sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Nova ofensiva abortista ameaça o Brasil cristão

Projetos de lei em andamento no Congresso Nacional ampliam bastante os casos –– admitidos na legislação vigente –– de autorização do aborto, que pé crime condenado pela lei natural e pelo Magistério da Igreja
Murillo M. Galliez 

Para bem se avaliar o empenho com que os abortistas brasileiros procuram facilitar o assassinato, em grande escala e legalizado, de crianças no ventre materno, é indispensável ter conhecimento do que se faz no Congresso Nacional neste sentido (ver quadro).
Se forem aprovados e transformados em lei os projetos em andamento, teremos no Brasil uma legislação extremamente permissiva em relação á prática do aborto, totalmente contrária aos princípios da moral católica:
1 - O aborto direto e provocado não mais seria considerado crime.
2 - Sua realização seria totalmente liberada, por mera solicitação da gestante, nos três primeiros meses da gravidez.
3 - Nos primeiros seis meses sua realização seria permitida, caso o concepto seja "portador de graves e irreversíveis anomalias físicas ou mentais".
4 - Também continuaria sua permissão quando a gravidez resultar de estupro, e seria bastante ampliada a permissão por motivo de saúde da gestante. De fato, o aborto seria permitido não apenas nos casos em que não houver outro meio de salvar a vida da gestante -- como é atualmente --, mas também em todos os casos em que a gravidez afetar a "saúde física ou psíquica da gestante", o que dá pretexto para toda espécie de indicações para o aborto.
5 - Além disso o aborto seria permitido a qualquer gestante soropositiva para o HIV, mesmo quando se sabe que tal soropositividade só se transmite ao concepto em 30% dos casos, nas gestantes não tratadas, proporção esta que diminui ainda mais naquelas que se submetem á terapia anti-HIV, segundo as autoridades sanitárias.
Abortistas avançam
Além de tais projetos ainda em discussão, outro projeto também de caráter nitidamente abortista já foi aprovado e transformado em lei. Trata-se do Projeto de Lei 1.104/1991, do Deputado Eduardo Jorge (PT-SP), que dá nova redação ao inciso II do artigo 131 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), substituindo a expressão "aborto não criminoso" por "aborto", possibilitando assim a concessão de licença á empregada nos casos de aborto criminoso. Este projeto foi transformado na Lei 8.921, de 25 de julho de 1994, equiparando o aborto criminoso ao parto, para efeito de licença por motivo de maternidade. (1)
Arrogância dos abortistas
Se são muitos os projetos que pretendem legalizar e facilitar, de um modo ou de outro, a matança de inocentes, bem mais raros são aqueles que procuram defender a vida da criança indefesa no ventre materno. E tais propostas suscitam logo a oposição organizada de grupos de pressão feministas e pró-aborto, de parlamentares abortistas, da mídia em geral e de autoridades do governo favoráveis ao aborto de modo claro ou velado.
Foi o que aconteceu com a Proposta de Emenda á Constituição nº 25, de 1995, apresentada pelo Deputado Severino Cavalcanti (PFL-PE) em 21 de março de 1995, e que recebeu a assinatura de mais 175 deputados.
Tal proposta tinha a finalidade de fazer figurar no texto de nossa Carta Magna a garantia do direito á vida desde a concepção.
Assim, o Artigo 5º da Constituição Federal seria alterado para incluir aquela cláusula, passando a ter a seguinte redação: "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito á vida, desde a sua concepção, ...."
Infelizmente, a emenda nº25 foi rejeitada no plenário da Câmara Federal, em abril último.
A posição constante e imutável da TFP
Temos a registrar que a proposta do Deputado Severino Cavalcanti em relação ao aborto, rejeitada pela Câmara, está em perfeita consonância com a posição já assumida publicamente pela TFP, por diversas vezes, sobre o mesmo assunto, por meio de matéria publicada em Catolicismo. (2)
Os dois casos previstos no Código Penal
A TFP continua fiel a tal posição, de acordo com a moral tradicional da Igreja Católica, contrária á prática do aborto direto e provocado sob qualquer pretexto, inclusive nos dois casos permitidos pelo atual Código Penal em seu artigo 128, segundo o qual deixam de ser punidos como crime contra a pessoa os abortos nos casos em que a gravidez resulte de estupro, ou naqueles em que o aborto seja o único recurso para salvar a vida da mãe. A TFP sempre mostrou a iniqüidade dessas duas cláusulas, que punem o inocente com a morte por um crime que não cometeu.
No caso de estupro o nascituro não tem culpa pelo crime de que foi vítima a mãe. Quem deve ser punido é o autor do crime, ou seja, o estuprador, e não aquele que representa a conseqüência indesejada daquele crime. E a vítima do crime, ou seja, a mulher, também não tem direito de eliminar uma nova vida que se desenvolve em suas entranhas, a pretexto de preservar sua honra ou sua reputação. Pois o fim não justifica os meios, e não há fim, por mais razoável que pareça, que justifique o meio intrinsecamente mau do aborto.
Quanto ao segundo caso -- o aborto como o único meio de salvar a vida da mãe -- sua iliceidade moral decorre do mesmo princípio de que o fim, por mais legítimo e compreensível, como o de salvar uma vida, não justifica o emprego de um meio mau para sua consecução.
Além disso, do ponto de vista médico, tal situação extrema já não existe, pois os recursos atuais da Medicina de maneira alguma justificam o assim chamado "aborto terapêutico", como meio de evitar a morte da mãe.
É sempre bom lembrar que a realização do aborto em tais casos está explicitamente proibida pela moral católica: "Não é lícito jamais provocar o aborto, ainda que seja para salvar a vida da mãe ou a reputação de uma jovem vítima de estupro" (Cfr. Denziger 1184, 2243-2244). (3)
Por isso a TFP vem apelando reiteradamente ás autoridades para que sejam retiradas da legislação estas duas cláusulas permissivas para a prática do aborto. Já em 22-7-1972 foi enviado um Memorial ao Ministro da Justiça repudiando as tentativas realizadas naquela época para modificar o Código Penal no sentido de ampliar as indicações legais para a prática do aborto. Vê-se portanto que há mais de 20 anos a TFP tem posição firmada na luta para abolir definitivamente de nossa legislação toda e qualquer autorização do aborto direto e provocado.
O aborto "terapêutico"
Se o aborto direto e provocado não é lícito sequer para salvar a vida da mãe -- situação de necessidade praticamente inexistente na Medicina atual -- a fortiori não o será quando a gravidez trouxer apenas um distúrbio de maior ou menor intensidade á saúde física ou psíquica da mulher. A solução está em tratar o distúrbio ou resolver o problema, e não em eliminar o concepto como se este fosse um mero animal.
O chamado aborto "terapêutico" também é explicitamente condenado pela moral católica: "O chamado aborto `terapêutico' é tão ilícito como o aborto criminoso, já que o fim nunca justifica os meios". (4)
O aborto "eugênico"
O mesmo argumento de que um fim presumivelmente bom poderia justificar o meio intrinsecamente mau do aborto é utilizado por aqueles defensores do aborto dito "eugênico", ou seja, a eliminação do concepto quando este é portador de graves e irreparáveis malformações que tornariam impossível ou muito penosa e difícil a vida extra-uterina. A previsão de que a morte natural ocorrerá em breve prazo não justifica, porém, que ela possa ser antecipada por uma intervenção direta com a finalidade específica de provocá-la. Seria uma autêntica eutanásia pré-natal.
Os casos de contaminação pelo HIV
Quanto á legalização do aborto nos casos em que a gestante seja portadora do HIV, isto significaria a matança de incontáveis seres humanos na presunção de que eles teriam a possibilidade de vir a sofrer de uma doença grave. O aborto em tais casos não se justifica, do ponto de vista médico, nem em relação á mãe nem em relação á criança.
Em relação á mãe, a realização do aborto não iria livrá-la do HIV nem protegê-la contra futuras manifestações da doença. Quanto á criança, apenas cerca de 30% dos filhos de mãe portadora do HIV nascem com teste positivo. Esta positividade, detectada pelo método habitualmente utilizado, não indica diretamente a presença do HIV, mas a de anticorpos contra ele, os quais podem ser os anticorpos existentes no sangue da mãe e que passaram ao filho, desaparecendo algum tempo após o nascimento.
Diante de tantas interrogações e incertezas, por que matar "preventivamente" tantas crianças que poderiam vir a ser pessoas perfeitamente sadias após o nascimento? A legalização do aborto nestes casos é a união perfeita da impiedade com a ignorância.
Os abortos clandestinos
Não vamos perder tempo em refutar aqueles que alegam ser necessária a legalização do aborto porque a mulher tem direito sobre seu próprio corpo. Recomendamos a esses o retorno aos bancos escolares, para que aprendam os rudimentos da biologia.
Quanto aos argumentos de que a legalização do aborto vai diminuir o número de abortos clandestinos e tornar mais segura para a mulher a realização dessa intervenção, já mostramos em artigos anteriores (ver nota) que nenhuma dessas duas esperanças se concretiza.
Nos países em que o aborto foi legalizado, os abortos clandestinos continuam a existir em grande número, pois muitas mulheres preferem manter o anonimato a se submeterem á burocracia dos serviços de sáude. Por outro lado, a realização do aborto em serviços especializados pertencentes á rede oficial não elimina os riscos e as complicações inerentes a esse tipo de intervenção.
Porém, mesmo que os abortos clandestinos desaparecessem completamente e sua realização na rede pública e privada fosse totalmente segura do ponto de vista médico, tal prática seria igualmente execranda, pois o crime contra a lei natural não deixa de sê-lo por tornar-se aceitável pela lei positiva, uma vez que esta deve conformar-se áquela. Além disso, no aborto o que está em jogo não é a saúde da mãe, mas a vida do nascituro; e esta não pode ser eliminada, mesmo que em conseqüência de tal eliminação a mulher nada venha a sofrer.

Ao refutar todos esses pretextos para a legalização do aborto, Pio XII já afirmou: "Nenhum homem, nenhuma autoridade humana, nenhuma ciência, nenhuma `indicação' médica, eugênica, social, econ"mica, moral pode exibir ou dar título jurídico válido para uma disposição deliberada direta sobre a vida humana inocente, isto é, para uma disposição que vise a sua destruição, quer como fim, quer como meio para obter outro fim que talvez não seja em si mesmo absolutamente ilícito. Assim, por exemplo, salvar a vida da mãe é um fim nobilíssimo; porém, a morte diretamente provocada da criança, como meio para este fim, não é lícita. A destruição direta da chamada `vida sem valor', nascida ou ainda por nascer, praticada em grande número nos últimos anos, não se pode de modo algum justificar". (5)
Se Pio XII assim falava em 1951, a posição do Magistério da Igreja, 44 anos depois, continua a mesma em sua condenação ao aborto direto e provocado.
Com efeito, em sua Encíclica Evangelium Vitae, de 1995, João Paulo II ensina: "O aborto provocado é a morte deliberada e direta, independentemente da forma como seja realizada, de um ser humano na fase inicial de sua existência, que vai da concepção ao nascimento". (6)
Após definir o crime, o Pontífice vai analisar os motivos alegados para cometê-lo e a responsabilidade dos autores: "Muitas vezes .... a decisão de se desfazer do fruto concebido não é tomada por razões puramente egoístas ou de comodidade, mas porque se quereriam salvaguardar alguns bens importantes como a própria saúde ou um nível de vida digno para os outros membros da família. Ás vezes temem-se para o nascituro condições de existência tais que levam a pensar que seria melhor para ele não nascer. Mas estas e outras razões semelhantes, por mais graves e dramáticas que sejam, nunca podem justificar a supressão deliberada de um ser humano inocente". (7)
E mais adiante analisa outro pretexto: "Alguns tentam justificar o aborto, defendendo que o fruto da concepção, pelo menos até certo número de dias, não pode ainda ser considerado uma vida humana pessoal. Na realidade, porém, a partir do momento em que o óvulo é fecundado, inaugura-se uma nova vida que não é a do pai nem a da mãe, mas sim a de um novo ser humano que se desenvolve por conta própria. .... Aliás, o valor em jogo é tal que, sob o perfil moral, bastaria a simples probabilidade de encontrar-se em presença de uma pessoa para se justificar a mais categórica proibição de qualquer intervenção tendente a eliminar o embrião humano. .... O ser humano deve ser respeitado e tratado como uma pessoa desde a sua concepção". (8)
E após referir-se á responsabilidade da mãe, do pai e de familiares e amigos que exercem pressão sobre a gestante para realizar o aborto, João Paulo II continua: "Responsáveis são também os médicos e restantes profissionais da saúde, sempre que põem ao serviço da morte a competência adquirida para promover a vida.
"Mas a responsabilidade cai ainda sobre os legisladores que promoveram e aprovaram leis abortistas, e sobre os administradores das estruturas clínicas onde se praticam os abortos, na medida em que a sua execução deles dependa. Uma responsabilidade geral, mas não menos grave, cabe a todos aqueles que favoreceram a difusão de uma mentalidade de permissivismo sexual e de menosprezo pela maternidade, como também aqueles que deveriam ter assegurado -- e não o fizeram -- válidas políticas familiares e sociais de apoio ás famílias, especialmente as mais numerosas ou com particulares dificuldades econ"micas e educativas. Não se pode subestimar, enfim, a vasta rede de cumplicidades, nela incluindo instituições internacionais, fundações e associações, que se batem sistematicamente pela legalização e difusão do aborto no mundo". (9)
No texto acima está claramente definida a culpabilidade não só dos legisladores, como ainda dos governos, da mídia e dos grupos de pressão -- oficiais e particulares -- na formação de uma situação, de uma mentalidade e de um clima moral que levam ao crime. E denuncia a cumplicidade de todos nessa matança de inocentes.
E João Paulo II fecha a questão, fazendo valer o peso de sua autoridade pontifícia:
"Portanto, com a autoridade que Cristo conferiu a Pedro e aos seus Sucessores, em comunhão com os Bispos .... declaro que o aborto direto, isto é, querido como fim ou como meio, constitui sempre uma desordem moral grave, enquanto morte deliberada de um ser humano inocente. Tal doutrina está fundada sobre a lei natural e sobre a Palavra de Deus escrita, é transmitida pela Tradição da Igreja e ensinada pelo Magistério ordinário e universal. Nenhuma circunstância, nenhum fim, nenhuma lei no mundo poderá jamais tornar lícito um ato que é intrinsecamente ilícito, porque contrário á lei de Deus, inscrita no coração de cada homem, reconhecível pela própria razão e proclamada pela Igreja". (10)
Mais adiante o Papa vai discorrer sobre o fato de que a lei civil deve conformar-se á lei moral, para ter autêntica validade como lei. Afirma ele: "Também está em continuidade com toda a Tradição da Igreja a doutrina da necessidade de a lei civil se conformar com a lei moral". E cita Santo Tomás de Aquino que ensina: "Toda a lei constituida pelos homens tem força de lei só na medida em que deriva da lei natural. Se, ao contrário, em alguma coisa está em contraste com a lei natural, então não é lei, mas sim corrupção da lei". (11)
E continua: "O aborto e a eutanásia são, portanto, crimes que nenhuma lei humana pode pretender legitimar. Leis desse tipo não só não criam obrigação alguma para a consciência, como, ao contrário, geram uma grave e precisa obrigação de opor-se a elas através da objeção de consciência. .... No caso de uma lei intrinsecamente injusta, como aquela que admite o aborto ou a eutanásia, nunca é lícito conformar-se com ela, nem participar numa campanha de opinião a favor de uma lei de tal natureza, nem dar-lhe a aprovação do próprio voto". (12)
Portanto, os todos cristãos que trabalham em serviços de saúde que venham a realizar abortos por força de uma lei iníqua e inválida, têm o direito e o dever de opor-se a tal prática e de não colaborar com ela, por objeção de consciência. E as autoridades não podem obrigá-los a agir de outra maneira, sendo elas mesmas culpadas de incontáveis crimes que se cometerão pela aplicação de tais leis.

O crime do aborto

O crime do aborto(um artigo que narra as penas para o crime do aborto no decorrer dos séculos)
D. João Evangelista Martins Terra, SJ(O Lutador, 7 a 13 de janeiro de 1996, p. 8)
O direito à vida é o fundamento de todos os demais direitos. O primeiro pecado histórico foi o de Caim. Todo pecado se reduz a homicídio. Mata-se biologicamente, economicamente, socialmente, moralmente, psicologicamente. Mas o analogado principal é sempre o assassinato. O Diálogo de Cristo com o jovem rico diz tudo: “Se queres entrar para a vida eterna, guarda os mandamentos. Quais? perguntou o jovem. Jesus respondeu: Não matarás” (Mt 19,17-18). A vida humana é sagrada, inviolável. Procede, desde a origem, de um ato criador de Deus. A morte deliberada de um ser humano inocente é crime monstruoso. Não há autoridade alguma que possa legitimamente permiti-la.
Ora, o aborto provocado é a morte deliberada e direta de um ser humano inocente na faz inicial de sua existência, que vai da concepção ao nascimento. O Concílio Vaticano II classifica o aborto de “crime abominável” (nefandum crimen, GS, 51).
A ciência genética moderna demonstrou que, a partir do momento em que o óvulo é fecundado, inaugura-se uma nova vida, que não é a do pai nem a da mãe, mas sim a de um novo ser humano que se desenvolve por conta própria. Nunca poderia tornar-se humana, se não o fosse já desde então. Não há mais dúvida possível sobre o surgimento da vida humana na concepção. Todo o patrimônio genético do novo ser já se encontra determinado no óvulo fecundado. Após a concepção nada ocorre de novo que possa alterar a natureza do novo ser surgido com a união das duas células. A partir daí, só há desenvolvimento do feto humano. Desde o primeiro instante já está programado aquilo que será o novo ser vivo, uma pessoa individual, com características já bem determinadas. Todos os aspectos biológicos, psicossomáticos e até o temperamento do novo ser humano já estão definidos, inclusive a cor dos cabelos. Desde a fecundação, tem início a aventura de uma vida humana com as imensas potencialidades que caracterizam a pessoa humana. O ser humano deve ser respeitado e tratado como uma pessoa desde a sua concepção e, por isso, desde esse mesmo momento, devem-lhe ser reconhecidos os direitos da pessoa, entre os quais o primeiro de todos, o direito inviolável de cada ser humano inocente à vida.
A encíclica Evangelium Vitae, de João Paulo II, ensina que, mesmo na hipótese da probabilidade, hoje já descartada pela ciência, de que o embrião humano ainda não fosse uma pessoa humana, a simples probabilidade contrária de se encontrar em presença de uma pessoa humana já exige a proibição categórica de interromper a vida do embrião humano. Pois, como diz o jurista José C. G. Wagner, o direito à vida é inviolável. Havendo a dúvida sobre a possibilidade de existir vida humana no embrião, há pelo menos ameaça de violação pois a dúvida sobre se há ou não vida humana é a admissão de que pode haver.
Ora, o que é inviolável não pode estar sujeito à ameaça de violação. Se há a menor possibilidade de vida humana no embrião, então uma lei permitindo interromper seu desenvolvimento é uma violação evidente do direito à vida. Diante do direito à vida, não existem privilégios nem exceções para ninguém. Perante as exigências morais, todos somos absolutamente iguais. Não há vida mais importante ou menos importante. Dentro da ordem natural, é a mãe que renuncia à vida em favor do filho. O filho no seio da mãe não é um injusto agressor. Ele está no seu devido lugar, mesmo se a vida da mãe corre perigo. O feto, além de inocente, é indefeso e não deve responder sequer pelo risco de vida da mãe.
Se a vida é um direito inviolável, eliminar a vida pelo aborto é sempre um crime de violação do fundamento dos direitos humanos, que é a vida. Esse direito não permite qualquer exceção. Nem o estupro, nem o risco de vida podem violar um direito inviolável. Nem mesmo o Código Penal pode prever qualquer exceção. O Código pode despenalizar, mas não pode descriminalizar o aborto. Eliminar a vida é sempre crime.
“Como o direito inviolável à vida é cláusula constitucional pétrea, ou seja, não pode ser alterada nem mesmo por emenda constitucional, para se adotar o aborto será necessária uma revolução que derrogue a atual Constituição (J. C. G. Wagner, FSP, 27-11-95)).
A pior crise do mundo moderno é a “cultura da morte” (denunciada incansavelmente pelo Papa) que, usando todos os meios de comunicação, está apostada na difusão do permissivismo sexual, do menosprezo pela maternidade e na fundação de instituições internacionais que se batem sistematicamente pela legalização e difusão do aborto no mundo.
Uma das mais belas conquistas de nossos dias é a emergência do feminismo que reivindica os direitos da mulher sistematicamente violados em todo o mundo.
Mas ao lado dessa magnífica revolução cultural, surgiu um arremedo degenerado de feminismo, verdadeira excrescência teratológica no organismo social, fruto de lavagem cerebral operada pela televisão. Essa “feminismomania” apesar de ser um quisto microscópico, tem uma virulência arrasadora, procurando suplantar, pelo grito, a voz da razão e do bom senso. Todos os meios de pressão são usados para impor a legalização do aborto. Apelando para o pluralismo da sociedade moderna e para a democracia, se reivindica para cada pessoa a total autonomia para dispor da própria vida e da vida de quem ainda não nasceu. Segundo essas “feministas”, feto é mera matéria biológica e só é vida após sua “libertação” do útero. Desprezando a convicção e a consciência da quase totalidade das mulheres do mundo, essas feministas desvairadas, autocredenciando-se como profetas da democracia, gritam que a lei deve ser expressão da vontade da maioria que é favorável ao aborto. Estamos perante o relativismo ético que faz da maioria parlamentar o árbitro supremo do direito, numa tirania contra o ser humano mais débil e indefeso, quando pretende coagir a maioria parlamentar a decretar a legitimação do aborto. Essa é a fraqueza da democracia na qual a regulação dos interesses é feita a favor de parcelas mais fortes e mais industriadas para manobrar não apenas o poder, mas também a formação dos consensos. A democracia se torna então uma palavra vazia.
A tradição cristã, desde suas origens, sempre considerou o aborto como desordem moral gravíssima. Já no tempo dos Apóstolos, a Didaké (ca. 70) prescrevia: “Não matarás o embrião por meio do aborto”. Atenágoras (160) diz que as mulheres que praticam aborto são homicidas. Tertuliano (197) afirma: “É um homicídio premeditado interromper ou impedir o nascimento. Já é um ser humano aquilo que o será” (CSEL 69,24).
Todos os códigos jurídicos, já há mais de quatro mil anos, condenavam o aborto como homicídio. O Código de Hamurabi (1748-1729 a.C.) castiga o aborto, mesmo involuntário ou acidental (§ 209-214). A coletânea das Leis Assírias (séc. XIX-XVIII a.C.) prevê pena terrível para o aborto intencional: a empalação. Entre os persas o aborto era punido com a pena de morte. Entre os hebreus, o historiador Flávio Josefo relata que o aborto é punido com a morte (Hist. dos Ant. Jud. 1, IV, C. VIII).
Na Grécia, as leis de Licurgo e de Solom, e a legislação de Tebas e Mileto consideravam o aborto, crime que devia ser punido.
Na Idade Média. A lei dos visigodos edita penas severas contra o aborto.
A repressão se agrava à medida que os séculos avançam. No séc. XIII, na Inglaterra, todo aborto era punido com a morte. Mesmo rigor no tempo de Carlos V (1553). Na Suíça a mulher que abortava era enterrada viva. No Brabante (1230), a mulher que abortava era queimada viva. Na França a pena de morte reunia todos os cúmplices de um aborto. O rei Henrique II da França decretou a pena de morte para a mulher que abortasse. A mesma pena foi renovada por Henrique III (1580), Luís XIV (1701) e Luís XV (1731). O Código penal francês, 1791, determina que todos os cúmplices de aborto fossem flagelados e condenados a 20 anos de prisão. O Código penal francês de 1810 prevê a pena de morte para o aborto e o infanticídio. Depois, a pena de morte foi substituída pela prisão perpétua, além disso os médicos, farmacêuticos e cirurgiões erma condenados a trabalhos forçados.
Na Igreja, os Concílios do século III decretaram que a mulher que praticasse o aborto ficasse excomungada até o fim da vida. Depois todos os Concílios mantiveram a pena de excomunhão.
(Nota: Atualmente, segundo o cânon 1398 do Código de Direito Canônico, "quem provoca aborto, seguindo-se o efeito, incorre em excomunhão latae sententiae {automática]". Segundo o canonista Pe. Jesus Hortal, a excomunhão "atinge por igual a todos os que, a ciência e consciência, intervêm no processo abortivo, quer com a cooperação material (médico, enfermeiras, parteiras etc.), quer com a cooperação moral verdadeiramente eficaz (como o marido, o amante ou o pai que ameaçam a mulher, obrigando-a a submeter-se ao procedimento abortivo. A mulher, não raramente, não incorrerá na excomunhão por encontrar-se dentro das circunstâncias atenuantes do cân. 1324 § 1º, 3º e 5º". Tais circunstâncias podem ser: a posse apenas parcial do uso da razão, o forte ímpeto da paixão ou a coação por medo grave. - Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz)

Dilma resiste a assinar manifesto antiaborto

Dilma resiste a assinar manifesto antiaborto


A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, resiste a assinar uma carta assumindo o compromisso de não enviar ao Congresso projetos de lei que permitam a legalização do aborto e o casamento entre homossexuais. Evangélicos que se encontraram com ela e com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na quarta-feira, porém, cobram a promessa por escrito. O comando da campanha petista avaliou ontem que, além de já ter divulgado um manifesto intitulado Carta ao Povo de Deus, em agosto, Dilma pode perder mais votos do que ganhar, ao se posicionar, por exemplo, contra o casamento gay.
Na Carta ao Povo de Deus, distribuída em templos e igrejas no primeiro turno, Dilma tentou se aproximar dos cristãos. "Cabe ao Congresso a função básica de encontrar o ponto de equilíbrio nas posições que envolvam valores éticos e fundamentais, muitas vezes contraditórios, como aborto, formação familiar, uniões estáveis (...)", escreveu ela. Além disso, Dilma já se comprometeu verbalmente a não mudar a lei que prevê o aborto em caso de estupro e risco de morte para a mãe.
A saída para o impasse, agora, será um documento de apoio à candidata escrito por pastores e políticos que integram a Frente Parlamentar Evangélica. Os signatários deixarão claro no texto que Dilma não vai interferir em questões religiosas, caso seja eleita para o Palácio do Planalto.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Confira como ficou a “bancada evangélica” nas eleições 2010

A Frente Parlamentar Evangélica no Congresso Nacional encolheu para o período 2011-2014. Se eram mais de 40 parlamentares até a atual legislatura, o número para começar a nova legislatura ano que vem não deve ultrapassar a casa dos 30 parlamentares. Apenas a “Bancada Assembleiana”, por assim dizer, teve aumento.
Na legislatura de 2003-2006, ocorreu o recorde de deputados federais assembleianos eleitos: 22. Na legislatura seguinte (2007-2010), esse número caiu drasticamente para 5 deputados federais. Agora, após o pleito de ontem, houve um significativo aumento: haverá 12 deputados federais assembleianos na próxima legislatura.
Abaixo, veja a lista dos deputados federais evangélicos com eleição confirmada até às 7h da manhã de hoje, segundo dados do TSE. Entre parênteses, a posição de cada um entre os mais votados em cada Estado. Os deputados da “Bancada Assembleiana” aparecem com seus nomes em destaque e respectivos números de votos. Na lista, não constam os candidatos eleitos ligados à Igreja Universal, e que divergem em algumas questões defendidas pela Frente Parlamentar Evangélica. O destaque da Universal, mais uma vez, foi o senador Marcelo Crivella, reeleito senador como segundo mais votado no Rio de Janeiro, com 3.332.886 votos.
Evangélicos com eleição confirmada para deputados federais para legislatura 2011-2014:
São Paulo – Marco Feliciano (12º – 211.803 votos); Paulo Freire (24º, 161.083 votos); Missionário José Olimpo (26º) Newton Lima (55º, 110.205 votos); Marcelo Aguiar (57º).
Rio de Janeiro – Garotinho (1º); Eduardo Cunha (5º); Arolde de Oliveira (13º); Filipe Pereira (14º); Benedita (30º); Washington Reis (9º), 138.811 votos); Liliam Sá (43º).
Espírito Santo – Lauriete (8º, com 69.918 votos)
Distrito Federal – Ronaldo Fonseca (7º, 67.920)
Goiás – João Campos (7º, 135.968 votos)
Pará – Zequinha Marinho (7º, 147.429 votos)
Pernambuco – Pastor Francisco Eurico (5º, 185.870 votos)
Paraná – Takayama (14º, 109.895 votos); André Zacharow (20º)
Amazonas – Silas Câmara (4º, 126.688 votos)
Sergipe – Pastor Heleno (6º)
Rondônia – Nilton Capixaba (3º, 32.016 votos)

Eleições 2010: Dilma e o verbo tergiversar no debate da Band - estratégia neurolinguística para conquistar evangélicos assembleianos?

Tergiversar: fazer rodeios usando comentários que não são a resposta de uma pergunta ou explicação esperada.

No debate realizado pela Band, em 10 de outubro, penso que a candidata Dilma usou esse verbo, exagerada e propositalmente, como ferramenta da neurolinguistica. Fez isso por sugestão dos marqueteiros políticos que a assessoram.



Explicando: o pessoal da Assembleia de Deus (mais precisamente vinculados com a Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil - CGADB - , ala muito grande de assembleianos que não dá apoio ao Partido dos Trabalhadores nessas eleições) usa-o com certa frequência. Os marqueteiros, objetivando construir elo com esses evangélicos não alinhados ao PT, devem ter solicitado a ela falar "tergiversar" repetidamente, em cada um dos blocos daquele programa,  para assim tentar construir um vínculo de aproximação/afinidade, que não há. O verbo seria uma ponte para a falsa simbiose entre a candidata e o eleitorado não conquistado. O verbo seria uma tentativa de promover osmose entre Dilma e os assembleianos que preferem o candidato tucano.

A CGADB, cuja liderança é representada pelo Pr. José Wellington Bezerra da Costa, declara apoio ao PSDB, de José Serra.

Fiquei surpreso com a perspicácia desse marketing petista. É um golpe de publicidade bem  eleborado, feito de maneira sutil, muito inteligente. O PT  usa de todos os meios e níveis de comunicação para evitar sair perdedor nessa eleição!

Quem, entre os líderes assembleianos usa esse verbo na Internet? Podemos ler nos blogs dos pastores Geremias do Couto e Esdras Costa Bentho, dois teólogos protestantes que gozam posições de respeito na Blogosfera Evangélica e perante os membros da Assembleia de Deus em todo o Brasil. Eles revelam
suas preferências nesta campanha eleitoral à presidência. Ambos são contra a candidatura de Dilma Rousseff. Um com mais e outro com menos veemência, porém, claramente com posicionamentos definidos.

Então, poderia surgir a pergunta: qual o motivo de fazer um elo, se os assembleianos que têm este verbo incorporado em seus vocabulários não apoiam o PT. Ora, é sabido que o nosso Brasil continental ainda não está plenamente informatizado, a maioria dos cidadãos não têm acesso à Internet com facilidade. Portanto, neste espaço curto de campanha, podemos considerar que o eleitor mais humilde não encontrará informações virtuais em tempo hábil. Embora as mensagens dos blogs se propaguem e sejam formadoras de opinião, a comunicação feita usando os televisoes chega com velocidade maior e em muito mais lugares do que a mensagem que utiliza o computador como veículo, em se tratando do público-alvo de classe mais baixa.

Em tempo: aos que não conhecem a estrutura organizacional da Assembleia de Deus. Apenas parte dos pastores assembleianos, os que são filiados à Convenção Nacional Madureira (CONAMAD), cujo presidente é o Bispo Manoel Ferreira, dá apoio oficial para Dilma Rousseff.  O Bispo Ferreira não é líder máximo na Assembleia de Deus, ele representa apenas uma parte pequena dessa denominação.

Em se tratando de lideranças, a Assembleia de Deus possui muitas vertentes com ideologias políticas distintas.

Evangélicos fazem campanha contra Dilma no Espírito Santo

VITÓRIA - O Fórum Político Evangélico do Espírito Santo e a Associação dos Pastores Evangélicos da Grande Vitória (APEGV), anunciaram que vão fazer campanha contra a candidata petista, Dilma Roussef, no Espírito Santo. Hoje, estima-se que um terço da população capixaba seja evangélica, o que significa cerca de 1,2 milhão de pessoas.
Segundo o pastor Enock de Castro, presidente da APEGV, a posição foi tomada depois de uma consulta às diversas igrejas associadas às duas entidades. "Entre 80% e 90% dos evangélicos tendem a votar em José Serra. O risco é grande de vermos alguns princípios religiosos serem afetados. Há uma posição da Dilma em defesa do aborto, da união civil entre pessoas do mesmo sexo e proibição de proferir religião em órgãos públicos, que são coisas que não podemos aceitar", disse ao justificar a posição.

Um dos mineiros chilenos é pastor evangélico e foi o líder espiritual do grupo.

José Henríquez González, 54 anos, foi o 24º dos 33 mineradores soterrados desde o dia 5 de agosto a deixar a mina San José, em Copiapó (Chile), a bordo da cápsula Fênix 2 e chegar à superfície.
Visite: Gospel, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel O mineiro é casado e tem duas filhas. Pastor evangélico, ele era considerado o guia espiritual do grupo.

Pesquisa Ibope comprova: os cristãos tiraram a vitória de Dilma Roussef no primeiro turno

A pesquisa Ibope confirma que o voto religioso teve papel decisivo para evitar a vitória de Dilma Rousseff (PT) no primeiro turno, mas o efeito religião parece ser limitado nesta nova fase da campanha. A maioria dos eleitores sensíveis a essas questões já trocou de candidato.
Visite: Gospel, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel Segundo o Ibope, Dilma teve o voto de metade dos católicos, mas de pouco mais de um terço dos evangélicos. Nesse segmento, ela empatou com José Serra (PSDB). Entre eles, Marina Silva (PV) foi melhor, chegando a um quarto dos votos.
A queda de Dilma na véspera do primeiro turno começou entre os evangélicos e depois se estendeu aos católicos. O principal motivo foi a campanha, em templos e igrejas, contra o voto nela por causa da legalização do aborto, defendida pelo PT. Segundo o Ibope, 80% dos eleitores são contra a mudança da lei.
Agora, a intenção de voto em Dilma se estabilizou tanto entre evangélicos quanto entre católicos, quando se compara com a pesquisa feita na véspera do primeiro turno: ela continua com 41% entre os primeiros, e foi de 50% para 52% entre os outros.
Mas há uma diferença fundamental: agora só restam dois candidatos. Para onde foram os eleitores religiosos de Marina Silva (PV)? Migraram, na proporção de dois para um, para Serra. Como consequência, ele cresceu em todos os segmentos religiosos, mas principalmente entre os evangélicos.
O tucano tem hoje 41% dos eleitores católicos, contra os 29% de antes do primeiro turno. Nesse segmento, que representa 61% do eleitorado nacional, ele ainda tem 11 pontos porcentuais a menos do que Dilma.
Entre os evangélicos, Serra dobrou e virou: tem agora 52% (tinha 25%), ou seja, 11 pontos porcentuais a mais do que a petista. Esse segmento é responsável por 1 em cada 5 eleitores.
Mas nem todos os eleitores de Marina são evangélicos ou católicos. Há 22% de ateus, agnósticos e de eleitores que professam outra religião. Esses racharam: partes iguais migraram para Serra e Dilma, mas ainda restam 20% de sem-candidato (indecisos e os que pretendem anular ou votar em branco).
A disputa pelo voto desses eleitores agnósticos, ateus e adeptos do espiritismo e outras religiões é a mais apertada. Dilma recuperou-se e chegou agora a 47%, contra 41% de Serra.
Para a conta da intenção de voto total fechar, é preciso levar em conta os eleitores que dizem ter votado em Dilma e Serra no primeiro turno e que, pelo menos por enquanto, trocaram de candidato. O saldo é ligeiramente favorável ao tucano.
Dos eleitores da petista no primeiro turno, 7% pularam agora para Serra. E, dos eleitores do tucano, 5% saltaram para o barco de Dilma. Isso ajuda a explicar a diminuição da diferença entre os dois candidatos.
Só eleitores evangélicos afirmam ter acatado orientação de um líder religioso para não votar em um dos candidatos (no caso, em Dilma). Dos que seguem a orientação dos pastores, não sobrou nenhum que ainda pretenda votar na petista.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Voluntários de ONG cristã massacrados no Afeganistão

Os dez médicos foram fuzilados pelo Taleban após fazerem piquenique em montanha

A polícia do Afeganistão disse que os dez médicos e enfermeiros voluntários mortos num massacre neste sábado (7), no Afeganistão, eram da ONG cristã Missão de Assistência Internacional (IAM, sigla em inglês). O grupo, que fazia trabalho um piquenique numa montanha da Província de Badakhshan, no norte do país, foi capturado e fuzilado por rebeldes talebans.
Em entrevista ao jornal The New York Times, o diretor executivo da ONG em Cabul, Dirk Frans, disse que ainda não houve a identificação dos mortos, mas reconheceu que deve se tratar de voluntários da organização. O grupo era formado por seis americanos, um britânico, um alemão e quatro afegãos.
A polícia local diz que os sete homens e três mulheres foram levados para a floresta, depois que rebeldes talebans encontraram uma Bíblia escrita em dari, uma língua local. As vítimas foram encontradas com todos os pertences retirados.
O Taleban assumiu os ataques e alegou que os médicos ignoraram as ordens de uma patrulha e foram mortos porque tentaram fugir. Também os acusou se ser espiões e missionários cristãos.
Segundo o diretor da ONG, a equipe era chefiada por Tom Little, um oftalmologista de Nova York, e com fluência em língua dari. Popularmente conhecido como doutor Tom, ele estava trabalhando no Afeganistão há 40 anos.
Na mesma expedição estava Karen Woo, uma cirurgiã britânica que há um mês havia organizado uma festa em Cabul para arrecadar dinheiro para a equipe. Em seu blog, a cirurgiã escreveu que a expedição exigiria muito determinação física e mental, mas que o esforço valia a pena para ajudar as pessoas que mais necessitam.
O governador da Província, Jamaluddin Badar, disse que a expedição tinha acabado de atravessar a fronteira de Badakhshan. Eles pararam em um restaurante local para almoçar em Sharron, um vale da cordilheira Hindu Kush.
Lamentamos as mortes ocorridas, temos certeza que o SENHOR há de trazer o devido consolo as famílias que diante de grande perda, encontram-se enlutadas. Não esquecemos de orar também pelos talebans, para que encontrem o Autor da vida. JESUS.

Evangeliza Brasil , A rede da evangelização

Evangeliza Brasil
A rede da evangelização
Uma mensagem a todos os membros de Evangeliza Brasil

Além de votarmos contra o projeto totalitarista, que planeja substituir a autoridade da Igreja e do Evangelho nas questões de fé, devemos consultar o Senhor com o propósito de estabelecermos uma resistência permanente contra o avanço da iniquidade, dentro e fora da Igreja.

Leitura bíblica: Josué 9 - A astúcia dos gibeonitas


Os muitos pecados cometidos nessa campanha me indignaram. O uso da máquina estatal, a agressão contra as liberdades e direitos, os crimes eleitorais, o cenário de engano e falsidade, a disposição para ganhar a qualquer custo, os claros indícios de um projeto totalitarista, as indisfarçáveis intenções de hegemonia do poder e da cultura, a manipulação de dados e informação, a compra institucionalizada de votos, a impiedosa manobra das massas, tudo isso me colocou de joelhos. Busquei nAquele que pode salvar uma solução para nossa nação, uma palavra de orientação, uma manifestação de misericórdia e piedade que supere nossa ignorância e vocação para o pecado e para a destruiço.

Desejava ter uma palavra para antes das eleições, mas não quis dizer algo de minha própria emoção ou pensamento. Há algumas semanas achei nesse texto de Josué 9 uma identificaço com nossa situação. Tenho meditado muito sobre ele e estou convicto de que, olhando para o que aconteceu com Israel em uma situação tão semelhante com a que estamos vivendo, acharemos direção do Senhor para nós também. Nesse momento decisivo para o povo brasileiro, na iminência do segundo turno das eleições, convido você a ouvir comigo o que Deus tem a nos dizer

Líder da Assembléia de Deus estaria ligado a famosa seita e a homem que se autodenomina o segundo Jesus

O Bispo Manoel Ferreira, líder da Igreja Assembléia de Deus Ministério Madureira, faria parte da seita do Reverendo Moon e a igreja da Unificação, que afirma ter seu líder como a segunda vinda de Jesus, já que Cristo teria falhado em sua missão, segundo a doutrina do Moonismo. A denúncia é foi feita pelo blog Pulpito Cristão.

Manoel Ferreira, além de líder de um dos principais ministérios dentro das Assembléias de Deus, é presidente da CONAMAD (Convenção Nacional das Assembléias de Deus do Brasil), deputado federal eleito pelo Rio de Janeiro, chefe da equipe evangélica de apoio a candidata Dilma Rousseff do PT e anteriormente indicado ao Prêmio Nobel da Paz.
Confira na integra a denúncia do blog Pulpito Cristão

O que o leitor verá à seguir é uma das denúncias mais graves já feitas neste site: São as provas da associação entre o deputado, líder principal da Assembléia de Deus do ministério Madureira e presidente da convenção CONAMAD, bispo Manoel Ferreira, e o reverendo Moon, líder da seita “Igreja da Unificação”, da Coréia do Sul. O vídeo foi editado pelo pastor Enoque Lima, da AD Madureira.

Para aqueles que não conhecem, a Igreja da Unificação é uma seita fundada por Sun Myung Moon, o qual teria nascido para completar a salvação dos homens, sendo ele mesmo a concretização da segunda vinda de Cristo. Em síntese, o grupo afirma que Jesus fracassou em sua primeira vinda e cabe ao Reverendo Moon completar sua missão, redimindo a humanidade.

No vídeo, o pastor assembleiano aparece em alguns eventos relacionados à seita, e confere a benção em uma cerimônia religiosa na igreja do Reverendo Moon. Ao contrário do que possa parecer, este não é um evento ordinário na liturgia do grupo, mas um dos eventos mais importantes para os membros da seita, pois é através do casamento que os fiéis se tornam filhos espirituais do reverendo Moon:

“De acordo com a teologia do Moonismo, o destino final dos homens é serem casados e terem uma família perfeita. Isso porém não pode atualmente se realizar por que Jesus falhou, e assim não executou a salvação completa. No Entanto, como comenta Bjornstad, “uma Nova Era teve início em 1960: ‘Naquele tempo, a profecia sobre as bodas do cordeiro, que se encontra no capítulo 19 de Apocalipse, cumpriu-se. Assim, o Senhor do Segundo Advento e Sua Esposa tornaram-se os Verdadeiros Pais dos homens” (1960 happens to be the year in which Rev. Moon married his wife Hak-Ja Han) – Grifo nosso.

“Este messias irá estabelecer a família perfeita, tarefa esta Jesus conca completou. Outras famílias perfeitas serão formadas, as quais irão formar uma sociedade perfeita que se expandirá por todo do mundo.” (The Moon Is Not The Son, pp. 62-63).

Já não se trata de mero denuncismo, mas de provas cabais de que o bispo Manoel Ferreira apostatou da fé e está dando ouvidos a doutrinas de demônios. Assim sendo, penso que não resta outra opçãoo aos pastores da Assembléia de Deus – ministério Madureira, do que a oposição aberta ao bispo Ferreira e sua exclusão por apostasia. Omitir-se em uma situação como esta significa ser conivente com sua apostasia, a qual vem manchando não só a integridade do bispo, mas da igreja Assembléia de Deus, min. Madureira.

Desejo concluir este artigo com uma frase de Martin Luther King, que ironicamente ilustra o blog do bispo Ferreira, parecendo um ultraje aos pastores da CONAMAD:

“O que mais me preocupa nao é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais me preocupa é o silêncio dos bons”

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Igreja da Bélgica divulga depoimentos de vítimas de pedofilia

A Igreja Católica da Bélgica, abalada por escândalos de pedofilia, divulgou nesta sexta-feira depoimentos inéditos de mais de 100 vítimas, em um relatório que conclui que nenhuma congregação religiosa fica de fora.
Um total de 475 queixas foram recebidas por uma comissão interna criada em janeiro pela igreja belga para elaborar o relatório, em um esforço de transparência para dar a oportunidade às vítimas de denunciar seu sofrimento, em muitos casos após décadas de silêncio.
A maioria dos casos faz referência a abusos cometidos entre os anos 1950 e 1980 por religiosos, mas também por professores de religião e monitores de colônias juvenis.
O documento, que contém os testemunhos anônimos de 124 “sobreviventes” –termo utilizado pela própria comissão–, destaca que os abusos sexuais da maioria das vítimas aconteceu aos 12 anos, mas também existem casos de crianças vitimadas dos dois aos sete anos.
A descrição das vítimas sobre os autores dos abusos geralmente é imprecisa, já que passaram muitos anos desde os crimes, mas depois das verificações pertinentes a comissão determinou que 102 eram membros de uma congregação religiosa.
“É possível afirmar que nenhuma congregação fica à margem dos abusos sexuais de menores por parte de um ou vários de seus membros”, destaca o relatório.
A comissão recebeu muitos depoimentos, a princípio prescritos do ponto de vista penal, após a renúncia forçada, em 23 de abril, do arcebispo de Bruges, Roger Vangheluwe, que reconheceu ter abusado sexualmente de um sobrinho entre 1973 e 1986.
Dois terços dos denunciantes são homens.

DA FRANCE PRESSE, EM BRUXELAS

PT ameaça processar Pr. Paschoal Piragine por vídeo em que fala sobre questões do aborto

O pedido do pastor da 1ª Igreja Batista em Curitiba (PR), Paschoal Piragine Júnior para que os evangélicos não votem nos candidatos do PT, gerou revolta entre os integrantes do partido. Durante entrevista à Rádio CBN do Paraná, o dirigente do PT,Enio Verri disse que vai acionar o pastor juridicamente imediatamente.
No dia 29 de agosto o pastor alertou a Igreja sobre a ‘iniqüidade estatizada’ e denunciou que o PT, durante o Congresso anual, manifestou-se favorável ao aborto, PLC 122/06. A mensagem repetida durante os dois cultos da Igreja lembrou como a iniqüidade pode ferir o coração do homem. Após pedir oração pelas eleições exibiu um vídeo mostrando os casos de abortos, infanticídios indígenas e ameaça à igreja através do PLC 122/06 que cria uma ditadura gay. No vídeo, durante a Parada Gay, lideranças do movimento preparam uma ofensiva para aprovar leis como a união civil entre pessoas do mesmo sexo com apoio do Governo.
Enio Verri diz que o partido estuda medidas para acioná-lo juridicamente e diz que ele mentiu misturando posição pessoal e insinuou que Piragine está comprometido. “Não esperava que um pastor proferisse a mentira, certamente o céu não será destino de-le.
Em dez dias, mais de 500 mil pessoas já assistiram ao vídeo da mensagem.

Cristãos chineses recebem Bíblias legalmente

A China, que ocupa a 13ª posição dos países que mais perseguem a igreja, tem se mostrado mais acessível ao Evangelho. Tanto que o Ministério Voice of China and Asia, não encontra dificuldades para compartilhar as Boas Novas da Salvação.

O ministério distribui legalmente as Sagradas Escrituras para os irmãos, sem serem incomodados pelo governo, mas isso só foi possível graças a um cadastramento das igrejas.

O presidente do ministério, Jonathan Brooks, diz que a China tem um histórico recente de perseguir os cristãos, mas a situação parece ter mudado. "Aqueles que se inscreveram têm liberdade de culto. Essa é uma oportunidade maravilhosa, pois vamos trabalhar legalmente com a igreja registrada, que está aberta para a difusão do Evangelho", jubila.

A única Bíblia legal na China é impressa pela Amity Press. "Essas Bíblias são mais desejadas porque não têm ligações com o exterior. Ninguém tem que responder ao governo uma possível ligação com o exterior para conseguir uma Bíblia".

As Bíblias são encontradas em 70 pontos de distribuição. De lá, elas vão para 55 mil igrejas registradas.

No entanto, isso não significa que todo cristão chinês tem uma Bíblia. "Aquelas pessoas que moram na zona rural, distantes da cidade, não sabem onde procurá-las. Eles gastam cerca de 4% do rendimento anual para ir à cidade”.

Para ajudar essas pessoas, o ministério está levantando recursos para adquirir as Bíblias. "Estamos comprando Bíblias impressas legalmente para serem doadas. As igrejas farão a distribuição nos pontos pré-definidos”.

A expectativa para este ano é adquirir 30 mil Bíblias e para 2011 50 mil em 2011. Mas o ministério não tem recursos suficientes para comprar as Bíblias. "As pessoas podem comprar Bíblias por US$ 5", diz Brooks.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O evangélico precisa ter transparência

É incrível como a maioria das pessoas passam anos se camuflando , se escondendo de seus sentimentos, suas neuroses e desvios de comportamento.Com medo de se sentirem” rejeitadas ou menores”, acabam perdendo o senso , quando na realidade quanto maior a transparência , maior a capacidade de se tornar melhores pessoas .

As máscaras são meros mecanismos de defesa que ao longo do tempo se cristalizam e distorcem a identidade do sujeito em questão .Nos dias atuais ser verdadeiro é quase uma aventura, pois estamos na era dos manipuladores de massa e sugadores de identidade . Estes têm pressa de lhe tragar a mais preciosa possibilidade existencial - o seu ser ,sua essência . Não os perca jamais , por ninguém ou por qualquer situação .Nem sempre estamos certos, por isto reflitamos mais, façamos uma viajem ao nosso imterior e tenhamos a coragem de jogar fora tudo que não convém.

É preciso trazer ‘a tona o que nos favorece, nos faz autênticos sem desmerecer o próximo .
A palavra mágica para uma personalidade tranparente é o respeito, em todas as dimensões. Sem ele não podemos ser agentes de mudança para nós mesmos ou para o outro .

Se não conseguir esta tarefa sozinho busque ajuda de um profissional gabaritado que lhe possibilitará abrir caminhos fantásticos. Cada um de nós é o arquiteto de sua própria vida , construa a sua com base sólida e sempre verdadeira !!!

Expresse-se , descubra o real por si mesmo !

PAZ HELOISA MITKE

Netinho dá seu testemunho da importância da fé

Domingo (5/9) pela manhã, Netinho visitou igrejas do Parque São Rafael e de São Mateus, na Zona Leste de São Paulo. “Boa parte da superação das dificuldades que tive na vida eu conquistei ao ser abrigado pelo exercício da fé”, revelou.

Na visita aos cultos das igrejas evangélicas Assembléia de Deus, Netinho esteve acompanhado por Aloizio Mercadante e Marta Suplicy. “Quando eu venho a um local religioso, venho com a maior alegria e de coração aberto”, disse Netinho, “porque toda igreja é um lar para os corações que sofrem. Assim como é o lugar certo para desejar uma nova oportunidade para fazer o bem”, completou.

Universal no Senegal é atacada por grupo de muçulmanos

Universal no Senegal é atacada por grupo de muçulmanos
Ato é uma represália às declarações do pastor norte-americano que pretende queimar o Alcorão.

Um templo da Igreja Universal, localizado em Guediawaye, região de Dakar, no Senegal, foi atacado na noite desta quarta-feira (9) por um grupo de cerca de 200 jovens muçulmanos, que entraram no local, por volta das 19hs, ao término de uma reunião, arrancaram todas as cadeiras e atearam fogo nelas do lado de fora da igreja. O pastor responsável, assim como seus auxiliares e alguns membros que ainda se encontravam no interior do templo no momento do ataque não foram atingidos e passam bem. A religião dominante no Senegal é o islamismo.

A ação foi uma represália às declarações do pastor norte-americano Terry Jones, da pequena igreja protestante Dove World Outreach Center, em Gainesville, Estado da Flórida, que pretende queimar 200 exemplares do Alcorão, livro sagrado do Islã, no próximo dia 11 de setembro, quando se completa 9 anos do atentado terrorista contra as Torres Gêmeas, em Nova York, num evento que ele chama de “Dia da Queima do Alcorão”. Jones acaba de lançar o livro “Islã é do diabo” e tem causado polêmica em todo o mundo com suas declarações contra o islamismo.

Segundo o bispo Luis Valente, responsável pelo trabalho evangelístico da IURD no Senegal, as reuniões da Igreja serão suspensas devido ao Ramadan (período de jejum muçulmano), que termina hoje. Em virtude deste período de recesso local, somente na segunda-feira poderá ser registrada a queixa sobre o atentado e, só então, as autoridades determinarão se e quando a Igreja pode retomar suas atividades.

As fotos do atentado foram tiradas pelos missionários da IURD com seus celulares, já que o governo local não permitiu o registro das imagens com câmeras profissionais.

Em entrevista à rede ABC, hoje pela manhã, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, criticou o plano de Jones e disse que isso pode “colocar em grande risco homens e mulheres de uniforme”, referindo-se às tropas americanas no Afeganistão.

A Interpol (serviço de inteligência da polícia norte-americana) divulgou um comunicado afirmando: "Se a queima do Alcorão pelo pastor for mesmo realizada, há grande probabilidade de novos ataques contra pessoas inocentes."

A Igreja Universal do Reino de Deus não aprova a atitude de Terry Jones, que certamente pode incitar uma série de atentados em todo o mundo.

No final da tarde desta quinta-feira (9), agências de notícias internacionais divulgaram que o pastor Terry Jones havia desistido de queimar os livros do Alcorão, cedendo as pressões da repercussão do caso em todo o mundo. Jones já havia dito, anteriormente, que poderia desistir da ideia caso a Casa Branca entrasse em contato com ele.


Netinho de Paula visita igreja evangélica em São Paulo


O candidato do PCdoB paulista ao Senado, Netinho de Paula, afirmou neste domingo (5), durante visita a dois cultos da igreja evangélica Assembleia de Deus, que superou o episódio em que se envolveu em uma briga conjugal com sua ex-mulher, em 2005, com a ajuda da igreja Batista, que ele frequenta.

Acompanhado por Marta Suplicy (PT), também candidata ao Senado, e de Aloizio Mercadante, que disputa o governo do Estado pelo PT, Netinho lembrou do período subsequente à agressão e que teve ajuda da religião para tocar a vida em frente.

Em 2005 eu tive uma briga feia com a minha esposa, que foi externada pela mídia. Fui violento com a minha mulher e aquilo foi muito ruim para mim. Fiquei muito mal, disse.

Para um público de cerca de 500 evangélicos, ele afirmou que começou a se recuperar ao frequentar a igreja Batista da região onde mora. Eu pensava comigo mesmo: não sou isso que as pessoas estão falando . Netinho disse que recebeu orações da comunidade e tocou a vida em frente.

Os candidatos foram apresentados aos membros da Assembleia de Deus pelo vereador Carlos Apolinário (DEM) em duas igrejas da zona leste da capital paulista. Nas duas ocasiões, os pastores sugeriram votos aos candidatos.

Com informações do Terra/ Folha Gospel

O FIM TA CHEGANDO . Pastor da Assembléia de Deus se converte ao islamismo


Pastor da Assembléia de Deus teria se convertido ao islamismo depois de uma misteriosa visita aos Emirados Árabes
Tenho aconpanhado as notícias pela intenet e quero mencionar uma que chamou a minha atenção: um pastor cujo nome é João de Deus da igreja Assembléia de Deus na Paraíba, negou sua própria fé. Esse pastor há 20 anos fazia parte desse ministério, participando de todas as convenções e pregando a Palavra de Deus.

Por algum motivo ele abandonou a coisa mais importante que um ser humano pode fazer na vida, que é servir a Deus. Ele simplesmente negou tudo o que ele aprendeu durante anos para pertencer a um outro povo; os mulçumanos.

Uma situação alarmante e difícil de entender. Na Bíblia Sagrada em II Timóteo capítulo 3, o apóstolo Paulo escreveu que nos últimos tempos o homem arrogante, egoísta e desobediente haveria de negar sua própria fé.

Isso aconteceu com esse pastor João de Deus que por coincidência, ou não, tem Deus em seu nome. Esse homem trocou o reino dos céus para viver uma outra crença, negando sua própria fé e Igreja.

Apóstolo Doriel de Oliveira


Fique por Dentro
João de Deus (nome próprio do pastor envolvido) iniciou a sua vida ministerial na Assembleia de Deus da cidade de Itabaiana, interior da Paraíba a mais de 20 anos. Por volta do final dos anos 90, juntamente com um grupo de pastores saiu da Assembleia de Deus Missão (como é denominado na região as igrejas ligadas a CGADB) e se filiou a Assembleia de Deus Ministério de Madureira, com sua sede no bairro do Cristo Redentor. Em pouco tempo alguns destes pastores que foram para a Assembleia de Deus de Madureira, formaram ministérios autônomos ligados a Convenção Nacional de Madureira, inclusive João de Deus que fundou a “Assembleia de Deus Ministério de Madureira, campo Deus é fiel”.

A filha de João de Deus, segundo consta, se mudou para Dubai, Emirados Árabes, e lá se casou com um árabe muçulmano bem abastado financeiramente. Ao visitar sua filha, voltou com algumas ideias diferentes. Segundo membros da igreja, quando ainda era o pastor da igreja proibiu o irmãos a exercerem os dons espirituais, o que causou um esfriamento na igreja – segundo relatos de irmãos desta referida igreja.

Antes deixar a liderança da igreja (a informação que foi passada para a igreja é que ele iria morar com a filha em Dubai, e por isso estaria entregando a direção da igreja), João de Deus, firmou um acordo no qual receberia uma quantia de dinheiro por 36 meses (uma espécie de indenização). Porém, ainda não havia se declarado muçulmano. Quando passou a igreja a outro pastor, então declarou-se muçulmano. Os membros da igreja teriam se sentido traídos afirmando que “no mínimo ele agiu de má fé ao firmar esse acordo financeiro já sendo muçulmano”.

O Secretário Executivo de Missões da Assembléia de Deus na Paraíba, Eduardo Leandro Alves, comentou o ocorrido: “Conheço João de Deus desde o campo Deus é fiel. A impressão que tenho dele é a de um homem de pouca expressão, pouco carisma, e de pouca argumentação bíblica (digo argumentação no sentido de ter base para se criar um argumento sólido e clareza nas posições), fruto de uma hermenêutica pobre e com muitas lacunas”. Eduardo também comentou o que é falado na cidade onde tudo aconteceu: “há aqueles que o conhecem bem e dizem que na verdade ele não foi seduzido pela doutrina islâmica, mas pelos “petrodólares” oferecidos a ele depois que ele se tornasse um líder muçulmano”.

Eduardo encerrou dizendo: “Quando passar essa surpresa inicial, ele continuará sendo uma pessoa inexpressiva e o campo que ele enganou e abandonou, com a graça de Deus crescerá (o que não aconteceu quando ele liderava), ele será esquecido e a igreja seguirá caminhando, pois disse Jesus: “…sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18).”

Sobre Pastores e Lobos


Mt 7:15-16a "Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores. Vocês os reconhecerão por seus frutos".

As 25 diferenças entre o pastor e o lobo

Mt 7:15-16a "Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores. Vocês os reconhecerão por seus frutos".

1- Pastores cultivam o aprisco; lobos criam armadilhas.
2- Pastores buscam o bem das ovelhas; lobos buscam os bens das ovelhas.
3- Pastores vivem à sombra da cruz; lobos vivem à sombra de holofotes.
4- Pastores choram pelas suas ovelhas; lobos fazem suas ovelhas chorar.
5- Pastores têm autoridade espiritual; lobos são autoritários e dominadores.
6- Pastores têm esposas participantes; lobos têm mulheres coadjuvantes.
7- Pastores têm fraquezas; lobos são poderosos.
8- Pastores olham nos olhos; lobos contam cabeças.
9- Pastores são ensináveis; lobos são donos da verdade.
10- Pastores têm amigos; lobos têm admiradores.
11- Pastores vivem o que pregam; lobos pregam o que não vivem.
12- Pastores sabem orar no secreto; lobos só oram em público.
13- Pastores vivem para suas ovelhas; lobos se abastecem das ovelhas.
14- Pastores vão para o púlpito; lobos vão para o palco.
15- Pastores se interessam pelo crescimento das ovelhas; lobos se interessam pelo crescimento das ofertas.
16- Pastores alimentam as ovelhas; lobos se alimentam de ovelhas.
17- Pastores buscam a discrição; lobos se autopromovem.
18- Pastores usam as Escrituras como texto; lobos usam as Escrituras como pretexto.
19- Pastores se comprometem com o projeto do Reino; lobos têm projetos pessoais.
20- Pastores vivem uma fé encarnada; lobos vivem uma fé espiritualizada.
21- Pastores ajudam as ovelhas a se tornarem independentes de homens; lobos criam ovelhas dependentes deles.
22- Pastores são simples e comuns; lobos são vaidosos e especiais.
23- Pastores tem dons e talentos; lobos tem cargos e títulos.
24- Pastores dirigem igrejas-comunidades; lobos dirigem igrejas-empresas.
25- Pastores pastoreiam as ovelhas; lobos seduzem as ovelhas.

A IMPOSIÇÃO DO ISLÃ , POIS EM QUANTO RECLAMAM QUE SEU LIVRO SAGRADO ESTA PARA SER QUEIMADO ELES ATACAM IGREJAS CRISTÃS NO MUNDO


Já são oito as igrejas cristãs atacadas na Malásia.

As igrejas cristãs da Malásia que foram atacadas com bombas incendiárias e pichações nos três últimos dias em ações vinculadas à decisão judicial que permite utilizar o termo Alá também aos não muçulmanos, são oito, informaram fontes oficiais.

Segundo o ministro do Interior, Hishammuddin Hussein, o último ataque aconteceu ontem no estado Sarawak, na parte malásia da ilha de Bornéu, onde artefatos incendiários foram lançados contra o muro de uma igreja.

Trata-se do primeiro ataque ocorrido no leste da Malásia, uma região onde os cristãos costumam rezar no idioma malaio e utilizam o termo "Alá" para se referir a Deus.

Também neste domingo duas igrejas foram atacadas com bombas incendiárias no estado de Perak, que causaram danos leves, enquanto em Malaca um prédio cristão amanheceu com manchas de pintura preta em sua parede principal.

O ministro do Interior assegurou que "tudo está sob controle" e acusou a "os meios de imprensa estrangeiros" de exagerar a notícia.

No sábado, outra igreja luterana foi atacada em Kuala Lumpur enquanto na sexta-feira uma igreja protestante foi incendiada e outras duas danificadas, também pela explosão de garrafas com combustível, que não causaram feridos.

Os fiéis das igrejas afetadas puderam ontem assistir à missa sem contratempos, exceto os paroquianos da Metro Tabernacle, cujo primeiro andar ficou completamente destroçado pela ação das chamas após ser atacada na sexta-feira.

O primeiro-ministro da Malásia, Najhib Razak, assegurou depois dos primeiros ataques que tinha ordenado às forças de segurança que colocassem um fim a eles, já que, segundo disse, colocavam em risco a "harmonia racial". EFE mal/ma

A FAVOR DA VIDA , QUEM SÃO ELES ?



Candidato: assine o termo de compromisso



O Movimento Nacional da Cidadania pela Vida - Brasil sem Aborto já está recebendo os compromissos dos candidatos que são a favor da vida dos não-nascidos, desde a concepção, e divulgando os nomes no site. Contamos, para isso, com a divulgação de todos os que defendem a vida. Contate os candidatos do seu Estado!

Candidato: imprima, preencha e reconheça a firma em cartório do TERMO DE COMPROMISSO.

Formas de envio:

Por correio, via Sedex, no endereço

SEPS 714/914 – Bloco A – Sala 210 – Edifício Porto Alegre Brasília – DF – 70390-145

Por fax: (61)3345-0221

Digitalizado, por email: cidadaniapelavida@gmail.com

A PARTICIPAÇÃO POLÍTICA DOS EVANGÉLICOS


"Portanto, não se deve pôr em dúvida que o poder civil é uma vocação, não somente santa e legítima diante de Deus, mas também mui sacrossanta e honrosa entre todas as vocações" - João Calvino

INTRODUÇÃO: A Presença Política dos Evangélicos

O Censo de 2000 calcula em 35 milhões os evangélicos no Brasil, sendo dois terços ligados às denominações pentecostais. Provavelmente nesta próxima década haja um aumento de 30% em relação a 2000. O ritmo de crescimento é grande em todo o território nacional.

Assim, como segmento minoritário da população, até então desconsiderado pelos meios de comunicação, marginalizado ou ridicularizado por suas peculiaridades, entra na cena social, e se torna objeto dos mais diversos interesses, como é comum numa sociedade capitalista onde quem reina é o "mercado".

Se até o período da Ditadura Militar o sentimento dominante no meio evangélico era o de que política é coisa suja, pecaminosa ou "do diabo", hoje os preconceitos são superados, a vocação missionária política começa a ser incentivada, e a presença evangélica no cenário político nacional é sentida.

É importante salientar que o político evangélico não pode ser padronizado. A padronização de comportamento, além de ser uma atitude autoritária, nos conduziria a um paroquialismo mental intolerável que não se coaduna com o espírito cristão de lutar pela justiça respeitando a liberdade religiosa e a opinião dos outros. Ao contrário, no Brasil os evangélicos sempre lutaram pela liberdade religiosa e de expressão, por serem minoria e terem uma origem liberal. E, a bem da verdade, ainda que minoritariamente, neste século e meio de presença evangélica no Brasil, muitos políticos evangélicos contribuíram significativamente para o avanço da democracia participativa, procurando viver coerentemente sua fé cristã e seu compromisso com Deus em sua ética política e privada. Assim romperam com a esquizofrenia comparativa que identifica a justiça de Deus com os interesses de seu grupo religioso e se engajaram na luta pela transformação social, tomando como seus os dilemas do povo e os dramas da sociedade brasileira. Isso nos libera para participarmos de partidos políticos comprometidos com as lutas populares e nos leva a engajarmos na luta pela justiça e pelo bem comum, cuidando dos interesses da comunidade evangélica apenas naquilo que é direito de todos os cidadãos e das minorias.

O crescimento numérico e a importância dos evangélicos no Brasil e na América Latina são óbvios. Que nós merecemos ser condignamente representados não só nos Parlamentos, também não se discute. A diferença está em saber se consideramos nosso "peso político" como instrumento de barganha por privilégios ou como medida de nossa responsabilidade para com toda a sociedade diante de Deus.

Em suma, essa minoria, com vocação para ser maioria, não é mais silenciosa diante de uma realidade que nos desafia como agentes da história e não apenas como meros espectadores dela.

A criminalização da homofobia no Brasil e as igrejas cristãs


Este artigo tem como objetivo apresentar uma visão breve da nova variação penal com relação à orientação sexual e os seus reflexos junto às entidades religiosas cristãs. Essa nova variação será introduzida na ordem jurídica da nação, através da aprovação em 23/11/2006 do Projeto de Lei nº 5003 /2001, pela Câmara dos Deputados.

O mencionado projeto de lei altera a Lei Federal nº 7.716/ 89, que trata de crimes de preconceito de raça ou de cor, e altera também o Código Penal Brasileiro (Decreto-Lei nº 2.848/ 1940) e a Consolidação das Leis do Trabalho ? CLT (Decreto Lei nº 5.4252/1943 ), introduzindo novos tipos penais referentes à discriminação ou preconceito de gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero.

Verifica-se que essa proposição parlamentar, em tramitação atual no Senado Federal sob a forma de PLC nº 122/2006, é motivo de grande anseio de todo movimento pró-homossexualismo no Brasil e demais países simpatizantes do tema, conforme amplamente noticiado por toda a mídia, pois torna crime o preconceito por gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero[1].

O ponto crítico da questão é uma lei nova que vem tratar de tema importante, isto é: a discriminação em razão da orientação sexual .

O que temos de tão importante nesse assunto que possa chamar a atenção dos cristãos no Brasil? Os cristãos são contra exclusão de pessoas, e o Cristianismo ensinado pelas Sagradas Escrituras nos mostra o amor e o compromisso com os valores bíblicos como meta que temos de perseguir.

Teoricamente, pode-se afirmar que o "conflito" se dará entre as normas introduzidas no PL 5003 /2001 e os valores cristãos que a Bíblia defende. De modo especial, o "conflito" com as pessoas e/ou entidades religiosas cristãs, ou seja, qualquer pessoa física ou jurídica (igreja) que de alguma forma não aceite que o comportamento homossexual ou a orientação sexual seja uma prática ou padrão social aceitável em qualquer lugar público ou privado.

Para melhor compreensão do assunto que estamos tratando, citamos o que vem proposto no art. 8º-A e 8º-B do projeto de lei:

"Art. 8 ºA ? Impedir ou restringir a expressão e a manifestação de afetividade em locais públicos ou privados abertos ao público, em virtude das características previstas no art. 1º desta Lei:

Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos."

"Art. 8 º-B - Proibir a livre expressão e manifestação de afetividade do cidadão homossexual, bissexual ou transgênero, sendo estas expressões e manifestações permitidas aos demais cidadãos ou cidadãs

Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos."

O Projeto de Lei, que poderá entrar em vigor a qualquer momento em 2007, poderá trazer sérios conflitos jurídicos para as entidades religiosas cristãs, seus líderes e membros no Brasil, pois os mandamentos e princípios que a Bíblia defende são contrários aos valores, ensinamentos e doutrinação referentes à orientação sexual, que é apenas um dos muitos termos para designar e proteger o homossexualismo.

Algumas pessoas sustentam que, ao ser aprovado, esse projeto de lei de forma alguma atingirá por meio direto ou reflexivo as igrejas evangélicas (ou, na expressão jurídica, entidades religiosas), sob alegação de que a Constituição Federal garante a liberdade de crença, credo e culto[ 2]. Entretanto, a Constituição fala em proteção na forma da lei.

Eis aqui a maior dúvida: a Constituição fala em proteção aos templos religiosos na forma da lei. No entanto, por outro lado, o Projeto de Lei nº 5003/2001 traz em sua essência que a orientação sexual é um princípio universal e humano, amparado pela mesma Constituição. Ou seja, trata-se do princípio da dignidade da pessoa humana[ 3].

Tanto é assim que, ao tratarem do assunto, alguns tribunais brasileiros já fundamentam as suas decisões sob essa nova ótica, isto é, tratando a questão como princípio da dignidade humana e igualdade.

Não se pode esquecer que existem projetos de emenda à Constituição tramitando em diversos Estados e na própria Câmara dos Deputados, introduzindo o termo orientação sexual como princípio expresso no capítulo dos princípios fundamentais.[4]

A postura pró-homossexualismo do governo do Brasil não é novidade, pois em 2003 diplomatas brasileiros introduziram resolução idêntica na Comissão de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidades (ONU) . A resolução foi derrotada pela oposição dos países islâmicos[5].

Além disso, o Brasil é autor de uma nova resolução[6], agora na Comissão de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), onde introduz a orientação sexual e os seus desdobramentos como princípio universal da dignidade da pessoa humana, tornando todos os países membros obrigados a aceitar tal valor, por causa dessa resolução, que ao ser aprovada terá força de lei interna nos países signatários.

Nesse sentido é que vemos com grande preocupação a aprovação desse projeto de lei, sem qualquer tipo de exceção aos dogmas, liturgias e valores cristãos, que são contrários à orientação sexual e homossexualismo.

Para entendermos a questão e suas conseqüências legais e religiosas, usamos um simples exemplo argumentativo: um cidadão comum que tem seu filho matriculado em uma escola ou creche pública, onde lhe é ensinado sobre a livre escolha sexual, orientação sexual[7], casamento e adoção para pessoas de mesmo sexo. Além disso, a criança é exposta à tendência atual de se divulgar que o comportamento homossexual é algo que nasce com o ser humano. Nesse ponto, o pai ou mãe cristão, ao saber que tais valores são ensinados obrigatoriamente na grade escolar de seu filho, se posiciona contra esses ensinamentos, por causa dos valores da Bíblia. A direção do colégio, o professor ou o Conselho Tutelar poderá denunciar os pais por discriminação de orientação sexual, com pena de até 5 anos de prisão.

Aqui temos o ponto principal de abrangência e reflexos da lei, pois quem é a igreja e o corpo de Cristo? São os membros, as pessoas que professam a fé em Cristo Jesus.

Em verdade, se a igreja (templo físico) não for atingida de forma direta em sua liturgia de culto, os seus membros serão, ao defenderem os valores cristãos como forma e prática de vida nos conflitos diários, em contraponto ao homossexualismo, amplamente propagado.

Essa é a pior das ameaças desse projeto de lei, porque atingirá qualquer pessoa cristã que expressar opinião contrária à livre expressão da orientação sexual e os seus valores, que têm sido institucionalizado como programas de Governo,[8] nas políticas dirigidas ao população GLBT[9], no programa federal Brasil Sem Homofobia[10], através do Ministério da Cultura, Educação, Saúde e Secretária Nacional de Direitos Humanos.

Tais fatos aqui mencionados não são novidades em alguns países que já possuem semelhantes leis em vigor, onde os cristãos e as igrejas começam a sofrer o grave impacto de sua liberdade de expressão e fé , quando em confronto com o homossexualismo.

Na Inglaterra, o primeiro-ministro britânico Tony Blair afirmou categoricamente que as igrejas terão de aceitar as leis contra discriminação por orientação sexual, o casamento de pessoas de mesmo sexo e a adoção de menores por "casais" homossexuais.[ 11]

No Estado americano de Nova Jérsei, os prefeitos e juízes foram alertados sobre a possibilidade de serem processados se se recusarem a aplicar leis anti-discriminação pró-homossexualismo, sob pena de multa de 10 mil dólares[12].

Na Pensilvânia, duas avós, uma de 75 anos e outra de 70 anos, juntamente com 9 evangélicos foram presos por falarem de Jesus em uma calçada pública. A lei contra ódio e discriminação foi à base das prisões. Os pastores locais estão buscando a contratação de seguro para se protegerem dos processos da lei[ 13].

Vê-se que nos países em que já existe leis anti-discriminação, posteriormente a sua regulamentação tornou-se mais rígida e ampla.

Importante apresentar esse breve panorama mundial para trazer à reflexão dos cristãos o que poderá acontecer no Brasil, se houver a aprovação do projeto de Lei nº 5003/2001.

Não se pode deixar de mencionar que o sistema jurídico brasileiro possui diversos instrumentos processuais e constitucionais protetores dos direitos humanos, seja através do habeas corpus, do mandado de segurança individual ou coletivo, e da ação civil pública, bem como as ações individuais de reparação por danos morais a pessoas que se sentirem atingidas em seus direitos individuais.

Dessa forma, não seria razoável a aprovação deste projeto de lei como garantia e efetividade dos direitos das minorias sexuais, em razão dos instrumentos jurídicos já existentes no Brasil.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

10 razões contra o casamento homossexual


10 razões contra o casamento homossexual

( Adverte-se as/os mais distraídas/os que o texto reveste-se de carácter irónico, ou seja, a mensagem veiculada defende o casamento homossexual).

1. O casamento entre pessoas do mesmo sexo é uma questão fracturante, a discriminação não causa fractura na sociedade, nem tem consequências reais sobre as pessoas;

2. Sou a favor da lei da Constituição da República que consagra o direito à não discriminação com base na orientação sexual. Excluir o direito de decisão às pessoas homossexuais sobre o querer ou não casar não é discriminação, é simplesmente dizer que eles não são como os heterossexuais;

3. Eu respeito que os homossexuais possam ter acesso às uniões de facto, mas casar não. Isto é, podem ter direitos desde que não sejam os mesmos que os meus.

4. Porquê chamar casamento? Já que se trata exactamente dos mesmos pressupostos, porque não chamar um nome diferente quando se tratar do “casamento deles”?

5. O casamento Gay põe em risco a instituição do casamento, já que os homossexuais parecem ainda os únicos a pedir algo que cada vez mais é desvalorizado. Se mais pessoas se casam era definitivamente o fim da instituição;

6. A instituição do casamento não pode ser desrespeitada, vamos deixá-la intocável e como sempre esteve. O local de opressão onde os homens mandam e as mulheres submetem-se. Porquê mudar algo que sempre funcionou tão bem?

7. Os homossexuais não podem ter filhos juntos, vamos já retirar direitos às pessoas inférteis que também podem ser perigosas já que não podem ter filhos “ naturalmente”;

8. Os homossexuais são um perigo para as crianças, porque é provado que nenhum heterossexual maltrata e desrespeita as crianças;

9. Os homossexuais vão ser maus pais porque podem-lhe passar os genes da homossexualidade, que receberam dos pais heterossexuais;

10. Um estado que promova a igualdade e os direitos humanos não pode permitir que pessoas homossexuais tenham os mesmos direitos que os outros;

Bispo contra casamento gay

O bispo da Diocese de Parintins, dom Giuliano Frigenni manifesta-se preocupado que em breve o Brasil regularmente a união entre pessoas do mesmo sexo, como aconteceu na Argentina, primeiro país da America Latina, e o décimo em todo mundo, a legalizar o matrimônio gay, através de lei aprovado no último dia 15. Frigenni manifestou a sua posição durante as missas que celebrou na festa de Nossa Senhora do Carmo.

“Na visão da Igreja, Deus fez o homem e a mulher com a intenção de procriar e dar continuidade à humanidade. Um casamento entre pessoas do mesmo sexo, nada mais é do que a constituição de uma família que confunde as crianças, os adolescentes e a sociedade”, comenta.

Ele chegou a questionar “a quem uma criança adotada por um casal gay chamará de pai e mãe?”. Para o bispo, essa postura pode ser um empecilho para a adoção de crianças. No contexto parintinense, dom Giuliano pondera que mesmo sem lei, é comum encontrar casais gays. “A união entre gays é a formação de um lar, mas um lar carente da diversidade que corresponde ao plano de Deus, que é destinada a um homem e a uma mulher”, conclui.

Opção sexual

O conselheiro de artes do boi-bumbá Caprichoso, Edwan Oliveira, é a favor da legalização do matrimônio gay e afirma que as críticas negativas em torno do assunto são preconceituosas, pois na sociedade sempre existiu o homossexualismo. “O homossexualismo é um fato que faz parte da história da humanidade e não podemos tapar os olhos, ignorando isso. Somos livres para determinar a nossa opção sexual”, diz o artista. Para ele, os homossexuais são muito descriminados na atualidade e a aprovação dessa lei reconhece a classe gay como uma parte legal na sociedade.

O promoter ressalta que essa medida não ameaça a união entre homens e mulheres, porém não vê problema quando um casal gay decide adotar uma criança. “Acho isso uma coisa do passado. É a coisa mais normal constituir uma família. A sociedade tem que abrir os olhos de fato e valorizar o homossexual”, finaliza Edwan

Casamento entre homossexuais é atentado contra a sociedade

O jurista português Remédio Marques admitiu, quarta-feira, em Luanda, que os novos modelos familiares, consubstanciados no casamento de pessoas de ambos os sexos, constituem autêntico atentado à sociedade, principalmente aos princípios religiosos.

Questionado sobre assunto pelo Jornal de Angola, no termo de uma palestra sobre "A transexualidade e as novas formas de constituição de família", realizada pela Comissão dos Licenciados na Faculdade de Direito da UAN (Universidade Agostinho Neto) no ano lectivo 2006/2007, Remédio Marques reconheceu constituir um atentado à sociedade e aos princípios religiosos, afirmando, todavia, que o "direito é permeável" às diferentes mutações sociais.

"O direito só será alterado quando e se a sociedade corresponder e suscitar essa mutação. Portanto, isso não significa que o direito tenha de ir à frente da sociedade. O direito resolve apenas os conflitos existentes", disse o jurista, para quem o direito, em princípio, quase nunca assume uma vertente pedagógica.

Docente da Universidade de Coimbra (Portugal), Remédio Marques apontou ordenamentos jurídicos de países como os Estados Unidos, Canadá e alguns da Europa como aqueles que abrem portas para o casamento de pessoas de ambos os sexos.

Segundo ele, os referidos ordenamentos jurídicos não fazem a diferenciação entre sexos, definindo apenas o casamento como sendo "uma união voluntária entre cônjuges", e não a união entre pessoas de sexos diferentes.

Convidado pela Faculdade de Direito da UAN para leccionar no curso de mestrado desta instituição, o jurista português disse que, em Portugal, está em curso o processo de alteração do actual Código Civil, tendo em vista aquilo a que chama "novos modelos familiares".

De acordo com o conceito de Remédio Marques, a transexualidade é uma disfunção da identidade do género. Ou seja, a pessoa sente-se presa num corpo estranho que não é dela. "A pessoa pretende, de forma irreprimível e irremissível, alterar e adequar o seu corpo externo, os seus caracteres sexuais, ao seu pensamento ou sexo psicológico-social".

Ordenamento angolano não prevê casos do género

Por sua vez, Pedro Fançony, professor de direito da família da Faculdade de Direito da UAN, afirmou, à margem da palestra, que, à luz do ordenamento jurídico angolano, não é permitido o casamento entre homossexuais.

"Em termos de direito da família não é possível a união entre pessoas do mesmo sexo. É preciso que haja uma diferenciação de sexos", declarou o docente, não descartando, entretanto, a possibilidade de o quadro vir a mudar com o decorrer do tempo.

"Como as coisas evoluem e não estamos dissociados da realidade do mundo, para o futuro é possível que se mude a legislação, tendo em conta a defesa dos direitos de cada pessoa", disse Pedro Fançony, acrescentando, contudo, que isso só será possível se forem vencidas algumas barreiras religiosas e de consciência e se houver vontade política.

Igrejas mexicanas se reúnem contra o casamento gay

Líderes ortodoxos, católicos e evangélicos participaram de missa contra casamento gay no México

Neste domingo, 10, representantes das denominações religiosas mais presentes no México participaram de uma missa em protesto contra o casamento gay. Os líderes católicos, ortodoxos e evangélicos se opõem à permissão para o casamento entre pessoas do mesmo sexo concedida pelo Poder Legislativo na Cidade do México há cerca de 20 dias.

Três bispos ortodoxos e o responsável pela Comissão de Enlace das Igrejas Evangélicas, Eduardo Rangel, participaram da missa, que foi celebrada pelo bispo católico Norberto Rivera.

"Nós, pastores do povo de Deus, tampouco podemos obedecer primeiro aos homens e a suas leis antes de Deus, pois a lei suprema é a de Deus. Toda lei humana que se oponha a ela será amoral e perversa. Não podemos nos calar, pois poderemos escapar dos tribunais dos inimigos de Cristo, mas não nos esquivaremos do tribunal supremo de Deus, que nos pedirá contas devido a nossa covardia", disse uma mensagem lida durante o discurso do bispo Rivera, que agradeceu a união das Igrejas contra o casamento gay.

A Igreja Católica foi criticada pelo prefeito da capital mexicana, Marcelo Ebrard, por ter se posicionado contra a recente reforma no Código Civil local. "A postura da Igreja não pode ser o fundamento da lei", declarou o político, que garantiu respaldar qualquer ação que "permita às pessoas viver em liberdade e não serem discriminadas", disse.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Pastor americano quer queimar exemplares do Alcorão para marcar 11 de Setembro


Uma pequena igreja cristã carismática de Gainesville, na Flórida (EUA), tem conseguido provocar a ira de milhões de pessoas mundo afora. No sábado, o Centro Dove World Outreach foi alvo de um protesto na Indonésia. Ontem, no Afeganistão. O motivo: seu líder, Terry Jones, promete queimar exemplares do Alcorão, livro sagrado do Islã, para marcar o nono aniversário dos atentados de 11 de Setembro no próximo sábado.

Na manifestação, centenas de afegãos reunidos em frente a uma mesquita na capital, Cabul, gritavam “morte aos Estados Unidos”, depois de fervorosos discursos com críticas aos americanos e pedidos de retirada das tropas estrangeiras do país. Alguns manifestantes lançaram pedras à passagem de veículos militares dos EUA.

A embaixada americana em Cabul afirmou por meio de um comunicado que “o governo dos Estados Unidos condena esses tipos de atos de desrespeito contra a religião islâmica” e “está profundamente preocupado com as tentativas deliberadas de ofender membros de grupos religiosos e étnicos”. Apesar das declarações, afegãos culpam o país e o governo de Barack Obama pela ação.

– Sabemos que não é somente a decisão de uma igreja, mas do presidente e de todo os EUA – afirmou o estudante Abdul Shakoor, 18 anos.

As autoridades de Gainesville negaram o pedido para realização do ato na cidade. Os líderes da igreja, porém, disseram que mesmo assim seguirão com o plano no sábado, que foi chamado pelo centro de “Dia Internacional para Queimar o Alcorão” e promovido em uma página do site de relacionamentos Facebook. Não é a primeira vez que a igreja causa polêmica. O pastor Jones é autor de um livro chamado Islam is of the Devil (Islã é do Demônio, em tradução livre), palavras que também aparecem em camisetas que vende.

Autoridades americanas levam a sério ameaças

As polícias local e estadual e o FBI (polícia federal americana) dizem estar levando a sério a potencial ameaça à segurança nacional causada pela iniciativa do Dove World. Um grupo islâmico sediado na Grã-Bretanha citou a queima do Alcorão em um vídeo conclamando os muçulmanos a “levantar-se e agir”. Segundo a empresa Flashpoint Global Partners, que monitora sites radicais, um terrorista suicida ameaçou atacar a igreja com um carro-bomba e outros falaram em incendiar o local. Recentemente, Jones afirmou ao The New York Times que tem recebido ameaças de morte regularmente desde que anunciou a realização do ato.

Ontem, o general americano David Petraeus, comandante das tropas no Afeganistão, declarou que a ação da igreja pode, inclusive, colocar não só a vida dos militares do país em risco, mas também todo o trabalho dos EUA em território afegão. Conforme ele, as imagens seriam usadas pelos militantes do Talibã para inflar os sentimentos antiamericanos.

Os muçulmanos, porém, não são os únicos a demonstrar indignação. O banco no qual a igreja tem uma hipoteca de US$ 140 mil pediu o pagamento imediato da dívida. Além disso, Jones teve o seguro de sua propriedade cancelado. Nada que, aparentemente, desmobilize o pastor.

– O Islã é uma religião muito opressiva, e o Alcorão é, definitivamente, um livro perigoso. Queremos mandar uma clara mensagem aos radicais islâmicos – disse ele ao jornal Houston Chronicle.

Pastor chinês foi morto com sua esposa



Um pastor chinês e sua esposa foram mortos no dia 31 de agosto, na igreja de Penglai, na China, onde a igreja Batista do Sul atua na obra missionária desde 1900. Pastor Qin Jia Ye e de sua esposa Hong Em, ambos com 80 anos, foram mortos no escritório da igreja com golpes de machado.

O suspeito é um ex-membro da igreja, de 40 anos e foi detido uma hora depois do incidente.

Morte violenta do casal foi um choque para muitos, tanto na China como nos Estados Unidos. "Estamos muito tristes com este acontecimento trágico, mas sabemos que um dos servos fiéis do Senhor está com Ele para sempre no céu", relata Bryant Wright, Johnson Ferry pastor sênior e atual presidente da Convenção Batista do Sul.

A igreja ficou fechada por 49 anos após os comunistas chegaram ao poder no final da II Guerra Mundial, mas reabriu em 1988 com apenas 20 pessoas. Antes da morte do pastor Qin a igreja tinha 3,6 mil membros.

Wanda S. Lee, diretora-executiva da União Feminina Missionária, visitaram a igreja durante uma viagem à China, 1997. Apesar das inúmeras responsabilidades igreja, Qin e sua esposa, recepcionaram o grupo. "Estamos profundamente tristes com a notícia. É uma grande perda para a comunidade cristã".