segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Escritor comete blasfêmia comparando Harry Potter com Jesus

Desde já ele está criando polêmica com "Jesus Potter, Harry Christ", que tem como subtítulo "a fascinante história do Jesus literário".
Sua conclusão é que a única diferença entre Harry Potter e Jesus Cristo é que Jesus tem tradicionalmente sido considerado por seus seguidores um personagem histórico.
Segundo a editora, o livro "não é principalmente sobre Harry Potter, mas sobre a história religiosa, a mitologia astrológica, o simbolismo esotérico e a tradição literária de Jesus Cristo. O título apenas se refere ao argumento central deste livro: Jesus Cristo e Harry Potter têm muito em comum. O aspecto principal é o fato de que ambos são construções literárias, ou em outras palavras, personagens de ficção.

Derek Murphy, que estudou teologia na ilha de Malta e está agora na Ásia, fazendo doutorado em literatura comparada, afirma: "Eu sempre fui um grande fã de Harry Potter. Como eu estava fazendo minha pesquisa sobre religião e literatura esotérica, descobri tantos paralelismos entre Harry, Jesus e as fontes ainda mais antigas. Fiz a minha tese de mestrado sobre a influência mística tanto em Harry Potter quanto na literatura bíblica. O mais fascinante, especialmente à luz da controvérsia em torno do livros de Harry Potter (que promoveriam a feitiçaria e o satanismo entre as crianças, etc), é que estas semelhanças vêm sobretudo de fontes pré-cristãs". O fato de no final da saga, que reúne 7 volumes, onde Harry acaba morrendo uma morte sacrifical e ressuscita para derrotar de uma vez por todas seu arqui-inimigo, Valdemort, contribui muito para as comparações e paralelos. Cerca de uma dúzia de outros livros sobre a relação entre Jesus e Harry Potter já foram publicados. A maioria é de autores cristãos ansiosos em ajudar a suavizar a tensão entre a popularidade de Harry e as comunidades conservadoras que desejam denunciá-lo como agente do mal. "Jesus Potter, Harry Christ" porém, é um livro para mudar esse jogo, defendendo que as semelhanças entre Jesus e Harry não fazem Harry mais "santo" - apenas tornar Jesus mais obviamente fictício. "A verdadeira questão que precisamos fazer não é se Harry Potter é uma figura de Cristo (semelhante a um salvador histórico religioso), mas se Jesus Cristo é uma "figura de Potter" (um redentor, criado a partir de símbolos mitológicos e filosóficos), argumenta o livro.

O livro será lançado em 21 de Dezembro  (solstício de inverno e aniversário do autor). Conheça melhor o material em www.jesuspotterharrychrist.com

Fonte: O Galileo

Igreja Batista Getsêmani promove evento em prol do Haiti

Frente aos acontecimentos que devastaram o Haiti (Nação mais pobre do continente americano), a Igreja Batista Getsêmani através da Mocidade Getsêmani realizará um show beneficente em prol das vitimas de cólera do país.
Como é de conhecimento, o país foi alvo de um terremoto no dia 12 de janeiro desse ano. Milhares de vidas foram ceifadas e outras milhares estão desabrigadas. A situação precária do pais é comovente, já que 11 meses após o terremoto, ainda existem cadáveres não sepultados debaixo dos escombros. A falta de higiene e de condições mínimas para sobrevivência aumentaram o surto de cólera na região.

Com o intuito de levar ajuda financeira e espiritual à região, o Pr. Lucinho, junto com uma equipe de pastores da Mocidade, partirá rumo ao Haiti no dia 11 de janeiro. Toda renda arrecadada será revertida para o Haiti. Os cantores convidados estarão doando seus cachês para a causa.
Estarão presentes no evento Rodolfo Abrantes, Ricardo Robortella, Toque no Altar, Marcos Salles, PC Baruck.Valor do Ingresso: R$10,00
Informações: (31)3448-9898 (falar com Sara).
Endereço: Rua Cassiano Campolina, 360 - Dona Clara - BH/MG

Fonte: Getsemani

Cid Moreira diz que não consegue mais ser Católico praticante e afirma: “Sou Cristão, é um exercício diário”


Cid Moreira diz que não consegue mais ser Católico praticante e 
afirma: “Sou Cristão, é um exercício diário”
“Jabulaaaaani” e “Ah, não, Mick Jagger” foram duas das vinhetas de maior sucessos nos programas da Copa do Mundo de 2010. Ambas, como tantas outras, foram imortalizadas pela voz grave e singular do jornalista e locutor Cid Moreira, que aos 83 anos, e 64 de carreira, foi responsável por momentos históricos do jornalismo à frente do Jornal Nacional durante 25 anos – marca registrada no Guinness Book. Sua importância não deve ser subestimada. Cid Moreira é tão importante para a história da televisão brasileira quanto Walter Cronkite (1916-2009), o lendário âncora da CBS, é para a americana. Independentemente do teor do noticiário, ele dizia sempre ao final do jornal o seu o seu incofundível “Boa Noite”. “Uma maneira de amenizar as notícias nem sempre agradáveis”, afirma.
Visite: Gospel, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel Hoje, mais do que um homem de notícias, Cid é um homem a serviço de Deus. Seus CD’s narrando passagens bíblicas já venderam mais de 30 milhões de cópias por todo o Brasil, um sucesso incontestável do mercado fonográfico. Em dezembro, Cid lança seu primeiro DVD com imagem e voz de O Livro dos Salmos  (Alpha Produção/ Bíblica Brasil) em sua nova versão internacional. Nos 12 volumes, Cid leva “as notícias de Deus”, como gosta de dizer, com direção de Marcelo Legey e trilha sonora do maestro José Lourenço.
Em entrevista a ÉPOCA ele conta como é o seu projeto bíblico, seus planos para o futuro, que não incluem a aposentadoria, e mostra seu lado cristão e bem humorado.
ÉPOCA – Quando o senhor descobriu que podia ser locutor?
Cid Moreira – Poxa, vida! Você está fazendo uma pergunta que remonta ao século passado. Eu comecei com 17 anos em Taubaté, no interior, pertinho de São Paulo. Quando eu saí da Difusora de Taubaté, fui para a Bandeirantes de São Paulo, onde fiquei dois anos. Na época, eu trabalhava com o Dias Gomes, e ele era muito brincalhão e costumava brincar comigo no palco dizendo que na minha terra pintinho não faz ‘piu piu piu’, faz ‘PIURGH PIURGH PIURGH” [Cid Moreira diz um “piu piu piu” grave, com sua marcante voz].
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ÉPOCA – Como o senhor cuida da voz? Toma algumas precauções?
Cid Moreira – Já me preocupei muito com a voz. Mas agora, sem demagogia, depois que eu comecei a estudar a Bíblia e me dedicar à sua divulgação, a minha saúde melhorou, a voz melhorou. Hoje eu considero que a minha voz está melhor do que na época que eu estava começando, porque eu era muito inseguro. E hoje eu tenho o máximo de segurança no trabalho.
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ÉPOCA – O senhor é um católico praticante?
Cid Moreira – Eu comecei como católico em Taubaté e hoje eu tento, aliás digo por aí que sou “cristão”. E é difícil ser cristão, é um exercício diário. Tem muita gente que afirma ser cristão, mas é muito difícil porque você pode passar por momentos de ostentação, de raiva, e isso é anticristão. É algo que exige de você a todo momento.
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ÉPOCA – Suas narrações das passagens bíblicas em CD já venderam mais de 30 milhões de cópias e agora temos o DVD com o Livro dos Salmos. Depois que terminar a Bíblia, o senhor pretende fazer a narração de outros livros religiosos como a Torá, o Corão ou Livro dos Espíritos de Alan Kardec?
Cid Moreira – Não nunca cogitei, se eu estou dizendo que sou cristão, preciso manter uma linha. Olha, quando eu estava fazendo 25 anos no Jornal Nacional – no qual eu sou Guiness Book, pois por enquanto eu sou recordista – eu gravei um clipe tendo como cenário o Dedo de Deus no Rio de Janeiro, narrando o Sermão da Montanha. A partir daquele momento, eu jurei, ali, que pretendia levar a todos os lares do país, até o último dia da minha vida, a mensagem dos envagelhos [sic], que são as notícias de Deus.
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ÉPOCA – As vinhetas como ” O que é isso Mister M?” e as mais recentes “Jabulani” e “Ah, não, Mick Jagger” se tornaram sucessos na televisão e na internet , o que mostra também seu lado bem humorado. Como vê isso hoje e como lida com as imitações dos fãs?
Cid Moreira – Mas é desse lado bem-humorado de que eu gosto. Os fãs pedem para fotografar e é normal já chegarem imitando. No começo da minha carreira na Mayrink Veiga, que se projetava no humorismo, trabalhei inclusive com muitos comediantes que estão aí até hoje. Essa minha fase no rádio foi maravilhosa. E eu também tenho Twitter. Sempre entro para bater um papinho.
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ÉPOCA – Por falar em Twitter, o Galvão Bueno tem o movimento do “Cala a Boca, Galvão”, como o senhor reagiria se fosse com você?
Cid Moreira – Se você também botar meu nome na internet, você vai ter uma boa noção das críticas. Tem gente que fala bem, a maioria graças a Deus, mas tem aqueles que não gostam.
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ÉPOCA – O senhor já não narra mais reportagens, mas tem contrato com a Rede Globo. Numa entrevista ao Diário de S. Paulo, o senhor disse que estava no ‘spa da Globo’.
Cid Moreira – Acabei de renovar meu contrato por mais três anos, mas em qualquer profissão depois dos 70 anos o sujeito para de trabalhar. Agora não narro mais nada para a Globo, só dou entrevista, descanso e jogo tênis. Se eu pudesse jogava todos os dias… neste ano mesmo, me convidaram para jogar tênis no U.S Open em setembro e joguei uma partida de duplas contra o campeão Pat Cash (Patrick Hart Cash).
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ÉPOCA – O senhor tem 83 anos, 64 de carreira, sua voz é um clássico do telejornalismo brasileiro, mas não pretende mesmo parar um dia?
Cid Moreira – Mas eu gosto de trabalhar e agora trabalhar para o chefe supremo é o melhor de tudo. Eu fiz um juramento: enquanto eu tiver a voz, só quero divulgar a Bíblia. Só quero fazer isso, mais nada. Agora eu estou gravando a Bíblia inteira que vai ser distribuída com legendas, para todo o mundo cristão. E você é muito novo, ainda vai ver que a vida é feita de fases.
 
Fonte: Época

Jovem evangélico é humilhado e demitido pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça


Jovem evangélico é humilhado e demitido pelo presidente do 
Superior Tribunal de JustiçaA testemunha descreve a cena tal qual a vítima fez constar no boletim de ocorrência. Por volta das 16h do dia 19 de outubro, o estagiário, após entregar um processo na seção de documentos administrativos, que fica no subsolo do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, dirigiu-se para a agência do Banco do Brasil no complexo de prédios da corte a fim de fazer um depósito por envelope para uma amiga. Vestindo camisa polo, calça jeans e sapato social, foi informado por um funcionário da agência de que em apenas um dos caixas eletrônicos poderia ser feita a transação. Justamente aquele, em uso por um homem de terno e gravata, aparentando 1,60 metro, que ele inicialmente não reconheceu. Postou-se atrás de linha de espera, traçada no chão da agência. O diálogo que se seguiu foi o seguinte:
Visite: Gospel, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel - Quer sair daqui? Estou fazendo uma transação pessoal – disse o senhor, após voltar-se duas ou três vezes para trás, “de forma um tanto áspera”, como relataria o jovem, em seu português impecável.
- Senhor, eu estou atrás da linha de espera. – foi a resposta, “em tom brando”, como contou, ou “de forma muito educada”, na confirmação da testemunha.
- Vá fazer o que tem que fazer em outro lugar! – esbravejou o homem em frente ao caixa eletrônico.
- Mas, senhor, minha transação só pode ser feita neste caixa…
- Fora daqui! – o grito, a essa altura, chamou a atenção de pessoas que passavam e aguardavam na agência.
E foi completada pelo veredicto, aos brados:
- Eu sou Ari Pargendler, presidente deste tribunal. Você está demitido, entendeu? Você está fora daqui, isto aqui acabou para você. De-mi-ti-do!
Assim terminou a carreira do estudante de administração Marco Paulo dos Santos, de 24 anos, na segunda mais alta corte do País. Ele entrara no STJ no início do ano, após passar por um processo seletivo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), na capital federal, do qual participaram mais de 200 candidatos. Marco ficou entre os dez primeiros. Todos os dias, saía do apartamento onde mora com a mãe e o irmão em Valparaíso de Goiás, cidade-satélite a 35 km de Brasília, e levava uma hora de ônibus até chegar ao estágio. Dava expediente das 13h às 19h, pelo que recebia R$ 600 por mês, mais R$ 8 por dia de auxílio-transporte. Pouco importa. Martelo batido.
“Foi uma violência gratuita”, avalia a brasiliense Fabiane Cadete, de 32 anos, que estava sentada com uma amiga na fila de cadeiras ao lado dos caixas eletrônicos naquele dia. “Ele (Pargendler) gritava, gesticulava e levantava o peito na direção do Marco.” Chamou-lhe especialmente a atenção a diferença de estatura – literal, no caso – dos dois protagonistas. Marco tem 1,83 metro. “O juiz puxou tanto o cordão do crachá para ler o nome do menino, que as orelhas dele faziam assim, ó”, mostra ela, empurrando as suas próprias como se fossem de abano.
Batalha difícil
Fabiane conta que ficou receosa antes de decidir depor em favor de Marco – que, no dia seguinte, registrou queixa por “injúria real” contra o presidente do STJ na 5ª delegacia da Polícia Civil do Distrito Federal. Funcionária de uma empresa que presta serviços ao tribunal, ela jura que nunca tinha visto Marco antes na vida, mas ainda assim se dispôs a contar o que viu. A amiga, que tem mais anos de casa no STJ, preferiu se preservar. “Eu não me sentiria em paz comigo mesma se não falasse”, explica Fabiane, que cursa direito no Instituto de Educação Superior de Brasília (Iesb). “Como futura advogada, fiquei decepcionada com o ministro.”
Como Ari Pargendler só pode ser julgado em instância superior no Judiciário, o delegado Laércio Rossetto encaminhou o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde o processo corre em segredo de Justiça. Remetido inicialmente para a ministra Ellen Gracie, esta se declarou impedida por manter relações de amizade com Pargendler. Redistribuído pelo presidente do Supremo, Cezar Peluso, caiu nas mãos do ministro Celso de Mello, jurista que não tem por hábito “sentar em cima” dos casos mais polêmicos.
O depoimento de Fabiane animou o até então cauteloso advogado de Marco, preocupado em não expor seu cliente a uma contraofensiva judicial. “Não tenho vocação nenhuma para Policarpo Quaresma”, diz Antonielle Julio, que teve uma prévia das dificuldades que vai enfrentar quando solicitou à gerência do Banco do Brasil no STJ as imagens do circuito interno de segurança, que revelariam facilmente quem está com a razão. Ouviu que o sistema apresentou falha técnica e “não há imagem alguma”.
A Bíblia e os ‘policiais’
Marco Paulo dos Santos é negro, filho de brasileira com africano e nascido na Grécia. Vista de perto, sua história de vida é tão espantosa quanto o diálogo supostamente travado na agência bancária do STJ. Sua mãe, a doméstica Joana D’Arc dos Santos, de 56 anos, natural de Raul Soares (MG), passou como ele por um concurso que mudaria o rumo de sua existência. Ainda solteira, na década de 80, leu um anúncio no jornal Estado de Minas em que a esposa de um diplomata mineiro procurava uma empregada para acompanhar a família em seu novo posto no exterior. Quando chegou a Belo Horizonte para a entrevista, uma centena de candidatas já havia passado pelo crivo da patroa, mas foi Joana quem levou. “Ela agradou mais de mim”, conta, na construção típica da zona da mata mineira.
Em Atenas, Joana conheceu o marinheiro cabo-verdiano José Manoel da Graça, que trabalhava em um navio petroleiro. O namoro deslizava em mar de rosas, quando o patrão recebeu ordens do Itamaraty para se transferir para a Embaixada do Brasil no Chile. E lá se foi Joana D’Arc de volta para a América. Mas, com banzo de seu africano, em pouco tempo abandonava o emprego para voltar a sua odisseia grega. Amigou-se com Manoel em Atenas e teve com ele dois filhos: Daniel David e Marco Paulo.
Cinco anos depois, foi a saudade do Brasil que bateu e Joana embarcou de volta com os meninos. Primeiro, para Minas; depois, Brasília. Manoel foi navegar outros mares. “Fiquei esperando, porque ele nunca disse que não vinha. Os telefonemas foram rareando, só Natal, aniversário… E Manoel acabou não vindo”, dá de ombros. Hoje, é com a tormenta jurídica do caçula que ela se preocupa. “Sabe como é, a gente foi criada no negócio do ‘deixa pra lá’. Mas ele decidiu assim, entrego nas mãos de Deus.”
Em casa, o primogênito Daniel, hoje com 27 anos, é o voluntarioso e bem-humorado. Já Marco sempre foi introvertido e responsável. A mãe conta que, enquanto faxinava nas casas de família, o garoto dava um jeito de se enfurnar na biblioteca dos patrões. “Sempre foi menino de ler. Passava duas, três horas… eu até esquecia dele.” Daí a facilidade, talvez, com que passou em todos os testes que fez até hoje, inclusive o do Prouni – programa de bolsas de estudos do governo, que lhe permite cursar administração no Iesb.
vangélico, como toda a família, Marco traz sempre a Bíblia debaixo do braço. E algum romance policial de Agatha Christie e Conan Doyle. Mas também passeou por leituras mais substanciosas, como O Príncipe, de Nicolau Maquiavel. “É uma aula de vida. Ele juntou todo o conhecimento de como se governar, lidar com as pessoas, a política e o poder. É muito útil para um administrador”, ensina o estagiário defenestrado do STJ.
Na melodia do Supremo
Outro dos talentos de Marco é a música. Na igreja, deu seus primeiros acordes. E logo conseguiu uma bolsa no tradicional Clube do Choro de Brasília, onde estuda violão de sete cordas. O professor, o instrumentista carioca Fernando César, de 40 anos, é só elogios: “Ele é um cara supertranquilo, aplicado e musical. Lê muito bem partitura”. Empreendedor precoce, escreveu e lançou em junho, por uma editora evangélica, um método de ensino de violão para os fiéis sem condições de pagar por um curso. Agora, ainda desempregado, dedica-se com mais afinco à execução de clássicos como Vou Vivendo, de Pixinguinha, cujos versos finais são: “Vou vivendo assim/ Porque o destino me fez um vadio/ Novo endereço ele vai traçar/ E virei para te avisar/ Quando à noite uma toalha de estrela/ Tiver para me cobrir”.
Mesmo apreensiva, Joana D’Arc não esconde o orgulho pela coragem do filho em enfrentar o presidente de uma das instituições mais poderosas do País. “Antes de ir para a Grécia eu era um bicho assustado. Achava que por ser negra e pobre era normal ser humilhada e maltratada. Mas lá, a gente entrava num restaurante ou em qualquer lugar chique e era recebido como todo mundo. Então, não deixei meus filhos crescerem com esse pensamento meu.”
Procurado pela reportagem do Estadão para dar sua versão dos fatos, o ministro Ari Pargendler disse por intermédio da assessoria que não vai se manifestar. No telefone da corte, em chamada de espera, ouve-se a seguinte mensagem: “Ter acesso rápido e fácil à Justiça é um direito seu. STJ, o Tribunal da Cidadania”.

Fonte: Estadão / Gospel+

Cristãos iraquianos - tempos difíceis a frente

Uma organização dedicada a cristãos perseguidos em todo o mundo acredita que a vida para os crentes no Iraque só vai piorar agora que as tropas de combate americanas serão retiradas do país.
No discurso da última terça, o presidente Obama formalmente encerrou o combate americano após sete anos de luta no Iraque, declarando firmemente: “É hora de virar a página.” Entretanto, o Dr. Carl Moeeler, presidente da Portas Abertas Estados Unidos, acredita que a decisão de retirar as tropas de combate é prematura.
"Acredito que estamos transformando este país, que é um governo caótico - na melhor das hipóteses, ele está em fase de transição", diz Moeller. "Ainda não está estabelecida uma forma firme do governo. Acabamos basicamente dizendo: "Por favor, não nos perturbem enquanto entram em colapso.”
O líder da Portas Abertas Estados Unidos está preocupado com a redução da presença americana. Não será boa especialmente para a pequena população cristã existente em países muçulmanos.
"Nós temos claros indicadores do campo de que a comunidade cristã no Iraque está sofrendo bastante pelo aumento da violência entre as facções do Islã,” compartilha Moeller. "Conversei bastante com os refugiados de toda a região, e eles afirmam que isto é um desastre não declarado - a extinção da comunidade cristã no Iraque."
Moeller acredita que a perseguição cristã acelerará como resultado da retirada da tropa militar americana.

Veja a Classificação de Países por Perseguição

Tradução: Carla Priscilla Silva
Fonte:  One News Now
Fonte: Portas Abertas

Entrevista: Cristãos no Irã à beira da extinção?

Camille Eid: risco de desaparecimento do cristianismo no Irã
Visto que os cristãos fogem em grande número do Irã, tanto por razões políticas como religiosas, a comunidade cristã corre verdadeiro perigo de extinção, afirma o jornalista e observador das Igrejas do Oriente Médio, Camille Eid. Camille Eid é libanês e vive na Itália onde é professor do idioma árabe na prestigiada Universidade Católica de Milão e na Universidade Biccocca Milão. Ele é também presidente da Federação Árabe Fenícia que estuda a cultura árabe. Nesta entrevista, Camille Eid explica como é a vida para um cristão que vive no Irã e como e por que os cristãos persas são proibidos pelos muçulmanos de orar no idioma persa em seus cultos a Cristo.
Pergunta: O Irã tem 99% de muçulmanos e o islã é a religião do Estado. As raízes da Igreja no Irã são muito antigas e remontam ao século II. O cristianismo é a religião mais antiga do Irã?
Camille Eid: Não, temos duas comunidades mais antigas que o cristianismo. Em primeiro lugar, temos a comunidade zoroástrica, que remonta a vários séculos antes da chegada do cristianismo e do islã. Em segundo lugar, temos a comunidade judaica. A comunidade zoroástrica soma cerca de 20 mil pessoas, e a judaica, entre 20 e 35 mil. Estas duas comunidades são mais antigas que a cristã.
Pergunta: Hoje, o Irã é mais de 99% muçulmano. Como o islã permeia a vida cotidiana?
Camille Eid: Se você estiver nas ruas de Teerã, ou em qualquer parte do país, verá o retrato dos mártires, do Aiatolá. Se você usar o telefone de uma cabine pública, escutará a voz do imã Hussein lhe dizendo o que fazer.
Pergunta: Assim que você tira o telefone do gancho, ouvirá imediatamente uma voz (gravada) do imã?
Camille Eid: Sim. E nas escolas são permitidas diversas disciplinas, mas por meio da perspectiva que se baseia no Alcorão e no Hadit e outras ciências islâmicas.
Pergunta: A imagem do Aiatolá está estampada na capa dos livros de catecismo?
Camille Eid: Exatamente. E pode ser uma forma de mostrar que os cristãos estão sob a proteção do regime e são considerados dhimmis (pessoas protegidas) na lei Sharia islâmica. É uma forma de dizer que vocês (os cristãos) estão sob nosso regime (islâmico).
Pergunta: Eu ia lhe perguntar sobre as patrulhas que fiscalizam se as mulheres se vestem de modo adequado.
Camille Eid: É assim. Algumas vezes utilizam a linha dura e outras, não, dependendo do regime. Sob Khatami, por exemplo, foram um pouco mais liberais porque as crianças podiam mostrar um pouco de sua cabeça. Sob Ahmadinejad é mais restrito.
Pergunta: Atualmente a restrição é maior com a vestimenta completa?
Camille Eid: Sim. Só se deve mostrar o rosto. Há mulheres que cobrem as mãos e o rosto.
Pergunta: O número de cristãos é de cerca de 100 mil em uma população de 71 milhões. Como são vistos os cristãos no Irã?
Camille Eid: Os cristãos são vistos como minorias étinicas porque são predominantemente armênios, e sírio-caldeus. Temos 80 mil armênios ortodoxos que também são chamados de armênios gregorianos ou apostólicos, 5 mil católicos armênios, e cerca de 20 mil sírio-caldeus, e mais outras comunidades como igrejas latinas, protestantes, que, todas juntas, somam entre 100 e 110 mil cristãos. São vistos como minorias étnicas e, como tais, não é permitido que celebrem seus ritos em parsi (o idioma persa), mas sim em armênio ou caldeu.
Pergunta: Para distingui-los como estrangeiros?-
Camille Eid: Não só por isso, mas para evitar que sejam atrativos e compreendidos pelos iranianos locais.
Pergunta: Para evitar que os iranianos se sintam atraídos pela fé cristã?
Camille Eid: Sim, para evitar que os iranianos compreendam o que os cristãos dizem. Só houve um caso; foi em Teerã poucos dias depois da morte do Papa João Paulo II, e o sacerdote leu as Escrituras em parsi na presença das autoridades. Este foi um caso excepcional.
Pergunta: Mas ainda assim o Parlamento reserva três assentos para os cristãos. Portanto, os cristãos têm voz dentro da estrutura parlamentarista?
Camille Eid: De fato, a República Islâmica conservou a Constituição de 1906, que reserva cinco assentos para as minorias – três para os cristãos, um para os zoroástricos, e outro para os judeus.
Pergunta: Os direitos cristãos estão garantidos pela Constituição?
Camille Eid: Não. No artigo 13, é mencionado que todos os iranianos são iguais pela raça e pela língua, mas não se mencionada nada pela religião. No artigo 14, se me permite lê-lo: “todas as comunidades não muçulmanas se absterão de tomar parte em conspirações contra o islã e contra a República islâmica do Irã”. E por último, o artigo 19 estabelece: “todos iranianos de qualquer grupo étnico devem gozar dos mesmos direitos e a cor, raça ou língua não oferecem privilégio algum”. Aqui também não há nenhuma referência à religião.
Pergunta: Mas não diz, dentro do artigo 13 da Constituição, que os cristãos são permitidos de expressar seus desejos e praticar sua fé?
Camille Eid: Sempre que não formem parte de conspirações contra a República do Irã. O que significa isso? Significa protestar contra o regime? O problema do Irã é ser um regime teocrático. Assim a oposição ao regime como uma ação política pode ser interpretada como agir contra a República Islâmica. Dentro da comunidade islâmica, estão os liberais e os conservadores. Ao protestar contra o Aiatolá Khamenei estão protestando contra o corpo político do regime ou contra o religioso? Quando o regime político e religioso tem a mesma formação, um ataque contra o corpo político é considerado um ataque a um aspecto religioso do regime teocrático.
Pergunta: Quais as restrições que os cristãos enfrentam em sua vida diária?
Camille Eid: Bem, para os cristãos é difícil encontrar trabalhos na administração pública. Mesmo diretores de colégios cristãos são muçulmanos, mas com uma exceção. Em Esfahan, há três ou quatro anos, quando o governo nomeou um armênio para o Colégio Armênio. Mas na maioria dos casos os diretores das escolas cristãs são muçulmanos. Isso para os poucos colégios cristãos que ficaram após os confiscos de 1979 e 1980. Outro exemplo no Exército. Há alguns anos descobriram que um oficial, o coronel Hamid Pourmand, havia se convertido ao cristianismo. Foi processado e foi levado à corte marcial, mas graças à pressão internacional pôde abandonar o Irã. É muito difícil que os cristãos estejam em cargos altos do governo no Irã.
Pergunta: Que vida tem um muçulmano convertido?
Camille Eid: Nada pode confessar sua fé dentro do Irã. Só é possível se for ao estrangeiro. Conheço duas famílias iranianas na Itália que são convertidas. Uma das famílias cruzou a fronteira entre Irã e Turquia no inverno. Foi difícil, mas conseguiram asilo. Dentro do Irã não podiam expressar ou mostrar sua fé porque enfrentariam a morte. Não é Fácil.
Pergunta: Queria tocar na questão da fuga de cristãos do Irã após a revolução islâmica de 1979. Cerca da metade da população cristã abandonou o país e existe, até onde pude ler e entender, cerca de 10 mil famílias que abandonam o Irã a cada ano. O que significa isso para a comunidade cristã no Irã?
Camille Eid: Tanto os muçulmanos quanto os não muçulmanos sofrem com a pressão política, mas os cristãos sofrem o dobro, porque é o aspecto político do regime que é questionado pela maioria dos iranianos e, sobre este fato, há a pressão religiosa para os não muçulmanos. Essa é a razão desta fuga massiva e, de fato, há um verdadeiro perigo de desaparecimento, de uma extinção do cristianismo no Irã.
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Esta entrevista foi realizada por Mark Riedemann para o programa de TV “Lá onde Deus chora”, um programa semanal produzido por Catholic Radio and Television Network (CRTN), em parceria com a organização cristã católica Ajuda à Igreja que Sofre. Mais informação em www.aisbrasil.org.br, www.fundacao-ais.pt

No ar o novo site da Dança Renascer

Novinho em folha e totalmente reformulado, o site entrou no ar com identidade visual diferenciada e ao mesmo tempo de fácil interação.
O novo site oferece ministrações, estudos sobre a dança na bíblia, fotos de eventos, vídeos de coreografias, além da atualização constante sobre as novidades dentro do ministério para líderes e dançarinos.
 “O site da Dança Renascer é uma referencia de conteúdo e uma grande estratégia para ministrar a dança que nasceu no coração de Deus a todos que de uma certa forma lidam com artes no geral. Iremos levar essa visão aos quatro cantos do mundo e fazer parte da salvação do Brasil com a  Dança Apostólica"  declara bispo John Bassi, líder nacional do Ministério de Dança Renascer
Atualmente o site tem em média 700 acessos diários e vem crescendo a cada dia.
Acesse: www.dancarenascer.com.br 
 

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...