terça-feira, 16 de novembro de 2010

Alemanha não tem Islão a mais, mas Cristianismo a menos, diz Merkel

Cristãos Democratas preparam-se para passar resolução que consagra as raízes judaico-cristãs da Alemanha.

A Chanceler da Alemanha, Angela Merkel, recebeu um estrondoso aplauso do Congresso do seu partido, a União Democrata Cristã, ao anunciar que o problema da Alemanha não passa por um excesso de Islão, mas sim de uma escassez de Cristianismo.

O comentário de Merkel surge no contexto de um debate alargado sobre a identidade alemã, o lugar dos cerca de 4 milhões de muçulmanos na sociedade e o multiculturalismo, um projecto que a Chanceler considera ter falhado.

“Não temos demasiado Islão, temos pouco Cristianismo. Temos poucas discussões sobre a visão cristã da humanidade”, afirmou a política, que em diversas ocasiões já manifestou publicamente a sua fé cristã.

A Alemanha precisa de mais debate sobre “os valores que nos guiam e a nossa tradição judaico-cristã. Temos que realçar isto com confiança, então conseguiremos chegar à coesão na nossa sociedade”.

As palavras de Merkel surgem numa altura em que foi tornado público que o seu partido quer passar uma resolução a consagrar a identidade judaico-cristã da Alemanha. Uma medida que não significa a exclusão dos muçulmanos, insiste a chanceler. “Esperamos que aqueles que venham para cá a respeitem [a tradição judaico-cristã], mantendo todavia a sua identidade pessoal”.

A liberdade religiosa não está em causa, adianta Merkel, que aproveitou para deixar uma mensagem sobre as minorias cristãs em países de maioria islâmica, ao dizer: “Claro que somos pela liberdade de cada um praticar a sua fé. Mas a liberdade cristã não pode parar nas nossas fronteiras. Isto aplica-se também a cristãos noutros países do mundo”.

O mundo vai acabar em 2012?

A revista Mundo Estranho deste mês traz como título de capa "As profecias do fim do mundo". A reportagem mostra algumas profecias que tratam do assunto, entre as quais a que está se tornando famosa pelo fato de supostamente anunciar o fim para o ano 2012: a profecia do calendário maia. Mas a coisa não é bem assim. Na verdade, quem acaba em 2012 é o próprio calendário maia. O resto - colisão de meteoros e planetas com a Terra, previsões de "paranormais" sobre o fim do mundo naquele ano, etc. - é pura especulação. A "profecia maia" já tomou grande proporção na internet pelo mundo afora com milhões de pessoas acreditando que o mundo vai acabar em 2012. Bom seria, mas comumente o que ocorre é que, depois que o fim não vem, muita gente desanima e perde a fé.
"O calendário de conta longa é apenas um entre os vários que os maias usavam. Assim como os nossos meses, anos e séculos, ele se estrutura em unidades de tempo cada vez maiores. Cada 20 dias formam um 'mês', ou uinal. Cada 18 uinals, 1 tun, ou 'ano', cada 20 tuns faziam um katun e assim sucessivamente. Enquanto o nosso sistema de contagem de séculos não leva a um fim, o calendário de conta longa maia dura cerca de 5.200 anos e se encerra na data 13.0.0.0.0, que para muitos estudiosos (não há um consenso a respeito) corresponde ao nosso 21/12/2012. Isso não significa que eles esperassem pelo fim do mundo naquele dia. 'Os povos ameríndios não tinham apenas uma concepção linear de tempo, que permitisse pensar num fim absoluto', diz Eduardo Natalino dos Santos, professor de história da América Pré-hispânica da USP. 'Em nenhum lugar se diz que o ciclo que estamos vivendo seria o último.' A maioria dos estudiosos acredita que, após chegar à data final, o calendário se reiniciaria. Assim como, para nós, o 31 de dezembro é sucedido pelo 1 de janeiro, para eles o dia 22/12/2012 corresponderia ao dia 0.0.0.0.1", explica a revista Galileu.
Muitas profecias "furaram" no passado. Uma "lenda evangélica" dizia: "Mil passará, dois mil não passará." E passou... Centúrias de Nostradamos igualmente falharam (mas são tão vagas que acabam sendo reinterpretadas. De minha parte, prefiro ficar com a Bíblia que nunca errou um prognóstico em suas profecias precisas e detalhadas. Ela diz: "Mas a respeito daquele dia e hora, ninguém sabe" (Mt 24:36); "Ficai também vós apercebidos, porque, à hora em que não cuidais, o Filho do homem virá" (Lc 12:40); "Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela Sua exclusiva autoridade" (At 1:7).

Criacionismo


Economia » Notícias PanAmericano: fãs de Sílvio Santos oferecem ajuda ao dono do SBT

 


Os telespectadores e fãs de Sílvio Santos estão, segundo a assessoria de imprensa do SBT, usando os meios de contato da empresa para enviar mensagens oferecendo ajuda e se compadecendo com a situação de seus negócios, após a situação do PanAmericano se tornar pública."Os fãs sabem que o SBT é a única das empresas do Sílvio que ele vai, ele está aqui todo dia. Então, usam esses meios do SBT para enviar mensagens", disse Maísa Alves, assessora de imprensa do grupo.O Banco PanAmericano anunciou na última terça-feira que o Grupo Silvio Santos, seu controlador, iria aportar R$ 2,5 bilhões na instituição para restabelecer o equilíbrio patrimonial e a liquidez, após "inconsistências contábeis" apontadas pelo Banco Central. A autoridade monetária não forneceu detalhes, mas um processo administrativo de investigação vai apurar a origem e os responsáveis pelo problema de falta de fundos. A injeção de recursos no banco foi feita por meio do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que é uma entidade sem fins lucrativos que protege os correntistas, poupadores e investidores. São as instituições financeiras que contribuem com uma porcentagem dos depósitos para a manutenção do FGC - sem recursos públicos.A holding do Grupo Silvio Santos colocou à disposição empresas como o SBT e a rede de lojas do Baú da Felicidade, entre outras, como garantia pelo empréstimo, que tem prazo de dez anos. Especializado em leasing e financiamento de carros, o PanAmericano teve 49% do capital votante vendido para a Caixa Econômica Federal em dezembro de 2009, por R$ 739,2 milhões. O presidente do BC, Henrique Meirelles, a presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho, e as empresas de auditoria que não verificaram o rombo devem prestar esclarecimentos à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Com autorização do BC, as atividades das lojas e o atendimento ao público continuam sem problemas, segundo a instituição.

PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS PROFÉTICOS AINDA NÃO CUMPRIDOS

PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS PROFÉTICOS AINDA NÃO CUMPRIDOS 



JOHN F. WALVOORD




1°. Arrebatamento da Igreja (1Co 15.51-58; 1Ts 4.13-18)
2°. Renascimento do Império Romano, reiniciado pela formação da confederação de dez reinos (Dn 7.7,24; Ap 13.1; Ap 17.3,12,13 )
3°. Ascensão do Anticristo, o ditador do Oriente Médio (Dn 7.8; Ap 13.1-8)
4°. Tratado de “sete anos” assinado com Israel, período que antecede a segunda vinda de Cristo, para estabelecer o Milênio (Dn 9.27; Ap 19.11-16)
5°. Estabelecimento da Igreja mundial (Ap 17.1-15)
6°. A Rússia lança um ataque surpresa contra Israel, "quatro anos" antes da segunda vinda de Cristo (Ez 38 e 39)
7°. O tratado de paz com Israel é rompido, depois de "três anos e meio" começo do governo mundial, por meio de um sistema econômico e religioso unificados, nos últimos "três anos e meio" que antecedem a segunda vinda de Cristo (Dn 7.23; Ap 13.5-8,15-17; Ap 17.16-17)
8°. Muitos cristãos e judeus são martirizados, por se recusarem a adorar o ditador mundial (Ap 7.9-17; Ap 13.15)
9°. Juízos divinos catastróficos representados pelos selos, trombetas e taças são derramados sobre a terra (Ap 6 a 18)
10°. Irrompe um conflito militar mundial centrado no Oriente Médio “batalha do Armagedom” (Dn 11.40-45; Ap 9.13-21; Ap 16.12-16)
11°. Babilônia é destruída (Ap 18)
12°. Segunda vinda de Cristo para estabelecer o Milênio (Mt 24.27-31; Ap 19.11-21)
13°. Julgamento dos judeus e gentios ímpios (Ez 20.33-38; Mt 25.31-46; Jd 14,15; Ap 19.15-21; Ap 20.1-4)
14°. Satanás é amarrado por “1000 anos” (Ap 20.1-3)
15°. Ressurreição dos “santos da Grande Tribulação” (Dn 12.2; Ap 20.4)
16°. Começa o reino milenar (Ap 20.5-6)
17°. Rebelião final, ao término do Milênio (Ap 20.7-10)
18°. Ressurreição dos ímpios e juízo final diante do “trono branco” (Ap 20.11-15)
19°. Começa a eternidade “novo Céu, nova Terra, Nova Jerusalém” (Ap 21.1-2)

 
E agora vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado. Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora resiste até que do meio seja tirado; (ESPÍRITO SANTO); (A IGREJA)
E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda;” (2Ts 2.6-8)ACF

 
QUEM ESTÁ DETENDO SATANÁS DE APRESENTAR O ANTICRISTO AO MUNDO COMO DEUS?


É A IGREJA, O SAL DA TERRA, QUE DERROTA A CORRUPÇÃO

Pastor Morto

A International Christian Concern (ICC) foi informada de que  três radicais muçulmanos agrediram e mataram o pastor Patras Sani em Sandha Chistana, no Paquistão.
Sani era pastor da Church of God Ministries (Igreja do Ministério de Deus) e foi agredido no rosto com um pedaço de madeira enquanto andava de motocicleta. Mesmo depois de ter caído da motocicleta, continuou a ser agredido violentamente até ficar inconsciente. Os agressores danificaram e roubaram sua moto de 3.700 rúpias paquistanesas (43 dólares).
Moradores que passavam e viram o pastor caído levaram-no para o hospital local Shrife, mas ele não resistiu.
Em entrevista divulgada pela ICC após a morte do pastor Sani, ele dizia: “Mesmo que espancados por radicais e perseguidos por muçulmanos, não devemos parar de pregar a Palavra de Deus. Não tenho medo de perseguição e continuarei a pregar a Palavra de Deus. Muitos muçulmanos vêm às nossas reuniões, são curados e Deus tem libertado muitos corações”.
O gerente regional do Sul da Ásia, Jonathan Racho, declara: “Estamos muito preocupados com os ataques contra os cristãos no Paquistão. Pedimos que os oficiais paquistaneses garantam os direitos de liberdade de culto das minorias cristãs no país”.
O motivo do ataque é oficialmente desconhecido segundo informa as autoridades paquistanezas.

CANTORA DAMARES

Ouça o Single "Um novo Vencedor".

A Sony Music liberou o 1° single do CD Diamante intitulado "Um novo vencedor"
A canção é impactante e já tem ministrado a inúmeros corações.
Vale ressaltar que o CD Diamante terá seu lançamento oficial para todo o Brasil no próximo dia 20 de Novembro.
Paralelo a tudo isto, a equipe do Min. Cantora Damares já prepara o novo Blog para você.
Ouça "Um novo vencedor" e deixe o Senhor Jesus falar a seu coração.

CRISTÃOS SOB PERSEGUIÇÃO!


Por Judiclay Silva Santos

Ao contrário das democracias ocidentais onde há liberdade de expressão e seus cidadãos são livres para professar a sua fé, os países islâmicos e comunistas manifestam um ódio mortal contra os cristãos. Uma infinidade de crimes contra pessoas inocentes, muitas delas mulheres e crianças, vem sendo praticados sem que aja nenhuma manifestação crítica por parte das autoridades. A impunidade é para eles o maior incentivo. O fato é que o cristianismo vem sendo objeto de intenso ódio e cruel perseguição. O absurdo maior é que tudo isso acontece com a conivência das autoridades que deveriam proteger o inocente, de qualquer credo ou nacionalidade. A mídia global, com sua escandalosa omissão, está mais interessadas em divulgar as fofocas envolvendo celebridades narcisistas e parasitárias do que noticiar as atrocidades que vem sendo cometidas contra cristãos em vários países do mundo.

Caro leitor, uma monstruosidade está acontecendo e poucos parecem se importar, na verdade, a maioria ignora essa triste realidade. Não se trata apenas de perseguição cultural sistemática, como acontece no Ocidente pós-cristão. Estou falando de assassinatos, tortura, agressão física, psicológica, e uma verdadeira caçada aos cristãos.

A omissão dos grandes veículos de comunicação a respeito do assunto é apenas a cereja no bolo da festa macabra em que se tornou a perseguição anticristã.

Assisti a um vídeo que me deixou indignado e ao mesmo tempo constrangido. Indignado porque sei que essas pessoas são inocentes, pois o único crime delas é reconhecer que Jesus Cristo é o Senhor e viver sob seu bendito senhorio. Pessoas simples que apenas abraçaram o evangelho e querem compartilhar com seus compatriotas a alegria de conhecer a Jesus Cristo, o Caminho de volta para Deus.

O constrangimento se dá pelo fato de ter que reconhecer a mediocridade em que muitos cristãos vivem, quase sempre descontentes, ingratos e indiferentes a dor e ao sofrimento alheio, sobretudo quanto aos seus irmãos na fé que vivem realidades incomparavelmente mais adversas.

Trata-se de casos reais de perseguição contra nossos irmãos na fé, embora tenha previsto o ódio do mundo contra os seus discípulos. Disse Jesus: “Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia. (Jo 15.18, ss).

No segundo século da era cristã, no auge da perseguição contra a Igreja, Tertuliano, um dos líderes cristãos da igreja na África, cunhou uma famosa frase: O sangue dos mártires é a semente da igreja. Ele constatou que, ao contrário do que o império romano objetivou, a perseguição com a prisão e morte de milhares de cristãos, não deteve o crescimento da igreja. Quanto mais a igreja era perseguida, mais ela crescia. Sabe por quê? O sofrimento revela quem é fiel e quem é conveniente. A fornalha da provação revela quem somos. A causa do evangelho triunfará e naquele dia, o Dia de Cristo, nós veremos a diferença entre o justo e o ímpio, entre o que serve a Deus e o que não serve. Maranata!



MISSÃO PORTAS ABERTAS
Ainda hoje, milhares de cristãos em todo o mundo, sofrem cruel perseguição por causa do evangelho. Há inúmeros irmãos em Cristo sendo presos, maltratados, espoliados e mortos em países hostis à fé cristã. Na verdade, o século 20 foi o mais terrível para os cristãos em número de mortes, e o século 21 parece seguir o script infernal. A Missão Portas Abertas é uma organização cristã fundada pelo Irmão André, um cristão de origem holandesa que desde 1955 realiza um notável ministério de apóio às igrejas cristãs em área de risco. Aos 81 anos de idade, este exemplar servo de Deus segue firme na luta em favor dos cristãos perseguidos. Seu ministério tem influenciado os cristãos em países onde há liberdade de culto, mobilizando-os a ajudar a Igreja Perseguida.


A Missão Portas Abertas tem sido um instrumento nas mãos de Deus para divulgar o que acontece com os cristãos em países marcados pela intolerância religiosa e falta de liberdade.
de muita pesquisa, foi elaborada uma relação de 50 países onde atualmente acontece perseguição aos cristãos. A classificação inclui cinco itens: Perseguição Severa (Coréia do Norte), Opressão (Arábia Saudita, Irã, Afeganistão, Somália, Maldivas e Iêmem), Limitações Severas (China, Paquistão, Egito, Vietnã entre outros) Algumas Restrições (Sudão, Cuba, Síria, entre outros) Algumas dificuldades (Quênia e Casaquistão).


A Bíblia diz: “Lembrai-vos dos presos, como se estivésseis presos com eles, e dos maltratados, como sendo o vós mesmos também no corpo”. (Hb 13.3) Portanto, devemos interceder diante do Pai para que à sua igreja, por meio da sua suficiente graça, receba tempos de refrigério. Enquanto isso, que o povo de Deus em todo mundo, ouça a voz do Senhor: “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap. 2.10).

SBT PODE CHEGAR A FALÊNCIA SEM TELE SENA

Depois de 12 anos tramitando em silêncio, ação judicial que pode tirar a Tele Sena de circulação chega aos desdobramentos finais. Contigo! teve acesso, com exclusividade, ao caso que tira o sono de Silvio Santos e que pode abalar o SBT.

Últimos capítulos
Até agora, apenas os corredores silenciosos da cúpula do poder no Brasil acompanhavam os últimos capítulos de uma longa novela, que se arrasta desde maio de 1992. Trata-se de um episódio complexo que, dependendo do desfecho, pode causar um abalo nas finanças do SBT ou até mesmo a morte da emissora de Silvio Santos, segundo ele próprio.

Caça-níqueis

Há três semanas, o governo recebeu uma representação - documento em que se expõe uma situação jurídica de interesse coletivo e cobra-se uma providência. O documento pede que, a exemplo do que ocorre com os bingos e caça-níqueis, a venda da Tele Sena seja proibida em todo o país.
Foto: Renato Pizzuto
960 pessoas deixaram de ganhar o prêmio de R$ 300 mil cada em conseqüência de uma bola sorteada e depois excluída


Jogo camuflado
Esse documento, na verdade uma ação popular, teve desfecho em 2000, quando a Justiça Federal em São Paulo concluiu que a Tele Sena é jogo camuflado de título de capitalização.

O sustento do SBT
O que torna o desaparecimento da Tele Sena algo tão grave é o fato de que, conforme o próprio Silvio Santos afirmou em carta anexada ao processo, o título de capitalização sustenta o SBT.

Desabafo
"Eu preciso da Tele Sena para salvar o SBT", desabafa, na carta, Silvio. Ele também conta toda sua trajetória como empresário, ataca a Rede Globo e afirma que a Tele Sena sustenta não apenas o SBT, mas todos os outros negócios do grupo.

Briga na Justiça
Mas a carta de Silvio não comoveu os juízes. No acórdão - decisão a respeito de um processo -, publicado dia 6 de agosto de 2000, os desembargadores do TRF foram unânimes em decidir que a Tele Sena não passa de um jogo camuflado de capitalização, que ilegalmente se beneficia da poupança popular.


Foto: Daniel Kfouri
Marcos Diegues, advogado
Ilegal
Ao dar sua sentença, a desembargadora Therezinha Cazerta observou que a "carta manuscrita pelo senhor Silvio Santos, antes de socorrê-lo, acaba por ratificar mais ainda que a Tele Sena é ilegal e lesiva à moralidade administrativa". E completa: "Na verdade, a Tele Sena somente enriquece o senhor Silvio Santos".

Enquanto isso...
O processo contra o título de Silvio Santos - um calhamaço de 3,5 mil páginas - segue na Justiça. Enquanto isso, a Tele Sena continua sendo vendida e, segundo autoridades ligadas à defesa do consumidor, esbarrando na lei.

Jogo de azar
Para o advogado Marcos Diegues, do Instituto de Defesa do Consumidor, os compradores da Tele Sena deveriam ter o direito de assistir aos sorteios ao vivo. "Caso contrário, o título pode ser configurado como jogo de azar, o que é ilegal", observa Diegues.

Trama complexa

A possibilidade de a Tele Sena sair do mercado iria atrapalhar um dos maiores negócios de Silvio Santos. No mercado, comenta-se que, ainda neste ano, o empresário passaria boa parte da emissora para um grupo formado pela mexicana Televisa, uma empresa de televisão americana e executivos brasileiros ligados à telefonia. Além de atrapalhar o negócio, o fim da Tele Sena certamente iria despencar a cotação do SBT, avaliada entre 1 bilhão e 1,5 bilhão de reais.
Fácil de ganhar?

A pedido de Contigo!, José Dutra Vieira Sobrinho, economista e professor de matemática financeira, calculou as chances de ganhar na Tele Sena em comparação à Loteria Federal:

1 em 525 vezes é a probabilidade de ganhar em qualquer prêmio na Tele Sena

1 em 5 vezes é a chance na Loteria Federal

105 vezes mais fácil ganhar um prêmio na Loteria Federal do que na Tele Sena

1 em 3,5 milhões de vezes é a possibilidade de ganhar sozinho um dos prêmios de 500 mil reais da Tele Sena

1 em 75 mil vezes é a chance de levar sozinho a bolada da Loteria Federal

47 vezes mais fácil ganhar sozinho o primeiro prêmio da Loteria Federal do que na Tele Sena

REPORTAGEM EXTRAÍDA DA REVISTA CONTIGO

 

- A MAIS NOVA MODALIDADE NO MEIO CRISTÃO - O CULTO DO CAIXÃO


Há pouco fiquei sabendo que uma rádio evangélica anunciou que um grupo de neopentecostais tinha inventado uma nova modalidade porfética:  " O culto do caixão. " Segundo esta funesta prática,  o "irmão" que por algum motivo foi ofendido por alguém, coloca numa caixa os nomes dos inimigos e leva para a igreja orando a DEUS por vingança.

Pois é, tal doutrina, parte pelo pressuposto que o cristão em nome de Deus tem o poder de amaldiçoar outras pessoas através da oração positiva e determinante. Em outras palavras, tal ensinamento afirma categoricamente que aqueles que agem desta maneira, podem rogar ao Senhor da glória o aparecimento de desgraças e frustrações na vida de seus desafetos, determinando assim a desventura alheia.

Em nome de Deus, tais pessoas rogam “pragas e desgraças” para aqueles que em algum momento da vida se contraporam a seus sonhos e vontade. É nesta perspectiva, que tem emergido em nossas comunidades o toma-la-dá-cá evangélico. Basta o chefe no trabalho ser um pouco mais chato pra se orar contra ele, ou até mesmo alguém discordar da forma do pastor conduzir o rebanho, que lá vem maldição.

Em certas igrejas a palavra “rebeldia” tem sido usada para todo aquele que foge dos caprichos fúteis de uma liderança enfatuada. Em tais comunidades, discordar do apóstolo ou profeta quase que implica com que o nome seja colocado na “boca gospel do sapo”.

Ahhhhhhhhhhhhhh! Só de imaginar situações como estas chego a suspirar profundamente! Confesso que tal procedimento me deixa absolutamente estupefato!

À luz disso, não tenho a menor dúvida em afirmar que comportamentos como estes não ficam a dever em nada aos trabalhos de macumba e vodu que são feitos nas esquinas e encruzilhadas deste Brasil varonil. Infelizmente parte da igreja evangélica mergulha em alta velocidade no buraco da sincretização, deixando para trás valores, virtudes e princípios onde a afetividade e o amor deveriam ser marcas indeléveis de uma comunidade que conhece a Cristo.

Que Deus tenha misericórdia de seu povo!

Renato Vargens

Ex-diretores do PanAmericano "compraram" empresas consideradas fantasma.

Ex-diretores do PanAmericano "compraram" empresas consideradas fantasmas entre um e oito dias após a conclusão da venda de 33,54% do banco para a Caixa Econômica Federal, em 1º de dezembro passado, informa a reportagem de José Ernesto Credendio, Andreza Matais e Claudia Rolli publicada na edição desta terça-feira da Folha e disponível na integra para assinantes do jornal e do UOL.


Um dia após a venda, o então diretor jurídico Luiz Augusto Teixeira de Carvalho Bruno, e uma sócia, Joyce de Paula, adquiriam a Antillas Empreendimentos, registrada na Junta Comercial de São Paulo com capital de R$ 100. Já Elinton Bobrik, diretor de novos negócios, assumiu o controle da Razak Empreendimentos em 9 de dezembro.
Tanto a Antillas quanto a Razak foram criadas para atuar como holding de instituições não financeiras, uma forma de controlar as operações de diversas empresas.
Por meio de uma série de participações cruzadas, fica quase impossível identificar os donos de uma holding.
Essas empresas também facilitam a lavagem de dinheiro por meio de empresas em paraísos fiscais.
OUTRO LADO
A Folha não localizou até o fechamento da edição os ex-diretores do PanAmericano --Bobrik e Carvalho Bruno-- para comentar o caso.
ENTENDA O CASO
O Grupo Silvio Santos, o acionista principal do PanAmericano, anunciou que colocará R$ 2,5 bilhões no banco para cobrir um prejuízo causado por uma fraude contábil. Em seu comunicado oficial, a diretoria do banco menciona "inconsistências contábeis". O dinheiro virá de empréstimo do FGC (Fundo Garantidor de Créditos).
O BC descobriu que o PanAmericano vendeu carteiras de crédito para outras instituições financeiras, mas continuou contabilizando esses recursos como parte do seu patrimônio. O problema foi detectado há poucos meses e houve uma negociação para evitar a quebra da instituição, já que o rombo era bilionário.
A quebra só foi evitada após o Grupo Silvio Santos assumir integralmente a responsabilidade pelo problema e oferecer os seus bens para conseguir um empréstimo nesse valor junto ao FGC. Como o fundo é uma entidade privada, não houve utilização de recursos públicos. Além disso, a Caixa Econômica Federal, que também faz parte do bloco de controle, não terá de arcar com a perda.
A Policia Federal Informou que instaurou, nesta sexta-feira, inquérito policial para apurar a eventual prática de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional. O Ministério Público Federal informou que também vai investigar as transações do banco.
INVESTIGAÇÕES
O Banco Central caiu em cima de pelo menos seis bancos pequenos para averiguar como eles contabilizam as carteiras vendidas a outras instituições, após descobrir fraude no PanAmericano.
O objetivo é detectar uma eventual disseminação de prática contábil fraudulenta nesses bancos na hora de registrar carteiras cedidas.
O "pente fino" se iniciou no último dia 29, antes do feriado de Finados, quando o BC se preparava para falar sobre o assunto.
A fiscalização do BC enviou comunicado a instituições que também adquiriram carteiras de crédito, pedindo explicações detalhadas sobre as operações. O pedido exigiu trabalho dobrado das áreas técnicas para enviar as informações com urgência.
Segundo a Folha apurou, os questionamentos ocorreram quase dois meses após o BC ter detectado as irregularidades no PanAmericano.

Editoria de Arte/Folhapress

Entrevista: Aline Barros diz que "a vida é um aprendizado constante"

Aline Barros em entrevista ao Creio relatou um pouco de sua história, começando pelos 9 anos em que já acompanhava o pai no Ministério de Louvor da Comunidade Vila da Penha, zona norte do Rio, Brasil.

A cantora está lançando o DVD Aline Barros na Estrada pela MK Music e teve recentemente, sua biografia lançada pela Thomas Nelson do Brasil.

Perguntada sobre se como seria iniciar a carreira hoje com toda a infraestrutura e profissionalismo que a música cristã tem, ela diz que “Sem dúvida nenhuma seria mais fácil,” afirmando que “a música cristã é bem mais profissional do que há alguns anos.”

“A gente encontra uma facilidade maior em relação à mídia hoje. De certa forma, a tecnologia contribuiu para isso, sim, para que essa mensagem fosse difundida de uma forma muito mais rápida e eficaz,” disse ela.

Aline ainda diz que “a vida é um aprendizado constante,” e que se pudesse daria mais valor do que na época em que começou.

“Comecei estudar piano com sete anos e não valorizei tanto quanto eu poderia. Isso certamente me ajudaria muito em algumas coisas que hoje eu sinto necessidade, por exemplo, compor, ministrar tocando algum instrumento. Mas nunca é tarde para aprender aquilo que a gente tem como meta, como desafio na nossa vida,” disse.

Com relação à sua biografia Fé e Paixão, a cantora disse que quer passar sua história “de uma maneira que os leitores aprendam, principalmente os jovens e adolescentes, os princípios,” comentou ela.

Ela acrescentou ainda que, “Minha vida se baseia nisso, em princípios eternos, que eu tenho aprendido até hoje.”

Para ela “uma história como essa não poderia ficar guardada só para mim ou para minha família.”

E expressou o seu desejo de que com o livro, ela pudesse compartilhar com outras pessoas.

“Eu poderia repartir isso com as pessoas das mais diversas posições sociais, das mais diversas faixas etárias. Acho que é um grande incentivo e aprendizado,” disse ela.

Fonte: Christian Post

Pastora e dona de igreja, Fabíola se transforma em quadra, mas busca paz

Titular da seleção que foi vice no Mundial, levantadora se dedica à religião batista ao lado do marido em Matozinhos e pretende iniciar trabalho social

Voz serena, personalidade tranquila. Nada abala a calma de Fabíola. Aos 27 anos, a levantadora brasiliense conquistou a vaga de titular da seleção justamente por dar um ritmo mais cadenciado ao jogo, antes muito acelerado pelas mãos de Dani Lins. No Mundial que terminou no domingo, com a derrota para a Rússia, era fácil ver o temperamento mudar.

Bastava o Brasil fazer um ponto, e Fabíola transformava a paz em explosão. Os sentimentos se completam quando ela desempenha outra função em sua rotina: há seis anos na religião batista, a atleta virou pastora e dona de uma igreja em Matozinhos, município de Belo Horizonte.
- Eu sou mais calma mesmo. Fico na minha, quietinha. Mas, na igreja, digo tudo o que eu quero, peço, agradeço. Converso com as pessoas que estão lá. É muito bom saber que estou protegida e posso passar isso tudo que já recebi para os outros, com uma felicidade plena. Abrimos há um ano, mas a ideia é expandir para que possa atender aos projetos sociais – conta a levantadora, que não saiu do sério nem com as broncas que levou do técnico José Roberto Guimarães ao longo do Mundial.

Nos momentos em que Fabíola está longe da cidade mineira – do outro lado do mundo, por exemplo - é o marido dela que assume o comando da igreja. E foi por intermédio dele que ela chegou ao lugar onde encontraria um novo estilo de vida.

- Nós somos de Brasília, mas meu marido teve uma proposta para trabalhar lá em Matozinhos, com informática. Aí, fomos levados a essa cidade. E começamos a praticar a religião lá. Mudou demais a minha vida. Trouxe uma tranquilidade maior para a agitação e correria em que a gente vivia – assegura.

A derrota do Brasil para a Rússia no domingo, no entanto, trouxe outro sentimento para Fabíola. Ainda tentando sorrir para as câmeras, depois de muito choro na quadra, a levantadora contou que a tristeza tomou conta do seu dia.

- A gente trabalhou muito e não tinha outra coisa na nossa cabeça a não ser a vitória. Ficamos tristes com isso. Mas acontece. Agora, é seguir em frente, que a vida continua.

Decepcionados com a Igreja - uma nova forma ou uma mentira dos infernos.

Muitos são os cristãos abandonam o convívio das igrejas locais e decidem exercer sua religiosidade em modelos alternativos após decepção com algo ou alguém.

A Igreja Evangélica brasileira está cansada. E é um cansaço que vem provocando mudanças fortes de paradigmas com relação aos modelos eclesiásticos tradicionais. Ele afeta milhões de pessoas que se cansaram de promessas que não se cumprem, práticas bizarras impostas de cima para baixo, estruturas hierárquicas que julgam imperfeitas ou do mau exemplo e do desamor de líderes ou outros membros de suas congregações. Dessa exaustão brotou um movimento que a cada dia se torna maior e mais visível: o de cristãos que abandonam o convívio das igrejas locais e decidem exercer sua religiosidade em modelos alternativos – ou, então, simplesmente rejeitam qualquer estrutura congregacional e passam a viver um relacionamento solitário com Deus. O termo ainda não existe no vernáculo, mas eles bem que poderiam ser chamados de desigrejados.

No cerne desse fenômeno está um sentimento-chave: decepção. Em geral, aqueles que abandonam os formatos tradicionais ou que se exilam da convivência eclesiástica tomam tal decisão movidos por um sentimento de decepção com algo ou alguém. Muitos se protegem atrás da segurança dos computadores, em relacionamentos virtuais com sacerdotes, conselheiros ou simples irmãos na fé que se tornam companheiros de jornada. Há ainda os que se decepcionam com o modelo institucional e o abandonam não por razões pessoais, mas ideológicas. Outros fogem de estruturas hierárquicas que promovam a submissão a autoridades e buscam relações descentralizadas, realizando cultos em casa ou em espaços alternativos.

A percepção de que as decepções estão no coração do problema levou o professor e pastor Paulo Romeiro a escrever Decepcionados com a graça (Mundo Cristão), livro onde avalia algumas causas desse êxodo. Embora tenha usado como objeto de estudo uma denominação específica – a Igreja Internacional da Graça de Deus –, a avaliação abrange um momento delicado de todo o segmento evangélico. Para ele, o epicentro está na forma de agir das igrejas, sobretudo as neopentecostais. “A linguagem dessas igrejas é dirigida pelo marketing, que sabe que cliente satisfeito volta. Por isso, muitas estão regendo suas práticas pelo mercado e buscam satisfazer o cliente”. Romeiro, que é docente de pós-graduação no Programa de Ciências da Religião da Universidade Mackenzie e pastor da Igreja Cristã da Trindade, em São Paulo, observa que essas igrejas não apresentam projetos de longo prazo. “Não se trata da morte, não se fala em escatologia; o negócio é aqui e agora, é o imediatismo”. Segundo o estudioso, a membresia dessas comunidades é, em grande parte, formada por gente desesperada, que busca ajuda rápida para situações urgentes – uma doença, o desemprego, o filho drogado. “O problema é que essa busca gera uma multidão de desiludidos, pessoas que fizeram o sacrifício proposto pela igreja mas viram que nada do prometido lhes aconteceu.”

Se a mentalidade de clientela provocou um efeito colateral severo, a ética de mercado faz com que os fiéis passem a rejeitar vínculos fortes com uma única igreja local, como aponta tese acadêmica elaborada por Ricardo Bitun. Pastor da Igreja Manaim e doutor em sociologia, ele usa um termo para designar esse tipo de religioso: é o mochileiro da fé. “Percebemos pelas nossas pesquisas que muitas igrejas possuem um corpo de fiéis flutuantes. Eles estão sempre de passagem; são errantes, andam de um lugar para outro em busca das melhores opções”, explica. Essa multiplicação das ofertas religiosas teria provocado um esvaziamento do senso de pertencimento, com a formação de laços cada vez mais temporários e frágeis – ao contrário do que normalmente ocorria até um passado recente, quando era comum que as famílias permanecessem ligadas a uma instituição religiosa por gerações.

Para Bitun, a origem desse comportamento é a falta de um compromisso mútuo, tanto do fiel para com a denominação e seus credos quanto dessa denominação para com o fiel. O descompromisso nas relações, um traço de nosso tempo, impede que raízes de compromisso – não só com a igreja, mas também em relação a Deus – sejam firmadas. “Enquanto está numa determinada igreja, o indivíduo atua intensamente; porém, não tendo mais nada que lhes interesse ali, rapidamente se desloca para outra, sem qualquer constrangimento, em busca de uma nova aventura da fé”, constata.

Modelo desgastado

O desprestígio do modelo tradicional de igreja, aquele onde há uma liderança com legitimidade espiritual perante os membros, numa relação hierárquica, já não satisfaz uma parcela cada vez maior de crentes. “As decepções ocorrem tanto por causa de líderes quanto de outros crentes”, aponta o pastor Valdemar Figueiredo Filho, da Igreja Batista Central em Niterói (RJ). Para ele, um fator-chave que provoca a multiplicação dos desigrejados é a frustração em relação a práticas e doutrinas. “Nesses casos, geralmente quem se decepciona é quem se envolve muito, quem participa ativamente da vida em igreja”. Com formação sociológica, o religioso diz que o fenômeno não se restringe à esfera religiosa, já que todo tipo de tradição tem sido questionada pela sociedade. “Há uma tendência ampla de se confrontar as instituições de modo geral”, diz Valdemar, que é autor do livro Liturgia da espiritualidade popular evangélica(Publit).

O jovem Pércio Faria Rios, de 18 anos, parece sintetizar esse tipo de sentimento em sua fala. Criado numa igreja tradicional – ele é descendente de uma linhagem de crentes batistas –, Pércio hoje só freqüenta cultos esporadicamente. “Sinto-me muito melhor do lado de fora”, admite. “Estou cansado da igreja e da religião”. A exemplo da maioria das pessoas que pensam como ele, o rapaz não abriu mão da fé em Jesus – apenas não quer estar ligado ao que chama de “igreja com i minúsculo”, a institucional, que considera morta. “Reconheço o senhorio de Cristo sobre a minha vida e sou dependente da sua graça”, afirma. E qual seria a Igreja com imaiúsculo, em sua opinião? “O Corpo de Cristo, que continua viva, e bem viva, no coração de cada cristão.”

Boa parte dos desigrejados encontra no território livre da internet o espaço ideal para exposição de seus pontos de vista. É o caso de uma mulher de 42 anos que vive em Cotia (SP) e assina suas mensagens e posts com o inusitado pseudônimo de Loba Muito Cruel. À reportagem de CRISTIANISMO HOJE, ela garante que é uma ovelha de Jesus, mas conta que durante muito tempo foi incompreendida e rejeitada pela igreja. “Desde os nove anos, estive dentro de uma denominação cheia de dogmas e regras rígidas, acusadora e extremamente castradora”. Na juventude, afastou-se do Evangelho, mas o pior, diz ela, veio depois. “Retornei ao convívio dos irmãos tatuada e cheia de vícios, e ao invés de ser acolhida, não senti receptividade alguma por parte da igreja, o que acabou me afastando mais ainda dela. Percebi o quanto os crentes discriminam as pessoas”, queixa-se.

Loba conta que, a partir dali, começou uma peregrinação por várias igrejas. Não sentiu-se bem em nenhuma. “Percebi que nenhum dos líderes vivia o que pregava. Isso foi um balde de água fria na minha fé”, relata. Hoje, ela prefere uma expressão de fé mais informal, e considera possível tanto a vida cristã como o engajamento no Reino de Deus fora da igreja – “Desde que haja comunhão com outros irmãos de fé, que se reúnam em oração e para compartilhar a Palavra, evangelizar e atuar na comunidade”, enumera.

Igreja virtual

Gente como Pércio e Loba compartilham algo em comum, além da busca por uma espiritualidade em moldes heterodoxos: são ativos no ambiente virtual, seja por meio de blogs ou através de ferramentas como o twitter e outras redes sociais. É cada vez maior a afluência de pessoas das mais diversas origens denominacionais à internet, em busca de comunhão, instrução e edificação. O pastor Leonardo Gonçalves lidera a Iglesia Bautista Misionera em Piura, no Peru. Mestre em teologia, edita o blog Púlpito cristão. “Quando comecei esse trabalho, passei a conhecer muitas pessoas que estavam insatisfeitas com os rumos que o evangelicalismo brasileiro estava tomando”, revela. “Neste processo, alguns começaram a ver o blog como uma alternativa à Igreja, ou até mesmo como uma igreja virtual”. Leonardo lida com esse tipo de público diariamente no blog. “Geralmente, são pessoas extremamente ressentidas. Consideram-se vítimas de líderes abusivos e autoritários e relatam que tiveram sua autonomia violada e a identidade quase banida em nome de uma mentalidade de rebanho que não refletia os ideais de Cristo.”

Outro que considera natural essa migração em busca de uma comunhão cristã que prescinde da igreja tradicional é o marqueteiro e teólogo presbiteriano Danilo Fernandes, editor do blog e da newsletter Genizah Virtual. Voltado à apologética, seu trabalho tem causado polêmicas e enfrentado resistências, inclusive de líderes eclesiásticos. “Pessoas cansadas de suas igrejas estão buscando pregadores com boas palavras, o que as leva à internet”. Para ele, buscar comunhão virtual em chats e outras mídias sociais é uma tendência. “A massa está desconfiada por traumas do passado; é gente machucada, marcada, ferida, gente que viu seus ídolos caírem”, conclui. Ele mesmo tem atendido diversas pessoas que o procuram para desabafar ou pedir conselhos.
Um resultado dessa busca por comunhão no ambiente virtual é o surgimento de grupos como o Clube das Mulheres Autênticas (CMA). Nascido de uma brincadeira entre mulheres cristãs que se conhecem apenas virtualmente, o grupo tem como lema “Liberdade de ser quem realmente se é”. A bacharel em direito Roberta Oliveira Lima, de 31 anos, é uma das integrantes. Ex-membro da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte (MG), ela afastou-se de muitas das práticas ensinadas no modelo congregacional e se diz em busca de uma igreja “sem excessos”. Ela se define como “uma pessoa desigrejada, mas não desviada dos princípios do Evangelho”. Segundo Roberta, o CMA supre carências que a igreja local já não preenchia mais. “Nosso espaço tem sido um local de refúgio, acolhimento e alegrias”, relata.

Ela garante que, até o momento, o grupo não sentiu falta de uma figura sacerdotal. “Aquilo que nos propomos a buscar não requer tal figura”, alega. “Pelo contrário, temos entre nós alguns feridos da religião e abusados por figuras sacerdotais clássicas. O nosso objetivo maior é compartilhar a vida e o Evangelho que permeia todos os centímetros de nossa existência”, descreve, ressaltando que, para isso, não é necessário adotar uma postura proselitista. “Mas nosso objetivo jamais será o de substituir a igreja local”, enfatiza.

“Galho seco”

“Falta de acolhimento pela comunidade, o desgaste provocado pelo estilo centralizador e carismático de liderança e frustração com as ênfases doutrinárias contribuem para esse fenômeno”, concorda o pastor Alderi Matos, professor de teologia histórica no Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper, em São Paulo. Mas ele destaca outro fator que empurra as pessoas pela porta de saída dos templos: “É quando uma igreja e seus líderes se envolvem em escândalos morais e outros”.

A paraibana C., de 37 anos, é um exemplo de gente que fez esse penoso percurso. Ela relata uma história de abusos e falta de princípios bíblicos na congregação presbiteriana de que foi membro por mais de quinze anos, culminando com um caso de violência doméstica de que foi vítima – sendo que o agressor, seu marido, era pastor. “Havia perdido completamente a alegria de viver, ao me deparar com uma realidade bem distante daquela que o Evangelho propõe como projeto para a vida”. C. fala que conviveu em um ambiente religioso adoecido pela ausência do amor de Cristo entre as pessoas: “Contendas sem fim, maledicência impiedosa e muitos litígios entre pessoas que se diziam irmãs”.

Este ano, C. pediu o divórcio do marido e tem frequentado um grupo alternativo de cristãos. “Rompi com a religião. Hoje, liberta disso, tudo o que eu desejo é Jesus, é viver em leveza e simplicidade a alegria das boas novas do Evangelho”. Ela explica que, nesse grupo, encontrou pessoas que vivenciaram experiências igualmente traumáticas com a religião e chegaram com muitas dores de alma, precisando ser acolhidas e amadas. “Temos nos ajudado e temos sido restaurados pouco a pouco. No âmbito do grupo, um ambiente de confiança foi formado, de modo que compartilhar é algo que acontece naturalmente e com segurança.”

“As pessoas anseiam por ver integridade na liderança. Quando o discurso não casa com a prática, o indivíduo reconhece a hipocrisia e se afasta”, avalia o bispo primaz da Aliança das Igrejas Cristãs Nova Vida (ICNV), Walter McAlister. Para ele, se os modelos falidos de igrejas que não buscam o senso de comunhão e discipulado – como os que denuncia em seu livro O fim de uma era (Anno Domini) – não mudarem, o êxodo dos decepcionados vai aumentar. Apesar de compreender os motivos que levam as pessoas a abandonarem a experiência congregacional, o bispo é enfático: “Nossa identidade cristã depende da coletividade e, portanto, de um compromisso com uma família de fé. Sem isso, a pessoa não cresce nas virtudes cristãs e deixa de viver verdadeiramente a sua fé. Como um galho solto, seca e morre”.

“O fenômeno dos desigrejados é péssimo. Somos um corpo, nunca vi orelhas andando sozinhas por ai”, diz Paulo Romeiro. O pastor Alderi, que também é historiador, recorre à tradição cristã para defender a importância da igreja na vida cristã. “Da maneira como a fé cristã é descrita no Novo Testamento, ela apresenta uma feição essencialmente coletiva, comunitária. A lealdade denominacional é importante para os indivíduos e para as igrejas. Quem não tem laços firmes com um grupo de irmãos provavelmente também terá a mesma dificuldade em relação a Deus”, sentencia.

Sinais do Reino

Dentro dessa linha de pensamento, é possível até mesmo encontrar quem fez uma jornada às avessas, ou seja, da informalidade religiosa para o pertencimento denominacional. Responsável pelo blog Lion of Zion, Marco Antonio da Silva, de 31 anos, é membro da Comunidade da Aliança, ligada à Igreja Presbiteriana do Brasil, em Recife (PE). Ele afirma que redescobriu sua fé na igreja institucional. “Para alguns militantes virtuais mais radicais, isso seria uma heresia, mas tenho uma família com necessidades que uma igreja local pode suprir – e a congregação da qual faço parte supre essa lacuna muito bem”, afirma.

“Existe desgaste, autoritarismo e inoperância em todos os lugares onde o homem está”, reconhece o pastor e missionário Nelson Bomilcar. Ele prepara um livro sobre o tema, baseado nas próprias observações do segmento evangélico a partir de suas andanças pelo país. “Podemos ficar cansados e desencorajados, mas temos que perseverar e continuar amando e servindo a Igreja pela qual Jesus morreu e ressuscitou”. Como músico e integrante do Instituto Ser Adorador, Bomilcar constantemente percorre congregações das mais variadas confissões denominacionais – além de ser ligado a seis igrejas locais, ele congrega na Igreja Batista da Água Branca, em São Paulo. “Continuo acreditando na Igreja do Senhor. Estou na Igreja porque fui colocado nela pelo Espírito Santo. É possível viver o Evangelho na comunidade, apesar de todas as suas ambiguidades, para balizarmos aqui e ali sinais do Reino de Deus. Tenho sido testemunha disso”.

Fonte: Cristianismo Hoje

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