quinta-feira, 2 de maio de 2013

FINAL DOS TEMPOS - QUANTO MAIS DEPRESSA FOR A ISRAEL, MELHOR SERÁ PARA O PROCESSO DE PAZ" - AFIRMA PERES A FRANCISCO I



No desencadear de um imparável desenvolvimento profético, o presidente de Israel na sua visita de ontem ao Chefe do Vaticano, não só aproveitou para o convidar a visitar Jerusalém, como apelou a que o faça o mais breve possível, para bem do processo de paz.
Não me querendo valer de presságios, cumpre-me no entanto recordar que o actual papa já visitou Israel uma vez, exactamente em Outubro de 1973, tendo em seguida "rebentado" a Guerra do Yom Kippur"...
O papa terá prometido fazer a visita num próximo futuro, possivelmente será até a sua segunda visita oficial do seu papado, sendo a primeira ao Brasil, em Julho deste ano.
O desejo de Peres foi expresso no seu convite: "Quanto mais cedo a sua visita for, melhor, nestes dias em que uma nova oportunidade está sendo criada para a paz e a sua vinda poderia contribuir significativamente para aumentar a confiança e crença na paz."
E acrescentou ainda que "os israelitas vêem Francisco como "um líder de paz e boa vontade."
"Estou certo de que será calorosamente recebido por todos os cidadãos, independentemente da religião, raça, ou nacionalidade," - acrescentou Peres - "Espero-o em Jerusalém, não apenas eu, mas toda a nação de Israel."
Numa declaração oficial do Vaticano relacionada com esta visita, lê-se o seguinte: "Um rápido retorno às negociações entre israelitas e palestinianos é desejado, para que assim, com as decisões corajosas e disponibilidade de ambos os lados bem como o apoio da comunidade internacional, um acordo possa ser alcançado que respeite as legítimas aspirações dos dois povos, contribuindo assim decididamente para a paz e estabilidade da região."

"O ANTI-SEMITISMO VAI CONTRA O CRISTIANISMO"
Nas suas declarações a Shimon Peres, o papa Francisco I declarou que "o anti-semitismo vai contra o cristianismo. Como papa, não irei tolerar qualquer espécie de anti-semitismo."
BÍBLIA OFERECIDA AO PAPA

UMA BÍBLIA PARA O PAPA
Shimon Peres ofereceu a Francisco I uma Bíblia com a seguinte inscrição: "A sua santidade o papa Francisco, para 'que possa assim prosperar em tudo que fizer e aonde quer que vá.'" (1 Reis 2:3).

Shalom, Israel!

Malafaia promete reunir 100 mil em frente ao Congresso


O pastor Silas Malafaia diz que, pelo menos, 100 mil pessoas comparecerão à manifestação que ele promete fazer no dia 5 de junho em frente ao Congresso Nacional em prol da liberdade de expressão, liberdade religiosa, da família tradicional e da vida. “Será a maior manifestação desde as diretas já”, afirma Malafaia. “Será um evento apolítico, mas eu vou descer a madeira. A imprensa é livre e tem de ser livre até para falar mal de mim. Se fala mal de mim, da minha religião, eu tenho de aguentar. O resto é casuísmo”, diz o pastor. Ele nega que a manifestação seja um ato de apoio ao polêmico presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Marco Feliciano (PSC-SP). ” Sou trouxa para fazer evento para apoiar um cara? Não é desgravo a ninguém”, diz.

FONTE .REVISTA ÉPOCA

VEJA A ENTREVISTA DA LANNA HOLDER E COMENTE .

Pastora que pregava cura gay revela: "Fiz tudo o que a igreja mandou fazer para deixar de ser lésbica, não deu certo"



Ali no número 1600 da avenida São João, no centro de São Paulo, existe uma igreja evangélica em que as pessoas celebram a palavra de Deus, pagam dízimos, cantam em uníssono músicas animadas sobre o evangelho, e, em plena quarta-feira, lotam as cadeiras para acompanhar o culto. Tudo isso seria exatamente igual a qualquer outra igreja, se não fosse o fato de que a Comunidade Cidade de Refúgio se tratasse de uma igreja inclusiva, que recebe de portas abertas gays e lésbicas, sem julgamentos sobre suas orientações sexuais.
 


Para falar sobre a igreja, é preciso adentrar a história de duas mulheres que tiveram suas vidas completamente modificadas em 2002, quando se apaixonaram: Lanna Holder e Rosania Rocha.
EX-LÉSBICA E EX-HÉTERO
Lanna sempre soube sua orientação sexual e aos 17 anos teve sua primeira experiência com uma mulher. No entanto, acreditava que sendo lésbica seria condenada ao inferno. Aos 21 anos se converteu à religião evangélica e deixou de lado uma companheira. Pouco depois se casou com um pastor, teve um filho, e a religião passou a ser parte principal de sua vida. Pelas igrejas do Brasil, ela pregava sobre a “cura” a que havia sido submetida e passou a ser vista como um exemplo a ser seguido - e uma prova viva de que seria possível superar a homossexualidade.
Em vídeos disponíveis no YouTube, é possível ver longos sermões da pastora pregando sobre a maldição e o pecado da homossexualidade. Igrejas lotadas de fiéis aclamaram suas palavras e acreditaram estar diante de uma pessoa “regenerada” e “trazida de volta ao caminho do bem”.
Em 2002, no entanto, a história mudou quando Lanna conheceu Rosania em uma igreja evangélica em Boston, nos Estados Unidos. Rosania, que morava na cidade, onde era dirigente de louvor de uma igreja frequentada por brasileiros, era casada com um pastor, com quem teve um filho. Muito conhecida na comunidade evangélica por cantar músicas gospel, iniciou uma grande amizade com Lanna, de quem sempre estava perto nos cultos: onde Lanna pregava, Rosania cantava. Da amizade ao amor bastaram seis meses e suas vidas foram viradas de cabeça para baixo. De celebridades evangélicas adoradas, Lanna e Rosania viraram párias na religião que ajudavam a espalhar.
Confira abaixo a entrevista que o Virgula Lifestyle
fez por telefone com as pastoras:
Como foi a sua conversão e o processo para se tornar uma ex-lésbica?
Lanna
- Eu tinha 21 anos quando me converti à religião por achar que iria para o inferno por causa de minha orientação sexual. Eu usava drogas, era alcoólatra e quando me converti essa parte da minha vida deixou de existir. A religião funcionou como um processo de restauração na minha vida, mas a minha orientação sexual nunca foi alterada. Eu nunca vivenciei nenhum processo de cura, mesmo assim segui numa busca constante para deixar de ser lésbica. Eu pensava: ‘Deus me libertou das drogas e do alcoolismo e não consegue me libertar da homossexualidade?’. Na igreja, a homoafetividade é apresentada ou como uma possessão demoníaca ou como uma doença. Eu tentava lidar com as duas coisas. ‘Se é uma doença, Deus vai ter que curar e se eu estiver possessa de algum espírito maligno, Deus vai ter que me libertar’. Tentei por sete anos.
A religião faz uma lavagem cerebral contra a homossexualidade?
Lanna - Hoje eu cheguei à conclusão de que a religião demoniza tudo o que ela não explica e não entende. A homossexualidade é uma questão muito cheia de ramificações e interpretações. A própria igreja não chega a um consenso sobre o que pensa a respeito. Enquanto tem uma parte que garante que é uma possessão demoníaca, outra parte tem certeza de que é uma doença. Por mais que no fundo a igreja saiba que a homossexualidade não é abominável, ela se recusa a corrigir um erro
. É difícil voltar atrás e reconhecer que errou depois de milênios condenando os homossexuais. É mais fácil manter como está.
Você escondia sua verdadeira orientação sexual ou estava convicta de que havia sido realmente “curada”?
Lanna
- Eu divulgava essa tal cura havia sete anos e pregava contra a homossexualidade. As pessoas me conheciam como “A missionária Lanna Holder, ex-lésbica”. Quando fui pra Boston, eu já estava conformada, achando que teria que viver minha vida toda escondendo minha verdadeira orientação sexual. Eu mentia, pois tinha certeza de que a minha orientação sexual era imutável, ao contrário do que eu fazia as pessoas acreditarem. Fiz tudo o que a igreja mandou fazer para deixar de ser lésbica: quebra de maldição, cura interior, desligamento de alma, quebra de vínculo. Depois de tudo, minha orientação sexual não mudou e então cheguei à conclusão de que fazia parte da minha natureza. Esconder foi a minha única opção. Fiquei casada com um homem, não porque era o que eu queria, mas porque era o imposto para que eu não fosse para o inferno.
Como foi o momento em que você se viu diante da paixão por uma mulher após tantos anos garantindo ser ex-lésbica?
Lanna
- Nos conhecemos e no começo nos tornamos grandes amigas. Tivemos uma associação total na religião e quando chamavam a Rosania para cantar, me chamavam para pregar. A vida nos uniu. Viajamos pelos Estados Unidos juntas e eu confidenciava a ela os problemas que tinha em meu casamento, pois como o “exemplo” que eu era, não podia contar para ninguém o que eu enfrentava. Não falava sobre minha orientação sexual, mas conversávamos sobre diversas questões. Quando me dei conta, tudo o que eu fazia era pensando na Rosania. Eu queria estar ao lado dela e percebi que aquilo que eu sentia não era apenas amizade. Eu chorei muito, orei muito e perguntava a Deus quando aquilo passaria. Minha paixão por ela começou a confrontar com tudo aquilo que eu dizia ser errado em minhas pregações.
Como você encarou a paixão pela Lanna já que nunca havia tido interesse em uma mulher antes?
Rosania
– Eu percebi um sentimento diferente por ela e então conversamos e admitimos estar apaixonadas. Choramos muito, pedimos muito perdão a Deus e, como éramos casadas, nos sentíamos muito erradas, pois cometemos adultério. Nosso pecado na verdade não foi o nosso amor, mas sim o fato de sermos casadas e de adulterarmos por seis meses. Quando eu era criança, me sentia um pouco diferente das minhas amigas. Mas nunca tinha tido contato sexual com uma mulher até, de repente, me ver apaixonada pela Lanna. Nada foi planejado, deixei o barco me levar, tentei fugir, ficamos separadas, mas a vida nos uniu. Eu sempre digo que me apaixonei por um ser humano e não necessariamente por uma mulher.
Como foi a reação da igreja ao saber que vocês estavam juntas?
Rosania
- Contamos aos nossos maridos e depois aos nossos líderes, que nos aconselharam a não contar nada a ninguém para preservar a imagem da igreja. Confiamos que tudo daria certo, eu pensei que voltaria para meu marido e que a Lanna seguiria a vida dela, já que estava decidida a se separar. Mas assim que viramos as costas, eles (os líderes) pegaram o telefone e começaram a ligar para toda a comunidade evangélica contando a novidade. Eu morei 20 anos nos Estados Unidos e convivi com pessoas na igreja a quem considerava parte de minha família. Quando tudo aconteceu, tudo mudou. Eu entrava no banheiro para passar um batom, e as mesmas pessoas que se diziam minhas amigas, saíam imediatamente. Se tivéssemos nos apaixonado por outros homens e cometido adultério do mesmo jeito, a reação teria sido completamente diferente. Passaríamos por um período de disciplina e nossos “amigos” continuariam por perto. Como me apaixonei por uma mulher, subi ao púlpito e pedi perdão por ser quem eu era, mas nunca mais consegui me encaixar na igreja. Me usavam para pregar sobre pecado e aquilo acabou se tornando um circo.
Muitos nos disseram que não tínhamos caráter por termos assumido nosso amor, mas para ter coragem de enfrentar tudo e todos, foi preciso muito caráter. Eu poderia ter ficado cantando e a Lanna pregando sem nunca ninguém imaginar que tínhamos algo. Muitas pessoas da igreja são hipócritas, pregam uma coisa e fazem outra. Tem gente casada que prega para multidões e sai para pegar as menininhas da cidade, tira a roupa na frente da câmera e coisas do gênero. São pessoas assim que nos massacram. Eu me sinto muito mais em paz com Deus sendo o que sou de verdade.
Lanna
– Quando eu me converti, já comecei a pregar que eu era uma ex-lésbica e então me tornei uma referência da cura. Na minha época eu era um Silas Malafaia falando que homossexualidade era coisa do demônio, que os gays iam para o inferno. É interessante perceber como a gente cai do cavalo com as nossas convicções. Eu que tanto perseguia os gays, me tornei uma perseguida com o mesmo discurso que eu usava ao assumir minha homossexualidade.
Como é a relação com seus ex-maridos atualmente?
Rosania
– Temos uma relação muito bacana. Ele se casou de novo e será pai mais uma vez. Ele mora nos Estados Unidos e sempre o vejo, pois meu filho mora com ele.
Lanna
– Só falo com meu ex-marido sobre assuntos relacionados ao nosso filho.
Como é a relação com seus filhos (Rosania tem um filho de 15 anos e Lanna tem um filho de 11 anos)
Rosania
– De toda essa história, a coisa mais legal é a nossa relação com nossos filhos. Somos uma família incrível, agimos de maneira muito natural. Meu filho ama a Lanna e adora conversar com ela. Aliás, ele conta mais coisas pra ela do que pra mim. Não tem como uma pessoa afirmar que uma família constituída por gays não é coisa de Deus. Somos uma família feliz que vive em harmonia.
Como surgiu a ideia da igreja inclusiva?
Lanna
– Tentamos frequentar outras igrejas, mas sempre ouvíamos as mesmas afrontas dos pastores no púlpito contra os gays. Começamos a fazer amizade com uma série de ex-evangélicos que também não eram aceitos na igreja por conta de sua orientação sexual. Pensamos em fazer algo em nossa casa mesmo, mas em 2011 inauguramos a igreja com 15 pessoas, hoje temos cerca de 500 membros.
Tirando o fato da igreja inclusiva aceitar os homossexuais, o que mais a diferencia das outras?
Lanna
– Nada, se alguém entrar aqui sem saber que é uma igreja inclusiva vai achar que é uma igreja evangélica como qualquer outra. Sexo é só depois do casamento, temos dízimos e ofertas, louvamos a palavra de Deus... A bíblia do gay é a mesma do hétero, a única diferença é que interpretamos diferente a questão da homossexualidade. Não somos ativistas gays, mas acreditamos na inclusão.
Como vocês conquistam novos fieis?
Lanna
- O evangelismo mais difícil é o de um gay. Primeiro que você já tem que entregar o folheto da igreja dizendo que ele é aceito como é, caso contrário eles rasgam o papel na nossa cara, jogam no chão... Na abordagem, eles logo acham que somos da igreja do pastor que fala mal, então já nos apresentamos como pastoras casadas antes de fazer o convite. Vamos nos pontos de maior concentração do público gay em São Paulo, que é a região da avenida Paulista, a rua Vieira de Carvalho e outras. Paramos nas portas das boates e fazemos flashmobs, cantando e dançando. Com isso, geramos curiosidade e eles se aproximam para saber de onde somos. Sempre vêm várias pessoas à igreja depois dessas abordagens. Vamos também à Parada Gay, à Feira da Diversidade e à Caminhada Lésbica entregar nossos folhetos.
O que os evangélicos convencionais acham da Comunidade Cidade de Refúgio?
Lanna
- Tem pessoas que vêm aqui na porta para nos afrontar, teve uma senhora que quase me agrediu aqui na frente. Nos xingam, dizem que a nossa igreja é Sodoma e Gomorra, que é coisa do diabo. Há quem ligue e fale desaforos, deixe recadinhos mal-educados nas redes sociais... Tem quem pense, obviamente não é todo mundo, que aqui tem imoralidade, promiscuidade, que é um ponto de encontro para achar parceiros sexuais.
O que vocês acham do Silas Malafaia?
Lanna
- Não temos nada contra o Silas Malafaia, mas achamos que ele só cresceu na religião baseado em polêmicas, a bola da vez são os homossexuais. Ele tem um discurso prepotente de dono da verdade e usa de muita ira para se referir aos gays. Lamentamos muito isso, porque o Silas Malafaia afasta todos os gays da igreja, pois eles acabam achando que todos os pastores pensam dessa forma. Mas ele não representa a maioria dos pastores. Ele não sabe o que ele fala (se referindo à comparação feita por Malafaia de gays a bandidos). Pregue a palavra de Deus, Malafaia! Pare de fazer polêmica!
E Marco Feliciano?
Rosania - A única coisa que temos a dizer ao Feliciano é: “cresça”! Ele é uma pessoa narcisista e tudo o que ele faz é para ganhar holofotes. Infelizmente ele está conseguindo isso da pior maneira possível.


FONTE . http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/lifestyle/2013/04/25/324508-pastora-que-pregava-cura-gay-revela-fiz-tudo-o-que-a-igreja-mandou-fazer-para-deixar-de-ser-lesbica-nao-deu-certo#0

quarta-feira, 1 de maio de 2013

- Pastor é preso após ser condenado por estupro, em Ananindeua

O pastor evangélico Edivaldo Santano Evangelista, 45 anos, foi preso nesta segunda-feira (29), após ser condenado pela Justiça por abusar sexualmente da própria cunhada. Segundo a polícia, Edivaldo foi capturado na casa dele, próximo à igreja onde atuava, no bairro de Águas Lindas, em Ananindeua, região metropolitana de Belém.
O mandado de prisão foi cumprido pela Polícia Civil do Pará, por meio da Divisão de Investigações e Operações Especiais (DIOE). O crime de estupro ocorreu em 2007. Na época, a polícia abriu inquérito para apurar o caso e chegou a prender Edivaldo. Ele foi julgado e condenado a nove anos de reclusão em regime fechado.
De acordo com o delegado Neivaldo Silva, Edivaldo passou um ano preso. Na cadeia, ele teria se convertido à religião evangélica e se tornado pastor. Após o período preso, ele conseguiu na Justiça o direto de recorrer da decisão em liberdade.

Ainda de acordo com a polícia, no último mês de março Edivaldo foi julgado em última instância, e o Tribunal de Justiça do Pará decidiu por manter a condenação do pastor. Edivaldo irá cumprir a pena no presídio de Americano, no município de Santa Izabel do Pará.

Agora convertido e pastor , ele foi preso , e a globo logo coloca como notícia de capa .

PASTOR É PRESO POR ESTUPRO.


VIA GRITOS DE ALERTA / ING. G1

FIGUEIRA - OLIVEIRA - VIDEIRA




No evangelho nós temos a presença de três àrvores que eram as mais comuns à época.  E são elas a figueira, a oliveira e a videira.

A FIGUEIRA – Por ser uma árvore rasteira, e trabalhar bem próxima ao solo, ela tem o sentido de justiça. Você se lembra da figueira que secou? Pois é, ela tinha folhas, e tanto tinha folhas que alguém a procurou. O que ela não apresentava é fruto (claro, o fruto já é o resultado, é a exteriorização do amor, e a figueira define justiça). A figueira produz o figo e indica o sentido informativo. Representa o componente que dá força, que sustenta, e buscar a figueira é alimentar-se, ingerir valores capazes de propiciar uma sustentação e crescimento ao ser.

A OLIVEIRA – A oliveira indica a capacidade de assimilação. Representa algo vinculado à produção da luz. Por quê? Porque ela produz um fruto chamado oliva ou azeitona que é praticamente transformado em óleo. E a queima desse óleo propicia luz, mantém acesa a candeia. A oliveira, pois, produz o combustível da luz, significa espiritualmente o plano de clareamento íntimo no campo dos corações, define a luta da renovação para a produção de luz em nós.

A VIDEIRA – A videira é a trepadeira cultivada no mundo todo por seus deliciosos frutos, as uvas. Ela tem flores pequeninas, reunidas em cacho, e bagas ricas em açúcares, razão por que fermentam com facilidade propiciando o vinho.

Se figueira tem aspecto de justiça, relação com o plano informativo, e oliveira o plano assimilativo, metabólico, instauração da luz em nós, a videira vem definir a conjugação do processo. Ela constitui-se no resultado do processo, é a capacidade nossa de testemunho por meio do qual vamos sentir, em meio ao labor, o surgimento do vinho, o substrato abençoado do amor. Então, se a figueira define o sentido informativo, alimentar-se, e a oliveira a capacidade de assimilar, a videira é a capacidade da criatura em dinamizar esse valor em nome do Cristo.

Observe que o viver está para além do limite da justiça, e a harmonia íntima está diretamente ligada à capacidade de doação, de operar e testemunhar. E o evangelho, como mensagem viva, é a essência do amor e se manifesta ao capacitarmos à abnegação e compreensão na eleição de uma nova postura de vida.

Renúncia é deixarmos o nosso interesse pessoal, é o nosso esforço, não no sentido de ficar sem, de privação, mas é deixar algo em favor de algo. Não se trata de tosar a vida, mas tem um sentido de incorporação de componentes novos.

Porque a tarefa tange amor, não sacrifício, e tanger amor é uma capacidade de operar sem avaliar sacrifício. E ninguém se edificará sem conhecer essa virtude de renunciar com alegria em obediência à vontade de Deus. Jesus, por exemplo, para vir a nós aniquilou a si próprio ingressando no mundo como filho sem berço. No momento do calvário atravessa as ruas de Jerusalém como se estivesse diante da humanidade inteira, sem queixar-se, ensinando a virtude da renúncia por amor do reino de Deus, revelando por essa a sua derradeira lição.

É importante renunciar e perceber a grandeza da lei de elevação pelo sacrifício. A sangria estimula a produção de células vitais na medula óssea, a poda oferece beleza, novidade e abundância nas árvores, e o homem que pratica verdadeiramente o bem vive no seio de vibrações construtivas e santificantes da gratidão, felicidade e alegria. Todos os homens sabem conservar, mas raros os que sabem privar-se, e na construção do reino de Deus chega um instante de separação que é necessário se saiba suportar com sincero desprendimento.

Fizemos uma breve abordagem sobre estas questões por acharmos importante para um melhor entendimento do vem a seguir. Agora, iremos para a parte conclusiva do capítulo, o estudo da passagem que trata da multiplicação dos pães.
 
VIA GRITOS DE ALERTA

UMA GRANDE MULTIDÃO





“1NAQUELES DIAS, HAVENDO UMA GRANDE MULTIDÃO, E NÃO TENDO QUE COMER, JESUS CHAMOU A SI OS SEUS DISCÍPULOS, E DISSE-LHES: 2TENHO COMPAIXÃO DA MULTIDÃO, PORQUE HÁ JÁ TRÊS DIAS QUE ESTÃO COMIGO, E NÃO TEM QUE COMER. 3E, SE OS DEIXAR IR EM JEJUM, PARA SUAS CASAS, DESFALECERÃO NO CAMINHO, PORQUE ALGUNS DELES VIERAM DE LONGE. 4E OS SEUS DISCÍPULOS RESPONDERAM: DE ONDE PODERÁ ALGUÉM SATISFAZÊ-LOS DE PÃO AQUI NO DESERTO? 5E PERGUNTOU-LHES: QUANTOS PÃES TENDES? E DISSERAM-LHE: SETE. 6E ORDENOU A MULTIDÃO QUE SE ASSENTASSE NO CHÃO. E, TOMANDO OS PÃES, E TENDO DADO GRAÇAS, PARTIU-OS, E DEU-OS AOS SEUS DISCÍPULOS, PARA QUE OS PUSESSEM DIANTE DELES, E PUSERAM-NOS DIANTE DA MULTIDÃO.” MARCOS 8:1-6

“1NAQUELES DIAS, HAVENDO UMA GRANDE MULTIDÃO, E NÃO TENDO QUE COMER, JESUS CHAMOU A SI OS SEUS DISCÍPULOS, E DISSE-LHES: 2TENHO COMPAIXÃO DA MULTIDÃO, PORQUE HÁ JÁ TRÊS DIAS QUE ESTÃO COMIGO, E NÃO TEM QUE COMER.” MARCOS 8:1-2

O evangelho é manancial (origem, fonte perene, perpétuo, que não acaba, abundante, incessante, contínuo, imperecível, eterno, ininterrupto, que corre sem cessar) e recurso inesgotável de ensinamentos. Observe que para expulsar do templo os vendilhões Jesus fez um azorrague (açoite) de cordéis, a indicar que no sentido reeducacional, para reeducar, ele fez um azorrague de cordéis. E para nutrir, alimentar, abastecer, para dar suprimento alimentício a um metabolismo de crescimento consciente e efetivo às criaturas ele multiplicou pães.

Sem dúvida, todo texto das escrituras está repleto de símbolos, e precisamos saber entendê-los, tirar dos símbolos o aspecto essencial para a nossa caminhada. Sabendo que esse pão que Jesus estava distribuindo na multiplicação apresentava um recado nele. Assim, temos que compreender que a oferta que ele vai trabalhar na multiplicação tem um sabor acentuadamente intrínseco, moral. O evangelho é mensagem direcionada ao espírito e o legítimo pão que ele multiplica é o pão do espírito.

Veja com atenção o primeiro versículo (“Naqueles dias, havendo uma grande multidão”). Naqueles dias é circunstância temporal a definir anterioridade a algo. Trazido para os dias de hoje indica o momento propício, adequado, para um atendimento, para uma realização.

Evangelho, como código a pressupor a exteriorização do amor, nos convida a um trabalho e atividade operacional a processar-se sempre junto à multidão. Ou seja, todo o processo aplicativo do evangelho presume a existência de uma multidão. Não tem como a gente aplicar o evangelho trancado dentro de um quarto.

Afinal, nós vivemos em um sistema de interação, e as pessoas com as quais nos relacionamos representam os degraus para o nosso crescimento, o piso onde estruturamos todo o nosso reerguimento. Os semelhantes são os componentes que vão nos oferecer o plano de ascensão (vamos nos edificar por meio de obras realizadas junto às criaturas filhas de Deus). Apenas nos elevamos tendo como ponto de sustentação, para a nossa subida, criaturas com as quais nos interagimos. Sozinho não há como ninguém crescer de forma efetiva.

E tem mais: “Naqueles dias, havendo uma grande multidão, e não tendo que comer, Jesus chamou a si os seus discípulos.” Notou algo interessante? Jesus visualiza a multidão, ele visualiza a multidão em um sentido completo, ampliado, sem discriminação. Uma “grande multidão”. E nós estamos, com o evangelho à luz do entendimento, aprendendo a visualizar a multidão, trabalhando o campo íntimo em uma proposta nova de fazer o bem sem olhar a quem.

Porque por enquanto a nossa multidão não é “uma grande multidão”, mas uma multidão relativa. Ela costuma se constituir de um pequeno grupo de criaturas que nós elegemos no plano do nosso interesse pessoal, mediante um procedimento discriminatório no campo da acepção de pessoas pela nossa conveniência.

O Cristo vai atender uma “grande multidão”. E nós? Inicialmente, a quem vamos atender?
A multidão inicial que intimamente nos interessa é a presente no ambiente em que estamos ajustados. Geralmente, dois, três, quatro ou cinco pessoas orbitando em nosso campo cármico e carecedores do nosso atendimento, resultantes, em tese, de necessidades básicas e fundamentais do nosso passado. A multidão a ser trabalhada é a nossa, dentro dessas necessidades imediatas, razão pela qual a criatura vai até Jesus se abastecer e voltar para sua casa (“E, se os deixar ir em jejum, para suas casas, desfalecerão no caminho.”) Notou? Não tem como fugir disso sem grave prejuízo à harmonia. Muitos acham que caíram em determinadas famílias de pára-quedas, mas não existe isso, é na família onde estão as necessidades fundamentais dos espíritos.

Sim, meus amigos, o plano operacional do evangelho se processa junto à multidão, pois nos encontramos conjugados uns aos outros, quer queiramos ou não.

É multidão. Imaginou? Pois é, multidão tem de tudo. Os mais altos, os mais baixos, os que sabem mais, que sabem menos. Inclusive os que vieram de longe (“Naqueles dias, havendo uma grande multidão, e não tendo que comer, Jesus chamou a si os seus discípulos, e disse-lhes: Tenho compaixão da multidão, porque há já três dias que estão comigo, e não tem que comer. E, se os deixar ir em jejum, para suas casas, desfalecerão no caminho, porque alguns deles vieram de longe.”).

Interessante essa expressão “os que vieram de longe”. Estamos aprendendo junto e você está lendo este texto agora de algum lugar. Quem está próximo de você, e quiser ir até você, terá que despender algum esforço. Logo, esses que “vieram de longe” aponta que dentro dessa multidão existem os que estão vindo de muito mais distância. Mas não é um longe no seu sentido físico, geográfico, é mais além, não é uma distância medida em quilômetros. São aquelas entidades cansadas, aquelas almas saturadas, combalidas, desgastadas, sofridas, ansiosas por paz e reconforto. É a distância percorrida por muitas individualidades sob a tutela da determinação pessoal. Aquelas individualidades que percorreram uma longa jornada na estrada evolutiva para se adequarem à realidade crística, para sentirem o desejo de buscarem e se abastecerem com o Cristo (longa jornada, às vezes, muitas encarnações inclusive).

A multidão, sem dúvida, tem de tudo. E nós temos que saber nos relacionar com um mundo que tem de tudo. Resultado: quem não souber se relacionar na caminhada daqui para frente com os desajustados, os complicados, os diferentes, com aqueles nos graus evolutivos mais diferenciados, não ascende, não evolui, não avança.

E diante da multidão, o que Jesus fez?
Chamou a si os seus discípulos (“havendo uma grande multidão, e não tendo que comer, Jesus chamou a si os seus discípulos”). Ele não chama para si os deveres dos discípulos, mas chama a si os seus discípulos. Como o professor que não chama a si os deveres dos alunos, sob pena de subtrair-lhes a preciosidade da lição.

Pelos conhecimentos que temos recebido na atualidade (o mundo nunca recebeu tanto conhecimento espiritual como hoje), Jesus, passados dois milênios, está embutido em nossa própria intimidade. Isso mesmo, o Cristo se encontra dentro da gente. Então, no fundo, somos nós mesmos que estamos falando nesse sentido. É como se fosse o Cristo íntimo, dentro da gente, conhecedor da extensão das nossas necessidades, das nossas dificuldades, das nossas carências, da nossa fome, da nossa fragilidade, do nosso jejum, nos chamando a ele próprio. Chamando-nos à responsabilidade aplicativa do evangelho, chamando-nos ao plano operacional. Para a vivência dos seus ensinamentos.

Porque quem chama, chama para algo. Ninguém chama à toa. Esse chamar a si (“chamou a si os seus discípulos”) tem um sentido de despertar. Chamar para fazer.
 
VIA GRITOS DE ALERTA

Saeed Abedini sofre com hemorragia interna por causa de espancamentos



Saeed Abedini sofre com hemorragia interna por causa de espancamentosO pastor Saeed Abedini foi enviado para uma cela solitária no presidio de Evin, em Teerã, Irã. Isso mostra que os rumores sobre a piora de sua saúde podem ser verdadeiros, confirmaram os familiares.
Abedini está sofrendo com hemorragias internas e os problemas com os rins após seguidas sessões de tortura. Ele e outros nove detentos foram colocado em confinamento solitário. Embora sabidamente necessite de ajuda médica, o pastor não recebe a atenção devida, divulgou o Centro Americano para Lei e Justiça.
Sua esposa, Naghmeh, declarou “Saeed sofre com uma hemorragia interna por causa da tortura. Nós acreditamos que ele é espancado em confinamento solitário. Não temos como saber exatamente como está a saúde dele. Não haverá mais visitas e não poderemos saber como Saeed está. Anteriormente, ele disse a nós que ficar no confinamento solitário da outra vez foi o momento mais difícil de sua vida. Cada hora parecia um ano e ele sentia sua saúde se deteriorar rapidamente”.
De acordo com o Christian Post, Abedini e os demais prisioneiros foram punidos por terem reclamado da falta de atendimento médico recebido. A penitenciária de Evin, onde o pastor está desde sua prisão em setembro passado, é conhecida como uma das prisões mais violentas do mundo. Aqui no Brasil no caso foi comentado pelo pastor Marco Feliciano.
O Centro Americano para Lei e Justiça tem feito campanha em nome do pastor nas igrejas e junto aos políticos. Injustamente condenado, a oito anos de prisão, Abedini já foi avisado que, se não negar sua fé cristã e voltar ao islamismo, esse período de tempo pode ser prorrogado.
“Minha resposta a eles é Romanos 8: 35-39. A realidade da vida cristã é que as dificuldades ou problemas surgirão em nossas vidas. Perseguição e dificuldades não são novidades, mas coisas muitas vezes corriqueiras na vida cristã. É passando por sofrimento e tribulações que entramos no Reino de Deus “, disse o pastor em uma carta anterior endereçada à mulher e aos dois filhos.
Um ex-prisioneiro político iraniano, que também passou um tempo em Evin conta que os guardas da prisão usam de violência física e psicológica rotineiramente e que Saeed só continua vivo porque sua fé é forte”.
Pastor Abedini fará 33 anos dia 7 de maio, e existem campanhas que pedem aos cristãos de todo o mundo que orem para que mesmo isolado, o pastor lembre que não está sozinho em sua luta.

GP