quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Assassinatos contra gays: dados manipulados // Meurtres contre les homosexuels: données manipulées

(Por Júlio Lins) - Segundo reportagem da Agência Câmara, “pesquisas registram mais de 200 assassinatos a homossexuais em todo o país”. Sim, mas assassinados por quê? Pelo fato de serem homossexuais? Pelo fato de estarem em ambientes marcados pela violência? Pelo consumo de drogas? Pela libertinagem? Por latrocínios? Pelo fato de estarem de madrugada em ruas e bairros perigosos? Não se cita. Assim sendo, parece que, se um homossexual estiver andando de madrugada na Vila Cruzeiro no Rio de Janeiro e calhar de ele ser assassinado, engrossará as estatísticas de “assassinatos contra homossexuais”.
Não bastasse a ausência de detalhes em tais pesquisas, todos os veículos de imprensa falham em mencionar que, no Brasil, no ano de 2007, ocorreram 47.707 assassinatos. Logo, se cerca de 200 são contra homossexuais, então o número de assassinatos contra homossexuais é 0,42% do total.
Homossexuais representam 0,42% da população? Certamente não. Não há pesquisas isentas sobre o número de homossexuais no Brasil, embora os grupos gays mais radicais dizem chegar a 9% da população. No entanto, na Europa, onde a aceitação ao homossexualismo é maior que no Brasil, a porcentagem de gays não chega a passar de 2%.
No Reino Unido, segundo pesquisa da ONS (Office for National Statistics), feita com quase 250.000 pessoas, chegou-se à conclusão que 1,3% dos homens são gays, 0,6% das mulheres são lésbicas e 0,5% são bissexuais. No total, 1,5% das pessoas são gays ou bissexuais.
Na Espanha, pesquisa da INE, baseada em 10.838 entrevistas praticadas no último semestre de 2003, assinalou que somente 1% da população mantém relações exclusivamente homossexuais. A população que reconhece ter tido em alguma ocasião este tipo de relação ao longo de sua vida é de 3%, 3,7% entre os homens e 2,7% entre as mulheres.
No Canadá, pesquisas feitas em 2003 com 121.000 adultos canadenses mostrou que somente 1,4% se consideravam homossexuais.
O fato é que, de uma forma ou de outra, se o número de assassinatos contra gays é de cerca de 200, os gays estão subrepresentados quanto ao total de assassinatos, ou seja, os gays são menos propensos a sofrer violência e assassinatos que o resto da população, ao contrário do que a grande mídia propala.
Alguém poderia dizer: e a agressão contra um homossexual ocorrida recentemente em São Paulo? Eu responderia: Sim, é um caso deplorável, mas se a pessoa agrediu o homossexual, o Código Penal já prevê punição para ela; o que não pode acontecer é o crime se tornar maior pelo fato de o agredido ser homossexual, pois isso configuraria uma discriminação contra todos os não-homossexuais.
Quantas pessoas morrem por ano em filas de hospitais? Seriam menos de 200? E o número de mendigos mortos queimados, principalmente no Nordeste? Seriam menos de 200 por ano? Quantas pessoas inocentes morrem por dia na violência das grandes cidades? Seriam menos de 200 por ano? Quantos policiais morrem vítimas da violência? Quantas pessoas morrem por ano vítimas das drogas? Quantas pessoas morrem por ano em acidentes de trânsito? Seriam menos de 200?
Logo, não faz sentido nenhum as polícias e o Poder Judiciário desviarem a atenção dos 99,58% de assassinados no Brasil (uma vez que a segurança pública brasileira é insuficiente para atender as pessoas que mais precisam dela) para dar tratamento especial a uma minoria de 0,42% que, aliás, está subrepresentada nas estatísticas de assassinatos.


Fonte: O Verbo / Mídia Sem Máscara / www.juliosevero.com

Campanha espanhola cria polêmica ao relacionar camisinha à hóstia / ( titulo em Russo Испанский кампании, чтобы создать споры, связанные с презервативом пластины)

Uma campanha do governo espanhol para incentivar o uso de preservativos vem causando polêmica no país ao relacionar as imagens de camisinha com as de uma hóstia.
Divulgada em cartazes, vídeos e outdoors, a campanha repete uma mesma foto de um sacerdote segurando primeiro uma hóstia e depois uma camisinha.
A iniciativa do setor jovem do partido socialista que governa o país foi lançada durante a semana internacional de luta contra a aids.
Mas as peças foram acusadas de ser um ataque contra os cristãos “Bendita camisinha que tira a Aids do mundo” é o título oficial da campanha.
Blasfêmia Diversas associações religiosas consideraram a campanha “blasfema”.
A propaganda vai de encontro às recomendações do Vaticano que não aprova o uso de camisinhas.
O vídeo diz que “a Igreja nos diz que os preservativos, em vez de combater a doença, ajudam a expandi-la”.
O anúncio cita que mais de 25 milhões de pessoas já morreram vítimas da Aids até 2009.
A campanha confronta as orientações da Igreja colocando a pergunta, “são estes realmente os que dizem que nos amam? Que não te enganem”, prossegue o audio da peça.
Para Rafael Lozano, porta-voz do grupo católico Forum da Família, o objetivo “é aproveitar a ocasião para atacar toda a comunidade cristã”.
“Uma grande ofensa aos sentimentos religiosos de quem professa esta fé”, disse ele.
O porta-voz das Juventudes Socialistas Juan Carlos Ruiz explicou no site do partido que “a Igreja Católica insiste em confundir os cidadãos” e “que a campanha pretende apenas reafirmar o compromisso com a luta contra a Aids”.

uol

Meu é o Ouro e a Prata / por Bispo Mauricio Cleudir Sampaio

Enfim estamos a viver o progresso, em plena era digital, a banda larga o telefone celular a TV digital, a informação nos alcançando em tempo real.
A tecnologia encurtando distancias, o satélite fornecendo dados precisos, a ciência desvendando os mistérios da crendice popular.
Já não sobrevive mais as historias de mulas sem cabeça, o saci perere, os redemoinhos de ventos impulsionados pelo Diabo ou o trovão e relâmpagos que se acreditava ser a voz de Deus.
Aos poucos a crendice popular foi perdendo a força e a Igreja foi perdendo seu poder de coação sobre os fieis os fenômenos da natureza foi se desmistificando.
Os movimentos religiosos mudaram o foco, o alvo agora não é infundir aos fieis o medo do fogo do inferno, mais sim o medo da pobreza.
Surge a Teologia da Prosperidade os Lideres desta corrente religiosa miram nas necessidades de consumo de seus liderados, criam formulas mirabolantes para atingir seus objetivos.
Os fieis são massacrados com os sermões onde se enfatiza que a pobreza não guarda relação com o Reino de Deus.
Na busca do fácil enriquecimento, vale tudo, os fieis são orientados a participar dos cultos diários, manhã, tarde e noite, bate-se que todos devem ser ofertantes fieis.
O povo é orientado a efetuarem votos, não se admitindo votos que não seja monetário.
Insta-se o povo a desafiar ao todo Poderoso através do voto que nada mais é que o escambo, a troca.
“Olha Deus vou te dar cem reais, e o Senhor me manda mil reais, para eu poder pagar as minhas dividas em atraso”.
Na busca desenfreada pela inatingível prosperidade, distribui-se chaves imaginaria de carro e casa, sem que, contudo o dito bem venha se materializar.
O tempo passa sem que tenha havido a tão esperada mudança, o povo continua a andar de ônibus lotado, e a pagar aluguel que tanto pesa em seu orçamento, se alguém ousar questionar o porquê não alcançou a tão falada prosperidade, credita-se o fiasco a falta de fé.
O povo crédulo torna-se a grande massa de manobra nas mãos de alguns cujos objetivos nada tem de Santo ou puro.
Explorando as necessidades e com o foco voltado para as dificuldades de um povo crédulo e sofrido algumas Instituições religiosas se revelam como verdadeiras arapucas sugam do povo o pouco que lhes resta, prometem mundos e fundos e, ao final resta aos incautos o vazio a desilusão do engano, nestas arapucas entram pobres e saem miseráveis, dilacerados pelas magoas causadas pelo engodo de que foram vitimas.
A grande massa de desiludidos, sem ter a quem recorrer ou mesmo como bater as portas do Judiciário, passa a ter por companhia a impotência, sentimento que explode em seu peito ao se deparar com noticias nas revistas e jornais dando conta de o Líder Religioso Fulano de Tal adquiriu um Jato Executivo gastando para tanto cinqüenta milhões de dólares, que a Igreja Tal tem uma frota de Jatos Executivo e Helicópteros a serviço de seus Lideres, na TV programas Jornalístico trazem a imagem de mansão cuja construção custou verdadeira fabula.
O enriquecimento bateu as portas e veio para ficar sendo realidade na vida de alguns a custa do suor, lagrimas, sonhos e fé da vida de muitos.


terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Ministério cristão russo evangeliza crianças no natal

Parceria com igrejas permite doar presentes e Bíblias para 50 mil crianças carentes

Toda criança espera ganhar um presente no natal, no entanto, muitas famílias não têm condições financeiras para presenteá-las. Pensando nisso um ministério cristão russo pretende doar 50 mil presentes para crianças carentes na Rússia.

Este é o 6 º ano consecutivo, que o ministério ajuda as igrejas do país a presentear as crianças da antiga União Soviética no Natal.

O diretor do ministério de Moscou, Paul Tokarchouk diz que gostaria de levar esperança para as crianças carentes. “Elas são crianças pobres e abandonadas, meninos e meninas de rua e alguns estão em orfanatos".

O ministério fornece caixas coloridas com um versículo da bíblico impresso sobre a caixa, junto com uma Bíblia ou um livro. A igreja local enche as caixas de presentes, doces e artigos de higiene pessoal.

Tokarchouk diz que sua oração é que "muitas crianças possam ouvir o Evangelho que traz esperança para suas vidas. Este ano gostaria de alcançar mais de 50 mil crianças".

Cerca de 300 igrejas russas estarão envolvidas no projeto deste ano. Elas enviarão presentes para as crianças do Projeto Esperança.

Enquanto grupos de outros países enviam presentes para a Rússia, o ministério fornece para as igrejas fundos necessários para comprar os presentes no próprio país. Isso ajuda a economia russa



Fonte:http://www.cpadnews.com.br/

Aluno teria esfaqueado professor em BH por causa de notas baixas, diz polícia

SÃO PAULO - O aluno Hamilton Loyola, do 5º período de Educação Física da Faculdade Izabela Hendrix, em Belo Horizonte, é suspeito de esfaquear e matar o professor Cássio Vinicius Coelho, 39 anos, na noite desta terça-feira. Segundo a polícia, o motivo do crime seria o descontentamento do suspeito com notas dadas pela vítima. O professor foi atacado logo que entrou na escola. O agressor fugiu de moto e é procurado pela polícia.
A polícia já identificou a casa onde mora o rapaz e faz buscas ao suspeito no momento, inclusive com auxílio de helicópteros. A vítima foi esfaqueada no tórax e não resistiu ao ferimento.

Mãe diz que garota pediu para não morrer ao receber vaselina na veia Menina morreu na madrugada de sábado (4) em hospital em São Paulo. Mulher diz que filha começou a sofrer quando substância entrou no sangue.

Mãe mostra foto da filha que morreu em hospitalLetícia Macedo Do G1 SP
Mãe mostra foto da filha que morreu em hospital (Foto: Letícia Macedo/G1) A mãe da garota que morreu após receber uma dose de vaselina na veia afirmou nesta terça-feira (7) que sua filha começou a sofrer assim que a substância entrou em sua corrente sanguínea. “Logo que foi injetado o terceiro soro, ela falou: a minha boca está formigando. Mãe, não deixa eu morrer”, afirmou a dona de casa Roseane Mércia dos Santos Teixeira, de 38 anos, em entrevista organizada em sua casa, no Jardim Corisco, na Zona NorteStéphanie dos Santos Teixeira, de 12 anos, havia sido internada com diarreia e vômito na sexta-feira (3). Ela já estava se recuperando de um quadro de desidratação quando recebeu uma terceira bolsa que deveria ser de soro, mas era de vaselina. “Ela estava reagindo bem. Me pediu para brincar com meu celular.”
Quando a substância entrou no sangue, rapidamente, a menina começou a se contorcer e a equipe de enfermagem foi chamada. “Tinha uns cinco médicos ao redor dela”, declarou. Ela morreu na madrugada de sábado.

Roseane, que continua sob medicação, esteve no 73º DP, no Jaçanã, na segunda-feira (6), para tentar identificar por meio de fotos a pessoa que aplicou a vaselina. “Não reconheci. Não sei se estava muito nervosa ou se as fotos eram muito pequenas”, afirmou. Ela acrescentou que é capaz de reconhecer a mulher se a vir.
Muito emocionada, ela afirmou também que pretende processar o hospital, mas não agora. "Quero que o caso seja esclarecido antes." O delegado José Bernardo de Carvalho Pinto, do 73º DP, afirmou que serão convocadas a depor cerca de 25 pessoas da equipe médica que estava de plantão no sábado.

ATROCIDADES CONTRA OS CRISTÃOS , PRATICADAS PELOS MULÇUMANOS EM NOME DE ALA .

Cristãos perseguidos no Oriente

"O FIM DO CRISTIANISMO NO ORIENTE MÉDIO?"

Igreja cristã incendiada em Bagdad: cristãos fogem por causa da impunidade.

Por Eden Naby - historiador cultural do Oriente Médio. Ela lecionou na Universidade de Wisconsin e na Universidade de Harvard. Seu livro sobre os cristãos assírios será publicado em 2011. E Jamsheed K. Choksy - professor de Estudos Iranianos e Internacionais na Universidade de Indiana e membro do Conselho Nacional de Humanidades.
Adaptado por Artur Eduardo

Gritando "Matar, matar, matar", homens-bomba do Estado Islâmico do Iraque, uma organização militante ligada à Al Qaeda no Iraque, invadiram uma igreja caldeia em Bagdá, no domingo. Um porta-voz do grupo alegou posteriormente que eles o fizeram para "acender o pavio de uma campanha contra os cristãos iraquianos." A queixa mais premente dos invasores parece relacionada a uma exigência de que duas muçulmanas, supostamente mantidas contra sua vontade em monastérios coptas egípcios, fossem liberadas. Quando forças do governo iraquiano tentaram libertar aproximadamente 130 paroquianos que tinham sido feitos reféns, os terroristas - que já tinham matado a tiros alguns dos fiéis - detonaram seus cinturões e granadas, massacrando pelo menos metade da congregação.

Mas o massacre em Bagdá é apenas o exemplo mais espetacular da discriminação e perseguição crescentes às comunidades cristãs nativas do Iraque e do Irã, as quais agora estão em meio a um êxodo maciço, sem precedentes na época moderna, enquanto enfrentam uma maré montante de militância islâmica e chauvinismo religioso varrendo a região. Os cristãos são o maior grupo religioso minoritário não-muçulmano, tanto no Iraque como no Irã, com raízes no Oriente Médio que remontam aos primeiros dias da fé. Alguns seguem a Igreja Ortodoxa Apostólica Armênia. Outros filiam-se à tradição siríaca de 2 mil anos, representada principalmente pela Igreja Católica Caldeia do Iraque e por falantes de aramaico, geralmente conhecidos como assírios, tanto no Iraque como no Irã.

Líderes muçulmanos iranianos e iraquianos afirmam que as minorias religiosas de seus países são protegidas. Em setembro, o ex-presidente iraniano, o Aiatolá Akbar Hashemi Rafsanjani, reassegurou ao patriarca da Igreja Assíria do Oriente de que no Irã as minorias religiosas são respeitadas e protegidas. Entretanto, os membros das denominações cristãs, bem como seus pares judaicos, zoroastristas, mandeanos e bahá'ís, não se sentem seguros. Um membro do Conselho Nacional de Igrejas no Irã, Firouz Khandjani, lamentou em agosto: "Estamos sofrendo a pior perseguição em muitas décadas, incluindo a perda do emprego, das casas, das liberdades e de vidas," ele diz. "Temos medo de perder tudo."

No Iraque, as comunidades cristãs caldeia e assíria têm testemunhado uma violência crescente da parte dos muçulmanos contra seus bairros, filhos e locais religiosos, desde a invasão dos Estados Unidos. Nem os pastores estão a salvo - dois morreram no recente ataque a bomba em Bagdá; muitos foram mortos por iraquianos sunitas e xiitas, desde 2003. No Irã, outros clérigos, incluindo membros das igrejas armênia, protestantes e católica, vêm sendo presos, sequestrados, mantidos em cárcere, torturados ou mesmo sumariamente executados há três décadas.

"Muitos cristãos de Mosul têm sido sistematicamente visados e não se sentem mais seguros lá," disse Laurens Jolles um representante da UNHCR (agência de refugiados da ONU) em 2008, depois que mulheres caldeias foram estupradas enquanto seus maridos, inclusive o arcebispo Paulos Faraj Rahho, eram torturados e mortos, num aviso aos cristãos para abandonarem suas casas e empregos. No Irã, clérigos cristãos tem sido o alvo - Tateos Mikaelian, um dos pastores mais graduados da Igreja Evangélica Armênia de São João, em Teerã, foi assassinado em 1994, bem como o bispo Haik Hovsepian Mehr, que liderava a Igreja das Assembléias de Deus.

Por que os cristãos? Das muitas justificativas oferecidas pela Al Qaeda, outros grupos fanáticos do Iraque e mulás linha-dura do Irã, uma é a mais repetida: os cristãos indígenas são representantes dos "cruzados" ocidentais. Já em 1970, o Aiatolá Ruhollah Khomeini emitiu uma fatwa acusando os cristãos do Irã de "trabalharem com americanos imperialistas e governantes opressores para distorcer as verdades do Islam, desencaminhar os muçulmanos e converter nossos filhos." Temendo uma reação contra suas vidas e instituições, os cristãos têm feito esforços para provar sua lealdade, como quando assírios iranianos escreveram em setembro ao líder supremo, o Aiatolá Ali Khamenei, denunciando os cristãos americanos que desejavam queimar Corões como "inimigos de Deus."


Egípcios muçulmanos atacando cristãos: é crescente a onda de violência contra cristãos em todo o Oriente Médio e no Norte da África.

Mas as raízes do declínio cristão no Oriente Médio remontam a séculos. No Irã, a intolerância contra todas as minorias não-muçulmanas teve uma forte guinada negativa do século 16 em diante, com a xiitificação do Irã pela dinastia Safávida. O século XX testemunhou pogroms contra armênios, assírios e gregos cristãos no Império Otomano e noroeste do Irã. Sob os xás Phalavis, os assírios, armênios, judeus, zoroastristas e bahá'ís reconquistaram alguns de seus direitos e chegaram a representar os elementos de modernização da sociedade do século 20. Mas a Revolução Islâmica de 1978 ceifou todos estes avanços. O preconceito e a opressão agora ocorrem com impunidade.

Os números falam por si: A população de não-muçulmanos no Irã caiu em dois terços ou mais, desde 1979. Do Irã, estes grupos fogem para a Turquia e Índia - muitas vezes com risco das próprias vidas, através das regiões de fronteira assoladas pela violência, entre o Iraque e o Paquistão. O número de cristãos assírios no Irã encolheu de 100 mil, em meados dos anos 70, para aproximadamente 15 mil hoje, mesmo a população do país tendo saltado de 38 milhões para 72 milhões durante o mesmo período. No Iraque, os cristãos estão fugindo em multidões. Estatísticas da ONU indicam que 15 por cento de todos os refugiados iraquianos na Síria sejam de origem cristã, embora representassem apenas 3 por cento da população quando as tropas dos Estados Unidos entraram, em 2003. O Alto Comissariado para Refugiados da ONU estima que entre 300 000 e 400 000 cristãos foram forçados a deixar o Iraque desde 2003. E os cristãos saem porque a mensagem dos militantes sunitas e dos aiatolás xiitas é cristalina:"vocês não têm futuro aqui".

Agora há uma alarmante possibilidade de que não haverá significativas comunidades cristãs no Iraque ou no Irã por volta do fim do século. Os governos nacionais e das províncias, as organizações muçulmanas patrocinadas pelo governo e os grupos islâmicos radicais estão se apossando das escolas, dos centros de reunião, dos locais históricos e das igrejas dos cristãos. Incentivos pessoais e econômicos são oferecidos aos que aderem ao Islam. Mês passado, o Vaticano promoveu um grande evento para encontrar meios de aliviar esta crise, observando que "os cristãos merecem ser reconhecidos por suas contribuições inestimáveis (...) seus direitos humanos devem ser respeitados, inclusive o direito à liberdade de culto e à liberdade de religião."

Há uma tênue luz de esperança. Em 5 de agosto, o Senado americano aprovou a Resolução 322, que expressa preocupação com as minorias religiosas do Iraque. A rápida, embora mal-sucedida tentativa do governo iraquiano de resgatar os reféns cristãos, neste domingo, parece ter sido em resposta à pressão americana - nenhuma intervenção oficial iraquiana havia ocorrido em ataques anteriores. No Irã, entretanto, a perseguição aos cristãos continua sem dar trégua. Dois pastores evangélicos, presos em operações repressoras após as eleições presidenciais, podem ser condenados à pena de morte. Um pastor assírio foi preso e torturado em fevereiro de 2010 e também será julgado.

A resolução do Senado observou que "ameaças contra as mais diminutas minorias religiosas (...) ameaçam (...) uma sociedade diversa, pluralista e livre," palavras também aplicáveis, em sua total extensão, ao Irã. Será que o governo de Mahmoud Ahmadinejad vai ouvir este apelo? É duvidoso. Mas uma coisa é certa: Se o mundo não defender a liberdade religiosa aberta e vigorosamente, ele, Ahmadinejad, não precisará fazê-lo (E NÃO O FARÁ - GRIFO NOSSO).

Fontes: MSM, Concil on Foreign Relations


NOTA: OREMOS, irmãos, pelos cristãos do Oriente Médio e do Norte da África. Estão passando por momentos terríveis de desespero. Que o Senhor Deus toque nos corações daqueles líderes e que os mesmos olhem com mais misericórdia para o sofrimento dentre os de seu próprio povo!

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...