segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

MOHAMED [MAOMÉ] – O “PROFETA” CRUEL E ABUSIVO


Sam Shamoun

Segundo o Alcorão, Mohamed foi enviado como uma misericórdia para a humanidade:
E não te enviamos, senão como misericórdia para a humanidade. S. 21:107
A escritura Islâmica também atesta que Mohamed não foi severo ou cruel contra seus seguidores:
Pela misericórdia de Deus, foste gentil para com eles; porém, tivesses tu sido insociável ou de coração insensível, eles se teriam afastado de ti. Portanto, indulta-os implora o perdão para eles e consulta-os nos assuntos (do momento). E quando te decidires, encomenda-te a Deus, porque Deus aprecia aqueles que (a Ele) se encomendam. S. 3:159
No entanto, algumas vezes Mohamed não foi nada gentil com seus seguidores e melhores amigos. Segundo a tão bem recebida ahadice, Mohamed na verdade podia gritar, ofender e/ou bater naqueles que o muito amavam:
Capítulo 23: AQUELE SOBRE QUEM O APÓSTOLO INVOCOU MALDIÇÃO SEM QUE ELE, DE FATO, O DESEJASSE, RECEBERIA DELE UMA FONTE DE RECOMPENSA E MISERICÓRDIA
Aisha relatou que duas pessoas visitaram o Mensageiro de Allá e ambos deles falaram sobre algo, sobre algo que não sei o que é, mas, isso o incomodou E ELE INVOCOU UMA PRAGA SOBRE OS DOIS E LANÇOU UMA MALDIÇÃO, e quando eles saíram, eu disse: Mensageiro de Allá, o que é bom alcançará a todo, mas não a eles. Ele disse: Por que? Eu disse: Porque você invocou uma praga e lançou uma maldição sobre eles dois. Ele disse: Você não sabia que eu fiz um acordo com meu Senhor, dizendo: Ó, Allá, eu sou um ser humano e sobre um Muçulmano que eu invocar uma praga ou lançar uma maldição, fazei disso uma fonte pureza e recompensa? (Sahih Muslim, Livro 032, Número 6285)
Esta hadice foi relatada na autoridade de A’mash com a mesma cadeia de transmissores, e os versos da hadice, transmitida na autoridade de ‘Isa são: “Ele teve um encontro particular com eles, E LANÇOU UMA PRAGA SOBRE ELES E OS AMALDIÇOOU e os mandou sair.” (Sahih Muslim, Livro 032, Número 6286)
Abu Huraira relatou o Apóstolo de Allá dizendo: Ó, Allá, eu fiz uma aliança contigo com que jamais se oporia. Eu sou um ser humano, e assim, para um Muçulmano a quem eu injuriar ou a quem eu repreender ou sobre quem eu INVOCAR UMA PRAGA o a quem EU BATER, fazei disso uma fonte de bênçãos, purificação e de proximidade a Ti no Dia da Ressurreição. (Sahih Muslim, Livro 032, Número 6290)
Salim, o escravo livre de Nasriyyin, disse: Eu ouvi Abu Huraira dizendo que ouviu o Mensageiro de Allá dizer: Ó, Allá, Mohamed é um ser humano. Eu perco minha calma tal como os humanos perdem a calma, e eu tenho feito uma aliança Contigo que Tu não quebrarás. Para um crente que eu causar algum problema ou invocar uma maldição ou bater, fazei disso uma expiação (de seus pecados e uma fonte de) proximidade a Ti no Dia da Ressurreição. (Sahih Muslim, Livro 032, Número 6293)
Mohamed até mesmo amaldiçoou uma menina órfã, desejando que ela não vivesse muito, fazendo-a chorar!
Anas b. Malik contou que havia uma órfã com Umm Sulaim (que é a mãe de Anas). O Mensageiro de Allá viu a órfã e disse: Ó, é você; você tem crescido em idade. QUE VOCÊ NÃO POSSA AVANÇAR EM ANOS! A menina escrava retornou a Umm Sulaim chorando. Umm Sulaim disse: Ó, filha, qual é o problema com você? Ela disse: O Apóstolo de Allá invocou uma maldição sobre mim de que eu não cresceria, então eu nunca vou a crescer em idade, ou ela disse, em minha extensão de vida. Umm Sulaim saiu vestindo o manto de sua cabeça apressadamente até que encontrou o Mensageiro de Allá. Ele disse a ela: Umm Sulaim, qual é o problema com você? Ela disse: Apóstolo de Allá, você invocou uma maldição sobre minha órfã. Ele disse: Umm Sulaim, o que é isso? Ela disse: Ela (a órfã) diz que você a amaldiçoou dizendo que ela não cresceria em idade ou que não viveria. O Mensageiro de Allá sorriu e disse: Umm Sulaim, você não sabe que eu fiz um acordo com meu Senhor. E o acordo que fiz com meu Senhor é que eu disse-Lhe: Eu sou um ser humano, e me satisfaço tal como um ser humano se satisfaz, e perco minha calma tal como um ser humano perde a calma, então, para qualquer pessoa de minha Ummah que eu amaldiçoar sem que ele mereça, faça, Ó, Senhor, disso uma fonte de purificação e de proximidade a ti no Dia da Ressurreição. (Sahih Muslim, Livro 032, Número 6297)
Há muitos problemas com as atitudes e palavras de Mohamed (Maomé). Primeiro, a desculpa de Mohamed de que ele era nada mais que um homem não é justificativa para abusar e oprimir aqueles que o amam mais que a si mesmos. Há pessoas que não são profetas e que controlam sua raiva e fúria, e que não esculacham sua família e amigos como Mohamed fez. Assim, mais quanto controle Mohamed deveria ter tido sobre seus impulsos e raivas pecaminosas, especialmente quando ele era supostamente um protegido por seu deus?
Isso nos leva a um segundo problema. Os estudiosos Muçulmanos dizem que os profetas são guardados e protegidos (isma/masum) de cometer pecado. Se for assim, então por que Allá falhou em proteger seu profeta de sua fúria injusta e injustificável? Por que Allá não deu pleno controle a Mohamed sobre sua fúria, de modo que não cometesse abuso verbal e não amaldiçoasse seus seguidores que amavam mais a ele que a si próprios?
Terceiro, ao invés de controlar sua língua, ou invés de Allá dar-lhe vitória sobre sua raiva e sua boca errante, Mohamed (Maomé) justifica seus praguejamentos, ataques e insultos ao povo dizendo que Allá abençoará qualquer um que ele tenha ofendido, amaldiçoado ou agredido! Assim, ao invés de censurá-lo e discipliná-lo por seus pecados, Allá, na verdade, fechava os olhos para não ver a crueldade e baixeza de Mohamed ao concordar em abençoar as pessoas que ele amaldiçoava ou ofendia! Por que Allá permitiu que Mohamed continuasse pecando, aceitando o acordo de abençoar quem ele amaldiçoasse? Que tipo de deus aceitaria esse tipo de acordo que dá liberdade a Mohamed (Maomé) para continuar abusando e amaldiçoando seus seguidores, tais como uma pobre e inocente órfã? Isso não faz de Allá um cúmplice dos pecados de Mohamed? Isso não mostra que Allá é cúmplice dos pecados de Mohamed? Isso não mostra que Allá era, na verdade, um servo de Mohamed já que ele consentiu e concordou com os desejos e vaidades do último?
Ainda mais problemática é a arrogância de Mohamed em presumir que Allá aceitará automaticamente suas condições. A hadice acima não dá evidências de que Allá concordou com as exigências de Mohamed. Essas narrativas apenas reportam o que Mohamed disse, e presumem que Allá concedeu o desejo de seus mensageiros.
De fato, na última hadice ele faz apenas um pedido. Note, mais uma vez, as palavras de Mohamed:
Eu fiz um acordo com meu Senhor...
Ó, Allá, eu faço uma aliança Contigo, contra a qual Tu não se oporá.
Ó, Allá, Mohamed é um ser humano. Eu perco minha calma tal como um homem perde sua calma, e eu tenho feito uma aliança Contigo à qual Tu não se oporá
Essa idéias não são muito presunçosas? Mohamed faz uma aliança unilateralmente. Não é Allá quem oferece uma aliança com Mohamed. Mohamed simplesmente declara essa regra e diz que Allá com certeza nunca se oporia a isso. Isso não é nada além de uma total arrogância da parte de Mohamed. Criaturas falíveis, pecadoras, simplesmente não estão em posição de exigir algo de Deus para endossar ou justificar seus pecados, e mesmo assim Mohamed acha que tem esse direito.
E ainda, como parte de nosso arrependimento, nós, Cristãos, podemos pedir que Deus graciosamente transforme nossas más ações em bênçãos para a pessoa que ofendemos, e, assim, pedimos que Deus mude nosso coração e nos dê força para jamais agir do mesmo modo novamente. (A Bondade Habita em Você?). Mas isso é algo totalmente diferente daquilo que vimos nas hadices acima. Mohamed basicamente “inventa um acordo imaginário” de modo que pode continuar agindo como sempre SEM TER que mudar. Isso é Biblicamente inaceitável e um ultraje contra a santidade e justiça do Deus verdadeiro.
Em particular, Mohamed (Maomé) está retirando de si a obrigação de pedir perdão às pessoas que ele amaldiçoou, agrediu ou ofendeu. (Afinal, tudo resultou em bênçãos...) O princípio Bíblico é que temos de pedir perdão por nossos erros, tanto à pessoa que ofendemos quanto a Deus. Isso requer humildade e reconhecimento do erro. Claramente, Mohamed não quis se desculpar e nem admitir que estava errado em nada. Como esse truquezinho ele podia dizer: “Por que vocês se preocupam? Na verdade eu fiz com que vocês fossem abençoados!” E, assim, numa análise final, ele chama o que é mal de algo bom, destruindo a base da moral.
Quarto, os Muçulmanos freqüentemente citam o verso a seguir para provar que Mohamed apenas falou sob inspiração:
Que vosso camarada (Mohamed) jamais se extravia, nem erra. Nem fala por capricho. Isso não é senão a inspiração que lhe foi revelada. S. 53:2-4
Se for verdade que Mohamed nunca falou segundo seu próprio querer, mas sempre fora inspirado a falar, então quer dizer que é Allá quem realmente quis que seu mensageiro amaldiçoasse e abusasse de seus próprios seguidores que não mereciam tal tratamento! A questão óbvia é por que a divindade Islâmica, que supostamente é toda santa e toda misericordiosa, faria que Mohamed amaldiçoasse e ofendesse aqueles que amavam seu deus e seu profeta mais que às suas próprias vidas sem razão alguma para tal?
Para piorar o caso, Mohamed se condena por suas próprias palavras!
4184. É relatado por Abu Bakrah que o Mensageiro de Allá disse: “Modéstia é parte da fé, e a fé estará presente no Paraíso. Obscenidade na fala faz parte da crueldade, e a crueldade estará no Inferno.” (Sahih)
Comentários...
c. Usando palavras simples significa, abuso ou uso de má linguagem, disputas e semelhantes, essas atitudes são contrárias à característica de um crente. (English Translation of Sunan Ibn Majah - Compiled by Imam Muhammad Bin Yazeed Ibn Majah Al-Qazwini, From Hadith No. 3657 to 4341, Ahadith edited and referenced by Hafiz Abu Tahir Zubair 'Ali Za'i, translated by Nasiruddin al-Khattab (Canada), final review by Abu Khaliyl (USA) [Darussalam Publications and Distributors, First Edition: June 2007], Volume 5, 37. The Chapters On Asceticism, Chapter 17. Modesty, Shyness, p. 330; ênfases sublinhadas são nossas)
Isso mostra que mais uma vez Mohamed falhou em praticar aquilo que ele pregava já que ele abusou e usou de linguagem feia contra aqueles que o amavam muito e que não fizeram nada que merecesse tal tratamento, mesmo que ele tenha avisado seus seguidores para que não fizessem essas coisas. Desta forma, Mohamed se condena e merece ir para o inferno de acordo com suas próprias palavras.
O próprio Senhor Jesus avisou as pessoas que elas seriam julgadas por aquilo que dizem:
“O homem bom tira boas coisas do bom tesouro do seu coração, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más. Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo. Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado.” Mateus 12:35-37
Isso significa que Mohamed também será julgado pelo Senhor Jesus!
Finalmente, uma coisa é amaldiçoar aqueles que te atacam, algo que Mohamed (Maomé) fez freqüentemente. Outra coisa completamente diferente é ser depreciar e insultar aqueles que te amam mais que a si próprios e que não fizeram nada ofensivo que merecesse abusos ou desrespeitos.
Assim, está claro que quanto mais estudamos sobre a vida de Mohamed, mais evidências encontramos de que ele não era um profeta de forma alguma, e nem foi uma misericórdia para a humanidade, mas, ao contrário, foi uma maldição à humanidade. A vida de Mohamed (Maomé) e seus ensinos trouxeram mais prejuízo e maiores danos ao mundo, i.e. sua prática de amaldiçoar e abusar as pessoas, sua prática de prostituir as mulheres e chamar isso de ‘casamento temporário’ que permitiram os Muçulmanos estuprar as mulheres que eles capturaram em batalha, mesmo que elas fossem casadas, roubando a esposa de seu filho adotivo e, conseqüentemente, abolindo a adoção, ordenando seus seguidores a assassinar e a subjugar indivíduos que se recusassem a aceitá-lo como profeta... a lista poderia seguir muito maior.
É hora de os Muçulmanos  abandonarem esse falso profeta e se voltarem para o ressurreto Senhor Jesus Cristo, o Filho amado de Deus, já ele é única esperança de salvação.
Agradeço ao Jochen Katz por seus comentários sobre este artigo e pelas numerosas sugestões que eu incorporei. 

Fonte  http://www.answering-islam.org

Europa vira-se contra o Islão



Áustria e Holanda são os casos mais recentes em que a extrema-direita ganha ascendente com discurso anti-islâmico, em ambiente de ameaça terroristaA Europa escandalizou-se em 2000, quando a extrema-direita chegou ao poder na Áustria. O discurso xenófobo de Jörg Haider valeu sanções a Viena por parte da União Europeia.
Em 2010, a ascensão do herdeiro político de Haider, Heinz-Christian Strache - ao obter no fim-de-semana passado 27% de votos nas eleições municipais e regionais de Viena -, e com um discurso mais violento já não acirra ânimos.
No espaço de uma década, o discurso da extrema-direita centrou-se num dado novo: o ataque aos imigrantes muçulmanos e ao islamismo.
Apesar do tom musculado que o higienista oral Strache usa (e da inovadora táctica de campanha, ao eleger as discotecas como local estratégico), o expoente desta retórica é Geert Wilders, também líder de um Partido da Liberdade, mas da Holanda.
Wilders tem estado no centro das atenções, ora por ter viabilizado há dias o governo minoritário de liberais e democratas-cristãos em troca da proibição do véu islâmico e de medidas anti-imigração, ora por estar em julgamento, acusado de instigar o ódio e de discriminar os muçulmanos.
Herói para uns - tem ganho apoios nos EUA, onde discursou no 11 de Setembro, e na Alemanha, onde apadrinhou, no princípio do mês, um novo partido, A Liberdade -, é demagogo irresponsável para outros.
O popular líder da extrema-direita holandesa (que se diz liberal e não tem afinidades com partidos neofascistas) diz estar apenas no uso da liberdade de expressão, não ter nada contra os muçulmanos, mas contra o Islão e o seu livro sagrado: «Estou farto do Alcorão na Holanda. Proíbam esse livro fascista!», escreveu no jornal De Volkskrant.
Para não ter o mesmo destino que o político Pim Fortuyn e o cineasta Theo Van Gogh (críticos do Islão que acabaram assassinados), Wilders tem de viver protegido por guarda-costas.
Direita, volver
As mais recentes vitórias da extrema-direita na Áustria e Países Baixos juntam-se à recente entrada no parlamento sueco, e a coligações no governo dinamarquês, italiano e letão, além de terem representação em mais nove parlamentos europeus.
Em comum, apenas a atracção do eleitorado por uma mensagem que fuja dos padrões do centro-esquerda e do centro-direita.
Enquanto a Península Ibérica parece imune a este discurso que visa os estrangeiros, a França de Sarkozy entrou numa deriva persecutória aos ciganos que já teve sequela em Estrasburgo: a segunda cidade sede das instituições europeias tem sido palco de ataques islamófobos e anti-semitas no último mês.
Ódio gera ódio, já se sabe. Se a participação europeia na intervenção militar no Afeganistão já era motivo para os fundamentalistas ameaçarem atacar a Europa, o discurso extremado contra a crença muçulmana não ajuda.
O que explica o alerta que se vive contra atentados terroristas. «É como se estivessem muito excitados com algo grande que vai acontecer no Ocidente», confirmou um espião à Newsweek no Afeganistão.

por César Avó

Um dos fundadores do Hamas converte-se ao Cristianismo


Filho do hamas - Mosab Hassan YousefEm 1987, o xeque palestino Hassan Yousef foi um dos sete fundadores do Hamas, grupo extremista islâmico que atua na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. Os radicais da organização já comandaram 350 atentados contra israelenses provocando mais de 500 mortes. Seu filho, Mosab Hassan Yousef, 32 anos, é o autor do livro Filho do Hamas (Sextante), que chegou às livrarias brasileiras na semana passada. Na obra, revela como colaborou para o serviço secreto israelense, o Shin Bet, e explica por que converteu-se ao cristianismo. Yousef conversou com o repórter Duda Teixeira, pelo telefone, de Nova York.
Seu pai é um imã. Ele pregava o Islamismo nas mesquitas e ajudou a fundar o Hamas. O que o levou a converter-se ao Cristianismo?
Depois de ser preso pelos soldados israelenses por porte de armas, em 1996, fui levado à prisão em Megiddo, Israel. Dentro do prédio, os detentos eram divididos segundo a filiação. Havia a ala do Hamas, que era a maior, a do Fatah, a da Jihad Islâmica e outras. Eu fiquei na do Hamas. Do interior das celas, testemunhei o que os integrantes do grupo faziam com seus próprios colegas. Quando os líderes do Hamas suspeitavam que um dos nossos estivesse dando informações aos israelenses, eles o torturavam. Havia interrogatórios diários. Isso fez com que eu repensasse alguns conceitos. Era um grau de brutalidade que nem mesmo os israelenses tinham conosco. Saí da prisão um pouco desnorteado. Mais tarde, comecei a estudar a Bíblia com amigos. O livro falava em “amar os seus inimigos”, o que fez todo sentido para mim.
Quem eram os torturadores? Como eles procediam?
Eram os homens que integram o braço de segurança do Hamas. Quando iam punir alguém, esvaziavam uma cela e ligavam a televisão em volume bem alto para que os outros não ouvissem os gritos de desespero. Na falta de uma televisão ou rádio, começavam a rezar bem alto. Então, colocavam agulhas embaixo das unhas dos suspeitos. Derretiam embalagens plásticas e as colocavam sob a pele das pessoas. Queimavam cabelos e pelos. Eram sessões de aproximadamente meia hora. Às vezes, impediam o interrogado de dormir por vários dias. Entre 1993 e 1996, dezesseis pessoas foram mortas pelo Hamas em prisões israelenses. Sob tortura, as vítimas confessavam as coisas mais absurdas. Como eu digitava rápido, fui chamado para redigir muitos desses depoimentos. Era loucura. Depois, entregavam as confissões para os familiares. Caso o detento fosse solto, seus parentes e amigos passavam a evitá-lo. A vida social dele acabava.
O Hamas continua usando as mesmas práticas?
Provavelmente, mas não na mesma intensidade como no passado. Meu pai esteve detido em Megiddo e coibiu muito as torturas. Ele mudou o jeito de pensar daqueles homens. Mas o Hamas continua praticando-as. Quando pensam que alguém colabora com Israel, torturam e matam. É isso o que está acontecendo na Faixa de Gaza agora. Ao contrário do que diz o Hamas, Israel não é o principal inimigo dos palestinos, e sim os próprios palestinos.
Um dos principais desafios do mundo hoje é conseguir que o Hamas participe das negociações de paz. Existe a possibilidade de o grupo sentar-se com os rivais do Fatah e com o governo de Israel para conversar?
Os líderes do Hamas até podem dizer que buscam uma solução e dizer que abrem mão de Jerusalém como capital. Mas eles não manterão a palavra simplesmente porque o Deus deles não permite isso. É um bloqueio religioso. O Hamas não reconhece Israel. Ponto. O Corão diz que os israelenses são macacos e porcos. Toda vez que algum representante do grupo obtem algum progresso, esbarram no muro da ideologia ou no da religião.
Agora que você se converteu ao cristianismo, como enxerga as diferenças entre o Corão e a Bíblia?
Não é justo comparar os dois livros. O Corão está cheio de ódio, de ignorância, de erros. Não tem ética. É um livro doente que deveria ser banido das escolas, das bibliotecas, das mesquitas. A Bíblia, por outro lado, tem Jesus Cristo, que foi perseguido, torturado, e mesmo assim continuou amando as pessoas e seus opressores. Os dois livros têm deuses completamente diferentes. Um, o do Islã, é o do ódio. O deus da Bíblia é o do amor. Muitas coisas que fiz durante o meu trabalho com o Shin Bet foram inspiradas pelos ensinamentos de Jesus Cristo. Tenho um amor incondicional por ele. Cristo é o meu herói.
Mas a Bíblia também foi usada para justificar torturas e mortes durante a Inquisição, por exemplo.
Ok… Mas essas coisas foram feitas por pessoas que não entenderam a principal mensagem da Bíblia. Não compreenderam as falas de Jesus Cristo, que é o nosso maior exemplo. O amor incondicional de Jesus não é um capítulo separado do livro, mas sua principal mensagem.
Você não teme promover o ódio entre religiões e se tornar um fundamentalista cristão?
Eu sei quais são as minhas responsabilidades. Não quero promover uma rixa entre religiões. Eu amo os muçulmanos. Falo com eles com carinho. Mas preciso ajudar a consertar a religião deles. Ser forte e dizer a verdade, mesmo que isso possa causar confrontações. No mais, não há o risco de eu incitar uma guerra religiosa porque isso já acontece no Oriente Médio. Não seria algo novo.
Fonte: Veja.com

Líder do Islã afirma que as mulheres são as culpadas pelos terremotos no mundo

Um importante líder religioso do Irã foi responsável por uma declaração no mínimo curiosa. Hojatoleslam Kazem Sedighi afirmou que mulheres que usam roupas reveladoras e agem de forma promíscua são culpadas por terremotos.
“Muitas mulheres que não se vestem de forma modesta levam os homens jovens ao mau caminho, corrompem a sua castidade e espalham o adultério pela sociedade. Isso, consequentemente, faz aumentar o número de terremotos”, afirmou Sedighi.
Por causa de sua posição geográfica, o Irã é um dos países mais sensíveis a abalos sísmicos.
Para Sedighi, a única forma de evitar mais tremores no país é:
“O que podemos fazer para evitar que fiquemos enterrados sob escombros? Não há outra solução senão tomar refúgio na religião e adaptar nossas vidas ao código de moralidade do Islã.”
De acordo com sismologistas, Teerã, a capital do país, deve ser atingida em um futuro próximo por um forte terremoto. Recentemente o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, previu que Teerã será arrasada por um grande abalo e pediu que as 12 milhões de pessoas que vivem na cidade considerassem partir para um lugar mais seguro.
Fonte: O Globo

'Passei pelo deserto e vi Deus me moldando', diz ex-Fat Family

Open in new windowCelinha Batista conta que sofreu muito com rotulações e frases como 'agora não tem espaço na Globo e vai para a igreja'

A cantora Celinha Batista, conhecida por ter participado do grupo Fat Family, se converteu e hoje é comprometida em levar a Palavra de Deus por onde for. Uma das ferramentas da cantora, além de canções, é seu próprio testemunho.

Em entrevista exclusiva ao GUIA-ME, ela conta do chamado de Deus, das renúncias que fez e das barreiras que enfrentou. Confira.

Guia-me: Como foi o seu chamado para o ministério?

Celinha Batista: Tem quatro anos que Deus me chamou para dirigir sozinha um ministério. Ele perguntou se eu estava disposta a renunciar a tudo e eu aceitei mais que depressa, porque eu soube que Ele me amou primeiro e que antes da fundação do mundo Ele tinha planos e sonhos para a minha vida. E essa renúncia foi a planos e sonhos de homens para cumprir os planos do Senhor na minha vida, e foi a melhor decisão.

Guia-me: Essa também foi sua conversão?

CB: Na verdade, em 2003 eu aceitei a Cristo, mas eu digo que a conversão mesmo foi em 2006 quando renunciei a tudo, porque não é só aceitar a Jesus. Você tem toda uma transformação e precisa deixar que o Espírito Santo te molde. Depois de três eu anos eu falei: ‘aceitar a Jesus não é só isso, nova criatura não é só isso’, aí falei: ‘Deus, me ensina, porque eu sabia fazer show e agora eu quero te adorar’. Eu estudei a Palavra no Centro de Treinamento Rhema, me formei em 2008, paralelo a isso eu ministrava em igrejas, fui para congressos de louvor e adoração, fui ministrada por Asaph Borba, Adhemar de Campos, Massao, Ronaldo Bezerra, então eu estou recheada de grandes unções. Nesses quatro anos eu desci na olaria de Deus, porque era necessário, passei pelo deserto e vi Deus me moldando. Luz chega e trevas saem, eu passei por esse processo.

Guia-me: Você sempre pertenceu à mesma igreja?

CB: Hoje eu sou membro da Igreja Batista do Povo, na Vila Mariana, São Paulo. De 2003 a 2006 eu era apenas visitante em uma igreja. Eu chegava e o culto já tinha começado, mas tinha um primeiro lugar para mim e eu vi que não era isso, porque aceitar a Cristo não é ser artista evangélico, aí eu fui servir, ser verdadeiro discípulo de Cristo.

Guia-me: Como nasceu o projeto do CD?

CB: Conheci a IVC [gravadora] em maio, porque eles me convidaram para participar da gravação de um DVD e no final a pastora me procurou e falou para começarmos a orar por algo que o Senhor tinha colocado no coração dela. O Senhor que levantou esse ministério e essa gravadora porque a Bíblia diz que Ele abre portas onde não há porta e a porta que Ele abre ninguém fecha. Eu estava em campanha, orando às madrugadas, e eu estava declarando e chamando à existência o que eu não estava vendo, e em 21 dias a pastora meligou e disse: ‘Celinha, vamos conversar sobre seu CD’, mas eu disse para Deus: ‘Pai, eu não quero, porque a pastora quer ou porque tenho uma voz bonita. Não é uma voz bonita que vai despedaçar o jugo da vida de outra pessoa, é a tua unção’, e agora é a concretização da promessa D’Ele, porque Ele é fiel.

Guia-me: Se tivesse se precipitado e gravado o CD logo que se converteu, acredita que não estaria vivendo essa boa fase que relatou?

CB: Não seria perfeito, porque eu teria feito com a força do meu braço. Eu ia simplesmente cantar, mas não ia estar recheada da unção de Deus. Vidas não seriam impactadas, porque em mim havia um vazio. Quando eu me converti o Espírito Santo estava em mim, mas precisava de liberdade para trabalhar e não tinha tido tempo. Se eu saísse do secular e já fosse para o gospel, ia ser mais um CD sem fazer diferença e sem impactar as vidas das pessoas.

Guia-me: As pessoas costumam rotular e dizer que quando algum artista perde espaço na mídia secular, migra para o meio gospel. Por que você acha que elas dizem isso? Você enfrentou essa rotulação?

CB: Sabe o que é você querer fazer as coisas no tempo certo, do jeito certo, e as pessoas vendo os testemunhos que não são tão bons assim e colocando tudo em um mesmo pacote? Sofri muito com isso. Até teve uma época em que pensei ‘acho que meu tempo acabou aqui na minha igreja’, porque coisas se levantaram de tal forma que estavam me sufocando, mas Deus foi acalmando e colocou intercessores para orar por mim. Aprendi muito com essas pessoas que estavam há mais tempo na igreja e aprendi com Deus que para o Senhornão tem tempo de crente. Não é o tempo de crente que o Senhor não despreza, é o coração contrito e quebrantado, e isso foi confortando o meu coração. O Senhor foi muito misericordioso comigo e me mostrou que eu sou preciosa para Ele.

Eu não queria e não podia ser um mau testemunho. É fácil você apontar e falar ‘olha o artista, agora não tem espaço na Globo e vai para a igreja. Uma vez eu fui em uma igreja em Brasília e o pastor falou ‘artista quando não tem espaço na Globo vem para Cristo’, ele acabou comigo, mas eu disse para Deus que Ele sabia que não foi para isso, porque não fui eu que escolhi, mas o Senhor que me escolheu. Por conta dos maus testemunhos que não são acompanhados, não são discipulados, todo mundo é rotulado, mas a Palavra de Deus me fez perseverar.

Guia-me: O processo de renúncias na sua vida foi demorado?

CB: Queria que Deus tivesse prazer em mim e fui renunciando a tudo, não canto mais as músicas que eu cantava. Uma das últimas vezes que eu cantei com os meus irmãos foi em uma igreja e eu tive a oportunidade de cantar um louvor da pastora Ludmila Ferber: ‘Como oleiro, com tuas mãos transforma o vaso. Como barro quero sentir tuas mãos moldando o meu ser. Vem agora e quebra em mim o que não serve. Me faz de novo, pois só com o Teu tocar minha vida, eu sei, vai mudar. Toca em mim, Jesus’, foi tremendo e quando tocou a música do Fat Family eu não conseguia cantar, não saía nenhuma palavra e foi ali que o Senhor falou ‘é isso que Eu quero’. Quatro meses depois, no dia do meu aniversário o Senhor falou ‘é agora, você quer renunciar?’ que foi em 2006, no dia seguinte tinha ensaio com os meus irmãos e eu fui só para comunicar. Ninguém entendeu nada e até hoje eles não entendem.

Guia-me: Sua carreira no Fat Family foi um aprendizado para o seu ministério?

CB: Toda referência é válida. Não foi em vão. Sei que o Senhor permitiu e nos deu muitos livramentos enquanto estávamos no mundo, mas depois que consagrei a minha voz ao Senhor, Ele se apossou daquilo era d’Ele e mudou para muito melhor.


Fonte: Guia-me

Google lança tradutor de conversas em tempo real para Android

A última atualização do Google Translate, lançada na última sexta-feira (14/1), incluiu um novo recurso que permite traduzir em tempo real uma conversa entre pessoas falando em línguas diferentes.

Ainda em versão beta, a ferramenta "Conversation Mode", surpreende pela sua simplicidade e por transformar um smartphone com a plataforma Android em um verdadeiro tradutor. Por enquanto, apenas para os idiomas inglês e espanhol.

Após atualizar o programa na loja Android Market, basta digitar ou falar uma frase e logo em seguida ela será repetida na língua desejada. Por exemplo, eu liguei o microfone e falei "Hello, my name is Jason" (em português, "oi, meu nome é Jason)" e em segundos a frase foi traduzida e pronunciada em espanhol

Também tentei traduzir frases de espanhol para inglês, mas acredito que tenho uma pronúncia horrível, porque ao dizer: "Hola, como estás?", o melhor resultado que consegui foi: "Cuba, como estás?" que foi traduzido corretamente para "Cuba, how are you".

De fato, ainda que em versão de testes, ele é brilhante pela sua simplicidade e me faz questionar os limites da Google.

(Jason Kennedy)

Fonte: IDG Now

Ana Paula Valadão anuncia mudanças no Diante do Trono

Em uma postagem de seu blog oficial, a cantora e pastora Ana Paula Valadão falou sobre o "novo tempo" que o Ministério Diante do Trono viverá no ano de 2011.

Iniciando sua postagem com a passagem bíblica de Eclesiastes 3:1-5, a líder falou sobre o fato de certas mudanças no grupo aparecerem em um momento extremamente oportuno.

Confira a postagem na íntegra:

Um novo tempo para o DT

“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer; há tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar e tempo de curar; tempo de derribar e tempo de edificar; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar de alegria; tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar...” Eclesiastes 3:1-5

À medida em que os anos passam parece que a gente vai aprendendo que nossa história é marcada por estações e ciclos. Esses tempos que começam e terminam, e que têm características específicas, servem ao cumprimento dos propósitos de Deus para cada época de nossas vidas. É como se entrássemos em novos níveis de descanso ou desafio de acordo com o crescimento e a capacitação que temos para suportar aquilo que vamos enfrentar. Deus não nos chama para algo sem nos capacitar; e a cada estação Ele promete estar ao nosso lado, ajudando-nos e guiando-nos, para o cumprimento de Seus propósitos.

Se nós aprendermos a discernir os tempos e as épocas sofreremos menos com as mudanças. É natural do ser humano se acostumar, especialmente quando as situações confortáveis e possivelmente foram fruto de uma conquista. Por isso nossa tendência é não querer mudar. Eu realmente acredito que, por nós mesmos, não mudaríamos algo que, aos nossos olhos, parece que já está bom.

Mas Deus, Ele sim, é especialista em nos tirar da nossa zona de conforto. Parece que de tempos em tempos Deus provoca mudanças que nos fazem dar saltos de fé, de confiança, de dependência NEle. Foi assim com Abraão, que vivia em uma cidade bem desenvolvida (segundo sua época) e ouviu de Deus o famoso “Sai da tua terra e da tua parentela”. Ele saiu, sem saber para onde ia. Imagine isso! Saiu sem saber para onde ia! Também fico pensando nos israelitas peregrinando no deserto. Quando a Nuvem parava, eles armavam as tendas. Devia ser bastante trabalhoso. Quem sabe quando começavam a se acomodar, a se acostumar, logo percebiam a Nuvem Se levantando sobre o Tabernáculo, como sinal de que todos no arraial deveriam arrancar as estacas e recomeçar a jornada. Alguns deles certamente pensavam: “Oh não, outra vez! Logo agora que eu estava bem acomodado e descansando!”.

Porém, como escutei de uma mulher que trabalha no Norte da África, “perigoso não é ir, mas ficar”. Se Deus está mandando, seguro é obedecer! Se a Nuvem está Se movendo, precisamos nos mover com ela, ainda que isso signifique desgaste, trabalho, adaptação, disposição para mudar de lugar, de jeito, de costume, de gente, de tudo. E o que se descobre, a cada mudança, a cada novo ciclo e nova estação, é que Deus sempre nos conduz a algo bom, ainda que aos nossos olhos, a princípio, possa parecer o contrário. Pouco a pouco tenho aprendido a me mover com Deus, a aceitar o “novo”, a confiar que Sua vontade é mesmo boa, perfeita e agradável.

E é nessa confiança que anuncio mudanças pelas quais estamos passando no Ministério de Louvor Diante do Trono. Há treze anos em um formato grande, vimos a mão de Deus nos levando a lugares inimagináveis. A cada gravação experimentamos a provisão sobrenatural do Alto. Por exemplo, somente pela fé nos deslocamos com 70 pessoas (pagando por nós mesmos) para o meio da Amazônia, como na gravação em Belém do Pará, e eu poderia citar muitos outros exemplos! Agora, tenho sentido o Vento do Espírito soprar em outra direção. Sinto que Deus mesmo tem me levado a ministrar em situações e estruturas pelas quais eu antes nunca passei. Sozinha, só com um play back, tenho visto a Glória do Senhor Se manifestar. Com uma pequena equipe, indo a diversas nações, posso perceber a Presença de Deus agindo poderosamente. Aos poucos tenho entendido que um novo tempo, um novo formato, é necessário para prosseguirmos e alcançarmos as Promessas do que Deus tem preparado para realizar em nós e através de nós.

Foi então que, a partir do final de 2010 fui procurada por alguns membros do grupo, separadamente. Um a um compartilharam que Deus estava pedindo que dessem um passo ousado, de fé, e deixassem o DT a fim de viverem outro tempo em suas vidas. O primeiro a conversar comigo foi o Jhony, trompetista. Há anos o Jhony falava comigo do desejo de servir mais, e juntamente com sua esposa, Andrea Lacerda, ele sempre esteve envolvido na evangelização e discipulado de vidas, dirigindo célula em sua casa, fazendo cursos de capacitação, etc. Desta vez, o Jhony me disse que, apesar do DT sempre ter compreendido suas faltas, ele sentia claramente que era hora de dar o passo e se dedicar a este chamado pastoral que ele tem. Nos finais de semana ele participará dos retiros evangelísticos do Impacto Vida, um ministério maravilhoso de Lagoinha que leva não crentes para um acampamento onde são expostos ao encontro com Jesus. Além disso, Jhony vai se dedicar ao ministério Veredas Antigas, cuidando de casais, e outras portas que sei que o Pai abrirá para ele.

Confesso que foi um “baque”, “perder” o Jhony, alguém que sempre vi como uma coluna entre nós. Mesmo me alegrando por ele estar saindo para servir mais no Reino, e sabendo que continua a amizade e a aliança, especialmente com sua esposa, Andrea, a saída dele me levou a buscar o Senhor e a perguntar o que estava acontecendo. O Pai confirmou que essa mudança vinha dEle não apenas para o Jhony, mas para o grupo também. Então, mais mudanças vieram.

O Bruno tem sido nosso baterista há tanto anos, um jovem dedicado e que sempre se sacrificou e se esforçou para honrar os compromissos com o DT. Vi o Bruno menino, e agora, um homem. Deus o abençoou e ele tem sido muito bem sucedido em sua profissão. O Bruno, com apenas 28 anos, dá palestras no Brasil e no exterior, comanda equipes que desenvolvem projetos para diversas empresas e até mesmo para o governo brasileiro (ele já esteve até com a Presidente Dilma!). Este ano, houve várias viagens do DT em que ele não pôde ir. Em uma delas ele estava em Dakar, a trabalho! Em nossa conversa pude ouvir vários testemunhos sobre como o Pai o tem usado para trazer vidas a Jesus (e enquanto ele falava sobre isso, ele chorou. O Bruno no DT é mais calado, e foi lindo ouvi-lo e vê-lo se emocionando!). Sentimos claramente que era chegado o tempo do Bruno sair do DT, ainda que poderemos, sempre que o Senhor assim guiar, contar com ele.

Foi muito difícil “abrir mão” e deixar ir outras pessoas muito próximas de mim no ministério. O Clay e a Grazi me procuraram e compartilharam sobre o novo tempo de Deus pelo qual estão passando. Eles têm filhos pequenos e a dedicação principal a que o Senhor os tem guiado é o cuidado dos seus pequeninos. Eles continuam servindo intensamente no CTMDT, mas não mais como backing vocal do DT. Choramos muito emocionados, agradecendo a Deus por tantos anos juntos, pela amizade, que pedimos ao Pai que nunca passe, ainda que não tenhamos os compromissos dentro do Diante do Trono.

Outra mudança muito difícil, mas também graciosa, veio a partir da conversa que tive com o João e Helena Tannure. Minha amiga tão chegada compartilhou comigo sobre o passo de fé, o salto, o “sair sem saber para onde”, que eles sentem que devem fazer. Eles não saem do DT para se dedicar mais ao ministério de pregadora que a Helena tem. Na verdade, eles sentem que neste próximo ano a Helena vai viajar menos, dedicando-se mais aos filhos, quase todos adolescentes. E, assim como os outros, eles afirmaram que não estão saindo do DT por alguma insatisfação ou falta de concordância. (Estas coisas, nós as superamos há muitos anos, aleluia! Nossa equipe era muito madura, unida e comprometida. Essa condição foi um dos motivos para não querermos que a equipe mudasse!). Mas o Vento sopra para onde quer, e assim são todos os que nascem do Espírito, não é mesmo? Deus nos manda ir, e nós obedecemos.

Não tem sido um tempo fácil para nós, mas temos muita paz de que Deus está provocando todas estas mudanças. Junto com a saída destes irmãos preciosos percebemos que o Pai já estava nos dando também uma nova missão. Há alguns meses iniciamos um projeto de reforma no Ministério de Louvor de Lagoinha. Deus tem voltado nosso coração para dentro de nossa própria igreja. Acreditamos que Lagoinha tem o chamado de ser uma inspiração, e por isso, o que acontecer aqui, Deus poderá fazer refletir em muitas outras igrejas.

A partir deste ano de 2011, o Sérgio assume o Departamento de Produção, dentro do Ministério de Louvor da IBL. O pr José Raimundo é o pastor responsável pelo acompanhamento espiritual e aconselhamentos, e o Sérgio, juntamente com a equipe de base do DT desenvolverá os músicos da Igreja, as equipes de louvor, as produções, gravações, e eventos musicais em Lagoinha. Temos o projeto de uma Escola de Artes, que capacitará uma nova geração, começando pela musicalização infantil e de juniores. Cremos que em poucos anos teremos uma nova cara para os artistas cristãos de nossa cidade, a partir deste projeto. Aliás, a nossa primeira orquestra surgiu como fruto de uma escolinha de música que o Sérgio e a Soraya iniciaram há muitos anos atrás na IBL. Se Deus quiser, em poucos anos, a IBL terá uma orquestra completa, com os músicos de uma nova geração que se levantará!

A partir de agora, o DT ficou menor, mas isso não significa que diminuímos. Acredito que Deus, em Sua sabedoria, está multiplicando esta unção, este amor, levando cada um que está saindo para ir além, assim como fez um dia com a Nívea, o André, a Mariana, e outros que já estiveram conosco e que hoje O servem em tantas áreas do Reino. Para nós, melhor seria se fosse sempre “tempo de abraçar”, mas a Palavra diz que há também o “tempo de afastar-se de abraçar”. É difícil deixá-los ir, mas o “novo”, vem de Deus para cada um deles, e para nós que ficamos também. Mesmo “de longe” (porque esses amigos são para a vida toda!), eles acompanharão o que o Pai está preparando para nós. Acredito que iremos aonde ainda não fomos, e alcançaremos o que não alcançamos ainda, para Sua glória.

Deixo com vocês, uma carta que a querida Helena escreveu aos companheiros do DT, mas que fala também a todos que nos amam e acompanham nosso ministério:

“Queridos amigos, preciosos companheiros, valentes guerreiros que caminham comigo, ensinando, aprendendo e me suportando em amor,

Resolvi escrever uma pequena fração do que se passa dentro de mim e tentar, mais uma vez, dividir com vocês o meu coração.

Nestes 13 anos de Ministério Diante do Trono fizemos muitas viagens juntos, vôos tranqüilos e turbulentos, rápidos e longos, confortáveis e difíceis, comerciais e fretados, mas além de diferentes, todos tinham características peculiares. Por exemplo: a perspectiva de cada vôo foi diferente para cada um de nós, de acordo com o lugar onde tomamos assento, ou ao lado de quem viajávamos, ou até a decisão de cada um. Alguns dormiam, outros admiravam a vista privilegiada, alguns fortaleceram laços de amizade através de longas conversas, outros leram bons livros; todos na mesma aeronave, com o mesmo destino, mas com escolhas diferentes. Assim foram estes 13 anos para mim na aeronave Diante do Trono!

Fiz amigos para toda a vida, aprendi, ensinei, descansei, me esforcei, e tive uma das vistas mais lindas e privilegiadas que os viajantes podem ter. Mas, chegou a hora de desembarcar. Para qual conexão? Qual destino? Não faço idéia…

Desde que comemoramos 10 anos Diante do Trono tenho carregado em meu peito a sensação de um ciclo fechado, uma jornada concluída, mas não dei atenção a este sentimento pensando em se tratar apenas do cansaço da caminhada. Comecei então a pedir a Deus uma direção. Pedi que Ele fosse claro e Ele foi, falou comigo de várias formas e, de uma maneira particular e objetiva, falou comigo e com o João Lúcio e entendemos que por mais que queiramos permanecer, o melhor é obedecer a Deus e deixar que Ele faça o que quiser conosco.

Quando olhamos para a Palavra de Deus vemos pessoas sendo movidas do lugar de conforto e segurança para o desconhecido e inseguro mas, também, para o cumprimento da vontade de Deus. Foi assim com Moisés, Abraão, com José, com Ester, com Rute, com Davi, foi assim com o próprio Jesus! Deus não mudou e eu me apego a Ele com confiança e amor crendo que não vivo para mim mesma, como tantas vezes cantei no próprio DT.

Vou carregar comigo, para sempre, cada dia que servi neste ministério. A obra que Deus fez em meu coração nada pode apagar e serei grata por tudo o que Deus fez em mim nestes 13 anos. Meu único projeto agora é cumprir a vontade dEle para este tempo. “Irei contigo onde quer que fores, meu Senhor. O Teu chamado cumprirei na alegria ou na dor”.

Helena Tannure

(Para sempre diante do trono de Deus)”

Aos poucos vamos nos adaptar ao novo ciclo de Deus para o Diante do Trono. Sei que devem existir muitas perguntas, mas para muitas nem eu tenho as respostas. Vamos vivendo, dando os primeiros passos, entrando nas novas portas e caminhos que o Senhor tem aberto para nós. Tenho um sentimento bom, de grande expectativa do que viveremos a seguir. Contamos com suas orações, na certeza de que o que amamos, mais do que a forma, é a essência, e essa não muda. Diante do Trono, mais que um nome, é nosso estilo de vida. Cristo em nós, a essência, continua sendo nossa esperança da Glória.

Ana Paula Valadão Bessa

Ministério de Louvor Diante do Trono.


Fonte: Ana Paula Valadão

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