sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A ficção dos crimes de guerra


Quem acompanhou os noticiários [sobre Gaza] poderia ser levado a acreditar que Israel cometeu crimes de guerra durante a Operação Chumbo Moldado. Isso não é verdade! Trata-se de um libelo de sangue, simplesmente de uma acusação sem fundamento. Isso não significa que não foram cometidos erros aqui e ali, que não houve equívocos, que uma certa unidade pode ter usado munição não-apropriada, e que houve incidentes com soldados que agiram de forma errada. Presumivelmente, tais coisas ocorreram. Mas, daí até a acusação de que Israel é culpado de crimes de guerra e que as Forças de Defesa de Israel (FDI) usaram práticas de combate imorais vai um longo caminho.
Mencionar conceitos como “crimes de guerra” ou “crimes contra a humanidade” com referência a essa operação militar nada mais é do que puro disparate. Os líderes nazistas foram considerados “criminosos de guerra” pelo assassinato de milhões de pessoas a sangue frio. Adolf Eichmann foi julgado culpado de “crimes contra a humanidade” por ter enviado milhões para as câmaras de gás. O uso desses termos em relação a uma ação bélica de auto-defesa, contra uma organização terrorista que age a partir de uma área repleta de civis, não é apenas uma distorção da verdade, mesmo que centenas de civis tenham sido mortos. Trata-se, realmente, de uma perversão moral de primeira ordem, marcada por uma dose superabundante de maldade e hipocrisia.
Não acredite naqueles que dizem que as leis internacionais foram violadas durante a operação militar em Gaza. Eles são os que usam a legislação internacional de forma cínica, com objetivos que nada têm a ver com preocupações a respeito da moralidade da guerra. Os melhores juristas e acadêmicos em Israel e no mundo têm rejeitado essas acusações. O Professor Alan Dershowitz, da Universidade de Harvard, um grande especialista em Direito, dissecou as acusações contra a operação das FDI com bisturi afiado, e rejeitou-as inteiramente. O Professor Yoram Dinstein, um dos maiores especialistas israelenses em Direito Internacional, deixou claro em uma palestra no Instituto de Estudos de Segurança Nacional, que as acusações contra as FDI são arraigadas em preconceitos. Na Europa, trata-se de uma questão de anti-semitismo clássico e, em Israel, de auto-ódio patético – ou de ignorância e interpretação equivocada dos pricípios legais, especialmente do espírito da lei internacional.
As acusações contra as Forças de Defesa de Israel são arraigadas em  preconceitos. Na Europa, trata-se de uma questão de anti-semitismo clássico.


Nesse caso tem acontecido algo estranho. A pergunta principal costumava ser: quem é o agressor e quem exerceu seu direito de auto-defesa? Essa é a verdadeira questão moral. Atualmente, não se distingue entre aqueles que se levantam contra o Estado para destruí-lo e aqueles que lutam para defender sua vida.
Só interessa ao mundo se houve e quantas foram as vítimas civis, ignorando completamente a identidade dos responsáveis pela guerra e pela matança, um resultado inevitável de qualquer batalha, principalmente quando travada contra uma cruel organização terrorista. Quando era presidente dos EUA, Harry Truman ordenou o lançamento de duas bombas atômicas sobre o Japão para evitar a morte de soldados americanos – a justificativa foi baseada no fato do Japão ser o responsável pela guerra.
Naturalmente é lamentável que mulheres e crianças foram mortas. Não fico satisfeito nem mesmo com a morte de integrantes do Hamas... Mas a responsabilidade de toda a matança e do sofrimento é exclusivamente do agressor, o Hamas. Nenhum civil atingido – mesmo que tenha sido por engano – está pesando na consciência de Israel. Essa é a verdade que nos permite andar de cabeça erguida. Não há necessidade de ficarmos alarmados por [alegações de] pessoas cujos princípios são a hipocrisia e a falsidade. Seu padrão moral está muito distante do nosso. (Yehuda Ben Meir, extraído de www.haaretz.com)
O autor é pesquisador-sênior no Institudo de Estudos de Segurança Nacional em Israel.
Já o rei Salomão disse: “...nada há, pois, novo debaixo do sol” (Ec 1.9). Mais uma vez se confirma essa afirmação bíblica: na Idade Média, os judeus foram acusados de envenenar os poços e de contaminar as pessoas com a peste. As atuais afirmações procedem do mesmo inimigo, apesar de serem apresentadas em outra embalagem: os judeus seriam criminosos de guerra e estariam atacando deliberadamente a população civil. Quase não pode haver mentira mais grosseira do que essa. Se outros exércitos tivessem de realizar essa operação, não há dúvida de que muito mais pessoas teriam sido vitimadas. Realmente, é preocupante ver como o ódio a Israel aumenta e como os fatos sobre Israel são distorcidos. Mas o salmista diz: “Com efeito, Deus é bom para com Israel...” (Sl 73.1). E no Salmo 118.6 lemos as palavras consoladoras: “O Senhor está comigo; não temerei. Que me poderá fazer o homem?” O mesmo vale para a Igreja de Jesus: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm 8.31).

Perseguição dos cristãos nos países muçulmanos

Colunista iraquiano afirma: "É difícil lembrar um período em que os árabes cristãos estiveram em maior perigo do que hoje".
Num artigo no jornal iraquiano Al-Zaman, publicado simultaneamente em Londres e Bagdá, cuja linha editorial é independente e liberal desde a década de 1940, o colunista Majid Aziza dá destaque à situação da população árabe cristã no mundo muçulmano. A seguir, alguns trechos do artigo:[1]
Na Palestina, os cristãos estão quase extintos em conseqüência do controle que os extremistas muçulmanos têm sobre a questão palestina e da marginalização dos cristãos, sem mencionar o impacto negativo da intifada [revolta dos palestinos contra Israel] – que é dirigida pelas organizações islâmicas – sobre os cristãos da Palestina.

"Os cristãos nascidos em países árabes estão fugindo das suas regiões de origem. Hoje em dia, essa informação é divulgada em todo o mundo e é cem por cento verdadeira. As estatísticas mostram que um grande número de cristãos árabes está emigrando para lugares menos perigosos para eles e seus filhos, como Estados Unidos, Canadá, Austrália e Europa. Os motivos são, por um lado, a perseguição que os órgãos governamentais movem contra eles e, por outro lado, os grupos extremistas...
Os cristãos têm vivido há séculos nas regiões conhecidas atualmente como países árabes, juntamente com outros grupos religiosos e, principalmente, com os muçulmanos que participaram com eles das aflições da vida. Mas os cristãos perderam o apoio de seus concidadãos islâmicos por muitas razões, inclusive pelo extremismo religioso entre alguns muçulmanos, pelo aumento da população [islâmica] por motivos religiosos, pelos atos de discriminação, coerção e expulsões individuais e coletivas de cristãos e pelas pressões que os cristãos vinham sofrendo até mesmo quando estavam servindo a seus países. Há muitos exemplos disso na Palestina, no Iraque, no Sudão, no Líbano, no Egito e em outras nações.
Aproximadamente 4 milhões de cristãos libaneses emigraram de seu país em conseqüência das pressões impostas pelos [muçulmanos]. Mais ou menos meio milhão de cristãos iraquianos deixaram seu país pelos mesmos motivos... Hoje a situação está ficando pior por causa da discriminação por parte dos extremistas muçulmanos salafitas. Na Palestina, os cristãos estão quase extintos em conseqüência do controle que os extremistas muçulmanos têm sobre a questão palestina e da marginalização dos cristãos, sem mencionar o impacto negativo da intifada [revolta dos palestinos contra Israel] – que é dirigida pelas organizações islâmicas – sobre os cristãos da Palestina. Com relação aos cristãos coptas do Egito, o que o governo e os muçulmanos fizeram e estão fazendo com eles daria para encher páginas e páginas de livros e jornais, explicando os atos de coerção, discriminação e perseguição. O que está acontecendo também com os cristãos na Argélia, Mauritânia, Somália e outros países é um problema que ocuparia espaço demais para ser explicado.
Essa situação ocorre igualmente nos países muçulmanos não-árabes. Em nações islâmicas como o Paquistão, a Indonésia e a Nigéria, os cristãos também sofrem perseguição. No Paquistão, os líderes muçulmanos decretaram uma fatwa [decisão religiosa] permitindo a matança de dois cristãos para cada muçulmano morto pelos ataques americanos no Afeganistão, como se os americanos representassem o Cristianismo no mundo. Em outros países os cristãos vivem com medo, sob a sombra de ameaças, e enfrentam uma crescente série de agressões toda vez que os Estados Unidos e seus aliados executam uma operação militar contra qualquer país [muçulmano].
Os cristãos têm medo do que lhes poderia acontecer nesses países. A situação é muito grave e requer atenção urgente. É difícil imaginarmos qualquer outro tempo em que os cristãos enfrentaram maior perigo do que atualmente nesses países..." (extraído de www.memri.org)
Diante dessa situação assustadora para os cristãos no mundo islâmico, é realmente estranho que muitas igrejas ocidentais insistam em reclamar apenas das "dificuldades" dos cristãos palestinos sob a "ocupação" israelense, como se não soubessem que Israel é a única democracia no Oriente Médio.

Atenção internacional mantém pastores vivos


 
 
Pôr do sol no Irã  
IRÃ (2º) - O ministério Present Truth é um foco de luz que brilha para dois pastores cristãos não denominacionais que foram aprisionados pelas autoridades iranianas.

Os pastores Youcef Nadarkhani e Behrouz Sadegh-Khandjani estão impedidos de qualquer contato externo, inclusive de seus advogados. Um pastor chamou a atenção do governo e recebeu a pena de morte por realizar um protesto a respeito do ensino das crianças sobre o islã nas escolas. O outro falava em nome de três cristãos presos, e então foi levado para a cadeia.

Jason DeMars do ministério Present Truth diz que é desconhecido se os dois foram ou não torturados, mas eles são "submetidos à privação de longos períodos de sono de tempo em tempos." No caso do segundo pastor, as autoridades de segurança ainda "procurou dar-lhe comprimidos que poderiam afetar seu estado mental e permitir-lhes a alegação de ser louco."

As autoridades iranianas acreditavam que iriam evitar a atenção internacional já que os pastores não estão associados a uma denominação específica, mas, até agora, a cobertura da mídia tem sido limitada a estabelecimentos cristã.

DeMars diz que seu grupo está "muito, muito grato” [pela repercussão], mas é importante que “os cristãos entrem em contato com a Fox News, CNN e até mesmo com... os jornais locais e outros meios de comunicação. Informá-los de que gostaria de ver alguma cobertura sobre isso", insiste.

Ele recomenda também atentar os representantes eleitos em Washington. Além disso, DeMars pontua que domingo é o Dia Internacional de Oração pela Igreja Perseguida, e acredita que esta situação constitui um bom exemplo do porque a oração é essencial.

Tradução: Carla Priscilla Silva

Fundamentalistas hindus querem lei anticonversão

 
 
Indiano lendo a Bíblia  
ÍNDIA (26º) - O estado de Jharkhand, na Índia, apoiado pelo grupo fundamentalista hindu  Rashtriya Swayamsevak Sangh (RSS) e o Bharatiya Janata Party (BJP), está preparado para adotar uma lei que impediria os hindus de se converterem a outras religiões. “Qualquer um deveria se opor a isso. Qualquer um deveria juntar forças contra o plano da lei de anticonversão”, disse Fr Stan Kujur, um clérigo jesuíta de Jameshedpur.

Jaggnath Sahi, chefe da RSS em Jharkhand, contou aos jornalistas que sua organização pediria ao líder do governo BJP para banir o anteprojeto de lei de conversões religiosas.

“Estamos nos dedicando ao assunto com o Ministro Chefe Arjun Munda… para projetar uma lei para banir a conversão no estado. Conversão de qualquer tipo deve ser condenada”, disse Sahi. “A conversão é proibida em muitos países como China, Israel e outros. Somente na Índia a conversão não é proibida”, acrescentou.

Os sete estados indianos com a legislação anticonversão, formalmente conhecida como Atos de Liberdade de Religião (tradução livre), são Madhya Pradesh, Chhattisgarh, Orissa, Arunachal Pradesh, Rajasthan, Gujarat and Himachal Pradesh.

Estas leis exigem que o governo inspecione conversões do hinduísmo para outras religiões a fim de evitar proselitismo, manipulação ou o uso de incentivos financeiros. A lei não impede a conversão do Cristianismo ou Islamismo para o Hinduísmo.

Para Fr Kujur, professar sua religião “é uma maneira de liberdade de consciência”, uma maneira de direitos pessoais, algo que é preservado na constituição indiana. Como é a natureza da democracia.

“Ninguém deve ser forçado a professor uma religião ou outra”, disse. O plano de anticonversão do RSS “não é necessário”.

O governo do estado deve focar no desenvolvimento e bem estar das pessoas, Fr Kujur ressalta.

Tradução: Tatiane Lima

Pastor assassinado em Chade (África Central)

"Pastor é assassinado, mas frutos do ministério permanecem"
"Israel Neldita era um homem de Deus, apaixonado, do vilarejo de Miskine Banana, ao sul de Chade (país da região da África Central). Com 25 anos, ele dedicou sua vida ao campo missionário. Ele ministrava o Evangelho de Cristo Jesus para não cristãos com sucesso evidente. Israel também tornou seu dever pessoal o ensino e discipulado para recém-convertidos em sua caminhada com Deus. Ele era conhecido como um homem humilde e de oração, e sua convicção não o deixava ter medo das oposições que enfrentava.

Mas Israel encontrou seu Salvador muito antes do que todos esperavam, pelas mãos de extremistas religiosos.

As pessoas não hesitavam em lhe pedir ajuda, devido ao grande impacto que seu ministério causava nas comunidades circunvizinhas. Um dia, um certo homem pediu que Israel orasse por seu filho doente. Ele separou um tempo para orar pela cura do jovem, sem saber o vale de sombra e morte que estava se aproximando.

O pequeno grupo passou a noite sábado em dezembro do ano passado em oração e comunhão na igreja. Em certo momento, eles foram dormir. Quando o pai acordou durante a noite, ele percebeu que Israel não estava mais lá. Ele ficou surpreso, mas não ficou muito preocupado.

Na manhã seguinte, Israel ainda não havia retornado. Como sua igreja sabia dos planos de visitar o jovem enfermo, sua igreja não estranhou o fato de ele não estar no culto de domingo.

Tarde de segunda-feira, e nenhum sinal de Israel. No dia seguinte, a congregação ficou preocupada e enviou um recado para a família de Israel, avisando que ele estava desaparecido.

Um grupo de busca foi enviado para a floresta, para procurar seu irmão. As muitas horas de incerteza à procura de Israel não havia preparado o grupo para a visão com que se deparariam. Seis dias após o desaparecimento de Israel, seu corpo foi encontrado embaixo de um arbusto.

Pela aparência, o adversário de Israel não pretendia poupar sua vida. Seu rosto desfigurado, corpo torturado e ossos quebrados chocou as testemunhas. O corpo foi enterrado no mesmo local.

Israel deixou para trás sua esposa, Neloumta Clarisse, e seus dois filhos Eunice 4 anos, e Davi, 2. Quando a Portas Abertas soube do acontecido, enviou uma equipe para apoiar a família e levar encorajamento.

Apesar de Neloumta estar sofrendo pela perda de seu marido e preocupada com o futuro, ela permanece firme em sua fé. “Continuem a orar por mim e por meus filhos, pois sou uma mãe sozinha. Estou feliz porque o Senhor me ajudará a viver tal experiência para a sua glória”.

A notícia sobre o assassinato de Israel se espalhou rapidamente, mas a reação da comunidade cristã surpreendeu os aldeões. Os cristãos não quiseram vingança. Eles sentiram que a mensagem da morte de Israel falou mais alto aos cristãos e não cristãos do que os ensinos que ele fez. A vitória e a esperança substituíram a morte e o desespero.

“A disposição de Israel de permanecer firme em sua fé apesar do preço que ele teria que pagar, encorajou muito os cristãos. Ele recebeu a principal recompensa: de estar com Jesus no céu, e isso ameniza a dor e a perda que nossos irmãos sofreram.”

Pedidos de oração:

• Ore pela provisão de Deus na vida da esposa e filhos de Israel.

• Ore para que Deus abençoe e guie o pai e o irmão de Israel, que assumiram seu ministério. "

Notícias cristãs atualizadas Deus está punindo EUA com crise, diz presidente da Nicarágua

Colapso é a punição divina pela imposição de 'políticas econômicas falhas' a nações pobres, afirma Daniel Ortega.

O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, inimigo de Washington desde a Guerra Fria, disse que Deus está punido os Estados Unidos com a crise financeira pela Casa Branca ter tentado impor seus princípios econômicos em países pobres. "É incrível que no país mais poderoso do mundo, que gasta bilhões de dólares em guerras brutais, as pessoas não tenham dinheiro para continuar em suas casas", afirmou. "Deus está punindo os Estados Unidos" pela imposição de suas políticas econômicas "falhas" em nações em desenvolvimento, continuou Ortega, que governou a Nicarágua pela primeira vez na década de 1980, quando seu governo sandinista travava uma guerra com forças apoiadas por Washington. Os sandinistas saíram do poder em 1990, mas Ortega retornou eleito à Presidência em 2006. Desde então, o chefe de Estado vem criticando a "tirania" americana na América Latina e irritou Washington por se aliar ao presidente venezuelano Hugo Chávez.

Fontes: Reuters

Silvio Santos: ‘Se pagar bem, claro que vendo o SBT’

Antônio Cruz/ABr

Horas depois de o empresário Eike Batista ter insinuado interesse na aquisição do SBT, Silvio Santos admitiu a hipótese de se desfazer de seu canal de TV.

Ouviu-o a repórter Mônica Bergamo. O resultado da conversa foi à manchete da Folha.

Supreendentemente descontraído, Silvio disse que não conhece Eike, dono de uma das maiores fortunas do país.

Porém, referindo-se ao empréstimo que teve de contrair para tapar o rombo no banco PanAmericano, o dono do Baú da Felicidade declarou:

“Se ele pagar os R$ 2,5 bilhões que estou devendo [ao Fudo Garantidor de Crédito], vendo, é claro que vendo”. Abaixo, a entrevista:


- Gostaria que o sr. desse uma palavra para o público sobre tudo o que está acontecendo no banco. Não posso porque eu assinei um termo de confidencialidade. Eu assinei um termo de conf... confidencialidade... É até difícil de falar! Não posso comentar nada. Só quem pode falar é o Fundo Garantidor de Crédito.
- O sr. se encontrou com o Lula. Falou com ele sobre isso? Que Lula?
- O presidente. Estive com ele falando sobre o Teleton [programa que arrecada recursos para a AACD]. Ele está me devendo R$ 13 mil [risos]. Tive que dar por minha conta porque ele prometeu e não deu os R$ 13 mil. Eu falei para ele: "Se você der R$ 13 mil, a Dilma pode ganhar a eleição". Porque é o número dela, não é? Não é 13 o número da Dilma? "Pode ser que Deus te ajude e ela ganhe a eleição."
- E ela ganhou do mesmo jeito. Mas aí é que tá: agora tô preocupado [risos]. Ele fez a promessa e não cumpriu.
- E o senhor votou nela? Eu estou com 80 anos. Você acha que eu vou sair de casa para votar? Vou votar é em mim mesmo aqui em casa.
- E aquela história da bolinha [reportagem do SBT afirmou que o candidato tucano, José Serra, foi atingido, numa manifestação, por uma bolinha de papel, e não por um objeto mais pesado, como ele dizia]? Todo mundo está falando que o SBT fez a reportagem porque estava com problema no banco. Mas que bolinha?
- A bolinha que caiu na cabeça do Serra. Caiu alguma coisa na cabeça dele? [risos] Caiu alguma coisa na cabeça dele?
- Na campanha. Ah, não foi hoje?
- Não. Ah, eu não sei desse negócio de bolinha, não. Isso aí, olha, eu não vejo TV. Televisão, para mim, é trabalho. Só vejo filme. Agora que você ligou para mim eu estava vendo a Fontana di Trevi. Você já viu esse filme, "A Fonte dos Desejos" (de Jean Negulesco)? Eu estava vendo agora.
- E essa informação de que o empresário Eike Batista quer comprar o SBT? No duro?
É. Ah, me arranja! Arranja para mim que eu te dou uma comissão.
- O senhor venderia? Se ele me pagar bem, por que não? Quem é? "Elque"?
- Eike, um dos homens mais ricos do Brasil. Ele é americano? Eike?
- Brasileiro. Não, não conheço. Mas, se ele pagar os R$ 2,5 bilhões que estou devendo, vendo, é claro que vendo. Não precisa nem pagar para mim, paga para o Fundo Garantidor de Crédito. Eu não posso vender nada sem passar pelo Fundo Garantidor de Crédito.


Escrito por Josias de Souza às 06h40

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...