O deputado federal e pastor evangélico Marco Feliciano publicou nessa terça feira um texto no qual alerta os pais para o ativismo gay que, segundo ele, estaria presente em livros didáticos usados na educação infantil.
No texto, publicado em seu blog, Feliciano citou os seguintes livros: “Porta Aberta”, da autora Mirna Lima editado pela FTD, voltado para alunos de 6 anos; “Aprendendo a Viver, Sexualidade”, das autoras Patrícia Mata e Lydia, editados pela Ciranda Cultural, para alunos de 10 e 11 anos; e “Menino brinca de boneca?”, Marcos Ribeiro e editado pela Moderna, voltado para qualquer idade. De acordo com o deputado, esses livros estariam “contaminados com doutrinação homossexual”.
- Tais livros, como os que aqui citei, provam que mesmo o MEC tendo nos garantido (frente parlamentar evangélica) e a presidenta Dilma afirmado que não queria tal matéria nas nossas escolas, com sapatinhos de algodão, na surdina, as matérias estão entrando e nossos filhos sendo doutrinados por ativistas que não se cansam, e procuram brechas para impetrar sua ditadura gay em nosso país – afirma Marco Feliciano, que diz ainda que apesar de o “kit gay” ter sido barrado é necessário que os pais fiscalizem os livros usados nas escolas de seus filhos, para que tal conteúdo não entre em sua educação por outros meios.
O deputado ressaltou ainda um compromisso feito pela presidente Dilma em barrar o conteúdo, que é classificado por ele como doutrinação de ativistas gays.
Outro compromisso feito pela presidente Dilma Rousseff, lembrado pelo deputado recentemente foi o relativo à descriminalização do aborto. Em um pronunciamento feito no plenário, Feliciano pediu que a presidente revisse suas decisões sobre a indicação, da Ministra Eleanora Minucci, para o cargo de Ministra da Secretaria das Políticas para as mulheres, e, do Secretario de atenção a Saúde, do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães.
Feliciano justificou seu pedido fazendo referência a um compromisso de campanha assinado pela atual presidente, junto a líderes evangélicos, no qual afirmou que não apoiaria ações para despenalizar o aborto no Brasil, assunto defendido pelos ministros citados.
- Se a Senhora Presidente, deixar de atender nossos anseios em relação a tão graves fatos, pode vir a exteriorizar perante este Deputado e o povo, o qual represento, que sua Excelência falta com a palavra, em acordos previamente referendados – declarou o deputado.
G+