quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Com ajuda, orações e cartas, cristãos são fortalecidos


 
 
Elias e Chala ouvem a tradução dos cartões recebidos  
  A Missão Portas Abertas está em férias coletivas entre os dias 22 de dezembro e 2 de janeiro.

Nesse período, o site terá um conteúdo especial, com testemunhos que podem ser usados nas igrejas, em pequenos grupos ou em qualquer situação, para a edificação do Corpo de Cristo.

Dois voluntários da Portas Abertas Internacional foram visitar os cristãos da Etiópia no começo de 2010, e relataram como foi:

Chala parecia forte ao instalar uma cerca em volta de sua propriedade. Os representantes da Portas Abertas Internacional, Hailu e Fikiru, foram visitá-lo. Ele os avistou de seu trabalho e deu um grande sorriso assim que os reconheceu. Os três homens se saudaram alegremente.

“Como foi diferente este encontro em comparação à visita anterior quando o encontramos de surpresa, pois não podíamos avisá-lo com antecedência. Desta vez Chala estava ciente de nossos planos para visitá-lo e nos recebeu calorosamente.”

Logo após sua chegada, terminou o horário escolar e Elias, 14, foi para casa a pé. Hailu e Fikiru ficaram muito impressionados em como Elias estava bem arrumado.

“Elias estava vestido com as roupas que Portas Abertas lhe entregou em setembro de 2009. Ele parecia muito melhor do que em nosso encontro anterior. Seu comportamento também foi muito diferente.”

“Durante nossa outra visita, Elias estava tímido e até parecia incomodado com a nossa presença. Desta vez, ele correu até nós assim que nos reconheceu. Era um outro Elias. Pode ser porque ele está mais familiarizado com nossos rostos”, compartilhou Fikiru.

Elias cumprimentou os visitantes com o tradicional abraço etíope, mas antes perguntou com uma voz suave: “Akam”, que significa “como vai você” no dialeto oromiffa. Os dois representantes aprenderam algumas palavras em oromiffa antes de retornarem, e estavam motivados a responder: “Nega, nega”, que significa “tudo bem”. “Seus olhos estavam brilhando de emoção”, relembra Fikiru, dando a entender que sua visita parecia proporcionar muita alegria.

Chala convidou Hailu e Fikiru para lanchar na casa do vizinho. Ele enviou Elias na frente com um jarro de leite. A casa pertencia a alguns amigos cristãos de Chala. Eles fizeram de tudo para que os visitantes não dissessem não ao convite para o lanche, em uma cerimônia de café tradicional e um copo de leite provido por uma das vacas que Portas Abertas doou a Chala.

Cartas & Orações

Após o lanche, sua atenção foi direcionada para o pacote de 5 kg de cartas e cartões que Hailu e Fikiru trouxeram para eles.

Elias foi surpreendido com a grande quantidade de cartas e cartões que recebeu do mundo inteiro. Quando foi questionado sobre como se sentia, Elias cobriu sua boca com a mão e virou o rosto para a parede, sorrindo. Era evidente: ele ficou muito emocionado com os cartões.

Hailu e Fikiru explicaram a Elias que algumas cartas e cartões foram endereçados especificamente para ele. Alegria transbordou de seu rosto quando mencionado que algumas de suas cartas eram de colegas do outro lado do mundo que são da mesma que ele. “Às vezes, mencionar a similaridade de faixa etária e circunstâncias vivenciadas pelos remetentes ajuda a criar uma ligação” (conexão entre os remetentes e os receptores), compartilhou Fikiru.

Como na entrega anterior, Elias juntou algumas cartas e olhou atentamente para cada uma delas tentando ler. Com grande emoção, Elias mostrou algumas das fotos para seu pai.

“’Você gosta das cartas’”, eu perguntei. ‘Ee’a –sim, Elias respondeu. Mas, foi muito mais tocante ouvir sua resposta ao meu questionamento referente a seus sentimentos: ‘Eu estou feliz pelo que fizeram por mim. Mas eu estou mais feliz pelo que foi feito pelo meu pai!’. Tocado profundamente pelas palavras de seu filho Elias, Chala acariciou o cabelo de Elias e tocou suas costas como sinal de aprovação”, relembra Fikiru.

“Sejam minha carta e meus mensageiros para agradecer as pessoas que tem me apoiado,” solicitou Chala depois de receber as cartas e cartões. “Eu não tenho nada que possa retribuir o que fizeram, exceto dizer que sou grato. Depois de perder minhas crianças e propriedade, minha vida tornou-se muito complicada. Eu estava na escuridão pela perda de meus filhos, meu gado e minha propriedade. Mas agora, fui completamente transformado”.

“Tudo está mudado em minha vida pela graça de Deus. Depois que vocês me visitaram e me ajudaram, minha vida mudou. A mudança surpreendeu até aqueles que não creem. Eles pensavam que eu iria me isolar e ficar deprimido para sempre. Mas, eu tenho o Senhor comigo. Além disso, eu tenho o seu amor. Através da graça de Deus, todos vocês estão comigo. Atualmente, exceto pela perda de meus filhos, eu tenho tudo que preciso. Foi o Senhor que permitiu que nos encontrássemos. Pelo amor que vocês têm demonstrado a mim, posso ser confortado pelo meu luto.”

“Agora tenho muitos amigos e parentes através de vocês. Que Deus possa abençoá-los ricamente! Eu agradeço a todos que me enviaram estas cartas e cartões. Que o Senhor possa estar com vocês no dia da sua necessidade, assim como vocês estiveram comigo. Que Deus abençoe seus filhos e sua família”, expressou Chala, muito agradecido.

Desde que recebeu ajuda da Portas Abertas, Chala tem trabalhado com afinco em sua terra.  As duas vacas que recebeu foram usadas para arar seus 2 hectares de terra. Chala plantou milho em meio hectare e planeja semear trigo em um hectare e meio, assim que a estação da chuva começar.

Uma das duas vacas de Chala gerou um novilho em meados de janeiro. Desta forma ele tem leite para consumo próprio. Isto é considerado um grande luxo para a área rural da Etiópia. Chala espera que a segunda vaca dê à luz em dois meses. A partir de então, ele espera ter 4 litros de leite por vaca, ao dia, para obter assim um ganho extra.

Elias também demonstra estar mais forte, mais expressivo e mais confiante desde a visita anterior. Todos os dias após a escola, Elias ajuda seu pai na fazenda. Chala está confiante de que Elias permanecerá dedicado a completar sua educação com sucesso.

*Texto publicado em: 13/04/2010





Missão Portas Abertas

Violência cometida contra um pastor aparece em documento revelado pelo WikiLeak

Documentos mostram que violência contra um pastor norte-americano no interior de Alagoas e questão agrária preocuparam consulado dos EUA.

A violência cometida contra um pastor norte-americano da Igreja Batista de Coqueiro Seco, no interior de Alagoas, e os rumos de movimentos de trabalhadores sem terra no Nordeste são as principais preocupações contidas nos dois primeiros documentos secretos do Consulado dos Estados Unidos no Recife vazados pelo site WikiLeaks. Os dois telegramas - escritos em julho de 2005 e maio de 2008 - fazem parte de um lote de comunicados de embaixadas norte-americanas obtidos pelo portal eletrônico cujo fundador, Julian Assange, foi preso em Londres, na Inglaterra, pela suspeita de ter praticado crimes sexuais contra duas mulheres, na Suécia. O australiano, solto dias depois, se tornou a locomotiva de uma crise diplomática sem precedentes na comunidade internacional ao tornar públicos comentários, análises, comunicados, opiniões e lobbies de embaixadores e cônsules dos EUA mundo afora.

O Wikileaks conseguiu acesso a mais de 250 mil telegramas das embaixadas. Exatos 1.947 foram enviados pela Embaixada de Brasília entre os anos de 1989 e 2010. No Brasil, o site registrou 778 documentos preparados pelo Consulado de São Paulo, 119 do Rio de Janeiro e 12 do Recife. O primeiro remetido da capital pernambucana disponibilizado na página eletrônica (www.wikileaks.ch) data de 2005 e se refere a uma tentativa de homicídio contra um pastor norte-americano de 45 anos, a 32 quilômetros da capital alagoana. O religioso havia sido ferido a tiros (no braço, pescoço e na mandíbula) na porta da Igreja Batista da Vitória, no bairro de Brasília, no dia 3 de julho. Internado em uma unidade de saúde do estado, ele acabaria transferido para Iowa, nos Estados Unidos, cinco dias depois.

No telegrama de quatro parágrafos e 35 linhas de julho de 2005, o Consulado no Recife analisa a possibilidade de o crime ter motivação semelhante à do assassinato da missionária Dorothy Stang. Nascida nos Estados Unidos e naturalizada brasileira, ela havia sido morta aos 73 anos, no mês de fevereiro daquele ano, em Anapu, noPará. Pertencente à congregação das Irmãs de Nossa Senhora de Namur, a irmã era uma ativista pelos direitos dos trabalhadores rurais da Amazônia desde a década de 1970. Lutava pelo fim dos conflitos fundiários e defendia uma reforma agrária para beneficiar os moradores das imediações. O homicídio do qual foi vítima teve estreita ligação com as bandeiras por ela empunhadas.

O consulado, no entanto, refuta a associação entre os dois crimes e descarta a hipótese de episódio com conotações políticas contra o pastor. O telegrama conclui pela possibilidade de a tentativa de assassinato ser fruto de ´negócios pessoais ou o envolvimento do ministério dele em uma área conhecida pelo uso abusivo de álcool e drogas`. Ainda assim, o consulado comunica o envio de representantes para a região onde o atentado ocorreu para esclarecer as circunstâncias do crime.

Depois de informar a chegada do pastor no Methodist Medical Center, em Iowa, em 9 de julho - viagem feita sem a solicitação de apoio ao consulado -, o telegrama assinado pelo cônsul dos EUA no Recife, Peter Swavely, pondera: ´A impressão é que este atentado não foi ou não é politicamente motivado contra o religioso como um cidadão norte-americano, missionário ou envolvido em questões sensíveis da organização política e não-governamentais`. O cônsul relaciona o crime à postura do pastor na luta contra drogas na região e prática de aluguel de casas para pessoas com rendas modestas.

A investigação da Polícia Civil alagoana apontou a possibilidade de ligação do crime com o trabalho desenvolvido pelo religioso contra redes de prostituição infantil no município. Dos Estados Unidos, dias depois do atentado e ainda em recuperação, o pastor enviou uma mensagem para os fiéis brasileiros: ´Não tenho a menor ideia de por que alguém quis tirar a minha vida. Seja quem for, perdoo de todo o meu coração`.

Repercussão

Cônsul dos Estados Unidos no Recife desde setembro de 2008, Christopher Del Corso, esclarece que o trabalho de um consulado em qualquer parte do mundo é reportar à embaixada e a Washington tudo o que acontece de relevante em sua área de cobertura.

´Mesmo com esses vazamentos do WikiLeaks, não vamos deixar de relatar nossas experiências`, destaca Del Corso, sem comentar o impacto negativo que a diplomacia norte-americana está tendo com o vazamento dos documentos.

´O Movimento dos Sem Terra preocupava e ainda preocupa os Estados Unidos, uma vez que envolve a vida de muitas pessoas. Claro que vamos continuar acompanhando e deixando Washington informado.

Fonte: Diário de Pernambuco

Mídia Pró-Vida do Texas Planeja Expansão

African-American women1A empresa de mídia pró-vida no Texas por trás da publicidade dirigida a mulheres Afro-americanas têm planos de se expandir nacionalmente, se não todo o mundo.
  • (Foto: AP / Reed Saxon)
    Mães de afro-americanos em Long Beach, Califórnia . A empresa de mídia pró-vida no Texas por trás da publicidade dirigida a mulheres Afro-americanas têm planos de se expandir nacionalmente, se não todo o mundo.
Em setembro, a Heroic Media lançou uma campanha multimídia maciça pró-vida voltada para mulheres negras. Agora, o grupo quer a criação de filiais em atravessar os Estados Unidos e América Latina.
O fundador do grupo, Brian Follett, tem os olhos em Chicago, Houston, Connecticut, Los Angeles e Washington, DC, como possíveis locais para a expansão. Na verdade, Follett é já trabalha em um dos locais de futuro.
"Na verdade nós estamos tendo um evento no CC com Sarah Palin, e estamos à procura de 20 por cento dos rendimentos a partir de qual vai à divulgação Afro-Americana no interior da cidade," disse o independente americano.
Ele também está expandindo o negócio para outros países. A empresa já contratou presidentes de ramo no Equador para servir pessoas no México e América Central e do Sul.
"Austin foi o nosso teste da versão beta," disse ele. "Austin é provavelmente o mercado menos favorável à vida de todos os quatro principais mercados de mídia, no Texas."
O orçamento da Heroic de 2011, é cerca de US $ 5 milhões, disse Follett. Sua meta para o futuro é crescer em uma organização com um orçamento anual de US $ 30 - $ 50 milhões nos próximos cinco anos, compartilhou ele.
Follett e sua própria família Heroic Media. A família Follett ganhou a sua riqueza, como proprietário de Âncora Foods, fabricante e fornecedor de alimentos congelados aperitivos com sede em Wisconsin. Em 2000, ano antes de ser comprado por McCain Foods e HJ Heinz Company, a Âncora privada registrou 503 milhões dólares em vendas.
A partir de sua riqueza, a família Follett dá liberalmente. O Follett tem a sua caridade, chamada Mercy Works Foundation, que é financiado através do dízimo família. A fundação realizou cerca de US $ 29 milhões em ativos em 2008 e doou 3,4 milhão dólares esse ano, principalmente para as causas Católicas e do anti-aborto.
No futuro, Follett aspira ampliar Heroic media como um centro de crise de gravidez, em vez de um escritório de marketing.

Após 'barriga de aluguel', mãe vai passar primeiro Natal com gêmeos Irmã 'emprestou barriga' para a geração dos sobrinhos. 'Eles são os meus melhores presentes', diz mãe ao G1.

Angélica e Eliana posam 'grávidas' de Otávio e Sophia
Angélica e Eliana posam 'grávidas' de Otávio e
Sophia (Foto: Arquivo Pessoal)
Casada há cinco anos, Eliana Oliveira Orr, 35 anos, vai passar seu primeiro Natal ao lado dos filhos Otávio e Sophia, de quase 3 meses. A realização do sonho de se tornar mãe, no entanto, só foi possível graças a sua irmã, Angélica Oliveira de Souza, 30 anos, que “emprestou a barriga” para a geração dos sobrinhos.
“Eu sempre soube que não poderia ser mãe, porque menstruei uma única vez, aos 13 anos. Fiz muitos tratamentos, mas não funcionou, então achava que a única alternativa seria adotar uma criança.” Eliana mora nos Estados Unidos com o marido, mas queria que os filhos que adotasse fossem brasileiros. “Encontrei dificuldades porque queria adotar no Brasil e voltar a morar nos Estados Unidos, então não foi possível”, diz a dona de casa.
A ideia da “barriga de aluguel” foi iniciativa de Angélica. “Quando eu tive meu primeiro filho, eu era muito menina, tinha 19 anos, e ela sempre esteve comigo. Sempre vi o quanto ela queria ser mãe e ela me ajudou em todos os momentos da minha vida. Quando ela disse que não poderia ter, vi os sonhos dela e tinha que fazer alguma coisa. Conversei com meu marido, falei que queria fazer, e ele concordou. Decidimos, mas ela não quis”, conta Angélica, que tem dois filhos, de 4 e 7 anos.
Eliana achou a ideia da irmã uma loucura e, inicialmente, não aceitou a proposta. Até que veio passar o Natal do ano passado no Brasil e ganhou um presente inusitado. “Ela veio com uma caixinha de presente que tinha um par de sapatinhos de bebê. Disse que queria muito fazer, que já tinha convencido meu marido, o marido dela também apoiou. Então me entreguei”, afirma Eliana.
Durante a gravidez da irmã, Eliana viajava entre os Estados Unidos e o Brasil com frequência, para acompanhar Angélica e para visitar o marido. No dia do nascimento das crianças, em setembro, ela estava no Brasil e acompanhou o parto.
“É uma coisa louca porque eles não saíram de mim, mas são meus. Não consigo explicar em palavras. Na hora do parto eu estava preocupada com a saúde dela e dos bebês e só caiu a ficha quando eu fiquei sozinha com eles. Foi super emocionante. De vez em quando ainda os chamo de sobrinhos, mas acho que as coisas vão caminhar com o tempo”, diz a mãe.
Acompanhamento psicológico
O ginecologista e obstetra Aléssio Calil Mathias, especialista em reprodução humana e diretor do Instituto de Ciências em Saúde e da Genics Medicina Reprodutiva e Genômica, explica que em um processo de “barriga de aluguel” o acompanhamento psicológico de todas as pessoas envolvidas é fundamental.
“A gente conduz a paciente a uma psicóloga e é muito importante que a mãe receptora seja a principal pessoa a se oferecer para o procedimento, para que não haja indução. É claro que é bastante complicado para a doadora, mas a melhor forma de pensar é que você é uma tia-mãe”, afirma. O especialista destaca que a legislação brasileira não permite a "barriga de aluguel" em troca  de dinheiro, e só parentes diretos, ou seja, irmãs e mães podem se oferecer para o procedimento.
Para Angélica, a gestação foi um processo complicado. “Eu falo que vivi por etapas. A barriga vai crescendo e o amor vai aumentando, e eu tive medo de sentir esse amor. Falava comigo mesma que seriam meus sobrinhos, mas ainda assim foi difícil. O pior momento foi após o parto, quando tive que entregar as crianças”, conta.
O sacrifício valeu a pena. “Eles são os meus melhores presentes, tudo o que eu mais queria. Ainda não processei tudo, me pego vacilando, mas não consigo viver sem eles. Meu Natal vai ser diferente. Não tem nada que minha irmã possa me dar que seja melhor do que esses presentes”, diz Eliana, que vai passar o Natal nos Estados Unidos, ao lado da família do marido.
Sonho caro
A dificuldade para engravidar é mais comum do que se pensa. Segundo Mathias, em média, 15% das mulheres têm problemas para engravidar. Dessas, cerca de 5% têm problemas irreversíveis.
Em casos irreversíveis, quando opta-se pela "barriga de aluguel", a chance de êxito do procedimento fica, segundo o especialista, em torno de 45% e 55%. Apesar de tentadora para mulheres que não podem engravidar, a opção não cabe em todos os bolsos. O custo do medicamento necessário fica entre R$ 2 mil e R$ 6 mil, e o procedimento da fertilização em si chega a custar R$ 15 mil.

Nathália Duarte Do G1, em São Paulo

A simbologia dos vasos na Bíblia Sagrada

"Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus e não de nós" - 2ª Corintios 4.7.

No original do Novo Testamento a palavra vaso “skênòs”, é usada 22 vezes, umas literalmente, outras em sentido figurado.

Literalmente, no plural, pode referir-se a bens, propriedades, móveis. No singular, é um objeto: um receptáculo, um jarro, um prato, uma ferramenta, um equipamento. Vaso é também um navio.

Neste caso, há uma referência ao navio em que Paulo viajou para Roma, navio esse que veio a naufragar (Atos 27.17). Temos também o vaso que desceu do céu, na visão de Pedro em Jope: "... um vaso, como se fosse um grande lençol atado pelas quatro pontas..." - Atos 10.11.

De tudo isto lemos no Novo Testamento: de vasos de ouro, de prata, de pau, de barro, de madeira preciosíssima, de bronze, de ferro, de mármore e de marfim. Lemos de vasos jarrões, de vasos móveis, de vasos bens, de vasos navios, de vasos sacos.

Mas há também vasos vivos. Este é o sentido figurado da palavra.

Vejamos:"Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro, uns para honra, outros, porém, para desonra. De sorte que se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idóneo para uso do Senhor e preparado para toda a boa obra" - 2ª Timóteo 2.20-21.

Sublinhei alguém será barro, pois aqui já não se trata de vasos como objetos, mas de pessoas que são vasos. Tratando-se duma metáfora, se a quisermos interpretar deveremos perguntar: para que serve? Para que serve um vaso?

Um vaso pode servir só como ornamento, só para ser visto. Mas em termos de utilidade prática, um vaso serve como recipiente, serve para conter algo, seja uma planta, um líquido ou uma jóia. Ora, o texto acabado de citar fala-nos de vasos diferentes, uns honrosos e outros desonrosos. A diferença entre os vasos reside naquilo que eles contêm. Não naquilo que aparentam.

Ao pé da cruz, no Calvário, havia um "…vaso cheio de vinagre…" (João 19.29). Esse vaso bem pode representar uma pessoa (vaso) ácida, cheia de amargura, ou seja, um "vaso de ir", em contraste com um "vaso de misericórdia" que se refere àquelas pessoas que têm dentro delas um tesouro. Esse tesouro é Jesus.

Diz Paulo: "...temos este tesouro em vasos de barro..." (2ª Coríntios 4.6-7.

Vasos de barro são pessoas frágeis, pobres, indignas. Mas pessoas essas que foram purificadas pela aspersão do sangue de Cristo (Hebreus 9.21-22), isto é, regeneradas, promovidas duma situação de vergonha e miséria a uma posição de honra e dignidade.

Estes vasos somos nós, a quem Jesus arrancou da lama, limpou e quer usar. Vasos talvez quebrados em pedaços, por uma vivência destrutiva, mas em que o Senhor reúne os fragmentos (cacos) e reconstitui o vaso, pela ação do Espírito Santo. Ele faz isso por nos amar e para nos usar.

O Senhor tem um propósito a respeito destes vasos que somos nós. Quer que sejamos Seus instrumentos "...para dar a conhecer as riquezas da Sua glória..". - Romanos 9.23-24.

Jesus foi ao encontro de Saulo e transformou a sua vida. Ao falar dele a Ananias, o mesmo Jesus disse: "Vai porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome aos gentios, e aos reis e aos filhos de Israel" - Atos 9.15,18. Para levar, não só para conter ou guardar. Um vaso que leva o Nome de Jesus a outros.

Quando Jesus expulsou os vendilhões do templo, não consentiu que alguém levasse algum vaso dele. Também Ele não quererá que os Seus vasos humanos, Seus servos, sejam roubados, sejam profanados, sejam desviados do fim para que os destinou.

Na parábola da candeia, Jesus disse: "E ninguém, acendendo uma candeia, a cobre com algum vaso..." - Lucas 8.16.

E que acontece aos vasos-pessoas que Ele chamou a Si, para a Sua obra? Servem para erguer bem alto a luz de Cristo, ou para a tapar? Manifestam-se ousadamente ao lado de Jesus e dos que Ele quer recuperar, quer erguer da miséria e da solidão?

Ou envergonham-se e demitem-se?

Somos vasos. Vasos vivos. Vazios ou ocupados? E se ocupados, o que há dentro de nós? Ódio, amargura, indiferença, acomodação, egoísmo? Somos vasos cheios de nós próprios, vasos de barro cheios de barro? Que, ao contrário, sejamos vasos possuídos e habitados por Jesus, por Ele purificados e usados para ir ao encontro dos cansados e oprimidos, de todo os que sofrem e têm uma existência vazia, levar-lhes a Boa Nova libertadora, o amor activo, como instrumentos de Deus.

Autoria indefinida.
Fonte: Artigo publicado por Fabricia Silva Lêwi com o título Vasos de Barros – Eu? na comunidade Assembleia de Deus no Brasil (Orkut).

Petra: Novo CD e DVD ao vivo com direito a download e documentário

A formação clássica do Petra (Bob Hartman, Greg X. Volz, John Lawry, Mark Kelly e Louie Weaver) que gravou albuns como Beat The System e o ao vivo Captured In Time and Space está de volta.

A formação da década de 80 está em estúdio finalizando um novo trabalho que trata de sucessos dos anos 80 regravados mais duas canções inéditas.

As canções serão:

  1. Adonai
  2. Let Everything Praise the Lord
  3. More Power To Ya
  4. Rose Colored
  5. Grave Robber
  6. Clean
  7. Bema Seat
  8. Angel of Light
  9. Too Big (inédita)
  10. Back to the Rock (inédita)
  11. God Pleaser
  12. Second Wind

A capa do CD também foi divulgada no blog oficial da banda.

O download do CD estará disponível pra venda no final desse mês, (outubro) e dentro de semanas o CD físico também estará disponível. As primeiras mil cópias compradas serão autografadas.

O DVD será gravado ao vivo no dia 20 de novembro das 07 as 10 da noite. Serão cerca de 50 minutos de show ao vivo gravados com 12 câmeras de alta definição, mais um documentário de cerca de 45 minutos à 1 hora.

A gravação será transmitida ao vivo para o mundo todo pela TBN (Trinity Broadcasting Network). O DVD deverá ser lançado logo no início do ano junto com o início da Turnê Back to The Rock.

Fonte: Dot Gospel

Banda cristã norte-americana Jars of Clay patrocina abertura de mil poços artesianos na África

Mais de 700.000 pessoas estão bebendo água limpa hoje na África graças a uma das bandas cristãs mais populares dos EUA, o Jars of Clay. O grupo recentemente alcançou seu alvo de fornecer água potável a mil comunidades africanas, através da abertura de mil poços artesianos patrocinados pela ONG que fundaram, a Missão Blood: Water [Sangue e Água]. Eles vão comemor o feito no ano que vem com um concerto beneficente no Ryman Auditorium, em Nashville.

“Quando começamos, era uma alvo distante”, disse o vocalista Dan Haseltine em entrevista recente. Depois de mais de cinco anos, a banda conseguiu levantar cerca de sete milhões de dólares para iniciar projetos de obtenção de água potável, saneamento básico e treinamentos de higiene. Eles fizeram várias viagens à África para testemunhar pessoalmente o progresso de cada projeto.

Assim descobriram que a vida é muito diferente quando se tem água limpa e de fácil acesso. Mulheres e crianças africanas não precisam andar vários quilômetros por dia para tirar água de uma fonte suja ou lidar com as dores de estômago, doenças de pele e diarreia que costumava acompanhar a água que bebiam.

O tecladista Charlie Lowell lembra da conversa que teve com uma mulher que orgulhosamente exibia suas mãos macias. Ela disse que costumavam ser secas e enrugadas, mas agora sentia-se mulher novamente.



“Trata-se de saúde, de saneamento e de água potável, mas por trás de tudo isso existe a questão da dignidade humana”, disse Lowell.

Os membros da banda enfatizam que os projetos são direcionados pelos habitantes locais. Geralmente são as mulheres quem decidem o tipo de fonte de água que a aldeia necessita e como consegui-la.

Para levantar o dinheiro, a banda utilizou, em grande parte, esforços criativos de pequenas ações. “É algo dirigido à comunidade nos EUA, tanto quanto é dirigido à comunidade na África”, disse Haseltine.

A banda começou a mostrar às pessoas que apenas um dólar é suficiente para fornecer água potável para um africano durante um ano. Seus fãs organizaram gincanas, lavaram carros, fizeram desfiles de moda beneficentes, cultivaram e venderam tomates, montaram até uma barraquinha e venderam limonada para arrecadar fundos e doações.

Haseltine desafiou os fãs para que, no último Haloween, doassem um dólar toda vez que vissem uma pessoa fantasiada de Justin Bieber. Esforços como esses inspiraram a música Small Rebellions [Pequenas rebeliões], a primeira faixa de “The Shelter”, o álbum mais recente do Jars of Clay,

O guitarrista Stephen Mason disse que o álbum reflete muito da jornada que fizeram com o Blood: Water, pois baseia-se no conceito de comunidade e de que precisamos uns dos outros.

Os membros da banda não tem certeza qual será seu próximo grande objetivo na África, mas há um sentimento de que apenas arranharam a superfície do problema.

“Podemos acrescentar um zero a isso, chegar a dez mil poços ou apenas tentar mais mil”, disse Stephen Mason. “O desafio do Blood:Water e do Jars é continuar a sonhar grande com o que podemos fazer para tornar o mundo um lugar melhor. Vamos ver onde essa história vai nos levar”.

O Jars of Clay já vendeu mais de seis milhões de álbuns, ganhou três Grammys e teve 17 músicas no número 1 das paradas, incluindo a música que os tornou famosos: “Flood”.

Fonte: Pavablog

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...