quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Arqueólogos Afirmam Ter Encontrado os Restos do Homem mais Antigo em Israel

archeology-christian-postUma novo relatório recentemente pulbicado descobriu que restos humanos em uma caverna no centro de Israel possa ser uma evidência para a existência do homem moderno.
  • (Foto: AP Images Balilty / Oded)
    Professor Avi Gopher do Instituto de Arqueologia da Universidade de Tel Aviv tem um dente antigo que foi encontrado em um sítio arqueológico perto de Rosh Haain, centro de Israel, segunda-feira, 27 de dezembro, 2010.
Os arqueólogos da Universidade Tel Aviv descobriram isso em Qesem Cave. A equipe disse que a descoberta desafia teorias sobre a origem dos humanos.
Avi Gopher, que liderou a equipe, disse à Agence France-Presse que isso leva a questionar a visão amplamente aceita de que os humanos modernos foram originados na África.
Até o momento, os primeiros vestígios do homem moderno, ou Homo sapiens, foram 200.ooo.
Os dentes encontrados em Israel têm cerca de 400.000 anos de idade.
“É muito emocionante chegar a esta conclusão,” disse Gopher, como relatado pelo The Associated Press. “Essas mudanças da grande imagem da evolução.”
Os dentes foram encontrados em 2006 em camadas profundas da caverna Qesem. Os resultados foram publicados este mês no “American Journal of Physical Anthropology.”
Apesar de alguns especularem que os restos são provavelmente relacionados aos já extintos Neandertais, o relatório no jornal afirma que nenhum dos dentes Qesem, “mostram um conjunto de caracteres do Neandertal,” apesar “de poucos rasgos sugerirem algumas afinidades com membros da linhagem evolutiva Neandertal.”
“Contudo, o balanço da evidência sugere maior similaridade com o material dentário Skhul/Qafzeh. Skhul e Qafzeh são lugares em Israel onde fósseis do mais recente Homo sapiens moderno que foram encontrados.
A equipe de “Gopher continua a sua escavação. Gopher está confiante de que eles irão encontrar os crânios e ossos que podem confirmar que os dentes são restos mortais do homem moderno.

Cristian Post.
Via Gritos de Alerta

Famoso cantor gospel fala em favor de diálogo entre cristãos e gays: “Os ensinamentos de Jesus são incongruentes com muito de nossa prática”

Famoso cantor gospel fala em favor de diálogo entre cristãos e 
gays: “Os ensinamentos de Jesus são incongruentes com muito de nossa 
prática”Derek Webb não tem o perfil de um evangélico comum, mas espera que um dia venha a ter. Bastante conhecido e querido pelos apreciadores de música cristã, Webb várias vezes tem flertado com a controvérsia desde o início de sua carreira solo, após sair do grupo Caedmon’s Call. Isso ficou acentuado depois do álbum Stockholm Syndrome, de   2009,  cuja primeira música a fazer sucesso What Matters More  [O que mais importa], falava abertamente sobre a homofobia na igreja cristã. Nesta entrevista, perguntei a Webb sobre a sua identidade religiosa e como isso influencia seu trabalho e suas posições.
Chris Stedman: Acompanhando a sua carreira, parece-me que você se tornou cada vez mais assertivo ao expressar suas opiniões sobre certas questões sociais. O que há por trás disso?

Derek Webber: Minha esposa e eu somos artistas. Parte da vantagem de ser um artista é que você não apenas pode, mas tem a responsabilidade de pensar muito sobre as coisas e dar sua opinião aos que gostam do seu trabalho. Você pode dar apenas um ponto de partida para questões que nem sempre fazem parte da rotina ou da realidade da maioria das pessoas. Acho que existe muita gente inteligente por aí, mas que simplesmente não tem tempo para pensar sobre algumas destas questões. Fica mais fácil ver as notícias na TV, ler alguns blogs e a partir disso formar sua opinião sobre certas coisas.
Às vezes, as pessoas precisam de um empurrãozinho. Sinto que os artistas podem desempenhar um papel realmente único, aproveitando da vantagem de poder pensar sobre questões que atingem nossa vida e cultura para, em seguida, resumir esses pensamentos em apenas alguns minutos, acrescentar uma melodia – como algo que ajuda o remédio a descer – e dar às pessoas algo para reagir. A partir disso, elas poderão começar a formar suas próprias opiniões.
Qual foi a reação a What Matters More e, de maneira mais ampla, ao conteúdo de Stockholm Syndrome? Você estava preocupado com o risco de tomar partido em uma discussão tão acirrada?
Honestamente, isso já era bastante previsível. [Webber chamou para abrir os seus shows Jenniffer Knapp, cantora evangélica que se declarou homossexual no início do ano] O que realmente não esperava foi a resposta daqueles que administram a porção mercadológica da Igreja, especialmente no que se refere à “questão gay”. O que foi surpreendente, no bom sentido, e me mostrou que escolhi o melhor tipo de problema para abordar – foi a resposta de um grande número de pessoas que realmente estavam lutando espiritualmente com esse assunto.
Elas não sabiam como expressar quem realmente são e crer no que realmente pensavam crer. Durante toda a vida ouviram pessoas lhes dizendo que não podiam ser daquela maneira. Fiquei muito satisfeito por conseguir oferecer um pouco de sanidade mental a um punhado dessas pessoas. Isso fez valer a pena qualquer tipo de julgamento ou mal-entendido que meu álbum poderia gerar.
Pensando sobre  ter medo ou não de uma reação. Bem, levo meu trabalho muito a sério. Ao longo dos anos, tentei criar o hábito de não dar ouvidos às pessoas que me criticam ou me elogiam. A espiritualidade é algo muito misterioso e sinto como se tivesse recebido durante anos várias orientações de Deus sobre como e onde devo investir meu tempo e meu trabalho. É realmente isso o que estou fazendo. Se ao seguir fielmente essas coordenadas e acabar recebendo elogios de um determinado grupo de pessoas, isso é muito bom. Mas não faço nada para agradar os outros, nem fico chateado se perder o apoio de algumas pessoas ao longo do caminho. Prefiro muito mais ser fiel a ser bem-sucedido. Acho que essa é uma diferença real quando vejo como agem alguns profissionais do meio em que vivo.
Como você acha que a comunidade cristã pode construir pontes com a comunidade LGBT?
Pra começar, os cristãos podem parar de fingir que são tão diferentes. Acho que haveria uma mudança imediata na conversa, se todos percebermos como somos semelhantes e como partilhamos de uma linguagem comum. Outra coisa que realmente poderia mudar o diálogo entre a igreja e a comunidade gay – e que precisa desesperadamente mudar – é a resposta da igreja. A igreja passou tantos anos lidando publicamente com a moralidade da questão, de uma maneira que distorce a resposta que creio que Jesus daria. Talvez os cristãos tenham se esquecido, ou talvez nunca souberam, é que a maneira de tratar os gays não deveria mudar.
Quer você seja da opinião que a questão gay é perfeitamente admissível segundo a Bíblia, ou que é totalmente condenável, não importa. Saiba que essa resposta é o amor. Ponto final. É amar e manter os braços abertos, independentemente de sua posição sobre o aspecto moral.
Seu último trabalho, Feedback, é um disco de louvor. No entanto, é bastante  diferente dos discos de adoração, especialmente por ser, na maior parte, instrumental. Como você responde às pessoas que dizem que você “se vendeu”, ou que não é um “cristão de verdade”? E, por outro lado, como responder às pessoas que dizem que você é ” cristão demais” e que deveria “ficar com a sua religião para si”?
Regularmente escuto alguns desses comentários. Você não pode agradar todo mundo, e não gravo pensando em agradar a todos. No entanto, o trabalho de qualquer artista é olhar para o mundo e dizer o que eles veem. Todo artista, quer reconheça isso quer não, tem uma maneira preestabelecida  de ver o mundo e dar sentido ao que vê. Mesmo que seja uma maneira recheada  de incredulidade – sem crer que haja algo controlando o mundo e que tudo é completamente casual. Sempre existirá uma maneira preestabelecida como as pessoas analisam o que ocorre no mundo.
Um monte de “arte cristã” trata mais das “lentes” que usamos para ver as coisas do que do mundo que enxergamos através delas. Não vou criticar ninguém por fazer isso, mas prefiro olhar o mundo através do chamado para seguir a Jesus e dizer o que vejo. Mas isso não pressupõe que toda a arte que vou fazer será sobre seguir a Jesus.
No ano em que gravei  Stockholm Syndrome, aconteceram várias situações que me fizeram pensar muito sobre as questões referentes a raça e sexualidade. Tenho um monte de amigos e familiares que estavam sofrendo por causa do julgamento dentro da igreja. O meu melhor amigo é gay. Senti que havia um monte de gente ao meu redor traçando limites. Foi então que decidi: não quero traçar limites e escolher ficar de um lado ou de outro. Porém, se alguém vai me forçar a escolher de que lado quero estar, vou ficar do lado daqueles que estão sendo julgados, porque era assim que Jesus se encontrava com as pessoas. Fiz Stockholm Syndrome em meio a essa jornada. Essas mesmas lentes este ano me ajudaram a compor Feedback. São trabalhos artísticos bastante diferentes, mas foi exatamente a mesma ética que norteou esses dois registros.
Sou um ateu que trabalha para envolver os religiosos e os não-religiosos em torno do diálogo e da ação positiva. Queria saber o que você acha que pode ser feito para diminuir o que é talvez seja a maior divisão inter-religiosa: a existência de ateus que querem ver o fim de todas as religiões e parecem ser especialmente desfavoráveis ao cristianismo, e alguns cristãos que acreditam que os ateus estão causando a destruição dos nossos valores.
Acredito que deveríamos ir além da tolerância, precisamos amar e cuidar daqueles que não são como nós e não acreditam nas mesmas coisas. Puxa vida, essa é uma disciplina espiritual! Uma das características de seguir a Jesus é ir atrás e amar as pessoas que são diferentes de nós e têm crenças diferentes. Precisamos viver vidas cheias de amor, compreensão e achar um terreno em comum para conviver com essas pessoas.
O que muda a cabeça e a linguagem das pessoas são os relacionamentos. Pessoalmente, acho que qualquer cristão que não tem um amigo de verdade que é gay deva falar sobre a questão gay. Acho que devia ser quase uma obrigação antes de alguém expressar publicamente a sua opinião. É quase impossível descrever como sua postura e sua linguagem mudam quando você não está falando apenas de um “comportamento” ou de um grupo de “infiéis”, mas sim de um membro de sua família ou de alguém querido. Não estou dizendo que devemos mudar nossas posições sobre questões que pensamos ser verdadeiras, mas tudo poderia mudar se realmente conhecêssemos essas pessoas.
Qual é a sua visão para o futuro do cristianismo? Que tipo de comunidade cristã que você quer ver?
Honestamente, adoraria ver os cristãos seguindo a Jesus. Ele não era um cara fácil de seguir, especialmente quando começou a falar sobre amar o próximo e amar os inimigos; ir além da tolerância para viver entre pessoas que não são como você e que discordam de você. Realmente quero insistir em alguns desses pontos, porque acho que essas são as principais características de um seguidor de Jesus.
Não acho que o cristianismo, Jesus ou a Bíblia falharam. Acho que foram os cristãos que não conseguiram crer e viver isso. Se os cristãos conseguirem olhar para o exemplo e os ensinamentos de Jesus e os seguirem, acho que descobriríamos que são incongruentes com muito do nosso cristianismo cultural e nossa prática cristã de hoje. Gostaria muito de ver Jesus levar todos nós para fora do gueto que é a subcultura cristã.
Mesmo que isso acontecesse, continuaríamos sendo membros diferentes de um corpo. Ou seja, não quer dizer que, de repente, ficaríamos todos iguais. Continuaríamos tendo personalidades e dons diferentes. Essas diferenças são boas. Mas queria que mudasse a ética mais primária e básica que deveria guiar os seguidores de Jesus. Isso mudaria tudo e nos levaria de volta ao que realmente significa ser cristão: o amor.

Fonte: State of Formation / Gospel+
Tradução: Jarbas Aragão
via Gritos de Alerta

Ex-ateu tem Objetivo de Reverter os Estereótipos Negativos dos Cristãos

Preocupações com a face do Cristianismo levaram um ex-ateu a formar uma organização sem fins lucrativos para abordar a hipocrisia da Igreja.
A organização sem fins lucrativos Changing The Face of Christianity (Mudando a Face do Cristianismo) com sede no Texas, é uma resposta direta aos não-crentes que acreditam que todos os Cristãos são intolerantes, julgadores, hipócritas e homofóbicos, explicou o fundador R. Brad White.
White disse que ele quando fala com os não-crentes, céticos e agnósticos, eles constantemente rotulam os Cristãos com uma dessas quatro palavras. E esses quatro rótulos estão impedindo os apóstatas de retornar à Igreja, acrescentou.
"Para onde 75 por cento das pessoas retornaram no passado, agora apenas 35 por cento das pessoas estão retornando," ressaltou.
Com isso, White a Changing the Face of Christianity será um recurso para reformar as propagação do estereótipo negativo e educar os jovens Cristãos a seguirem os seus passos.
As idéias de White não são novas. Dan Kimball opina no início de seu livro, “They Like Jesus, But Not the Church” (Eles Gostam de Jesus, Mas Não da Igreja), que a geração emergente é espiritualmente aberta para falar de Jesus, mas são muito desinteressados em participar ou estar associado com a Igreja.
Kimball argumenta que os pastores e os ministros perderam o contato com a nova geração fechando todos outros pontos de vista e opiniões, mas aqueles de colegas Cristãos.
O argumento de White vai mais além e afirma que os membros e líderes da Igreja claramente os desanimam ao "odiar o pecado e o pecador." Ele disse que isso é mais evidente com a homossexualidade. Os líderes da Igreja misturaram a Bíblia com a política de condenar os homossexuais pelos seus estilos de vida," lamentou.
Embora o sentimento possa ser baseado na Bíblia, ele observou: "As coisas que dizemos e o modo como dizemos os desanimam."
De acordo com uma pesquisa de 2008 da LifeWay Research, 72 por cento dos americanos sem Igreja acreditam que a Igreja está cheia de hipócritas. Uma pesquisa anterior da LifeWay também revelou que 17 por cento daqueles que antes frequentavam a Igreja, saíram porque se sentiam membros da Igreja "parecia hipócrita" e "estavam julgando os outros."
White acredita que o Cristianismo está sob o ataque interno, com muitos crentes, adorando ou vivendo a vida cristã da boca para fora.
"Desertores," disse ele, "veja o rótulo superficial dos Cristãos que falam por falar, mas não andam no caminho. Os não-cristãos não os levam a sério, porque muitas vezes eles não seguem o seu ensino e pregação, o que põe em risco a eficácia do evangelismo e dos esforços Cristãos."
Os não-crentes desprezam o Cristianismo por todas as razões erradas," lamentou. "Se os não-crentes nos odiassem por realmente vivermos a nossa fé e por sermos os melhores amantes das pessoas que o mundo já conheceu, então a nossa campanha acabaria. Gostaríamos de aceitar alegremente as críticas."
A Changing the Face of Christianity está focada no lançamento de uma campanha de sensibilização e educação para ajudar os Cristãos a inverterem os estereótipos negativos. A organização sem fins lucrativos foi projetada para "salvar a religião cristã da autodestruição, ajudando os Cristãos a se tornarem mais parecidos com Jesus Cristo."
Atualmente, a organização tem uma série de estudos bíblicos que abordam temas como "ser crítico," "ser político em demasia" e de "ter uma fé superficial" durante um período de sete a oito semanas.
"Nossa abordagem é ensinar o que a Bíblia diz sobre como se relacionar com os não-crentes," explicou White.
Cada lição começa com uma definição explicativa do porque cada título é negativo e cita o material de ateus e outros não-crentes. Há várias passagens da Bíblia para expressar a visão de Deus e/ou exibição de Jesus e as questões para discussão.
Várias Igrejas na região de Dallas começaram a utilizar o estudo com jovens adultos e têm dado os pontos positivos para o currículo, de acordo com White.
Em quatro a cinco meses, White espera ampliar os esforços da organização sem fins lucrativos no sentido de incluir discussões abertas, onde os estudantes universitários cristãos podem vir com os seus amigos não crentes para falar abertamente sobre a fé.
Ele também pretende manter um centro de treinamento para se aprofundar em temas que repelem os não-crentes da Igreja.
Cristian Post

Ana Paula Valadão, Diante do Trono, Fernanda Brum e Ludmila Ferber sobem o Morro do Alemão pela Paz

Ana Paula Valadão, Diante do Trono, Fernanda Brum e Ludmila Ferber
 sobem o Morro do Alemão pela PazDepois de tensão entre tiros no Complexo do Morro do Alemão, a pastora Ludmila Ferber, Fernanda Brum e Ana Paula Valadão confirmaram participação em um culto que será organizado pela PM e BOPE no dia 30 de Dezembro.
Ana Paula Valadão, cantora do grupo Diante do Trono, informou pelo Twitter que estará ministrando pela paz no Rio de Janeiro. Ao lado de suas amigas pastoras, ela estará profetizando um tempo de vida e esperança aos cariocas.
“’Tropa de Elite Ungida’ ministrando na Quadra do Alemão,” tuitou Ana Paula. E deu detalhes, “Preparando p jantar c alto comando BOPE. Amanhã o tão esperado culto no Alemão. Vamos eu, papai.”
Desde o final de novembro o Rio de Janeiro vive uma nova fase após a ocupação do Estado no Complexo Alemão. O local era antes tomado pelo tráfico, mas agora há um novo momento após a entrada da polícia que culminou na expulsão do bando.
O presidente do Conselho de Pastores do Rio de Janeiro, pastor Marcos Gregório, pediu que os evangélicos estivessem em oração pela crise de segurança no Estado do Rio. Mesmo sem emitir nota oficial como instituição, o líder também usou sua página pessoal no twitter para falar sobre situação.
Pelo twitter ele destacou que a Igreja precisa fortalecer e orar pela paz no Rio.
“A nossa luta não é contra carne ou sangue. A guerra é num nível acima do que os “homens” podem ver” enfatizou.
Mesmo usando sua página pessoal, o COMERJ não emitiu nenhuma declaração pública se abstendo de debater profundamente sobre crise de segurança.
Procurada desde a última quinta-feira, a entidade, não retornou as ligações para falar se está dando auxilio a pastores que têm congregações dentro do Morro do Cruzeiro ou Complexo do Alemão.
Fazendo pedidos de oração, Ana Paula deixa suas palavras positivas de esperança, “O Rio de Janeiro continua lindo! E vai ficar mais lindo.”
Fonte: Christian Post

Ex-presidente israelense Katzav é declarado culpado de estupro

O ex-presidente de Israel Mosheh Katzav foi declarado culpado nesta quinta-feira de dois estupros, segundo o veredicto do tribunal do distrito de Tel Aviv, pronunciado ao fim de um processo de mais de quatro anos. O veredicto, que também considerou Katsav culpado de abuso sexual contra uma segunda funcionária, encerra um processo de quatro anos, durante o qual o ex-presidente renunciou ao cargo. O ex-presidente ficou pálido e murmurou "não, não", ao ouvir o presidente do tribunal, George Kara, ler o veredicto. Para Kara, o acusado usou "linguagem dupla" e seus "supostos álibis foram reduzidos a pó". Katzav foi indiciado em março de 2009 por estupro e assédio sexual e pode ser condenado a uma pena de até 16 anos de prisão.
Moshe Katzav, 65 anos, pai de cinco filhos, renunciou à presidência de Israel em junho de 2007.
AFP
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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Lula diz que é bom terminar mandato e ver EUA em crise

Lula se emocionou em discurso em Pernambuco


 
Lula se emocionou em discurso em Pernambuco
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deixa a presidência da República no sábado, afirmou nesta quarta-feira, na Bahia, que é bom terminar o mandato vendo os Estados Unidos e a Europa em crise, enquanto o Brasil conseguiu superá-la."Foi gostoso passar pela Presidência da República e terminar o mandato vendo os Estados Unidos em crise, vendo a Europa em crise, vendo o Japão em crise, quando eles sabiam tudo para resolver os problemas da crise brasileira, da crise da Bolívia, da crise da Rússia, da crise do México", afirmou Lula, em sua última viagem oficial como presidente.Segundo Lula, foi importante provar que na crise não foi nenhum doutor, nenhum americano e nenhum inglês, mas um torneiro mecânico, pernambucano, presidente do Brasil que soube lidar com a crise junto à sua equipe econômica."É por isso que a crise demorou mais para chegar aqui e foi embora depressa", afirmou em discurso durante cerimônia do programa habitacional do governo federal "Minha Casa, Minha Vida".Mais uma vez, o presidente não evitou o tom de despedida e se emocionou ao lembrar de sua trajetória e das conquistas de seus oito anos de governo, como tem feito nos últimos eventos públicos que participou.Lula disse que se sente muito satisfeito com a criação dos 15 milhões de empregos com carteira assinada nesses oito anos e com o fato de que mais de 20 milhões de brasileiros saíram da miséria."Eu estou mais alegre hoje do que quando tomei posse, quando tomei posse eu estava nervoso e apreensivo (para ver) se eu ia dar conta do recado. Hoje estou tranquilo, porque demos conta do recado", disse Lula a jornalistas após a cerimônia.O programa, que tinha como meta 1 milhão de habitações contratadas até o fim de 2010, atingiu 1 milhão e 3 mil moradias contratadas, segundo informou no evento a presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho.
Reuters News


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Popularidade de Lula é recorde mundial, diz CNT/Sensus

A popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que encerra oito anos de governo com 87% de aprovação, é a maior do mundo, afirmou nesta quarta-feira (29) o presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Clésio Andrade.
Segundo Andrade, Lula está à frente da ex-presidente chilena Michelle Bachelet, que tinha 84% de aprovação quando deixou o governo, e do ex-mandatário uruguaio Tabaré Vázquez, que teve 80% ao final do mandato.
O presidente da CNT também comparou o desempenho de Lula com líderes mundiais históricos, entre os quais o primeiro presidente negro da África do Sul, Nelson Mandela (82% de aprovação), o ex-presidente dos EUA, Franklin Delano Roosevelt (66%), e o general francês Charles De Gaulle (55%).
Andrade não especificou a fonte dos dados mundiais divulgados por ele nem se a  metodologia dos outros países é comparável à da CNT/Sensus.
Fernando Henrique Cardoso (PSDB), antecessor de Lula, tinha 26% de aprovação após dois mandatos, segundo levantamento da CNT/Sensus de 2001.

Levantamento

A avaliação da popularidade de Lula divulgada hoje é resultado da 110ª edição da pesquisa CNT/Sensus, para a qual foram entrevistadas duas mil pessoas, em 136 municípios de 24 estados, entre os dias 23 e 27 de dezembro de 2010. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Segundo o levantamento, a aprovação do desempenho pessoal do presidente está em 87%, contra 80,7% da pesquisa anterior. Cerca de 10,7% dos entrevistados desaprovam o presidente e 2,4% não responderam.
A  traz também a opinião dos entrevistados em relação à situação de emprego, renda mensal, saúde, educação e segurança pública nos últimos seis meses e as expectativas a respeito dos mesmos temas para o próximo semestre.

Camila Campanerut
Do UOL Notícias
Em Brasília 

O ISLAMISMO ME INFORMOU QUE AMA OS POVOS , SERÁ ?LEIA E OPINE

Iraquianos observam destruição causada pela explosão de um carro-bomba perto de uma igreja católica em Bagdá -  AP


Vítimas do Islã radical – Os mártires modernos do cristianismo

A ascensão do extremismo islâmico coloca uma pressão cada vez maior sobre os cristãos que vivem em países muçulmanos, que são vítimas de assassinatos, violência e discriminação. Os cristãos agora são considerados o grupo religioso mais perseguido em todo o mundo. Paradoxalmente, sua maior esperança vem do Islã politicamente moderado.

Kevin Ang é mais cauteloso hoje em dia. Ele espia ao redor, dá uma olhada para a esquerda para a longa fileira de lojas, e depois para a direita em direção à praça, para checar se não há ninguém por perto. Só então o zelador da igreja tira sua chave, destranca o portão, e entra na Igreja Metro Tabernacle num subúrbio de Kuala Lumpur.


Muçulmanos da Indonésia protestam, bradando suas espadas e mostrando que estão prntos para a “Jihad” (Guerra Santa), durante uma manifestação no complexo esportivo Senayan, em Jacarta (Indonésia). Os muçulmanos se reuniram para discutir sobre uma guerra contra a minoria cristã, depois que o governo ordenou o final da briga entre extremistas nas provícias de Maluku
A corrente de ar vira páginas queimadas da Bíblia. As paredes estão cobertas de fuligem e a igreja cheira a plástico queimado. A Igreja Metro Tabernacle foi a primeira de onze igrejas a serem incendiadas por muçulmanos revoltados – tudo por causa de uma palavra: “Alá”, sussurra Kevin Ang.

Tudo começou com uma questão – se os cristãos daqui, assim como os muçulmanos, poderiam chamar seu deus de “Alá”, uma vez que eles não têm nenhuma outra palavra ou língua à sua disposição. Os muçulmanos alegam que Alá é deles, tanto a palavra quanto o deus, e temem que se os cristãos puderem usar a mesma palavra para seu próprio deus, isso poderia desencaminhar os fiéis muçulmanos.

Durante três anos isto era proibido e o governo confiscou Bíblias que mencionavam “Alá”. Então, em 31 de dezembro do ano passado, o mais alto tribunal da Malásia chegou a uma decisão: o deus cristão também poderia ser chamado de Alá.

Os imãs protestaram e cidadãos enfurecidos jogaram coquetéis Molotov nas igrejas. Então, como se isso não bastasse, o primeiro-ministro Najib Razak declarou que não podia impedir as pessoas de protestarem contra determinados assuntos no país – e alguns interpretaram isso como um convite para a ação violenta. Primeiro as igrejas foram incendiadas, depois o outro lado revidou colocando cabeças de porcos na frente de duas mesquitas. Entre os habitantes da Malásia, 60% são muçulmanos e 9% são cristãos, com o restante composto por hindus, budistas e sikhs. Eles conseguiram viver bem juntos, até agora.

É uma batalha por causa de uma única palavra, mas há muito mais envolvido. O conflito tem a ver com a questão de quais direitos a minoria cristã da Malásia deve ter. Mais que isso, é uma questão política. A Organização Nacional dos Malaios Unidos, no poder, está perdendo sua base de apoio para os islamitas linha dura – e quer reconquistá-la por meio de políticas religiosas.


Muçulmanos rezam em mesquita de Kuala Lumpur, cidade da Malásia
que registra diversos conflitos e mortes entre cristãos e extremistas muçulmanos
Essas políticas estão sendo bem recebidas. Alguns dos Estados da Malásia interpretam a Sharia, o sistema islâmico de lei e ordem, de forma particularmente rígida. O país, que já foi liberal, está a caminho de abrir mão da liberdade religiosa – e o conceito de ordem está sendo definido de forma cada vez mais rígida. Se uma mulher muçulmana beber cerveja, ela pode ser punida com seis chibatadas. Algumas regiões também proíbem coisas como batons chamativos, maquiagem pesada, ou sapatos de salto alto.

Expulsos, sequestrados e mortos
Não só na Malásia, mas em muitos países em todo o mundo muçulmano, a religião ganhou influência sobre a política governamental nas últimas duas décadas. O grupo militante islâmico Hamas controla a Faixa de Gaza, enquanto milícias islamitas lutam contra os governos da Nigéria e Filipinas. Somália, Afeganistão, Paquistão e Iêmen caíram, em grande extensão, nas mãos dos islamitas. E onde os islamitas não estão no poder hoje, os partidos seculares no governo tentam ultrapassar os grupos mais religiosos assumindo uma tendência de direita.

Isso pode ser visto de certa forma no Egito, Argélia, Sudão, Indonésia, e também na Malásia. Embora a islamização frequentemente tenha mais a ver com política do que com religião, e embora não leve necessariamente à perseguição de cristãos, pode-se dizer ainda assim que, onde quer que o Islã ganhe importância, a liberdade para membros de outras crenças diminui.

Há 2,2 bilhões de cristãos em todo o mundo. A organização não-governamental Open Doors calcula que 100 milhões de cristãos são ameaçados ou perseguidos. Eles não têm permissão para construir igrejas, comprar Bíblias ou conseguir empregos. Esta é a forma menos ofensiva de discriminação e afeta a maioria desses 100 mil cristãos. A versão mais bruta inclui extorsão, roubo, expulsão, sequestro e até assassinato.

Margot Kässmann, que é bispo e foi chefe da Igreja Protestante na Alemanha antes de deixar o cargo em 24 de fevereiro, acredita que os cristãos são “o grupo religioso mais perseguido globalmente”. As 22 igrejas regionais alemãs proclamaram este domingo como o primeiro dia de homenagem aos cristãos perseguidos. Kässmann disse que queria mostrar solidariedade para com outros cristãos que “têm grande dificuldade de viver de acordo com sua crença em países como a Indonésia, Índia, Iraque ou Turquia”.

Há exemplos contrários, é claro. No Líbano e na Síria, os cristãos não são discriminados, e, na verdade, desempenham um papel importante na política e na sociedade. Além disso, a perseguição contra os cristãos não é de forma alguma um domínio exclusivo dos fanáticos muçulmanos – os cristãos também são presos, agredidos e assassinados em países como o Laos, Vietnã, China e Eritreia.

“Lento genocídio” contra os cristãos
A Open Doors edita um “índice de perseguição” global. A Coreia do Norte, onde dezenas de milhares de cristãos estão presos em campos de trabalho forçado, esteve no topo da lista por muitos anos. Ela é seguida pelo Irã, Arábia Saudita, Somália, Maldivas e Afeganistão. Entre os dez primeiros países da lista, oito são islâmicos, e quase todos têm o Islã como sua religião oficial.


Manifestantes muçulmanos pedem, em Jacarta, “guerra santa” contra cristãos das Molucas
A perseguição sistemática de cristãos no século 20 – por comunistas na União Soviética e na China, mas também pelos nazistas – custou muito mais vidas do que qualquer outra coisa que tenha acontecido até o momento no século 21. Agora, entretanto, não são apenas os regimes totalitários que perseguem os cristãos, mas também moradores de Estados islâmicos, fundamentalistas fanáticos, e seitas religiosas – e com frequência simples cidadãos considerados fiéis.

Foi-se a era da tolerância, em que os cristãos, chamados de “Povo do Livro”, desfrutavam de um alto grau de liberdade religiosa sob a proteção de sultões muçulmanos, enquanto a Europa medieval bania judeus e muçulmanos do continente ou até mesmo os queimava vivos. Também se foi o apogeu do secularismo árabe pós 2ª Guerra Mundial, quando árabes cristãos avançaram nas hierarquias políticas.

À medida que o Islã político ficou mais forte, a agressão por parte de devotos deixou de se concentrar apenas nos regimes políticos corruptos locais, mas também e cada vez mais contra a influência ostensivamente corrupta dos cristãos ocidentais, motivo pelo qual as minorias cristãs foram consideradas responsáveis. Uma nova tendência começou, desta vez com os cristãos como vítimas.

No Iraque, por exemplo, grupos terroristas sunitas perseguem especialmente pessoas de outras religiões. O último censo do Iraque em 1987 mostrou que havia 1,4 milhão de cristãos vivendo no país. No começo da invasão norte-americana em 2003, eles eram 550 mil, e atualmente o número está pouco abaixo dos 400 mil. Os especialistas falam num “lento genocídio”.

“As pessoas estão morrendo de medo”
A situação na região da cidade de Mosul, no norte do Iraque, é especialmente dramática. A cidade de Alqosh fica no alto das montanhas sobre Mosul, a segunda maior cidade iraquiana. Bassam Bashir, 41, pode ver sua antiga cidade natal quando olha pela janela. Mosul fica a apenas 40 quilômetros dali, mas é inacessível. A cidade é mais perigosa que Bagdá, especialmente para homens como Bassam Bashir, um católico caldeu, professor e fugitivo dentro de seu próprio país.

Desde o dia em que a milícia sequestrou seu pai de sua loja, em agosto de 2008, Bashir passou a temer por sua vida e pela vida de sua família. A polícia encontrou o corpo de seu pai dois dias depois no bairro de Sinaa, no rio Tigre, perfurado por balas. Não houve nenhum pedido de resgate. O pai de Bashir morreu pelo simples motivo de ser cristão.

E ninguém afirma ter visto nada. “É claro que alguém viu alguma coisa”, diz Bashir. “Mas as pessoas em Mosul estão morrendo de medo.”

Uma semana depois, integrantes da milícia cortaram a garganta do irmão de Bashir, Tarik, como num sacrifício de ovelhas. “Eu mesmo enterrei meu irmão”, explica Bashir. Junto com sua mulher Nafa e suas duas filhas, ele fugiu para Alqosh no mesmo dia. A cidade está cercada por vinhedos e uma milícia cristã armada vigia a entrada.

Aprovação tácita do Estado
Os familiares de Bashir não foram os únicos a se mudar para Alqosh à medida que a série de assassinatos continuou em Mosul. Dezesseis cristãos foram mortos na semana seguinte, e bombas explodiram em frente às igrejas. Homens que passavam de carro gritaram para os cristãos que eles podiam escolher – ou saíam de Mosul ou se convertiam ao Islã. Das 1.500 famílias cristãs da cidade, apenas 50 ficaram. Bassam Bashir diz que não voltará antes de lamentar a morte de seu pai e seu irmão em paz. Outros que perderam totalmente a esperança fugiram para países vizinhos como a Jordânia e muitos mais foram para a Síria.

Em muitos países islâmicos, os cristãos são perseguidos menos brutalmente do que no Iraque, mas não menos efetivamente. Em muitos casos, a perseguição têm a aprovação tácita do governo. Na Argélia, por exemplo, ela tomou a forma de notícias de jornal sobre um padre que tentou converter muçulmanos ou insultou o profeta Maomé – e que divulgaram o endereço do padre, numa clara convocação para a população fazer justiça com as próprias mãos. Ou um canal de televisão pública pode veicular programas com títulos como “Nas Garras da Ignorância”, que descreve os cristãos como satanistas que convertem muçulmanos com o auxílio de drogas. Isso aconteceu no Uzbequistão, que está no décimo lugar do “índice de perseguição” da Open Doors.

A blasfêmia também é outra justificativa frequentemente usada. Insultar os valores fundamentais do Islã é uma ofensa passível de punição em muitos países islâmicos. A justificativa é com frequência usada contra a oposição, quer sejam jornalistas, dissidentes ou cristãos. Imran Masih, por exemplo, cristão dono de uma loja em Faisalabad, no Paquistão, foi condenado à prisão perpétua em 11 de janeiro, de acordo com as seções 195A e B do código penal do Paquistão, que tratam do crime de ofender sentimentos religiosos ao dessacralizar o Alcorão. Um outro dono de loja o acusou de queimar páginas do Alcorão. Masih diz que ele queimou apenas documentos antigos da loja.

É um caso típico para o Paquistão, onde a lei contra a blasfêmia parece convidar ao abuso – é uma forma fácil para qualquer um se livrar de um inimigo. No ano passado, 125 cristãos foram acusados de blasfêmia no Paquistão. Dezenas dos que já foram sentenciados estão agora esperando sua execução.

“Não nos sentimos seguros aqui”
A perseguição tolerada pelo governo acontece até mesmo na Turquia, o país mais secular e moderno do mundo muçulmano, onde cerca de 110 mil cristãos representam menos de um quarto de 1% da população – mas são discriminados assim mesmo. A perseguição não é tão aberta ou brutal quanto no vizinho Iraque, mas as consequências são semelhantes. Os cristãos na Turquia, que estavam bem acima dos 2 milhões no século 19, estão lutando para continuar a existir.

É o que acontece no sudeste do país, por exemplo, em Tur Abdin, cujo nome significa “montanha dos servos de Deus”. É uma região montanhosa cheia de campos, picos e vários mosteiros de séculos de existência. O local abriga os assírios, sírios ortodoxos, ou arameus, como denominam a si mesmos, membros de um dos grupos cristãos mais antigos do mundo. De acordo com a lenda, foram os três reis magos que levaram o sistema de crenças cristão de Belém para lá. Os habitantes de Tur Abdin ainda falam aramaico, a língua usada por Jesus de Nazaré.

O mundo sabe bem mais sobre o genocídio cometido contra os armênios pelas tropas otomanas em 1915 e 1916, mas dezenas de milhares de assírios também foram assassinados durante a 1ª Guerra Mundial. Estima-se que cerca de 500 mil assírios viviam em Tur Abdin no começo do século 20. Hoje há apenas 3 mil. Um tribunal distrital turco ameaçou, no ano passado, tomar posse do centro espiritual assírio, o mosteiro Mor Gabriel de 1.600 anos de idade, porque acreditava-se que os monges haviam adquirido terras de forma ilegal. Três vilarejos muçulmanos vizinhos reclamaram que se sentiam discriminados por causa do mosteiro, que abriga quatro monges, 14 freiras e 40 estudantes atrás de seus muros.

“Mesmo que não queira admitir, a Turquia tem um problema com pessoas de outras religiões”, diz Ishok Demir, um jovem suíço de ascendência aramaica, que vive com seus pais perto de Mor Gabriel. “Nós não nos sentimos seguros aqui.”

Mais que qualquer coisa, isso tem a ver com o lugar permanente que os armênios, assírios, gregos, católicos e protestantes têm nas teorias de conspiração nacionalistas do país. Esses grupos sempre foram vistos como traidores, descrentes, espiões e pessoas que insultam a nação turca. De acordo com uma pesquisa feita pelo Centro de Pesquisa Pew, sediado nos EUA, 46% dos turcos veem o cristianismo como uma religião violenta. Num estudo turco mais recente, 42% dos entrevistados disseram que não aceitariam cristãos como vizinhos.

Os repetidos assassinatos de cristãos, portanto, não são uma surpresa. Em 2006, por exemplo, um padre católico foi assassinado em Trabzon, na costa do Mar Negro. Em 2007, três missionários cristãos foram assassinados em Malatya, uma cidade no leste da Turquia. Os responsáveis pelo crime eram nacionalistas radicais, cuja ideologia era uma mistura de patriotismo exagerado, racismo e Islã.

Convertidos correm grande risco
Os muçulmanos que se converteram ao cristianismo, entretanto, enfrentam um perigo ainda maior do que os próprios cristãos tradicionais. A apostasia, ou a renúncia ao Islã, é castigada com a morte de acordo com a lei islâmica – e a pena de morte ainda se aplica no Irã, Iêmen, Afeganistão, Somália, Mauritânia, Paquistão, Qatar e Arábia Saudita.

Até no Egito, um país secular, os convertidos atraem a cólera do governo. O ministro da religião defendeu a legalidade da pena de morte para os convertidos – embora o Egito não tenha uma lei como esta – com o argumento de que a renúncia ao Islã é alta traição. Esses sentimentos fizeram com que Mohammed Hegazy, 27, convertido para a Igreja Cóptica Ortodoxa, passasse a se esconder há dois anos. Ele foi o primeiro convertido no Egito a tentar fazer com que sua religião nova aparecesse oficialmente em sua carteira de identidade expedida pelo governo. Quando seu pedido foi recusado, ele tornou o caso público. Inúmeros clérigos pediram a sua morte em resposta.

Os cópticos são a maior comunidade cristã do mundo árabe, e cerca de 8 milhões de egípcios pertencem à Igreja Cóptica. Eles são proibidos de ocupar altas posições no governo, no serviço diplomático e militar, assim como de desfrutar de vários benefícios estatais. As universidades têm cotas para alunos cópticos consideradas menores do que a porcentagem que eles representam na população.

Não é permitido construir novas igrejas, e as antigas estão caindo aos pedaços por causa da falta de dinheiro e de permissão para reforma. Quando as meninas são sequestradas e convertidas à força, a polícia não intervém. Milhares de porcos também foram mortos sob o pretexto de combater a gripe suína. Naturalmente, todos os porcos pertenciam a cristãos.

O vírus cristão
Seis cópticos foram massacrados em 6 de janeiro – quando os cópticos celebram a noite de Natal – em Nag Hammadi, uma pequena cidade 80 quilômetros ao norte do Vale dos Reis. Previsivelmente, o porta-voz da Assembléia do Povo, a câmara baixa do parlamento egípcio, chamou isso de “um ato criminoso isolado”. Quando acrescentou que os responsáveis queriam se vingar do estupro de uma jovem muçulmana por parte um cóptico, isso quase pareceu uma desculpa. O governo parece pronto a reconhecer o crime no Egito, mas não por tensão religiosa. Sempre que conflitos entre grupos religiosos acontecem, o governo encontra causas seculares por trás deles, como disputas por terras, vingança por algum crime ou disputas pessoais.

Nag Hammadi, com 30 mil moradores, é uma poeirenta cidade comercial no Nilo. Mesmo antes dos assassinatos, era um lugar onde os cristãos e os muçulmanos desconfiavam uns dos outros. Os dois grupos trabalham juntos e moram próximos, mas vivem, casam-se e morrem separadamente. A superstição é generalizada e os muçulmanos, por exemplo, temem pegar o “vírus cristão” ao comer junto com um cóptico. Não surpreende que esses assassinatos tenham acontecido em Nag Hammadi, nem que depois deles tenham se seguido os piores atos de violência religiosa em anos. Lojas cristãs e casas muçulmanas foram incendiadas, e 28 cristãos e 14 muçulmanos foram presos.

Nag Hammadi agora está cercada, com seguranças armados em uniformes negros guardando as estradas para entrar e sair da cidade. Eles certificam-se de que nenhum morador deixe a cidade e nenhum jornalista entre nela.

Três suspeitos foram presos desde então. Todos eles têm fichas criminais. Um admitiu o crime, mas depois negou, dizendo que havia sido coagido pelo serviço de inteligência. O governo parece querer que o assunto desapareça o mais rápido possível. Os supostos assassinos provavelmente serão libertados assim que o furor passar.

Mais direitos para os cristãos?
Mas também há pequenos indícios de que a situação de cristãos acuados em países islâmicos possa melhorar – dependendo do tanto que recuarem o nacionalismo e a radicalização do Islã político.

Uma das contradições do mundo islâmico é que a maior esperança para os cristãos parece surgir exatamente do campo do Islã político. Na Turquia, foi Recep Tayyip Erdogan, um ex-islamita e agora primeiro-ministro do país, que prometeu mais direitos aos poucos cristãos remanescentes no país. Ele aponta para a história do Império Otomano, no qual os cristãos e judeus tiveram de pagar um imposto especial por muito tempo, mas em troca, tinham a garantia de liberdade de religião e viviam como cidadãos respeitados.

Uma atitude mais relaxada em relação às minorias certamente representaria um progresso para a Turquia.

Tradução: Eloise De Vylder


Juliane Von Mittelstaedt, Christoph Schult, Daniel Steinvorth, Thilo Thielke, Volkhard Windfuhr

Fonte: UOL Notícias

 

Turismo na Terra Santa bate recorde em 2010

Turismo na 
Terra Santa bate recorde em 2010

Dos 3,4 milhões de turistas cerca de 2,4 milhões são cristãos
Dos 3,4 milhões de turistas cerca de 2,4 milhões são cristãos e estão sendo esperados no país até o fim de dezembro. Um recorde em 2010.

A Terra Santa recebeu um número recorde de visitantes em 2010, segundo informa o governo de Israel.

O Ministério do Turismo israelense afirma que, dos 3,4 milhões de turistas esperados no país até o fim de dezembro, 2,4 milhões devem ser cristãos. Metade deles, segundo as autoridades, também visitam a cidade de Belém, na Cisjordânia --administrada pelos palestinos.

Afirmando que o seu ministério "não faz política", o vice-diretor-geral de Turismo israelense, Raphael Ben Hur, ressalta os benefícios econômicos da cooperação com a ANP (Autoridade Nacional Palestina).

"Não temos nenhuma disputa no que diz respeito aos peregrinos na Terra Santa, porque isso é uma ponte para a paz", diz ele.

"Com todo o respeito aos políticos, eu preciso dizer que é muito difícil dividir a Terra Santa. Você não pode dizer a um hóspede, 'venha para Jerusalém e não venha para Belém'."

No entanto, devido a medidas de segurança de Israel, quase todos os turistas precisam entrar em Belém a partir de Jerusalém, atravessando um posto de checagem israelense e passando pelo muro de separação de oito metros de altura que cerca a cidade.

A estimativa é de que 2 milhões de visitantes façam a viagem até a Cisjordânia até o fim de 2010.

Ocupação embelezada

Autoridades palestinas dizem que o papel da política não pode ser subestimado.

"Há muitas questões que estão enraizadas no conflito político", diz o ministro do Turismo palestino, Khaloud Daibes.

"A ocupação não pode ser embelezada. Israel ainda está monopolizando o turismo para seu próprio benefício e colocando muita pressão sobre o nosso lado."

Israel --que ocupa a Cisjordânia e Jerusalém Oriental desde 1967-- restringe seriamente a movimentação da população no território palestino, alegando preocupações com segurança.

Daibes diz que Israel também controla sítios arqueológicos em terras reivindicadas pelos palestinos e não permite que eles tenham um aeroporto próprio.

Natividade


Ainda assim, enormes grupos de turistas admiravam as luzes de Natal na Praça da Manjedoura este ano, enquanto esperavam em fila para entrar na Igreja da Natividade, em Belém.

Na gruta embaixo da igreja, o guia israelense Mikey Horesh apontava a estrela que marca o local onde Jesus teria nascido.

Horesh fez esta turnê pela primeira vez há 15 anos, mas houve um longo hiato depois disto. As autoridades israelenses não permitiam que guias israelenses entrassem na Cisjordânia por questões de segurança após as intifadas (levantes palestinos).

Em 2010, Horesh conseguiu fazer parte de um grupo de cem guias e motoristas de ônibus israelenses que receberam uma licença especial do governo para voltar a Belém como parte de um projeto piloto.

"Nós sentimos muita falta disso porque é parte da turnê dos peregrinos", disse ele à correspondente da BBC em Jerusalém Yolande Knell.

"Nós tínhamos que fazer os turistas cruzarem a fronteira, passarem pelo posto de checagem, pelo controle de passaporte, para então se encontrarem com um guia e um ônibus palestinos. Nós não sabíamos o que estava acontecendo."

Temor por restrições


As autoridades palestinas querem agora que seus guias licenciados possam trabalhar em Israel, o que, segundo eles, estaria previsto em acordos assinados pelos dois lados.

No entanto, segundo a repórter da BBC, eles temem que as restrições aumentem, afetando até mesmo aqueles com residência israelense, vivendo em Jerusalém Oriental.

Recentemente, um grupo de parlamentares israelenses propôs uma legislação que requer que grandes grupos de turismo visitem Jerusalém acompanhados por um guia com cidadania israelense. Eles alegam que os palestinos poderiam apresentar uma versão tendenciosa da história.


Fonte: Folha Online

Quiz Bíblico desafia membros da Bola de Neve



A Bola de Neve de Cotia, em São Paulo, organiza quiz bíblico de perguntas e respostas que acontece dia 7 de janeiro às 19h na Rua Odair Pacheco Pedroso, 678 na Quinta dos Angicos. A inscrição é 10 reais para uma dupla. Os vencedores ganham duas bíblias de estudo.

Traga a torcida!


Quiz Bíblico na Bola de Neve Cotia
Data:
7 de janeiro
Horário: às 19h
Endereço: Rua Odair Pacheco Pedroso, 678 - Quinta dos Angicos
Inscrições: R$ 10 (por dupla)
Informações: (11) 9556-9213

Bola de Neve organiza Hawaii Mission Trip 2011



A Bola de Neve Church organiza a Hawaii Mission Trip 2011 de 13 à 26 de fevereiro. A viagem pode ser paga em até 10 vezes. No pacote estão inclusos tour de compras, tour noturno em Waikiki, tour nas praias de North Shore, surfe, lual com comunidade Brasileira e Havaiana, visita à Igrejas no Hawaii e Torre de Oração (Prayer Tower) em Honolulu e muito mais!

As vagas são limitadas e para fechar sua viagem é necessário enviar e-mail para o Pastor Felipe Parente da Bola de Neve Sede: pr.felipeparente@boladeneve.com

O PACOTE INCLUI

- Passagem aérea em classe econômica, voando Delta com conexão em Atlanta/EUA (GRU/HNL/GRU);
- 10 noites de hospedagem no "Camp Mokuleia" com café da manhã;
- Transfer In e Out em ônibus;
- Transporte durante o período em vans;
- Tour de compras em Waikiki no Outlet Premium e Best Buy;
- Tour noturno em Waikiki;
- Tour nas praias de North Shore (Haleiwa, Waimea, Pipeline, Sunset Beach);
- Tours específicos para quem surfa;
- Luau com a participação da Comunidade Brasileira e Havaiana;
- Visitas à igrejas no Hawaii;
- Visita à Torre de Oração (Prayer Tower) em Honolulu.

FORMA DE PAGAMENTO


10 vezes sem juros no cheque:

Entrada 25% (U$ 805) taxa de embarque (U$ 105) e saldo em 9X (U$ 268,33 cada).
Valor total sem juros: U$ 3220,00 (dólares).

OBSERVAÇÕES


- As despesas com documentação e visto são responsabilidades do passageiro.
- Valores expressos em dólares americanos para um grupo de no mínimo 35 passageiros.
- Preços por pessoa com acomodação no Camp Mokuleia - Mokuleia Beach - Oahu - Hawaii.

Bíblia em áudio tem mais de um milhão de downloads Atualmente o ministério tem gravações das Sagradas Escrituras em 500 línguas

Bíblia
 em áudio tem mais de um milhão de downloads
A Bíblia em áudio recebeu mais de 1 milhão de downloads em apenas cinco meses no mercado com a circulação livre do áudio. O aplicativo criado pelo ministério A Fé vem pelo ouvir, tornou-se um grande sucesso entre os iPhones, iPads, iPods e celulares.

O aplicativo tem texto e áudio em vários idiomas. De acordo com o ministério, pessoas de 166 países se engajaram na Palavra de Deus através do aplicativo, com um tempo médio de escuta de 36 minutos por pessoa.

O diretor e arquiteto da Bíblia Digital Project, Troy Carl, disse que embora os aplicativos sejam utilizados em casa e na igreja, eles fazem parte de uma estratégia maior. "Estamos muito animados por este crescimento rápido e, especialmente, pelo alcance mundial que a tecnologia tem produzido".

O ministério A Fé Vem pelo ouvir espera aumentar o número de idiomas do aplicativo e do download. A língua mais navegada ainda é o inglês. O ministério lançou recentemente uma versão em espanhol. Atualmente, o ministério tem gravações das Sagradas Escrituras em 500 línguas.


Fonte: Charisma News / Redação CPAD News


 

Pastor e técnico, Müller quer decolar na nova carreira

Pastor e técnico, Müller quer decolar na nova carreira Ex-jogador assume o Imbituba em 2011
"Fora do campo sou pastor, um servo de Deus, mas sempre colocando as coisas no seu devido lugar", afirma Müller.

Quando Müller chegou ao Estádio Emília Mendes Rodrigues para ser o técnico do Imbituba no Catarinense 2011, alguns torcedores fizeram uma comparação com um personagem bem conhecido do futebol catarinense: "Esse aí é bom e tem tudo para se dar bem como o Silas no Avaí", profetizaram.

Silas e Müller jogaram juntos no São Paulo em 1985 e 1986 e, além de terem se destacado na Seleção Brasileira, também buscaram em um clube de Santa Catarina a chance de decolar na carreira de treinador, façanha já conseguida pelo ex-técnico do Avaí e agora perseguida pelo atual comandante do Imbituba.

Aos 44 anos, com a fala pausada e tranquila, Müller quer fazer parte da geração de "treinadores emergentes" que se deram bem no futebol brasileiro nos últimos três anos. Antes, ele comandou o Grêmio Maringá-PR, Sinop-MT e Ipatinga-MG.

"A mentalidade em torno do perfil mudou, os técnicos mais jovens, em início de carreira, estão ganhando mais espaço. Espero repetir o sucesso que esses colegas, entre eles o Silas, conseguiram", arrisca.

O ex-atacante ainda mantém o físico dos últimos anos como atleta, o que o faz parecer mais um dos boleiros do Imbituba. Mülller tem uma maneira peculiar de trabalhar com o grupo: sem os discursos inflamados e cheios de palavrões, o técnico do Imbituba adota uma conversa firme, onde o convencimento procura ter mais efeito junto aos jogadores.

É com esse jeitão "conciliador" que Müller quer tentar fazer história em Santa Catarina. O técnico passa as festas de fim de ano em Florianópolis, cidade que classifica como excepcional, e depois retorna ao Ninho da Águia para ajustar o time.

"A minha defesa está pronta e o ataque funciona bem. Só falta definir uma peça no meio para que o time fique 100%, afirma. "Não misturo ser pastor com treinamento"

Confira abaixo a íntegra da entrevista do Diário Catarinense com Müller, que destaca a sua relação entre futebol e religião.

Diário Catarinense
- Como jogador, Müller era rápido e goleador. E o técnico como é?
Müller - Sou muito resolvido, mas também muito companheiro dos jogadores. Minha palavra é bastante light no dia a dia do time. Treinador não deve ser ditador, mas um conciliador; precisa ter autoridade, mas jamais ser autoritário.

DC - Quando parou de jogar você virou pastor. Até onde é possível o pastor se juntar ao técnico?
Müller - Não dá para misturar as duas coisas, se misturar a gente se atrapalha e se complica diante do trabalho. Fora do campo sou pastor, um servo de Deus, mas sempre colocando as coisas no seu devido lugar.

DC - A sua trajetória como jogador sempre foi vitoriosa, e a torcida vai exigir essas vitórias também agora como técnico.
Müller - A torcida precisa entender que o técnico agora não é mais aquele jogador vencedor, mas um ex-jogador que está em seus primeiros passos como treinador para ser vitorioso também fora de campo.

DC - O Imbituba é um time que tem menos recursos se comparado aos clubes tradicionais. Como tentar se destacar?
Müller - Sabemos das nossas limitações, mas a partir do momento que se forma um time competitivo e determinado, com a mentalidade vencedora, podemos conseguir.

DC - Sobre a Copa no Brasil, qual sua expectativa?
Müller - O futebol é uma paixão nacional e quem critica a Copa no Brasil é porque não gosta do futebol, apenas uma minoria. A Copa vai ser um sucesso total e o país vai ganhar muito com isso.


Fonte: Diário Catarinense

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...