O STF (Supremo Tribunal Federal) manteve nesta quarta-feira (26) a
condenação do deputado federal Natan Donadon (PMDB-RO), por 8 votos a 1,
e pediu que fosse expedido um mandado de prisão contra o réu. Em 2010 a
corte o condenou a 13 anos e quatro meses de prisão por formação de
quadrilha e peculato. Donadon é acusado de participação em desvio de
cerca de R$ 8 milhões da Assembleia Legislativa de Rondônia em simulação
de contratos de publicidade. Ele é o primeiro parlamentar condenado à
prisão desde a Constituição de 1988.
A decisão se deu num momento em que o Congresso e a Justiça adotam uma
agenda 'positiva', após manifestações que entre outras pautas pedem o
combate à corrupção se espalharem pelo país. Apenas o ministro Marco
Aurélio Mello votou contra a a prisão de Donadon."O Supremo optou por nem tomar conhecimento dos recursos do réu, por considerar que o objetivo da defesa era apenas atrasar o processo", afirmou Gustavo Neves Forte, professor da EDB (Escola de Direito do Brasil) e advogado criminalista do escritório Castelo Branco Advogados Associados.
Para o jurista, o caso serve de termômetro com relação ao comportamento do STF no caso dos quatro parlamentares condenados à prisão no julgamento do mensalão."É provável que isso aconteça no caso dos réus deste processo. Eles recorreram, mas caso a corte considere que são apenas embargos protelatórios, para atrasar o processo, pode mandar que a pena seja cumprida imediatamente", afirma Gustavo.
O líder da bancada do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) não foi localizado pela assessoria de imprensa. Já a presidência nacional do PMDB disse que "ainda está analisando a decisão do Supremo".
O caso
Natan Donadon foi denunciado pelo Ministério Público de Rondônia sob acusação de, no exercício do cargo de diretor financeiro da Assembleia Legislativa, ter desviado recursos daquele legislativo por meio de simulação de contrato de publicidade que deveria ser executado pela empresa MPJ Marketing Propaganda e Jornalismo Ltda. Outras sete pessoas também foram denunciadas.O réu chegou a renunciar ao mandato na véspera do julgamento, em 27 de outubro de 2010, mas assumiu outro logo em seguida, após a condenação. Sua defesa pediu nos recursos a nulidade do processo.
UOL.COM.BR

"O
seguro que protege até o seu sono." Esse é um dos slogans usados no
mais novo produto "oferecido" pela Igreja Mundial do Poder de Deus, do
apóstolo Valdemiro Santiago.