terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Desafios missionários são apresentados na assembleia da UFMBB

As mulheres batistas do Brasil reuniram-se no Ginásio Caio Martins, em Niterói/RJ, para sua assembleia anual. A União Feminina Missionária Batista do Brasil (UFMBB) recebeu mais de 3 mil mulheres vindas de todo o Brasil. Além disso, Missões Mundiais da CBB também marcou presença com as palavras dos pastores João Marcos Barrreto Soares, diretor executivo da JMM, e Mayrinkellison Wanderley, coordenador dos missionários na África.
Ex-aluno do Centro Integrado de Educação e Missões (CIEM), onde concluiu Mestrado em Missões, o Pr. Mayrinkellison Wanderley falou da importância daquela instituição para a formação de missionários dos batistas brasileiiros. E citou seu próprio exemplo, para ilustrar a importância do CIEM.
O Pr. João Marcos falou às irmãs da UFMBB sobre a importância da mulher no contexto missionário, tanto do ponto de vista vocacional, pois 2/3 da força missionária é composta por mulheres, quanto do apoio que elas dão à obra de missões através de suas organizações na igreja local. Ele destacou, também, os dois testemunhos de mulheres que impactaram os participantes do Congresso Lausanne, na África do Sul, em outubro de 2010.
O Pr. João Marcos ainda destacou que a Campanha de Missões Mundiais em 2011, com o tema “Eles também precisam da graça do Pai”, falará sobre os desafios do povos não-alcançados – em especial os muçulmanos. O executivo da JMM destacou que, no contexto islâmico, apenas as mulheres podem evangelizar mulheres. E desafiou as presentes. “Há um clamor que vem do Paquistão, um país muçulmano, por uma médica batista brasileira, que deseja entregar sua vida e profissão para falar do amor do Pai aos povos não-alcançados”, encerrou o Pr. João Marcos.
Ao final, os pastores Fernando Brandão (executivo da JMN) e João Marcos Barreto Soares conduziram um momento de desafio às irmãos, para o despertamento de vidas para a obra missionária, e de intercessão pelas decididas. O emocionante momento encerrou a programação missionária da assembleia da UFMBB.

Por Sérgio Dias
Fonte: JMM

Divórcio e novo casamento.Quando pode haver novo casamento?


DEZ PERGUNTAS SOBRE O DIVÓRCIO




O divórcio é um problema persistente, danoso e desorientador. Hoje em dia, nos Estados Unidos, a maioria das famílias já foi afetada por ele. Os pastores estão divididos a respeito de como lidar com pessoas divorciadas. Às vezes as igrejas ficam em dúvida sobre como lidar com um membro divorciado.

Laurence Justice tem averiguado cuidadosamente as Escrituras para delimitar o que a Palavra de Deus diz, de fato, sobre o assunto. Laurence é um estudante meticuloso da Bíblia. Com compaixão, com a segurança da explicação bíblica e com estilo claro e conciso, tem encontrado informação útil que será de grande ajuda a pastores, igrejas e pessoas que tenham sido afetadas pelo divórcio.

Quando o irmão Justice freqüentava a Universidade Batista de Oklahoma, fui seu pastor durante um pequeno período de tempo. O seu pai e eu fomos amigos próximos durante aproximadamente quarenta anos. Vi Laurence crescer, desenvolver-se e amadurecer como pregador, pastor e erudito da Bíblia. Oro para que esta mensagem a respeito do divórcio tenha uma circulação ampla e que seja uma bênção a todos os que a lerem.

Joe L. Ingram

DEZ PERGUNTAS SOBRE O DIVÓRCIO

?E eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério?. Mateus 19.9

Há seis passagens principais, na Bíblia, que tratam especificamente do assunto divórcio; Deuteronômio 24.1-4, Mateus 5.31-32, Mateus 19.3-9, Marcos 10.2-12, Lucas 16.18 e Romanos 7.1-3. Mateus 19.3-9 é a passagem central.

O tema divórcio realmente é muito controverso. Há muitos extremistas e muitos posicionamentos e idéias não bíblicos sobre o divórcio. Nossa responsabilidade é averiguar as Escrituras e descobrir o que a Palavra de Deus diz efetivamente sobre o assunto. Nesta mensagem, necessitamos fazer dez questões sobre o divórcio e tentamos respondê-las a partir das Escrituras.

QUESTÃO UM

UM PASTOR DEVE PREGAR SOBRE O DIVÓRCIO? Há, pelo menos, quatro razões pelas quais um pastor deve tratar do assunto. Primeiro, o pastor divinamente chamado deve pregar sobre o divórcio porque as Escrituras tratam do assunto, e o pastor divinamente chamado é responsável pela proclamação de todo o conselho de Deus. Paulo procedeu dessa maneira, em Atos 20.27.

Segundo, um pastor deve pregar sobre o divórcio devido à tremenda onda de divórcio que está varrendo nosso mundo nos dias de hoje. Homens e mulheres, meninos e meninas precisam ser informados e advertidos sobre a vontade de Deus a respeito deste assunto muito sério. Oh, se pelo menos um matrimônio fosse poupado, se pelo menos uma pessoa jovem evitasse o pecado e as angústias de um lar desmoronado por intermédio desta mensagem!

O pastor divinamente chamado deve pregar a respeito do divórcio, em terceiro lugar, porque os homens e as mulheres sempre procuram meios de evitar o assunto divórcio a fim de aliviar as suas consciências culpadas e torná-los capazes de externalizar a maldade de seus corações. Por isso, a vontade de Deus revelada a respeito deste assunto deve se fazer conhecida continuamente.

Finalmente, o pastor deve pregar sobre o divórcio porque algumas pessoas estão suportando um fardo desnecessário de culpa e angústia nocivas em relação ao divórcio em suas próprias vidas ou em suas famílias. Estou convencido de que muitas pessoas sofrem desnecessariamente sob fardos de culpa devido a certos enganos, e restrições estabelecidas pelos próprios homens a respeito deste assunto. Usando as Escrituras, o pastor divinamente chamado deve aclarar essas idéias equivocadas e fardos nocivos de culpa.

QUESTÃO DOIS

O QUE É O CASAMENTO?

Ao considerar qualquer assunto, e especialmente um tão controverso como o divórcio, precisamos começar definindo nossos termos. Antes que possamos entender o significado de termos como fornicação, adultério e divórcio, precisamos entender exatamente o que é casamento.

O que é o casamento? O que faz de um casal esposo e esposa? É a cerimônia na igreja? É aquele pequeno pedaço de papel requerido pelo município com a assinatura do pastor? São estas coisas que tornam um homem e uma mulher um aos olhos de Deus? O que é o casamento?

O que faz de um casal esposo e esposa aos olhos de Deus, o que reúne um casal como uma única carne é a união física, sua convivência como marido e mulher. O Senhor Jesus define casamento do seguinte modo, quando diz, em Mateus 19.5-6, "? portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem?.

QUESTÃO TRÊS

O QUE É O DIVÓRCIO?


O Divórcio é ?a dissolução legal da relação de matrimônio?, diz o Dicionário Webster. O divórcio é uma declaração pública de que a união matrimonial entre um homem e uma mulher foi desfeita. Quando um homem se divorcia de sua esposa, declara publicamente, através dos tribunais da lei ou por meio de um documento por escrito, que ele e sua esposa já não estão mais casados. O termo bíblico mais usado para o divórcio é !repúdio?. O Senhor diz, em nosso texto, "Qualquer que repudiar sua esposa?" etc.

QUESTÃO QUATRO

qUAL a VONTADE DE deus revelADA sobre o divórcio?


No casamento, Deus junta um homem e sua mulher, como lemos no versículo 6 de Mateus dezenove. "Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem?. A palavra enlaçar significa, literalmente, juntado com um laço.

O Senhor diz, em Mateus 19.6, que a ordenança de Deus enlaça marido e mulher e, uma vez que a ordenança de Deus enlaça marido e esposa, a ordenança para o homem é que não os ponha separados, e a ordenança para o homem é não desfazer o enlace ou separar marido e esposa, seja essa ordenança redigida pelo próprio parceiro do matrimônio, pelo estado, pela igreja ou por qualquer um que seja. A vontade de Deus revelada é que marido e esposa não se divorciem! Mateus 19.3-9 revela a vontade de Deus a respeito do divórcio e clara e inequivocamente ordena que marido e esposa não se divorciem, que não seja feita a separação de seu casamento.

Malaquias 2.16 informa qual é a visão de Deus sobre o divórcio. As Escrituras contam-nos que Deus odeia o divórcio. "Porque o Senhor, o Deus de Israel, diz que odeia o repúdio?".

QUESTÃO CINCO

QUAL A RELAÇÃO EXISTENTE ENTRE FORNICAÇÃO E ADULTÉRIO?

O motivo para essa pergunta pode não ser aparente no princípio. Porém, é muito pertinente em relação ao assunto divórcio, como será visto em seguida.

Algumas pessoas ensinam que o termo fornicação refere-se apenas a pecados sexuais anteriores ao casamento ou a pessoas solteiras, e que adultério refere-se apenas a infidelidade sexual depois do matrimônio. A Bíblia não confirma isso.

É verdade que o termo ?adultério? aplica-se à deslealdade sexual depois do matrimônio, mas não é verdade que fornicação refere-se apenas a pecados sexuais anteriores ao matrimônio ou cometidos por pessoas solteiras. Na Bíblia, fornicação é um termo amplamente usado para todos os tipos de impureza sexual, o que inclui o adultério, sem se limitar a ele.

Todos os que cometem qualquer tipo de pecado sexual, não importa o momento, são culpados de fornicação. Poderíamos dizer desta maneira: todos os Fords são automóveis, mas nem todos os automóveis são Fords. Todo adultério é fornicação, mas nem toda fornicação é adultério.

A palavra fornicação é usada na Bíblia para descrever todos os tipos de pecados sexuais. Em I Coríntios 5.1, o termo !fornicação? é usado para descrever o pecado de incesto, em I Coríntios 6.18, para descrever prostituição, em I Coríntios 7.2, para descrever sexo antes do casamento, em Judas 7, para descrever sodomia e, em Apocalipse 21.8, a palavra fornicação é usada para descrever relações sexuais ilícitas por comércio.

Às vezes fornicação e adultério são citados separadamente como sendo duas coisas diferentes, como em Gálatas 5.19, passagem em que são listados ambos como obras da carne. Mas a coisa importante aqui é o fato de que a fornicação e o adultério também são usados de maneira intercambiável nas Escrituras para se referir ao mesmo pecado.

O sétimo mandamento diz !NÃO ADULTERARÁS?. Obviamente esse mandamento proíbe imoralidade tanto para pessoas solteiras como também para pessoas casadas, assim, aqui, adultério e fornicação partilham o mesmo significado.

Uma esposa pode ser culpada de fornicação, pois Paulo diz, em I Coríntios 5.1, que o homem que cometeu incesto com a esposa de seu pai foi culpado de fornicação. "Geralmente se ouve que há entre nós fornicação, e fornicação tal, que nem ainda entre os gentios se nomeia, como é haver quem abuse da mulher de seu pai?.

QUESTÃO SEIS

EXISTE ALGUM SUPORTE DA BÍBLIA PARA QUE UMA PESSOA CASADA SE DIVORCIE DE SEU CÔNJUGE?

O embasamento para as afirmações a respeito do divórcio, feitas por nosso Senhor, em Mateus 19.9, está no versículo 3 do mesmo capítulo. Então, chegaram aos pés dele os fariseus, tentando-o, e dizendo-lhe: !É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?", os fariseus pensaram ter colocado o Senhor em uma armadilha com essa pergunta.

Se Ele dissesse que Sim, o Senhor estaria contradizendo o que Ele mesmo já tinha dito, em Mateus 5.32. "Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério."

Se, por outro lado, o Senhor dissesse Não, Ele contradiria o que Moisés havia dito em Deuteronômio 24.1. Pelo menos, contradiria a interpretação que tinham dessa passagem. "Quando um homem tomar uma mulher e se casar com ela, então será que, se não achar graça em seus olhos, por nela encontrar coisa indecente, far-lhe-á uma carta de repúdio, e lha dará em sua mão, e a despedirá de sua casa." Os fariseus tinham dado uma interpretação tão ampla à frase !se não achar graça em seus olhos?, que permitiriam o divórcio por qualquer razão, não importasse o quanto fosse frívola.

Nosso texto é a parte principal da resposta do Senhor à pergunta dos fariseus. "Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério."

O Senhor diz que o divórcio ou o repúdio da esposa de algum indivíduo não é legal, não importa o motivo, exceto um motivo. O Senhor diz que há um motivo, e somente um, pelo qual uma pessoa casada pode se divorciar de seu cônjuge de maneira justa.

Aos olhos dos homens há muitos motivos para o divórcio hoje em dia. Há crueldade, violência contra a esposa, alcoolismo, falta de apoio, cônjuges condenados à prisão, hospitalização, loucura, um marido ou esposa que se torna uma pessoa relaxada, um casamento que não está dando certo, diferenças irreconciliáveis, incompatibilidade, etc., etc., etc. A Igreja Romana dissolve um matrimônio quando um membro decide tornar-se monge ou freira.

Mas, segundo o Filho de Deus, nenhum desses é motivo para o divórcio. De acordo com o Senhor, só existe uma razão bíblica e legítima para o divórcio, que é a fornicação ou o adultério por parte de um dos cônjuges. "Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério?. O Senhor Jesus explicitamente refere-se tanto aqui quanto em Mateus 5.32 que o divórcio somente é permitido por razão de adultério de um dos cônjuges de um matrimônio.

No entanto, há aqueles que defendem que não há NENHUM motivo bíblico para o divórcio, nem mesmo o adultério. Um exemplo disto é o recente Theodore Epp de !Back To The Bible Broadcast? (Programa de rádio !De volta à Bíblia?). No seu folheto "Deus e o divórcio", nas páginas 38-39, fala do incidente envolvendo nosso texto e diz !? Jesus? não lhes deu absolutamente nenhuma permissão, seja ela qual for, para o divórcio." Outro exemplo é visto no Catolicismo Romano, que diz na questão 1194, de seu Catecismo de Baltimore, "O matrimônio de duas pessoas batizadas que, desde então, viveram juntas como marido e mulher nunca pode ser dissolvido, a não ser pela morte de uma das partes." É difícil de entender esses posicionamentos, quando se leva em conta declarações explícitas de nosso Senhor contrárias a eles.

É interessante notar neste momento que, em Jeremias 3.8-9, Deus descreve-se como que se divorciando de Israel por causa do adultério espiritual dela contra Ele. Ele a repudiou e lhe deu uma carta de divórcio. "E vi que, por causa de tudo isto, por ter cometido adultério a rebelde Israel, a despedi, e lhe dei a sua carta de divórcio, que a aleivosa Judá, sua irmã, não temeu; mas se foi e também ela mesma se prostituiu. E sucedeu que pela fama da sua prostituição, contaminou a terra; porque adulterou com a pedra e com a madeira."

Há aqueles que ensinam que fornicação, em Mateus 19.9, significa apenas ser infiel antes do casamento e, então, essa infidelidade pré-marital, quando descoberta pelo cônjuge depois do matrimônio, é a única razão bíblica para o divórcio. Mas como vimos ao responder a pergunta cinco, as Escrituras não confirmam tal definição.

O motivo bíblico para o divórcio é a fornicação, que inclui o adultério. Vamos pensar por um momento por que o adultério justifica um divórcio. O adultério, na verdade, dissolve um matrimônio. Destrói a verdadeira essência do matrimônio, a relação em que apenas uma única carne existe, descrita pelo Senhor, em Mateus 19.5-9. "? portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem".

A fornicação ou o adultério dissolve um matrimônio porque os cônjuges, depois do adultério, não são mais uma só carne, no sentido misterioso no qual a Bíblia diz que um marido e sua mulher devem ser. Paulo diz, em I Coríntios 6.16, !Ou não sabeis que o que se ajunta com uma meretriz, faz-se um corpo com ela? Porque serão, disse, dois uma só carne." Se um homem se torna uma só carne com uma meretriz, é difícil de se imaginar como ele ainda pode ser uma só carne com sua esposa.

Não é a ação de um tribunal ou uma igreja, não é o que está escrito em algum pedaço de papel, não é a assinatura de um juiz que dissolve um casamento. O pecado de adultério dissolve um casamento. Quando o tribunal ou o estado estabelece um divórcio, está simplesmente reconhecendo o que já aconteceu. O Senhor permite divórcio por motivo de adultério pois, dessa maneira, o adultério rompe com o relacionamento de uma só carne existente no matrimônio.

QUESTÃO SETE

UMA PESSOA DIVORCIADA QUE SE CASA NOVAMENTE COMETE ADULTÉRIO AO FAZER ISSO?

Sim, se a pessoa se divorciou por qualquer outra razão que não a razão bíblica. O segundo casamento é uma das coisas que o Senhor trata especificamente, em Mateus 19.9, quando usa as palavras "e casar com outra?. O Senhor diz, nesse trecho, claramente, que "qualquer que repudiar sua mulher? por qualquer outra razão que não seja o adultério !e casar com outra, comete adultério??

Sempre que um casal se divorcia por qualquer motivo não bíblico e um divorciados casa-se novamente, comete adultério. Por quê? Porque, embora possam ter um divórcio reconhecido pelo estado ou por alguma igreja, o seu laço não foi rompido antes da união com a outra pessoa e esta união é, então, um adultério. O divórcio não bíblico deixa a porta aberta para o adultério quando uma das partes casa-se novamente.

Uma pessoa divorciada que se casa novamente comete adultério ao fazer isso? Não, não se ela está divorciada por uma razão bíblica! Como já vimos, o adultério termina a relação de matrimônio, como Deus originalmente instituiu-o. Se um homem se divorcia de sua esposa em acordo com as Escrituras, então, o laço do matrimônio é obviamente dissolvido e as partes já não podem ser chamadas de esposo e esposa. E, se o laço é assim dissolvido, então a parte inocente é certamente livre para se casar novamente sem ser culpada de adultério. Um casamento que foi dissolvido moralmente e legalmente deixou de existir e a parte inocente é, portanto, tão livre para se casar novamente, como se a parte ofensora estivesse morta! Quando há cometimento de adultério, a parte culpada juntou-se a outra pessoa e, assim, a parte inocente não está mais ligada e é livre.

O fato de as pessoas divorciadas biblicamente e que se casam de novo não serem culpadas de adultério também é confirmado pela exceção que nosso Senhor faz em Mateus 19.9. A exceção aqui se aplica ao divórcio e ao segundo matrimônio. !Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, A NÃO SER POR CAUSA DE PROSTITUIÇÃO, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério." O adultério é cometido pela pessoa que se divorciou de maneira não bíblica e que se casa com outra pessoa.

Marcos, ao reportar esse mesmo incidente, cita o Senhor, em Marcos 10.11, dizendo "E ele lhes disse: Qualquer que deixar a sua mulher e casar com outra, adultera contra ela". Porém, a exceção que faz com que o segundo casamento de uma pessoa divorciada deixe de constituir adultério é que o divórcio tenha ocorrido devido à fornicação ou ao adultério.

Também temos que nos lembrar aqui que Deus não castiga uma pessoa inocente por causa dos pecados do culpado. Em Ezequiel 18.20, Deus diz: "A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniqüidade do pai, nem o pai levará a iniqüidade do filho. A justiça do justo ficará sobre ele e a impiedade do ímpio cairá sobre ele". Todo homem tem que pagar por seus próprios pecados. Deus não castigará uma esposa inocente para o resto de sua vida devido aos pecados cometidos por seu marido e vice-versa.

É importante notar, aqui, que homens eminentes de Deus entenderam as Escrituras do mesmo modo que temos explicado. Spurgeon, em seu comentário sobre Mateus 19, disse: "A fornicação faz de uma pessoa culpada um sujeito ao qual se pode aplicar perfeitamente um divórcio justo e legal: uma vez que isto gera uma anulação virtual do laço matrimonial? dois indivíduos, uma vez casados, à vista de Deus, estão casados para toda a vida, com a exceção de fornicação comprovada".

QUESTÃO OITO

UMA PESSOA DIVORCIADA QUE SE CASOU NOVAMENTE ESTÁ "VIVENDO EM ADULTÉRIO"?


Os ensinamentos da Igreja Protestante Reformada (IPR) nos dizem que sim. Tenho um folheto intitulado "O Laço Irrompível do Matrimônio", de Herman Hoeksema. Hoeksema foi ex-pastor da Primeira Igreja Protestante Reformada de Grand Rapids, Michigan, durante anos, e a principal líder para o movimento dessa igreja. Nesse folheto, o Sr. Hoeksema mostra a posição da IPR quando diz: "Um homem que vive separado da sua primeira esposa, mesmo que divorciado e casado novamente, vive em adultério contínuo e, para que ele corrigir sua situação, teria que se divorciar de sua segunda esposa? mesmo depois do adultério, o casamento não está rompido e nunca pode ser rompido até a morte."

Mas isto certamente não é o que ensina a Palavra de Deus! Infidelidade ou adultério separam o que Deus uniu. A infidelidade de qualquer um dos cônjuges termina com a relação de matrimônio. O homem e a mulher não são mais uma só carne. Um deles une-se a uma outra pessoa de maneira adúltera.

Uma mulher que se divorciou e casou novamente não tem dois maridos. Ela foi casada duas vezes, mas ela não tem dois maridos. O marido do segundo casamento é o seu marido. O marido do seu primeiro casamento é o seu ex-marido.

Deuteronômio 24.4 chama o primeiro marido de uma mulher divorciada de !seu primeiro marido?, exatamente essas palavras. !Seu primeiro marido, que a despediu, não poderá tornar a tomá-la??

Um divórcio bíblico estabelece que o matrimônio anterior já não existe mais, que o marido anterior já não é marido, e a esposa anterior já não é esposa. Quando Deus se divorciou de Israel devido ao adultério espiritual dela, disse, a respeito de Israel, em Oséias 2.2, "Ela não é minha mulher, e eu não sou seu marido??

QUESTÃO NOVE

POR QUE OS PASTORES FREQÜENTEMENTE SE RECUSAM A EXECUTAR CERIMÔNIAS DE MATRIMÔNIO QUANDO UM OU AMBOS O CASAL SÃO DIVORCIADOS?
Duas razões simples: primeiro, porque para fazer isso seria necessário que o pastor se tornasse juiz para determinar a culpa ou inocência das partes envolvidos e não é justo que ele carregue esse fardo. E segundo, porque, nos casos em que está envolvido um divórcio não bíblico, o pastor responsável pela cerimônia estaria ajudando o casal a cometer o que a palavra de Deus considera pecado.

QUESTÃO DEZ

O QUE DEVERIA SER FEITO COM RELAÇÃO AO PECADO DAQUELES QUE SE DIVORCIARAM DE MANEIRA NÃO BÍBLICA E CASARAM NOVAMENTE?

Algumas pessoas carregam a culpa de tais pecados durante anos e nunca realmente conseguem ter alívio de maneira completa. Infelizmente, os cristãos, às vezes, usam os divórcios de seus companheiros cristãos contra eles como se esse pecado de alguma maneira os tornasse cristãos de segunda classe. O que um indivíduo deveria fazer a respeito desse pecado?

Primeiro, deveria encarar este assunto de modo honesto e franco e, acima de tudo, ele deveria encarar isso levando em conta o que a Bíblia tem a dizer sobre esse assunto. Precisa parar de evitar o assunto e confrontá-lo abertamente.

Segundo, quando descobre, a partir da Bíblia, onde pecou, tem que trazer seus pecados à presença de Deus. Tem que confessar seus pecados e tem que implorar pela purificação e perdão de Deus. I João 1.9 diz "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda injustiça."

O que Deus faz com nossos pecados quando os levamos a Ele? Ele os purifica e os perdoa. Algumas pessoas pensam que o pecado abominável do adultério é muito ruim para que Deus o perdoe, mas Deus diz, em Mateus 12.31, que todo tipo de pecado será perdoado aos homens. Deus perdoou a mulher samaritana e que tinha sido cinco vezes casada e divorciada e que estava vivendo com um homem com quem ela não estava casada. Quando um pecador traz o seu adultério a Deus, Deus perdoa esse pecado e o esquece. Em Jeremias 31.34, o Senhor diz: "? porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais me lembrarei dos seus pecados". Nem sempre somos capazes de esquecer nossos pecados, mas Deus pode.

Em terceiro lugar, uma pessoa tem que viver para o Senhor em total obediência e proximidade com Ele, começando por hoje, e desse dia em diante. Ele precisa agradecer ao Senhor pela Sua purificação e perdão. Agora é necessário que se esqueça das coisas que atrás ficam e avançar para o alvo.

Laurence Justice

Laurence Anson Justice obteve seus graus acadêmicos na Universidade Batista de Oklahoma e no Seminário Teológico Batista Southwestern. Foi pastor de igrejas em quatro estados, servindo pelos últimos dez anos como pastor na Igreja Batista Victory, na Cidade de Kansas, Missouri. Também serviu como Capelão na prisão estadual de segurança média em Granite, Oklahoma. É casado com Lyndy Eddy, de Searcy, Arkansas, e é pai de três crianças. Outras de suas publicações incluem: !Uma Igreja Batista Deveria Ter Pastores??, !Uma Igreja Batista Deveria Reconhecer o Batismo Estranho??, !Uma Igreja Batista Deveria Abraçar o Pentecostalismo??, ?Os Batistas Deveriam Adotar Confissões de Fé??, !Como Deus Fala Hoje??, !O Pastor Divinamente Vocacionado?, !O Cristianismo de George Washington? e !Catolicismo Romano?.

Tradução: Albano Dalla Pria - 09 04

Revisão e Edição: Joy Ellaina e Calvin Gardner ! 04 07

Autor: Pr. Laurence A. Justice

Fonte: www.PalavraPrudente.com.br

Ciúme doentio. O que fazer?


Veremos neste post algumas atitudes que podem ajudar no controle do ciúme.
Vamos, primeiramente, ver quais são os níveis de ciúmes para que você possa se posicionar na questão:

Ciúme excessivo. Quando se manifesta de forma crônica, com estresse ou depressão e não acaba nem mesmo com as provas de que o parceiro não é infiel, pode indicar necessidade de um especialista, nesse caso, um psiquiatra.
Ciúme intenso. Embora seja muito forte, a pessoa consegue se controlar. É caso de conversar com o parceiro e buscar aconselhamento.

Ciúme moderado. O mais comum. Aparece como uma reação à ameaça de um possível rival. Mesmo sendo moderado, ao invés de proteger pode destruir a relação.

Ciúme positivo.Quando o ciumento aceita a verdade de que todas as pessoas são independentes e livres. Este ciume pode ter um lado positivo e é capaz de levar o ciumento a ser melhor para o parceiro, inclusive pode aquecer o relacionamento.
Agora sim, vamos ver o que é possível fazer para buscar o controle do ciúme. Os passos propostos são os seguintes:

A admissão do problema por parte do ciumento.

Se alguém admite estar sofrendo com o ciumes já é uma boa notícia, pois é o primeiro passo para a solução. Sem isso não se tem como chegar a um controle deste sentimento. O problema é que a maioria dos ciumentos patológicos, não admitem e sempre transferem para o outro a culpa pelos fatos que se sucedem.
Agora, admitir por si só não resolve, é preciso partir para a ação concreta, estar disposto a encarar a situação.

Buscar ajuda.

Depois de admitir o problema, agora é buscar ajuda. Dependendo do nível de ciúme, pode ser necessário ajuda médica, no caso um psiquiatra, e medicação ( estabilizadores de humor e neurolépticos). Nos casos menos intenso, um conselheiro pode ajudar e muito.As fontes de ajudas são: A fé, a medicina, e o conhecimento.

Falar sobre o assunto com o cônjuge.

Geralmente o ciumento tem dificuldade de falar sobre este assunto e então se fecha, é quando pode manifestar doenças emocionais, pois o sofrimento é grande. Quando ele se abre com o parceiro sobre este sentimento se sente mais alíviado  e melhora compreensão por parte do outro, que pode se engajar na luta contra o ciúme ao invés de ficar com raiva ou desistir da relação.

Colocar-se no lugar do outro.

Sempre que nos colocamos no lugar do outro a nossa visão do problema tende a mudar. O ciumento colocando-se no lugar do seu parceiro, irá se aperceber que está provocando danos emocionais terríveis e que pode inclusive estar empurrando a relação ladeira abaixo. É difícil encontrar um ciumento que consiga fazer assim, mas com jeitinho, bom papo, é possível conduzir o ciumento nesse sentido para que compreenda o tormento em que está transformando a vida do outro. E por outro lado, a vitima do ciumento, quando se coloca no lugar dele pode melhor entender o seu sofrimento também.

Respeitar os sentimentos e as diferenças do outro.

E como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei vós, também. Lc 6:31

Essa é uma premissa que os ciumentos não respeitam, têm um sentimento de posse da pessoa amada e o medo de perdê-la, ser traído ou passado para trás faz com que não respeitem esta ética. Não se pode robotizar pessoas, nem mesmo Deus se permitiu fazer isso conosco, as pessoas devem ser livres para escolher o que querem da vida, inclusive, para cometer erros se assim o quiserem. Caso seja um cristão, e tem muitos chamados bons cristãos que estão assim, sofrendo e fazendo sofrer por ciumes, é buscar na Palavra de Deus o entendimento.

Ter autoestima melhorada.

Uma senhora comenta que quando ela está de bem com a vida, sem sentindo bonita, feliz mesmo, o seu ciume diminui muito, porque ela se sente fortalecida, bela o suficiente para encarar qualquer rival que apareça pela frente, mas quando está com a autoestima baixa, então, o seu ciume se torna obsessivo. Então, fique bonita, elimine da sua vida aquilo que é possível eliminar para que se sinta bem e com auto confiança elevada. Faça dieta, pratique esportes, diminua o peso, se alegre, se aceite. Se é um homem, repense seus valores de homem, sua capacidade de prover e proteger e suas realizações, descubra-se como alguém que tem valores.

Não ser dependente de pessoas.

Muitas vezes a pessoa ama excessivamente, com um amor desmensurado, descontrolado, e esse amor leva a pessoa a se tornar dependente da outra, seja ela o marido, o filho, os pais ou outra pessoa. Elas dizem: " Sem ele eu morro, não consigo mais viver, minha vida acaba".

Tenho como receita para minha vida que as pessoas contribuem para o meu bem estar, preciso amá-las e ser amado por elas,  mas não podem ser elas que determinam a minha felicidade ou infelicidade. A minha dependência está Naquele que pode realmente me fazer felizs.Ele disse:

E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo. Lc 10:27.

Ele estava  nos ensinando com que medida devemos amar. Amar a Deus acima de tudo, acima do marido, da esposa, dos filhos, dos pais, e amar aos outros como a mim mesmo. O amor tem que ter seus limites também. Quando ocorre uma inversão, onde se ama mais a criatura do que o Criador, as coisas começam a dar errado, o ciúme é um desses erros.
Não coloque o cônjuge acima de Deus porque ele não é Deus, não faça dele um objeto de idolatria, entenda que ele é um ser livre também, o seu amor lhe pertence, mas não a sua vida.
A possibilidade de perder alguém que amamos é sempre real. Claro que não queremos, mas temos que trabalhar isso na nossa mente, em algum momento vamos perder alguém querido. E a vida vai continuar de um jeito ou de outro e somos nós que escolheremos como queremos viver, se chorando para o resto de nossos dias , ou aceitando o consolo e voltando para a corrida.

Ter a confiança como base de um relacionamento.

Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes o seu entendimento e consciência estão contaminados. Tt 1:15

É assim que deve ser o relacionamento, acreditando sempre na pureza do outro, na sua honestidade, fazendo disso uma premissa, um ponto de partida. O ciumento é esta pessoa de que fala o versículo acima, pois desconfia de tudo e de todos e nada é puro aos seus olhos, mas na verdade sãos os seus olhos é que estão contaminados e não podem ver o que é real.

O profeta Zacarias  fala que as mentiras e o pensar mal do outros traz a ausência de paz para dentro de casa. Paulo diz que quem ama não suspeita mal, e mais, fala que não haja entre os filhos de Deus dissensões e invejas.

Estas são as coisas que deveis fazer: Falai a verdade cada um com o seu próximo; executai juízo de verdade e de paz nas vossas portas. E nenhum de vós pense mal no seu coração contra o seu próximo, nem ameis o juramento falso; porque todas estas são coisas que eu odeio, diz o SENHOR.(Zc 8:16,17)


Creio que não há que se falar em ser cristão se a relação conjugal tem como base a desconfiança.Acredito que o ciúme bem administrado tem o condão de proteger o relacionamento, mas não pode passar dos limites, pois aí é desconfiança, e sobre está base não se constrói relacionamentos.

Confiar que Deus guarda o seu cônjuge, se creres.

Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Sl 127:1

Uma pessoa pode tentar construir um bom relacionamento, mas é Deus quem vai confirmar ou não esse relacionamento, pode também, uma sentinela vigiar , mas é Deus quem guarda todas as coisas, a cidade e também as pessoas, incluindo aí esposas e maridos.
Penso o seguinte, vou estar observando as coisas que estão se sucedendo ao meu cônjuge, fazendo como Jesus disse: “orai e vigiai”, mas sabendo que o que os meus olhos vêm, nem sempre é verdadeiro, bem como, sabendo que não posso vigiar o meu cônjuge 24 horas por dia, primeiro porque não é necessário e não é justo, e segundo porque é impossível.
Gosto da história de Abraão e Sara no capitulo vinte de gênesis, onde ele tentou proteger-se e a sua mulher com uma mentira, mas fracassou e um rei acabou levando-a para si, mas quando pensava em transar com ela, Deus interveio e mandou que ele devolvesse aquela mulher ao seu marido porque era casada com um servo do Senhor. Será que você tem fé para crer ser possível isso? Ou será que a Bíblia é um livro de contos?
Afirmo que Deus guarda melhor, protege muito mais um cônjuge do que qualquer outro ser humano.

Contabilizar, o ciumento, todas as suas suspeitas que não deram em nada.

Isso deve ser feito pelo próprio ciumento. Caso queira pode até registrar os eventos. A todo instante ele pensa mal do outro, então, quando isso acontecer, ele deve escrever a desconfiança e esperar para ver no que vai dar, se a suspeita era fundada ou não, e irá descobrir que estava errado, não havia motivos para ter desconfiado. Isso servirá para apoiar pensamentos futuros e se arrepender de todos eles.

Entender que saúde relacional é uma necessidade humana.

Fomos criados por Deus como pessoas que precisam de relacionamentos com outros da espécie para poder viver. E como marido ou esposa faremos o nosso melhor para ser uma companhia agradável para o outro, mas por melhor que sejamos, não seremos todo suficiente, outros relacionamentos são necessários. Um ser humano precisa conviver, ou seja , viver junto de outras pessoas. Um cônjuge, por melhor intencionado que seja, não supre toda esta necessidade, as pessoas tem uma família de origem, pais e mães, têm amigos, tem um história, conheceram gente, e não se pode impedir isso por conta de um sentimento mesquinho e controlador.
Quando alguém é impedido de ter amizades, se relacionar com outras pessoas, ela adoece emocionalmente, e eu não consigo imaginar como é que pode alguém dizer que ama, mas impõe tal sofrimento ao amado, privando-o de viver.

Quando se vive debaixo de um ciúme doentio, aumenta-se a possibilidade do adultério:

O ciumento é aquele que de tanto sugerir que seu cônjuge o está traindo, ou na iminência de fazê-lo, que acaba contribuindo para o adultério. Isso é estatístico, é científico, quando se vive debaixo do jugo de um ciumento, tem-se aumentada a possibilidade de um adultério. E não é difícil encontrar as razões, primeiro porque faz do outro um oprimido, um prisioneiro, faz sugestões, indica pessoas, faz com que o outro passe a pensar no caso, e acima de tudo, faz do outro um mal amado que precisa buscar no amante(a) um pouco de refrigério.


Concluindo:

O ciumento excessivo precisa da ajuda Deus, tem que se encher do Espírito, visto que quando se está cheio de Deus se erra menos, agride menos, acusa menos, suspeita menos.

O cimento precisa da ajuda de um médico psiquiatra, com medicação se necessário for.

Se não aceitar ajuda, estará escolhendo o fim de um amor. Podem até continuar juntos, mas não por amor, por uma escolha livre.

E para o ciumento excessivo eu digo, você não tem um problema, você é o problema. E não precisa ficar bravo comigo, mas precisa procurar ajuda, para o seu bem e o bem de sua família. Continuar do jeito que está, é desejar o fim de um relacionamento ou uma infelicidade eterna. Pare de culpar as pessoas, seu cônjuge, pare de brigar com todo mundo, pare de olhar os outros como seus inimigos e rivais, e também de olhar seu cônjuge como alguém que não tem dignidade, que não merece sua confiança, pare já com estas agressões, pois de todas elas terás que comer do seu fruto.

Com amor, Pr Ismael

Como não criar um adolescente rebelde.





1-Use de autoridade em todas as etapas da vida, porém, não seja autoritário.

Quando o filho é pequeno obedece por medo, depois na adolescência se rebela com a hipocrisia. Torna-se um filho independente, que vai buscar em outro grupo social a aceitação que não encontra na família, como em gangues,por exemplo.
Pai autoritário é do tipo “faça o que eu mando, não faça o que eu faço”, trabalha em cima de proibições, “não faça”, “não vá”, “não pode”, porém não gosta de dar explicações, não diz o porquê das coisas.
Ele afugenta os filhos, não há prazer na sua presença. O relacionamento é imposto e não em amor.

2- Não seja o pai permissivo, onde o filho pode tudo.

Filhos sem limites, sem responsabilidades, sem compromisso com a família, esse irá envergonhar a sua mãe no dia de amanhã.. Quando adolescente irá imaginar que o mundo gira em torno dele e que todas as pessoas existem para satisfazê-lo, vai tratar as pessoas com desprezo, pois o importante é ele e não os outros. Filho que não vai respeitar pai e mãe, nem tampouco autoridades como o professor e o policial. Esse filho não será feliz no casamento e no trabalho visto que é egoísta demais e não considera as pessoas a sua volta, pois entendeu que são seus servos. Pais que poupam seus filhos de tudo, assumem por eles afazeres serão pais que irão enfrentar sérios problemas quando na adolescência.

3- Não abandone emocionalmente seu filho.

Pais ausentes, pais que suprem materialmente a vida do filho, porém, não supre suas carências emocionais está criando filho para a infelicidade. Filhos que quebrarão as regras de boa convivência social em busca de ser notado por alguém. Menina abandonada é aquela que irá procurar um homem que lhe ofereça carinho que o pai não lhe deu, estará em situação de vulnerabilidade emocional. O espírito de independência vai estar no seu coração visto que não se sente pertencente a família.O pai deve abraçar, dar tempo ao filho, estar junto nos momentos importantes,mostrar que o ama, que se importa com ele.

4- Discipline, treine o coração do seu filho.

Saiba que a estultícia está no coração da criança, porém a disciplina a afugentará dela. Filhos sem limites, sem responsabilidades irão gerar sofrimento e vergonha para os pais quando na adolescência. É melhor sofrer agora, corrigindo, ensinando, do que amanhã ou depois chorar na porta de uma cela de presídio. Comece ensinando mesmo antes da pré-adolescência, a fazer pequenos trabalhos domésticos e vá aumentando a responsabilidade à medida que cresce. Filho que não organiza seu quarto que não guarda seus brinquedos e material escolar; que resiste a ordem da mãe, será um adolescente rebelde, que não tem senso de convivência em grupo, que não se importa se as suas atitudes estão incomodando alguém. 

QUANDO DEUS NÃO OUVE A ORAÇÃO DO MARIDO




Será que Deus está ouvindo a todos os maridos que oram?

Para o marido cristão essa é uma das perguntas que deve ser respondida antes de qualquer oração.
Será que a oração do Pastor está sendo ouvida?
Será que a oração dos diáconos, dos irmãos, estão sendo ouvidas? Depende. Elas serão ouvidas se eles estiverem dando um tratamento digno para suas esposas, conforme IPe 3.7 , onde o recado de Deus para os maridos é : "Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações."
Vamos analisar o texto:
1- Você marido, vive a vida comum do lar? É marido presente, um pai amoroso e disciplinador? Você é o herói e discipulador de seus filhos?Você transmite segurança para a sua mulher? Ela se sente protegida? Você protege as emoções dela, ou provoca ciúmes , fala que vai embora quando nos conflitos?
2-Supre as necessidades de sua esposa, não só as materiais, mas as emocionais e fisiológicas? Respeita os seu temores e traumas?
3-Protege ela em todos os sentidos, você é o guardião de sua esposa?
4-Quem é o confidente de sua esposa? Onde ela desabafa seus anseios, mágoas,tristezas, expectativas e assim por diante?Quem é o melhor amigo(a) dela? A irmã da igreja? Um amigo(a) de trabalho ou Você?
5-Você é sensível as necessidades dela? Você considera ela como sendo a parte mais frágil nesse relacionamento? Não a mais frágil na sabedoria, competência, mas na sua condição física e emocional.
6-Você a elogia, a abraça, a trata com bondade e cavalheirismo?
7-Você fala bem ou fala mal da sua esposa para os amigos?
8-Você a honra ou a ridiculariza na presença de estranhos? Você a diminui ou você a exalta?
9-Você valoriza os seu pontos positivos ou vive jogando na cara dela os seu pontos negativos que porventura existam?
10-Você já assumiu a posição de sacerdote do lar ou você é mais um Adão que se omite nas questões espirituais e deixa a serpente bater papo com sua esposa?
 
Por Casados em Cristo

A LIDERANÇA DO MARIDO NO LAR À LUZ DA PALAVRA DE DEUS EFÉSIOS 5:22-31

As posições que Deus estipulou para o lar já existiam antes de o pecado aparecer no mundo. Depois que o pecado veio as posições foram modificadas e ampliadas, mas não eliminadas. As posições são perfeitas e ordenadas por Deus. Há paz, harmonia e bênçãos abundantes quando as posições são implantadas nas práticas do lar.

Todos os maridos, são chamados para ser cabeça. Vamos ter que enfrentar essa situação, porque Deus nos colocou como responsáveis: “Quero, porem, que saibais que Cristo é a cabeça  de  todo  o  homem,   o   homem   a   cabeça  da  mulher;  e Deus  a  cabeça  de  Cristo...  Porque  o  homem  não  proveio da mulher, mas a mulher do homem; nem foi o homem não foi criado por causa da mulher mas sim a mulher por causa do homem” (I Coríntios 11:3, 8-9).

A posição de “cabeça” (23), não deve ser vista como o mundo a vê, pois o mundo vê o homem como um ditador que reina sobre um país, um senhor que governa um império, ou um galo que manda no galinheiro.

O homem não poderá sozinho cumprir o propósito de Deus. Ser “cabeça” do lar não é mostrar superioridade. Não é ficar sentado num trono e ficar dando ordens. É muito mais que isso. É ser responsável por cuidar, sustentar e guiar a família, para que se desenvolva em direcção ao propósito  de  Deus,  numa  convivência  feliz  e  tranquila.

A mulher é um ser criado por Deus com a mesma capacidade, para auxiliar o homem a levar adiante o propósito de Deus: “Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora que lhe seja idónea” (Génesis 2:18).

A liderança envolve a “responsabilidade” de agir em benefício de alguém, não o “direito” de mandar que os outros o sirvam. O homem responsável pelo lar nunca deve pensar na autoridade que tem fora do contexto da responsabilidade que tem (Lucas 22:24-27).

Assim como Cristo é a Cabeça da Igreja, o homem é a cabeça da mulher e do lar

Vejamos
a) O homem  foi  feito  por  Deus  e por  isso  Deus tem autoridade sobre ele: “Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva” (I Timóteo 2:13).

b) A mulher foi formada do homem e ele tem autoridade sobre ela: “E da costela que o Senhor Deus lhe tomara, formou a mulher e a trouxe ao homem” (Génesis 2:22).

c) As crianças  vêm  dos  pais  e  assim  os  pais  têm autoridade sobre os filhos.

d) No jardim do Éden, depois do pecado, Deus chamou, Adão e não Eva, para explicar o que tinha acontecido. Deus falou com Adão, a cabeça do lar e responsável pelas acções do lar: “Mas  chamou  o  Senhor  Deus  ao  homem,  e  perguntou-lhe: Onde estás? (Génesis 3:9).
Devido ao facto de o homem ser o primeiro a ser formado no jardim do Éden, Deus mostrou a sua vontade dando ao homem uma posição primordial no lar.

Essa posição, de ser o primeiro formado, traz consigo uma grande responsabilidade, intransferível, da qual ele tem que prestar contas diante de Deus (Génesis 3:9; I Samuel 3:13) e o não  a levar a sério, pode ter um efeito intenso sobre a sua comunhão com Deus (I Pedro 3:7).

O verdadeiro líder deve ser primeiramente um líder de si mesmo. Deve saber controlar seus próprios desejos, ânimos e apetites,  programar   bem  o tempo entre o seu trabalho e descanso, seu prazer e dever. Só depois de se controlar a si mesmo é que pode ser um líder eficaz.

Ser líder, não quer dizer que tenha de ser rude, duro ou áspero. Um líder pode ser, e deve ser, manso, culto e meigo. Moisés foi um líder de aproximadamente três milhões de pessoas por mais de quarenta anos e dele é dito: “E  era  o  homem  Moisés  mui  manso,  mais  do  que todos os homens que havia sobre a terra” (Números 12:3).

A passagem acima descrita é um dos fundamentos da família, porém existem condições para o marido exercer esta liderança (a palavra é “liderança”, não “ditadura”. Liderança se conquista, não se impõe). Liderança significa governo, direcção, enfim, ser um modelo para a conduta dos demais.

A seguir enumeramos as condições básicas para o marido exercer a liderança no seio da família

a) A liderança envolve amor – Cabe ao homem a posição primária de exemplificar o amor no lar em todos os aspectos (I João 4:19). O modelo de amor do marido para com a esposa deve ser: “Vós, maridos, amai a vossas mulheres, como também Cristo amou a Igreja, e a si mesmo se entregou por ela” (Efésios 5:25a).

Aqui o marido não tem opção, é um mandamento bíblico. A mulher sente-se mais  valorizada  quando amada pelo marido. O marido  não  pode  ser  violento,  cruel  e  rude  com  a  esposa. O conselho  bíblico  é:  “Vós,  maridos,  amai  a  vossas mulheres, e não as trateis asperamente” (Colossenses 3:19). Quando o marido ama a esposa,  Deus tem liberdade  para  criar nela o respeito por ele.

O marido não deve poupar esforços no sentido de semear este amor, pois é um mandamento bíblico: “Assim devem os  maridos amar a suas próprias mulheres, como a seus  próprios  corpos”  (Efésios 5:28-29). O homem deve ser  tão solícito para com a esposa como o é para  o  seu próprio corpo, dispensando--lhe cuidado e atenção.

O homem cuidadoso, providencia descanso ao corpo, trata-o com moderação, alimenta-o, procura o seu conforto, protege-o, cuida bem dele. O  marido deve lembrar-se que quanto  mais  ele  ama  a  sua  esposa,  mais  a  esposa  responde à altura desse amor recebido, respeitando-o e tornando-se cada vez mais submissa.

b) A liderança envolve autoridade - A autoridade que o homem tem no lar, não é de sua origem: “Pois, quem te diferença?” (I Coríntios 4:7). É uma autoridade que Deus confia ao homem no lar. Este exercita esta autoridade com firmeza e sabedoria, mas é Deus quem a mantém e estabelece.

O  marido como dirigente da esposa e da família, tem de saber que ele tem um Senhor sobre si: Jesus Cristo: “Quero, porém, que saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem, o  homem  a  cabeça  da  mulher;  e  Deus  a  cabeça  de  Cristo” (I Coríntios 11:3). Numa assembleia de duas pessoas não há maioria, logo uma delas será responsável pelas decisões finais, e, para este papel Deus destinou o marido.

c) A liderança é intransferível - A liderança no lar é um poder intransferível que Deus tem estabelecido com o homem no lar. O homem não se deve esconder dessa função, nem procurar desculpar-se desta obrigação por achar que não tem uma personalidade forte ou experiência adequada, etc.. Ele deve aprender a exercer a sua função pedindo a Deus a sabedoria necessária: “Ora,  se  algum  de  vós  tem  falta  de  sabedoria, peça-a a Deus,  que  a  todos  dá  liberalmente  e  não  censura,  e ser-lhe-á dada” (Tiago 1:5)

d) A liderança envolve delegar autoridade  -  Se  o marido não delega a outros capazes, todas as decisões e acções têm, por necessidade, que ser cumpridas por ele. Assim como a mulher respeita  o  andamento e os limites da responsabilidade do  marido,  o  marido  deve  respeitar  os  limites  da responsabilidade da esposa não interferindo desnecessariamente na sua administração no lar. Cristo trata a Igreja como esposa e não como uma filha.

e) A liderança envolve o sacerdócio do lar -  O marido deve ser o guia espiritual da família, devendo estabelecer  na  mente  e  coração  de  sua  esposa  e  filhos a singular importância  de  ter  o  altar  da  família  sempre  em  pé. Deve ser o marido responsável pela manutenção da leitura diária da Palavra de Deus (Efésios 5:26).

f) A liderança envolve um espírito compassivo. O homem deve ser misericordioso com a esposa, não deve ser dogmático, autoritário e obstinado, mas deve cultivar um espírito de mansidão e sensibilidade com a esposa.

O AMOR PELA ESPOSA

O Amor que o marido deve ter pela sua esposa, é o mesmo que Jesus teve pela Sua Igreja, que “a Si mesmo se entregou por ela” (Efésios 5:23-33). É a mesma coisa se tivesse escrito que estivesse escrito para se sacrificar pela sua esposa como Cristo se sacrificou pela Igreja.
Esse Amor de Jesus transparece em três coisas:

1. Se entregou por ela. Todo  o  bom  marido  se deve desprender do seu egoísmo, desprender de si mesmo, se desprender de seus interesses. O marido que só pensa em si mesmo e não abdica de si mesmo para se entregar, não está maduro.

2. Santificá-la.  Como  pode  o  marido  santificar  sua esposa? Como Cristo fez com a Igreja. Santificou-a separando-a do mundo para Deus. Assim, o marido pode santificar sua esposa separando-a para Deus, não por sua palavra, não por imposição, mas por sua maneira de viver no lar.

3. Apresentá-la sem mancha nem rugas. Que significa isto? A Palavra de Deus diz que o homem é a imagem da glória de Deus, e a mulher é a glória do homem. Assim, na medida que elas são honradas, respeitadas, santificadas, os maridos são glorificados (I Pedro 3:7).

As mais graves e importantes perguntas para um casal, são as seguintes

1. Como desenvolver o amor entre o casal?

2. O amor “apaixonado” de namorados continua na vida conjugal?

3. Os anos  de  casamento  fazem  o  amor  crescer ou diminuir?

Nestas  três  perguntas  se  encerra  toda  a  nossa  vida. O casamento depende  do  amor:  nasce  no amor,  vive do amor, e sem amor o casamento acaba.

Como responder a estas três perguntas
Vejamos

1. O Amor vem de Deus. Recordemos o ensino bíblico: “Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor” ( I João 4: 8 ).

“Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus; e todo o que ama é nascido de Deus e conhece a Deus” (I João 4:7).

“Amados,  se  Deus assim nos amou, nós também  devemos  amar-nos  uns  aos  outros” (I João 4:11).

Só duas pessoas que “temem” a Deus é que são transformadas à própria imagem de Deus. Faz parte desta “figura” divina implantada no casal, o amor.

2. O Amor não é “paixão”. Há um provérbio popular que faz uma caricatura do casamento: “O amor é uma flor roxa que nasce no coração do trouxa!”. Amor-paixão é assim mesmo: imaturo, infantil, irascível, errado. Pega fogo num minuto e se apaga no outro. Este é o amor que leva muitos a um casamento apressado, infeliz, fracassado.

Paulo diz: “E isto peço em oração: que o vosso amor aumente mais e mais no pleno conhecimento e em todo o discernimento, para que aproveis as coisas excelentes...” (Filipenses 1:9-10).

Amor é “conhecimento”. Conhecimento tem a ver com a nossa capacidade de decisão: nós somos capazes de “tomar a decisão de amar”.

“Amar” não é ser “arrebatado” por um sentimento irracional por  uma  pessoa  qualquer.  “Amar” (amor verdadeiro) é “decidir” amar alguém. É conhecer a pessoa e adquirir a habilidade de perceber se essa é a pessoa certa para o casamento.

3. O Amor de Deus é ÁGAPE. Qual é, pois, o amor que deve  existir  entre  marido  e  mulher? Existem quatro palavras no grego, que traduzidas para o português, são a única tradução de amor:

a) Eros. É  o  amor  sensual:  o  amor  físico  e  sexual (começa sempre com os olhos), donde surgem as palavras eróticas, erotismo. É o amor mais baixo, é egoísta, individualista. É o amor que só quer ganhar, receber, sem nada dar. Não aparece nenhuma vez na Bíblia.

b) Fhiléo ou Filia. É o amor ao próximo, o amor humano. É o amor filantrópico. É o amor humanitário, altruísta, cívico e comunitário (Lucas 7:34). É amar a quem ama. É gostar de quem gosta de mim. É só fazer bem a quem me pode ajudar. Amor que necessita de resposta, subsiste enquanto for satisfeito, quando ele ama, eu amo. Quando não ama, não amo.

c) Storge.  É  o  amor  familiar,   amor   romântico,  amor conjugal. Ex: Amor entre marido e esposa, pai e filhos, etc...

d) Ágape. É o amor divino. É o amor de Deus derramado em nossos corações ( Romanos 5:5; I João 4: 8 ).  Este  amor inclui, além  do  sentimento  de  amor,  o  sentimento  de  sacrifício. É um amor que não conhece limites, é o amor desinteressado, que dá sem esperar recompensa (  I Coríntios 13:4-7 ). Este foi o amor que levou Jesus a morrer pela humanidade. Este  é  o  amor  que  um  casal  deve  ter:  cada  um  “morrer pelo companheiro”. Dar tudo. Sacrificar-se.

4. O Amor deve ser cultivado. No namoro há coisas características e peculiares: beijos, segredos, bilhetes, cartas, flores, perfumes, carícias, surpresas, presentes, etc...

Por que tudo isso não continua na vida conjugal

O romantismo do namoro deve ser preservado, cultivado,  cuidado,  como  se  fosse  uma  planta  delicada  que sem água logo seca. As coisas “fúteis”: beijinhos, carinhos, palavras românticas, etc.,  é  que são as mais importantes para um casal se amar sempre!

RECOMENDAÇÕES AOS MARIDOS

O dever do marido “Amar” é muito sábio. A palavra AMOR que aparece em Efésios 5: 2 3, é “ágape”. Refere-se ao amor de Deus. É um amor puro, sacrificial, perfeito e permanente. Por  isso  Paulo  usa  Cristo  como  exemplo:  “Como Cristo amou a Igreja”. Amou ao ponto de sacrifício. Cristo não é apenas o modelo,  mas também é a fonte do amor.  Somente através do seu  amor em nós, é  possível amar como Ele amou e Se entregou por nós ( Romanos 5:8 ).

Portanto, uma das grandes  recomendações  bíblicas aos Maridos é: amar a Esposa. Este deve ser o amor dele por ela: tudo fica em torno de lhe agradar, de fazer tudo a favor da esposa, e sem medir esforços.

O verdadeiro amor não é apenas um sentimento, mas uma conduta. Por isso queremos assinalar “cinco” expressões práticas do amor do marido para com a esposa:

1. Amabilidade – Esta  é  a  primeira  expressão  prática do amor. A amabilidade, a doçura, afabilidade, benignidade... Paulo diz: “Não as trateis asperamente” (Colossenses 3:19), e Pedro lembra: “Dando honra à mulher como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras  convosco da graça da vida...” (I Pedro 3:7).

Devemos ser amáveis com todos, principalmente com as mulheres, respeitando sua feminilidade.  Mas  muito  mais  com  a  nossa  própria  esposa. Há homens que são amáveis com outras mulheres e descuidados e duros com sua própria esposa.

A mulher é como um vaso frágil: mais sensível e delicada. Seus sentimentos estão mais à flor da pele. Isto não é debilidade, mas uma característica dada por Deus para desempenhar sua nobre condição de Mãe, a fim de criar os filhos com ternura e sensibilidade. Por isso Deus quer que o marido a trate com ternura, respeito, suavidade, paciência, carinho, doçura, delicadeza, bondade e amor. Por ser mais sensível emocionalmente a mulher está mais sujeita a ficar ressentida pelo maltrato do marido.

Ser amável não quer dizer frouxo. Muitas vezes o homem deve ser firme. Mas com uma firmeza amável e compreensiva.

2. Abnegação – É o sacrifício que alguém faz em favor de  outro.  É o negar-se a si  mesmo, abrir mão da tranquilidade, da comodidade e do prazer, em favor da pessoa amada.  Isto é amor. Foi isto que Jesus fez pela Igreja: “... a Si mesmo se entregou por ela” (Efésios 5:25).

O contrário disto é egoísmo. O marido egoísta busca sua própria comodidade. Usa a autoridade para seu próprio bem e sempre espera ser servido. Sua atitude é de “senhor” e não de “servo”. Nunca renuncia à sua comodidade para ajudar a mulher. Este marido está longe da vontade de Deus.

Deus quer que o marido seja abnegado, participe como Jesus e aja como Ele. Deve sacrificar-se a si mesmo pela esposa. Buscar a felicidade e bem-estar dela, tanto no físico, como no emocional e no espiritual. O marido deve dizer como Jesus: “Não veio para ser servido, mas para servir” (Mateus 20:28).

3. Compreensão – O marido deve conhecer profundamente a sua mulher para a poder compreender, amar e ajudar. Esta é uma das maiores necessidades da mulher.

Para isto é necessário “escutar com atenção o que ela diz”. Saber escutar é uma das qualidades mais valiosas que se pode ter. Quando o marido entender o que a mulher pensa e sente, poderá conduzi-la e protegê-la com sabedoria.

É necessário que o marido converse com a esposa. Procure entender como ela  se  sente e quais as suas cargas, para a poder animar e confortar. O marido precisa abraçá-la e beijá-la com frequência, quando ela está preocupada e nervosa. Um abraço e uma palavra amável e terna, mostram à mulher que ela tem ao seu lado alguém que a compreende e a ama. Um gesto de carinho renova as forças e liberta a mente de pensamentos negativos.

Alguns homens têm muita dificuldade em serem afectuosos porque não têm este costume, ou porque nunca receberam carinho na infância. É tempo de romper com toda a timidez e vergonha. Devem ver a importância disto no relacionamento com a mulher. Pode conseguir-se muito mais com um beijo do que com críticas ou autoritarismo.

4. Protecção – Quando o  homem  não  dá  uma protecção real e prática, a  mulher  se vê desprotegida (Efésios 5:29). Ela precisa de se sentir segura e confiante em seu marido. O desamparo e as preocupações sobrecarregam e oprimem a mulher.

estar presente no  casamento  (Cantares 7:10-13). Tudo o que escrevemos anteriormente estabelece bases sólidas para que este amor se desenvolva e cresça. O romance não é apenas para a lua de mel, mas sim para toda a vida.

Os discípulos do Senhor devem ser os maridos mais “apaixonados” por suas esposas. O amor dos mundanos se perverteu em egoísmo. Entretanto, o amor sentimental de um marido cristão nasce do verdadeiro amor de Deus que vive nele. Por isso, os discípulos de Jesus deveriam ser os melhores maridos.

Cultivemos em  nosso  coração  este amor. Enamoremo-nos de nossas esposas, valorizando-as, apreciando-as e elogiando-as. Demonstremos nossos sentimentos, dando-lhes flores.  Procuremos  aprender  a  maravilhosa  arte  do  amor  e afecto conjugal. Assim faremos nossas esposas felizes e nós mesmos também.
CONSELHOS AOS MARIDOS - I PEDRO 3:7

Depois de se dirigir às esposas, Pedro faz agora uma curta exortação aos maridos cristãos. Embora curta, ela é muito rica de conteúdo.
Embora  Pedro  tenha  escrito  seis versículos  sobre  as  esposas,  ele  escreve  apenas um aos maridos: “Igualmente vós, maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações”.

Como  podemos  verificar,  cada  palavra  é  carregada  de  um  sentido  profundo. Novamente aparece o “igualmente”, que estabelece a sequência do pensamento. É inspiradora a lista de qualidades do marido cristão apresentada por Pedro:

 1. Entendimento, ou seja, Sabedoria
Pedro aqui está a pedir que os maridos saibam viver com a esposa “segundo a sabedoria”. O sentido aqui não é intelectual. A sabedoria cristã é a sabedoria do amor.

Grande é o número de maridos que  não  têm  a  menor sabedoria na vida comum no lar. O marido precisa saber, que, como cabeça, sua maior responsabilidade é manter a união da família. O marido precisa saber quais são as necessidades da esposa... Quantos conhecem, apenas, as suas e ignoram as da esposa...

 2. Cooperação
O marido que considera sua esposa como “cidadã de segunda classe”, apenas serve os seus propósitos egoístas. Em Efésios 5:23-31, encontramos o grande exemplo para o marido: Cristo:

a) “Amai vossas mulheres” (25)
Os maridos devem amar suas esposas “como Cristo amou a Igreja”. Desta maneira o marido jamais terá de se preocupar com a submissão da esposa. Os requisitos principais do marido estão revelados em nosso Senhor Jesus Cristo que “amou a Igreja”, e “a Si mesmo se entregou por ela”. De igual modo o marido deve amar a sua esposa, cooperando com ela.

b) “Como a seus próprios corpos” (28-29)
A finalidade do amor do marido para com a sua esposa é a de dar-se a si mesmo, para que ela desfrute das bênçãos que Cristo também preparou para ela e de esperar dela só aquilo que é aprovado por Deus.

O marido deve ser tão solícito para com a esposa como o é para o seu próprio corpo, dispensando-lhe cuidado e atenção. O que faz o homem cuidadoso? Assim como providencia o descanso para o seu corpo, o trata com moderação, o alimenta, o veste, o protege, procura o seu conforto e cuida bem dele, também o deve fazer para com a sua esposa, pois ela é uma continuação da sua responsabilidade. A união conjugal está baseada nos mesmos alicerces (Efésios 5:30)

TIPOS DE MARIDO
Na nossa vida diária encontramos diversos tipos de maridos, os quais gostaríamos de mencionar:

 1. Ditador. Ele usa  a  sua  posição  para  liderar a sua família. Manda sozinho sem ouvir a opinião da esposa. Não dá satisfação dos seus actos. É tirano, cruel.

 2. Teimoso. Ele nunca admite  que  pode  estar errado. Julga-se infalível.

 3. Democrático. As  suas  decisões  são  baseadas  em  votações,  baseando  sua decisão na maioria.

 4. Insensível. Ele  é  frio,  mau,  ingrato,  despreza os outros. É normalmente infiel.

 5. Silencioso. Ele governa  o seu lar  sem  qualquer  comunicação  verbal. Massacra com o seu silêncio doentio.

 6. Explosivo. A família nunca sabe quando ele vai explodir. Faz “curto-circuito” num momento mas logo passa a tempestade. Está sempre zangado. Governa pela força e ameaça, perdendo todo o respeito dos seus.

 7. Brincalhão.  Nada ele  leva  a  sério.  Leva tudo para a brincadeira.

 8. Crítico.  Em tudo ele vê algo errado.  Acha  que  ninguém  sabe fazer nada direito. Só ele é perfeito.

 9. Hóspede. Ele  só  vai  a  casa  para  dormir, tomar banho e mudar de roupa.

10. Negligente. É gastador. Não se preocupa com o seu futuro nem o da sua família.

11. Indeciso. Ele  nunca  é  capaz  de  tomar  decisões. É dirigido pela esposa.

12. Hipócrita. Ele fala bem  da  esposa  e  dos filhos na sua ausência, mas é hostil e conflituoso na sua presença.

13. Ciumento. (sem  causa).  É  imaturo,  desconfiado, inseguro.

14. Ocupado.  Ele  nunca  tem   tempo   para   escutar  alguém.  Todas  as  conversas ficam para depois.

15. Militarão. Lá em casa anda tudo a toque de caixa.

16. Ideal. Ele  é  amoroso,  protector,  piedoso,  prudente,  fiel,  democrático (ouve e pondera opiniões antes de agir). É firme nas suas atitudes.

QUALIDADES DUM MARIDO CARINHOSO - I PEDRO 3:7

Os maridos precisam saber entender as necessidades da esposa. É inspiradora a lista de qualidades do marido cristão apresentada por Pedro, um homem de carácter impulsivo:

 1. Ser Compreensivo, Ajudando-a
O marido tem que se mostrar sensível aos sentimentos da esposa. Para o marido que passou o dia fora do lar, o regresso  a  casa  pode  revestir-se  de  expectativas pouco realistas. Ele vai encontrar uma esposa fatigada cuidando das crianças traquinas, ou poderá não compreender a esposa, que também trabalha fora do lar, e regressa para ainda ser esposa, mãe e dona de casa. Toda a esposa precisa do espírito compreensivo dum marido atencioso e ponderado.

Ajudar nossas esposas no seu trabalho é um modo seguro para aumentar a nossa apreciação. Não é exagero dizer o quanto benéfico é para ela a nossa ajuda, conforme a oportunidade permite. Até mesmo as coisas mais rotineiras que as esposas fazem não são só exigentes fisicamente, mas exigem uma variedade de habilidades que um marido pode bem subestimar até que ele tome parte nelas.

São muitas as esposas que muito fazem, mas o fazem sob pressão. Elas sentem necessidade que lhes falemos da importância do que estão fazendo. Assim, sentir-se-ão mais motivadas a cumprir o seu dever porque seus maridos a animam.

2. Ter Apreço e Consideração
O marido deve achar maneira de mostrar apreço e consideração à esposa pelo que ela é e faz por ele e pela família. Por natureza, a mulher é mais sensível e emocional que o homem. Sua necessidade da aprovação e do reconhecimento por parte do marido constitui uma grande  preocupação para ela. No amor entre o marido e a esposa, expressões que expressem apreço devem ser prioritárias. Que feio quando o marido começa a brincar com alguns defeitos da esposa, como por exemplo: Vem cá meu palitinho... estás a ficar com muitos pneus... etc..

3. Ser Cavalheiro, Elogiando-a As esposas precisam ser apreciadas
São muitas as vezes que elas  se  sentem  injustiçadas por falta de elogios.  Elas precisam de gratidão sincera, não de representação. O dar doces no Dia dos Namorados é bonito! Mas nada terá valor se não for dado com genuíno amor. Se nossas esposas não ouvem bastante sobre o quanto significam para nós, maridos, pode ser porque  nos  esquecemos  quanto  elas  realmente significam para nós. Podemos remediar o mal redescobrindo como nossas esposas são especiais.

Os maridos têm que ser uns cavalheiros. Devem tratar a esposa com respeito, com honra e dignidade. Devem recordar que as esposas são um sexo débil e que têm de as tratar com a maior cortesia. Há maridos que tratam suas esposas como criadas, governantas, simples objectos para sua satisfação.

Já pensámos no trabalho intenso a que ela está sujeita, como esposa, mãe, dona de casa? Já alguma vez a temos elogiado? Temos tido reconhecimento pelo tanto que ela faz?

Quantas vezes, depois de tanto trabalho durante todo o dia, em vez de ser elogiada recebe um homem carrancudo, refilão, exigente, autoritário. A exortação bíblica é que cada marido tenha consideração pela esposa que Deus lhe deu, tendo-a por preciosa.

4. Dando-lhe Honra
O marido deve especial atenção à esposa por esta ser o “vaso mais frágil”, não moral ou intelectualmente mas fisicamente. Este pensamento lembra I Coríntios 12:22-27, que refere que, os membros mais fracos do corpo devem ser revestidos de honra e consideração especiais. Pedro, ao escrever “como vaso mais fraco”, referindo-se à mulher, quer dizer: “manusear com cuidado...”, pois a esposa sendo por natureza mais delicada (no trato e no aspecto sentimental), é um vaso frágil, mas importante, cheio de conteúdo maravilhoso.

Ela  suporta  melhor  a  dor  física  que  o  homem. Seu organismo é mais complexo,  mais  sujeito  a problemas, mais frágil emocionalmente. Por isso, depende muito do amor, do apoio e do carinho do marido. Paulo diz: “Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não as trateis asperamente” (Colossenses 3:19).

5. Almoçarem Juntos
Os maridos fariam bem em passar algum tempo, com frequência, relembrando os atributos que suas esposas possuem. Muitas qualidades que originaram o pedido de casamento ainda lá estão. Elas, certamente com o passar do tempo, foram enriquecidas com outros atributos mais admiráveis. O marido que medita sobre sua esposa, que ora por ela, e enumera as suas virtudes diante de Deus, em suas orações, mostrando sua gratidão, está no bom caminho para mostrar sua apreciação abertamente.

É bom que os maridos se lembrem  que  as  esposas  precisam,  de vez em quando, mudar de rotina, mudar de ambiente,  esquecer-se  do  fogão  e  da  louça  e  da azáfama do dia. O almoçarem fora, juntos, será motivo para se aproximarem mais um do outro, de se conhecerem melhor através do diálogo, que, em muitos casos, já não existe depois do namoro.

6. Lembrar-se do Dia dos Anos

As mulheres, ao contrário dos homens, são mais sensíveis às datas de aniversário. Gostam de ser lembradas no seu aniversário natalício, de casamento, etc.. Para os homens pode ter pouca importância esta lembrança, atenção e ternura, mas para as mulheres é muito importante.

7. Viver Momentos de Ternura

Disse alguém que o homem deve ser de aço coberto com veludo. Alguns são veludo por fora e veludo por dentro. Alguns, são puro aço. São secos. Não são afectivos.

Quantos maridos passam uma vida inteira sem dizer a suas esposas: “Querida, eu te amo!”. Alguns já se esqueceram dos seus tempos de ternura, e outros pensam que a idade faz passar o romance. Há maridos que são capazes de chegar a casa sem beijarem suas esposas. Outros há, que se passam dias e anos que lhes não dão um beijo, lhes não dão um único carinho. Alguns maridos há que só sabem dizer “eu te amo” na hora de ter relações sexuais.

O que necessita uma esposa? Ternura, carinho, romance. O namoro deve continuar na vida de casados, agora mais forte, porque vai sendo consolidado pelo amor acumulado ao longo dos anos.

O marido precisa de aprender a abraçar sua esposa quando ela está com as mãos cheias de sabão. Aquele que não pode abraçar sua esposa suada, cansada, está precisando aprender a amar sua esposa. As esposas sentem a falta destes momentos, que lhes trazem gratas recordações.

Não há tristeza que parta mais o coração do que a do marido que amava e apreciava ternamente sua esposa, mas deixou que ela fosse para a sepultura sem saber o que seu marido realmente sentia. Não é no velório, ou no cemitério, através de algumas lágrimas, que ela sente a afeição e a gratidão que poderiam ter abrilhantado toda a sua vida. Recordemos as palavras de Salomão, em Provérbios 31:10, 28-29!

8. Ser o Responsável espiritual

Os cônjuges devem compartilhar a responsabilidade espiritual do lar: “Sois herdeiros juntamente da mesma graça”. Alguns maridos limitam-se, apenas, a providenciar as necessidades físicas e materiais do lar, deixando a responsabilidade administrativa à esposa. Outros tomam uma atitude passiva e deixam que seja a esposa a tomar a liderança espiritual da família, mesmo em assuntos relacionados com a Igreja. Mas quão belo é ver os cônjuges  “juntamente” compartilhando o que Pedro chama a “graça da vida”.

O marido cristão tem de se lembrar que a alma de sua esposa é tão preciosa aos olhos de Deus como a sua própria.  Ambos  são  “juntamente herdeiros da graça divina”,  ou seja, devem andar juntos, em perfeita harmonia, com o desejo de ajuda mútua, para glória do Senhor. A única diferença é funcional.

9. Ter Uma Vida de Oração

Outra razão para os maridos tratarem bem as Esposas é para que as suas orações  não sejam interrompidas (I Pedro 3:7b). Quando não  há  dignidade, não podem orar juntos. O relacionamento fica bloqueado. A comunhão com Deus é interrompida.

Caso não seja observada esta verdade, o marido correrá o perigo de que as suas orações  “não sejam ouvidas”, pois diante de Deus o homem não pode apelar para a sua posição  privilegiada, pois diante de Deus os privilégios são iguais, tanto para o homem como para a mulher.

Se o marido e a esposa não estiverem em perfeita comunhão  (o que será impossível  se  estiverem zangados!),  não conseguirão orar juntos. Recordemos Mateus 18:19-20: “Se dois de vós na terra concordarem acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus.

Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” e Efésios 4:26-27: “Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira; nem deis lugar ao Diabo”, pois, às vezes, surgem mal entendidos entre marido e esposa que devem ser ajustados, para que a harmonia seja restaurada, antes da oração da noite. Caso contrário, os  suspiros da esposa  maltratada  se  interpõem  entre  as  orações  do  marido e o ouvido de Deus.

Cada vez mais os cristãos são massacrados em países de maioria mulçumana.


Egito

A loucura anticristã teve lugar pouco depois da noite do Ano Novo e atingiu a comunidade copta de Alexandria, no Egito. De acordo com relatórios recentes, a explosão de uma bomba na Igreja dos Santos (Al-Qiddissine), localizada no bairro de Sidi Bishr, causou - 30 minutos após a meia-noite - pelo menos 21 mortos e 79 feridos entre os fiéis, que saíam do culto religioso por ocasião do ano novo. Embora algumas testemunhas falem da explosão de um carro-bomba, o Ministério do Interior egípcio acredita que tenha sido um atentado suicida. "É provável que a bomba tenha sido detonada por um kamikaze, que morreu junto com outros", afirmou um comunicado do Ministério enviado à agência AFP.
Em um discurso transmitido pela televisão egípcia, o presidente Hosni Mubarak condenou o ataque e o "terrorismo cego", que "não faz distinção entre um copta e um muçulmano". De acordo com o chefe de Estado, é um "ato criminal" de origem estrangeira que teve como objetivo "todo o Egito". O ataque aconteceu após as recentes ameaças de militantes da Al Qaeda, no Iraque, contra os cristãos do Egito. Segundo a Associated Press, sua participação direta seria um golpe para o governo de Mubarak, que sempre havia negado uma presença significativa da Al Qaeda no Egito.
Até mesmo o patriarca latino de Jerusalém, Dom Fouad Twal, disse: "Esta nova matança deveria levar a refletir sobre a nossa vocação de cristãos nessa região, que não pode ser dispensada de abraçar a cruz. O discípulo não está acima do seu Mestre".
Durante a homilia na Missa celebrada na sede do patriarcado, ele concluiu dirigindo-se a Jesus: "Se nos envias a cruz, dá-nos a coragem para seguir-te".

Iraque

Depois de um Natal relativamente calmo, a fúria anticristã atingiu novamente a martirizada minoria iraquiana em 30 de dezembro. Segundo um funcionário do Ministério do Interior, a explosão de dez bombas em casas de cristãos provocou na capital, Bagdá, pelo menos 2 mortos e 16 feridos. "No total - declarou em 31 de dezembro a agência AFP - 14 bombas foram colocadas perto de casas de cristãos", 10 das quais explodiram completamente. "As outras 4 foram encontradas antes da explosão e as forças de segurança provocaram sua explosão em segurança", indicou a mesma fonte.
As duas vítimas dos atentados, que não foram reivindicados, mas que têm a assinatura de um ramo iraquiano da rede terrorista Al Qaeda, foram mortas no bairro de al-Ghadir, no centro da capital, devido à explosão de uma bomba artesanal. Após o ataque sangrento à catedral siro-católica de Bagdá, em 31 de outubro, que matou mais de 50 pessoas, a Al Qaeda havia anunciado que todos os cristãos tornaram-se alvos legítimos.

Filipinas (país de maioria católica, porém com forte presença mulçumana)

Nas Filipinas, uma bomba explodiu na manhã de 25 de dezembro, durante a Missa de Natal celebrada na capela dentro do quartel policial de Jolo, na Região Autônoma Muçulmana de Mindanau. A explosão da bomba, lançada sobre o telhado da capela do Sagrado Coração por alguns homens em uma motocicleta, provocou, segundo a agência Asianews (27 de dezembro), pelo menos 11 feridos, entre os quais pelo menos um padre.
Embora o ataque não tenha sido reivindicado, os especialistas sinalizam o grupo extremista muçulmano de Abu Sayyaf. Fundada no início dos anos 90, o grupo armado efetuou inúmeros sequestros para extorquir, além de atentados, incluindo o incêndio de uma balsa com destino à capital, Manila (fevereiro de 2006), que causou 116 vítimas.

Nigéria

Na Nigéria, no entanto, outra onda de violência anticristã já ceifou pelo menos 86 vítimas no país mais populoso da região centro-norte da África, que em abril próximo irá às urnas para eleger um novo presidente.
O "massacre de Natal" começou na noite do dia 24, com o assalto contra duas igrejas cristãs em torno da capital do Estado de Borno, Maiduguri, no qual morreram pelo menos 6 pessoas, incluindo um ministro batista, reverendo Bulus Marwa, segundo informou Compass Direct News em 28 de dezembro. A violência continuou com uma série de atentados contra alvos cristãos na periferia de Jos, capital do Estado do Plateau, definido por Avvenire (28 de dezembro) como o "muro de separação" entre as duas Nigérias: a muçulmana, formada por pastores de gado, no norte, e a cristã, animista e agrícola, do sul.

Cristãos de todo mundo , vamos dar as mãos e orarmos por nossos irmãos que estão sendo vitimas dos seguidores de Maomé , não generalizando todos , mas uma boa parte deles.

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...