terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Bispo Macedo manda instalar câmera no topo de prédio para exibir 24 horas por dia a construção do Templo de Salomão

Bispo Macedo manda instalar câmera no topo de prédio para exibir 
24 horas por dia a construção do Templo de Salomão O bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), mandou instalar uma câmera de vídeo em cima de um prédio na Avenida Celso Garcia, no Brás, zona leste de São Paulo, para transmitir 24 horas por dia imagens do terreno onde será construída a nova sede mundial da sua igreja.
Junto com a parafernália eletrônica para exibir imagens também são pedidas doações. “Essa obra necessita de sua ajuda. Os recursos para a construção do templo, virão do povo da Igreja Universal do Reino de Deus. Contudo, não são exclusivos. Todos são bem vindos para ajudar, e poderão participar desta construção”, diz texto escrito no blog de Macedo. O valor mínimo é de R$ 20.
A nova sede da IURD será uma réplica do Templo de Salomão, de Jerusalem, com 55 metros de altura. Está orçada em R$ 200 milhões. Conforme mostrou o blog em agosto quando foi lançada a pedra fundamental, o novo templo terá 12 andares, dois subsolos e capacidade para 10 mil pessoas sentadas. Ocupará uma área de 23.194 metros quadrados no quadrilátero formado pela Celso Garcia, João Boemer, Behring e Júlio César da Silva. A previsão é entregar as obras até 2014.
Veja a construção da réplica do templo de Salomão ao vivo: www.otemplodesalomao.com/live.html
Fonte: Estadão / Gospel+
Via:Gritos de Alerta

Após invasão, armas e violência, membros e juiz decidem por Samuel Câmara como Pastor da Assembléia de Deus São José dos Campos

Após invasão, armas e violência, membros e juiz decidem por Samuel
 Câmara como Pastor da Assembléia de Deus São José dos CamposDesde o dia 17 de dezembro de 2010, os membros da Assembleia de Deus em São José dos Campos (SP) revesavam na segurança do templo para não deixar o ex-pastor Luiz Sellari e sua equipe invadirem o local. Foram oito tentativas de tomada de posse, feitas pelo antigo pastor, para cumprir a liminar que lhe foi concedida afastando o pastor Samuel Câmara por 90 dias da presidência da igreja. E ainda, instituindo uma junta presidida pelo pastor Sellari.
Na última tentativa de invasão do templo (01/01/2011), por volta das 14h, o pastor Sellari e mais oito homens armados quebraram as vidraças das portas e janelas do templo.Os membros que estavam dentro do templo foram machucados com o estilhaço dos vidros e houve agressão fisíca, psicológica e emocional. O bando fugiu com a chegada da Polícia Militar. Os fiéis fizeram boletim de ocorrência. Em unidade o ministério eclesiástico e a membresia da AD em São José dos Campos decidiram instituir uma assembleia.
Ontem (02/01), a Assembleia realizada pelos fiéis do templo sede da AD em São José dos Campos e líderes do campo eclesiástico três assuntos foram aprovados: a derrubada da junta diretora instituída pelo pastor Sellari, garantida na liminar; a aprovação de uma diretoria provisória escolhida pela igreja e a exclusão do senhor Antônio Luiz Sellari do corpo de membros da igreja. Mais de 3.500 assinaturas foram recolhidas na assembleia, o templo estava lotado e ao som de louvores o ambiente foi tomado por um clima de adoração a Deus.
Após a reunião foi feita uma junção de petição com documentos que comprovaram os atos de violência contra os membros e a ata com as assinaturas. “Aguardamos nesta segunda-feira (03/01), que o juiz do processo avaliasse a nossa causa, após entregarmos toda juntada de petições e documentos. Não aguentamos mais as perseguições e tememos atos de violências mais graves” disse a advogada Nélsy Silva acompanhada da advogada Rutemeire Lorena, ambas membros da igreja, que comentou, “viemos perante ao juiz em defesa da igreja, pois temos uma escolha, queremos o pastor Samuel Câmara como nosso pastor e não aceitamos uma tomada de posse do templo a força”.
Hoje (03/01), em manifesto pacífico na frente do Fórum da comarca em São José dos Campos os integrantes da igreja clamavam para serem ouvidos pelo juiz. Após a entrega das documentações por volta das 18h, o juiz do processo Daniel Toscano concedeu a revogação da liminar alegando que a decisão democrática dos membros da igreja está acima de qualquer vontade de bispo, pastor, padre, etc. Entendendo a vontade soberana do povo aprovaram o retorno do pastor Samuel Câmara à presidência da AD em São José dos Campos. Um fato inédito diante de todo o apoio de intervenção jurídica, financeira e ministerial que o pastor Luiz Sellari recebeu da Assembleia de Deus – Ministério Belenzinho, presidida pelo pastor José Wellington, na capital de São Paulo e em São José dos Campos. Em diversas tentativas de tomada do templo a equipe de obreiros do Belenzinho acompanhou o pastor Sellari.
Os membros comemoraram a notícia. “Essa foi a maior prova do cuidado de Deus conosco e da força da igreja quando resolve lutar pelo que é justo e não aceita ser massa de manobra. Estamos felizes pelo retorno da paz que volta a reinar no nosso meio e não vemos a hora de adorar à Deus junto com o nosso pastor Samuel Câmara”, declarou o membro e pastor auxiliar Shakespeare Carvalho.
Fonte: Gospel+

por Gritos de Alerta

Polêmico Bispo Renato Suhett, ex braço direito de Edir Macedo, abre o jogo sobre a Igreja Universal: “Fui usado, tentaram me ‘enterra’ vivo”

Renato Suhett nasceu em Niterói em 19/01/61, filho de Irineu Lima e Genicy Suhett, casado com Diana Sousa Suhett. Formado em Literatura/Português, com mestrado e doutorado pela UERJ. Músico profissional, guitarrista, compositor, cantor, tendo gravado, até o momento, 12 discos em português e 6 em espanhol. Ingressou na vida cristã aos 20 anos, na Igreja de Nova Vida em Alcântara e Botafogo, ainda no tempo do Bispo Roberto MacLister. Depois conheceu a IURD, e seis anos depois, aos 26 anos, tornou-se no Bispo do Brasil. Estudou Teologia Livre na VINDE, com o Reverendo Caio Fábio. Formado em Teologia pela Faculdade da Assembléia de Deus em Mesquita (RJ). Pela IURD, desempenhou seu ministério em vários países, entre eles, Estados Unidos, Portugal, África do Sul, Argentina e México.
Confira abaixo a entrevista com o Bispo:
Tendo chegado ao posto de segundo homem mais forte da Igreja Universal, e Bispo responsável pelo Brasil, o que o motivou a deixá-la da primeira vez?
Foram muitos os motivos, porém, o principal foi quando, em reuniões de bispos e líderes, a igreja decidiu constituir um partido político e usá-lo como instrumento principal para galgar o poder. Eu sempre estava indo contra esse pensamento, pois todo cristão consciente sabe que o Reino de Deus é o nosso fator determinante de qualquer mudança e que n’Ele está todo o poder de que poderíamos necessitar, pois trata-se do poder do nosso Deus. Quando eu via a igreja buscando alcançar o poder por meios exclusivamente humanos, vi que já não havia lugar para mim aí. E foi isso mesmo que aconteceu… Eu fui “auto-exilado” para a Califórnia, estive em Los Angeles e em San Diego por três anos, e a IURD acabou caindo nessa rede que todos já sabem… tiraram pastores e bispos dos altares, jogaram-nos na “cova dos leões”… mas não havia Deus para livrá-los. E vieram as lamentáveis e vergonhas ligações de bispos e pastores com os escândalos políticos que já sabemos… “sanguessugas”, “ambulâncias”, “jogos”… no que até resultou em prisões de homens que no início da igreja até foram usados por Deus… uma lástima. Enfim, foi essa troca de valores que me fez deixar, com tristeza, a igreja que tanto amei… nessa primeira vez.
Depois de ser apontado pela revista Billboard (em sua edição internacional) como o maior nome da música cristã da América Latina, você pensou em algum momento dedicar-se exclusivamente à carreira musical?
Não, porque nunca dei valor ao cantor, ao compositor, ou ao guitarrista Renato Suhett, mais do que ao Bispo Renato Suhett… Deus me mostrou desde o começo que o músico é quem segue ao Bispo e não o contrário… Na verdade, o músico que sou é apenas um apêndice do bispo que Deus, pela Sua misericórida e graça me ungiu. Creio que aqui vale ressaltar o que o apóstolo Paulo escreveu em Romanos 11:27: “porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis”.
Enquanto liderava a IURD no Brasil, teve esperança de que ela pudesse mudar, isto é, tornar-se numa igreja mais bíblica e doutrinariamentie sadia?
Sim. Aliás, essa era a minha meta: Colocá-la no que chamamos de “sã doutrina”. Não por mim, mas pela direção do Espírito Santo. Era até mesmo um voto que eu tinha com Deus. Mas como um dia o Bispo Macedo me disse, aos gritos: “Graças a Deus que não deixei você mais como bispo do Brasil… Você iria acabar com a minha igreja, com o que eu quero para a Universal.” Creio que não precisa dizer nada mais.
Por que sua ênfase passou a ser a graça depois de sua saída da IURD?
Ora, eu queria “exorcizar” tudo aquilo que havia visto e aprendido na Universal e fui buscar nessa antítese, um extremo que muito me custou, pois aí, eu errei, exagerei, creio mesmo que perdi a visão de Deus, neste afã de estar contra tudo o que dizia respeito a Universal… Aí eu errei e feio… Peço perdão a Deus e a todos que foram, direta ou indiretamente, atingidos por este erro. Sinceramente, a salvação é mesmo pela graça, é claro, é bíblico, mas não precisava que eu exagerasse tanto. Tirei a Ceia, o Batismo, deixei de expulsar demônios, etc. Esquecendo-me que essas coisas não são sugestões de Deus, mas ordens daquele é que o nosso Senhor Jesus Cristo. Errei, vacilei… Que bom que a misericórdia de Deus me contemplou. Sou um sobrevivente por esta misericórdia divina, com certeza…
Em que momento você acha que seu ministério perdeu o ponto de equilíbrio em termos doutrinários?
No afã de desdizer exageradamente tudo que era da Igreja Universal, acabei me desviando das diretrizes básicas do Senhor Jesus. Aí está o ponto… e como não, do orgulho de achar, na queda, que eu poderia falar o que viesse na minha cabeça, e que estava sempre certo. Meu Deus… que vergonha… Creio que todo líder deveria ter como lição obrigatória um vídeo do meu primeiro líder, Bispo Roberto McAlister, que inclusive está disponível no Youtube e que se chama “Orgulho”. Neste vídeo, ele fala, pelo Espírito Santo, de tudo que devemos ponderar e refletir ao assumirmos essa função de liderar homens e mulheres na obra que é de Deus. Com isso, estou admitindo categoricamente que também pequei por orgulho.
Qual a razão de você haver mudado radicalmente sua mensagem, passando a divulgar o exoterismo?

Foi uma tentativa de trazer um grupo, que a meu ver, nenhum igreja ainda o havia alcançado para Cristo (Desculpem-me se estiver errado): Os chamados esotéricos, espiritualistas (que não são os espíritas, candomblecistas, ou macumbeiros). Achei que poderia ajudá-los a chegar ao evangelho de Cristo, como se diz: “ganhá-los para Jesus”. Mas já estava eu tão desacreditado pelos evangélicos, alienado, marginalizado, por meus ímpetos de orgulho, etc. E parece que a imitação foi tão “bem feita”, que acabaram disseminando no meio evangélico que eu, de fato, havia me tornado exotérico. Imagine você em que confusão fui me meter… Creio que seria o caso do roto falando do esfarrapado. Eu não tinha condições espirituais mínimas, naquele momento, de encarar uma empreitada dessas… hoje até me faz rir, mas foi muito triste. Uma grande confusão, total, desordenada e completa. E eu ali… feito um bobo, acho que nem sabia mais quem eu era, o que era, ou para que estava vivendo… além de perder a visão, creio que perdi a noção e a razão. E veja que até hoje tem gente que me olha meio de lado, talvez pensado: esse homem esteve em “sociedades secretas”, etc. Discretos ou indiscretamente… [risos] Desculpe, mas estou rindo de pensar a que ponto um homem chega de ridículo, quando perde a visão e a direção do Espírito Santo. “A minha alegria é o Senhor, que conheceu a minh’alma e não me rejeitou”… Só Deus mesmo para nos aturar… porque nem eu mesmo sabia mas quem era. Foi, simplesmente, horrível essa fase.
Por que decidiu retornar à IURD?
Aí vamos parar no outro extremo. Foi tanto exagero, exacerbações… que decidi voltar após ouvir um conselho de um amigo, homem de Deus (não sei se ele me autorizaria dizer seu nome, mas Gleiber de Andrade). Este homem me disse, estando eu no Rio de Janeiro: “Olha, Renato, o que você está fazendo com sua vida. Lembra de onde caís-te, arrependa- te e volta”. Considerei esta palavra, orei e o fiz literalmente: Voltei lá para catedral do Brás, achando que deveria ter caído, ou começado a cair por ali, quando ainda era o bispo do Brasil na IURD. Achando que a Universal havia mudado (que duendes e fadas existiam, bem como o Papai Noel…[risos]). Mas na situação que estava, acho que valeu a experiência, pois voltei a ter contato com “algo”, um mínimo residual do Evangelho pleno, creio eu.
Em algum momento sentiu que seu testemunho foi usado para estancar o êxodo de membros da IURD para outras igrejas como a Mundial?
Em todo tempo… [risos] Depois, lá na frente, estando no México e quando me mandaram de volta ao Brasil e o Romualdo me recebeu, não com aquele carinho do tempo do testemunho, mas de outro modo, e dizendo que o Bispo Macedo tinha outro plano pra mim, que não deveria estar mais no altar e sim ser um tipo de diretor ou gerente de uma rádio em Volta Redonda… e esquecer o altar. Aí a ficha caiu. Fui simplesmente um objeto de uso, quanto do testemunho, para que outros não saíssem mais e sofressem como sofri… Entendi tudo e vi que estavam tentando enterrar o que Deus me deu, e em vida (enterrar-me vivo). Óbvio que pulei fora, pois não havia mais lugar ali para mim. Muito menos nos dias de hoje. Saí de lá para entrar de vez no Reino de Deus, agora sim… não por mão do Bispo Macedo, nem de ninguém, mas de Deus mesmo. Que bom!
Quanto tempo foi preciso para que retornasse ao púlpito?
Fiquei um ano na “geladeira” no Brasil e trabalhei como pastor por dois anos no México, onde tive o privilégio de conhecer uma gente maravilhosa e muito aberta ao Evangelho. Só lhes falta este Evangelho verdadeiro e pleno. É, de fato, um campo a ser desbravado. Foi uma boa experiência, pois por dois anos tive que trabalhar como pastor sem nenhum auxiliar, fazendo quatro reuniões diárias. Aprendi muita coisa lá. Valeu muito e não me queixo de nada, principalmente por aquele povo tão sincero de coração que são os mexicanos.
Por que resolveu deixar a IURD novamente?
Porque entendi que o “cantado e decantado perdão ao filho pródigo” não passava de uma grande panacéia pra “brasileiro ou si lá quem ver”. rs Ora, o Bispo me proibiu de pregar e queria que eu fosse um executivo… meio executivo de rádio…nem sei o que é isso. Meu objetivo é viver do e no altar do Senhor até o fim dos meus dias…
É verdade que foi recebido pela Mundial?
Não. Quando voltei estive com o apóstolo Valdemiro por uma vez e assisti a umas reuniões dele. Afinal, fui eu que, quando Bispo do Brasil, o consagrei a Bispo. Foi apenas um encontro de velhos amigos. Mas o ministério que Deus deu a ele é o dele, o meu tem outro perfil. E que Deus abençoe a ele muito, como também ao Bispo Macedo, e a todos da Universal, Mundial, Radial, Medial, Afinal, etc. e tal… [risos]
Quais são suas expectativas ministeriais?
Simplesmente e sinceramente ser um instrumento nas mãos de Deus para estabelecer as diretrizes do Seu Reino aqui, e “preparar o caminho para o Senhor”, tendo sempre em vista que “Ele cresça e eu diminua”. Na prática, evitar os erros do meu passado e aproveitar esta grande oportunidade que o Senhor está dando… Igreja de Jesus Cristo. Tudo muito simples, de acordo com o mandamento do Senhor Jesus: “Amar como Ele nos amou”, curar os enfermos, expulsar demônios, batizar em nome de Jesus, buscar o Espírito Santo, realizar a Ceia do Senhor, não em memória, mas como celebração de Jesus Cristo vivo em nós, Sua Igreja!
Pretende retomar sua carreira musical?
Ah, com certeza que o cantor, o músico e o compositor vão de mala pronta junto com o bispo, é certo… Agradeço muito a paciência de todos para comigo, que Deus os abençoe rica e abundantemente em Cristo Jesus!!!
Fonte: Genizah Virtual e Gospel+

Por Gritos de Alerta

Traficante Beira-Mar planejou sequestrar filho de Lula

Uma investigação da Polícia Federal (PF) apontou que o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, planejou o sequestro de Luís Cláudio Lula da Silva, um dos filhos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, Beira-Mar tramou o crime entre dezembro de 2007 e agosto de 2008, dentro do presídio federal de segurança máxima de Campo Grande (MS). Os supostos envolvidos respondem uma ação penal na Justiça por formação de quadrilha.
Segundo a PF, o traficante pretendia negociar sua liberdade e de outros presos - incluindo Marcos Hebas Camacho, o Marcola, chefe da facção criminosa PCC - em troca da soltura do filho de Lula. A investigação começou após denúncia do traficante colombiano Juan Carlos Abadia, em janeiro de 2008. Preso na mesma penitenciária, Abadia disse que Beira-Mar já tinha cerca de 200 fotos da rotina de Luís Cláudio. Após a onda de violência no Rio de Janeiro, no final de novembro, Beira-Mar voltou a ser investigado pela PF pela suspeita de ter encomendado sequestros de autoridades e personalidades de destaque. Ele foi transferido, em dezembro passado, da penitenciária de Mato Grosso do Sul para o Paraná, segundo a Justiça, para evitar que ele "criasse vínculos" no Estado.
Redação Terra

Coreia do Sul fará manobras para repelir infiltrações norte-coreanas

Coreia do Sul - 7h30 -  Oficiais das forças especiais sul-coreanas
 participam de exercício militar na neve, em Pyeongchang. Seul anunciou 
hoje mais .... Foto: APOficiais das forças especiais sul-coreanas participam de exercício militar na neve, em Pyeongchang
Foto: AP

O Exército sul-coreano realizará manobras na sexta-feira e no sábado para repelir uma eventual infiltração norte-coreana em suas cinco ilhas no Mar Amarelo, na fronteira com a Coreia do Norte, informaram fontes militares nesta terça-feira. Os exercícios contarão com a participação de um número indeterminado de efetivos do Exército e da Marinha sul-coreana, segundo fontes da junta de chefes do Estado-Maior citadas pela agência local Yonhap.
"As manobras desta semana têm como objetivo colocar em prática nossa defesa e habilidade para repelir uma infiltração surpresa em alguma das ilhas da fronteira do Mar Amarelo", indicou uma das fontes militares. A zona continua muito instável desde a troca de tiros de artilharia entre as duas Coreias em 23 de novembro, quando o Exército norte-coreano bombardeou a ilha sul-coreana de Yeonpyeong, a pouco mais de uma dezena de quilômetros do litoral norte-coreano.
O incidente, que custou a vida de dois civis e dois militares sul-coreanos, foi o primeiro ataque de artilharia contra a população civil desde o fim da Guerra da Coreia (1950-53) e motivou a realização de várias manobras militares no litoral ocidental coreano, uma delas com a participação dos Estados Unidos.
Segundo a Yonhap informou no fim de dezembro usando militares sul-coreanos como fontes, a Coreia do Norte pode ter realizado manobras para simular uma infiltração nas cercanias da fronteira com a Coreia do Sul. O Ministério da Defesa sul-coreano acredita que a Coreia do Norte aumentou o número de efetivos das forças especiais nos últimos dois anos para 200 mil, 50 mil deles desdobrados perto da fronteira.
EFE

Câmara Municipal de cidade no interior de SP é incendiada Porta do local estava arrombada; polícia investiga o caso. Prejuízo estimado é de R$ 60 mil.

Um incêndio destruiu parte do prédio da Câmara Municipal de Paranapuã, a 606 km de São Paulo, nesta segunda-feira (3). A polícia da cidade suspeita que o fogo tenha sido ateado de maneira criminosa, já que a porta de entrada foi arrombada.
As chamas atingiram duas salas inteiras. Em uma delas, foram queimados arquivos, cheques e computadores. O prejuízo calculado é de R$ 60 mil. A reforma do prédio deve começar ainda nesta semana.

G1

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Não se Iluda Com a Simpatia do Ecumenismo

O ecumenismo - gr. oikoumenikós, “aberto para o mundo inteiro” - prega a tolerância às diferenças e se opõe ferrenhamente a quem defende o Evangelho como uma única verdade libertadora.
  • Ciro
Aparentemente, o movimento ecumênico é muito coerente, haja vista basear-se no pressuposto de que cada pessoa possui a sua verdade, e que esta deve ser respeitada. Parte-se do princípio “democrático” de que cada um tem o direito de acreditar no que quiser sem ser incomodado, desde que também não emita nenhuma opinião sobre as verdades alheias.
Segundo o ecumenismo, as pessoas têm os seus pontos de vista, e o essencial para cada uma é acreditar em Deus e amar o próximo. Se alguém faz isso, já é uma pessoa do bem e não precisa se submeter aos mandamentos e princípios contidos na Bíblia. Em alguns países, já não se pode mais dizer que o Senhor Jesus é a única porta para a salvação, conquanto Ele mesmo tenha dito: “Eu sou a porta” (Jo 10.9).
Nos Estados Unidos já existem até pastores renomados que têm preferido não falar de Jesus com clareza. Falam apenas de Deus (que é um termo genérico para o mundo), ao contrário dos apóstolos, que tinham coragem de dizer claramente que Jesus era o único Mediador, o único Salvador (1 Tm 2.5; At 4.12). No Brasil, há denominações ditas evangélicas que não apresentam nenhuma restrição às pessoas que vivem no pecado, desde que isso aconteça em prol do “amor cristão”. Em outras palavras, quem vive em práticas que as Escrituras condenam não precisa abandonar suas errôneas escolhas, pois “já agrada a Deus”.
Recentemente, em uma passeata pró-homossexualismo, um grupo “evangélico” exibia camisetas com os seguintes dizeres: “O Senhor é o meu Pastor e me aceita como eu sou”. Há “evangélicos” afirmando que não podem dizer “não” aos seus próprios sentimentos. E afirmam: “Os sentimentos fazem parte do que eu sou; tenho de fazer o que me faz sentir melhor”. Isso quer dizer que, se nos sentimos bem, então estamos no caminho certo? Ora, os homens-bomba se sentem “muito bem” quando tiram a própria vida e de pessoas inocentes!
Veja como é importante a apologética cristã! Ela não apenas se opõe às heresias declaradas, mas também às camufladas (cf. 2 Pe 2.1-3), apresentadas como se fossem boas alternativas para a convivência pacífica entre as pessoas. Não aceitemos essa falsa tolerância; esse falso amor! Não podemos deixar de pregar o Evangelho completo às pessoas, ainda que sejamos vistos como antipáticos, preconceituosos e perseguidores.
Causa espanto o fato de o ecumenismo a cada dia estar seduzindo os evangélicos. Aqui no Brasil há celebridades evangélicas participando de shows ecumênicos promovidos pela Igreja Católica Romana! E quem desaprova esse tipo de união é tido como intolerante, sem amor, descortês, sem bom-senso, incoerente, sem ética... é como se o amor substituísse a verdade, e a unidade sobrepujasse a doutrina. Tolerar a heresia é melhor do que parecer desamoroso ao mundo?
Charles Colson, em sua obra E Agora, como Viveremos?, editada pela CPAD, enfatiza que, nesse tempo pós-moderno, não existe objetivo nem verdade universal. Há somente a perspectiva do grupo, não importando qual seja: afro-americanos, mulheres, homossexuais, hispânicos, etc. Todos os pontos de vista, todos os estilos de vida, todas as crenças e todos os comportamentos são considerados igualmente válidos.
Muitos apelam para o “amor cristão”. Seria o amor uma boa justificativa para se abrir mão da verdade? Ora, amor não é sinônimo de tolerância. Quem ama o Senhor deve se submeter aos seus mandamentos e princípios, pois amá-lo implica fidelidade à Palavra: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada” (Jo 14.23). O amor sem a verdade é fraco e sem influência. Já a verdade sem o amor é rígida demais, sem misericórdia.
O amoroso Deus é santo e justo, e aqueles que permanecerem no pecado, por mais convincentes que sejam as suas argumentações, serão condenados (Ap 21.8). Se o amor anulasse a verdade e nos obrigasse a tolerar o erro, em prol da unidade, como deveríamos entender as seguintes palavras de Jesus: “Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas; para que não as pisem e, voltando-se, vos despedacem” (Mt 7.6)?
Em 1 Coríntios 16.22, Paulo declarou: “Se alguém não ama o Senhor Jesus Cristo, seja anátema; maranata”. Ora, se todos devemos nos unir em amor, sem levar em conta a verdade absoluta da Palavra de Deus, por que o apóstolo Paulo foi tão categórico ao dizer que está sob ou é anátema quem não ama Jesus?
Não é fácil comunicar e defender o Evangelho ante uma geração que ouve com os olhos e pensa com o sentimento. Mas o verdadeiro amor não abre mão da verdade. O cristão que se preza segue a verdade em amor e cresce em tudo naquele que é a cabeça, Cristo (Ef 4.14,15). Ele sabe que a unidade em amor, em torno da verdade (Jo 13.35), deve reinar, e não a unidade com aqueles que ensinam falsos evangelhos ou apoiam comportamentos anticristãos.
O amor de Deus não anula a sua santidade. A verdade deve prevalecer, e não a tolerância ou a imparcialidade, características do falacioso, embora simpático, ecumenismo.

Cristiam Post.

Novo Anúncio: Ateístas Declaram que as Religiões são `Fraudes`

atheist-adAteístas americanos ergueram um outdoor no fim de semana, em Huntsville, Alabama, alegando que todas as religiões são fraudes.
`
O anúncio diz: "Você sabe que são todas fraudes" e as fotos de alguns símbolos religiosos, incluindo a cruz, a estrela judaica, a meia-lua e estrela do Islã.
  • (Foto: American Atheists)
    Ateístas Americanos lançaram um novo anúncio em Huntsville, Alabama, declarando que as religiões são "fraudes."
O outdoor anuncia ainda que o grupo American Atheists vem "dizendo a verdade desde 1963."
Blair Scott, diretor de comunicação do American Atheists, admitiu ao The Times Huntsville que o cartaz provavelmente "vai deixar muita gente louca."
Mas ele explicou: "Nosso alvo não são os Cristãos, mas todos os ateístas e agnósticos que ainda estão no armário, que ainda estão fingindo, jogando, ainda vivendo de fachada."
O American Atheists define "fraude" como uma manobra para levantar dinheiro, um esquema fraudulento de negócios ou uma tentativa de enganar intencionalmente uma pessoa geralmente com o objetivo financeiro ou de outro ganho.
Ele alega que a "verdade" é que "todas as religiões ganham dinheiro e poder do seu rebanho" e que "todas as religiões fazem muitas promessas sobre a vida após a morte, a qual não existe."
"Vamos encarar os fatos: a religião conta uma boa história," afirma o grupo. "Tudo que você precisa fazer é seguir o pastor e as coisas boas vão acontecer. Você nunca vai morrer verdadeiramente, e devido ao seu envolvimento na (insira a religião aqui) você irá usufruir da eternidade. Sim, é agradável ao invisível papai do céu que você siga o seu pastor. Basta perguntar ao seu pastor e ele vai te dizer."
O American Atheists continua a argumentar, "Bilhões de adeptos, muitos dos quais são pregadores, todas vítimas deste Grande Fraude. Alguns sabem que é uma fraude, mas defendem a religião, porque gostam das mentiras. Eles gostam da fraude. Eles gostam da falsa sensação de segurança. Infelizmente, não importa o quanto você goste de uma mentira, isso não significa que seja verdade. Isso FAZ da religião uma grande fraude, se as vítimas estão dispostas a defendê-la, mesmo em face da verdade."
A campanha publicitária é projetada para apelar a "ateístas enrustidos" e para anunciar a próxima conferência regional do grupo em Huntsville.
Segue-se uma campanha publicitária anterior que atacou o Natal, declarando-o um mito.
Os grupos religiosos têm respondido aos anúncios ofensivos com os seus próprios anuncios. A Liga Católica contestou ao outdoor ateísta "Você sabe que é um mito," perto do Túnel Lincoln, em Nova Iorque com um cartaz declarando: "Você sabe que é real. Neste momento, celebre a Jesus."
A Igreja de Times Square também respondeu com um outdoor sobre quem é Deus. Seu anúncio substituiu o mito do grupo ateísta e atualmente diz aos motoristas que se dirigem ao túnel, que Deus é bom, vivo e pronto a perdoar, entre outras coisas.

Cristian Post.

Congregação Batista Bíblica

Lorem ipsum itus - At vero eos et accusamus et iusto odio dignissimos lipsum lorem ipsum opus deiopsum

Rua Professor Nelson Camargo Lima, 42 (Antiga 132) Cidade Aracy II - São Carlos - SP

Escola dominical Domingo às 9h - Traga o seu filho, venha estudar a bíblia conosco!



Culto Evangelístico Domingo às 19h



Culto de Oração quarta feira às 19h30 min



Se você tem fé e acredita no Deus vivo, venha orar conosco!


Entre em contato conosco pelo telefone: (11) - 89397725

Nossa Localização:
Endereço: Rua: 132, 42
Complemento: Antiga 132 Bairro: Cidade Aracy II
Cidade: São Carlos - Interior de SP/SP

Cristãos correm risco no Egito e Iraque, diz ex-presidente libanês

O ex-presidente do Líbano Amin Gemayel disse que grupos extremistas tentam dizimar cristãos no Egito e no Iraque.

A declaração foi feita nesta segunda-feira, 3, dois dias depois de um ataque suicida contra uma igreja no norte do Egito ter matado 21 pessoas. Uma grande quantidade de cristãos iraquianos também foi morta nos últimos meses por extremistas.

Gemayel, um cristão que foi presidente do Líbano por seis anos na década de 1980, disse que o país pode ter um importante papel em aproximar os vários grupos religiosos do Oriente Médio para a mesa de negociação.

O Líbano abriga 18 seitas religiosas e está profundamente dividido em linhas sectárias. Uma guerra civil de 15 anos (entre 1975 e 1990) envolvendo muçulmanos e cristãos deixou cerca de 150 mil mortos.

Fonte: Estadão

Mutirões alertam contra o crack




ALO PASTORES , LIDERES , MEMBROS DAS IGREJAS E TODOS CIDADÃOS DE BEM DESSE IMENSO BRASIL , VAMOS JUNTOS NESSA LUTA CONTRA ESSA DROGA QUE ESTA ACABANDO COM MUITAS VIDAS , QUE NA INOCÊNCIA FORAM TRAGADOS PARA A MORTE.

O crack e os seus malefícios para a sociedade



Os fatos criminosos em todas as partes e em todos os lugares do país, as desagradáveis conseqüências na área policial, educacional, saúde, social e familiar e o degredo causado pelo crack, comprovam que essa droga trouxe malefícios sem precedências para a nossa sociedade. O crack mata os sonhos das pessoas, aniquila o futuro de tantas outras e aumenta a criminalidade em todo canto que se instala.
De poder sobrenatural, o crack sempre vicia a pessoa quando do seu primeiro experimento e o que vem depois é a tragédia certa. A partir de então a sua nova vítima está condenada a engrossar as fileiras de um gigantesco e crescente exército de dependentes químicos da droga que, em conseqüência passa também a matar e morrer pelo crack.
O crack além de trazer a morte em vida do seu usuário, arruína a vida dos seus familiares e vai deixando rastros de lágrimas, sangue e crimes de toda espécie na sua trajetória maligna.
Faz parte da fórmula absurda do crack que nasceu da borra da cocaína, a amônia, o ácido sulfúrico, o querosene e a cal virgem, produtos altamente nocivos à saúde humana, que ao serem misturados e manipulados se transformam numa pasta endurecida de cor branca caramelizada, que passou a ser conhecida pelos mais entendidos, com toda razão, como sendo a pedra da morte.
Como os efeitos excitantes do crack têm curta duração, o seu usuário faz dele uso com muita freqüência e a sua vida passa a ser somente em função da droga.
Em virtude do dependente do crack pertencer em grande maioria à classe pobre ou média da nossa sociedade e assim não dispor de dinheiro para manter o seu vício, então passa ele a prostituir-se em troca da pedra ou de qualquer migalha em dinheiro, a se desfazer de todos os seus pertences e a cometer furtos em casa dos seus pais, dos seus parentes, dos seus amigos ou noutros lugares quaisquer, para daí logo passar a praticar assaltos, seqüestros e latrocínios, sem contar que também fica nas mãos dos traficantes para cometer homicídios ou demais crimes que lhes for acertado em troca do crack.
Assim, o usuário do crack vende seu corpo, sua alma, seus sonhos para viver em eterno pesadelo.
Na trajetória inglória e desprezível do crack, o seu usuário encontra o desencanto, a dor, a violência, o crime, a cadeia, a desgraça ou o cemitério. O crack traz o ápice da insanidade humana. Alguns que se recuperaram do poder aniquilador do crack disseram que dele sentiram o gosto do inferno.
Concluímos então que o perfil da sociedade se transformou e os problemas da segurança pública mudaram consideravelmente para pior a partir do advento do crack. Aumentaram-se todos os índices de crimes possíveis por conta do crack. Em decorrência do crack também passou a morrer precocemente uma imensidão incontável de pessoas, destarte para os jovens que mais se lançam neste lamaçal. Os seus usuários em grande maioria se transformam em pessoas violentas e, com armas em mãos são responsáveis por mortandade em suicídios, assassinatos dos seus familiares e amigos, homicídios pelo tráfico, para o tráfico ou ainda mortes relacionadas às pessoas inocentes em roubos, nos chamados crimes de latrocínios.
É preciso que as políticas públicas contra o crack, além de promover bons projetos preventivos, repressivos e curativos, considerem os vários aspectos que envolvem os seus dependentes químicos e suas conseqüências, como a conscientização da população voltada para o drama pessoal vivido pelos mesmos e por aqueles que o cercam, as dificuldades de bem vigiar todas as fronteiras como melhor forma de prevenção de evitar a entrada da sua pasta base, as carências das entidades assistenciais e de saúde, assim como da necessidade de recursos para os aparatos policiais, destarte, para a valoração profissional dos seus membros no sentido de melhor combater o trafico, o traficante e o chamado crime organizado que é a fonte de alimentação da droga.
Evidente é que o crack é caso de Polícia, mas é também problema de todos nós e, na medida em que por sua culpa são gerados tantos crimes e disfunções sociais, cresce ainda mais a responsabilidade da própria sociedade e do poder público, principalmente para ser tratado em larga escala como caso de saúde pública.

(Delegado de Policia. Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Publica pela Universidade Federal de Sergipe)

Drama do crack cresce sem controle, mas missões evangélicas mostram que saída é possível


Por TALITA CARNEIRO

Sexta-feira, dez horas da noite. Em ruas semidesertas da maior cidade brasileira, homens, mulheres e crianças disputam as sarjetas e calçadas com ratos e sacos de lixo. O movimento é intenso e a variedade de tipos humanos, também; vestidos com farrapos ou roupas da moda, dezenas de pessoas negociam freneticamente cigarros, cachimbos, estiletes, comida com validade já vencida e, principalmente, pedrinhas de crack. A cena se passa na região da Luz e Santa Ifigênia, em São Paulo, mas se repete todas as noites – e à luz do dia, também – tanto nas grandes cidades brasileiras, como Rio de Janeiro, Brasília e Salvador, como em pequeninas localidades. Sim, o crack é hoje problema de saúde pública de dimensão nacional, uma chaga que assusta a sociedade, preocupa o governo e destrói mentes e corações.
Droga de preço acessível mesmo a miseráveis – pode-se conseguir uma dose por um ou dois reais –, o crack é feito de sobras do refino da cocaína misturadas com outras substâncias químicas como bicarbonato de sódio e amônia. Chegou ao Brasil no final da década de 1980 e nos últimos cinco anos tem feito um verdadeiro arrastão pelo país. O Ministério da Saúde já o considera problema de saúde pública. De acordo com dados do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), quase 200 mil brasileiros estão viciados. A maioria deles começou a consumir “a pedra”, como é chamado o crack, entre os 13 e 26 anos. Enquanto se lê esta reportagem, boa parte deles estará consumindo o entorpecente ou tentando arranjar algum dinheiro para comprá-lo, seja vendendo alguma coisa de casa, endividando-se com traficantes ou simplesmente roubando.
Se o quadro já parece alarmante, as imagens e histórias de quem é dependente só reforçam a dramaticidade da situação. Tatiele não aparenta ter 29 anos. É miúda e magrinha, tem o cabelo curtinho, mãos trêmulas e fala acelerada. Há quatro meses, saiu de Campinas, no interior de São Paulo, deixou os dois filhos com a mãe e está morando na Cracolândia paulistana. “Não queria estar nessa vida, mas a pedra prende a gente de tal forma que, depois de uma semana usando, você já está completamente dependente”, desabafa a moça. Aos 12 anos, ela começou a fumar maconha, e logo partiu para a cocaína. “Isso não é vida”, faz coro Érica, que desde os 16 mora nas ruas do centro de São Paulo. Hoje, tem 28 anos, seis passagens pela polícia por furto, hematomas pelo corpo todo e uma cortante solidão. “Minha mãe e irmã morreram”, conta. “Não tenho amigos, nem sequer uma pessoa em que possa confiar”, diz, deixando as lágrimas escorrerem pelo rosto.
Farrapos humanos como Érica perderam completamente a esperança em determinado momento da vida. Mas enquanto aguarda para tomar banho nas dependências de uma instituição mantida por evangélicos, ela tem ao menos algum alento. “Deus nos faz nova criatura”, brada o pastor Humberto Machado para um público de mais ou menos 50 pessoas, entre dependentes químicos, homossexuais, sem-tetos e também obreiros, em sua maioria ex-viciados. Três cachorros alertas até parecem também entender a mensagem. O culto é o primeiro dos três que acontecem diariamente na igreja, que oferece também alimentação, banho e roupas, e foi montada em um salão da Rua Barão de Piracicaba, um dos braços da Cracolândia. “Começamos esse projeto na Primeira Igreja Batista, mas Deus colocou em nosso coração que era preciso estar mais perto para transformar essa realidade” conta Ricardo, o obreiro responsável pelo espaço. Ele deixou as drogas em 2008, e a fé teve papel fundamental em sua recuperação. “Eu quero que as pessoas tenham acesso a essa liberdade e paz que eu sinto hoje”, diz.
Envolvimento – A Cristolândia, como é chamado o projeto, em um mês de funcionamento enviou 30 pessoas para casas de reabilitação. O número parece pequeno perto do tamanho do problema, mas, só para ter uma idéia, a Prefeitura de São Paulo, após mais de oito meses de atuação intensiva na região – com a Ação Integrada Centro Legal –, conseguiu encaminhar apenas 190 pessoas para internação. “Não adianta colocar agente de saúde, polícia ou assistente social, gente que só está aqui para cumprir protocolo. É preciso envolvimento”, afirma a missionária Nildes Nery, que há cinco anos saiu de Salvador (BA) com marido e duas filhas para morar e resgatar vidas na Cracolândia, através do Projeto Retorno. Distribuindo lanches duas noites por semana e oferecendo, além de auxílios básicos, carinho, a pastora do Ministério Quadrangular conquistou o afeto e confiança dos moradores de rua, prostitutas e viciados da região. “Não há nenhuma novidade no que faço”, minimiza. “Só sigo aquilo que Jesus mandou. O mais importante dessa obra sempre será o amor”, frisa.
Pioneira na região, a Comunidade Evangélica Nova Aurora (Missão Cena) compartilha o amor de Deus com os excluídos desde 1987. Tudo começou em uma borracharia da Rua Aurora, conhecida zona de prostituição do centro ca capital paulista, onde o pastor Nivaldo Nassif fazia cultos às sexta-feiras. “Era a chamada Noite de Paz’” conta o missionário João Antonio, o Jota. Com a chegada de voluntários americanos, suíços e alemães, o projeto foi crescendo e ganhando novas áreas de atuação, junto a crianças e adolescentes em situação de risco e prostitutas. E, em 1991, a missão foi fundada oficialmente, contando com uma sede na Avenida General Osório, a conhecida Casa Amarela, e um terreno em Juquitiba, onde funciona o centro de reabilitação Fazenda Nova Aurora.
Na Casa Amarela, prostitutas, travestis, meninos de rua e viciados recebem atendimento médico e odontológico, assistência jurídica, comida, banho e roupa. E também ouvem a palavra transformadora do Evangelho. Os dependentes químicos têm a oportunidade de serem encaminhados para atendimento especializado e, se assim desejarem, receber a Cristo como Senhor e Salvador. À noite, os missionários saem pelas ruas para conversar com os usuários de crack e lembrar-lhes que é possível mudar. “É preciso cuidar daqueles que já caíram no vício, mas também de quem corre o risco de entrar nessa. Por isso, na Casa, temos atividades com jovens e crianças que moram nos prédios da região”, diz Jota.
Adrenalina fatal – Essas iniciativas mostram que, se há muitas pedras no caminho, há também cada vez mais mãos dispostas a remove-las e a cuidar das feridas de quem foi machucado pela vida. “Primeiro, precisamos oferecer esperança, para depois construir o conceito de fé”, defende o pastor Junior Souza, da Vineyard, igreja focada em missões urbanas. E é preciso admitir que o processo de libertação nem sempre é rápido ou sem recaídas. “E isso muitas vezes acontece porque a igreja e as famílias não estão preparadas para receber essas pessoas, mesmo quando já não consomem drogas”, diz Ricardo. Uma estatística impressiona: segundo levantamentos das entidades cristãs que atuam com este segmento, cerca de 70% das vítimas do crack já frequentaram ou ao menos tiveram algum envolvimento com igrejas evangélicas.
Benedito, homem na casa dos 30 anos, de estatura média e extremamente amável, sentiu isso na pele. “Fui internado três vezes. Numa delas, fui batizado e arrumei um emprego. Mas, quando saí da casa de reabilitação, não tinha ninguém realmente ao meu lado, toda a minha história estava vinculada à droga”, relata. “Acabei usando o meu primeiro salário, de R$ 700, para ficar durante meses na Cracolândia”. Na quarta internação, parou para pensar no que havia ganho durante os sete anos em que viveu de maneira praticamente exclusiva para o vício. “Percebi que só perdi emprego, família e dignidade”, conta, com a voz embargada. “Com a ajuda dos irmãos e com força de vontade, decidi que não iria mais cair nessa armadilha do diabo. Hoje posso passar no meio das pessoas consumindo crack sem me entregar à vontade de usar. Deus trabalhou no meu espírito, o que supera qualquer desejo físico.”
Não é fácil ignorar as seqüelas da droga no corpo, mesmo quando ela não está mais presente na vida do ex-viciado. “Dizem que o efeito do crack é como o de oito orgasmos em, no máximo, doze segundos” conta Ricardo, que atua na Missão Cena. Isso pode é biologicamente explicado porque o conjunto de substâncias contidas na pedra atua com a dopamina, neurotransmissor químico responsável pelas respostas do corpo ao prazer. Com isso, ao usar a droga, o viciado fica mais agitado e, consequentemente, libera mais adrenalina, o que, em alguns, casos pode se fatal, levando a um infarto. Como o prazer e agitação são extremamente efêmeros e passageiros, em poucos segundos o usuário está desanimado, depressivo e com náusea, o que desperta a “fissura”, ou seja, a busca incessante pela próxima dose.
Apesar das consequências nocivas ao corpo, a questão principal não é essa. “A maioria das pessoas que usam drogas, sejam lícitas ou ilícitas, não tem problemas de saúde e nem precisam ser tratadas por conta disso”, diz o médico Raul Gorayeb, ex-coordenador do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do Centro de São Paulo. Gorayeb foi afastado do cargo em fevereiro deste ano por discordar dos métodos do órgão oficial. “Para cuidar dessas pessoas, nós não temos que internar, mas sim ganhar a confiança delas, levar para um abrigo e verificar a existência de vínculos familiares”, explica.
É nessa lacuna que os obreiros evangélicos atuam: “Ganhamos muito respeito por parte dos órgãos públicos que trabalham na região, porque nos relacionamos com os usuários e não apenas os ‘atendemos’ ou ‘abordamos’, como se diz”, aponta a pastora Neldecy. Em todas as missões, a base da atuação é o diálogo e a aproximação com os dependentes, que, depois de pouco tempo, reconhecem nos missionários pessoas em que podem confiar. “A igreja, muitas vezes, tem que fazer o papel da família, cuidar das ovelhas”, defende Ricardo, da Cristolândia. E em uma coisa todos concordam: é preciso de fato ver essas pessoas, e não simplesmente encará-las como parte de um cenário triste.

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...