lugares no Sinédrio, a história indica que a maior parte do tempo eles tinham que concordar com as idéias da minoria farisaica, já que os fariseus eram os mais populares com o povo.

Religiosamente, os saduceus eram mais conservadores na área de doutrina do que os fariseus. Os fariseus enxergavam a tradição oral como tendo autoridade igual à Palavra escrita de Deus, enquanto os saduceus consideravam apenas a Palavra Escrita como sendo de Deus. Os saduceus trabalhavam arduamente para preservar a autoridade da Palavra escrita de Deus, especialmente os livros de Moisés (Gênesis até Deuteronômio). Enquanto eles poderiam ser elogiados por isso, eles definitivamente não foram perfeitos em suas opiniões doutrinárias. Segue-se uma breve lista de suas crenças que contradizem as Escritura:

1. Eles eram extremamente auto-suficientes, ao ponto de negar o envolvimento de Deus na vida quotidiana.

2. Eles negaram qualquer ressurreição dos mortos (Mateus 22:23; Marcos 12:18-27; Atos 23:8).

3. Eles negaram qualquer vida depois da morte, defendendo a crença de que a alma perecia com a morte; eles acreditavam que não há qualquer penalidade ou recompensa depois da vida terrena.

4. Eles negaram a existência de um mundo espiritual, ou seja, anjos e demônios (Atos 23:8).

Porque os saduceus estavam mais preocupados com a política do que com a religião, eles não se preocuparam com Jesus até quando as coisas chegaram ao ponto de que Jesus iria chamar a atenção indesejada de Roma. Foi a esta altura que os fariseus e saduceus se uniram e planejaram que Cristo fosse morto (João 11:48-50; Marcos 14:53; Marcos 15:1). Outras passagens que mencionam os saduceus são Atos 4:1, Atos 5:17, e os saduceus foram implicados na morte de Tiago pelo historiador Flávio Josefo (Atos 12:1-2).

Os saduceus deixaram de existir em 70 D.C. Já que este grupo existia por causa de seus laços políticos e sacerdotais, quando Roma destruiu Jerusalém e o Templo em 70 D.C., os saduceus também foram destruídos.

Os fariseus - Em contraste com os saduceus, os fariseus eram em sua maioria empresários de classe média e, por conseguinte, tinham contato constante com o homem comum. Os fariseus eram muito mais estimados pelo homem comum do que os saduceus. Apesar de serem uma minoria no Sinédrio, eles pareciam controlar o processo decisório do Sinédrio muito mais do que os saduceus, já que tinham o apoio do povo.

Religiosamente, eles enxergavam a Palavra Escrita como inspirada por Deus. Na época do ministério terreno de Cristo, a Palavra Escrita teria sido o que é agora o nosso Antigo Testamento. No entanto, eles também enxergavam a tradição oral com a mesma autoridade e tentaram defender sua posição ao argumentar que estas tradições podiam ser traçadas de volta para Moisés. Isso era nada menos do que legalismo. Estas tradições tinha evoluído ao longo dos séculos. Estas tradições acrescentaram à Palavra de Deus, e isso era proibido (Deuteronômio 4:2; Apocalipse 22:18-19). Os fariseus procuravam obedecer rigorosamente a estas tradições juntamente com o Antigo Testamento. Os Evangelhos abundam com exemplos dos fariseus tratando essas tradições como sendo iguais à Palavra de Deus (Mateus 9:14, 15:1-9, 23:5, 23:16, 23; Marcos 7:1-23; Lucas 11:42) . No entanto, eles permaneceram fiéis à Palavra de Deus com referência a algumas outras doutrinas importantes. Em contraste com os saduceus, os fariseus acreditavam no seguinte:

1. Eles acreditavam que Deus controlava todas as coisas mas que decisões tomadas por indivíduos também contribuíam para o que acontecia no curso da vida de uma pessoa.

2. Eles acreditavam na ressurreição dos mortos (Atos 23:6).

3. Eles acreditavam em uma vida depois da morte, com a devida recompensa e punição individual.

4. Eles acreditavam na existência de anjos e demônios (Atos 23:8).

Apesar dos fariseus serem rivais com os saduceus, eles conseguiram colocar suas difereças de lado em uma ocasião - o julgamento de Cristo. Foi neste ponto que os fariseus e saduceus se uniram para colocar Cristo à morte (Marcos 14:53, 15:1, João 11:48-50).

Embora os saduceus tenham deixado de existir após a destruição de Jerusalém e do Templo por serem um grupo em grande parte de natureza política, os fariseus, os quais estavam muito mais preocupados com o estado religioso de Israel, continuaram a existir muito além da destruição de Jerusalém. Na verdade, os fariseus eram contra a rebelião que causou a destruição de Jerusalém em 70 D.C, e foram os primeiros a fazer a paz com os romanos depois. Os fariseus também foram responsáveis pela compilação do Mishnah, um documento importante com referência à continuação do judaísmo após a destruição do lugar central de culto, o Templo.

Tanto os fariseus quanto os saduceus foram muito censurados por Jesus. Talvez a melhor lição que podemos aprender com os fariseus e saduceus é a de não ser como eles. Ao contrário dos saduceus, devemos acreditar em tudo o que a Bíblia diz, incluindo no supernatural e em vida após a morte. Ao contrário dos fariseus, não devemos tratar tradições como tendo igual autoridade com a Escritura, e não devemos permitir que o nosso relacionamento com Deus seja reduzido a uma lista legalista de regras e rituais.

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Deputado Jean Wyllys amplica crítica contra cristãos e chama seus opositores de “ratazanas do esgoto homofóbico”


Deputado Jean Wyllys amplica crítica contra cristãos e chama seus opositores de “ratazanas do esgoto homofóbico”O deputado federal e ativista gay Jean Wyllys (PSOL-RJ), publicou nessa terça feira em seu site um texto ampliando suas críticas aos cristãos e comparando o regime ditatorial do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad à politicas adotadas por parlamentares evangélicos.
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Reverberando mensagens que havia publicado no Twitter, o deputado afirmou que “fundamentalistas cristãos brasileiros só estão protestando contra Ahmadinejad porque este não tolera outras religiões no Irã”. Ampliando as críticas que havia publicado anteriormente, Wyllys afirmou: “fundamentalistas cristãos, se invadirem meus perfis em redes sociais pra me cobrar crítica a Ahmadinejad, receberam criticas (merecidas) também a vocês!”.
Junto a um link para o texto em seu site onde critica os cristãos, Wyllys critica: “Imbecis homofóbicos como vocês deveriam aprender a ler”. Em outra mensagem que faze menção ao mesmo texto, o deputado afirmou: “lixos humanos como vocês podem até mentir, mas a verdade é essa”, criticando seguidores que discordaram de suas afirmações.
Na tarde dessa quarta feira o deputado voltou a criar polêmica na rede social ao discutir com seus seguidores sobre um possível caso de homofobia, e sobre suas críticas a Ahmadinejad.
Para se referir às pessoas que o criticaram através da rede social, Jean Wyllys usou termos como “débil mental”, “ratos asquerosos”, “ratazanas do esgoto homofóbico”, “analfabeto político”, e chegou a chamar diretamente alguns de seus críticos de imbecis.
Quando confrontado por julgar as pessoas sem um conhecimento prévio o deputado respondeu a um de seus críticos: “Pra um imbecil como você, que não tolera o candomblé nem a umbanda, só existe intolerância quando fundamentalistas são criticados!”.


G+

ISSO É TRAIÇÃO ?Valdemiro Santiago irá apoiar Fernando Haddad, afirma jornalista

Valdemiro Santiago irá apoiar Fernando Haddad, afirma jornalista
A jornalista Monica Bergamo escreveu em sua coluna na Folha de São Paulo que o apóstolo Valdemiro Santiago poderá apoiar a candidatura de Fernando Haddad para a prefeitura de São Paulo.
De acordo com ela, ao fazer acordo com o PP (Partido Progressivo), o PT vai conseguir o apoio do líder da Igreja Mundial do Poder de Deus que vai lançar por esse partido um vereador para representar a igreja.
Haddad enfrenta rejeição da maioria dos líderes evangélicos por ter apoiado e financiado, como ministro da Educação, o kit anti-homofobia que seria distribuído nas escolas públicas de todo o Brasil.
O kit continha material que para muitos fazia apologia ao homossexualismo, chegando a criar muita polêmica no Congresso Nacional, precisando da intervenção da presidenta Dilma Rousseff que acabou cancelando o projeto.
Recentemente o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva esteve participando do programa do Ratinho, no SBT, e o apresentador disse ao entrevistado que o apóstolo Valdemiro teria enviado um abraço ao ex-presidente. Lula teria respondido: “Diga pra ele que nós precisamos conversar”.

Gospel Prime

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DEUS CAPACITOU A DAVI .

 Quando meditamos ma palavra de Deus , mas precisamente nessa passagem maravilhosa , que nos mostra um jovem enfrentando um gigante , ficamos maravilhados em ver as formas que Deus age em nosso favor .

segue abaixo um pequeno estudo sobre como Deus capacitou a Davi naquele momento de luta forte .

lêia e pratique .


1. CAPACIDADE DE FICAR INDIGNADO – vs 26.Deus nos capacita a ficarmos indignados da forma correta:
a) Uma indignação não-egoísta: Davi não tomou aquelas afrontas de Golias como se fossem contra si mesmo, mas contra seu povo.
b) Uma indignação não-conformista: Ele não ficou sentado exigindo que alguém fizesse alguma coisa, ao contrário, ofereceu-se voluntariamente para enfrentar o gigante.
c) Uma indignação não-interesseira: Ele não estava preocupado consigo mesmo, nem com sua segurança, nem com seu conforto pessoal, nem com as generosas recompensas oferecidas pelo rei para quem vencesse Golias (vs 25).
c) Uma indignação não-vulgar: Ele não podia aceitar que Golias afrontasse o Deus de Israel. Havia um belíssimo elemento de zelo santo em sua indignação.

2. CAPACIDADE DE RESISTIR ÀS CRÍTICAS - vs 28-30.As críticas que sofreu foram duras e severas, pois vieram do seu irmão mais velho, que o classificou como presunçoso, maldoso e bisbilhoteiro, mas Davi não se abalou com elas.

3. CAPACIDADE DE AGIR COM CORAGEM – vs 31-37. Coragem sim; suicídio, não! Davi era corajoso, mas não era suicida.
Sua coragem não estava baseada em discursos bem elaborados, nem em especulações pseudo-teológicas ou doutrinas positivistas.

Não! Sua coragem estava baseada em suas anteriores experiências pessoais com o Deus vivo, que o livrara das garras do leão e do urso e certamente o livraria das mãos do filisteu - vs 34-37.

4. CAPACIDADE DE AGIR COM SIMPLICIDADE – vs 38-40. Nada de coisas espetaculares. Nada de espada, armadura ou capacete de bronze.
Nada de amuletos, sinais divinos, profecias ou milagres.
Tão somente uma funda, 5 pedrinhas lisas e sua fé em Deus.

5. CAPACIDADE DE IR ATÉ O FIM – vs 48-51. Davi foi correndo ao encontro do gigante e o acertou na cabeça. Quando Golias caiu já estava morto, mas, mesmo assim, ele fez questão de sedimentar a vitória do seu povo: cortou a cabeça do gigante e a levantou, para horror dos seus inimigos, que fugiram correndo e foram destruídos na derrocada.




CONCLUSÃO


O Senhor nosso Deus nos faz vencer, dando-nos:
- Capacidade de ficar indignado da forma correta.
- Capacidade de resistir às críticas.
- Capacidade de agir com coragem.
- Capacidade de agir com simplicidade.
- Capacidade de ir até o fim.

Aleluia. Deus seja louvado!

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Senado aprova pena maior para exploração sexual de crianças

O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (27) projeto que aumenta pena para quem explora sexualmente crianças e adolescentes. A proposta, aprovada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) em decisão terminativa, eleva a pena dos atuais 4 a 10 anos de reclusão para 6 a 12 anos. Se não houver recurso para votação no Plenário do Senado, o projeto segue para a Câmara dos Deputados.

O Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 495/2011, de autoria do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), amplia a punição para quem explora sexualmente crianças e adolescentes e para quem submete menores à prostituição. A pena também será ampliada para quem facilitar ou estimular essas práticas pela internet. As modificações constarão no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Se a lei for aprovada, será formada uma parceria entre a União, os estados e os municípios para promover campanhas educativas de combate à exploração sexual de jovens. A Política Nacional de Turismo, em vigor desde 2008, também sofrerá modificações. A exploração de sexual de crianças e adolescentes fará parte das “práticas a serem combatidas” pelo setor.

Durante reunião da CCJ na manhã de hoje, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) comentou a proposta e afirmou que sua aprovação é importante para punir casos de turismo sexual durante eventos que o Brasil sediará, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

G1

CZAR PUTIN EM VISITA A JERUSALÉM: "O PASSADO JUDEU ESTÁ GRAVADO NAS PEDRAS DE JERUSALÉM"

PUTIN JUNTO AO MURO
Na sua terceira visita a Israel iniciada ontem, o presidente russo Vladimir Putin (a que prefiro chamar de czar), visitou o Muro Ocidental (ou das Lamentações), com o kippa na cabeça, para a sua oração junto às milenares pedras. Qual seria a sua oração? Só Deus sabe...
O CZAR RUSSO ORANDO JUNTO AO MURO
O presidente russo tinha anteriormente visitado a Igreja do Santo Sepulcro e não quis deixar de estar junto so símbolo mais estimado pelos judeus de todo o mundo: o Muro.
O czar russo chegou hoje à Cidade Velha às 13H30, dizendo que não queria perder a visita a estes dois lugares sagrados, que para ele têm "um significado especial".
Esta é já a terceira visita do presidente russo ao Muro. A sua primeira visita foi ainda antes de ser eleito presidente pela primeira vez, e a segunda foi em 2005, durante a Festa da Páscoa.
Durante toda a visita, Putin demonstrou curiosidade, fez muitas perguntas sobre a História do local e falou acerca da ligação judaica ao lugar sagrado: "Podemos ver como o passado judeu está gravado nas pedras de Jerusalém" - referiu Putin.
A HIPOCRISIA DOS POLÍTICOS...
Esta visita tardia encerrou um dia bem preenchido com reuniões com as mais altas autoridades de Israel, incluindo o presidente Shimon Peres, o primeiro-ministro BenjaminNetanyahu e o ministro dos Negócios Estrangeiros Avigdor Lieberman.
Nem todos se alegraram no entanto com a visita e recepção dada ao czar russo em Jerusalém. O campeão russo de xadrez, Garry Kasparov, um activista opositor na Rússia e um forte adversário de Putin, fez duras críticas à calorosa recepção dada por Israel ao presidente russo, uma vez que este tem constantemente vetado as sanções internacionais contra o Irão, tem fornecido armas ao regime sírio e tem agido contra os interesses nacionais de Israel.
"Putin é um ditador. Ele tem apagado todos os elementos restantes de democracia na Rússia, ele apoia Ahmadinejad, o líder do Irão, ele apoia Chavez, e agora Bashar Assad, por isso não consigo compreender o raciocínio do sr. Netanyahu e do seu governo ao acolherem o sr. Putin, que por definição é seu inimigo, uma vez que Israel é uma democracia e Putin um ditador" - afirmou Kasparov ao canal de TV israelita Channel 10.
Putin encontrou-se esta manhã com o presidente palestiniano Mahmoud Abbas, logo após a sua visita à Igreja da Natividade, em Belém.
PUTIN COM NETANYAHU
As reuniões oficiais de Putin com as autoridades israelitas focalizaram-se principalmente no assunto do programa nuclear iraniano. Ontem à noite Putin assegurou ao presidente israelita que a Rússia está interessada na preservação da paz para o estado judaico, ainda que avisou contra um ataque preventivo ao Irão, alegando que Jerusalém deveria aprender as lições das experiências dos EUA no Iraque e no Afeganistão.
É fácil para o sr. Putin dar lições aos outros, quando ele próprio não as pratica...
Shalom, Israel!

STJ decide a favor do Google contra a Xuxa no caso do nome da apresentadora ligado à pedofilia

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesta terça-feira 26 que o Google não é responsável pelo resultado de pesquisas de busca ligando o nome da apresentadora Maria da Graça Xuxa Meneghel ao termo “pedofilia”.
A 3ª turma do STJ analisou recurso na ação proposta por Xuxa contra o Google, na qual solicitava que o provedor removesse do seu site de pesquisa todos os resultados diante da busca pelos termos “Xuxa pedófila”.
A turma acompanhou, por unanimidade, o voto da relatora.
A relatora do processo, ministra Nancy Andrighi, entendeu que é ilegítima a responsabilização dos provedores pelos conteúdos de pesquisa. Se a busca exibe conteúdos ilícitos ou ofensivos, cabe ao ofendido identificar a URL e solicitar ao provedor a retirada das páginas.
Ainda em sua análise, identifica que o provedor é responsável apenas por fazer a indexação dos conteúdos de pesquisa que unifica e mapeia a busca.
Segundo a ministra, o provedor não tem a obrigação de exercer o papel de controlador prévio dos conteúdos, tampouco eliminar os resultados de determinado termo ou expressão mencionados na pesquisa pelo usuário.
Neste sentido, sem a devida informação das URL’s pelo ofendido se torna impossível dar cumprimento à decisão exarada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), que deferiu pedido de tutela antecipada, para que no prazo de 48h o Google retirasse de sua pesquisa todos os conteúdos exigidos a partir de busca realizada pelo termo “xuxa pedófila”.
O acórdão será remetido ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
Para o Google, esse caso pode render jurisprudência em relação a outros processos semelhantes.


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INF. ISTO É DINHEIRO
GUILHERME BARROS

Palco de Mara Maravilha desaba durante festival em Sergipe

A cantora se apresentou no 3º Brito Gospel. Foto:  Divulgação
A cantora se apresentou no 3º Brito Gospel
Foto: Divulgação
O palco em que a cantora gospel Mara Maravilha iria se apresentar na segunda-feira (25), em Campo de Brito, em Sergipe, desabou pouco antes de seu show. De acordo com a assessoria de imprensa da cantora, quando Mara pisou no palco, o local começou a ceder. A artista não saiu ferida, já que o marido a retirou pelas escadas antes que a estrutura desabasse.

Para não interromper as apresentações do 3º Brito Gospel, a produção do evento improvisou um caixote em meio ao público, em que Mara e a também cantora gospel Grace Fernandes subiram para realizar seus shows. Ainda segundo a assessoria, os fãs respeitaram as artistas e não causaram tumultos. Até o momento, não foi registrado nenhum ferido no incidente.

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INF. TERRA

Mulher evangélica é alvejada por tiro e é salva pela Bíblia


Mulher evangélica é alvejada por tiro e é salva pela BíbliaNo Rio de Janeiro, uma mulher foi alvejada por uma bala perdida, porém, foi salva por sua Bíblia que estava no baú da motocicleta de seu marido. Danúbiah Mendes e seu esposo, Marcos Souza, estavam a caminho da igreja quando ouviram três tiros, por volta de 19h40, na Via Dutra. “Eu estava ultrapassando três carros. Quando ouvi o barulho, acelerei mais.”, relatou o Marcos.
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O casal só veio descobrir o que aconteceu após o término do culto, quando perceberam que algumas páginas da Bíblia estavam rasgadas e que havia uma bala alojada dentro do livro. O projétil perfurou o baú que fica na parte traseira da moto e foi contido pela Bíblia, por pouco não atingindo Danúbiah.
“Sempre acreditei na salvação em muitos aspectos, mas dessa vez foi uma coisa visual. Vi a bala ali dentro, lembrei dos tiros e chorei”, contou Danúbiah.
O esposo, emocionado, também falou, “A Bíblia salva de muitas maneiras. Dessa vez, foi físico. Algumas folhas de papel salvaram a vida da minha esposa”. Eles ainda relataram que raramente carregam a Bíblia no baú da moto.
Fonte: Gospel+

JEAN WYLLYS ATACA NOVAMENTE OS CRISTÃOS -


Jean Wyllys afirma que cristãos apoiariam o governo do Irã se este “massacrasse apenas os homossexuais”O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) usou o Twitter para criticar o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad e os cristãos brasileiros.
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Em sua publicação, o ativista gay afirmou que “fundamentalistas cristãos brasileiros só estão protestando contra Ahmadinejad porque este também não tolera outras religiões no Irã! Mas, aqui no Brasil, os fundamentalistas cristãos também não toleram os adeptos do Candomblé e da Umbanda, logo, se parecem com Ahmadinejad! Se Ahmadinejad massacrasse apenas os homossexuais, os fundamentalistas cristãos no Brasil certamente estariam apoiando o teocrata iraniano”.

O presidente do Irã, conhecido por suas posturas polêmicas e defesa do islamismo, afirmou em 2011, durante discurso na ONU, que em seu país não existiam gays. A imprensa internacional já relatou casos de enforcamentos de pessoas acusadas da prática homossexual pelo governo do Irã.
Segundo Paulo Teixeria, colunista do Gospel+ e do Holofote.Net, “Jean Wyllys perdeu uma grande chance de usar a tribuna da Câmara dos Deputados para expressar repúdio à brutal morte de homossexuais no Irã. Além disto, o ex-BBB deveria ter conclamado seus seguidores e admiradores, de todo o Brasil, a organizarem eventos no Rio e em outros estados, pedindo ao governo do Irã o fim das mortes dos gays”. Teixeira afirmou ainda que o deputado “preferiu a omissão, a covardia e o egoísmo, típico dos movimentos gays que só pensam em suas causas”.
Teixeira critica ainda a postura de Jean Wyllys em relação aos cristãos como um todo: “O deputado tem como prática, rotular, com viés pejorativo, os cristãos de ‘fundamentalistas’. No entendimento dele, qualquer cristão que se respalda na Bíblia para afirmar que a prática do homossexualismo é pecado, é um fundamentalista, um ‘homofóbico’, afirmou.

SÓ POSSO TERMINAR COM A SEGUINTE PALAVRA.

VAI APRENDER SER HOMEM SENHOR JEAN.

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Delegado inocenta pastor que orou por fiel desmaiada que morreu

A família de Miriam acusou o pastor de omissão pois em vez de providenciar o socorro médico, orou para que a fiel se livrasse de um espírito maligno.

Leonardo Marcondes Machado, titular de uma delegacia de polícia de Joinville (SC), concluiu sem indiciados o inquérito do caso da morte em fevereiro de 2011 da balconista Miriam Rondam Cardoso da Silva, 34, que teve uma parada cardíaca durante um culto da Igreja do Evangelho Quadrangular, do bairro Costa e Silva.

A família de Miriam acusou o pastor de omissão porque, na versão dela, o religioso, em vez de providenciar de imediato o socorro médico, orou para que a fiel se livrasse de um espírito maligno, de modo que pudesse se recuperar de um desmaio. Miriam era cardíaca e usava marcapasso.

Na época, Nelson Schwalpe, 40, cunhado de Miriam, disse que o pastor não tinha prestado socorro. “Ele orou por achar que ela estava com algum espírito.”

Embora o pastor tenha chamado uma ambulância quase uma hora depois, Machado concluiu que ninguém pode responder pela morte da mulher.

A Promotoria de Justiça está examinando o processo judicial para decidir se pede novas investigações. A imprensa de Joinville não divulgou o nome do pastor.

Miriam deixou uma menina, hoje com 13 anos, e um menino de 15.

Fonte: Paulopes