quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Lula diz que é bom terminar mandato e ver EUA em crise

Lula se emocionou em discurso em Pernambuco


 
Lula se emocionou em discurso em Pernambuco
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deixa a presidência da República no sábado, afirmou nesta quarta-feira, na Bahia, que é bom terminar o mandato vendo os Estados Unidos e a Europa em crise, enquanto o Brasil conseguiu superá-la."Foi gostoso passar pela Presidência da República e terminar o mandato vendo os Estados Unidos em crise, vendo a Europa em crise, vendo o Japão em crise, quando eles sabiam tudo para resolver os problemas da crise brasileira, da crise da Bolívia, da crise da Rússia, da crise do México", afirmou Lula, em sua última viagem oficial como presidente.Segundo Lula, foi importante provar que na crise não foi nenhum doutor, nenhum americano e nenhum inglês, mas um torneiro mecânico, pernambucano, presidente do Brasil que soube lidar com a crise junto à sua equipe econômica."É por isso que a crise demorou mais para chegar aqui e foi embora depressa", afirmou em discurso durante cerimônia do programa habitacional do governo federal "Minha Casa, Minha Vida".Mais uma vez, o presidente não evitou o tom de despedida e se emocionou ao lembrar de sua trajetória e das conquistas de seus oito anos de governo, como tem feito nos últimos eventos públicos que participou.Lula disse que se sente muito satisfeito com a criação dos 15 milhões de empregos com carteira assinada nesses oito anos e com o fato de que mais de 20 milhões de brasileiros saíram da miséria."Eu estou mais alegre hoje do que quando tomei posse, quando tomei posse eu estava nervoso e apreensivo (para ver) se eu ia dar conta do recado. Hoje estou tranquilo, porque demos conta do recado", disse Lula a jornalistas após a cerimônia.O programa, que tinha como meta 1 milhão de habitações contratadas até o fim de 2010, atingiu 1 milhão e 3 mil moradias contratadas, segundo informou no evento a presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho.
Reuters News


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Popularidade de Lula é recorde mundial, diz CNT/Sensus

A popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que encerra oito anos de governo com 87% de aprovação, é a maior do mundo, afirmou nesta quarta-feira (29) o presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Clésio Andrade.
Segundo Andrade, Lula está à frente da ex-presidente chilena Michelle Bachelet, que tinha 84% de aprovação quando deixou o governo, e do ex-mandatário uruguaio Tabaré Vázquez, que teve 80% ao final do mandato.
O presidente da CNT também comparou o desempenho de Lula com líderes mundiais históricos, entre os quais o primeiro presidente negro da África do Sul, Nelson Mandela (82% de aprovação), o ex-presidente dos EUA, Franklin Delano Roosevelt (66%), e o general francês Charles De Gaulle (55%).
Andrade não especificou a fonte dos dados mundiais divulgados por ele nem se a  metodologia dos outros países é comparável à da CNT/Sensus.
Fernando Henrique Cardoso (PSDB), antecessor de Lula, tinha 26% de aprovação após dois mandatos, segundo levantamento da CNT/Sensus de 2001.

Levantamento

A avaliação da popularidade de Lula divulgada hoje é resultado da 110ª edição da pesquisa CNT/Sensus, para a qual foram entrevistadas duas mil pessoas, em 136 municípios de 24 estados, entre os dias 23 e 27 de dezembro de 2010. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Segundo o levantamento, a aprovação do desempenho pessoal do presidente está em 87%, contra 80,7% da pesquisa anterior. Cerca de 10,7% dos entrevistados desaprovam o presidente e 2,4% não responderam.
A  traz também a opinião dos entrevistados em relação à situação de emprego, renda mensal, saúde, educação e segurança pública nos últimos seis meses e as expectativas a respeito dos mesmos temas para o próximo semestre.

Camila Campanerut
Do UOL Notícias
Em Brasília 

O ISLAMISMO ME INFORMOU QUE AMA OS POVOS , SERÁ ?LEIA E OPINE

Iraquianos observam destruição causada pela explosão de um carro-bomba perto de uma igreja católica em Bagdá -  AP


Vítimas do Islã radical – Os mártires modernos do cristianismo

A ascensão do extremismo islâmico coloca uma pressão cada vez maior sobre os cristãos que vivem em países muçulmanos, que são vítimas de assassinatos, violência e discriminação. Os cristãos agora são considerados o grupo religioso mais perseguido em todo o mundo. Paradoxalmente, sua maior esperança vem do Islã politicamente moderado.

Kevin Ang é mais cauteloso hoje em dia. Ele espia ao redor, dá uma olhada para a esquerda para a longa fileira de lojas, e depois para a direita em direção à praça, para checar se não há ninguém por perto. Só então o zelador da igreja tira sua chave, destranca o portão, e entra na Igreja Metro Tabernacle num subúrbio de Kuala Lumpur.


Muçulmanos da Indonésia protestam, bradando suas espadas e mostrando que estão prntos para a “Jihad” (Guerra Santa), durante uma manifestação no complexo esportivo Senayan, em Jacarta (Indonésia). Os muçulmanos se reuniram para discutir sobre uma guerra contra a minoria cristã, depois que o governo ordenou o final da briga entre extremistas nas provícias de Maluku
A corrente de ar vira páginas queimadas da Bíblia. As paredes estão cobertas de fuligem e a igreja cheira a plástico queimado. A Igreja Metro Tabernacle foi a primeira de onze igrejas a serem incendiadas por muçulmanos revoltados – tudo por causa de uma palavra: “Alá”, sussurra Kevin Ang.

Tudo começou com uma questão – se os cristãos daqui, assim como os muçulmanos, poderiam chamar seu deus de “Alá”, uma vez que eles não têm nenhuma outra palavra ou língua à sua disposição. Os muçulmanos alegam que Alá é deles, tanto a palavra quanto o deus, e temem que se os cristãos puderem usar a mesma palavra para seu próprio deus, isso poderia desencaminhar os fiéis muçulmanos.

Durante três anos isto era proibido e o governo confiscou Bíblias que mencionavam “Alá”. Então, em 31 de dezembro do ano passado, o mais alto tribunal da Malásia chegou a uma decisão: o deus cristão também poderia ser chamado de Alá.

Os imãs protestaram e cidadãos enfurecidos jogaram coquetéis Molotov nas igrejas. Então, como se isso não bastasse, o primeiro-ministro Najib Razak declarou que não podia impedir as pessoas de protestarem contra determinados assuntos no país – e alguns interpretaram isso como um convite para a ação violenta. Primeiro as igrejas foram incendiadas, depois o outro lado revidou colocando cabeças de porcos na frente de duas mesquitas. Entre os habitantes da Malásia, 60% são muçulmanos e 9% são cristãos, com o restante composto por hindus, budistas e sikhs. Eles conseguiram viver bem juntos, até agora.

É uma batalha por causa de uma única palavra, mas há muito mais envolvido. O conflito tem a ver com a questão de quais direitos a minoria cristã da Malásia deve ter. Mais que isso, é uma questão política. A Organização Nacional dos Malaios Unidos, no poder, está perdendo sua base de apoio para os islamitas linha dura – e quer reconquistá-la por meio de políticas religiosas.


Muçulmanos rezam em mesquita de Kuala Lumpur, cidade da Malásia
que registra diversos conflitos e mortes entre cristãos e extremistas muçulmanos
Essas políticas estão sendo bem recebidas. Alguns dos Estados da Malásia interpretam a Sharia, o sistema islâmico de lei e ordem, de forma particularmente rígida. O país, que já foi liberal, está a caminho de abrir mão da liberdade religiosa – e o conceito de ordem está sendo definido de forma cada vez mais rígida. Se uma mulher muçulmana beber cerveja, ela pode ser punida com seis chibatadas. Algumas regiões também proíbem coisas como batons chamativos, maquiagem pesada, ou sapatos de salto alto.

Expulsos, sequestrados e mortos
Não só na Malásia, mas em muitos países em todo o mundo muçulmano, a religião ganhou influência sobre a política governamental nas últimas duas décadas. O grupo militante islâmico Hamas controla a Faixa de Gaza, enquanto milícias islamitas lutam contra os governos da Nigéria e Filipinas. Somália, Afeganistão, Paquistão e Iêmen caíram, em grande extensão, nas mãos dos islamitas. E onde os islamitas não estão no poder hoje, os partidos seculares no governo tentam ultrapassar os grupos mais religiosos assumindo uma tendência de direita.

Isso pode ser visto de certa forma no Egito, Argélia, Sudão, Indonésia, e também na Malásia. Embora a islamização frequentemente tenha mais a ver com política do que com religião, e embora não leve necessariamente à perseguição de cristãos, pode-se dizer ainda assim que, onde quer que o Islã ganhe importância, a liberdade para membros de outras crenças diminui.

Há 2,2 bilhões de cristãos em todo o mundo. A organização não-governamental Open Doors calcula que 100 milhões de cristãos são ameaçados ou perseguidos. Eles não têm permissão para construir igrejas, comprar Bíblias ou conseguir empregos. Esta é a forma menos ofensiva de discriminação e afeta a maioria desses 100 mil cristãos. A versão mais bruta inclui extorsão, roubo, expulsão, sequestro e até assassinato.

Margot Kässmann, que é bispo e foi chefe da Igreja Protestante na Alemanha antes de deixar o cargo em 24 de fevereiro, acredita que os cristãos são “o grupo religioso mais perseguido globalmente”. As 22 igrejas regionais alemãs proclamaram este domingo como o primeiro dia de homenagem aos cristãos perseguidos. Kässmann disse que queria mostrar solidariedade para com outros cristãos que “têm grande dificuldade de viver de acordo com sua crença em países como a Indonésia, Índia, Iraque ou Turquia”.

Há exemplos contrários, é claro. No Líbano e na Síria, os cristãos não são discriminados, e, na verdade, desempenham um papel importante na política e na sociedade. Além disso, a perseguição contra os cristãos não é de forma alguma um domínio exclusivo dos fanáticos muçulmanos – os cristãos também são presos, agredidos e assassinados em países como o Laos, Vietnã, China e Eritreia.

“Lento genocídio” contra os cristãos
A Open Doors edita um “índice de perseguição” global. A Coreia do Norte, onde dezenas de milhares de cristãos estão presos em campos de trabalho forçado, esteve no topo da lista por muitos anos. Ela é seguida pelo Irã, Arábia Saudita, Somália, Maldivas e Afeganistão. Entre os dez primeiros países da lista, oito são islâmicos, e quase todos têm o Islã como sua religião oficial.


Manifestantes muçulmanos pedem, em Jacarta, “guerra santa” contra cristãos das Molucas
A perseguição sistemática de cristãos no século 20 – por comunistas na União Soviética e na China, mas também pelos nazistas – custou muito mais vidas do que qualquer outra coisa que tenha acontecido até o momento no século 21. Agora, entretanto, não são apenas os regimes totalitários que perseguem os cristãos, mas também moradores de Estados islâmicos, fundamentalistas fanáticos, e seitas religiosas – e com frequência simples cidadãos considerados fiéis.

Foi-se a era da tolerância, em que os cristãos, chamados de “Povo do Livro”, desfrutavam de um alto grau de liberdade religiosa sob a proteção de sultões muçulmanos, enquanto a Europa medieval bania judeus e muçulmanos do continente ou até mesmo os queimava vivos. Também se foi o apogeu do secularismo árabe pós 2ª Guerra Mundial, quando árabes cristãos avançaram nas hierarquias políticas.

À medida que o Islã político ficou mais forte, a agressão por parte de devotos deixou de se concentrar apenas nos regimes políticos corruptos locais, mas também e cada vez mais contra a influência ostensivamente corrupta dos cristãos ocidentais, motivo pelo qual as minorias cristãs foram consideradas responsáveis. Uma nova tendência começou, desta vez com os cristãos como vítimas.

No Iraque, por exemplo, grupos terroristas sunitas perseguem especialmente pessoas de outras religiões. O último censo do Iraque em 1987 mostrou que havia 1,4 milhão de cristãos vivendo no país. No começo da invasão norte-americana em 2003, eles eram 550 mil, e atualmente o número está pouco abaixo dos 400 mil. Os especialistas falam num “lento genocídio”.

“As pessoas estão morrendo de medo”
A situação na região da cidade de Mosul, no norte do Iraque, é especialmente dramática. A cidade de Alqosh fica no alto das montanhas sobre Mosul, a segunda maior cidade iraquiana. Bassam Bashir, 41, pode ver sua antiga cidade natal quando olha pela janela. Mosul fica a apenas 40 quilômetros dali, mas é inacessível. A cidade é mais perigosa que Bagdá, especialmente para homens como Bassam Bashir, um católico caldeu, professor e fugitivo dentro de seu próprio país.

Desde o dia em que a milícia sequestrou seu pai de sua loja, em agosto de 2008, Bashir passou a temer por sua vida e pela vida de sua família. A polícia encontrou o corpo de seu pai dois dias depois no bairro de Sinaa, no rio Tigre, perfurado por balas. Não houve nenhum pedido de resgate. O pai de Bashir morreu pelo simples motivo de ser cristão.

E ninguém afirma ter visto nada. “É claro que alguém viu alguma coisa”, diz Bashir. “Mas as pessoas em Mosul estão morrendo de medo.”

Uma semana depois, integrantes da milícia cortaram a garganta do irmão de Bashir, Tarik, como num sacrifício de ovelhas. “Eu mesmo enterrei meu irmão”, explica Bashir. Junto com sua mulher Nafa e suas duas filhas, ele fugiu para Alqosh no mesmo dia. A cidade está cercada por vinhedos e uma milícia cristã armada vigia a entrada.

Aprovação tácita do Estado
Os familiares de Bashir não foram os únicos a se mudar para Alqosh à medida que a série de assassinatos continuou em Mosul. Dezesseis cristãos foram mortos na semana seguinte, e bombas explodiram em frente às igrejas. Homens que passavam de carro gritaram para os cristãos que eles podiam escolher – ou saíam de Mosul ou se convertiam ao Islã. Das 1.500 famílias cristãs da cidade, apenas 50 ficaram. Bassam Bashir diz que não voltará antes de lamentar a morte de seu pai e seu irmão em paz. Outros que perderam totalmente a esperança fugiram para países vizinhos como a Jordânia e muitos mais foram para a Síria.

Em muitos países islâmicos, os cristãos são perseguidos menos brutalmente do que no Iraque, mas não menos efetivamente. Em muitos casos, a perseguição têm a aprovação tácita do governo. Na Argélia, por exemplo, ela tomou a forma de notícias de jornal sobre um padre que tentou converter muçulmanos ou insultou o profeta Maomé – e que divulgaram o endereço do padre, numa clara convocação para a população fazer justiça com as próprias mãos. Ou um canal de televisão pública pode veicular programas com títulos como “Nas Garras da Ignorância”, que descreve os cristãos como satanistas que convertem muçulmanos com o auxílio de drogas. Isso aconteceu no Uzbequistão, que está no décimo lugar do “índice de perseguição” da Open Doors.

A blasfêmia também é outra justificativa frequentemente usada. Insultar os valores fundamentais do Islã é uma ofensa passível de punição em muitos países islâmicos. A justificativa é com frequência usada contra a oposição, quer sejam jornalistas, dissidentes ou cristãos. Imran Masih, por exemplo, cristão dono de uma loja em Faisalabad, no Paquistão, foi condenado à prisão perpétua em 11 de janeiro, de acordo com as seções 195A e B do código penal do Paquistão, que tratam do crime de ofender sentimentos religiosos ao dessacralizar o Alcorão. Um outro dono de loja o acusou de queimar páginas do Alcorão. Masih diz que ele queimou apenas documentos antigos da loja.

É um caso típico para o Paquistão, onde a lei contra a blasfêmia parece convidar ao abuso – é uma forma fácil para qualquer um se livrar de um inimigo. No ano passado, 125 cristãos foram acusados de blasfêmia no Paquistão. Dezenas dos que já foram sentenciados estão agora esperando sua execução.

“Não nos sentimos seguros aqui”
A perseguição tolerada pelo governo acontece até mesmo na Turquia, o país mais secular e moderno do mundo muçulmano, onde cerca de 110 mil cristãos representam menos de um quarto de 1% da população – mas são discriminados assim mesmo. A perseguição não é tão aberta ou brutal quanto no vizinho Iraque, mas as consequências são semelhantes. Os cristãos na Turquia, que estavam bem acima dos 2 milhões no século 19, estão lutando para continuar a existir.

É o que acontece no sudeste do país, por exemplo, em Tur Abdin, cujo nome significa “montanha dos servos de Deus”. É uma região montanhosa cheia de campos, picos e vários mosteiros de séculos de existência. O local abriga os assírios, sírios ortodoxos, ou arameus, como denominam a si mesmos, membros de um dos grupos cristãos mais antigos do mundo. De acordo com a lenda, foram os três reis magos que levaram o sistema de crenças cristão de Belém para lá. Os habitantes de Tur Abdin ainda falam aramaico, a língua usada por Jesus de Nazaré.

O mundo sabe bem mais sobre o genocídio cometido contra os armênios pelas tropas otomanas em 1915 e 1916, mas dezenas de milhares de assírios também foram assassinados durante a 1ª Guerra Mundial. Estima-se que cerca de 500 mil assírios viviam em Tur Abdin no começo do século 20. Hoje há apenas 3 mil. Um tribunal distrital turco ameaçou, no ano passado, tomar posse do centro espiritual assírio, o mosteiro Mor Gabriel de 1.600 anos de idade, porque acreditava-se que os monges haviam adquirido terras de forma ilegal. Três vilarejos muçulmanos vizinhos reclamaram que se sentiam discriminados por causa do mosteiro, que abriga quatro monges, 14 freiras e 40 estudantes atrás de seus muros.

“Mesmo que não queira admitir, a Turquia tem um problema com pessoas de outras religiões”, diz Ishok Demir, um jovem suíço de ascendência aramaica, que vive com seus pais perto de Mor Gabriel. “Nós não nos sentimos seguros aqui.”

Mais que qualquer coisa, isso tem a ver com o lugar permanente que os armênios, assírios, gregos, católicos e protestantes têm nas teorias de conspiração nacionalistas do país. Esses grupos sempre foram vistos como traidores, descrentes, espiões e pessoas que insultam a nação turca. De acordo com uma pesquisa feita pelo Centro de Pesquisa Pew, sediado nos EUA, 46% dos turcos veem o cristianismo como uma religião violenta. Num estudo turco mais recente, 42% dos entrevistados disseram que não aceitariam cristãos como vizinhos.

Os repetidos assassinatos de cristãos, portanto, não são uma surpresa. Em 2006, por exemplo, um padre católico foi assassinado em Trabzon, na costa do Mar Negro. Em 2007, três missionários cristãos foram assassinados em Malatya, uma cidade no leste da Turquia. Os responsáveis pelo crime eram nacionalistas radicais, cuja ideologia era uma mistura de patriotismo exagerado, racismo e Islã.

Convertidos correm grande risco
Os muçulmanos que se converteram ao cristianismo, entretanto, enfrentam um perigo ainda maior do que os próprios cristãos tradicionais. A apostasia, ou a renúncia ao Islã, é castigada com a morte de acordo com a lei islâmica – e a pena de morte ainda se aplica no Irã, Iêmen, Afeganistão, Somália, Mauritânia, Paquistão, Qatar e Arábia Saudita.

Até no Egito, um país secular, os convertidos atraem a cólera do governo. O ministro da religião defendeu a legalidade da pena de morte para os convertidos – embora o Egito não tenha uma lei como esta – com o argumento de que a renúncia ao Islã é alta traição. Esses sentimentos fizeram com que Mohammed Hegazy, 27, convertido para a Igreja Cóptica Ortodoxa, passasse a se esconder há dois anos. Ele foi o primeiro convertido no Egito a tentar fazer com que sua religião nova aparecesse oficialmente em sua carteira de identidade expedida pelo governo. Quando seu pedido foi recusado, ele tornou o caso público. Inúmeros clérigos pediram a sua morte em resposta.

Os cópticos são a maior comunidade cristã do mundo árabe, e cerca de 8 milhões de egípcios pertencem à Igreja Cóptica. Eles são proibidos de ocupar altas posições no governo, no serviço diplomático e militar, assim como de desfrutar de vários benefícios estatais. As universidades têm cotas para alunos cópticos consideradas menores do que a porcentagem que eles representam na população.

Não é permitido construir novas igrejas, e as antigas estão caindo aos pedaços por causa da falta de dinheiro e de permissão para reforma. Quando as meninas são sequestradas e convertidas à força, a polícia não intervém. Milhares de porcos também foram mortos sob o pretexto de combater a gripe suína. Naturalmente, todos os porcos pertenciam a cristãos.

O vírus cristão
Seis cópticos foram massacrados em 6 de janeiro – quando os cópticos celebram a noite de Natal – em Nag Hammadi, uma pequena cidade 80 quilômetros ao norte do Vale dos Reis. Previsivelmente, o porta-voz da Assembléia do Povo, a câmara baixa do parlamento egípcio, chamou isso de “um ato criminoso isolado”. Quando acrescentou que os responsáveis queriam se vingar do estupro de uma jovem muçulmana por parte um cóptico, isso quase pareceu uma desculpa. O governo parece pronto a reconhecer o crime no Egito, mas não por tensão religiosa. Sempre que conflitos entre grupos religiosos acontecem, o governo encontra causas seculares por trás deles, como disputas por terras, vingança por algum crime ou disputas pessoais.

Nag Hammadi, com 30 mil moradores, é uma poeirenta cidade comercial no Nilo. Mesmo antes dos assassinatos, era um lugar onde os cristãos e os muçulmanos desconfiavam uns dos outros. Os dois grupos trabalham juntos e moram próximos, mas vivem, casam-se e morrem separadamente. A superstição é generalizada e os muçulmanos, por exemplo, temem pegar o “vírus cristão” ao comer junto com um cóptico. Não surpreende que esses assassinatos tenham acontecido em Nag Hammadi, nem que depois deles tenham se seguido os piores atos de violência religiosa em anos. Lojas cristãs e casas muçulmanas foram incendiadas, e 28 cristãos e 14 muçulmanos foram presos.

Nag Hammadi agora está cercada, com seguranças armados em uniformes negros guardando as estradas para entrar e sair da cidade. Eles certificam-se de que nenhum morador deixe a cidade e nenhum jornalista entre nela.

Três suspeitos foram presos desde então. Todos eles têm fichas criminais. Um admitiu o crime, mas depois negou, dizendo que havia sido coagido pelo serviço de inteligência. O governo parece querer que o assunto desapareça o mais rápido possível. Os supostos assassinos provavelmente serão libertados assim que o furor passar.

Mais direitos para os cristãos?
Mas também há pequenos indícios de que a situação de cristãos acuados em países islâmicos possa melhorar – dependendo do tanto que recuarem o nacionalismo e a radicalização do Islã político.

Uma das contradições do mundo islâmico é que a maior esperança para os cristãos parece surgir exatamente do campo do Islã político. Na Turquia, foi Recep Tayyip Erdogan, um ex-islamita e agora primeiro-ministro do país, que prometeu mais direitos aos poucos cristãos remanescentes no país. Ele aponta para a história do Império Otomano, no qual os cristãos e judeus tiveram de pagar um imposto especial por muito tempo, mas em troca, tinham a garantia de liberdade de religião e viviam como cidadãos respeitados.

Uma atitude mais relaxada em relação às minorias certamente representaria um progresso para a Turquia.

Tradução: Eloise De Vylder


Juliane Von Mittelstaedt, Christoph Schult, Daniel Steinvorth, Thilo Thielke, Volkhard Windfuhr

Fonte: UOL Notícias

 

Turismo na Terra Santa bate recorde em 2010

Turismo na 
Terra Santa bate recorde em 2010

Dos 3,4 milhões de turistas cerca de 2,4 milhões são cristãos
Dos 3,4 milhões de turistas cerca de 2,4 milhões são cristãos e estão sendo esperados no país até o fim de dezembro. Um recorde em 2010.

A Terra Santa recebeu um número recorde de visitantes em 2010, segundo informa o governo de Israel.

O Ministério do Turismo israelense afirma que, dos 3,4 milhões de turistas esperados no país até o fim de dezembro, 2,4 milhões devem ser cristãos. Metade deles, segundo as autoridades, também visitam a cidade de Belém, na Cisjordânia --administrada pelos palestinos.

Afirmando que o seu ministério "não faz política", o vice-diretor-geral de Turismo israelense, Raphael Ben Hur, ressalta os benefícios econômicos da cooperação com a ANP (Autoridade Nacional Palestina).

"Não temos nenhuma disputa no que diz respeito aos peregrinos na Terra Santa, porque isso é uma ponte para a paz", diz ele.

"Com todo o respeito aos políticos, eu preciso dizer que é muito difícil dividir a Terra Santa. Você não pode dizer a um hóspede, 'venha para Jerusalém e não venha para Belém'."

No entanto, devido a medidas de segurança de Israel, quase todos os turistas precisam entrar em Belém a partir de Jerusalém, atravessando um posto de checagem israelense e passando pelo muro de separação de oito metros de altura que cerca a cidade.

A estimativa é de que 2 milhões de visitantes façam a viagem até a Cisjordânia até o fim de 2010.

Ocupação embelezada

Autoridades palestinas dizem que o papel da política não pode ser subestimado.

"Há muitas questões que estão enraizadas no conflito político", diz o ministro do Turismo palestino, Khaloud Daibes.

"A ocupação não pode ser embelezada. Israel ainda está monopolizando o turismo para seu próprio benefício e colocando muita pressão sobre o nosso lado."

Israel --que ocupa a Cisjordânia e Jerusalém Oriental desde 1967-- restringe seriamente a movimentação da população no território palestino, alegando preocupações com segurança.

Daibes diz que Israel também controla sítios arqueológicos em terras reivindicadas pelos palestinos e não permite que eles tenham um aeroporto próprio.

Natividade


Ainda assim, enormes grupos de turistas admiravam as luzes de Natal na Praça da Manjedoura este ano, enquanto esperavam em fila para entrar na Igreja da Natividade, em Belém.

Na gruta embaixo da igreja, o guia israelense Mikey Horesh apontava a estrela que marca o local onde Jesus teria nascido.

Horesh fez esta turnê pela primeira vez há 15 anos, mas houve um longo hiato depois disto. As autoridades israelenses não permitiam que guias israelenses entrassem na Cisjordânia por questões de segurança após as intifadas (levantes palestinos).

Em 2010, Horesh conseguiu fazer parte de um grupo de cem guias e motoristas de ônibus israelenses que receberam uma licença especial do governo para voltar a Belém como parte de um projeto piloto.

"Nós sentimos muita falta disso porque é parte da turnê dos peregrinos", disse ele à correspondente da BBC em Jerusalém Yolande Knell.

"Nós tínhamos que fazer os turistas cruzarem a fronteira, passarem pelo posto de checagem, pelo controle de passaporte, para então se encontrarem com um guia e um ônibus palestinos. Nós não sabíamos o que estava acontecendo."

Temor por restrições


As autoridades palestinas querem agora que seus guias licenciados possam trabalhar em Israel, o que, segundo eles, estaria previsto em acordos assinados pelos dois lados.

No entanto, segundo a repórter da BBC, eles temem que as restrições aumentem, afetando até mesmo aqueles com residência israelense, vivendo em Jerusalém Oriental.

Recentemente, um grupo de parlamentares israelenses propôs uma legislação que requer que grandes grupos de turismo visitem Jerusalém acompanhados por um guia com cidadania israelense. Eles alegam que os palestinos poderiam apresentar uma versão tendenciosa da história.


Fonte: Folha Online

Quiz Bíblico desafia membros da Bola de Neve



A Bola de Neve de Cotia, em São Paulo, organiza quiz bíblico de perguntas e respostas que acontece dia 7 de janeiro às 19h na Rua Odair Pacheco Pedroso, 678 na Quinta dos Angicos. A inscrição é 10 reais para uma dupla. Os vencedores ganham duas bíblias de estudo.

Traga a torcida!


Quiz Bíblico na Bola de Neve Cotia
Data:
7 de janeiro
Horário: às 19h
Endereço: Rua Odair Pacheco Pedroso, 678 - Quinta dos Angicos
Inscrições: R$ 10 (por dupla)
Informações: (11) 9556-9213

Bola de Neve organiza Hawaii Mission Trip 2011



A Bola de Neve Church organiza a Hawaii Mission Trip 2011 de 13 à 26 de fevereiro. A viagem pode ser paga em até 10 vezes. No pacote estão inclusos tour de compras, tour noturno em Waikiki, tour nas praias de North Shore, surfe, lual com comunidade Brasileira e Havaiana, visita à Igrejas no Hawaii e Torre de Oração (Prayer Tower) em Honolulu e muito mais!

As vagas são limitadas e para fechar sua viagem é necessário enviar e-mail para o Pastor Felipe Parente da Bola de Neve Sede: pr.felipeparente@boladeneve.com

O PACOTE INCLUI

- Passagem aérea em classe econômica, voando Delta com conexão em Atlanta/EUA (GRU/HNL/GRU);
- 10 noites de hospedagem no "Camp Mokuleia" com café da manhã;
- Transfer In e Out em ônibus;
- Transporte durante o período em vans;
- Tour de compras em Waikiki no Outlet Premium e Best Buy;
- Tour noturno em Waikiki;
- Tour nas praias de North Shore (Haleiwa, Waimea, Pipeline, Sunset Beach);
- Tours específicos para quem surfa;
- Luau com a participação da Comunidade Brasileira e Havaiana;
- Visitas à igrejas no Hawaii;
- Visita à Torre de Oração (Prayer Tower) em Honolulu.

FORMA DE PAGAMENTO


10 vezes sem juros no cheque:

Entrada 25% (U$ 805) taxa de embarque (U$ 105) e saldo em 9X (U$ 268,33 cada).
Valor total sem juros: U$ 3220,00 (dólares).

OBSERVAÇÕES


- As despesas com documentação e visto são responsabilidades do passageiro.
- Valores expressos em dólares americanos para um grupo de no mínimo 35 passageiros.
- Preços por pessoa com acomodação no Camp Mokuleia - Mokuleia Beach - Oahu - Hawaii.

Bíblia em áudio tem mais de um milhão de downloads Atualmente o ministério tem gravações das Sagradas Escrituras em 500 línguas

Bíblia
 em áudio tem mais de um milhão de downloads
A Bíblia em áudio recebeu mais de 1 milhão de downloads em apenas cinco meses no mercado com a circulação livre do áudio. O aplicativo criado pelo ministério A Fé vem pelo ouvir, tornou-se um grande sucesso entre os iPhones, iPads, iPods e celulares.

O aplicativo tem texto e áudio em vários idiomas. De acordo com o ministério, pessoas de 166 países se engajaram na Palavra de Deus através do aplicativo, com um tempo médio de escuta de 36 minutos por pessoa.

O diretor e arquiteto da Bíblia Digital Project, Troy Carl, disse que embora os aplicativos sejam utilizados em casa e na igreja, eles fazem parte de uma estratégia maior. "Estamos muito animados por este crescimento rápido e, especialmente, pelo alcance mundial que a tecnologia tem produzido".

O ministério A Fé Vem pelo ouvir espera aumentar o número de idiomas do aplicativo e do download. A língua mais navegada ainda é o inglês. O ministério lançou recentemente uma versão em espanhol. Atualmente, o ministério tem gravações das Sagradas Escrituras em 500 línguas.


Fonte: Charisma News / Redação CPAD News


 

Pastor e técnico, Müller quer decolar na nova carreira

Pastor e técnico, Müller quer decolar na nova carreira Ex-jogador assume o Imbituba em 2011
"Fora do campo sou pastor, um servo de Deus, mas sempre colocando as coisas no seu devido lugar", afirma Müller.

Quando Müller chegou ao Estádio Emília Mendes Rodrigues para ser o técnico do Imbituba no Catarinense 2011, alguns torcedores fizeram uma comparação com um personagem bem conhecido do futebol catarinense: "Esse aí é bom e tem tudo para se dar bem como o Silas no Avaí", profetizaram.

Silas e Müller jogaram juntos no São Paulo em 1985 e 1986 e, além de terem se destacado na Seleção Brasileira, também buscaram em um clube de Santa Catarina a chance de decolar na carreira de treinador, façanha já conseguida pelo ex-técnico do Avaí e agora perseguida pelo atual comandante do Imbituba.

Aos 44 anos, com a fala pausada e tranquila, Müller quer fazer parte da geração de "treinadores emergentes" que se deram bem no futebol brasileiro nos últimos três anos. Antes, ele comandou o Grêmio Maringá-PR, Sinop-MT e Ipatinga-MG.

"A mentalidade em torno do perfil mudou, os técnicos mais jovens, em início de carreira, estão ganhando mais espaço. Espero repetir o sucesso que esses colegas, entre eles o Silas, conseguiram", arrisca.

O ex-atacante ainda mantém o físico dos últimos anos como atleta, o que o faz parecer mais um dos boleiros do Imbituba. Mülller tem uma maneira peculiar de trabalhar com o grupo: sem os discursos inflamados e cheios de palavrões, o técnico do Imbituba adota uma conversa firme, onde o convencimento procura ter mais efeito junto aos jogadores.

É com esse jeitão "conciliador" que Müller quer tentar fazer história em Santa Catarina. O técnico passa as festas de fim de ano em Florianópolis, cidade que classifica como excepcional, e depois retorna ao Ninho da Águia para ajustar o time.

"A minha defesa está pronta e o ataque funciona bem. Só falta definir uma peça no meio para que o time fique 100%, afirma. "Não misturo ser pastor com treinamento"

Confira abaixo a íntegra da entrevista do Diário Catarinense com Müller, que destaca a sua relação entre futebol e religião.

Diário Catarinense
- Como jogador, Müller era rápido e goleador. E o técnico como é?
Müller - Sou muito resolvido, mas também muito companheiro dos jogadores. Minha palavra é bastante light no dia a dia do time. Treinador não deve ser ditador, mas um conciliador; precisa ter autoridade, mas jamais ser autoritário.

DC - Quando parou de jogar você virou pastor. Até onde é possível o pastor se juntar ao técnico?
Müller - Não dá para misturar as duas coisas, se misturar a gente se atrapalha e se complica diante do trabalho. Fora do campo sou pastor, um servo de Deus, mas sempre colocando as coisas no seu devido lugar.

DC - A sua trajetória como jogador sempre foi vitoriosa, e a torcida vai exigir essas vitórias também agora como técnico.
Müller - A torcida precisa entender que o técnico agora não é mais aquele jogador vencedor, mas um ex-jogador que está em seus primeiros passos como treinador para ser vitorioso também fora de campo.

DC - O Imbituba é um time que tem menos recursos se comparado aos clubes tradicionais. Como tentar se destacar?
Müller - Sabemos das nossas limitações, mas a partir do momento que se forma um time competitivo e determinado, com a mentalidade vencedora, podemos conseguir.

DC - Sobre a Copa no Brasil, qual sua expectativa?
Müller - O futebol é uma paixão nacional e quem critica a Copa no Brasil é porque não gosta do futebol, apenas uma minoria. A Copa vai ser um sucesso total e o país vai ganhar muito com isso.


Fonte: Diário Catarinense

Adhemar de Campos adora ao Senhor na Bola de Neve



No último sábado (18), aconteceu na Bola de Neve Sede o evento Adoração Sem Fronteiras, liderado pelo ministro de louvor e pastor Adhemar de Campos. Além de ouvir louvores abençoados, o público pôde ver vídeos e ouvir palavras falando sobre adoração.

Para os que estão há mais tempo na igreja, o evento foi uma viagem de volta às antigas com louvores que marcaram a geração de 80. Autor de lindos hinos da década de 70 e 80, Adhemar de Campos tem em seu repertório canções como "O nosso general é Cristo", "Como Fez Davi", " Leão da Tribo de Judá" entre outras.

Pastor da Comunidade da Graça, Adhemar também é presidente e um dos fundadores da Associação de Músicos Cristãos do Brasil (AMC). O Adoração Sem Fronteiras é um projeto dele, com o intuito de resgatar a verdadeira adoração.

No evento, foi mostrada a importância que há em voltarmos ao primeiro amor, que é aquele amor sincero e incondicional que temos quando conhecemos a Deus. Ainda foi pregada a necessidade que essa geração tem de fazer a diferença fora das quatro paredes das igrejas.

Além da ministração de Adhemar de Campos, os cantores Paulo César Baruk, Samuel Mizrahy e Ton Carfi também adoraram com canções de Adhemar. Foi sem dúvida um momento maravilhoso de louvor e adoração ao Senhor.

Por Raquel Almada

Culto da virada na Bola de Neve Sede



A Bola de Neve Sede, em São Paulo convida a todos para o culto da virada que acontece dia 31 de dezembro às 22h na Rua Turiassú, 734, em Perdizes, no antigo templo. A entrada é gratuita.

Venha celebrar a virada do ano intercedendo pela Igreja Bola de Neve na presença do Senhor!

Culto da virada na Bola de Neve Sede
Data:
31 de dezembro
Horário: às 22h
Endereço: Rua Turiassú, 734 em Perdizes (antigo templo)
Entrada gratuita
Info: (11) 3672-6010

Alencar: "se Deus quer me levar, pode levar a qualquer hora"

2009 - Vice-presidente da República, José Alencar, recebe título 
de Presidente Emérito da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
 (Fiesp) . Foto: Ricardo Stuckert/PR/Divulgação
Alencar luta contra um câncer há 13 anos
Foto: Ricardo Stuckert/PR/Divulgação


Direto de São Paulo

O prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT-SP), visitou na manhã desta quarta-feira o vice-presidente da República, José Alencar, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ao deixar o hospital, Marinho disse que Alencar está bem, "contando causos" e que falou sobre a morte. "Não preciso morrer por causa do câncer. Se Deus quer me levar, pode me levar a qualquer hora", disse Alencar, segundo o prefeito.
"Ele começou a contar causos de amigos da Lapa, os boêmios... Ele é muito divertido, uma pessoa fantástica. Não é à toa que é admirado pelo nosso povo", contou Marinho. A visita, que durou cerca de 15 minutos, foi acompanhada pelas filhas, um neto e a mulher de Alencar, Mariza Gomes da Silva.
Luiz Marinho contou que Alencar ainda fala em comparecer à posse de Dilma Rousseff no sábado, mas que ele deixará a decisão para os médicos. "É uma possibilidade, mas eu até disse a ele para não se preocupar com isso, que ninguém vai cobrar a presença ou ausência dele na posse. O trabalho está feito e há um reconhecimento do presidente Lula, do povo brasileiro, do trabalho que ele já fez", afirmou o prefeito.
A família de Alencar, segundo Marinho, comentou que o vice-presidente teve uma "grande recuperação" de ontem para hoje, após o procedimento o qual Alencar foi submetido. "Ele estava falante, feliz, sorrindo, em paz e transmitindo confiança. Muita gente no lugar dele, talvez, estaria entregando os pontos, ele está aí transmitindo energia", disse.
Luta contra o câncer
Alencar luta contra o câncer desde 1997, quando, após um check-up, foi encontrado um tumor no rim direito e outro no estômago, retirados naquele mesmo ano. Em 2000, uma nova cirurgia retirou um tumor na próstata. Depois da remoção de outros nódulos no abdome, Alencar foi diagnosticado com câncer no intestino.
Ao todo, ele foi submetido a 17 cirurgias nos últimos 13 anos. Em janeiro de 2009, ele enfrentou cerca de 17 horas de operação para a retirada de nove tumores na região abdominal. Na mesma cirurgia, os médicos retiraram parte do intestino delgado, outra do intestino grosso e uma porção do ureter, canal que liga o rim à bexiga. Alencar chegou a ficar internado 22 dias após a operação. A última cirurgia ocorreu no dia 22 de dezembro, quando Alencar foi internado no Sírio-Libanês em caráter de urgência, com quadro de hemorragia digestiva grave.
Terra.com.br

Prefeitura do Rio de Janeiro apela para espírito de cacique para que não chova durante o réveillon de Copacabana

Prefeitura do Rio de Janeiro apela para espírito de cacique para 
que não chova durante o réveillon de CopacabanaNo que depender das forças do além, a chuva não vai atrapalhar a queima de fogos no réveillon da praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio. A médium Adelaide Scritori, presidente da Fundação Cacique Cobra Coral, promete recorrer aos espíritos para garantir o tempo bom na noite do dia 31.
Segundo a assessoria de imprensa da fundação, mesmo com o contrato suspenso com a Prefeitura do Rio, o prefeito Eduardo Paes pediu a médium que ela montasse um “quartel general” na Avenida Atlântica para concentrar os trabalhos e as orações para São Pedro. A entidade afirma que o espírito do Cacique Cobra Coral já teria sido de Galileu Galilei e Abraham Lincoln.
A Fundação explicou que o contrato com a Prefeitura do Rio foi suspenso no final de outubro, quando a Secretaria municipal de Obras e a Geo-Rio deveriam enviar relatórios com as obras realizadas e planejadas para conter os problemas climáticos, como chuvas e enchentes.
Ainda de acordo com a Fundação Cobra Coral, o material só foi entregue no último dia 23 de dezembro e será analisado pelos técnicos da entidade espírita no início de janeiro.
Segundo Osmar Santos, assessor da entidade, a médium que recebe as mensagens do cacique Cobra Coral deixou de passar o réveillon no Sul da França para orar pelo tempo bom no Rio.
“Desde o show do Roberto Carlos estamos com essa operação para manter o tempo bom. Recebemos pedidos de Nova York e da Europa para viajarmos e orarmos para acabar com a nevasca, mas optamos em atender aos pedidos dos cariocas e turistas que vem ao Rio. Nesse caso, vamos pedir que a chuva não caia no Rio e chegue às regiões mais necessitadas e vítimas da seca”, ressaltou o assessor.

Fonte: G1 / Gospel+

GRITOS DE ALERTA DESEJA A TODOS UM FELIZ ANO NOVO , FELIZ 2011

feliz-2011

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...