terça-feira, 8 de março de 2011

Número de mortos em estradas federais chega a 166 em quatro dias Nesta segunda, Polícia Rodoviária Federal registrou 37 mortes. Reforço na fiscalização nas rodovias federais vai até a meia-noite de quarta.

No quarto dia da operação carnaval, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) contabiliza a morte de 37 pessoas nas estradas federais do país, segundo boletim divulgado nesta terça-feira (8). Entre meia-noite e 23h59 da segunda (7), houve 410 acidentes, com 310 feridos. Nos quatro dias da operação, o número de acidentes chega a 3.029 e o de mortos, a 166.
Durante toda a operação carnaval de 2010, que foi realizada entre 0h de sexta-feira (12 de fevereiro) e a meia-noite de quarta-feira (17 de fevereiro), ocorreram 3.233 acidentes e 143 mortes - saldo abaixo do registrado em quatro dias de operação de 2011.
O reforço na fiscalização e no policiamento nas rodovias federais de todo o país se estende até a meia-noite de quarta-feira (9).
Dia da operação Nº de mortes Nº de acidentes Nº de feridos
Sexta (4/03) 37 962 394
Sábado (5/03) 58 1.046 555
Domingo (6/03) 34 611 524
Segunda (7/03) 37 410 310
Total 166 3.029 1.783
Fonte: PRF
Na segunda-feira, a PRF realizou 5.867 testes de alcoolemia – popularmente chamado de bafômetro –, sendo que em 184 deles o resultado foi positivo para o consumo de bebida alcoólica,.
Com isso, 85 pessoas foram presas por embriaguez. Ao todo, foram fiscalizados 27.639 pessoas e veículos ao longo de 66 mil quilômetros de rodovias federais que cortam o país.
Apreensão de carteiras
Durante a operação desta segunda-feira, a Polícia Rodoviária Federal recolheu 186
carteiras de habilitação. Segundo nota, a maior parte das ocorrências tratava-se de crimes de trânsito e suspeitas de falsificação.
Acidente no sábado
Todos os números de sábado são maiores que os da sexta-feira. Isso porque, o boletim da PRF inclui as mortes ocorridas na BR-282, quando 26 pessoas que estavam em um ônibus que seguia de Santo Cristo (RS) para Marechal Rondon (PR) perderam a vida após colidir em um caminhão que transportava madeiras.


FONTE  G1

Novo CD do Hillsong bate recorde de vendas em lançamento mundial

Novo CD do Hillsong bate recorde de vendas em lançamento 
mundial 

 

Aftermath surpreende e conquista Billboard e iTunes
Em 10 dias de mercado o CD Aftermath lançado recentemente pelo grupo Hillsong United conquista público e crítica. Na Billboard está na 17ª colocação do Top 200, no iTunes Estados Unidos está em 4º lugar na categoria Top Álbum Chart, enquanto alcança o Top 10 no iTunes de outros sete países.
 
Pela primeira vez o Brasil participa de um lançamento da Hillsong simultaneamente com a data do lançamento mundial. O CD Aftermath é vendido pela gravadora Canzion Brasil, representante oficial da Hillsong por aqui. O Aftermath alavancou vendas 55% superior ao lançamento do álbum anterior do Hillsong United.
 
O álbum Aftermath do Hillsong United foi gravado em estúdio e vem com 12 canções, entre elas a canção título, Aftermath, Take Heart, Go, Like An Avalanche, Father entre outras. A banda detalha que o objetivo do grupo com este CD é impactar vidas. Confira esta novidade no www.canzion.com.br.

 
Fonte: Assessoria de Imprensa Canzion Brasil

Adolescente que teria tentado matar namorada pela 2ª vez é procurado Na primeira tentativa, ela teria sido salva por uma moeda. Vítima se recupera em casa, em Ipatinga, no Vale do Aço.

A Polícia Civil procura por um adolescente de 17 anos que teria atirado, pela segunda vez, na ex-namorada, em Ipatinga, no Vale do Aço de Minas Gerais. A jovem tem 18 anos e está com a bala alojada na cabeça. Na primeira tentativa, ela teria sido salva por uma moeda dentro do sutiã. De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar, a segunda tentativa aconteceu na madrugada deste domingo (6).
Segundo consta do boletim de ocorrência, a jovem foi surpreendida pelo ex-namorado na rua, perto da casa dela. Ao sair detrás de um barranco, ele teria feito disparos. Ela foi atingida na nuca e caiu, o que também provocou ferimento no rosto. Ainda segundo a vítima, o ex-namorado teria tentado atirar mais três vezes, mas a arma teria falhado. A adolescente está em casa, onde se recupera. Ela conta que os médicos disseram que a bala alojada na cabeça não vai deixar sequelas.
O primeiro atentado contra ela teria ocorrido em novembro do ano passado. Segundo o pai da adolescente, ela foi salva por uma moeda que estava no sutiã. Ao atingir a moeda, a bala foi desviada.
A Polícia Militar e a Polícia Civil informaram que a vítima também relatou no boletim de ocorrência que o ex-namorado cumpria medida socioeducativa até a sexta-feira (4) na cidade de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce. De acordo com a assessoria da Polícia Civil, vai ser investigada a participação de um segundo suspeito, que, segundo testemunhas, atraiu a vítima até a rua, antes de ela ser baleada.

FONTE  G1

Ex-sambista abandonou tudo para seguir a Jesus

 

Ex-sambista
 abandonou tudo para seguir a Jesus 

Mundo do Carnaval não preencheu o vazio que existia na vida do jovem Carlos Alberto
O jovem Carlos Alberto Peixoto Cruz, nascido em Belém do Pará e radicado no Rio de Janeiro desde a adolescência sonhava com o estrelato. O brilho das luzes da ribalta alimentou o desejo do rapaz em ingressar no mundo do samba, e aos 14 anos ele alcança seu objetivo e passa a fazer parte da Escola de Samba União da Ilha.

A carreira como sambista trouxe a ilusão de que o mundo estava aos seus pés quando os espectadores o ovacionavam após cada apresentação. Mas, logo procurava refúgio no consumo de entorpecentes, e a alegria da qual se considerava o principal expoente, se transformava em amargura e dor.

“Naquela época eu imaginava que as portas da fama e do sucesso se abririam com mais facilidade, caso eu fosse um integrante de uma escola de samba. Eu sonhava com as cores, luzes e a passarela do samba. No meu entender, aquele seria o meu destino. Também percebi que os dirigentes das escolas de samba ostentavam riqueza, com aqueles belos cordões de ouro. Em 1982, eu fui apresentado à Escola de Samba União da Ilha, no bairro carioca da Ilha do Governador, na qual permaneci por 12 anos”, revela Carlos.

Mas o tempo se encarregou em revelar a Carlos que a alegria contagiante divulgada pelos carnavalescos, não passava de um embuste; os prazeres da carne e suas concupiscências tão bem representados nas letras das músicas das escolas de samba não foram suficientes para aplacar a infelicidade daquele jovem que buscava a fama. A desilusão não tardou a bater à sua porta.

Outro fator que desestabilizou ainda mais a vida de Carlos foi o consumo de entorpecentes. Influenciado pelos colegas da escola de samba, o jovem passou a subir os morros cariocas a fim de conseguir um breve alento à sua angústia, acreditando que as “viagens” que fazia sob o efeito do alucinógeno era a única maneira de alcançar o prazer. “Eu conheci as drogas e por 12 anos fui viciado em cocaína. Mas eu não tive um envolvimento profundo com o tráfico”, lembra Carlos.

Enquanto permaneceu no mundo do samba, Carlos trabalhou ativamente e teve contato com celebridades: compôs vinhetas para a Rede Globo, participou de desfiles e realizou vários shows. Tornou-se conhecido ao ser indicado para disputar o Estandarte de Ouro, (prêmio instituído pelo jornal O Globo em 1972 e, desde então, vem premiando anualmente os destaques do Carnaval).
Encontro com Cristo

No entanto, a combinação explosiva do consumo de drogas e noites sem dormir fizeram efeito, e ele baixou em um leito de uma clínica, com o organismo debilitado por uma pneumonia, que quase o matou. Mas enquanto esteve internado, algo sobrenatural aconteceu. “Eu escutei uma voz chamar o meu nome na enfermaria, e quando este fenômeno acontecia, eu desmaiava. Quando ocorreu pela quarta vez, eu não resisti e chorei; lembrei-me que já era uma pessoa conhecida na sociedade e não recebia visitas. Hoje eu compreendo que o Senhor permitiu a ausência daquelas pessoas até eu reconhecer a minha fragilidade. Depois minha mãe, Dayse Peixoto, e outros parentes foram me visitar na clínica. Minha saudosa tia Leopoldina orava muito por mim e eu fiz um voto ao Senhor que se eu fosse embora daquele lugar, passaria a servi-Lo”, lembra Carlos. Mais tarde, a médica o aconselhou a voltar para casa pelo fato de seu organismo estar muito debilitado e os antibióticos não surtirem mais efeito.

Tempos depois, Carlos reencontrou a médica que o desenganou. Ele conta que a doutora e disse que o conhecia de algum lugar. “Eu sou aquele paciente que a senhora desenganou”, respondeu Carlos. A médica riu do acontecimento e foi uma oportunidade do ex-paciente anunciar o Evangelho para ela. 

Liberado pelos médicos, Carlos visitou a Igreja Mundial de Jesus Cristo, onde abandonou a vida de drogas e promiscuidade. Mais tarde ele compareceu a um congresso de jovens na Assembleia de Deus na Cacuia, sub-bairro da Ilha do Governador e passou a frequentá-la. “Tudo o que eu possuo, inclusive a minha esposa, Jenaína Brígida Peixoto, consegui depois que me converti a Cristo. Hoje eu sou proprietário de uma empresa de quentinhas, sou presbítero e exerço função de vice-dirigente de uma de nossas filiais, a congregação de Rosa de Saron. Mas quando as pessoas me questionam sobre meu passado, eu respondo que este mundo parece ser perfeito, mas quem conhece a Cristo os olhos são abertos. Tudo é passageiro”.


Por Eduardo Araújo

Pesquisa mostra que mulher ainda sofre violência


Pesquisa 
mostra que mulher ainda sofre violência 81,9% da população concordam que a violência contra mulheres é um grande desafio
A violência contra a mulher existe há milhares de anos. Um dos primeiros relatos não foi registrado em nenhuma Delegacia da Mulher e muito menos em um Disque-Denúncia, por essa razão o criminoso ficou com o paradeiro ignorado. Mesmo assim, o crime ficou na história. Na ocasião, houve um caso de relação sexual forçada com uma mulher na cidade de Siquém, em Israel (Mundo Antigo). A vítima, Dina, foi assediada por um homem com o mesmo nome da cidade, Siquém. A história diz que “o homem viu Dina, pegou-a e a forçou a ter relações com ele”.

Se fosse no século XXI, de acordo com o  Secretário Executivo da Igreja Metodista, Dr. Alexandre Rocha Maia, “Siquém deveria ser enquadrado no Artigo 213 do Código Penal em vigor podendo pegar uma pena de 6 a 10 anos de reclusão”, no entanto, o crime de estupro foi registrado por Moisés por volta de 1450 anos antes de Cristo no livro sagrado, a Bíblia.O desfecho você encontra em Gênesis 34.1-3. Na ocasião, o criminoso não foi detido.

Casos como esse acontecem a todo instante. Segundo pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA), que ouviu 2.770 mulheres nas cinco regiões do país no final do ano passado, casos devem ser apurados mesmo quando a vítima não quer.

O resultado aponta que 81,9% da população concordam que a violência doméstica cometida contra mulheres é um grande desafio para a sociedade. De acordo com a pesquisa, 91% dos entrevistados defendem que haja uma investigação mais rígida e 78,6% consideram que a aplicação da Lei Maria da Penha, lei 13.340/2006 (a lei levou o nome da farmacêutica Maria da Penha Fernandes, que lutou pela condenação de seu agressor) pode diminuir a violência contra as mulheres. Em 2011 a lei completa cinco anos.

De onde vem a violência contra a mulher?

De acordo com a Cartilha da Violência Contra a Mulher, “a raiz da violência está marcada na sociedade porque esta ainda dá mais valor ao homem, o que por sua vez se reflete na forma de educar os meninos e as meninas. Enquanto os meninos são incentivados a valorizar a força física, a agressividade, ação, a dominação e a satisfazer seus desejos, inclusive os sexuais, as meninas são valorizadas pela delicadeza, beleza, submissão, sedução, sentimentalismo, dependência, passividade e o cuidado com os outros.

Medo

A Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Mulher, em Juiz de Fora, MG, registra uma média 500 ocorrências mensais e fica entre as cidades que apresentam índices mais altos ao se tratar de violência contra a mulher. Os números mais recentes mostram que, em agosto de 2010, foram 578 ocorrências e 476 no mês anterior do mesmo ano.

Para a delegada, Sônia Parma, os números ainda são baixos. "A mulher não vem à delegacia logo após a agressão, a nossa porta é a última que ela chega", diz. Sônia aponta ainda que existam três tipos de violência: a psicológica que acontece geralmente no convívio familiar; a física que é visível e deixa marcas no corpo, aliás, esta é considerada a mais comum, com lesões leves; e a social que é praticada no convívio da sociedade.

Pais não quiseram denunciar

Nathalia C. de 28 anos vive em Montes Claros, Minas Gerais e já passou na pele um tipo de violência. Ela tinha apenas 12 anos quando seu tio tentou molestá-la ainda dormindo. Ao sentir alguém lhe acariciando nas partes íntimas gritou e imediatamente seus pais se levantaram. “Meus pais ficaram estarrecidos, o sentimento era de desprezo, ódio, vontade de sair batendo, fazer justiça com as próprias mãos”, lembra-se a jovem.

Mesmo assim, o caso não foi registrado em uma Delegacia, Nathalia e seus pais apenas cortaram o relacionamento familiar com o agressor.

Segundo Marcos Garcia, “muitas vezes a pessoa sofre o abuso e não tem coragem de denunciar. Em algumas situações ela não tem força para isso (...) quando falamos em denunciar sempre o que nos vem à mente é ter que tomar uma posição. Às vezes queremos ficar de bem com todo mundo” disse. O pastor afirma ainda que “o lar cristão deve ser a base. É preciso considerar esse como um espaço de crescimento e desenvolvimento de uma vivência saudável”.

“Tive que passar por muitos tratamentos terapêuticos. Foi nojento, aquilo sempre me vinha à mente e de alguma forma eu ainda me sentia culpada, sei lá, passa tudo na nossa cabeça em um momento desses”, desabafa Nathalia C.

A jovem diz que todo esse pesadelo acabou com sua adolescência e a fez mudar de cidade. “Eu já pensei em acabar com a minha vida, mas vi que não valeria a pena, hoje vivo bem, não esqueci o que aconteceu, mas vivo bem”.

Violência moral contra a mulher

Não é só o homem que violenta a mulher, muitas vezes são mulheres, só que de outra forma. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho – OITU, um dos casos que mais vem chamando atenção nos últimos anos é a questão do assédio moral, principalmente dentro do ambiente de trabalho. A violência moral é entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria. Abaixo você pode ver  os dados e sintomas apresentados em uma pesquisa realizada na PUC sobre a violência moral.

Depois de um tapa nas costas e muitos insultos, Simone de Gouvêa Rosa, de 35 anos, recorreu à Justiça. Desde junho de 2007 briga por uma indenização. A acusação é de agressão moral e física por parte de sua chefia. Abalada, a funcionária diz que passou por um psiquiatra e uma psicóloga e teve de tratar da depressão com muitos remédios. “Tomava calmantes, não conseguia dormir. Naquela época não conseguia sair de casa, nem tirava o pijama, ficava enfiada no quarto o dia inteiro à base de antidepressivos, afirma. O pastor e psicólogo Nils Friberg alerta para os prejuízos que o assédio moral causa. De acordo com ele, a violência moral contra a mulher se caracteriza por gestos, condutas abusivas e constrangedoras; ainda humilhar, inferiorizar, amedrontar, menosprezar ou desprezar, ironizar, difamar, ridicularizar, risinhos, suspiros, piadas jocosas relacionadas ao sexo, ser indiferente à presença do/a outro/a, estigmatizar os/as adoecidos/as pelo e para o trabalho, colocá-los/as em situações vexatórias, falar baixinho acerca da pessoa, olhar e não ver ou ignorar sua presença, entre outros.

De acordo com Diná Branchini, da Pastoral de Combate ao Racismo da Igreja Metodista, a mulher negra também sofre com o assédio. “Que ocorre, ocorre. Desde a questão estética, principalmente se ela mantém o cabelo mais natural, podem falar que não está bem arrumada. Já ouvi casos de pessoas que não estavam dentro do padrão estético”, afirma ela.

O assédio moral é tão antigo quanto o trabalho. É interessante lembrar que o primeiro assédio moral fruto de uma relação laboral se encontra na Bíblia, em Gênesis, capítulo 37, versículos: 3 a 24. José, filho de Jacó, foi vitima de assédio moral por parte dos irmãos, estes com ciúmes do amor do pai pelo irmão mais novo, tramaram sua morte, como não tiveram coragem de subtrair sua vida física, tentaram privá-lo da presença e do amor do pai. José era odiado pelos irmãos não somente, pelo fato de o pai amá-lo mais e sim, também, por ter mais responsabilidade e desempenhar melhor a tarefa que os demais.


Por: Geraldo Magalhães e Diana Gilli / Portal Metodista

Igrejas em todo o Brasil realizam congressos de jovens durante o Carnaval


Igrejas em todo o Brasil realizam congressos de jovens 
durante o Carnaval Igrejas usam feriado para investir em edificação e despertamento
Milhares de conversões e batismos no Espírito Santo marcam o feriado de carnaval em Assembleias de Deus de todas as regiões do país. Enquanto nesse período a maioria da sociedade brasileira celebra a festa da carne, centenas de milhares de assembleianos de todo o país adoram a Deus em uma verdadeira festa espiritual. Igrejas de norte a sul usam o feriado para investir em atividades de edificação e despertamento espirituais voltadas para os jovens, mas que envolvem toda a igreja: os tradicionais congressos de jovens, que são realizados há mais de 60 anos nas Assembléias de Deus brasileiras.

O primeiro Congresso de Jovens da AD foi realizado de 6 a 13 de fevereiro de 1943, na Bahia, envolvendo a juventude assembleiana daquele Estado e a de Sergipe. Naquela época, a AD em Sergipe era ligada à baiana (a autonomia da igreja sergipana viria anos depois, como fruto do crescimento do trabalho ali). Hoje, o Congresso de Jovens, também chamado de Confraternização da Mocidade, costuma ser um dos maiores eventos das igrejas assembleianas.
O pastor Israel Ferreira, líder da AD em Salvador, lembra dos congressos de mocidade na gestão do pastor Rodrigo Silva Santana, que liderou a igreja baiana de janeiro de 1960 a 29 de junho de 1985. “Nossa juventude foi enriquecida com o ensino da Palavra. Hoje, às vésperas do Centenário das Assembléias de Deus no Brasil, o Departamento de Jovens e Evangelismo de nossa igreja tem um projeto que envolve maciçamente a juventude”, comemora.

Os congressos de jovens nas ADs alcançaram seu auge nas décadas de 60, 70 e 80. Mais que uma “moda” ou “movimento”, característica de eventos passageiros, os congressos se firmaram e revelaram novos talentos entre os jovens, tanto em nível nacional como internacional. Muitos pregadores, pastores, missionários, evangelistas e cantores são resultados deste trabalho. Exemplo disso é o pastor Elienai Cabral, líder da AD em Sobradinho (DF), comentarista de Lições Bíblicas da CPAD. Ele destaca que o objetivo dessas conferências era incentivar no jovem um desejo maior de se envolver na igreja. “Os encontros influenciaram uma geração de jovens que hoje, na maioria, servem à igreja como pastores, líderes de igrejas”, atesta.

Pastor Elienai destaca ainda que, naquelas reuniões, a juventude buscava referenciais, e muitos se destacavam tornando-se eles mesmos referência para o Brasil inteiro. Mas, os saldos positivos não ficavam apenas na área espiritual. “Muitos casamentos foram realizados entre jovens que se encontraram nos congressos. O meu noivado, por exemplo, aconteceu em público. O pastor chamou a mim e a minha noiva e fez a cerimônia de noivado em pleno congresso de jovens. Fiquei noivo na cidade de Vassouras (RJ), durante o 3º Congresso de Mocidade da União de Mocidade das ADs no Estado do Rio de Janeiro, realizado em janeiro de 1966”, relembra.

Outro exemplo é o pastor Virgílio de Carvalho, líder da AD em Sergipe. Segundo o líder, os congressos trouxeram uma proposta excelente de despertamento espiritual para a  juventude e para toda igreja, e não são poucos os obreiros que hoje estão realizando grandes trabalhos como resultado desses encontros. “Aconteceu comigo. Já ardia em meu coração o desejo de fazer missões. Ainda em tenra idade, fui coordenador da juventude e, ao participar de um congresso em Salvador, recebi uma revelação sobre o campo missionário e, pouco tempo depois, fui para missões”, lembra.

Milagres por todo o País

A AD em Passo Fundo (RS), liderada pelo pastor João Maria Hermel, também realiza congressos de jovens no período do Carnaval. São momentos marcados por conversões e batismos no Espírito, e por milagres. Um deles marcou o jovem Moisés dos Santos, membro daquela igreja.

Moisés sofreu um acidente vascular cerebral e ficou internado durante 28 dias, sendo sete deles no CTI. Como sequela, perdeu o movimento do lado direito do corpo e foi hospitalizado várias vezes. “Saí do hospital no dia 16 de fevereiro e fiz um propósito com Deus de ir ao congresso da mocidade para receber uma grande bênção”, conta. Mesmo com dificuldades, Moisés participou do evento todos os dias. “No momento da oração, fui o primeiro a receber a imposição de mãos pelos pastores. Um deles, usado por Deus, tocou no meu joelho e tornozelo, e senti estalos. No mesmo instante, recuperei meus movimentos, para a glória do Senhor! Hoje só sei que quero servi-lo de todo o meu coração e fazer a Sua vontade”, conta Moisés, emocionado.

Na AD em Lorena (SP), liderada pelo pastor José Tenório dos Santos, cerca de 5 mil jovens se regozijam na presença do Senhor durante o feriado de carnaval. Gincanas bíblicas, louvor e interação são algumas das atividades realizadas.

No Pará, a AD em Soure, liderada pelo pastor Teodoro Amaral, a primeira vez que realizou um congresso de jovens no período do carnaval, todas as expectativas foram superadas. A igreja recebeu caravanas de várias regiões, contabilizando uma frequência diária de mais de 3 mil jovens durante o evento. Segundo o pastor Alexandre Marques, líder de mocidade no Estado do Pará, o movimento incluiu um desfile pela cidade com participação das bandas de música da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. “Na ocasião, também foi distribuída literatura evangélica e muitas vidas se renderam aos pés do Senhor” conclui.


Por Gilda Júlio / Redação CPAD News

Igreja de Texas Continua Acreditando em Jesus depois da Morte de Pastor

first-baptist-christian-postApesar de centenas de congregantes terem ido ao culto de adoração com os corações pesados no domingo, eles se recusaram a deixar o assassinato de um dos seus pastores mexer com sua fé em jesus Cristo.
  • (Foto: Primeira Igreja Batista Arlington via The Christian Post)
    Senior Pastor da Primeira Igreja Batista Arlington, Dr. Dennis Wiles, prega no domingo, 6 de março de 2011. Clint Dobson, que conduzia a Igreja Batista Northpointe, o ministério de satélite de FBCA, foi assassinado quinta-feira.
“Nós estamos no tempo em que a escuridão talvez nos há envolto, e no meio da tragédia, dura, tempos horríveis mesmo quando nós não podemos ver, nós podemos continuar acreditando em Jesus,” pregou Dr. Dennis Wiles, pastor principal da Primeir Igreja Batista de Arlington.
“Nós vamos continuar acreditando,” enfatizou ele. “A verdade não tem sido revogada até hoje mesmo em face a tal trágica violência.
A Igreja de Texas está sofrendo a perda de Clint Dobson, que liderou a Igreja Batista NorthPointe – o ministério satélite da FBCA. Ele foi assassinado terça-feira na NorthPointe, com 28 anos.
O assistente de Dobson, Judy Elliott, permanece hospitalizada.
A polícia prendeu Steven Lawayne Nelson, 24, como suspeito do assassinato. Novos relatórios na segunda-feira, indicam Dobson foi morto por asfixia durante o assalto.
O trágico assassinato deixou a congregação em choque. Afinal, Dobson era membro da família, não somente funcionário, como afirmou Dr. Barry Rock, pastor associado de adoração.
Mas no domingo, os pastores da FBCA deixaram seus elogios para quarta-feira – quando o funeral de Dobson iria acontecer – escolhendo ao invés disso, dedicar o sábado ao Senhor.
“Clint não iria querer seu funeral hoje. Esse é o dia do Senhor,” disse Wiles.
Todavia, Wiles fez algumas anotações do louvor sobre Dobson e baseou o seu sermão sobre perseverar através de desafios.
Antes de fazer parte da equipe com a família Primeira Batista, Dobson era estudante de seu Seminário Teológico Truett. Ele se destacou não apenas como uma pessoa gentil mas também como um comunicador talentoso – ele foi nomeado o pregador excelente do ano.
Embora lamentando a perda de seu ex-aluno e pregador companheiro, Wiles direcionou a congregação de volta à palavra de Deus para o conforto, esperança e verdade.
A verdade é que não haverá problemas, aflições e momentos trágicos na vida do crente.
"Você vai ser testado," disse o pastor disse. Mas os Cristãos precisam aprender a suportar e perseverar.
"A única maneira de crescer na resistência é passar por momentos de tribulação," disse ele. "A Bíblia nos ensina que Deus pode usar esses momentos difíceis ... e trazer qualidades dentro de nós que nos permitam ser melhores seguidores de Jesus.
"Nós temos que aprender a perseverar e passar por tempos de turbulência. Agitação não é permanente. É sazonal."
Há, inevitavelmente, questões, reconheceu Wiles.
Onde estava Deus? Deus não poderia tê-lo parado? Deus não poderia ter intervido para salvar a vida de um jovem pregador?
"O que ele diz sobre a Bíblia, sobre o Cristianismo, sobre o nosso Deus?"
"Não há nada de errado com [as questões] sendo colocadas," observou o pastor do Texas. "Tentar lidar com algumas dessas questões é uma das maneiras de processar o nosso caminho através da verdade."
Mas no meio de questionamento e do luto, Wiles pediu à congregação que aceitasse o conselho de Jesus - isto é, para continuar acreditando.
"Você pode continuar fazendo suas perguntas, mas Jesus é a resposta. Seu caminho é o único caminho," ressaltou. "Sua verdade é a única verdade. Sua vida é a única vida."
"Você continua acreditando em Deus, apesar de seu espírito atormentado. Você continua confiando em Deus," disse ele, tomando as palavras de Jesus que foram ditas no dia anterior que ele foi para a cruz.
Segurando as lágrimas, o membro da Igreja, Jeremiah Smith, incentivou a congregação a não responder ao ataque com raiva ou julgamento, mas sim de reconhecer "que o verdadeiro poder está no amor e perdão."
Ele ainda encorajou a Igreja a pedir a Deus para dar-lhes um espírito de recusa - "que se recusam a deixar a escuridão ofuscar a luz, e nós nos recusamos a deixar as perguntas e desilusão ofuscar as respostas, e nos recusamos a deixar a brutalidade de um fim ofuscar a beleza de uma vida."
Wiles lembrou a congregação que eles foram todos criados para a eternidade.
"Seu dia está chegando," disse ele. "Não se pode acabar com tanta brutalidade como aconteceu com Clint Dobson ... e não tão rápido ... mas eu estou aqui para dizer que seu dia está chegando."
"Olhe para além das circunstâncias, a tragédia, a confusão ... e levante o seu olhar e perceba que a eternidade é real."
"Eu não me importo se você é um jovem pregador fielmente servindo a Deus, se você é um assistente de ministério fielmente servindo a Deus na Igreja, ou se você é um assassino a sangue frio. Deus criou-nos a todos para a eternidade. Ele criou cada um de nós à Sua imagem.
"Há algo em todos nós que pode ser resgatado pela graça de Deus Todo-Poderoso."
Para colocar isso em perspectiva, Wiles utilizou as imagens bíblicas de uma corrida.
Todo mundo está em uma corrida. É fácil começar uma corrida, motivada pela esperança e otimismo, mas os Cristãos devem aprender a suportar através da corrida e terminar bem.
"Quando Deus te salvou ... Ele não o resgatou apenas para começar uma corrida, ele te redimiu a uma corrida assim, para que possa suportar, de modo que você pode também termine bem," disse ele.
"Meu irmão mais novo em Cristo, na manhã de quinta-feira terminou bem. Hallelujah."
Dobson é lembrado por sua esposa, Laura.


Cristian Post

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

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