domingo, 29 de janeiro de 2012

Sinais de perigo no casamento - audio com o Pr Ismael

 


Os ataques do diabo contra o casamento e a resposta de Deus.

Quando falamos em batalha espiritual, o texto mais usual é o de Efésios, capítulo 6, onde Paulo fala da armadura do cristão para fazer frente ao inimigo que nos rodeia procurando uma “facilidade” para então nos tragar.

Acontece que esse texto, muitas vezes, é extraído do seu contexto, que sãos as relações conjugais, de família, e sociais, conforme se vê no capítulo anterior, Ef 5:21-33 e também Ef.6:1-4. Não que seja errado usar o texto de Efésios 6. 10-20 para outros momentos de reflexão, mas é preciso perceber a grandeza do tema para a família. Ele é uma ferramenta poderosa para a família superar suas crises, especialmente quando assume as armas ali descritas.
É interessante observar que houve um tempo em nosso ministério fazíamos nossas orações de batalha espiritual e aprendemos a nos apropriarmos misticamente das armas que ali em Ef 6:10-20 são descritas, como o capacete da salvação, a couraça da justiça, o escudo da fé, o cinto da verdade, e as sandálias da paz, e a espada do Espírito, e nós fazíamos assim sem discernir totalmente a profundidade daquilo que Paulo estava ensinando. Lembro que nós até encenávamos o vestir do capacete, da couraça, do cinto, das sandálias, e empunhávamos a espada, não que isso fosse um mal em si mesmo, mas que havia verdades maiores que estavam ficando para trás, e das quais falaremos logo adiante.

Paulo trata em sua epístola aos Efésios sobre coisas maravilhosas demais para a família, tendo no capítulo 6.10-20, tratado de batalha espiritual, sendo este tema precedido de seções sobre bênçãos espirituais dos cristãos em Cristo ( Ef 1.3-14) , sobre o fato de terem recebido vida em Cristo ( Ef 2.1-10) ,e agora serem um com Cristo e com os outros cristãos (Ef 2.11-22; 4.1-16), e sobre a vida como filhos da luz, que se desfizeram da velha natureza pecaminosa e se revestem da nova natureza, criados segundo Deus em verdadeira justiça e santidade ( Ef 4.17_5.20).
No pensar de Paulo, é no relacionamento entre as pessoas, seja no trabalho, em casa, entre cristãos e também com os incrédulos, que a batalha espiritual acontece e é preciso aprender a lidar com ela.
Todo cristão, precisa compreender plenamente o que significa:

* ser escolhido em Cristo para ser santo e irrepreensível ( Ef.1.4,11) ,
**ser predestinado a ser adotado como filho em Cristo (Ef1.5_6,11),
***ter a redenção pelo sangue de Cristo e o perdão dos pecados ( Ef 1.7) ,
**** e ter sido selado pelo Espírito Santo como garantia da nossa herança em Cristo ( Ef 1.13_14) .

Os cristãos precisam entender que sua conversão implica afastar-se do pecado, a fim de não fazer mais a vontade de sua natureza pecaminosa, voltar-se para Deus e servi-lo no poder do Espírito Santo ( Ef 2.1-10).

Precisam entender a união com outros cristãos em Cristo ( Ef 2.11-22; 4.1-16) e confrontar o pecado em sua própria vida, considerando a velha natureza pecaminosa morta em Cristo e a si mesmo como quem vive no Senhor ressurreto ( Ef 4,17-5.20).

E a ordem de Paulo para o casal e para a família é que se encham do Espírito ( Ef 5.18), como uma preparação para batalhar espiritualmente, empunhando a espada do Espírito ( Ef.6.17) e orar no Espírito (Ef 6.18), atentando sempre para o fato que não é contra as pessoas que temos que lutar, mas sim contra as forças espirituais da maldade ( Ef 6.12) , deixando claro, a importância dessa batalha para a família de uma forma integrada, ou seja, reconhecendo quem somos, nossa predestinação, a importância dos relacionamentos conjugais e de família, quem são os verdadeiros inimigos, as armas poderosas que temos, o enchimento com o Espírito Santo e aí sim, empunhar a Espada do Espírito e travar as batalhas fortalecido.
E nas questões de família é preciso lembrar que sem o enchimento do Espírito Santo, nossa natureza pecaminosa levará a nos rebelarmos contra os planos de Deus e que o inimigo procurará usar nossos desejos e inclinações pecaminosas para nos fazer desviar da verdade.

Quero, agora, tratar das armas que Paulo está falando em Ef 6:10-20:
1- A verdade: Como todos os cristãos, os cônjuges devem abandonar a mentira, e cada um falar a verdade com seu próximo (Ef 4.25). Devem, contudo, dizer a verdade em amor e crescer em tudo naquele que o cabeça, Cristo ( Ef 4.15). Devem se esforçar para que não saia de suas bocas nada que provoque destruição, mas só o que for bom para a edificação ( Ef.4.29).Minha esposa, quando algo está errado no comportamento de nossos filhos ou mesmo no meu comportamento, ela se determina a não dar armas para que o diabo use contra nós mesmos, como dizer coisas que autorizem o diabo agir contra a família, então, ela se cala e repreende. No momento do nervosismo é a hora que se libera e autoriza a ação dele, o Diabo.
2- A justiça. Aqui fala da retidão de conduta do cristão, tanto diante de Deus como também diante das demais pessoas, conforme o salmo 15: ”SENHOR, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no teu santo monte?Aquele que anda sinceramente, e pratica a justiça, e fala a verdade no seu coração.Aquele que não difama com a sua língua, nem faz mal ao seu próximo, nem aceita nenhum opróbrio contra o seu próximo; a cujos olhos o réprobo é desprezado; mas honra os que temem ao SENHOR; aquele que jura com dano seu, e contudo não muda. Aquele que não dá o seu dinheiro com usura, nem recebe peitas contra o inocente. Quem faz isto nunca será abalado. Quando o casal pratica a justiça dentro de casa, os filhos aprendem, e se comportam como tal. Onde há justiça há paz, do contrário, onde há injustiça, há conflito.
3- A paz: Como cristãos, marido e mulher receberam a paz de Cristo ( Jo 14.27; 16.33) e em tendo a paz devem distribuir dessa paz a todos, servindo como pacificadores e não contendores. ( Mt 5.9; 2Co5.17-18).

4- A salvação: Uma vez que são salvos, marido e mulher, sabedores de seu destino eterno, podem se amar de maneira intensa e abnegada, o marido sendo um líder coerente e amoroso, que não abusa e não violenta, é um protetor; e a mulher confia e se sujeita a ele em respeito e amor, tem o seu coração pacificado.( Ef.5-21-33).
5- A Palavra de Deus. Esta é a lâmpada para os pés do casal, ela não os deixará andar em trevas, será um norte seguro, uma direção, um ideal a ser buscado, devendo ambos permanecer nesta Palavra ( Jo 8.31), e mais, participar ativamente de uma igreja local onde esta Palavra seja pregada ( 2Tm 4.2).
6- A oração. Orar juntos é uma conquista do casal, há resistências, especialmente por parte dos homens, mas não deve ser deixada de lado, não pode deixar de ser buscada, pois ela faz o casal “manter o vínculo da paz” ( Ef 4.3). Eles devem apresentar seus pedidos e súplicas e crer que Deus ouve e atende as orações ( Fp 4.6-7; I Pe 5.7)

E para encerrar, todo cristão deve se lembrar:


“Pois não é contra a carne e o sangue que temos que lutar...”Por isso tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau, e havendo feito tudo, permanecer firmes” ( Ef 6.12-13).
 
VIA GRITOS DE ALERTA .
INF. CASADOS EM CRISTO

Petista quer disputar com líderes evangélicos a influência na classe C

O petista Gilberto Carvalho defendeu que o partido promova uma disputa ideológica com líderes evangélicos pela influência na classe C, também chamada de “a nova classe média”.

Carvalho é influente no PT, além ser uma espécie de olheiro do ex-presidente Lula no governo de Dilma. É o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, o mesmo cargo que ocupou na época de Lula.

Ele fez a afirmação em discurso no Fórum Social Temático realizado ontem (27) em Porto Alegre (RS) dentro do contexto de que, segundo ele, as classes emergentes não podem ficar “à mercê da ideologia disseminada pelos meios de comunicação”.

Carvalho disse que, para evitar a predominância dessa ideologia, o governo precisa investir sem autoritarismo em comunicação de massa. Pela lógica do ministro, o governo está a serviço do PT, pelo menos nessa questão.

A afirmação deve ter pegado os líderes evangélicos de surpresa, porque a maioria deles apoia o governo de Dilma, da mesma forma que fizeram no período do presidente Lula. Eles, com certeza, não esperariam ter o PT como adversário.

Os líderes evangélicos devem estar preocupados porque a disputa por influência, se ocorrer, poderá gerar medidas que restrinjam a sua atuação, como, por exemplo, a redução do tempo dos programas religiosos na TV.

O que chama a atenção no discurso de Carvalho é que ele coloca o PT no mesmo patamar das igrejas evangélicas, como se o partido também fosse uma denominação religiosa, como se ninguém pudesses ser ao mesmo tempo “devoto” petista e evangélico. Ou, por outra, como se essas igrejas fossem partidos políticos que almejam o poder.

Fonte: Paulopes

Precisa-se de pastor que tenha passado pela Mundial ou Universal’, diz anúncio de nova igreja em Curitiba

Um anúncio publicado recentemente em um dos maiores jornais de Curitiba levantou o questionamento sobre a mercantilização do exercício do pastorado.

O anúncio dizia: “Precisa-se de pastor para evangelizar que seja originário da Mundial ou Universal – tratar com Bispo Antonio José pelo telefone 41- XXXX”

A impressão é que a mercantilização parece ter chegado a tal ponto que a função do ministério já não é considerado como vocação, ou chamado de Deus, mas como uma ocupação devidamente remunerada.

O anúncio chamou tanto a atenção que o apresentador de rádio Luiz Carlos Martins usou seu programa para ligar ao vivo, na manhã desta sexta-feira (27), ao número que aparecia no jornal para verificar a existência da “vaga”.

Após se apresentar brevemente, e comentar sobre sua experiência, o apresentador questionou a respeito da remuneração.

O “bispo”, identificado como Antonio José, esclareceu que a igreja pagaria um “X”, caso o pastor fosse casado e outro valor se fosse solteiro. Ele falou ainda sobe os “benefícios” que poderiam ser acrescentados, como casa e aluguel por conta da igreja.

As duas igrejas citadas no anúncio, Universal e Mundial do Poder de Deus, são classificadas como neopentecostais.

O segmento se caracteriza pela teologia da prosperidade. Esta, segundo apologista Johnny Torralbo Bernardo, fundador do Instituto de Pesquisas Religiosas do Brasil (INPR), é marcada por pregações que focam os ganhos e benefícios materiais como bênçãos de Deus.

De acordo com o estudioso, a Igreja Mundial não chega a ser uma seita, mas diz que há um grande número de práticas e ensinos que são mantidos em prejuízo à integridade do Evangelho de Cristo.

Segundo o reverendo Augustus Nicodemus, professor de Novo Testamento do Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper, atualmente, os líderes de igrejas muitas vezes não são adequadamente preparados para o ministério pastoral.

“Há líderes que são realmente convertidos e zelosos de Deus mas lhes falta, por vezes, entendimento melhor dos pontos da teologia cristã”, disse ele, explicando que não se trata de uma heresia ou negação da Palavra, mas sim de erros teológicos.

“Por outro lado, há os lobos disfarçados de ovelhas, que torcem as Escrituras para sua própria perdição, que pregam um outro Evangelho, pensando que a piedade é fonte de lucro. É preciso resistir a estes e corrigir aqueles”, cotinuou.

O bispo autor do anúncio publicado no jornal identificou a igreja que está contratando o, a Igreja Global do Poder de Deus, como sendo nova na cidade de Curitiba.

Fonte: The Christian Post

Cresce interesse dos israelenses pela religião, sobretudo por Jesus

Cresce interesse dos israelenses pela religião, sobretudo por Jesus
Para muitos, Israel tem se tornado um país cada vez mais liberal. Especialmente quando Tel Aviv foi escolhida, ano passado, como um dos melhores destinos de viagem para gays. Ao mesmo tempo o país está se tornando cada vez mais religioso.
Uma pesquisa realizada pela Foundação Guttman-Avi Chai, cujos resultados foram publicados semana passada, revela, após mais de dois anos de análise, que mais de 80% dos judeus israelenses acreditam em Deus.
A Fundação faz esse estudo periodicamente há mais de duas décadas e a mais recente revelou o maior nível histórico de pessoas que dizem crer em Deus.
Além disso, mais de 70% dos judeus israelenses aceitam na promessa bíblica que seu povo foi “escolhido” por Deus para um destino profético. Entre os entrevistados, 71% defendem o aumento de estudos bíblicos nas escolas israelenses.
Porém, isso não significa que os judeus em geral estão se tornando mais religiosos, ao menos não segundo a forma judaica ortodoxa. Apenas 37% dos judeus israelenses disseram que viam como “um problema” os judeus não seguirem os mandamentos bíblicos, e quase 70% defendem que mais espaços de entretenimento devem ser abertos durante o sábado – dia santo em que tudo fecha no país.
Os números coincidem com outros estudos e confirmam que os israelenses estão cada vez mais ávidos por uma vida espiritual profunda. Isso é visto com surpresa em uma nação onde parece haver uma disputa crescente entre os religiosos que buscam a Deus e os que defendem firmemente o humanismo liberal.
Segundo outra pesquisa recente, as estatísticas do Google mostram que os israelenses procuram o termo “Yeshua” (Jesus, em hebraico), mais de 25.000 vezes por mês. Enquanto a frase “Brit Hadasha” (Novo Testamento) é procurada mensalmente mais de 5.000 vezes.
O Israeli Messianic ministry One for Israel [Ministério messiânico israelense unidos por Israel] publicou em seu relatório anual que os israelenses são muito mais ativos na Internet do que a média dos ocidentais. Os dados do comScore mostram que os israelenses passam 11,1 horas por mês no Facebook, mais que o dobro da média global de 5,7 horas. Além disso, 94% dos internautas israelenses são ativos nas redes sociais.
O ministério “One for Israel” aproveitou isso para fazer uma campanha publicitária no Facebook, no Google e em outros sites de alto tráfego. Criaram anúncios para uma série evangelística postadas em sites na língua hebraica (como iGod.co.il) que tentam explicar aos não-crentes de Israel quem é Jesus, segundo as profecias.
Percebendo que o israelense médio não conhece bem a Bíblia, e portanto ignora a maioria das profecias, criou-se um novo site, TheOne.co.il (em Inglês), que usa uma abordagem muito simples para correlacionar a mensagem profética com Jesus ( o Messias) e os problemas que Israel sempre enfrentou.
Em um ano, o site em hebraico dedicado a evangelizar os judeus foi visitado mais de 150.000 vezes. Além disso, os israelenses fizeram milhares de downloads de uma versão digital do Novo Testamento em hebraico. Em média, houve um pedido de cópia física do Novo Testamento por dia, distribuídos gratuitamente pelo site. Em um país onde é proibida a conversão a outra religião, esses índices significativos revelam que muitos judeus estão curiosos para saber mais sobre o cristianismo.


VIA GRITOS DE ALERTA
INF. Gospel Prime /
Traduzido e adaptado de Israel Today e Notícia Cristiana

Presidente da Argentina é curada de câncer e agradece a Deus

Presidente da Argentina é curada de câncer e agradece a Deus
Logo no início do ano, Antonio Vázquez, considerado “o maior bruxo do México”, anunciou, entre suas previsões para 2012, que os diagnósticos de câncer nos líderes sul-americanos são fruto de uma “bruxaria”.
Vázquez lembrou que Hugo Chávez, presidente da Venezuela, o ex-presidente do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva, o líder paraguaio, Fernando Lugo e a presidente da Argentina, Cristina Kircher, têm sofrido com a doença nos últimos anos.
Na mesma época, o Centro Nacional de Oração da Argentina convidou todos os evangélicos a orarem pela saúde da presidente Cristina Fernández de Kirchner que seria operada nos primeiros dias de janeiro para retirar um câncer na tireoide.
Intercessores evangélicos foram para frente do Congresso de La Nación, que é o centro político, religioso e econômico da Argentina. Em um comunicado, o presidente da organização, Alejandro Rodríguez pediu que todos evangélicos orassem para que “o Senhor possa vir de forma pessoal e agir através dessa situação”.
De modo similar, a Igreja Cristã Aliança Evangélica da Argentina, conclamou publicamente seus membros para orarem pela saúde da presidente.
Durante uma entrevista coletiva, dia 25 de janeiro, a presidente chorou e agradeceu a todos que apoiaram e torceram por sua recuperação. Ela reconheceu as correntes de oração feita pelas igrejas evangélicas do seu país
“Quando o médico me disse que não haviam encontrado células cancerígenas (na tireoide removida), foi a única vez que chorei”, disse Cristina, revelando os detalhes do que aconteceu em seu quarto no Hospital Austral de Pilar, três dias após a intervenção dos cirurgiões.
Ela disse ainda que o cirurgião-chefe Pedro Saco considerou “um milagre” que a análise de carcinoma da tiroide não mostrou vestígios do que havia aparecido nos estudos pré-cirúrgico. Ou seja, a presidente está livre do câncer.
Cristina Kirchner convocou a imprensa para mostrar pela primeira vez a cicatriz de vários centímetros em seu pescoço. Seu relato teve emoção combinada com gratidão aos que demonstraram seu apoio durante este episódio que marcou o início de seu segundo mandato na Casa Rosada.
“A presidente da nação é grata a Deus e a todo o povo da Argentina pelas bênçãos recebidas”, finalizou a mandatária argentina. Depois de ler o relatório médico, Cristina Kirchner recebeu alta médica e foi de helicóptero com seus filhos Florence e Max, para a residência presidencial em Olivos.
Vários mensagens de evangélicos nas redes sociais não tardaram em afirmar que o “milagre” que os médicos reconheciam era o agir de Deus em prol da presidente e uma resposta às orações.



VIA GRITOS DE ALERTA / GOSPEL PRIME
Traduzido e adaptado de Protestante Digital

sábado, 28 de janeiro de 2012

O Bordão de Arão, Que Floresceu


Hebreus 9:4 menciona três coisas que estavam na arca da aliança no Velho Testamento. A urna de ouro contendo o maná serviu para relembrar o povo da providência de Deus durante a peregrinação no deserto. As tábuas da aliança continham os primeiros dez mandamentos falados por Deus ao seu povo quando ele lhes apareceu no monte Sinai. E o bordão de Arão que floresceu? Qual o significado deste objeto? Por algum motivo importante, Deus mandou que o cajado do primeiro sumo sacerdote de Israel fosse incluído entre as coisas sagradas na arca. Para entender esse motivo, vamos voltar à história do povo no deserto. Encontramos as informações necessárias no livro de Números, capítulos 10 a 17.

O Povo Partiu de Sinai (Números 10-12)

Depois de sair do Egito, o povo de Israel ficou quase um ano acampado em frente do monte Sinai. Lá, eles receberam as leis que Deus comunicou através de Moisés e fizeram o tabernáculo e todos os seus móveis. No segundo mês do segundo ano, Deus mandou que saíssem. Apesar de ter passado 11 meses na presença de Deus, o povo facilmente ficou descontente. Quando o povo misto que subiu com eles começou a cobiçar as comidas do Egito, os israelitas se desanimaram e se queixaram contra Deus. Moisés, também, se desanimou devido ao seu cargo pesado. Logo depois, os próprios irmãos de Moisés complicaram mais ainda a sua situação, reclamando por não ter a mesma autoridade que Deus havia dado a ele.

A Covardia dos Espiões (Números 13-14)

Do deserto de Parã, Moisés enviou 12 líderes de Israel para espiar a terra que Deus tinha prometido a eles. Eles subiram e espiaram a terra durante 40 dias. Voltaram ao acampamento e afirmaram que a terra era muito rica, como Deus prometeu. Falaram também das cidades bem fortificadas e dos homens gigantes. Em tudo isso, eles relataram os fatos. As evidências sugerem que existiam naquela região homens maiores do que Golias (veja Números 13:22,28,33; 1 Samuel 17:4 e Deuteronômio 3:11). O problema com o relatório dos espiões não foi nos fatos que comunicaram, mas sim nas conclusões às quais dez deles chegaram. Eles sentiram-se como gafanhotos fracos na presença de guerreiros fortes. Podemos até concordar com a afirmação deles: “Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós” (Números 13:31). Os israelitas não eram guerreiros (tinham saído recentemente da escravidão egípcia) e não eram fortes como os cananeus. O problema é que eles esqueceram de Deus. Sozinhos, os israelitas jamais tomariam posse da terra. Mas Deus Todo-Poderoso já tinha prometido dá-la aos descendentes de Abraão.

Os espiões covardes induziram o povo a desistir do plano de subir à terra de Canaã. Falaram de voltar para o Egito, em plena rebelião contra os líderes fiéis e contra o próprio Deus. Os homens que confiaram em Deus (Moisés, Arão, Calebe e Josué) falaram: “...é terra muitíssimo boa. Se o Senhor se agradar de nós, então, nos fará entrar nessa terra e no-la dará, terra que mana leite e mel. Tão-somente não sejais rebeldes contra o Senhor, e não temais o povo dessa terra” (Números 14:7-9).

A diferença entre os espiões de Judá e Efraim e os das outras dez tribos era um ponto fundamental: a fé. Calebe e Josué confiaram no Senhor, e os outros temeram o inimigo. A conseqüência foi trágica. O povo percorreu o deserto durante 40 anos, até que morreram todos os homens daquela geração, menos Calebe e Josué.

Parados no Deserto (Números 15)

Imagine o desafio que Moisés enfrentou. Já foi difícil lidar com o povo quando eles iam para a terra prometida. Mas agora, eles não vão para lugar nenhum! Durante o resto de sua vida, ele teria que governar um povo rebelde parado no deserto por causa do pecado. Capítulo 15 mostra o que Moisés fez. Ele ensinou a lei de Deus ao povo, preparando uma nova geração para entrar na terra como servos fiéis ao Senhor.

Moisés se encontrou numa situação bem triste. Rodeado por moribundos, ele teria que tentar preservar a nova geração para receber a promessa. Ele ensinou e aplicou a palavra de Deus, instruindo o povo sobre ofertas, sacrifícios, pecado e castigo. Acima de tudo, ele ensinou sobre a santidade de Deus e a importância de obediência à palavra dele.
A Rebelião de Corá (Números 16)

Uma congregação parada, que não procura fazer as conquistas que Deus pede, é terra fértil para brigas e problemas internos. Foi exatamente isso que aconteceu no deserto. A congregação de Israel estava parada, e os conflitos começaram a surgir entre irmãos. Corá, um levita da família de Coate (a mesma família de Moisés e Arão) conduziu vários outros homens numa rebelião contra os líderes escolhidos por Deus. Mais de 250 homens, líderes respeitados pelo povo, participaram dessa insurreição, alegando que todas as pessoas foram santas e igualmente dignas de guiar o povo.

Deus agiu prontamente. Ele convocou uma reunião e fez abrir a terra para engolir os principais líderes da revolta, juntos com suas famílias e posses. Mais 250 homens que apoiaram a rebelião foram consumidos por fogo.

A demonstração do poder divino contra os rebeldes devia ter resolvido o problema, mas o povo de Israel demorou para aprender. A congregação murmurou contra Moisés e Arão no dia seguinte, levantando a acusação incrivelmente absurda de que Moisés e Arão haviam matado o povo do Senhor. Que ironia! Deus matou o povo do diabo, e a multidão acusou os servos de Deus de terem matado o povo do Senhor! Deus, na sua justiça, ameaçou matar todos de uma vez, mas Arão e Moisés se puseram entre a ira de Deus e o povo pecaminoso. Mesmo assim, morreram naquele dia 14.700 pessoas por causa dessas murmurações contra Deus e seus servos escolhidos.

O Bordão de Arão (Números 17)

Parece que o problema foi resolvido até o fim do capítulo 16. Os líderes da rebelião foram mortos, e quase 15.000 pessoas que os defendiam morreram, também. Mas Deus sabia que a raiz do problema ainda não foi tirada. As atitudes rebeldes do capítulo 16 refletiram um desrespeito da autoridade que o próprio Deus deu a Moisés e Arão. Foi necessário arrancar a rebeldia pela raiz.

O Senhor mandou que os príncipes de cada tribo levassem suas varas a Moisés. Ele especificamente disse que Arão representaria a tribo de Levi. Esse fato é importante. O principal líder da rebelião foi um primo de Arão, um levita da mesma família (veja Números 16:1 e Êxodo 6:18,20,21). Entre os levitas, Deus escolheu a casa de Coate para cuidar das coisas santíssimas (Números 4:2), mas Corá não estava contente com esse papel. Ele cobiçou a posição de seu primo, e tentou assumir uma posição que Deus não lhe deu. A primeira lição que Deus ensinou no capítulo 17 foi esta: Arão deve ser respeitado como líder dos levitas.

Moisés recolheu os cajados e os pôs no tabernáculo, diante do Senhor. Deus disse que o bordão do homem escolhido floresceria. É claro que isso seria um milagre e um sinal de Deus, mostrando qual tribo foi selecionada para representar o povo na presença dele. Moisés voltou no dia seguinte e achou onze bordões normais. A vara de Arão, porém, brotou, produziu flores e deu amêndoas! Uma vara viva não faria tudo isso numa noite só, muito menos uma morta! Deus claramente afirmou a sua escolha, para acabar com a rebeldia e as murmurações do povo de Israel (17:5,10).

Lições e Aplicações

Dessa história, podemos aprender várias lições proveitosas. Entre elas:

Œ A importância da fé. Mais de 600.000 homens morreram no deserto por falta de fé. Deus ia lhes dar a terra de Canaã, mas eles não confiaram no poder dele. Viram suas próprias fraquezas e limitações, e não olharam para Deus e o seu poder. “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam” (Hebreus 11:6).

 Os perigos de ser inativos. Quando a congregação de Israel deixou de cumprir sua missão, dada por Deus, ela criou um clima desagradável que cultivou brigas e murmurações. Uma igreja, hoje em dia, deve ser ativa na missão dada por Deus. Devemos divulgar as boas novas e procurar resgatar homens e mulheres do pecado. Uma congregação que não se preocupa em progredir dentro da vontade de Deus acabará se destruindo com contenções e facções.

Ž A necessidade de ensinamento contínuo. Mesmo sabendo que os pais não entrariam na terra prometida, Moisés continuou ensinando a palavra de Deus aos filhos. A preparação da nova geração exigiu trabalho árduo, pois os próprios pais não demonstraram firmeza na sua fé. A instrução na palavra de Deus exige persistência, paciência e repetição (veja 2 Pedro 1:12-15, onde Pedro fala três vezes da necessidade de lembrar seus leitores de verdades já ensinadas). Cristãos e igrejas que agradam ao Senhor hoje enfatizam o estudo da palavra dele.

 As conseqüências do pecado. O povo rejeitou a palavra verdadeira falada por Calebe e Josué, e mais de 600.000 homens morreram no deserto. Corá e seus colegas induziram outros a rebelião, e eles e suas famílias foram engolidos pela terra. 250 homens apoiaram a rebelião, e foram consumidos por fogo. A multidão murmurou, e 14.700 morreram numa praga. Todos esses casos ilustram o princípio de Romanos 6:23: “... o salário do pecado é a morte”.

 O respeito pela autoridade de Deus. O problema fundamental nesses episódios infelizes no deserto foi a falta de respeito pela autoridade de Deus. Quando Deus promete, ele cumpre (Tito 1:2). Quando ele escolhe alguém para servir, a pessoa deve cumprir seu papel (Romanos 12:3-8). Quando Deus fala, devemos escutar (João 12:47-50).

Conclusão

Quase 3.500 anos atrás, o povo escolhido por Deus atravessou o deserto de Sinai. Ao invés de fazer uma viagem relativamente fácil até a terra preparada pelo Senhor, os israelitas reclamaram, cobiçaram, praticaram idolatria e se rebelaram contra Deus. Os mesmos problemas atropelam a fé de muitas pessoas hoje, que não demonstram a firmeza espiritual para enfrentar e vencer os desafios no caminho para o céu. Do exemplo deles, e da resposta definitiva que Deus lhes deu no bordão de Arão que floresceu, podemos aproveitar algumas lições essenciais. Dos erros dos israelitas, podemos aprender como superar as tentações para alcançar o nosso alvo eterno (veja 1 Coríntios 10:1-13). Deus é fiel. Sejamos, também, fiéis!

- por Dennis Allan

Os limites entre rebelião e abuso de autoridade

 

Há um grande dilema e questionamento nesses últimos anos: onde começa um abuso de autoridade de um líder para que não seja um ato de rebelião de um membro da igreja ou onde começa um ato de rebelião sem que um líder não abuse de sua autoridade?
Antes de tudo, precisamos concordar que nesses últimos anos muitas doutrinas estranhas e muitos líderes reivindicam uma autoridade inquestionável tanto de doutrina como de algum ato que não convém, levando os seus ouvintes sem nenhuma chance de questionamento ou de discordância. Para isso, eles afirmam que não se pode ir contra o “ungido do Senhor” e demonstram uma espécie de “inerrância” do que falam ou ensinam, levando temor àqueles que ousarem questionar alguma coisa. Por causa disso, muitos afirmam que a expressão “ungido do Senhor” é uma redundância e não se deve aplicar somente aos pastores e presbíteros, mas a todos os crentes em geral, afirmando que “todos são ungidos do Senhor”.
O objetivo desse texto é demonstrar, através das Escrituras, os limites desse grande dilema e procurar fazer também alguns esclarecimentos exegéticos sobre alguns textos, inclusive sobre a expressão “ungido do Senhor”. Procurarei fazer uma hermenêutica sadia com muito temor e tremor. Pretendo, também, trazer uma pequena exegese do texto de 1Tm 5.19-22 que fala das denúncias contra o presbítero e analisar o ponto de vista do apóstolo Paulo sobre autoridade espiritual e quando uma autoridade é questionável.
1. Sinais de Rebelião
Precisamos analisar quando o pecado da rebelião acontece para definirmos a primeira fronteira desse dilema. A rebelião é o pecado mais antigo, segundo a Bíblia. Começou com Lúcifer (Is 14.11-15; Ez 28.13-15). Desses dois textos, Isaías foi o que mais retratou esse episódio sobre o Querubim caído. Ele afirmou que esse anjo de muito esplendor dizia que “exaltaria seu trono acima das estrelas de Deus, acima das mais altas nuvens e seria semelhante ao Altíssimo” (Is 14.13,14). O texto demonstra que esse querubim queria ser semelhante ao Altíssimo. Essa expressão por si mesmo é cheia de soberba e pecado, pois se Deus é Altíssimo, como alguém pode ser semelhante a ele? A expressão hebraica le´eleyon é usada somente para Deus no Sl 50.14. Esse adjetivo hebraico com a preposição antecedendo significa “ao Altíssimo” e demonstra que Lúcifer queria ter a autoridade que somente Yahweh tem, sendo mais que Deus, pois o adjetivo é superlativo e não dá espaço para duas autoridades com as mesmas características.
A rebelião se manifesta juntamente com a soberba e o desejo de ser e estar no lugar do líder. Dificilmente alguém em rebelião confessaria seu pecado, pois a soberba cega tais pessoas que o pratica, tendo sempre um pretexto que justifique tal prática. Satanás queria ser Altíssimo e tentou fazer isso levando consigo um terço dos anjos (Ap 12.3,4). Geralmente, a rebelião contamina outros também. Para isso, o rebelde precisa vender uma imagem negativa do líder para que ele possa chegar a seus objetivos. Tudo indica, que foi isso que Lúcifer fez para convencer um terço dos anjos. É assim que Absalão fez para fazer a maior rebelião em Israel de todos os tempos (2Sm 15.6). Esse texto afirma que Absalão “furtava” o coração do povo. Isso quer dizer que ele forjava uma conspiração contra Davi, seu pai, convencendo as pessoas e vendendo uma má imagem de Davi. A mesma coisa fez Jeroboão na divisão do reino de Israel (1Rs 12.15-18).
A rebelião é tão forte que Samuel tratou como o pecado da feitiçaria (1Sm 15.23). Isso se harmoniza quando lembramos que a rebelião é o pecado inicial vindo de Satanás e nos assemelhamos a ele, fazendo a sua vontade. A rebelião é agir diretamente contra Deus, pois, com esta prática, afirmamos que aquele que constituiu o líder falhou e automaticamente o rebelde se coloca no lugar de Deus.
Mas vem a pergunta que não se quer calar: quer dizer que devo aceitar tudo que o líder diz e quer fazer? Quando é que eu posso discordar do líder e não agir com rebelião? Para isso, vamos seguir o exemplo de Davi.
2.Davi, o paradigma de submissão
Dificilmente alguém que fala de rebelião ou submissão não toca na história de Davi. Geralmente, aqueles que são rebeldes evitam falar nesse texto ou interpretam de uma forma equivocada dizendo que não se aplica para hoje. Por outro lado, há outro extremo em dizer que esse texto da história de Davi é base para evitar todo questionamento ao líder ou para basear-se para um abuso de autoridade. Para isso, precisamos analisar o texto de 1Sm 24.4-15.
Esse texto nos dá uma boa base para entendermos os limites de discordarmos sem que caiamos no erro da rebelião. Precisamos entender, primeiro, o que estava a favor de Davi. Davi fora ungido rei de Israel; Saul estava definitivamente errado em suas ações querendo matar Davi por inveja; Deus havia rejeitado Saul, dito pelo profeta Samuel e Davi sabia muito bem disso; Davi tinha o ônus da legítima defesa; ele foi incentivado pelos seus homens (v.4): “Então, os homens de Davi lhe disseram: Hoje é o dia do qual o SENHOR te disse: Eis que te entrego nas mãos o teu inimigo, e far-lhe-ás o que bem te parecer. Levantou-se Davi e, furtivamente, cortou a orla do manto de Saul”. Tudo isso estava a favor de Davi, mas precisamos analisar como Davi tratou seu maior inimigo a quem ele chamou de “ungido do Senhor”.
2.1.Davi sentiu bater no coração a humilhação de Saul (v.5)
O que podemos notar no texto é que o que Davi sentiu no coração não foi o prejuízo das vestes reais de Saul, mas a humilhação de Saul tendo suas vestes reais rasgadas diante de seu exército. Isso nos traz o princípio que precisamos ter muito cuidado a expor líderes e autoridades à humilhação. Paulo pediu desculpas ao sumo-sacerdote que chamou de “parede branqueada” (toiche kekoniamene) (At 23.2-5). Essa expressão grega demonstrava uma ironia chamando-o de hipócrita. O particípio perfeito do verbo (koniao / kekoniamene) traduzido para “branqueada” acontece uma única vez mais quando Jesus chamou os fariseus de “sepulcros caiados” em Mt 23.27. Embora que o sumo-sacerdote estava errado, mas Paulo, imediatamente, desculpou-se e citou Ex 22.28, onde afirma: “Contra Deus não blasfemarás, nem amaldiçoarás o príncipe do teu povo”. Paulo teve o temor do Senhor em humilhar uma autoridade judaica, mesmo ele tendo razão ou motivos para tal coisa. Nós podemos discordar de uma autoridade, podemos dizer que não concordamos e até afirmar que essa está errada; mas, entre discordar de uma autoridade e humilhá-la são duas coisas totalmente diferentes. Podemos discordar de um pastor ou qualquer líder que está sobre nós, mas jamais poderemos trazer constrangimento e humilhação a esses líderes. Eu mesmo já escrevi criticando algumas doutrinas de alguns pastores, mas jamais ataquei esses pastores, deixando bem claro que falo de suas doutrinas e não de suas pessoas ou ministérios.
2.2.Davi não perdeu o respeito a Saul (v.8)
Não foi à toa que Davi foi chamado “o homem segundo o coração de Deus”. Davi agiu em total respeito a Saul, mesmo na situação desfavorável e em total erro deste. Podemos notar isso pelas palavras como Davi tratou Saul: “Ó rei, meu senhor!”. Mesmo sendo perseguido, com risco de morte e com Saul em suas mãos, ele chama Saul de “rei” e “meu senhor”. Davi, não somente chamou Saul dignamente, mas saudou-o como rei: “inclinou-se Davi e fez-lhe reverência, com o rosto em terra”. Isso nos dá um princípio de que o líder pode estar errado como estiver, mas não devemos perder o respeito à sua pessoa. No caso de problemas em igrejas com pastores, um membro de uma igreja, ao se sentir ofendido ou injustiçado por um líder ou pastor, pode, sem perder o respeito, pedir a sua carta ou afastamento de seu cargo, ou até mesmo uma demissão; mas, jamais, podemos desrespeitar um líder ou autoridade constituída por Deus. Isso se não couber a reconciliação.
O NT nos adverte sobre o cuidado de não perdermos o respeito aos pastores e líderes. O autor aos Hebreus escreveu que devemos ser persuadidos (Hb 13.17), que foi traduzido pela RA como obedecer. O verbo (peitho) pode estar tanto na voz média como na voz passiva no presente. Apesar de que os léxicos colocam esse verbo na voz média, tendo como objeto “aos vossos líderes”, pode-se perfeitamente ser classificado na voz passiva, tendo “aos vossos líderes” como agente da passiva. Tiago escreveu o mesmo verbo na mesma voz passiva para descrever a obediência dos cavalos, tendo como agente da passiva “nós” (pros to peithesthai autous hemin) (Tg 3.3). Portanto, pode-se perfeitamente entender que o autor queria demonstrar um respeito ao líder, mesmo que haja discordância de suas idéias, pois o sujeito é vós e sofre a ação do verbo. Mesmo assim, o autor usa outro verbo para demonstrar que devemos ser submissos aos nossos líderes e autoridades.
2.3.Davi não deixou de expressar sua discordância a Saul (v.9-12)
Davi não deixou de discordar de Saul. Ele afirmou do verso 9 a 12 que a perseguição dele era injusta e se ele fosse mesmo mau como Saul o concebia, ele o teria feito mal. Isso demonstra que discordar do líder não é rebelião de forma alguma. Podemos discordar com muita educação de um líder, pastor, presidente ou qualquer líder que foi constituído por Deus. Contanto que façamos isso com zelo, respeito e sem agredir a pessoa dessa autoridade.
A Bíblia demonstra que aqueles que têm uma mente crítica são considerados nobres como os crentes de Beréia (At 17.10,11). Eles procuraram analisar as próprias palavras dos apóstolos Paulo e Silas para ver se de fato tinham base nas Escrituras. Eles fizeram isso, sem cair no erro da rebelião. Portanto, pode-se, perfeitamente, criticar uma ideologia de um professor, pastor, até de nossos próprios pais com todo respeito e sem atacar sua autoridade diretamente ou atingir a sua reputação. Rebelião é um ataque direto à autoridade. Por isso que em Isaías afirma que Lúcifer queria assentar-se no trono de Deus.
3. A expressão “ungido do Senhor” para pastores
Estaria correto falar que os pastores são “ungidos do Senhor”? Temos base nas Escrituras para falar isso? Precisamos seguir os trilhos da Palavra de Deus e com muito cuidado analisar essa expressão. Primeiro, precisamos concordar que essa expressão não existe no NT para pastores. Segundo, precisamos concordar, também, que todos os crentes são ungidos do Senhor, pois partirmos do princípio que temos a unção de Deus que é o seu Espírito Santo (1Jo 2.20; 27). Precisamos, ainda, demonstrar que muitos usam o texto de 1Cr 16.16 e Sl 105.15 “não toqueis nos meus ungidos” sem levar em conta o seu contexto, pois ele está relacionado a todo o povo de Deus. Embora, que fale “e nos meus profetas” de uma forma enfática, mas a expressão “os meus ungidos” está relacionada a todo o povo de Deus.
Não obstante a tudo isso, precisamos entender alguns princípios que a Bíblia nos ensina sobre o presbítero e pastor:
3.1.O pastor é constituído diretamente pelo Espírito Santo (At 20.28)
O Espírito Santo é aquele que constitui os bispos e pastores. Paulo deixa isso bem claro nesse texto de Atos. Se é o Espírito Santo que os constitui, podemos concluir que é uma espécie de unção para liderança em especial. Por isso que Paulo fez analogia dos bispos e presbíteros com os sacerdotes e levitas aos coríntios (1Co 9.13). Está claro que Paulo não está ensinando um ministério sacerdotal, pois todos os crentes são sacerdotes reais (1Pe 2.9), mas está fazendo uma profunda analogia de quem também foi ungido ou escolhido pelo Espírito Santo como afirmou Paulo aos presbíteros de Éfeso.
3.2.O pastor era reconhecido através de imposição das mãos (1Tm 4.14; 5.22)
A imposição das mãos era uma forma de demonstrar a escolha do presbítero. Por isso, Paulo adverte a Timóteo que não impusesse as mãos precipitadamente. Essa prática foi realizada por Moisés ao seu servidor Josué demonstrando a unção de Deus sobre o seu servidor (Nm 27.22,23). Ananias fez dessa forma com Paulo para indicá-lo ao ministério (At 9.17).
Portanto, podemos concluir que se somente algumas pessoas são escolhidas para que os presbíteros imponham as mãos, que o Espírito Santo que os escolhe e levanta-os para estarem à frente do rebanho; então, não é errado dizer que um pastor é ungido do Senhor, embora que se deixe claro que é no sentido de liderança.
Se alguém reivindica que não existe essa expressão de uma forma direta no NT para pastores, temos também que admitir que não existe para os crentes no sentido geral. Portanto, mais uma vez precisamos interpretar as Escrituras com inteligência levando em conta o todo das Escrituras.
Geralmente, aqueles que estão contaminados pela rebelião não vão aceitar essa expressão para os pastores, mas, pelo menos, temos que admitir que eles foram escolhidos pelo Espírito Santo para pastorearem e sobre eles foram impostas as mãos do presbitério para que estivessem à frente, sendo confirmado pelo próprio Deus (Mt 18.19). Isso não acontece com a maioria dos crentes na igreja local. Portanto, é perfeitamente legítimo chamar um pastor de ungido do Senhor deixando claro que é no sentido de autoridade sobre a igreja local.
4. Sinais de Abuso de Autoridade
Precisamos, primeiramente, conceituar o que vem a ser abuso de autoridade. É quando o líder usa sua autoridade para coagir, controlar, usar e impedir que seu subordinado tenha sua própria opinião. Principalmente, quando esse líder fere um princípio da Palavra de Deus que está acima de qualquer autoridade da terra. Para isso, temos um exemplo muito esclarecedor das Escrituras em At 4.15-20. Os apóstolos foram coagidos, proibidos e ordenados a não falar de Jesus Cristo pelo sinédrio que eram as autoridades naquele momento, mas eles responderam que importava obedecer a Deus. Precisamos analisar que todas as vezes que um líder nos coagir a fazer algo contra a Palavra de Deus, devemos, respeitosamente, negar. Os discípulos fizeram assim. Não desrespeitaram o sinédrio, não os desacataram; mas puderam demonstrar que Deus está em primeiro lugar e ele deve ser obedecido mais que qualquer líder terreno.
Abuso de autoridade se manifesta quando o liderado não tem voz, quando não se admite que o liderado possa discordar de alguma coisa, porém, precisamos ter muito cuidado, pois se uma determinação de um líder não transgride um mandamento de Deus e não ofende a pessoa do liderado, deve ser realizado, mesmo que o liderado não queira ou aceite. É isso que Hebreus 13.17 quer nos ensinar.
Nós, pastores, precisamos estar atentos ao que Pedro ensina na sua epístola (1Pe 5.2,3). Devemos pastorear o rebanho de Deus sem agir por constrangimento, sem sórdida ganância e sem sermos dominadores, mas espontaneamente, de boa vontade, tornando-nos modelos do rebanho. Portanto, Pedro nos ensina que a autoridade de um pastor é conquistada e não imposta. Por outro lado, nada justifica a rebelião, pois está na natureza e orgulho dos seres morais. Basta pensarmos que nem Deus ficou isento de uma rebelião como no caso de Lúcifer, Adão e Eva.
Portanto, facilmente alguém nota um abuso de autoridade. O que podemos fazer quanto a isso? Precisamos analisar com maturidade. Aquilo que é contrário à Palavra, não devemos fazer, se podemos sair da igreja, pedir demissão de um cargo ou evitar ter aquela pessoa como líder, eu posso fazer muito bem isso sem que eu o humilhe, passe por cima da sua autoridade ou aja com desrespeito contra essa autoridade. Caso contrário, podemos cair no pecado da rebelião.
O que fazer quando um líder eclesiástico não andar conforme as Escrituras? Para responder isso, precisamos analisar o que Paulo escreveu a seu filho na fé, Timóteo.
5. Análise de 1Tm 5.19-21
19 Não aceites denúncia contra presbítero, senão exclusivamente sob o depoimento de duas ou três testemunhas. 20 Quanto aos que vivem no pecado, repreende-os na presença de todos, para que também os demais temam. 21 Conjuro-te, perante Deus, e Cristo Jesus, e os anjos eleitos, que guardes estes conselhos, sem prevenção, nada fazendo com parcialidade.
Precisamos receber esse texto com bastante temor e tremor, pois Paulo estava ensinando a Timóteo, que era pastor da igreja de Éfeso, a lidar com esse problema entre presbíteros ou pastores. Precisamos ver as advertências de Paulo nesse texto:
5.1.Cuidado com as denúncias contra os presbíteros
Paulo alerta a Timóteo que não receba denúncia contra presbítero. A palavra (kategoria) traduzida para denúncia tem uma reivindicação de buscar um tribunal. A palavra é derivada de duas outras palavras que é a preposição (kata) “contra, segundo” e o substantivo (agora), “reunião, assembléia formal. Das 4 vezes que aparece no NT, duas são colocadas nessa acepção (Lc 6.7; Jo 18.29). Portanto, Paulo demonstra uma acusação que tem uma reivindicação para um julgamento formal.
Paulo proíbe qualquer reivindicação de acusação contra um presbítero, exceto, se tiver duas ou três testemunhas. Paulo usa o método da Lei (Dt 17.3-7). Essas duas ou três testemunhas dizem respeito à mesma acusação ou evento específico. Muitas pessoas interpretam errado essa expressão colocando para quando houver várias denúncias de várias acusações, mas implica duas ou três testemunhas da mesma acusação específica. Isto quer dizer: se houver duas denúncias, deve-se ter duas ou três testemunhas de cada denúncia contra o presbítero. Foi isso que o sumo-sacerdote percebeu nas acusações contra Jesus. Eles interpretaram a Lei errado trazendo testemunhas diferentes de acusações diferentes (Mt 26.59,60). Mateus afirma que apresentaram muitas testemunhas contra Jesus (v.60), mas não foram coerentes e aceitas por terem sido de várias ocasiões diferentes. Por isso que Marcos afirma que essas testemunhas não foram coerentes (Mc 14.56). Mesmos assim, apareceram duas testemunhas contra Jesus. O problema agora não é a incoerência nem a mentira dessas testemunhas, mas a interpretação que elas tiveram das palavras de Jesus acerca do templo. Elas estavam afirmando que Jesus queria destruir o templo de Deus quando ele afirmou que se eles destruíssem o templo, ele reconstruiria em três dias. Isso demonstra que as testemunhas, mesmo falando coerentemente podem ser manipuladas e trazer uma má interpretação.
Por causa disso e para preservar a imagem do presbítero, deve-se analisar com bastante cuidado as testemunhas, coerência e veracidade destas de cada denúncia específica.
Não se pode esquecer, antes mesmo de mostrar as testemunhas, do que Jesus ensinou nos evangelhos que se deve questionar e demonstrar ao acusado pessoalmente. Mateus escreve: “Se teu irmão pecar contra ti, vai argüi-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. 16 Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça. 17 E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano” (Mt 18.15-17). Notemos que antes de tomar duas ou três testemunhas, Jesus afirma que se deve argüir entre o acusado pessoalmente, mostrando provas e questionamentos, sozinho com a pessoa.
William Hendriksen, renomado teólogo e exegeta, no seu comentário exegético de Timóteo escreve: “os presbíteros são excetuados ainda de responder a uma acusação (cf. Ex 32.1 na LXX), a menos que esteja imediatamente endossada por duas ou três testemunhas. Sem esse apoio, a acusação não deve ser levada em conta nem ainda recebida. Não se deve prejudicar desnecessariamente a reputação de um presbítero, e sua obra não deve sofrer uma interrupção desnecessária” (Comentário do NT: 1 Tim, 2Tim e Tito. São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p. 228).
Precisamos entender que Jesus Cristo é o Senhor da Igreja e ele prometeu estar presente quando dois ou três estiverem reunidos em seu nome; ele prometeu, também, que quando alguém ligar acerca de qualquer coisa aqui na terra, terá sido ligado no céu (Mt 18.19,20). Portanto, não se pode esquecer que Jesus Cristo cuida de sua igreja e ele dirigirá os líderes a uma conclusão conforme a sua vontade, pois devemos analisar esses princípios antes de qualquer denúncia ao presbítero.
5.2.A repreensão em público ao presbítero (v.20)
Paulo faz uma advertência a Timóteo forte. Ele afirma que “aqueles que vivem no pecado” (tous hamartanontas). Esse verbo está no particípio presente e tem uma ação constante e clara. Paulo está falando dentro do contexto do verso anterior. Quando forem apresentadas as provas e denúncias ao presbítero, pessoalmente, conforme ensinou Jesus, mesmo assim o presbítero está em plena prática, deve-se, então levar à igreja. Caso seja provado, pois o verbo no verso 20 (elencho) quer dizer provar de uma forma inteligível, então deve ser repreendido publicamente pelo presbítero que está dirigindo a reunião. Não devemos esquecer que é a Timóteo que Paulo está escrevendo e não a um membro comum da igreja e jamais esse texto nos dá base para humilhar, usar de maledicência contra um presbítero, qualquer que seja ele; mas diante de testemunhas de um mesmo caso ou evento.
Conclusão
Devemos ter o cuidado de não cair no pecado da rebelião e do abuso de autoridade. Para isso, devemos analisar as Escrituras, pois facilmente os rebeldes escolherão textos para justificar a sua rebelião e facilmente, também, os que usam de abusos de autoridade usarão textos para justificar as suas ações, mas quando nos deparamos com o todo da Bíblia e uma interpretação coerente, temos que nos inclinar diante desta Palavra, pois é através dela que somos santificados (Jo 17.17).
Lembremos que o arcanjo Miguel deu o maior exemplo de submissão quando contendia a respeito do corpo de Moisés. Ele respeitou a autoridade da essência do mal, Satanás (Jd 1.8-10). Judas estava ensinando exatamente o respeito às autoridades e usou uma literatura apócrifa sobre Moisés, sendo confirmado pelo Espírito Santo como fiel. Vemos que Miguel tinha tudo para fazer um juízo difamatório do diabo, mas respeitou-o e deixou que o Senhor o repreendesse. Precisamos entender que uma autoridade é um representante de Deus e ministro também (Rm 13.4; Jo 19.11) e qualquer autoridade deve ser respeitada e honrada, mesmo que não concordemos com elas. Portanto, precisamos ter muito cuidado de não cair nesse terrível erro e agir da mesma forma que Satanás. Que Deus tenha misericórdia de nós.

VIA GRITOS DE ALERTA
EJESUS.COM

FONTE OU ESGOTO


Imagina alguém pedindo para que a empresa de esgoto colocasse um cano vindo da rede da rua e lançar sujeira dentro do quintal da casa? “Esgoto” queremos fora, bem longe. Quando sintonizamos programas tipo BBB, FAZENDA e outros do gênero, estamos permitindo o mesmo. Vejo muita gente criticando o BBB e com razão, mas evitar o BBB e continuar assistindo novelas ou filmes, cheios de nada e vazios de tudo é trocar 6 por meia dúzia. Cada um decide o tipo de coisa que entra dentro de casa. Anjo ou demônio? Água potável ou esgoto? O controle é nosso. A família está sendo ameaçada e metralhada por todo tipo de esgoto embrulhado até com lindos papéis de presente, mas cabe ao sacerdote da casa (responsável) definir o que deve ou não entrar. Uma ouvinte enviou um texto e, pensando na família, fizemos uma adaptação e aqui vai (anexada) mais uma temática. Se achar propícia ouça e aproveite.
Se não for difícil dê um retorno sobre o recebimento.
Bom final de semana....
PR .Thinonin
"Disse Josué ao povo: Santificai-vos, porque amanhã o Senhor fará maravilhas no meio de vós". Josué 3:5

Se creres, verás a glória de Deus

Não é somente crer, é necessário confiar que Deus tem a resposta. Pois vivemos em um mundo de incredulidade, onde as pessoas tentam se salvar de qualquer maneira, com as suas próprias forças e maneiras. Porém, somente em Jesus temos a solução e a salvação.

Vejamos a história de Lázaro: "Senhor, se tu estivestes aqui, meu irmão não teria morrido".
O que Marta queria dizer:
- Senhor não entendo por que demorastes tanto para vir ter conosco.
- Não entendo por que deixastes morrer aquele a quem amavas.
- Não entendo como deixastes a dor e o sofrimento rasgar a nossa alma. Sendo que a tua presença poderia ter impedido este sofrimento.
- Por que não viestes antes? Agora é tarde, ele já está morto a quatro dias.

Jesus respondeu: "Vocês podem não entender, mas, se, creres verás a Glória de Deus".

Abraão: Não entendeu porque Deus pediu o sacrifício do filho, mas confiou, e viu a Glória de Deus na sua restituição (Monte Moriá).
Jacó: Não compreendia porque o seu filho José lhe foi tirado, mas viu a Glória de Deus quando contemplou o rosto daquele filho que agora era governador do Egito e preservou a sua própria vida e de toda a sua família.
José: Não compreendia a crueldade de seus irmãos e o falso testemunho de uma adúltera, a injustiça e os longos anos de cativeiro, porém, quando ascendeu a governador daquela nação e pode salvar muitas vidas inclusive da sua família, e que o nome do Senhor foi glorificado, ele viu a glória de Deus.
Moisés: Não entendeu porque Deus o retinha em Midiã por quarenta anos, mas viu a Glória d’Ele no Monte Horebe e foi chamado a tirar Israel do Egito.
Ana: Não compreendia o porque não tinha filhos, depois ela entendeu o plano de Deus para Israel através da vida de Samuel e Deus lhe deu outros filhos e ela viu a glória de Deus.
: Não compreendia o tamanho sofrimento de um homem justo, mas ao ser restaurado em dobro, viu a Glória de Deus. (Jó 19:25, Jó 42).
Os Discípulos: Não compreenderam a morte de Jesus, mas quando Ele ressuscitou e ascendeu ao céu e deixou o Consolador (Espírito Santo), no dia de pentecostes viram a Glória de Deus.

Talvez sua vida esteja assim eu não entendo.
- Porque Deus deixou meu ente querido ser levado?
- Porque Ele permitiu que a aflição me açoitasse?
- Estes caminhos tortuosos que o senhor está me guiando.
- Porque foram desmantelados os meus planos que pareciam tão bons?
- Porque as minhas bênçãos estão demorando tanto?
- Porque está enfermidade está me assolando?

Você não tem que entender todos os caminhos de Deus, todas as maneiras que Ele dirige a sua vida, Ele não espera que você entenda tudo.
Você não espera que seu filho entenda tudo, você quer apenas que ele confie em você.

Bíblia Evangélica e Bíblia Católica : Qual a diferença?

 




Creio que muitas pessoas têm dúvidas relativas a possíveis diferenças entre a Bíblia Católica e a Bíblia Evangélica. Seriam essas diferenças que levam evangélicos a discordar dos católicos e vice-versa?

Como ex-católico, conheço as duas bíblias e creio que as duas diferenças existentes entre elas são: Número de livros e tradução.

Numero de livros.


A bíblia evangélica tem sete livros a menos em relação à bíblia católica. Estes livros são: Tobias, Judite, I Macabeus, II Macabeus, Baruque, Sabedoria e Eclesiástico.

Estes livros foram considerados pelos judeus da palestina como não sendo inspirados pelo Espírito Santo e por isto os evangélicos os rejeitam como parte da bíblia. Colabora ainda o fato destes livros não terem sido citados por nenhum autor do Novo Testamento.

Tradução


Primeiro, é preciso entender que a bíblia foi originalmente escrita em hebraico e aramaico (antigo testamento) e grego (novo testamento). Posteriormente o AT foi traduzido para o grego.

As bíblias escritas em outros idiomas como inglês, espanhol, francês, alemão, português, etc, são versões do grego original. Desta forma, cada tradutor usou expressões diferentes em seu próprio idioma para representar aquilo que estava escrito em grego.

As diferentes versões da bíblia, normalmente não alteram o sentido original, por isto, tanto a tradução católica como a evangélica tem o mesmo princípio. Evidentemente que alguns termos podem ter sido adaptados a uma comunidade em detrimento de outra.

Tradução da bíblia para o português


A bíblia evangélica usada no Brasil foi traduzida para o português por João Ferreira de Almeida, um português católico que se converteu ao protestantismo em 1642 e logo em seguida iniciou o trabalho de tradução. A versão de Almeida foi a primeira em língua portuguesa.

A bíblia católica possui diversas traduções. Não sei precisar se há alguma versão preferida. Soube recentemente que a versão “Nova Tradução em Linguagem de Hoje” (versão evangélica) da Sociedade Bíblica do Brasil foi adotada por uma importante editora católica.

Conclusão


As diferenças entre a bíblia católica e a bíblia evangélica não torna uma verdadeira e outra falsa. Ela é única em sua essência e tem o mesmo propósito que é apresentar a salvação em Jesus Cristo.

Católicos e evangélicos submetem à mesma palavra. O critério de salvação para um evangélico é o mesmo para um católico. Se os evangélicos insistem que é necessário aceitar a Jesus Cristo como seu salvador e obedecer à palavra de Deus, a bíblia católica não desmente isto, pelo contrário, ela confirma isto.

Portanto, a diferença entre evangélicos e católicos não é pelo que está na bíblia e sim pelo que não está na bíblia. Enquanto que os evangélicos têm sua fé fundamentada exclusivamente nas sagradas escrituras, os católicos baseiam-se também na tradição e nos dogmas da igreja, como: a assunção de Maria, a infalibilidade do papa, o purgatório, o culto aos mortos, entre outros. Estes ensinamentos não são bíblicos e, portanto são alguns dos pilares que distanciam evangélicos de católicos.

Fiquemos com a bíblia, pois a bíblia é a palavra de Deus, inspirada pelo Espírito Santo e fonte de toda a informação que o homem precisa para conhecer a Deus.

Cristão iraniano teve o corpo queimado com água fervente pelo patrão e colegas de trabalho

Cristão iraniano teve o corpo queimado com água fervente pelo patrão e colegas de trabalho
Devido à perseguição sofrida do Irã muitos cristãos, convertidos do islamismo, do país têm pedido asilo no Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) em Ancara, Turquia.
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Porém, para sobreviver enquanto esperam da ACNUR a decisão do pedido de asilo, esses cristãos acabam em subempregos no país e acontecem casos como o de Yousef Fallah Ranjbar que foi brutalmente agredido por seu patrão turco.
Segundo a agência iraniana Mohabat Christian News quando Ranjbar foi pedir o salário pelo trabalho executado seu empregador disse que ele não tinha direitos e que não pagaria o dinheiro, e então jogou água fervente em seu corpo. “O empregador e outros trabalhadores me atacaram e me bateram antes de derramar aguava fervendo em todo meu corpo”, contou o iraniano.
Depois de ser sido agredido, Ranjbar foi direto à delegacia para apresentar queixa e levar os culpados a justiça. No entanto, o julgamento foi adiado para outra hora porque o empregador não compareceu na audiência e, após meses de espera, o caso ainda continua pendente e sem punição para os agressores.
A Mohabat acusa os funcionários da ACNUR de não terem conhecimento da situação dos iranianos convertidos ao cristianismo e de negarem, injustamente, pedidos de asilo. Ranjbar conta que durante sua primeira entrevista para pedido de asilo o entrevistador chegou a zombar de sua fé.
Segundo a agência iraniana Ranjbar é apenas um exemplo da situação vivida por centenas de candidatos cristãos iranianos que procuram asilo.

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Grupo militar de elite responsável pela morte de Osama Bin Laden resgata missionária na Somália

Grupo militar de elite responsável pela morte de Osama Bin Laden resgata missionária na Somália
Jessica Buchanan, de 32 anos, é uma missionária norte-americana que atua em trabalhos voluntários no continente africano. Ela trabalhava como voluntária na organização Danish Demining Group, que pertence ao Conselho Dinamarquês para os Refugiados, onde era conselheira regional de educação.
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Segundo o Reverendo Don Meyer, reitor da Universidade Valley Forge, a missionária “se apaixonou pela África”, ele afirma que “ela mal conseguia falar sobre a África, sem ficar com lágrimas nos olhos”.
Buchanan foi sequestrada no dia 25 de outubro de 2011 junto com seu colega dinamarquês Poul Hagen Thisted, 60, quando os dois estavam na cidade de Galkayo. Os dois trabalhavam juntos para o grupo dinamarquês de retiradas de minas terrestres.
Durante os três meses que a missionária ficou no cativeiro sua família e amigos fizeram correntes de oração pedindo por sua vida: “Por favor, orem por Jessica e sua família. Ela é ex-aluna da Valley Forge e vendeu tudo que possuía para se tornar missionária na Somália. Ore para que Deus a guarde e a traga de volta em segurança”, dizia um pedido de oração feito no site de sua igreja.
A família recorreu também aos órgãos públicos dos EUA, quando o sequestro foi noticiado na mídia americana o Departamento de Estado foi acionado e, segundo o porta-voz do Pentágono, George Little, uma missão arriscada foi planejada.
De acordo com o portal Terra o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, autorizou uma missão de resgate executada pelo comando de forças especiais da Marinha de Guerra dos Estados Unidos (SEALS), da mesma unidade que em abril matou em uma incursão no Paquistão o chefe da organização terrorista Al Qaeda, Osama Bin Laden. A missão foi organizada com urgência por causa das preocupações crescentes com o estado de saúde de Buchanan.
Depois do resgate o presidente Obama escreveu uma declaração na qual disse: “Graças à coragem extraordinária e à capacidade de nossas Forças de Operações Especiais, Jessica Buchanan foi resgatada e está a caminho de casa”. O próprio presidente comunicou por telefone ao pai da missionária que ela havia sido resgatada.
Um colega da missionária, John Hravatic, que trabalhou com ela em Nairobi, disse que ela é “aventureira e cheia de vida” e, por ela amar a África, não será surpresa se voltar para lá e terminar sua missão.


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Cristianismo lidera a lista das maiores religiões do mundo

A revista Superinteressante fez um ranking em seu site esta semana, mostrando quais seriam as oito maiores religiões do mundo.

Os números divulgados pela revista podem ser questionados, uma vez que não é indicada sua fonte. Mesmo assim, vários sites os divulgaram.

Existem dezenas de maneiras diferentes de contabilizar religião. Em alguns países islâmicos, todos que nascem são imediatamente atrelados à religião dominante, mesmo que mais tarde a pessoa mude de ideia, para o governo ela sempre será muçulmana. Já em países como a China, ninguém pode precisar quantos cristãos existem, pois a conversão é proibida e a igreja precisa viver escondida.

Além disso, dependendo de quem faz a pesquisa, seitas como mórmons e testemunhas de Jeová são incluídas na categoria “cristão”, mesmo que seus ensinamentos sejam diferentes dos demais cristãos.

A reportagem da revista cometeu um erro ao considerar “espiritismo” como uma religião, uma vez que os próprios espíritas a descrevem como uma “doutrina”. Ou seja, é um conjunto de ensinamentos que podem ser seguidos mesmo que a pessoa se considere católica, como ocorre com frequência no Brasil.

Para a SuperInteressante, as 8 maiores religiões do mundo são:

1. Cristianismo (aprox. 2,1 bilhões de adeptos)2. Islamismo (aprox. 1,5 bilhões de adeptos)
3. Hinduísmo (aprox. 900 milhões de adeptos)
4. Religião tradicional chinesa (aprox. 400 milhões de adeptos)
5. Budismo (aprox. 376 milhões de adeptos)
6. Sikhismo (aprox. 20 milhões de adeptos)
7. Judaísmo (aprox. 15 milhões de adeptos)
8. Espiritismo (aprox. 13 milhões de adeptos)

Os missiólogos cristãos David B. Barrett, George T. Kurian e Todd M. Johnson são responsáveis pela World Christian Encyclopedia, que como o nome indica, é uma enciclopédia sobre religião.

Eles mantêm um Instituto de pesquisas, onde os dados são atualizados constantemente, cruzando diferentes fontes e relatos de missões que trabalham no mundo todo. Todos os anos ele fazem um levantamento, bem como previsões para os próximos anos das tendências de crescimento.

Esse material ainda não está disponível em português na forma de livro, mas pode ser encontrado com facilidade na internet. O site missoeseadoracao.net fez uma apresentação de power point baseada nos dados do instituto de David Barret.

Os dados traduzidos por eles podem ser vistos no quadro abaixo, que apresenta algumas diferenças de outras pesquisas, em especial por levar em conta o número estimado de ateus.

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INF. Gospel Prime

Pastores esquecem que são humanos, diz pastor americano

Pastores também podem sofrer estresse, disse Wayne Cordeiro, pastor da igreja americana New Hope Christian Fellowship, durante encontro de sete líderes da igreja nesta quarta-feira.

Durante o evento, Cordeiro reconheceu que o assunto ainda é um tabu entre os pastores, como escreveu em seu livro lançado recentemente “Leading on Empty”, ou “Liderando com empatia”, em tradução livre ao português.
No livro, ele relata momentos de estresse que passou no ministério. "Não importa se você está em uma igreja pequena ou grande, pode acontecer a qualquer um”, disse ele na conferência que foi transmitida para mais de 60 locais em todo o EUA.
Cordeiro explicou que quando começou a se sentir estressado, ele não admitiu e tentou continuar.
"Eu sentia como Schindler. Eu poderia ter salvado mais um casamento. Eu poderia ter levado mais uma pessoa a Cristo", mas finalmente percebeu que estava errado ao pensar que podia fazer tudo o que ele sentia que tinha capacidade, se não fosse realmente o que Deus queria que fizesse.
Muitas vezes no ministério "não se pode parar o trem", explicou. "Você pensa que é ‘Superman’ no início, acha que é à prova de balas. Não se esqueçam de que somos pastores, não podemos esquecer que somos humanos".

James MacDonald, mediador do evento e pastor da Harvest Bible Chapel, disse que ele também experimentou dois períodos de estresse em seu ministério, onde ele teve que realinhar suas prioridades.
A primeira vez que passou por isso, teve que dar um tempo para descobrir o que estava acontecendo. "O Senhor me deu algumas ideias espirituais. Eu tinha negligenciado a minha alma. Eu tinha negligenciado a minha caminhada com o Senhor", disse ele.
MacDonald disse que o apoio de outras pessoas o ajudaram. "Eu tive que me tornar responsável perante um grupo de pessoas que poderiam me dizer, 'Você não vai lá. Você não está fazendo isso."
Os pastores que participaram do evento também falaram sobre o ano sabático, um tempo prolongado longe do ministério, como uma boa forma para um pastor evitar o estresse. Crawford Loritts, no ministério há mais de 40 anos, disse que estas pausas são importantes.
Ele também afirmou que parte do problema que leva ao estresse é que na cultura de hoje na igreja "todos se concentram em conferências sobre desenvolvimento de liderança, quando temos de nos concentrar mais tempo no desenvolvimento de líderes. Minha identidade não é o meu ministério. Dirigentes mais jovens começam em uma esteira de desempenho, quando a verdade da questão é, Deus soprou sobre todos nós".

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INF. CRISTIAN POST

Mais de 200 morreram após ataques de extremistas


Mais de 200 morreram após ataques de extremistas
Um coordenador da Portas Abertas na Nigéria disse que estima que o número de mortos no ataque a bomba que aconteceu no fim de semana em Kano, Bauchi e Tafawa Balewa possa subir para mais de 200 pessoas.

A atmosfera que está em todo o norte da Nigéria permanece tensa e com grande apreensão entre os cristãos. Eles dizem que agora estão enfrentando diariamente a milícia islâmica nigeriana Boko Haram.

Existem rumores de que novos ataques possam acontecer e isso traz ainda mais medo para os cristãos que vivem no norte do país. Muitos estão migrando para as regiões sul, como acontece com a maioria das pessoas que vivem na cidade de Kano.

Para os cristãos, os extremistas possuem a simpatia entre alguns funcionários do governo e de tradicionais chefes de regiões. Alguns ainda afirmam que os membros do Boko Haram estão se infiltrando nas forças de segurança, uma vez que alguns dos agressores foram vistos com uniformes de polícia.

O coordenador da Portas Abertas na Nigéria disse que as atividades na cidade foram suspensas, mas que eles pensam em continuar com os seminários e com os projetos de emergência nas áreas rurais que cercam as cidades.

Fonte: Missão Portas Abertas

Bíblias serão contrabandeadas em cartões de memória

Bíblias serão contrabandeadas em cartões de memória
Países como Coreia do Norte, China e Arábia Saudita não permitem a posse de materiais religiosos cristãos. Quem violar esta lei pode ir para a prisão e mesmo ser executado. Durante décadas heroicos contrabandistas de Bíblias atravessaram colocando as Escrituras nos mais diversos locais em carros, fundos falsos de malas, jogadas no mar em sacos impermeáveis e até amarradas no próprio corpo. O sonho desses mensageiros sempre foi que os volumes fossem menores, de preferência pequenos como uma unha.
Graças à tecnologia moderna este sonho missionário é agora uma realidade. A Bible League International, um ministério sem fins lucrativos, dedicado a ajudar os líderes da igreja perseguida, decidiu inovar e otimizar o contrabando de Bíblias e material cristão.
“É como uma mini biblioteca cristã”, disse Robert Frank, CEO do ministério que se firmou logo após a Segunda Guerra Mundial, quando o general Douglas MacArthur pediu que grupos cristãos enviassem Bíblias para o Japão.
Em 2011, a Bible League se uniu ao Centro Mundial de Tradução da Bíblia para obter os recursos necessários e traduzir a Bíblia para as todas as línguas dos povos do planeta.
O chip que será utilizado pelo ministério para contrabandear Bíblias e outros livros cristãos é um cartão de memória, do tipo microSD, bastante comum em celulares.
Uma vez que a capacidade máxima dos cartões é de 32 GB de dados, a Bible League comprime os dados buscando o armazenamento máximo. Assim, os cristãos que vivem nos países perseguidos podem inserir estes cartões em seus smartphones ou computadores e copiar o material sem deixar rastros. Caso fizessem pela internet poderiam ser rastreados.
As editoras de vários livros e Bíblia de Estudo decidiram contribuir com a iniciativa e doaram a versão eletrônica de várias obras para serem incluídas na “mini biblioteca”. Algumas dessas obras já foram traduzidas para línguas como árabe, persa, mandarim e outras, o que facilita o acesso dos cristãos que vivem em países perseguidos.
“O conteúdo foi todo doado”, disse Synetta Armstrong, diretor de comunicações globais para a Bible League. ”Queremos espalhar a palavra de Deus”.
Além de Bíblias, os cartões microSD armazenam outros tipos de conteúdo, como músicas de louvor em MP3, filmes cristãos além de uma biblioteca teológica, com comentários bíblicos e livros sobre vida cristã. São seis Bíblias comentadas, cerca de 600 horas de vídeos e 800 horas de áudio.
Para a equipe da empesa de software que criou o sistema de armazenamento, o esforço para superar os obstáculos e fronteiras fechadas vale a pena. “Deus está usando as tecnologias digitais para divulgar o Evangelho em outras nações de forma rápida e acessível. O mundo está sendo transformado pela tecnologia móvel e queremos colocar a Bíblia nos telefones e computadores do maior número de pessoas possível”, disse o programador responsável pelo software dos cartões.


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Traduzido e adaptado de Chron e Christian Post

Soldado conhecido como “o demônio” diz que não se arrepende de ter matado 255 pessoas

Soldado conhecido como “o demônio” diz que não se arrepende de ter matado 255 pessoas
Um jovem cristão que se define como “um cowboy do Texas” se alistou na Marinha e logo passou a fazer parte da equipe de elite Seals. Em pouco tempo tornou-se o atirador mais mortal da história americana. Essa é a história que Chris Kyle conta em sua biografia, American Sniper [Atirador de elite americano].
Seu relato foi para as livraria este mês e gerou uma discussão sobre como funciona a mente de um soldado que se orgulha em matar.
Quando as forças americanas foram para o Iraque em 2003, Chris Kyle recebeu um rifle de sniper e pediram que ajudasse um batalhão de fuzileiros a entrar em uma cidade iraquiana.
Uma multidão veio até os soldados. Através da mira telescópica, ele viu uma mulher com uma criança no colo, aproximando-se da tropa. Ela tinha em sua mão uma granada pronta para ser detonada.
“Esta foi a primeira vez que precisava matar alguém. Eu não sabia se seria capaz de fazê-lo, fosse homem ou mulher”, lembra Chris.
“Tudo passou correndo pela minha mente. Era uma mulher, em primeiro lugar. Em segundo lugar, pensei “isso é certo”, é justificável?” Antes de chegar a uma conclusão ele pensou também. “Ela já tomou a decisão por mim. Ou meus compatriotas americanos morrem ou eu a derrubo”. Então ele puxou o gatilho.
Kyle permaneceu no Iraque até 2009. Segundo dados oficiais do Pentágono, matou 160 pessoas. Sua própria contabilidade indica um número muito maior: 255 mortes. Ele entrou para a história do exército americano como seu “maior franco-atirador”.
Durante seu tempo no Iraque, ele foi batizado de “O demônio” pelas forças inimigas, que chegaram a oferecer uma recompensa de US$ 20.000 por sua cabeça.
Hoje, casado e com dois filhos, ele já se aposentou do exército. Em seu livro recém-publicado ele afirma não ter arrependimentos.
“É um sentimento estranho”, admite. “Ver o corpo de um morto … sabendo que foi você que causou isso”. Mas o comentário seguinte surpreende. “Cada uma das pessoas que eu matei… Acredito realmente que elas eram más… Quando estiver diante de Deus terei de dar conta de um monte de coisas, mas não por ter matado qualquer uma dessas pessoas… eram selvagens”.
Um estudo sobre snipers feito em Israel demonstra que a religião influencia na maneira como um franco-atirador vê seus inimigos.
“Matar alguém que está muito distante, mas continua sendo uma pessoa”, diz a antropóloga Neta Bar. ”Eu diria que é algo íntimo.”
Ela estudou as atitudes de 30 atiradores israelenses que lutaram nos territórios palestinos entre 2000 e 2003. Uma de suas conclusões é que, enquanto muitos soldados israelenses chamavam os militantes palestinos de “terroristas”, snipers geralmente se referiam a eles como seres humanos.
“A palavra hebraica para o ser humano significa ´filho de Adão´. Esta foi a palavra que usaram muito mais do que qualquer outro termo quando falavam sobre as pessoas que mataram”, explica.
“Ali está alguém cujos amigos amavam e tenho certeza que era uma pessoa boa, porque fazia isso por ideologia”, disse um franco-atirador que assistiu através das lentes do rifle uma família chorando sobre o corpo de um homem que ele tinha acabado de matar. ”Mas da nossa parte estamos impedido a matança de inocentes, por isso não nos arrependemos”, concluiu ele.
Na maioria das forças militares, atiradores de elite são sujeitos a rigorosos testes e treinamento, sendo escolhidos pela aptidão. Mas os estudos de Neta Bar apontam que muitos deles só apresentam problemas anos depois da guerra, após retornarem ao convívio social normal.
Para franco-atiradores da polícia, que trabalham no meio da sociedade e não em uma zona de guerra, as dúvidas, ou mesmo o trauma, podem surgir muito mais cedo.
Brian Sain, um policial e franco-atirador no Texas, diz que muitos policiais e atiradores de elite do exército têm conflitos interiores por terem matado de forma “tão íntima”.
“Não é algo que você pode compartilhar com a sua esposa. Não é algo que você pode dizer ao seu pastor”, diz Sain, um membro do Spotter, uma associação americana que apoia snipers traumatizados.
Traduzido e adaptado de BBC

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Informativo produzido pela AMME Evangelizar, missão que existe para ajudar as igrejas evangélicas brasileiras a cumprir sua missão bíblica de evangelizar todo mundo.

AMME infor+
Casa da Palavra, 27 de janeiro de 2012

Saudações em Cristo

Desde que lhe escrevi para desejar Feliz Ano Novo temos trabalhado incessantemente. Realizamos a escola Pacificadores de liderança para adolescentes e jovens. 170 adolescentes e jovens, a maioria abaixo dos 17 anos, participaram e estão dando frutos por todo o Brasil. Todos eles sairam com projetos para apresentarem aos seus pastores. Orem por eles.

Agora, estamos a caminho de Campina Grande - PB. É mais um desafio para empoderar adolescentes e jovens como membros funcionais do Corpo de Cristo, conforme mostrou nossa pesquisa SUPER20. Veja as informações a seguir.

Em nosso esforço para levantar o SUPER20 e empoderá-lo para a participação plena no Corpo de Cristo, vamos realizar o Fórum Apolo em Campina Grande
e treinar adolescentes e jovens para responderem as perguntas de seu tempo conforme a Bíblia. Quem puder vir, venha. Vai ser muito bom. Quem não puder vir, ore.




Ore pela equipe que me acompanhará nesse esforço, composta pelos missionários Edvaldo Oliveira, Rosana Garcia e Vasti Rocha. Ore pelos 200 adolescentes e jovens de Campina Grande - PB, região e de outros estados que participarão. Ore pelo trabalho nas ruas, no enfrentamento das perguntas que a sociedade faz hoje.

O Fórum Apolo em Campina Grande - PB está sendo produzido pela VINACC, dentro do 14º Encontro da Consciência Cristã, o mais importante evento de apologia da América Latina. É uma excelente oportunidade para aprender a apologia bíblica em total conexão com a realidade de nosso tempo.

Na caríssima graça de Cristo,

José Bernardo
AMME Evangelizar
Importante: A AMME Evangelizar é sustentada biblicamente, pelas ofertas de irmãos que amam a obra missionária. Para ofertar, deposite para AMME no Banco do Brasil, Ag. 3279-4, cc 20279-7. Para se tornar mantenedor e ofertar mensalmente entre em contato com nossos missionários pelo telefone (11) 4423 3222.

Igrejas evangélicas são a nova arma da Argentina contra a violência

Para combater o aumento da criminalidade e da violência policial a cidade de Comodoro Rivadavia na província de Chubut, na Argentina, está contando com a ajuda das igrejas evangélicas locais.

O apoio das igrejas foi solicitado por um dos membros da Câmara Municipal da cidade. A Câmara está estudando a possibilidade de alterar o Código de Processo Penal, conforme solicitado o prefeito Nestor Di Pierro.

O vereador Carlos Vargas foi quem teve a iniciativa de pedir ajuda das igrejas no combate à violência, segundo ele a igreja é uma instituição que ensina bons valores cristãos. De acordo com o Noticias Cristianas Vargas afirmou que a nova gestão da cidade não obteve ainda muitas mudanças na cidade, mas que estão trabalhando na resolução dos problemas sociais.

Com a ajuda das igrejas o vereador espera trabalhar na prevenção de novos crimes, principalmente focando na educação. “Vamos convidar muitas igrejas evangélicas para fazer parte da contenção para as crianças. Como um homem de fé, eu sempre digo que quando as crianças são ensinadas nos princípios religiosos, desde pequeno, aprendem a respeitar a Deus, ao próximo e a natureza”, afirmou Vargas.

O vereador informou ainda que está conversando com lideranças evangélicas em busca de apoio para o trabalho de redução da violência a ser implantado no primeiro semestre de 2012: “Temos conversados com os pastores há muito tempo e agora em março, quando muito, em uma última análise, vamos começar a ter reuniões com eles para começarmos a formar este trabalho”, explicou.


G+

Desabamento de prédios no Rio já tem 19 vítimas; sobrevivente atribui livramento a Deus

A prefeitura do Rio de Janeiro confirmou que pelos menos 19 pessoas estão desaparecidas depois do desabamento de três prédios no centro da cidade na noite desta quarta-feira (25). Mais de cem homens do Corpo de Bombeiros trabalham nesta quinta-feira na busca de vítimas.

  • Desabamento prédios Rio
    Foto: REUTERS/Ricardo Moraes
  • Foto: REUTERS/Ana Carolina Fernandes
     
Máquinas trabalham na remoção de entulho
Até a noite de ontem, cinco pessoas foram resgatadas com ferimentos leves e levadas para atendimento em um hospital próximo. Uma das vítimas, o operador de refrigeração Nelson Gomes, contou que escapou por muito pouco do desabamento. Ele estava no 10º andar de um dos edifícios junto a outras pessoas na hora em que um forte barulho foi ouvido.
"Desci as escadas correndo, desesperado. Quando saí do edifício, ele desabou. Escapei por um triz. Foi obra de Deus", disse, segundo a Folha de S. Paulo.
De acordo com a agência Reuters, relatos de testemunhas que passavam pelo local por volta das 20h30, hora em houve o desabamento, disseram que primeiramente ouviram estalos vindos dos edifícios. Logo em seguida, rebocos começaram a cair na rua e os prédios vindo abaixo logo depois.
Houve pânico, correria e desespero no local, com muita poeira e escombros em toda parte, que atingiram também carros e pedestres que estavam no local.
"Parecia um terremoto. Primeiro caíram blocos de concreto do prédio. Começaram a cair vários e as pessoas começaram a correr. Depois caiu tudo de uma vez", contou uma testemunha que afirmou ter visto o desabamento.
Os prédios, um de 20 e outro de 10 andares, e um de apenas 4, ficavam na avenida Treze de maio, próximo ao Theatro Municipal do Rio. Eles eram edificações antigas e históricas, e funcionavam ali escritórios de empresas, lojas e uma agência bancária.
As causas do desastre estão sendo investigadas por peritos, mas indícios dão conta que pode ter havido um dano estrutural.
De accordo com o relato de um funcionário da Defesa Civil que atuou no local, falou à Globo News que havia uma obra, provavelmente irregular, no sexto andar de um dos prédios que já está sendo investigada.
O desabamento não é o primeiro a ocorrer no centro do Rio. Em outubro do ano passado, três pessoas morreram e 17 ficaram feridas após uma explosão provocada por vazamento de gás num restaurante na movimentada área da Praça Tiradentes.
O desastre suscita dúvidas de se o Rio tem a infraestrutura adequada para os grandes eventos programados para a cidade, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, já que problemas como falta de energia, e falhas no transporte público são recorrentes no dia a dia.
No local onde retroescavadeiras e tratores realizam o trabalho de resgate ainda há muita poeira, principalmente por causa do trabalho das máquinas. O trânsito no local já foi desviado e não há previsão para ser normalizado.

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INF. CRISTIN POST

Convertido do islamismo sobrevive contra as hostilidades da sociedade


Convertido do islamismo sobrevive contra as hostilidades da sociedade
Hassan Muwanguzi, um ex-muçulmano que se converteu, em Uganda, que perdeu o apoio de sua família e também foi demitido de seu emprego por causa de sua fé, agora sente-se mais aliviado, pois conseguiu vencer o último ataque realizado pelos muçulmanos, que queriam prendê-lo.

Após a sua conversão, que aconteceu em 2003, a família de Hassan imediatamente o expulsou de casa, e os muçulmanos da região ficaram enfurecidos e queriam matá-lo. Sua esposa também o deixou no mesmo ano e ele perdeu seu emprego de professor seguidamente.

Sem medo algum, há um ano ele abriu uma escola cristã, a Grace Internacional School, em Kajoko, uma cidade que possui cerca de 5 mil habitantes e é predominantemente composta por famílias muçulmanas.

Os muçulmanos da região ficaram irritados com a ousadia dele, tanto que um professor islâmico, Sheikh Hassan Abdalla, apresentou uma falsa acusação contra Hassan, dizendo que ele havia “contaminado” sua, uma menor de idade.

Juntamente com seus amigos muçulmanos, Abdalla abriu um processo contra Hassan na corte do magistrado de Palissa-Kalaki, e foi emitido um mandado de prisão contra o professor cristão em 1º de abril de 2011

Hassan ficou preso por três semanas e depois foi levado para o tribunal, onde o juiz perguntou se ele estava ciente das acusações que ele havia recebido, e Hassan afirmou não sabia de nada e solicitou uma fiança judicial. Mas o juiz disse que só depois que só daria a fiança se o reclamante tivesse a chance de falar no tribunal.

“O juiz descobriu que era uma acusação falsa, por isso o caso foi arquivado”, disse Hassan. “Eu passei por uma grande humilhação, mas eu perdoo a todos que me fizeram passar por isso, pois é assim que um cristão deve agir.”

A Constituição e outras leis protegem a liberdade religiosa na Uganda, incluindo o direito de propagar suas crenças e sua fé para outras pessoas e assim converter outros para aquilo que você acredita.

Ore por Hassam Muwanguzi, para que Deus o proteja de todo o mal e também por sua escola, que tem fundamentos cristãos dentro de uma comunidade extremamente islâmica. Ore para que Hassan possa influenciar as pessoas com o amor que vem de Deus.


Fonte: Portas Abertas

Grupo promove jornada de oração contra radicais anti cristãos


Grupo promove jornada de oração contra radicais anti cristãos
A Associação Cristã da Nigéria convocou para esta quarta-feira, na cidade de Kano, um momento de oração pela paz e pelas vítimas dos atentados perpetrados pela seita Boko Haram.

De acordo com o Bispo de Kano, Dom John Namaza Niyiring, entrevistado pela Agência Fides, "a situação está um pouco mais calma", devido também ao posicionamento de policiais e de militares nas áreas dos ataques. Ainda está em vigor o toque de recolher das 19h às 7h da manhã. Mesmo com limitações de movimento, afirma o Bispo, a população tenta mesmo assim conduzir uma vida normal.

Kano é a cidade mais importante do norte da Nigéria, onde na noite de 20 de janeiro um grupo ligado à seita Boko Haram provocou a morte de pelo menos 178 pessoas e centenas de feridos. "Na terça-feira celebramos o funeral das vítimas, enquanto nesta quarta a Associação Cristã da Nigéria organizou um de oração pela paz e pelas vítimas dos atentados. Quando a situação estiver estabilizada, organizaremos encontros com os líderes muçulmanos para restabelecer a serenidade e a coexistência pacífica", anunciou o Bispo.

Segundo ele, a polícia deteve diversos membros da Boko Haram, que agora são submetidos a interrogatórios. "Boa parte dos presos é estrangeira, pelo menos 80% deles. Infelizmente, muitos imigrantes se encontram em graves dificuldades econômicas e sociais, e estão expostos a qualquer tipo de apelo religioso. Alguns acabam acatando a doutrina dos membros da Boko Haram", explica Dom Niyiring.


Fonte: Creio
Foto: AFP (Imagem dos conflitos no País)

PERSEGUIÇÃO - Cidade Mundial tem seu alvará suspenso pela Prefeitura de Guarulhos

Cidade Mundial tem seu alvará suspenso pela Prefeitura de Guarulhos
A Prefeitura de Guarulhos cassou o alvará provisório de funcionamento da Cidade Mundial, nova sede da Igreja Mundial do Poder de Deus que foi inaugurada no dia 1º de janeiro próximo ao Aeroporto de Cumbica. O prefeito Sebastião Almeida assinou a cassação na última sexta-feira, 20.
A decisão foi tomada depois que o vereador Geraldo Celestino (PSDB) ingressou na Justiça com uma Ação Popular para questionar a legalidade da licença provisória que autorizava os cultos do megatemplo sem antes fazer um estudo sobre os impactos viários que a quantidade de fiéis trariam para a região.
A assessoria de imprensa informou que a motivação da suspensão do alvará é a ausência do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) e por esse motivo a prefeitura antecipou sua decisão sobre o caso. No documento está escrito que o templo só será liberado depois que IMPD apresentar todos os requisitos solicitados pela Prefeitura.
“Vale ressaltar que a licença foi concedida mediante a um protocolo apresentado pela Igreja Mundial do Poder de Deus, referente a um pedido de vistoria de obtenção do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, sob o nº 014420. Normalmente, o Corpo de Bombeiros vai ao local antes do evento para confirmar se as estruturas do imóvel apresentam condições para realização do mesmo. Portanto, a licença é fornecida sem o AVCB, mas sua validade está condicionada à emissão do documento por parte do Corpo de Bombeiros”, diz trecho do texto.
Para o vereador que pediu a interdição do templo a resposta do município mostra que ele tinha razão. “Isso mostra que meus questionamentos tinham fundamentos técnicos e estavam corretos. Ao contrário do que muitos insinuaram em nenhum momento se tratou de questão religiosa”.
No dia que a Cidade Mundial foi inaugurada as rodovias que dão acesso à região tiveram congestionamento recorde chegando a atrasar muitos passageiros que estavam com horários de vôos marcados.
O templo tem capacidade para receber 150 mil pessoas, mas a Prefeitura estava preparada para receber apenas 30 mil, com a quantidade de pessoas e ônibus de viagem que traziam as caravanas a três rodovias da região ficaram intransitáveis trazendo impactos ruins para a cidade.

VIA GRITOS DE ALERTA
INF. GOSPEL PRIME

ESTUDO SOBRE OS PROPÓSITOE E OBJETIVOS DE CADA UMA DAS 12 TRIBOS DE ISRAEL , E PORQUE HOJE AS IGREJAS NÃO SÃO TRIBOS .

  Nesse pequeno resumo vamos detalhar os propósitos e objetivos de cada uma das 12 tribos de Israel , e em segundo plano falaremos , PORQUE ...