quinta-feira, 25 de novembro de 2010

ANGOLA COM JESUS - "O Evangelho molda o coração dos que praticam o mal", afirma pastor

O ciclo de evangelização promovido pela Igreja Evangélica Sinodal de Angola (IESA), no Cunene, iniciado a 16 deste mês, encerrou neste domingo em Ondjiva, com a realização de um culto de acção de graças, apurou a Angop no local.
A cerimónia religiosa, realizada no templo da Igreja, foi antecedida de entoações de cânticos por vários grupos evangélicos da província de Benguela, Kwanza Sul e da vizinha república da Namíbia.

No encerramento, o pastor da IESA no Cunene, Joaquim Cambindangolo, disse que este exercício religioso visou o reforço do anúncio das boas novas sobre os ensinamentos de Jesus Cristo, uma vez que o evangelismo ajuda na educação e recuperação das boas práticas dos seres humanos evitando procedimentos negativos.

"O evangelho molda o coração dos que praticam o mal e pode ser útil à sociedade, em aumentar a fé nos corações, respeito e maior responsabilidade, que dignifica um cristão verdadeiro com ideias de apoiar os necessitados na parte espiritual e social", lembrou o prelado.
Joaquim Cambindangolo sublinhou que o Cristão deve ter uma conduta social que se diferencia daquele não cristão, contribuindo assim para uma sociedade mais harmoniosa e melhor.
Durante o ciclo de evangelização foram abordados os temas "nota bíblica", "sinais da salvação", "a responsabilidade da igreja" e "o reforço na divulgação da palavra de Deus".
A IESA em Angola foi fundada em Novembro de 1897 no município de Kaluquembe, província da Huíla. No Cunene está representada nos seis municípios.

Fonte: AngolaPress

Missionários de Ibicoara recebem apoio vindo de Campinas - SP

A frente missionária em Ibicoara (BA) recebeu, entre os dias 12 e 15 de novembro, a visita de uma caravana da Missão Ide, da Igreja Batista Memorial de Campinas (SP). Liderados pelo pr. Rubens dos Santos e a irmã Fabiana Cunha, sete irmãos, entre eles dois americanos, desenvolveram um projeto evangelístico que apoiou o trabalho da Missão Batista.

Utilizando a linguagem artística, o grupo de voluntários de Campinas anunciou o amor de Deus a adultos e crianças. "Mais de 170 crianças participaram das tardes alegres e cinco delas se renderam verdadeiramente ao Senhor Jesus. Foi uma verdadeira festa, palhaços, fantoches, músicas e histórias da bíblia. Nos cultos à noite, a pregação ficou a cargo do pastor Rubens, que com sua criatividade conseguiu prender a atenção de todos, principalmente das crianças que ficaram fascinadas com os personagens criados pelo pastor que usou bonecos para compor sua mensagem", disse pr. Renato Alves, missionário local. A Missão Ide tem sido o braço evangelístico da IBM de Campinas. Além das ações na comunidade onde a igreja está localizada, o grupo tem como meta apoiar o trabalho missionário em outras regiões do país.

Grato pela ajuda dos irmãos, o missionário Renato comenta a importância da visita de igrejas ao campo missionário: "Nós louvamos a Deus pelo despertamento das igrejas Batistas que têm ido ao campo para apoiar o trabalho missionário. Foram momentos de inspiração e fortalecimento dos irmãos da congregação".
Fonte: JMN

Cristãos vão evangelizar muçulmanos durante feriado de Ação de Graças

Para muitos muçulmanos, todo conhecimento sobre o cristianismos foi adquirido na televisão. Eles nunca estiveram dentro de um lar cristão para ver como as famílias cristãs vivem e para saber o que eles realmente acreditam. O feriado de Ação de Graças é uma oportunidade para que os muçulmanos possam conhecê-los.

Para Fouad Masri, do projeto Crescent o feriado é uma boa oportunidade de abrir as casas para os vizinhos. "Jesus disse: 'Amarás o teu próximo como a ti mesmo'. E esta é uma ótima semana para convidar as pessoas para comer uma pizza, tomar um café ou chá".

Os muçulmanos são, geralmente, abertos para ler o Novo Testamento e aprender sobre os ensinamentos bíblicos. Eles estão com fome da verdade espiritual, muitas vezes, eles conhecem a verdade. "Muitos muçulmanos já estão lendo a Bíblia".

Segundo Fouad Masri, o Alcorão incentiva a leitura do Novo Testamento. Dar um Novo Testamento como presente é uma ótima maneira de estender a mão aos muçulmanos.

O Projeto Crescent oferece recursos e treinamento para ajudá-los a se preparar para construir relacionamentos e compartilhar o evangelho com os muçulmanos. Em 2011, o projeto oferecerá dois desafios intensivos. O primeiro será Sahara na Europa em fevereiro, e o segundo em Chicago (EUA) em junho de 2011.

"Quando se trata de construir pontes com os nossos vizinhos, construindo pontes com pessoas de diferentes credos, não podemos perder tempo. É por isso que projetamos uma semana de treinamento intensivo, onde as pessoas podem estudar e aprender sobre a Palavra de Deus".

Fouad Masri conta que um homem se tornou cristão após se mudar para outro país. "Ele decidiu visitar uma igreja pela primeira vez, ficou admirado com a atitude simpática dos cristãos e logo se convertei. Ele viu os ensinamentos de Cristo e o amor dos crentes", conclui.

Fonte: MNN / Redação CPAD News

Philip Yancey: "Nunca me vi como o líder de um movimento"

“De mil passará, mas a 2.000 não chegará...” Incontáveis vezes esse vaticínio repetido durante muito tempo foi reputado como “profecia bíblica”. O fato é que chegamos ao ano 2.000 sem nenhum tipo de problemas, o que inclui o tal “bug do milênio”. Foi um ano marcado pela vitória do PT nas eleições municipais e conquistas como a segunda vitória de Guga em Roland Garros.

Foi durante esse ano emblemático que dirigi até Águas de Lindóia (SP) para entrevistar Philip Yancey pela primeira vez. O papo foi agradabilíssimo e passamos mais de duas horas conversando. O escritor e jornalista já se destacava em meio à mornidão reinante nas prateleiras de livros cristãos e iniciou debates que ainda fazem parte das discussões entre o rebanho. Em sua quinta visita ao Brasil para o lançamento mundial de “Para que serve Deus“, a Mundo Cristão gentilmente me convidou para rever um dos meus autores favoritos. Nada melhor para celebrar esses 10 anos do que levar o Henrique (meu sobrinho) para acompanhar o encontro. Confira o nosso papo.

Dez anos atrás o sr. afirmou que o seu público havia mudado e que muitos não-cristãos estavam lendo seus livros. Como é o seu público hoje?

Só posso falar sobre os leitores que entram em contato comigo, que me escrevem. Em geral, são pessoas que foram machucadas de alguma maneira pela igreja e, mesmo assim, não desistiram de sua busca por Deus. Um dos motivos que as atraíram a meu trabalho é que sou muito franco sobre minhas próprias feridas. Se a pessoa não crê em Deus, provavelmente nem pegará meus livros. Porém, se elas acreditam que existe “algo mais” e não se sentem confortáveis indo a uma igreja, então esse é o tipo de pessoa que lê os meus livros.

Os últimos presidentes norte-americanos declararam-se cristãos. Que diferença isso fez para os EUA? Estamos às vésperas de eleições no Brasil. Cristão deve votar apenas em cristão?

É interessante que um dos presidentes que recebeu o maior número de votos nos últimos tempos foi Jimmy Carter. Ele é um conhecido batista do sul. Durante todo o período em que foi presidente, continuou dando aula de Escola Bíblica todos os domingos. Ninguém pode questionar a sua fé. O mais engraçado é que a maioria dos cristãos norte-americanos não gostava dele, nem de sua maneira de fazer política. Então veio Ronald Reagan, que foi o nosso primeiro presidente divorciado. Ele quase nunca ia à igreja e não deu quase nenhum apoio a obras cristãs beneficentes. Mesmo assim, era muito popular entre os evangélicos conservadores. Eles gostavam do seu jeito de fazer política. Quando penso sobre isso, lembro-me de algo que Martinho Lutero disse: “Se for me operar, prefiro um médico muçulmano a um açougueiro cristão”. Prefiro um líder que saiba liderar e conheça as melhores políticas para o país. Não adianta ter alguém que saiba a coisa certa a dizer, mas não age tendo em vista o que é melhor para a nação.

Após sete anos de operações militares no Iraque, recentemente o presidente Obama colocou oficialmente um ponto final nessa guerra. Há alguns anos, os escritores Max Lucado, John McArthur e Bob Jones estiveram no Larry King Live e usaram textos bíblicos para defender a ocupação do Iraque. Qual a sua posição em relação a esse conflito?

Penso que cometemos um dos maiores erros de política externa possíveis. Foi algo que irritou grande parte do mundo muçulmano. Quase todo, na verdade. Não existe nenhum tipo de prova de que o Iraque teve algo a ver com 11 de setembro. Foi parecido com o que ocorreu quando o Japão bombardeou os EUA, em Pearl Harbour. Não poderíamos invadir o Brasil como resposta! O episódio de 11 de setembro foi uma tragédia terrível. Foi um ato de guerra... mas não do Iraque. Muitos dos problemas econômicos que os EUA estão enfrentando atualmente tiveram origem nessa guerra. Nos meus textos daquela época, levantei muitos questionamentos sobre isso. Recebi manifestações iradas de cristãos que não gostavam do que eu estava dizendo. Olhando para trás, creio que isso será visto pela história como um grande e triste engano. Espero que o Iraque acabe se tornando uma maravilhosa e próspera república democrática. Contudo, não vejo nenhum sinal de que isso acabe acontecendo em um futuro próximo.

Pesquisa recente da Lifeway aponta que um em cada oito americanos está abandonando a igreja. Outro levantamento mostra que 18% deles pensam que Obama é muçulmano e 14% vão ainda mais longe, crendo que ele pode ser o anticristo. Seus livros já venderam mais de 15 milhões de exemplares. Em alguns momentos não se sente fracassado como "apóstolo da graça divina"?

Essa é uma pergunta muito boa. Nunca me vi como o líder de um movimento ou algo parecido. A leitura é algo muito pessoal. Estou sozinho quando escrevo e você está sozinho quando lê o que escrevi. Não é como se eu fosse um político ou uma figura pública. Não avalio se meus esforços foram bem-sucedidos pensando em termos numéricos, mas se consegui transmitir minha mensagem. Recebo muitos e-mails de pessoas que conseguiram entender o que a graça de Deus fez em suas vidas, ajudando-as a se aceitar. Recebo também várias mensagens sobre como essa graça mostrou-lhes a maneira errada como tratavam os outros. E elas procuraram consertar isso. É só disso que eu preciso.

Na última postagem que fez em seu blog, o sr. fala sobre a viagem ao Brasil e à Argentina, ressaltando o quanto a plateia brasileira é agradável. Fala também que depois vai voltar às Cataratas do Iguaçu, lugar que visitou pela primeira vez em 1977. Na área de comentários, ninguém fala das belezas naturais ou da cordialidade brasileira. Pela zilionésima vez, alguém questiona sobre suas afirmações a respeito da homossexualidade. Não está cansado de falar sobre isso?

Só fui ver isso agora há pouco, antes de falar com você. Escrevi o post e logo em seguida vim para o Brasil. Fui olhar o que as pessoas comentaram… e não tinha nada a ver com a minha viagem! [risos] As pessoas se fixam nessas questões. Em um dos meus livros, usei duas citações de um homem que trabalha com vítimas da AIDS. Ele não é homossexual e não aprova isso, mas acredita que é sua obrigação amar essas pessoas. Ele disse: “Aprendi que os cristãos ficam muito irritados com os que cometem pecados diferentes dos seus”. Um dos leitores do blog ficou muito indignado. Ele me perguntou por que eu não podia falar a verdade, afirmando que estava falando como um político, camuflando minha opinião. O fato é que não sou juiz do comportamento de ninguém. Minha obrigação, mesmo com as pessoas que tenho dificuldade de entender e que desaprovam o meu trabalho, é apresentar-lhes a graça e o amor divinos. Não devo tentar decidir as coisas por Deus. Agora é verdade, fico cansado ao ler esses comentários. Escrevi sobre as Cataratas do Iguaçu e eles novamente perguntam: “O que você pensa da questão gay?” [risos] Recentemente, li um livro de 1.000 páginas sobre a história do cristianismo. Ele apresenta todas as obsessões da igreja ao longo de centenas de anos: a natureza de Jesus, a liderança do Papa, a Virgem Maria, os ícones, os grandes debates sobre a justificação, essas coisas. Quando olhamos para a questão gay, vemos que é um dos grandes temas de nosso tempo. Mas nem se compara a essas outras questões [risos] Eu não vou perpetuar esse debate.

Ateus e cristãos hoje se digladiam em especial no campo literário. José Saramago, Christopher Hitchens e Richard Dawkins são três exemplos de combatentes do cristianismo. A crença de um escritor o influencia na hora de escolher seus livros ou os avalia principalmente pela qualidade de sua obra?

Sim, a crença dos autores influencia. Sempre procuro ler obras de pessoas que têm uma visão diferente do mundo. Afinal, eles certamente exercem alguma influência sobre os meus possíveis leitores. E influenciam a mídia. Nos EUA, você vê essas pessoas na TV o tempo todo. Não quero entrar numa discussão, mas preciso conhecer o pensamento deles. Na verdade, fui convidado para debater com Richard Dawkins quando eu estava na Inglaterra. Eu me recusei. Eles não precisam de um americano debatendo com esse ateu inglês. No entanto, quero refletir cuidadosamente sobre o ponto de vista dele.

Conheci vários autores por meio de suas indicações, especialmente em Alma sobrevivente e Muito mais que palavras. O que o sr. tem lido ultimamente? Quem são os novos autores que deveríamos ler?

Tenho lido vários livros de memórias e biografias porque pretendo escrever uma biografia. Fiz uma grande lista depois de escrever para amigos e pedir que me indicassem boas biografias. Provavelmente, já li cerca de 150 obras desse tipo. Algumas delas foram perda de tempo e outras foram muito inspiradoras. Bons autores? Eugene Peterson é alguém que tudo o que escreve é muito bom. Uma pessoa relativamente jovem, Mark Buchanan. Não sei se você o conhece, é um pastor canadense. Também gosto de Donald Miller, que escreveu “O que os pinguins me ensinaram sobre Deus”. Anne Lamott é outra boa dica. Uma autora muito irreverente, mas provocante. Essas são algumas das novas vozes que gosto de ouvir.

O que o motiva a escrever livros voltados para pessoas decepcionadas com a igreja institucional?

Muitos livros cristãos procuram apenas impor ideias a fim de defender a igreja. Eu não sou pastor. Não ganho meu sustento da igreja e não vejo motivos para defendê-la. Eu amo a igreja. Eu frequento uma igreja. Mas não sou do seu departamento de relações públicas. As pessoas dizem “você está criticando a igreja” e eu respondo “você já leu Coríntios, Gálatas ou Apocalipse?” A Bíblia é muito honesta ao dizer que a igreja é a opção de Deus para anunciar a sua mensagem. Contudo, também diz que, em algum momento, a igreja entende equivocadamente qual é essa mensagem. Então, parte do meu trabalho como jornalista é tentar apontar o que fazemos corretamente e também o que está errado. Meu livro mais recente tende a falar mais sobre o que ela faz corretamente do que sobre o que há de errado. Acho que meus outros livros pendiam mais para o lado negativo. [risos]

Em seu novo livro, após relatar sua visita ao Museu Nacional de Direitos Humanos em Memphis, o sr. faz uma pergunta: "Daqui a 150 anos, de que a igreja pedirá desculpas?" Se essa pergunta fosse feita no tempo presente, de que a igreja se desculpar hoje?

Essa é uma ótima pergunta. No meu país, e isso também é verdade aqui no Brasil, temos muitas pessoas morando na rua. Saí para correr em um parque hoje pela manhã e vi a polícia retirando alguns sem-teto da rua e os levando para algum outro lugar. Eles estavam debaixo de pedaços de papelão e cobertores velhos. Talvez eles estivessem fazendo algum tipo de festa por causa do feriado de hoje [7 de setembro]. Não sei. Mais tarde, fomos a um orfanato mantido por um grupo batista. Eles tiram essas crianças abandonadas das ruas. Vi que eles estavam dando banho em um menino de cerca de dois anos de idade. Os policiais o encontraram, retiraram-no da casa dos seus pais e o levaram para essa casa-lar. Temos todos esses problemas. Mesmo que de maneira tímida, a igreja está tentando ajudar. Certamente nos EUA há um grande egoísmo na igreja. Perdemos tempo demais discutindo o tamanho dos nossos estacionamentos, o tipo de ar-condicionado… Temos tantos problemas no mundo! Pense nas questões ambientais. Os cristãos demoraram muito para começar a falar sobre esse assunto, mas nossa voz é importante. Temos motivo para isso. Acreditamos que a Terra é criação divina. Acreditamos que Deus é um artista. A igreja precisa ter um líder nessa área. Claro, há outros problemas como o racismo e a tendência de julgar a todos. Parecemos ser os juízes morais da sociedade, em vez de sermos defensores da graça de Deus.

Igreja emergente, igreja orgânica, igreja em casa... Como o sr. avalia esse tipo de resposta à crise vivida pelas comunidades evangélicas em muitos países?

Sempre fico surpreso como, quando cremos que já entendemos sobre os métodos de Deus, o Espírito se manifesta de novas (e ótimas) maneiras. Quem poderia imaginar algo como o Jesus Movement [Movimento de Jesus], um bando de hippies nos anos 1960, na Califórnia? Quem poderia prever que o movimento carismático se espalharia tanto pelo mundo? Não faço parte do movimento carismático nem do Jesus Movement, mas comemoro o fato de que não conseguimos colocar Deus dentro de uma caixa. Vejo isso em especial nas igrejas que se reúnem nas casas, ao oferecer uma grande oportunidade para as pessoas terem comunhão. A maioria das igrejas nas quais você pode ir em um domingo qualquer não oferece comunhão verdadeira porque funcionam como instituição. É como ir para a escola. A igreja nas casas se parece mais com uma família. Foi assim que tudo começou no Livro de Atos. Não fico preocupado com esse tipo de coisa. Eu me alegro que existam. Talvez não me sentisse confortável fazendo parte delas, mas acho excelente.

Aludindo a um de seus livros antigos, ainda é possível encontrar Deus em um "lugar tão inesperado" como a igreja institucionalizada?

Sim, esse é um lugar inesperado. Na verdade, tento fazer isso no meu novo livro, “Para que serve Deus“. Veja lugares como a prisão na África do Sul ou a igreja subterrânea na China (que é parte do movimento de igreja nas casas), ou ainda Oxford, onde vivia C. S. Lewis. Na verdade, é possível dizer que este livro também trata sobre encontrar Deus em lugares inesperados. Sou jornalista e sempre estou em busca de boas histórias. Geralmente, elas estão em lugares inesperados. Se vamos à igreja não pensando tanto no que podemos ganhar com isso, mas abertos para ouvir Deus falar, aí ele se manifesta. Deus gosta de fazer sua presença ser percebida por pessoas que realmente o estão buscando. Normalmente, igrejas são lugares em que você encontra esse tipo de atitude... mas nem sempre.

Fonte: Mundo Cristão

Biografia da Aline Barros é destaque na mídia secular

Conhecida interncionalmente pela música, a cantora Alina Barros lançou recentemente sua biografia entitulada Fé e Paixão. O livro editado pela Thomas Nelson já é considerado sucesso e tem sido destaque em diversos meios de comunição gospel e secular.
 
Confira a matéria da Folha.Com sobre o livro.
 
Cristãos contra-atacam; Aline Barros entra na "guerra das biografias"
da Livraria da Folha
O segundo semestre deste ano foi dominado pelas biografias. As editoras, graças à proximidade do Natal, apostaram no gênero e intensificaram os lançamentos nas últimas semanas, provocando uma verdadeira guerra mercadológica.
Com nomes curtos e capas em preto e branco, as biografias, geralmente de políticos e astros da música, apresentam histórias de orgias, desabafos, drogas e crueldade. Nadando contra a corrente, Aline Barros lança sua autobiografia, um relato de superação e amor a Deus.


 Publicado pela Thomas Nelson Brasil, "Fé e Paixão" conta a trajetória de desafios e vitórias, do início de sua carreira no Rio de Janeiro ao reconhecimento internacional. Semelhante a um diário, a cantora gospel mais popular do país dá lições de vida e de valorização da família.
A carioca ganhou o Grammy Latino na categoria melhor álbum de música cristã em língua portuguesa em 2004, 2006 e 2007. Comoveu milhares de pessoas em Porto Rico, Londres, Coreia do Sul, Venezuela e muitos outros países.
"Fé e Paixão"
Autor: Aline Barros
Editora: Thomas Nelson Brasil
Páginas: 200
Quanto: R$ 21,17 (preço promocional)
Onde comprar: pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha
 
Por Pollyanna Mattos
Com informação da Folha.Com
Via:www.guiame.com.br

Felipão classifica a derrota em casa como fracasso, vexame e vergonha

 A derrota do Verdão diante de um Pacaembu lotado abalou a equipe. Os jogadores deixaram o campo cabisbaixos e sob os gritos de "time sem vergonha", após a queda na semifinal da Copa Sul-Americana. Ciente da decepcionante eliminação para o Goiás, que já está rebaixado no Brasileirão, o técnico Luiz Felipe Scolari concordou com as críticas da torcida.
- Fracasso, vexame, não vamos ficar aqui escondendo nada. Foi vergonhoso mesmo. A torcida tem razão em nos criticar e ficar triste. Eles fizeram o papel dele, e nós não fizemos o nosso - afirmou Felipão.
Apesar da frustração, o comandante alviverde diz que o time tem que levantar a cabeça rapidamente, e lembrou que já sofreu outras derrotas dolorosas.
- É uma grande decepção, mas não é a maior. Tantas vezes eu já fui derrotado, sou derrotado hoje de noite, mas amanhã pela manhã sou mais uma pessoa com excelente humor, com vontade de trabalho. Tem que ter capacidade de recuperação - disse Scolari, que falou sobre a perda da Libertadores de 2000 para o Boca Juniors-ARG, dentro do Morumbi lotado.
- Aquela foi muito maior, a gente chegou à final em casa e perdemos nos pênaltis. Aqui na Sul-Americana ficamos na semifinal. Mas pra torcida, para nós do Palmeiras, as derrotas são praticamente iguais.
Na opinião de Felipão, o placar de 2 a 1 a favor dos goianos não refletiu o que as duas equipes apresentaram dentro de campo. O treinador reconheceu que o Palmeiras cometeu erros, mas acha que sua equipe poderia ter definido o jogo nas oportunidades criadas.
- Aos 47 minutos do primeiro tempo tomamos um gol, poderíamos virar com 1 a 0 e fazer com que o adversário cometesse mais erros. Depois tomamos mais um gol, não se vai daquele jeito naquela bola, a bola pica e passa (Márcio Araújo perdeu o tempo da bola). O que o Goiás fez no segundo tempo? O jogo estava muito truncado, muita boa aérea. Nos tivemos duas chances na marca de pênalti com o Kleber. Se nós tivéssemos aproveitado uma daquelas oportunidades, poderíamos ter terminado com 2 a 1, ou 2 a 2 - analisou.
 
Por Tiago LemeSão Paulo
Fonte: Globo.com

PERIGO EMINENTE - Quantidade de jovens e adultos abandonando o cristianismo bate record /// Number of young adults leaving Christianity hits record

Sociólogos estão vendo acontecer entre os jovens adultos dos EUA uma grande mudança: o abandono do cristianismo. Uma resposta honesta requer um exame deste “êxodo” e alguns questionamentos sobre os motivos desta mudança.
Visite: Gospel, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel Estudos  recentes trouxeram à luz esta questão. Entre os resultados divulgados pela American Religious Identification Survey [Pesquisa de Identificação da Religião nos EUA] em 2009, um aspecto merece destaque. A porcentagem de americanos que afirmam ser “sem religião” quase duplicou em duas décadas, De 8,1%, em 1990, chegaram a 15% em 2008. Essa tendência não está limitada a uma região. Os “sem religião”, cuja resposta à pergunta sobre afiliação religiosa foi “nenhuma”, foi o único grupo que cresceu em todos os estados americanos, incluindo o conservador “cinturão bíblico” no sul. Os “sem religião” são mais numerosos entre os jovens: 22% dos entrevistados entre 18 a 29 anos alegou não ter religião, em contraste com os 11% de 1990. O estudo também descobriu que 73% deles cresceram em famílias religiosas, sendo que 66% foram descritos pelo estudo como “desconvertidos”.
Outros resultados da pesquisa foram ainda mais desanimadores. Em maio de 2009, durante o Fórum Pew sobre Religião e Vida Pública, os cientistas políticos Robert Putnam e David Campbell apresentaram uma pesquisa feita para seu livro American grace, lançado recentemente. Eles relatam que “os jovens americanos estão abandonando a religião em um ritmo alarmante, de cinco a seis vezes a taxa histórica (hoje, 30-40% não têm religião, contra 5-10% da geração passada)”.
Houve uma queda correspondente na participação em igrejas. Segundo o centro de pesquisas Rainer, aproximadamente 70% dos americanos deixam de se envolver com a igreja entre os 18 e 22 anos. O Grupo Barna estima que 80% daqueles que foram criados na igreja serão “desligados” ao completar 29 anos. David Kinnaman, presidente do Grupo Barna, descreve essa realidade em termos alarmantes: “Imagine uma foto do grupo de jovens que são membros de sua igreja (ou fazem parte da comunidade de crentes) em um ano qualquer. Pegue um pincel atômico grande e risque três de cada quatro rostos. Este é o número provável de desligamento espiritual durante as próximas duas décadas “.
Em seu livro unChristian [não Cristão], Kinnaman baseou suas descobertas em milhares de entrevistas que fez com jovens adultos. Entre suas muitas conclusões está a seguinte: “A ampla maioria das pessoas de fora [da fé cristã] neste país, particularmente entre as gerações mais jovens, na verdade são indivíduos sem igreja”. Ele relata que 65% dos jovens entrevistados dizem ter assumido um compromisso com Jesus Cristo em algum momento. Em outras palavras, a maioria dos que hoje são incrédulos são antigos amigos e adoradores de Jesus, foram crianças que uma dia o aceitaram.
Para esclarecer o discurso de Kinnaman, o problema hoje não são os “não cristãos”, mas os muitos ex-cristãos. Ou seja, não se trata de um “povo não alcançado.” Eles são nossos irmãos, irmãs, filhos, filhas e amigos. Eles já estiveram vivendo entre nós na igreja.
Em seu recente livro Christians Are Hate-Filled Hypocrites … and Other Lies You’ve Been Told, [Cristãos são hipócritas cheios de ódio... e outras mentiras que lhe contaram], o sociólogo Bradley Wright diz que essa tendência de os jovens abandonarem a fé em números recordes é “um dos mitos” do cristianismo contemporâneo. Wright vai na contramão, dizendo que cada geração é vista com desconfiança pelos mais velhos. Embora reconheça que “não podemos saber ao certo o que vai acontecer”, Wright acredita que a melhor aposta é que a história vai se repetir: “…os jovens geralmente abandonam a religião organizada quando saem de casa e se desligam da família, mas voltam quando começam a formar suas próprias famílias”.
Então, jovens de 20 a 30 e poucos anos estão abandonando a fé, mas por quê? Quando pergunto às pessoas da igreja, recebo alguma variação desta resposta: compromisso moral. Uma adolescente vai para a faculdade e começa a frequentar festas. Um jovem decide morar com sua namorada. Logo, os conflitos entre a fé e o comportamento tornam-se insuportáveis. Cansados de ter a consciência pesada e não querendo abandonar um estilo de vida pecaminoso, optam por abandonar seu compromisso cristão. Podem citar ceticismo intelectual ou decepções com a igreja, mas isso é mais uma espécie de cortina de fumaça para a esconder a verdadeira razão. “Eles mudam de credo para coincidir com suas obras”, diriam os meus pais.
Existe alguma verdade nisso, mais do que a maioria dos jovens que seguiram esse caminho gostaria de admitir. A vida cristã fica mais difícil ao enfrentar muitas tentações. Durante o ano passado, fiz entrevistas com dezenas de ex-cristãos. Apenas dois foram honestos o suficiente para citar questões morais como a principal razão do abandono da fé. Muitos experimentaram crises intelectuais que pareciam, convenientemente, coincidir com um estilo de vida fora dos limites da moralidade cristã.
O que os afastou na maioria das vezes? Os motivos de cada um são particulares, mas percebi nas entrevistas que a maioria foi exposta a uma forma superficial de cristianismo que acabou “vacinado-os” contra uma fé autêntica. Quando o sociólogo Christian Smith e sua equipe examinaram a vida espiritual dos adolescentes americanos, encontraram a maioria deles praticando uma religião que seria melhor descrita como “deísmo moralista terapêutico”. Colocam assim Deus como um Criador distante, que abençoa as pessoas “boas, legais e justas”. Seu objetivo principal é ajudar os crentes a “serem felizes e sentirem-se bem”.
A resposta cristã
As razões para o abandono são complexas. Uma parte significativa tem a ver com a nova cultura que vivemos, e há muito a ser pensado sobre isso. Mas os membros das igreja ainda tem controle sobre pelo menos uma parte do problema: o tipo de resposta dada.
Enquanto ficam perplexos, e com razão, ou mesmo arrasados, quando veem entes queridos se afastarem, não deveriam deixar que a tristeza tome conta deles. Conversei com um pai que estava deprimido ao ver seu filho adulto abandonar a fé. Ele disse que seu filho estava metido “em coisas satânicas”. Depois de uma pequena sondagem, descobri que o filho na verdade era um politeísta. Ele amava Jesus, mas via-o como uma figura em um panteão de seres espirituais. Ou seja, algo muito distante da avaliação de seu pai.
Ao falar com quem abandonou a fé, geralmente os cristãos tem uma dessas duas reações opostas e igualmente prejudiciais: partem para a ofensiva, dando um sermão cheio de julgamento ou ficam na defensiva, não se envolvendo no problema.
Observei durante as entrevistas outro padrão inquietante. Quase todos com quem falei lembraram que, antes de abandonar a fé, eram interrompidos quando expressavam suas dúvidas. Alguns foram ridicularizados na frente de colegas por causa de suas “perguntas insolentes”. Outros dizem ter recebido respostas banais às suas perguntas e foram repreendidos por não aceitá-las. Um deles recebeu literalmente um tapa na cara.
Em 2008, durante a reunião da Associação Americana de Sociologia, estudiosos das Universidades de Connecticut e do Oregon relataram que “a contribuição mais comum para a desconversão dos entrevistados foi os cristãos aumentarem as dúvidas já existentes”. Os “desconvertidos” afirmam ter “compartilhado suas dúvidas crescentes com amigo ou membro da família cristãos, apenas para ouvir respostas banais e inúteis”.
Fonte: Pavablog / Gospel+

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...