segunda-feira, 6 de junho de 2011

Reunião do Clube Bilderberg de 2011 vai ser na Suiça de 9 a 12 de Junho.

 

Sete deputados estaduais evangélicos aprovam lei gay no Rio, inclusive irmão de Silas Malafaia e filho de R.R. Soares

Silas Malafaia, ditadura gay e desunião cristã

Sete deputados estaduais evangélicos aprovam lei gay no Rio, inclusive irmão de Silas Malafaia e filho de R.R. Soares


Mesmo longe do Brasil, eu estava acompanhando emocionadamente a marcha cristã de 1 de junho contra o PLC 122. A manifestação, que ocorreu na frente do Congresso Nacional em Brasília e foi liderada pelo Pr. Silas Malafaia, merecia a total atenção de todos os cristãos.
Estando no exterior, não tenho acesso às redes de televisão do Brasil, a não ser pela internet. Assim sendo, visitei sites de emissoras evangélicas às 15h, horário do início do evento, mas não vi nenhuma delas dando cobertura.
Numa televisão evangélica de Brasília, tudo o que pude ver foi a pregação de uma pastora…
Não é de admirar pois que as emissoras seculares não tivessem feito mais do que as emissoras evangélicas.
Noticiei que compareceram à manifestação cristã umas 20 mil pessoas, mas alguns que participaram dizem o número foi 50 mil ou 80 mil.
Se o PLC 122 ou outra lei anti-“homofobia” passar, afetará apenas 20, 50 ou 80 mil pessoas? Afetará apenas 500 mil pessoas? Então por que mais pessoas não compareceram? Por que as redes evangélicas e católicas não fizeram cobertura completa da marcha em defesa da família?
Não foi somente o evento liderado por Silas Malafaia em Brasília que enfrentou descaso e contradição cristã. Em 4 de junho, Malafaia também liderou a Marcha para Jesus do Rio e atacou a obsessão política de Sérgio Cabral pela sodomia. O governador do Rio, que havia recebido amplo apoio de Malafaia e Crivella na sua primeira eleição, foi com muita justiça denunciado por Malafaia, que também exortou a multidão de participantes a resistirem à avalanche de leis pró-sodomia que Cabral está impondo a ferro e fogo no Rio.
No palanque, Malafaia também exortou seu irmão, Samuel Malafaia, a lutar contra as leis de institucionalização da sodomia. Essas leis fatalmente geram a descaracterização e deformação da família e proteção das crianças.
Não há dúvida de que o irmão de Malafaia precisa de exortação. A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, onde Samuel Malafaia é deputado estadual, aprovou em 25 de maio emenda à constituição estadual nº 23/2007, a qual inclui o termo “orientação sexual” no rol dos direitos e garantias fundamentais, que por sua vez garantirá a aprovação de qualquer PLC 122 e outros males para a sociedade, exclusivamente para privilegiar a sodomia.
O jornal Extra afirma que os únicos que votaram contra essa emenda foram dois deputados estaduais: Edson Albertassi e Flávio Bolsonaro, filho do deputado federal Jair Bolsonaro.
Albertassi foi o único deputado evangélico a mostrar a cara. Onde estavam todos os outros deputados evangélicos? Desaparecidos? Tomando banho de sol na praia de Ipanema? Hospitalizados? Qual é a santa desculpa que vão apresentar?
Enquanto a população está preocupada com o feroz avanço do movimento ideológico gay, redes evangélicas e católicas de televisão estão ocupadas demais para cobrir nossas manifestações, deixando-nos dependentes de meros blogs como o meu, que não têm nem de longe a repercussão que tem um canal de TV. Mesmo assim, cada um faz o que pode. Uma jovem do Rio escreveu o endereço do meu blog numa camiseta e, por conta própria, usou-a na Marcha para Jesus na esperança de indicar para outros uma fonte de informação indisponível na mídia secular e cristã.
Enquanto a população cristã vota em políticos cristãos para que defendam pelo menos os interesses da família, na hora crítica da votação de uma ameaçadora emenda de “orientação sexual” no Rio, todos os deputados evangélicos sumiram do mapa e só Edson Albertassi e Flávio Bolsonaro se distinguiram votando contra.
Em seu site, o próprio Silas Malafaia reconheceu publicamente que essa emenda é um perigo e confirmou que já foi aprovada na primeira votação, alertando o povo do Rio a pressionar os deputados estaduais a votar contra também. Mas o próprio irmão de Malafaia não estava com Albertassi e Bolsonaro quando esses dois deputados sozinhos disseram “não” à emenda. A pergunta intrigante é: Por que o irmão de Malafaia votou a favor da terrível emenda? Por que? (O blog Holofote acaba de confirmar que o irmão de Silas Malafaia realmente aprovou a lei gay de Sério Cabral; não só ele, mas também sete outros deputados estaduais evangélicos, inclusive Marcos Soares, filho do famoso R. R. Soares, da Igreja Internacional da Graça.)
Se a população do Rio não reagir rápido, cobrando energicamente dos deputados cristãos que aparentemente estão tirando uma soneca ou até votando a favor do mal, o Rio de Janeiro poderá se tornar no Brasil o primeiro palco de uma sociedade sob uma lei onde a ordem suprema é a total reverência à sodomia.
Se a população do Brasil não reagir rápido, cobrando energicamente dos canais evangélicos e católicos de TV que decidiram livremente não cobrir um evento contra a ditadura gay, chegará o dia em que depois de uma soneca descobrirão que não mais têm direito nem liberdade de decidir. Em vez de poderem informar que a sodomia é prejudicial, serão obrigados a dizer que a sodomia é uma maravilha inigualável.
Só porque Jesus Cristo disse que os dias finais seriam como os dias de Sodoma significa que as televisões cristãs, com a cumplicidade de políticos cristãos que se ausentam de votações cruciais ou votam no mal, devam deixar a omissão ou atos deliberados desempenharem um papel fundamental para o cumprimento dessa profecia?
FONTE JULIO SEVERO

Cristão americano preso por evangelizar é libertado

Cristão americano preso por evangelizar é libertado

Relatórios de notícias dizem que ele foi acusado de tentar propagar o cristianismo no país
Jun Young-Su, de Orange County, Califórnia, foi libertado por “razões humanitárias” na Coreia do Norte, segundo o funcionário coreano da Agência Central de Notícias.

“Ele chegou a Pequim na madrugada de sábado. Jun, também conhecido como Eddie, tem 60 anos e é americano naturalizado. Ele estava trabalhando legalmente na Coreia do Norte quando foi detido. A investigação provou que Jun reconheceu que cometeu um grave crime”, disse o serviço de notícias coreano em comunicado oficial.

De acordo com informações, o governo de Pyongyang não disse quais foram as acusações contra Jun, mas relatórios de notícias dizem que ele foi acusado de tentar propagar o cristianismo no país.

“Vários grupos cristãos e pessoas têm sido atraídas para nações comunistas para fazer obras de caridade, mas às vezes arranjam problemas legais, como nesse caso, devido à rígida política da Coreia do Norte, tratando-se de religião. Carregar uma bíblia, lá, pode ser considerado uma ofensa criminal”, disse um repórter.

Muitas autoridades americanas estavam pressionando a Coreia do Norte pela libertação de Jun. Recentemente, Robert King foi o mediador para a libertação de Jun, pois estava fazendo visitas aos países na região da Ásia e iria passar pela Coreia do Norte para avaliar a necessidade de assistência alimentar. King e Jun foram escoltados aos sair do país.

 
Fonte: Continental News / Missão Portas Abertas

Obama usa povo judeu como moeda de troca na sua “negociação” com o mundo islâmico


Estou aqui me penitenciando porque havia feito anotações para escrever um texto rogando aos céus — da história! — que Barack Obama não fizesse um discurso endereçado ao povo muçulmano que tivesse como centro a paz, ou a guerra, israelo-palestina. “Garrei” numa leitura durante a madrugada, lá me foi o tempo, e acabei não escrevendo. Pois Obama fez justamente o que eu mais temia: a paz no Oriente Médio tem, ele assegura, como ponto fulcral a criação do estado palestino, segundo as fronteiras de 1967.
É a primeira vez que a questão é posta nesses termos pelo governo americano. Agora, sim, Obama fez um discurso “histórico” — entrará para a história da infâmia e já vou dizer por quê. A ser verdade que a paz no Oriente Médio depende de se restabelecerem as fronteiras de 1967, tem-se que ou Israel cede a essa exigência ou será o responsável por tudo o que de ruim aconteça na região — e no mundo. Podem espernear com o que vem agora, não ligo: Hitler também dizia que, se a Alemanha fosse destruída um dia, seria um sinal de vitória dos… judeus. Não estou “comparando” uma personagem a outra; estou apontando o perigoso reducionismo de Obama.
Obama foi estupidamente ousado e errado: “No momento em que o povo do Oriente Médio e do Norte da África está se livrando do peso do passado, o esforço por uma paz duradoura [no Oriente Médio], que ponha fim aos conflitos e atenda às reivindicações, é mais urgente do que nunca”.
É mesmo?
Algumas perguntas óbvias:  o que uma coisa tem a ver com a outra? Qual é a relação direta entre a emergência de movimentos ditos democratizantes no mundo muçulmano e a criação de um estado palestino nas fronteiras de 1967? Nenhuma! Se Israel cedesse à reivindicação amanhã, o terrorismo islâmico desapareceria? Não! Israel seria reconhecido por aqueles que ainda hoje dizem querer destruí-lo? Não! Qual é a relação entre o jihadismo e a questão israelo-palestina? Nenhuma! Obama criou um bode expiatório para a sua desastrada política no Oriente Médio: Israel. Se a paz não triunfar, “é porque os judeus terão vencido”, como queria o facinoroso.
Oh, Obama não é exatamente um imbecil. Reconheceu que alguns problemas continuariam a existir: o que fazer com Jerusalém? E os ditos “refugiados”? Bem, já que Israel foi tratado como invasor — desconsiderando-se os motivos que o levaram a ocupar os territórios que hoje ocupa —, o passo seguinte seria declarar o fim do estado judeu. Afinal, os árabes mantiveram armada desde sempre a bomba demográfica, não é? Uma criança nascida hoje na Jordânia ou no Egito, cujo bisavô (já dá para ser tataravô, façam as contas) seja uma “refugiado” palestino de 1948, continua a ser um palestino porque os países árabes lhe negam a cidadania, como negaram a seu pai, a seu avô, a seu bisavô, a seu tataravô.
Ocorre que Obama, o grande líder, o demiurgo dos sonhos de Arnaldo Jabor — hoje ele vai ao delírio — está cansadinho. Como se fosse um George W. Bush (aquele inventado pelos esquerdopatas, não o de fato), declarou: “A comunidade internacional está cansada — uma boa tradução seria “de saco cheio” — de um processo interminável, que nunca produz um resultado”. Entendi. Quando a comunidade internacional se cansa, então se pede a Israel que assuma a responsabilidade de produzir a paz.
Obama e os Estados Unidos foram surpreendidos pelas insurreições no países árabes. Tenta colocar todas elas debaixo do mesmo guarda-chuva da “Primavera Árabe”, mas sabe que isso é falso. Com 15 dias de protesto no Egito, entregou Hosni Mubarak, aliado histórico, de bandeja. Apóia, como um doidivanas, um grupo coalhado de jihadistas na guerra civil da Líbia; censura Bashar Al Assad na Síria pela truculência, mas torce para que ele controle a revolta porque os sunitas que querem derrubar o tirano são uma incognita; pede respeito à oposição no Bahrein, mas, indiretamente, dá suporte ao porrete que aquele governo desce no coco dos xiitas pró-Irã. Pede calma ao ditador do Iêmen, mas sabe que a chance de o país cair nas maos de extremistas — a Al Qaeda domina uma parte do território — é imensa. Vê-se às voltas com a crescente hostilidade aos americanos no Paquistão; no Afeganistão, a intervenção está longe do fim; silencia sobre a ditadura saudita porque ali, de fato, é a fronteira do fim do mundo…
Tudo somado e subtraído, multiplicado pela mistificação e dividido pela metafísica influente, Obama chegou a uma conclusão: é preciso que Israel retorne às fronteiras de 1967, garantindo, claro!, a segurança de Israel, num estado desmilitarizado etc e tal. Se o fizesse, o imbróglio acima seria solucionado num passe de mágica.
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, já reagiu à fala de Obama e descartou a proposta. A Folha, por exemplo, sintetiza assim a recusa: “[Netanyahu ] descartou a hipótese de devolver aos palestinos as áreas invadidas pelo Estado judeu em parte da Cisjordânia, faixa de Gaza, Jerusalém Ocidental e Golã.” Como se nota, a tentativa de países árabes de destruir Israel em 1967 e 1973 se transformou numa “invasão do estado judeu”. Mais ainda: eu não sabia que um eventual estado palestino também ocuparia Golã… Acho que nem os sírios sabem disso. Certamente não concordariam…
Os otimistas destacariam que Obama desestimulou os palestinos a fazer uma declaração unilateral de independência e coisa e tal: “As ações simbólicas para isolar Israel nas Nações Unidas em setembro não vão criar um estado independente. Os líderes palestinos não vão alcançar a paz ou a prosperidade se o Hamas insiste em um caminho de terror. E os palestinos nunca vão atingir a sua independência negando o direito de Israel de existir.” Certo! Dado o contexto, mero tributo do vício à virtude. A besteira essencial foi feita. Doravante, o terrorismo islâmico e as revoltas muçulmanas, assumam a coloração que assumirem, tomem a direção que tomarem, terão uma causa, uma raiz: a não-existência de um estado palestino segundo as fronteiras de 1967…
Em suma: segundo Obama, deveremos sempre perguntar aos judeus por que não há paz no mundo.
Noto, para encerrar, que os israelenses ocupavam o Sul do Líbano e saíram de lá. O Hezbollah tomou conta da região e a utiliza como plataforma de ataque a… Israel. Os israelenses ocupavam militarmente a Faixa de Gaza e saíram de lá, retirando os assentados na porrada. Os Hamas toma conta da região e a utiliza como plataforma de ataque a… Israel.
Encerro o meu artigo com o que disse no domingo, no hotel Copacabana Palace, num evento com a comunidade judaica, em comemoração as 63 anos de Israel: oferecer terras em troca da paz é uma proposta estúpida, suicida. A paz vem primeiro. Os palestinos desistam de vez do terrorismo, reconheçam o direito de Israel de existir em paz e ponham fim às relações com notórios financiadores do terror, como Irã e Síria, e então se pode falar em negociação.
Obama deveria saber que não existe paz “a qualquer custo”, porque o “custo qualquer” pode significar, no tempo, o fim de Israel, ainda que pela via… pacífica. Não vai acontecer — não aconteceria de modo pacífico desta vez…
O mundo saúda o “discurso histórico”? Pois eu o lamento e o considero moralmente justificador do terrorismo. Não estou nem surpreso nem decepcionado. Constato, aliás, que as minhas reservas todas a Obama foram plenamente recepcionadas em seu discurso. O presidente americano usou o povo judeu como moeda de troca na sua “negociação” com o mundo islâmico. Tudo bem pensado e pesado, por que não o faria?
Por Reinaldo Azevedo

‘Dias dos Gays’ na Disney Causam Protestos, Avisos nos Céus

Para aqueles que vivem próximo à Disney World na Flórida, há uma boa chance de eles terem visto um avião puxando uma bandeira, “Aviso do Dia do Orgulho Gay@Disney 2Day.”
A mensagem é do grupo cristão Florida Family Association, que pagou pelo banner para voar pelo céu na sexta-feira ou sábado.
“30.000 crianças com seus respectivos pais inocentes serão confrontados com a realidade de presenciar mais de 15.000 foliões do Dia do Orgulho Gay quando eles entrarem no Magic Kingdom em 4 de junho de 2011,” escreveu o FFA na sua website.
A FFA teria pago US $ 7000, dinheiro doado por apoiantes, para contratar uma companhia de avião para puxar dois banners à sete pés de altura durante esses dois dias na Disney World, relatou o WESH-TV de Orlando. O grupo pró-família está chateado com a Disney por permitir participantes do Gay Day de realizarem seus eventos durante horários de trabalho regular, diferentemente de eventos especiais.
“A Disney requer eventos especiais como o Grad Night e o Night of Joy a serem realizados depois de horas de operação regular do Magic Kingdom,” afirma a FFA. “A Disney faz isso para evitar ter um grande grupo de pessoas de mesma opinião no parque ao mesmo tempo em horário regular que esperam um dia normal na Magic Kingdom.”
Dias dos Gays é um encontro de seis dias, de 31 de Maio à 6 de Junho, em Orlando. é um evento anual que tem acontecido por 20 anos.
O Presidente Obama declarou que o mês de Junho é um mês lésbico, gay, bissexual e transexual (LGBT). Na quarta-feira, o Federal Reserve Bank da Virgínia levantou uma bandeira de orgulho gay debaixo da bandeira americana em honra ao mês de orgulho LGBT.

Pesquisa revela que 56% dos evangélicos brasileiros fizeram sexo antes do casamento; 25% já trairam a esposa

Durante muito tempo, era praticamente proibido falar nele nas igrejas. Assunto restrito às quatro paredes dos gabinetes pastorais e considerado tabu pelos crentes, o sexo tem sido visto como uma espécie de fruto proibido ao longo de séculos. A imagem, aliás, é das mais apropriadas – acostumou-se a associar o pecado original de Adão e Eva à prática do sexo, e não à desobediência explícita ao Criador. Vítima de preconceito, legalismo e uma pseudomoralidade que visava muito mais ao controle social do que à santidade, a sexualidade atravessou as eras como algo sujo, um prazer proibido, algo que afastava as pessoas de Deus. Visão bem diferente do propósito do Senhor, que dotou o ser humano da capacidade de amar e ser amado, ao ponto de a própria Palavra de Deus aconselhar o homem a gozar a vida com sua mulher.
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel Novos tempos, novos valores. Ultimamente, os crentes em Jesus têm aprendido não só a valorizar o sexo – quando praticado dentro dos limites do casamento, bem entendido – como a, vejam só, falar sobre ele. O resultado disso é que trabalhos inimagináveis há algumas décadas têm sido realizados entre a comunidade evangélica, levando os crentes a mostrar a cara e a falar claramente sobre suas preferências, dificuldades e práticas de alcova. O mais recente deles é a pesquisa de opinião O crente e o sexo, cujos resultados CRISTIANISMO HOJE traz em primeira mão. O estudo constitui um amplo panorama sobre o assunto, em que quase 12 mil crentes – sendo 5,1 mil casados – responderam a perguntas enviadas pelo Bureau de Pesquisa e Estatística Cristã (Bepec), que está sendo lançado junto com a pesquisa.
Através de uma parceria com a empresa Akna Software, especializada em marketing digital, e o portal e revista cristã Genizah, o Bepec teve acesso a mais de 1,5 milhão de endereços eletrônicos de evangélicos, sendo que o instrumento de coleta foi mandado para cerca de 71,5 mil destinatários. Por questão de metodologia, apenas o grupo-alvo dos evangélicos casados foi totalizado neste primeiro momento. Um universo amplo, representando diferentes regiões do país e classes sociais, bem como oito grandes grupos de confissões, incluindo igrejas tradicionais, pentecostais e neopentecostais e denominações de grande porte, como Batista e Assembleia de Deus. “A pesquisa foi feita com rigor científico”, destaca o profissional de marketing digital e blogueiro Danilo Silvestre Fernandes, idealizador do Bepec. Evangélico, ele conta que suas principais motivações foram o interesse que o assunto desperta e a carência de material do gênero. “Não há quase nada disponível sobre a sexualidade dos evangélicos”, atesta. “Sexo é tabu entre os crentes e as matérias sobre isso são as mais lidas e comentadas. Quisemos produzir conteúdo inédito – incluindo dados primários, como é o caso da pesquisa O crente e o sexo.”
Não se pode negar mesmo que o assunto seja apimentado. E que, a partir da divulgação dos resultados da pesquisa, deve render mais pano para a manga nas igrejas. Como explicar, por exemplo, o espantoso percentual de 25% dos homens crentes casados que já traíram a mulher? Ou que 56% dos pesquisados do sexo masculino tenham praticado sexo com o futuro cônjuge antes do casamento? E isso, mesmo levando em conta que quase a metade dos respondentes têm mais de dez anos de conversão à fé evangélica e que o espectro etário é amplo, compreendendo dos 16 aos 55 anos. Ademais, a metade dos pesquisados informou ter mais de oito anos de casamento – ou seja, é gente que já passou pela famosa “crise dos sete anos”, o que é indicativo de estabilidade na relação. A conclusão, óbvia, é de que o abismo entre o discurso dos púlpitos e a prática dos crentes, que sempre se suspeitou existir, é um fato.
“Chamou-me a atenção o índice de casais crentes que tiveram relações sexuais antes do casamento”, aponta o pastor Gilson Bifano, diretor do Oikos, ministério cristão de apoio à família. Sediado no Rio de Janeiro, a entidade promove aconselhamento, estudos e eventos voltados para casais crentes. Ele diz que muito do que a pesquisa mostrou já é do conhecimento de quem trabalha nesta área. “Creio que os tempos modernos têm influenciado o comportamento dos casais crentes. Sexo é assunto que ficou, por muitos anos, sem ser tratado no âmbito evangélico. Há muito dogmatismo e falta diálogo.”
“SEM SURPRESA”
A pesquisa desce a minúcias como práticas sexuais dos casais crentes, envolvimento com homossexualismo e uso de pornografia – quesito no qual 44,5% dos consultados responderam “sim”. No entender de Danilo, o que chama a atenção é a proximidade relativa dos dados de Os crentes e o sexo e outra pesquisa, esta realizada pelo Ministério da Saúde em 2009 com a população em geral. Ali, o objetivo era bem diferente: balizar políticas públicas de combate à Aids. Mesmo assim, alguns dados são inquietantes – como o índice de traição ao parceiro fixo, que ficou na casa dos 16 por cento em um ano na mostra do governo. “Isso não quer dizer, evidentemente, que o evangélico traia mais”, ressalva. “Apenas que os crentes, em diversos aspectos, não diferem tanto assim das pessoas que a Igreja convencionou chamar como ‘do mundo’.”
“De modo geral, não me surpreendo”, comenta o pastor Geremias do Couto, da Assembleia de Deus. Fiéis de sua denominação, conhecida historicamente pelo rigor nos costumes, constituem um quinto do total de pessoas casadas que entraram na pesquisa. Mesmo assim, ele concorda que a influência de uma prática de vida liberal tem cobrado seu preço da Igreja, sobretudo nesta área: “O percentual naqueles pontos que, de fato, consideramos anomalias, ou mesmo pecado, estaria, a meu ver, dentro de um corte que corresponde ao modo como a prática da fé cristã é vivida, hoje, sem muito comprometimento”.
Geremias, que é vinculado ao projeto My hope (“Minha esperança”), da Associação Evangelística Billy Graham, e dedica parte de seu ministério à orientação cristã para casais, teve acesso aos dados da pesquisa antes de sua divulgação. O ponto que mais chamou sua atenção foi mesmo o da traição entre cônjuges crentes. Exatos 24,68% dos homens admitiram a pulada de cerca, enquanto que 12% das casadas evangélicas caíram em adultério. O detalhe é que, entre os neopentecostais, o índice supera em cerca de 5 pontos o de adeptos de outras denominações – como os anglicanos e presbiterianos, classificados na pesquisa como “reformados”. “Seriam, hipoteticamente, dois a três casos de infidelidade em cada dez casais crentes”, aponta o pastor.
ABERTURA
A pesquisa não deixou de abordar questões como frequência de atos sexuais no casamento e as diferentes modalidades de práticas sexuais. Engana-se quem pensa, por exemplo, que crentes se contentam com as mais convencionais. Quase 38% dos que responderam a pesquisa – lembrando que foram 56% de homens e 44% de mulheres – disseram que “vale tudo” no quarto conjugal, desde que ambos concordem. Aí entram a masturbação mútua, o sexo oral (com grande aceitação para mais de 80%) e até sexo anal, normalmente vetado por líderes e conselheiros por sua associação com práticas promíscuas homossexuais, a chamada sodomia. Mas 21,4% dos casais crentes confessaram praticá-lo.
Tratar de aspectos tão delicados da intimidade conjugal só foi possível, segundo Danilo, pela garantia do anonimato. “Pesquisas onde a coleta dos dados não é presencial, embora exijam mais cuidado na amostragem científica, ganham nos fatores envolvendo a privacidade do objeto do estudo. Isso incentiva a abertura para assuntos difíceis e a honestidade das respostas”, explica. “Tenho certeza de que muitos usaram a pesquisa como uma espécie de confessionário, prática abandonada pelo protestantismo”, opina o bispo Hermes Fernandes, um dos colaboradores de Genizah e líder da Rede Episcopal de Igrejas da Nação Apostólica (Reina). Ele acompanhou a elaboração da pesquisa e diz que o estudo confirma, com riqueza de detalhes e informações, o que todo mundo sabe: “O proibido é mais gostoso”. Para Hermes, a pressão exercida pela religiosidade acaba por acentuar as pulsões sexuais, tornando-as exacerbadas. “Muitos certamente ficaram aliviados por saber que não são os únicos a adotar certos comportamentos considerados tabus.”
“Religião não é cabresto”
O pastor Carlos Moreira, 45 anos, da Igreja Episcopal Carismática do Brasil, acredita que a pesquisa O crente e o sexo foi importante para desfazer mitos. Graduado em teologia e filosofia, ele conversou com CRISTIANISMO HOJE:
CRITSIANISMO HOJE – Como explicar a proximidade de alguns dados da pesquisa entre casais crentes e os levantados junto à população em geral?
CARLOS MOREIRA – Na verdade, a pesquisa desvela um universo que, talvez, ainda seja desconhecido do público em geral. Contudo, ela apenas comprova o que já escuto todos os dias no meu gabinete, durante as seções de aconselhamento. O que existe na verdade é que a sociedade imagina que a religião é um cabresto para determinados impulsos da natureza humana, como a sexualidade, por exemplo. Tratar os evangélicos como uma categoria diferenciada da população é alimentar um mito, é imaginar que esta “fatia” da sociedade possui hábitos e costumes diferentes das outras pessoas. Engano. Se isso algum dia foi verdade, hoje, já não é mais.
E por que o tema é tão espinhoso para os evangélicos?
Sexo, para os cristãos, sempre foi um problema, e isso desde o início da Igreja. Paulo já carregava notadamente certa dose de preconceito em suas epístolas, talvez por questões pessoais, talvez como forma de antagonizar a doutrina cristã frente à devassidão da sociedade romana, na qual ele vivia. Esta, por sua, vez, já tinha influências do helenismo grego, onde o sexo assumia diversos matizes contrários aos costumes hebreus. Dali para a frente, a questão só piorou. No século 4, com Santo Agostinho, o sexo tornou-se algo terrível, uma nódoa na consciência dos cristãos – feio, sujo, impuro, perverso e vicioso. Esta não é uma questão ligada a uma época ou a uma cultura, é algo atemporal, intrínseco ao ser humano, faz parte de nossa natureza, devia ser visto como coisa comum, natural, pois, tratar o tema de outra forma só faz proliferar o que temos aí, o sexo como algo insalubre, como perversão escondida, como neurose religiosa, e tudo o que é proibido explode da alma para a vida nas formas mais hediondas possíveis.

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SERÁ QUE O BISPO MACEDO VAI SE PROMUNCIAR TAMBEM A FAVOR DA UNIÃO GAY ?

Deputados evangélicos denunciam alunos foram trancados e obrigados pelo MEC a assistirem vídeos do kit gay - SE FIZERAM ISSO DEVEM SER PUNIDOS AO RIGOR DA JUSTIÇA.

A bancada evangélica da Assembleia Legislativa do Acre acusou o MEC (Ministério da Educação e Cultura) de ter usado alunos da rede estadual de ensino de Rio Branco como cobaias dos vídeos do material pedagógico anti-homofobia que seria distribuído a 6.000 escolas do país.
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel “Isso é crime”, disse a deputada Antônia Sales (PMDB). “ Quer dizer que estão usando nossas crianças como cobaias”?
O deputado Astério Moreira (PRP) afirmou ter recebido denúncias de estudantes da escola Armando Nogueira segundo as quais eles estavam sendo obrigados a assistir os vídeos do kit gay. “Eles reclamaram que nem sequer puderam sair da sala de aula, porque foi trancada.”
A exibição dos vídeos teria continuado mesmo após a presidente Dilma Rousseff ter mandado suspender a produção do material por considerá-lo “inadequado”. Em um dos vídeos, o “Encontrando Bianca” (ver abaixo), um estudante assume a sua homossexualidade.
O secretário Henrique Corinto (Justiça e Direitos Humanos) reconheceu que os vídeos foram distribuídos a algumas escolas como parte do “um projeto piloto”.
Ele informou que já tinha mandado suspender a exibição por causa da “polêmica” do assunto.

Pastor loteia terreno e embolsa dinheiro da venda

O pastor André Ananias loteia terreno que missão canadense doou para abrigar ONG evangélica e embolsou dinheiro da venda.


Até o início da década passada a ação missionária internacional era um dos principais pilares da diplomacia não oficial do Canadá, país de maioria cristã. Iniciativas como a de fundar instituições assistenciais em outros países sempre tiveram o apoio das embaixadas. Foi assim que a Canadian Baptist Mission, braço da Igreja Batista Canadense, decidiu fundar em uma área agrícola de Brasília uma organização de recuperação de dependentes químicos, o Ministério Servo – serviço evangélico de reabilitação e vocação. Com apoio diplomático e milhares de dólares em doações internacionais, a instituição recuperou mais de 700 pessoas e, há poucos anos, passou para as mãos de pastores brasileiros.

A partir daí, tudo mudou. Além de fechar as portas, o Ministério Servo virou alvo de uma disputa judicial. Seu presidente, o pastor André Ananias Ferreira, é acusado de falsificar documentos e vender sem autorização o terreno onde funcionava a sede da própria ONG, em Vicente Pires (DF). Como ocorrem nas frequentes grilagens de terra no Distrito Federal, as áreas foram parceladas e os lotes, vendidos a terceiros. O dinheiro da venda, em vez de ir para a conta do Ministério Servo, foi parar no bolso de Ananias.

“Ele desmantelou todo o trabalho da instituição, mandou destruir a sede e vendeu os lotes sem autorização”, acusa o pastor Marco Aurélio, que foi destituído da vice-presidência do Ministério Servo no ano passado, pelo próprio Ananias. Os dois, aliás, se enfrentam na Justiça. Ananias registrou queixa de tentativa de agressão por parte de Marco Aurélio. Este, por sua vez, ingressou com um pedido de investigação no Ministério Público e na Polícia Civil por conta da venda ilegal do terreno e do suposto desvio de R$ 230 mil – valores relativos a dois lotes de R$ 25 mil e um de R$ 180 mil.

Na denúncia, Marco Aurélio também pede que seja apurada a falsificação de assinatura da missionária canadense Joyce Hancok, uma das mais antigas integrantes da Missão Batista Canadense e fundadora do Ministério Servo. “Ele vendeu os terrenos em nome do Ministério Servo e falsificou minha assinatura como se eu tivesse autorizado a venda”, afirma Hancok.

Com a repercussão do caso, Ananias foi pressionado pela Ordem dos Pastores do Distrito Federal, e pela Convenção Batista do DF (CBDF), a devolver o dinheiro para o Ministério Servo. Ele mostrou à reportagem um depósito de R$ 66,5 mil efetuado no dia 19 de maio, na conta da missão. Não soube informar, porém, sobre o destino dos R$ 163,5 mil restantes.

Fonte: Isto É

Casa onde Eliza teria sido morta abrigará igreja em MG

A casa onde, segundo a polícia mineira, a ex-amante do goleiro Bruno, Eliza Samudio, teria sido morta e esquartejada no dia 10 de junho do ano passado vai abrigar, a partir da próxima semana, uma igreja evangélica.

O imóvel é do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, e fica na rua Araruama, no bairro Santa Clara, cidade de Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG). A família de Bola - acusado de ser o executor de Eliza - continua a morar no local.

Segundo o filho do ex-policial, Marcos Diego dos Santos, 21 anos, "um pastor alugou a garagem que fica na frente da propriedade". O local foi o principal ponto das buscas pelo corpo ou restos mortais de Eliza no ano passado. Na época, nenhum vestígio foi encontrado pela perícia da Polícia Civil ou pelos cães farejadores, mas os buracos provocados pelas escavações ainda incomodam a família.

"Está tudo quebrado. A quebradeira que aqueles safados (policiais) fizeram continua a mesma. Agora, o pastor está construindo uma igreja batista, onde ficava a loja do meu pai", disse Marcos.

O pastor Gilmar dos Santos, 53 anos, conta que teve que fazer vários reparos nos locais onde a polícia quebrou para encontrar algum vestígio da ex-modelo. "Eu estava procurando um imóvel aqui na região e, por acaso, uma senhora me indicou esta casa. Só depois que eu conversei com a mulher do Marcos Aparecido e descobri que o local pertencia a ele", contou.

Durantes as investigações, o delegado que presidiu o inquérito, Edson Moreira, chegou a vasculhar o imóvel, que tem dois barracões e a loja, em busca do corpo de Eliza. O adolescente J., primo de Bruno, foi quem teria levado policiais do Rio de Janeiro até a casa. O jovem teria contado em depoimento que Bola teria amarrado as mãos de Eliza e, depois de cheirá-las, a teria estrangulado. Em seguida, o ex-policial teria esquartejado o corpo e jogado uma das mãos para os cães da raça rotweiller que ele criava.

No dia 14 de julho de 2010, equipes da Delegacia de Homicídios utilizaram um aparelho de sondagem para identificar espaços vazios sob a terra ou paredes. O aparelho chegou a localizar um espaço oco no chão, debaixo de uma escada. Os cães perceberam algum cheiro no local, mas o odor seria apenas de esgoto. Depois das buscas, o delegado Hugo e Silva, da Divisão de Pessoas Desaparecidas da polícia mineira, descartou a presença do corpo de Eliza: "foi alarme falso, nada foi encontrado".

Outra hipótese levantada pelo delegado, com base no depoimento do adolescente, seria a de que cães criados pelo ex-policial teriam devorado o corpo da ex-modelo. Dez cães foram recolhidos e analisados pela perícia, que também não identificou vestígios de sangue no pelo dos animais, que morreram no Departamento de Zoonoses de Vespasiano, para onde foram levados. "Hoje temos dois filhotes pequenos e uma rottweiller grande. Um morreu sentido falta do meu pai", lamentou o filho de Bola.

Apesar da acusação contra o pai, Diego garante que a notícia de que ele teria arquitetado um plano para matar a juíza Marixa Fabiane Rodrigues e o delegado Edson Moreira não passou de "mentira". "Nosso telefone está grampeado. É uma coisa que não tem cabimento. Ele ligava para minha mãe chorando e eles inventaram que ele queria matar. Vai matar juíza pra quê? Ela não fez nada contra ele", disse.
De acordo com Marcos, a família visita o ex-policial a cada 15 dias. Eles ainda acreditam na absolvição de Bola. "(Ele) está bem 'caidinho', muito triste por tudo que está acontecendo. Mas no final vai dar tudo certo", disse.

O caso Bruno
Eliza desapareceu no dia 4 de junho de 2010 quando teria saído do Rio de Janeiro para Minas Gerais a convite de Bruno. No ano anterior, a estudante paranaense já havia procurado a polícia para dizer que estava grávida do goleiro e que ele a agrediu para que ela tomasse remédios abortivos. Após o nascimento da criança, Eliza acionou a Justiça para pedir o reconhecimento da paternidade de Bruno.

No dia 24 de junho, a polícia recebeu denúncias anônimas de que Eliza havia sido espancada por Bruno e dois amigos dele até a morte no sítio de propriedade do jogador, localizado em Esmeraldas, na Grande Belo Horizonte. Na noite do dia 25 de junho, a polícia foi ao local e recebeu a informação de que o bebê apontado como filho do atleta, então com 4 meses, estava lá. A mulher do goleiro, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, negou a presença da criança na propriedade. No entanto, durante depoimento, um dos amigos de Bruno afirmou que havia entregado o menino na casa de uma adolescente no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves, onde foi encontrado.

Enquanto a polícia fazia buscas ao corpo de Eliza seguindo denúncias anônimas, em entrevista a uma rádio no dia 6 de julho, um motorista de ônibus disse que seu sobrinho participou do crime e contou em detalhes como Eliza foi assassinada. O menor citado pelo motorista foi apreendido na casa de Bruno no Rio. Ele é primo do goleiro e, em dois depoimentos, admitiu participação no crime. Segundo a polícia, o jovem de 17 anos relatou que a ex-amante de Bruno foi levada do Rio para Minas, mantida em cativeiro e executada pelo ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola ou Neném, que a estrangulou e esquartejou seu corpo. Ainda segundo o relato, o ex-policial jogou os restos mortais para seus cães.

No dia seguinte, a mulher de Bruno foi presa. Após serem considerados foragidos, o goleiro e seu amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão, acusado de participar do crime, se entregaram à polícia. Pouco depois, Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques de Souza, o Coxinha Elenilson Vitor da Silva e Sérgio Rosa Sales, outro primo de Bruno, também foram presos por envolvimento no crime. Todos negam participação e se recusaram a prestar depoimento à polícia, decidindo falar apenas em juízo.

No dia 30 de julho, a Polícia de Minas Gerais indiciou todos pelo sequestro e morte de Eliza, sendo que Bruno foi apontado como mandante e executor do crime. Além dos oito que foram presos inicialmente, a investigação apontou a participação de uma namorada do goleiro, Fernanda Gomes Castro, que também foi indiciada e detida.
O Ministério Público concordou com o relatório policial e ofereceu denúncia à Justiça, que aceitou e tornou réus todos os envolvidos. O jovem de 17 anos, embora tenha negado em depoimentos posteriores ter visto a morte de Eliza, foi condenado no dia 9 de agosto pela participação no crime e cumprirá medida socioeducativa de internação por prazo indeterminado.

Fonte: Terra

Apostasia Espiritual


È importante que compreendamos o fenómeno da apostasia, pois todo o crente devia ser capaz de identificar e de resistir a este curso retrógrado na sua vida espiritual, quando quer que lhe toque à porta. Se quizermos determinar a verdade objectiva àcêrca da apostasia espiritual, devemos consultar a Bíblia e não os dogmas tendenciosos e erróneos da igreja.Algumas igrejas, principalmente na tradição wesliana, concordam com a possibilidade de se entrar em apostasia, enquanto que outras, na maior parte calvinistas ou luteranas, rejeitam essa possibilidade e a possibilidade de se poder perder a graça. O que diz a Bíblia?

Estagnação e declínio

A vida espiritual de um Cristão não é uma condição estática e imutável. Uma pessoa ou progride ou pára e começa a declinar. O conselho bíblico é que uma pessoa, homem ou mulher, deve crescer espiritualmente, a caminho da maturidade, em Cristo  (Efésios 4:13-14; Hebreus 5:12 a 6:1). Pedro diz: “Vós portanto, amados, uma vez que sabeis destas coisas de antemão, tende cuidado que não venhais também a perder a vossa própria firmeza, sendo levados pelo êrro dos abomináveis; mas crescei em graça e no conhecimento de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2 Pedro 3:17-18).
Num estilo caloroso e com amor, Pedro encerra a sua carta com uma palavra de aviso e uma palavra de encorajamento. Os professores Walvoord & Zuck (Comentário do Conhecimento Bíblico) dizem: “As palavras uma vez que sabeis destas coisas de antemão são tradução da palavra grega (proginoskontes) de que derivou a palavra inglesa  prognóstico. Quando se faz um prognóstico médico, o doente fica melhor habilitado a preparar-se para o que está para vir e, se possível, para se corrigir. Quando o médico lhe diz “se continuas a comer tanto como comes, dentro de alguns anos vais ter graves problemas cardíacos”, êle sabe de antemão o que se passa e portanto pode alterar a sua vida de acôrdo com a informação que possui. Pedro avisou depois “tende cuidado que não venhais também a perder a vossa própria firmeza, sendo levados pelo êrro dos abomináveis; mas crescei em graça e no conhecimento de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”. O verbo  levados acentua tratar-se de um movimento de grupo. Os professores falsos não se satisfazem com fazer uma emboscada de vez em quando, aqui e ali a uma ou duas pessoas; o seu desejo é afastar grandes grupos da doutrina correcta de Cristo. As pessoas que acompanham tal gente correm o perigo de ser levadas (traduzido como feitas tropeçar em 2 Pedro 1:10 e de cair em Galatas 5:4 ).
Se uma pessoa não crescer em graça e no conhecimento de Cristo, então até o conhecimento que de facto tenha pode ser corroído com o tempo, expondo-se à decepção. A Bíblia avisa-nos contra a estagnação espiritual, pois ela constitui o oposto de crescer em graça e em santidade: “Segui…santidade …procurando diligentemente que ninguém se prive da graça de Deus; e que nenhuma raiz de azedume brotando, vos cause problema com que muitas pessoas sejam contaminadas” (Hebreus 12:14-15).
Verifica-se que as pessoas em apostasia tornam-se azedas, críticas e mesmo julgadoras dos outros. Com a sua conversa instilam noutras pessoas estes pensamentos negativos, enfraquecendo-as espiritualmente. Alguns apóstatas até se tornam azedos contra Deus porque, segundo afirmam, Êle permite que certas coisas lhes aconteçam. Mas não atribuem a culpa das suas aflições à sua carnalidade ou ao diabo que os tenta. Consideram-se mártires inocentes, e inspiram sentimentos de descrença e de dúvida entre os Cristãos que os aconselham.
A causa básica da apostasia é o pecado. Muitos Cristãos não resistem ao pecado. Devido à sua atitude de complacência, expõem-se ao pecado e consequentemente são afastados do Senhor. “Não vos enganeis: As más companhias corrompem os bons hábitos” (1 Coríntios 15:33). Jesus disse: “O pecado reinará por toda a parte e arrefecerá o amor de muitos” (Mateus 24:12; Bíblia Viva).

Restauração ou maior apostasia

O conselho aos apóstatas é que devem abandonar o caminho perigoso do pecado e voltar ao Senhor. Se o não fizerem podem cair num estado de rebelião, que levará o Senhor a retirar-lhes o Espírito Santo, terminando assim o Seu relacionamento com êles. O Senhor Jesus disse à congregação de Éfeso: “No entanto, tenho isto contra ti, que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te portanto donde caíste; arrepende-te e faz as primeiras obras, ou Eu virei a ti repentinamente e tirarei o teu candelabro de onde está – a não ser que te arrependas” (Apocalipse 2:4-5). O candelabro é o vaso em que se deita o óleo que mantem a lâmpada acesa. Isso simboliza o trabalho do Espírito Santo. Quando se remove o candelabro, tudo se enche de escuridão.
No Velho Testamento verificou-se o mesmo resultado do pecado voluntário: “Mas quando um homem recto abandona a sua rectidão e comete iniquidade, procedendo de acôrdo com todas as abominações que o homem abominável pratica, deverá êle viver? Toda a rectidão que êle praticou não será lembrada; por causa da infidelidade de que está culpado e do pecado que cometeu, por causa dêles morrerá” (Ezequiel 18:24).
Este é o fim trágico da apostasia contínua. O Senhor disse de Israel: “Será que cairão e não se levantarão? Será que um se afasta e não volta? Então porque é que êste povo se afastou, Jerusalém em perpétua apostasia? Eles agarram-se à decepção, recusam-se a voltar” (Jeremias 8:4-5). Eles foram  muitas vezes chamados ao arrependimento dêste estado: “Volta, apóstata Israel, diz o Senhor, e Eu não farei a Minha ira cair sôbre ti; porque Eu sou piedoso” (Jeremias 3:12). “Eu curarei a sua apostasia, e amá-los-ei livremente… eles serão vivificados” (Oséas 14:4-7).

O pecado e o mundanismo

As pessoas culpadas de pecado contínuo e mundanismo, vão cair infalìvelmente em aínda maior apostasia. Se uma pessoa está neste caminho, prejudicará e eventualmente destruirá a sua vida espiritual. Inicialmente uma pessoa apenas arrefece e passa a ser um Cristão apóstata, mas eventualmente pode afastar-se da fé e cair da graça, se não se arrepender a tempo.
Paulo avisou sèriamente contra esta possibilidade “Cuidado irmãos, que não haja em qualquer de vós um coração mau de descrença afastando-vos do Deus vivo; antes, exortai-vos uns aos outros diàriamente, enquanto se chama hoje, para que nenhum de vós seja endurecido através do engano do pecado” (Hebreus 3:12-13).
É óbvio que estes “irmãos”devem estar atentos, precavendo-se contra ceder ao pecado. Se contìnuamente se dedicarem ao pecado, afastar-se-ão do Deus vivo e acabarão por ter um coração mau e descrente. No caso de morrerem nesta condição, certamente que abrirão os olhos no inferno. Devem arrepender-se de novo, se quizerem restabelecer o seu quebrado relacionamento com Deus.
Um exemplo de extrema apostasia encontra-se na parábola do filho pródigo. Êle quebrou voluntàriamente o seu relacionamento com o pai ao desejar viver uma vida de pecado no mundo. No mundo êle viveu uma vida pródiga e gastou o dinheiro em prostitutas (Lucas 15:13,30).
Felizmente, este jóvem caíu em si quando vivia como pecador. Ansiava por voltar ao pai e restaurar o seu relacionamento com ele. Estava disposto a submeter-se incondicionalmente à autoridade do pai, a ponto de se tornar até um servo humilde e indigno na sua casa.
O filho perdido sabia que tinha pecado gravemente e que o seu pecado o tinha separado do pai. E resolveu pôr fim por completo à sua vida pecadora, abandonando-a inteiramente. “Vou levantar-me, vou para meu pai e vou dizer-lhe, Pai, pequei contra o céu e contra ti” (Lucas 15:18). O pai perdoou-lhe do coração e restaurou-o por completo na sua casa. Desta parábola compreendemos, que existe definitivamente graça para os apóstatas – mesmo se se tornarem de novo escravos do pecado, se afastarem para longe de Deus e caírem da graça.
Não cometamos o êrro de justificar o filho pródigo no seu estado apóstata, assumindo que nunca se podia perder por ser sempre e em todas as circunstâncias filho de seu pai. O próprio pai disse ao filho mais velho: “O teu irmão estava morto mas está de novo vivo, estava perdido mas foi encontrado” (Lucas 15:32). Na sua condição apóstata, o filho não estava fìsicamente morto, mas sim espiritualmente. Foi descrito como”perdido” e como “morto”mas foi vivificado da sua morte espiritual.
A palavra grega para vivificar (anazao)  significa literalmente viver de novo. A concordância e dicionário de Strong dão-lhe o significdo de “recuperar a vida, viver de novo, reviver.”Esta palavra só pode ser aplicada a uma pessoa que estava viva, que depois morreu e que foi depois trazida à vida. O filho estava vivo enquanto esteve em casa de seu pai, morreu depois espiritualmente enquanto viveu uma vida de pecado, ficando portanto morto, mas foi de novo vivificado espiritualmente ao voltar ao pai.
Algumas pessoas nunca regressam do seu estado de perdidas e perecem. Aconteceu isso com Saul. A Bíblia diz: “ Mas o Espírito do Senhor abandonou Saul” (1 Samuel 16:14; veja-se 1 Samuel 18:12). Pouco antes da sua morte, Saul consultou um médio para falar com o espírito de Samuel. E Saul disse a Samuel “Estou profundamente preocupado, porque os filisteus fazem guerra contra mim e Deus abandonou-me e já não me responde”. E então Samuel disse-lhe: “Então porque é que te diriges a Mim, se o Senhor te abandonou e se tornou teu inimigo?” (1 Samuel 28:15-16).
No Novo Testamento lemos àcêrca de Demas que era apóstata. Em parte alguma se afirma que êle tenha voltado ao Senhor. Paulo disse: “Porque Demas me abandonou tendo amado o presente mundo” (2 Timóteo 4:10). O seu problema era o mesmo do filho pródigo, que foi tentado e atraído pelos vis prazeres do mundo.
A nossa aliança espiritual e vidas morais podem mudar, dependendo do reino espiritual que sigamos. Os fariseus, sacerdotes e escribas de Israel não- salvos, tinham como pai o diabo. (João 8:44). No entanto muitos deles tornaram-se mais tarde obedientes à fé, transformando-se portanto em filhos de Deus (Actos 6:7). Mas tais pessoas continuam a possuir a sua vontade própria; podem  sucumbir a tentações e doutrinas de demónios e em consequência entrar em apostasia a ponto de se afastarem da fé, tornando-se espiritualmente perdidos e mortos (1 Timóteo 4:1; Galatas 5:4). Notemos que apenas crentes se podem afastar da fé. Terão então perdido a sua eterna segurança, que temos apenas em Cristo, e que só possuimos enquanto estivermos n’Êle. O nosso relacionamento com Cristo não precisa ser quebrado. Nós é que o podemos quebrar.

Oração de rededicação

É grande motivo de alegria, quando uma pessoa que abandonou a fé responde imediatamente ao conselho para confessar os seus pecados e voltar ao Senhor. O rei David tinha pecado gravemente ao cometer assassínio e adultério. Mas imediatamente se curvou perante o Senhor, quando foi admoestado pelo que tinha feito. Êle orou: “Contra Ti, apenas vontra Ti pequei a Teus olhos e cometi este mal… Purifica-me e serei limpo: lava-me e ficarei mais branco que a neve… Apaga todas as minhas iniquidades. Cria em mim um coração limpo ó Deus, e renova em mim um espírito firme. Não me expulses da tua presença e não me retires o teu Espírito Santo. Restaura em mim a alegria da Tua salvação e sustem-me com um  espírito generoso. Então ensinarei os Teus caminhos aos transgressores e os pecadores a Ti se converterão” (Salmo 51:4,7,9-13).
David compreendeu que existia a possibilidade definida de Deus lhe retirar o  Seu Espírito Santo mas, devido ao seu arrependimento tal não aconteceu. Deus também deu a David a garantia de que não abandonaria seu filho Salomão, da mesma maneira que tinha abandonado Saul: “A  minha compaixão não se afastará d’êle como fiz com Saul, que retirei da tua frente” (2 Samuel 7:15). Salomão era um apóstata, que adorou ídolos depois de ter servido ao Senhor durante muitos anos (1 Reis 11:4-10).

Declínio doutrinal

A Bíblia avisa-nos claramente contra o declínio doutrinal. As pessoas que se afastam da verdade estão a fazer o jôgo de Satanás, pois acreditam  em mentiras e em falsas interpretações das verdades das Escrituras: “Agora, o Espírito afirma expressamente, que  nos tempos do fim alguns vão afastar-se da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demónios” (1 Timóteo 4:1).
Tais pessoas abandonam a verdadeira fé e abraçam ensinamentos falsos. E isso constitui rejeição da salvação baseada na morte substitutiva do Senhor Jesus. Nos tempos modernos há muitos teólogos que já não acreditam no nascimento virgem, no papel redentor do Messias, e na divindade do Senhor Jesus. Os prègadores que andam a proclamar estas e outras heresias, estão espiritualmente perdidos e arrastam muitas pessoas consigo no caminho da decepção. Pedro refere-se a prègadores que a princípio estavam salvos (comprados pelo Senhor) mas que mais tarde negaram Cristo e o que Êle na realidade é. Os prègadores apóstatas também atacam e desacreditam os crentes evangélicos que continuam a agarrar-se à verdade. “Mas havia também profetas falsos entre o povo, assim como haverá falsos professores entre vós, que trarão heresias destruidoras, negando mesmo o Senhor que os comprou e trazendo assim sôbre si súbita destruição. E muitos vão seguir os seus caminhos de destruição, por causa de quem o caminho da verdade será blasfemado” (2 Pedro 2:1-2).
Alguns dos mais sérios avisos da Bíblia são dirigidos a falsos prègadores, que uma vez prègaram a verdade mas depois voltaram as costas à mesma. “Êles abandonaram o caminho direito e perderam-se… Pois que, se depois de terem escapado às poluições do mundo através do conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, se meteram de novo nelas e se prenderam a elas, o seu fim é pior para êles do que dantes. Porque teria sido melhor para êles não terem conhecido o caminho da rectidão do que, tendo-o cochecido, abandonarem depois o santo comando que lhes foi dado (2 Pedro 2:15, 20-21).
Paulo avisou uma congregação inteira, que estava à beira de negar a morte substitutiva de Jesus por a considerar insuficiente para a salvação. A congregação decidira também seguir a lei e observar a circuncisão: “Vós separásteis-vos de Cristo, vós, que tentais justificar-vos pela lei, da graça tendes caído” (Galatas 5:4).

A alteração da Palavra de Deus

A Palavra de Deus é eterna (Lucas 21:33), inalterável (Deuteronómio 4:2) e absolutamente verdadeira (João 17:17). A pessoa que é tão presunçosa a ponto de alterar a Palavra de Deus, que foi escrita por homens santos (2 Pedro 1:21; 2 Timóteo 3:16) injuria a honra de Deus, que é a fonte de toda a verdade. Mesmo que essa pessoa tenha dado um testemunho cristão antes, o seu nome será apagado do livro da vida: “Se alguém acrescentar a estas coisas, Deus acrescentar-lhe-á as pragas que estão descritas neste livro; e se alguém retirar das palavras do livro desta profecia, Deus retirará a sua parte do livro da vida” (Apocalipse 22:18-19; Deut. 4:2).
No entanto, se  continuarmos fiéis ao Senhor e à Sua Palavra, Êle nunca apagará o nosso nome do livro da vida (Apocalipse 3:5). Infelizmente, nem todos os Cristãos são vitoriosos. Alguns dêles cometem traição contra o Senhor e contra a Sua Infalível Palavra, curvando assim o joelho a Baal.

Alta traição espiritual

Embora a maior parte dos apóstatas, incluimdo aqueles que cairam da graça, possa voltar de novo ao Senhor e ser restaurada espiritualmente, há também aqueles que nunca mais podem voltar à vida. São êles os que cometeram alta traição espiritual contra o Rei e Salvador ao negá-Lo, despresando assim e rejeitando a Sua graça salvadora. Como o filho pródigo, êles não só foram conquistados pelo pecado, pelas tentações e pelo mundo, mas também difamaram e rejeitaram explicitamente o Senhor.
É favor notar, que apenas Cristãos podem cometer alta traição espiritual. Uma pessoa tem de ser primeiro cidadã do reino do Céu, antes de se poder rebelar contra o Rei que antes serviu e rejeitar o facto de ser Sua propriedade. A Bíblia diz: “É impossível para aqueles que uma vez foram iluminados, experimentaram o dom celestial, partilharam do Espírito Santo e provaram a boa palavra de Deus e os poderes da idade vindoura, trazê-los de novo ao arrependimento se se entregarem à apostasia, visto que crucificam de novo para si o Filho de Deus expondo-O à vergonha pública” (Hebreus 6:4-6).
Tais pessoas  rejeitam de facto Cristo conscientemente, expondo-n’O à vergonha pública. Ao fazê-lo, crucificam-n’O de novo e fecham a porta à sua  própria salvação, pois rejeitam O Único que os pode salvar: “Porque, se pecarmos voluntàriamente depois de termos recebido o conhecimento da verdade, passa a não haver mais um sacrifício pelos nossos pecados, mas sim a temerosa expectativa do julgamento e da ardente indignação que devorarão os adversários. Qualquer que tenha rejeitado a lei de Moisés morre sem compaixão, perante a palavra de duas ou três testemunhas. Pensai quanto maior castigo não merecerá aquele que espesinhar o Filho de Deus e considerar o sangue do contrato com que foi santificado coisa pouca, insultando o Espírito da graça?” (Hebreus 10:26-29).
A pessoa culpada desta ofensa foi santificada pelo sangue de Cristo – o que está claramente atestado – mas, apesar deste facto, ela espesinha o Filho de Deus, considera o Seu sangue coisa comum e insulta o Espírito Santo. Isto constitui a rejeição directa do Mediador do Novo Testamento. Os israelitas que cometeram alta traição contra Moisés, o mediador do Velho Testamento, foram executados sumàriamente. Quanto maior castigo não receberá aquele que voluntàriamente cometer alta traição contra Jesus Cristo?
Paulo repetiu êste sério aviso aos crentes hebreus: “Segui a paz com todos os homens, e a santidade, sem a qual nenhum homem verá o Senhor: Atentando diligentemente que nenhum perca a graça de Deus; que nenhuma raiz de azedume vinda ao cimo cause problemas e desta maneira muitos se corrompam; que não haja qualquer fornicador ou profano como Esau, que por um pedaço de comida vendeu o direito de primogénito” (Hebreus 12:14-16).
Os professores Walvoord & Zuck (Comentário do Conhecimento Bíblico, p.810-811), afirmam: “A paz com todos os homens bem como a santidade pessoal devem ser vigorosamente procuradas, pois sem santidade ninguém verá o Senhor. Uma vez que pecado algum pode estar na presença de Deus, os Cristãos devem ser – e serão, – sem pecado, quando enfrentarem o Senhor (veja-se 1 João 3:2). A compreensão disto oferece-nos motivação para seguirmos a santidade aqui no presente. Mas o autor também pode ter tido em mente o pensamento que a percepção de Deus por uma pessoa é condicionada pela medida real da sua santidade (Mateus 5:8), mesmo agora.
Como lembrança grave do que pode acontecer entre os crentes, o autor avisou, que uma pessoa que não tenha a graça de Deus pode tornar-se como uma raiz azeda, cuja infidelidade para com Deus afecta outras pessoas. Aqui, o autor tinha em mente Deuteronómio 29:18, em que um apóstata doVelho Testamento foi descrito como‘raiz productora de veneno amargo’: ‘Para que não possa haver entre vós homem ou mulher, família ou tribo, cujo coração se afaste hoje do Senhor nosso Deus e vá e sirva os deuses destas nações e para que não haja entre vós uma raiz amarga’. Tal pessoa seria sem Deus (profana, não abençoada, dessagrada) como Esau, irmão de Jacob, cujo carácter leviano e profano o levou a vender o direito à sua herança na qualidade de primogénito, só pelo prazer de uma única refeição. O autor aconselha os leitores a não cederem a pressões transitórias e perderem as suas heranças. Se alguns o fizessem, acabariam por lamentar tal passo louco, e poderiam ver os previlégios das suas heranças irrevogàvelmente perdidos, como aconteceu com Esau. Isto é claro, seria verdade de uma pessoa que abandonasse a sua experiência Cristã num estado de apostasia, contra o que o autor tinha contìnuamente insistido”.
A difamação contra o Espírito Santo é também um pecado imperdoável, pois a pessoa que a pratica resiste, difama e afasta o único Espírito que a pode convencer do pecado: “Todo o pecado e blasfêmea será perdoado aos homens, mas a blasfêmea contra o Espírito Santo não será perdoada aos homens” (Mateus 12:31). As pessoas que insultaram o Espírito Santo agindo blasfemosamente contra Êle, nunca mais serão convencidas do seu pecado, e portanto não se podem arrepender e ser salvas.

Segurança eterna

Que diremos da doutrina calvinista da segurança eterna, à luz do que foi dito acima? Tal doutrina apoia-se fortemente na afirmação de Jesus: “As minhas ovelhas ouvem a Minha voz e Eu conheço-as e elas seguem-Me. E Eu dou-lhes vida eterna, e elas nunca perecerão; e ninguém as arrebatará da Minha mão” (João 10:27-28).
No entanto, a garantia dada nesta Escritura é que nenhum poder exterior nos arrebatará da mão do Senhor. Êle não permitirá que sejamos tentados para além do que podemos, para nos podermos aguentar (1 Coríntios 10:13). O diabo não nos pode arrrebatar da mão do Senhor, a não ser que cedamos às suas tentações pecando voluntàriamente. Mas a possibilidade existe sempre, que podemos por nossa livre vontade torrnar-nos infiéis e afastarmo-nos do Senhor.
A condição da promessa em João 10:27-28 é que devemos continuar a escutar o Senhor e a segui-Lo. Se o não fizermos, podemos por certo esperar problemas. Jesus disse: “Estai em Mim e Eu em vós; da mesma maneira que o ramo não pode produzir fruto por si próprio se não estiver na videira, também vós não podeis se não estiverdes em Mim…se algum não estiver em Mim, êsse é deitado fora como ramo e seca; e é colhido e lançado ao fôgo e arde” (João 15:4-6).
Se estivermos n’Êle, como Êle está em nós, então nunca pereceremos. Mas o que acontece se nos tornarmos infiéis a Cristo e nos afastarmos da verdade da Sua Palavra? Então podemos apostatar (tornarmo-nos espiritualmente sêcos), cair da graça (ser deitados fora como ramos) e perecer (ser lançados ao fôgo). Nós continuamos a ter livre arbítrio e por isso podemos tomar as decisões erradas e pecar. Uma coisa é certa: Teremos sempre de sofrer as consequências do que fazemos. Muitos dos santos anjos pecaram e foram expulsos do céu (2 Pedro 2:4).  Por terem teimosamente e conscientemente cometido traição contra Deus, êles e o seu chefe Lucifer nunca podem ser restaurados ao favor de Deus. Continuarão a ser eternamente anjos perdidos.
Da mesma maneira, os seres humanos também têm a capacidade de se virarem contra Deus. Podem ofender o Espírito Santo e até resistir-LHE e abafá -LO nas suas vidas (Actos 7:51; Efésios 4:30; 1 Tessal. 5:19). A semente incorruptível através da qual são salvos, pode ser sufocada pelos espinhos do pecado existentes nas suas vidas (Mateus 13:7-22). Quando isso acontece, nenhuma outra pessoa os arranca da mão de Deus, mas decidem êles próprios abandonar o caminho estreito e fazer lugar para o diabo, voltando assim de novo ao caminho largo da complacência, do pecado e do mundanismo.
Todo o Cristão tem a obrigação de continuar no caminho do Senhor até ao fim e nunca se desviar dêle. “Visto que nos tornámos participantes de Cristo se mantivermos firme até ao fim o princípio da nossa confiança” (Hebreus 3:14; veja também 3:6). Isto claramente significa que não devemos abandonar a nossa fé em Cristo, como fazem alguns crentes. Paulo exortou Timóteo a manter firme a fé através da sua vida, de maneira a possuir “fé e uma boa consciência, e que alguns tendo rejeitado a fé naufragaram” (1 Timóteo 1:19).
Ninguém deseja ser enganado e naufragar, mas para isso devemos estar em Cristo e obedecer à Sua Palavra. Se nos desviarmos do caminho da verdade, o que nos espera é tropeçar espiritualmente e por último o naufrágio. Jesus Cristo é capaz de nos ajudar a não tropeçar, e de nos apresentar inocentes perante a Sua Glória, se acreditarmos que o pode fazer (Judas verso 24).
Uma pessoa não pode viver como gosta, cair no pecado e descrença de Hebreus 3:12-13 e enganar-se a si mesmo pensando que continua a caminho do céu! Nós devemos agarrar-nos com firmeza ao Senhor e à Sua Palavra. A perseverança dos santos exige que sigam diligentemente Cristo. Êles devem tornar-se fortes no Senhor e na fôrça do Seu poder e vestir toda a armadura de Deus para poderem resistir às artimanhas do diabo (Efésios 6:10-11). Se o não fizerem, podem perder a sua vigilância e ser apanhados desprevenidos por Satanás.
Quando são desviados por ensinamentos falsos, devem ser edificados, “em humildade corrigindo os que resistem, pois pode ser que Deus os traga ao arrependimento para cairem em si e aprenderem a verdade, escapando assim à armadidlha do diabo que os apanhara para fazerem a sua vontade” (2 Timóteo 2:25-26). Apenas os que estão em Cristo e na verdade da Sua Palavra podem gozar da segurança eterna e contínua libertação da decepção satânica.

O Ponto de Vista de Arthur Pink

O calvinista Artur Pink fez o seguinte comentário sóbrio, à promessa contida em joão 10:27-28, que é tida por muitos dos seus companheiros calvinistas como garantia incondicional da segurança eterna: “Está a propagar-se hoje em dia largamente, uma heresia condenável e mortal, que diz que se um pecador aceitar Cristo como seu Salvador pessoal, não importa como possa viver depois, não pode perecer. Isto é uma mentira satânica, pois está em directa oposição ao que ensina a Palavra da Verdade. É necessário algo mais que acreditar em Cristo, para garantir que a alma chegue ao céu: ‘Se continuardes na  Minha Palavra, então sois de verdade Meus discípulos’ (João 8:31). A Bíblia Ampliada diz: ‘se vos mantiverdes na Minha Palavra – agarrados aos meus ensinamentos e vivendo de acôrdo com êles – então sois de verdade Meus discípulos’.
“As minhas ovelhas – disse Cristo – ‘ouvem (aceitam, obedecem) à Minha voz… e seguem-Me. E Eu dou-lhes a vida eterna, (àqueles que mostram claramente ser Suas ovelhas ao obedecerem à Sua autoridade e seguirem o exemplo que lhes deixou – e não a quaisquer outros) e nunca perecerão’ (João 10:27-28). Não é honesto generalizar a promessa do verso 28, pois deve limitar-se ao tipo de pessoas descrito no verso 27! Estas condições são confirmadas por outras Escrituras. Paulo afirma que através da Sua morte, Cristo vai-nos apresentar santos, inocentes e inatacáveis a Seus olhos, ‘se de facto continuardes na fé, agarrados e firmes e não vos afastardes da esperança do evangelho’ (Colossenses 1:22-23).
‘Agarremo-nos firmemente à confissão da nossa esperança, sem hesitações, pois Aquele que a prometeu é fiel’ (Hebreus 10:23). Há uma necessidade real de orar por graça perseverante, tanto para nós como para os nossos irmãos” (fim da citação de Arthur Pink). 
Arthur Pink foi severamentee criticado por outros calvinistas, por definir a perseverança dos santos de maneira a colocar nos crentes a responsabilidade de continuarem a seguir diligentemente o Senhor até ao fim. De acôrdo com êles, um Cristão vai entrar no céu mesmo que se rebele e caia em pecado. De harmonia com os seus ensinamentos anti-bíblicos, a atribuição da santidade liberta-nos de todo o esfôrço humano para viver uma vida santa e digna. No entanto, Paulo disse que embora êle como Cristão competisse na corrida espiritual, isso não lhe garantia a vitória final. E mencionou a possibilidade de até êle poder ser desqualificado. “Mas eu controlo o meu corpo e submeto-o à obediência, para que, quando tiver prègado aos outros, eu próprio não seja desqualificado” (1 Coríntios 9:27).

Apostasia através da decepção

A segurança eterna que o Senhor Jesus nos oferece é condicional. Nós temos de nos arrepender, confessar os nossos pecados e aceitar o Senhor Jesus como nosso Salvador, para nos tornarmos filhos de Deus nascidos de novo. Depois da salvação devemos viver vidas santas e dedicadas, mantendo-nos sempre fiéis a Cristo. Se não perseverarmos no caminho da rectidão e  verdadeiro discipulado, corremos o perigo real de sermos enganados por Satanás, terminando como apóstatas. Por favor consideremos os seguintes exemplos:
Corinto: Paulo sentiu-se profundamente desapontado com os membros carnais da congregação de Corinto (1 Coríntios 3:1-3), que não tinham qualquer discernimento e caíam fàcilmente presa da decepção de Satanás: “Porque me sinto zeloso de vós com o Zêlo de Deus. Porque vos preparei para a um marido, para vos poder apresentar a Cristo como uma virgem pura. Mas tenho receio que de uma maneira ou de outra, da mesma forma que a serpente enganou Eva com a sua esperteza, assim as vossas mentes sejam afastadas da simplicidade que há em Cristo. Pois que, se alguém vos  prègar outro Jesus que nós não prègámos, ou se receberdes um espírito diferente que não recebestes, ou um evangelho diferente que não aceitastes, bem vai convosco” (2 Coríntios 11:2-4). Tinham-lhes sido apresentados sob a influência de espíritos enganadores, falsos ensinamentos do evangelho de Jesus Cristo, e a maior parte dos membros da igreja aceitara-os ingènuamente. 
Éfeso: Os efésios foram avisados sèriamente por Paulo, mas evidentemente não lhe deram ouvidos: “Porque uma coisa sei, que depois da minha partida aparecerão lôbos selvagens entre vós, não poupando o rebanho. Aparecerão também entre vós homens proclamando coisas perversas, para levarem consigo os discípulos”(Actos 20:29-30). Uma geração mais tarde, a congregação inteira entrou em apostasia e foi chamada ao arrependimento por Cristo (Apocalipse 2:4-5).
Galácia: Os galatas tinham-se entregado a um tipo legalista de religião, em que a obra redentora de Cristo não era considerada suficiente para a salvação. Paulo repreendeu-os fortemente por se rebelarem: “Ó loucos galatas! Que é que vos embruchou para não obedecerdes à verdade, vós perante cujos olhos Jesus Cristo vos foi dado como crucificado? Apenas isto gostaria saber de vós: Será que recebestes o Espírito pelas obras da lei, ou por ouvirdes da fé? Sois asssim loucos? Tendo começado no Espírito, estais agora a ser feitos perfeitos pela carne? (Galatas 3:1-3). Êles acabaram como apóstatas, crentes carnais que corriam o risco de cair da graça (Galatas 5:4).
Os crentes hebreus: Muitos dos Cristãos hebraicos perderam a fé por causa da descrença e do pecado (Hebreus 3:12-13). Outros eram crentes nominais sem uma fé verdadeira, pois na realidade não punham a sua confiança na mensagem do evangelho (Hebreus 4:1-2). O Messias reprovou-os por serem hipócritas de corações não renovados e por não terem um relacionamento vivo com Deus, pois apenas obedeciam às tradições dos homens (Mateus 15:7-9; Marcos 7:8-9). Mesmo os que estavam verdadeiramente salvos tinham estagnado e apostatado espiritualmente; por conseguinte, sofriam de falta de crescimento espiritual (Hebreus 5:12-13). Por êste motivo continuavam duvidosos da sua salvação, e arrependiam-se vez após vez sem atingirem a maturidade espiritual (Hebreus 6:1).
Pérgamo: A complacência com que a igreja de Pérgmo lidava com o mundo secular, dera inevitàvelmente origem a deslialdade e infidelidade entre os membros.O Senhor refere-Se a tal complacência como “a doutrina de Balaão que dizia a Balac que colocasse uma pedra de tropêço à frente dos filhos de Israel, que comessem  coisas sacrificadas a ídolos e praticassem imoralidade sexual” (Apocalipse 2:14). Muitas das igrejas modernas também já foram levadas a várias práticas de fornicação e impureza moral com as religiões não-Cristãs.
Tiatira: A característica da igreja de Tiatira eram os falsos ensinamentos e a imoralidade sexual. Muitas das igrejas modernas também são culpadas destes pecados devido à proliferação de ensinamentos falsos, enquando que a imoralidade sexual (incluindo o homosexualismo) é abertamente tolerada e mesmo aceite. As igrejas que  partilham destas características apostataram de tal modo, que caíram da graça. Não irão no arrebatamento e terminarão no período da tribulação como adoradoras do Anticristo (Apocalipse 2:20-22).
Sardis: A igreja em Sardis possuia apenas uma amostra de santidade, de que tinha de se arrepender. Jesus disse: “Tens a fama de que estás viva, mas estás morta” (Apocalipse 3:1). Ela nada sabia àcêrca de ser regenerada e de ser cheia com o poder do Espírito Santo.
Laodiceia: A confortável e morna igreja de Laodiceia é também típica de muitas das igrejas do tempo do fim. Satisfeita com uma forma exterior de santidade, continuam no caminho de uma adoração formal, sem se darem conta da sua pobreza espiritual. Apesar da sua prosperidade e bem organizadas actividades, Cristo não é adorado com um coração sincero. O Senhor desliga-Se de tal religião feita pelo homem, que tem por fim apenas a riqueza e as aparências exteriores (Apocalipse 3:16-17 – veja-se também  1 Timóteo 6:7-12). Elas confessam o nome do Senhor com a bôca, mas os seus corações estão cheios de si próprias e gabam-se da sua própria excelência.
A riqueza que caracteriza com tanta proeminência as igrejas laodiceanas, consta de mais que simples bens materiais. Refere-se também às realizações intelectuais do homem moderno, e à sua habilidade para resolver os seus problemas com soluções psicológicas. Encantado com a sua auto-rectidão, êle recusa-se a reconhecer a sua dependência de Deus e também troça do evangelho da cruz e do sangue vertido por Cristo para o perdão dos nossos pecados. Laodiceia ssignifica direitos humanos e reflete claramente a natureza humanista desta igreja. Como instituição a igreja é controlada pelo homem e é utilizada como instrumento para a criação de uma sociedade mais humanista (com centro no homem). O resultado é que toda a instituição reflete apenas uma forma de religião. O homem torna-se o seu próprio deus, e prega um evangelho de prosperidade de origem humana, baseado na acumulação de riqueza secular e em realizações humanístas.
Laodiceia revela a imagem do homem racional sem fé. Êle discute tudo com a sua mente. Por conseguinte, a sua religião limita-se a um conhecimento intelectual da Bíblia. A verdadeira experiência da fé, compreendendo a aceitação da promessa divina do renascimento, é-lhe estranha. Com a sua interpretação alegórica e relativista da Bíblia, êle pode pôr de lado estas exigências espirituais básicas e ensinar os seus seguidores a fazer o mesmo. Esta atitude conduz ao estabelecimento de um Cristianismo nominal, e de igrejas que se avaliam apenas de acôrdo com normas humanas. Em termos de parâmetros académicos, consideram-se excepcionalmente boas. Auto-decepção desta natureza traz graves consequências, visto que as pessoas com auto-imposta santidade sem um renascimento espiritual não pertencem ao Senhor.

Avisos às igrejas nominais e apóstatas

O Senhor Jesus avisou da seguinte maneira as igrejas nominais e apóstatas:
·       O candelabro das igrejas que apenas possuem uma semelhança de rectidão será removido por Si, o que significa que lhes retirará o Espírito Santo (Apocalipse 2:5).
·       As igrejas que mostram complacência com o mundo serão julgadas pela Palavra de Deus, por terem sido falsas para com a Palavra Viva, Jesus Cristo (Apocalipse 2:16).
·       As igrejas apóstatas que aceitarem doutrias de demónios acabarão na grande tribulação, a menos que se arrrependam da suas acções (Apocalipse 2:22).
·       O Senhor Jesus diz que se afasta por completo das igrejas carac-terizadas por moleza espiritual por causa do aterialismo e da auto-justificação (Apocalipse 3:16-17).
Os verdadeiros Cristãos devem cumprir a sua missão na Terra, aguentando os contínuos ataques de um mundo que se encontra sob a influência do Maligno e também de falsas igrejas que apenas possuem uma forma de rectidão. Esta é uma tarefa sobrehumana que não se pode levar a cabo sem o poder gracioso e capacitador do Espírito Santo e sem uma clara disposição de espírito para continuar no caminho estreito do Senhor até que Êle volte. Apesar da sua pouca fôrça nesta dispensação (Apocalipse 3:8), os verdadeiros discípulos de Jesus Cristo serão alimentados com maná celestial e fortalecidos para a luta.
Nunca devemos desistir por causa da forte oposição retirando-nos da “bôa luta da fé” (1 Timóteo 6:12). Vejamos o exemplo de Jesus: “Pois olhai para Êle, que aguentou tamanha hostilidade dos pecadores contra Si, para que as vossas almas não se sintam cansadas e desencorajadas. Vós, na vossa luta contra o pecado, aínda não resististes até ao sangue” (Hebreus 12:3-4).
“Pois vós necessitais de resistência, de maneira a que, depois de terdes feito a vontade de Deus, possais receber a promessa: Ainda um bocadinho de tempo, e Aquele que vai vir, virá e não demorará. Agora, os justos viverão pela fé; mas se algum voltar a traz, a minha alma não terá prazer n’êle. Mas nós não somos daqueles que voltam a traz para a perdição, mas daqueles que acreditam na salvação da alma” (Hebreus 10:36-39).
É você um vencedor que continua no caminho do Senhor? Jesus Cristo disse: “Olhai, Eu venho depressa! Agarrai-vos ao que tendes, para que ninguém vos possa tirar a vossa corôa” (Apocalipse 3:11). Considerando a Sua súbita vinda, somos exortados a agarrarmo-nos ao que temos, para que o inimigo não nos roube a nossa corôa. Todo aquele que vençer será um pilar no templo de Deus (Apocalipse 3:12), o que é simbólico do lugar permanente reservado no céu para os verdadeiros crentes que vencem.
Antes de ser exilado para a ilha de Patmos, João avisou os crentes contra a apostasia e pêrda da sua recompensa no céu: “Olhai que não perquemos aquelas coisas para que trabalhámos, mas sim que possamos receber uma recompensa completa” (2 João verse 8). Nós devemos efectivamente resistir a doutrinas falsas e à corrupção moral, se desejarmos manter-nos fiéis à doutrina de Cristo.
“Quem quer que transgrida e não se mantenha na doutrina de Cristo, não tem Deus. Aquele que se mantem na doutrina de Cristo tem ambos o Pai e o Filho” (2 João verso 9). Os professores Walvoord & Zuck (Comentário do Conhecimento Bíblico) dizem o seguinte desta Escritura: “Estas palavras sugerem fortemente que o apóstolo estava pensando aqui do abandono da verdade por aqueles que em tempos a tinham seguido. A palavra ‘mantem” (Grego meno) foi usada 23 vezes em 1 João, com referência à vida  ‘contínua’. Uma pessoa que não continua numa coisa, evidentemente esteve nessa coisa dantes. Os autores do Novo Testamento foram realistas àcêrca da possibilidade de verdadeiros Cristãos serem  presa da heresia e avisaram a tal respeito, particularmente no livro aos Hebreus. João tinha acabado de avisar  os seus leitores da possível perda da recompensa (verso 8). E assim, foram avisados a não ir além dos limites da doutrina sã, mas sim a manterem-se onde estavam e a permanecer (continuar) no ensino sôbre Cristo. Desviarmo-nos da verdade é deixar Deus para traz. E Deus não está com uma pessoa que faz isso. E então, o que essa pessoa faz, fá-lo sem Deus.

Cristãos marginais

Como é que uma pessoa deve precaver-se contra a possibilidade de entrar em apostasia? A carnalidade é o terreno onde a apostasia cresce. Se a nossa vida não fôr controlada pelo Espírito Santo, estamos inevitàvelmente a ser controlados pela carne (a velha natureza humana) e seremos Cristãos marginais. A estagnação espiritual instala-se em nós, porque a carne não crucificada bloqueia qualquer forma de crescimento: “Porque a carne cobiça contra o Espírito e o Espírito contra a carne; e estes são contrários um ao outro, de forma que nós não fazemos as coisas que desejamos” (Galatas 5:17).
Os galatas eram uma congregação que tinha começado bem, mas que subsequentemente apostatou para um estado de carnalidade, em  que confiavam na carne (Galatas 3:1-3). Os coríntios tinham caido em situação semelhante (1 Coríntios 3:1-3). A solução para este problema é muito clara: “Caminhai no Espírito e não cumprireis o desejo da carne” (Galatas 5:16).
Porque é que é tão perigoso para o apóstata viver sob o domínio da carne? “Se  tu viveres de acôrdo com a carne, morrerás; mas, se pelo Espírito condenares os actos do corpo, viverás” (Romanos 8:13). A Bíblia Ampliada diz: “Se viverdes de acôrdo com os ditames da carne, certamente morrereis. Mas se pelo poder do Espírito Santo habitualmente mortificardes os maus actos sugeridos pelo corpo, vivereis genuina e realmente para sempre”. Há apenas uma vida digna de ser vivida, que é a vida de crescente santidade dirigida pelo Espírito. Tal vida exige o abandono da velha natureza, que tem por fim rebaixar-nos ao nível do nosso passado pecador.
“Isto Eu digo portanto, e testemunho no Senhor… no que respeita à vossa antiga conduta, que vos livreis do homem antigo, que cresce corrupto de acôrdo com  os desejos enganadores, que sejais renovados no espírito da vossa mente, e que vestais o novo homem, que foi criado de acôrdo com Deus em rectidão e verdadeira santidade” (Efésios 4:217,22-24; também Romanos 12:1-2).
Os Cristãos que se não negarem a si mesmos (a velha natureza) e não carregarem a sua cruz, pela qual o mundo foi para êles crucificado, e êles para o mundo, não podem ser verdadeiros discípulos do Senhor Jesus (Lucas 14:27; Galatas 6:14). Por causa da sua falta de dedicação, tais crentes são candidatos à apostasia. Cuidai daquelas coisas que estão a causar problemas nas vossas vidas: Abandonai-as, adoptando ao mesmo tempo mais completamente a nova vida em Cristo Jesus (Colossenses 3:1-17).
Servi o Senhor com todo o coração, e nunca olheis ou volteis atrás depois de terdes posto a mão na charrua (Lucas 9:62).  Estai sempre atentos contra a decepção espiritual. Êste foi o primeiro aviso do Senhor Jesus ao falar no Monte das Oliveiras: “Atentai que ninguém vos engane” (Mateus 24:4).
Nós somos muitas vezes avisados que, no fim dos tempos, a decepção espiritual será a causa de apostasia em larga escala entre crentes. Muitas igrejas e indivíduos vão ser influenciados e até completamente dominados por um espírito de decepção, iniciado pelo diabo como “anjo da luz”, que  vai pretender ser um mensageiro de Deus para dar a grupos Cristãos novas ideias, uma visão do domínio do mundo, e sinais e maravilhas poderosas (Mateus 24:24; 2 Coríntios 11:3-4, 13-15; 2 Tessalonicenses 2:3,9-10; 1 Timóteo 4:1; 2 Timóteo 4:3-4).

Ministério Unidade na Indonésia em 2012

A Indonésia está localizada no Sudeste do continente asiático e é o mais extenso arquipélago do planeta, estendendo-se desde o Oceano Índico até o Pacífico. Abrange cerca de 17 mil ilhas, das quais seis mil são inabitadas. Em geral, as ilhas apresentam planícies costeiras e montanhas no interior. Densas florestas estão presentes em dois terços do território indonésio.
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População
Mais de 237 milhões de pessoas vivem no país, tornando a Indonésia o lar da maior população muçulmana do mundo. A população varia de agricultores de subsistência na zona rural à moderna elite na zona urbana. Há diversos grupos étnicos que falam mais de 300 idiomas. A maioria desses grupos ainda não foi alcançada pelo evangelho.
História
A Holanda começou a colonizar a Indonésia no começo do século XVII. As ilhas foram ocupadas pelo Japão de 1942 a 1945. A Indonésia declarou sua independência depois da saída do Japão, mas foram necessários quatro anos de negociações descontínuas, recorrente hostilidade e mediações da ONU até a Holanda concordar em abrir mão de sua colônia, em 1949.
Em 2005, a Indonésia chegou a um acordo de paz histórico com separatistas armados de Aceh, que levou às eleições democráticas em dezembro de 2006. A história recente do país é marcada por desastres.
O Tsunami de 2004 matou 167.700 pessoas. Em 2006, o país foi sacudido por um terremoto na província de Yogyakarta, que deixou mais de cinco mil mortos e 32 mil feridos. No mesmo ano, um “vulcão de lama”, causado por um acidente industrial, começou a tomar conta da cidade de Sidoarjo e desalojou mais de 11 mil pessoas.
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Governo e economia
Atualmente, o país se esforça para diminuir a pobreza, evitar o terrorismo, consolidar a democracia (depois de quatro décadas de autoritarismo), implementar reformas no setor econômico, conter a corrupção, e responsabilizar o Exército e a polícia pelas violações de direitos humanos cometidas.
A Igreja
O cristianismo chegou à Indonésia com os portugueses, em 1511, nas Molucas e continua a ser uma forte religião no leste do país. Missionários holandeses vieram no século XVII, acompanhando os colonizadores.
Baseado na estimativa informal dos líderes da Igreja, há aproximadamente 35 milhões de cristãos no país, incluindo católicos. Dos cristãos, 12,6% é protestante e 7,20% é católico.
Embora hoje a Igreja enfrente sérios desafios, ela continua a crescer. Alguns acreditam que a taxa de crescimento anual dos evangélicos seja de 4%: 504 mil ao ano.
A Igreja indonésia está dividia em quase 400 denominações. Cem delas foram registradas na Aliança de Igrejas da Indonésia, a maior organização cristã no país. O governo reconhece a instituição como representante nacional dos cristãos. Contudo, muitas igrejas se mostram descontentes com ela, pois a Aliança não consegue canalizar a aspiração dos cristãos. Ela se mostra reservada quando o assunto é a religião no país.
O governo fez regras estritas para o trabalho de missionários estrangeiros no país. A exceção é para as pessoas que tenham grau de mestrado e queiram contribuir para o desenvolvimento dos indonésios. Há organizações cristãs que realizam ministérios de ajuda humanitária e ação social na Indonésia.
A perseguição
A Constituição reconhece a liberdade religiosa e o governo geralmente a respeita. Igrejas podem ser edificadas e escolas podem ter cursos cristãos no currículo. Até alguns feriados cristãos são celebrados nacionalmente. Entretanto, existe um claro favorecimento aos muçulmanos. Na posição de país com a maior população islâmica do mundo, as autoridades se veem obrigadas a atender os desejos das entidades e líderes islâmicos.
Alguns desses líderes usam de meios legais para oprimir a Igreja. Isso fez com que várias congregações fossem fechadas. Há uma lei que diz que se a comunidade se opõe a uma igreja, esta pode ser fechada.
Além disso, há os radicais muçulmanos que incitam a violência contra os cristãos, atacando-os e com violência. O governo tem lutado contra grupos extremistas, levando a julgamento aqueles que comentem atos terroristas contra as comunidades cristãs ou a população em geral.
Há uma forte pressão para que a sharia (lei islâmica) seja implementada no país. Atualmente, Aceh é a única província autorizada a usar a sharia. Mas governos fora da província promulgaram leis incorporando elementos dessa lei, o que suprimiu os direitos das mulheres e das minorias religiosas. O governo não usou sua autoridade constitucional em assuntos religiosos para rever ou derrubar essas leis regionais.
As pessoas de minorias religiosas, como os cristãos, experimentam discriminação em serviços públicos, como na emissão de certidão de nascimento, casamento e carteira de identidade. Os ex-muçulmanos são o grupo que mais sofre. Eles se tornam alvos fáceis da hostilidade de familiares, da sociedade e funcionários públicos. A sociedade, no geral, agitada pelos muçulmanos fundamentalistas, apresenta uma tolerância cada vez menor às pessoas que abandonam o islamismo por outra religião.
Mais ao leste, a cidade-ilha de Ambon e outras partes da província de Molucas são palco de recentes choques e distúrbios sectaristas. No início de 1999, o adolescente Roy Pontoh, de apenas 15 anos, foi esquartejado na frente dos membros de sua igreja, durante um retiro.
A Indonésia tem uma longa tradição de violência religiosa entre muçulmanos e cristãos. A região de Poso se transformou em um campo de batalha entre os anos de 1999 e 2001, em que os conflitos deixaram mais de mil mortos e deslocaram milhares de pessoas.
Nos últimos anos, os cristãos têm sofrido mais pressão. O islamismo avança no país.
Em 29 de outubro de 2005, esta cidade enfrentou mais uma história de martírio, mas também de perdão. Três meninas cristãs foram decapitadas, e uma quarta foi gravemente ferida, ao sair de uma escola cristã na Indonésia. Theresia Morangke, 15, Alfita Poliwo, 17, Yarni Sambue, 15, morreram imediatamente. Com uma larga cicatriz que vai do pescoço até embaixo do olho direito, Noviana Malewa, a única sobrevivente do ataque, disse que ela e suas amigas pegavam um atalho para a escola através da mata e das plantações quando encontraram no caminho cinco homens mascarados.
Enquanto Noviana fugia, sangrando, os assassinos pegaram a cabeça de suas amigas, colocaram-nas em sacos plásticos e levaram-nas às partes cristãs da pequena cidade de Poso: uma delas em uma varanda e as outras duas na rua, em frente a uma igreja.
Três homens foram julgados, sob as leis de antiterrorismo, por decapitarem as três jovens cristãs, e foram sentenciados por envolvimento em “ato de terrorismo pelo uso de força, causando perda de vidas”. Um dos assassinos admitiu ter planejado o assassinato como uma “oferta” para celebrar o Idul Fitri, um festival que marca o fim do Ramadã, mês muçulmano de jejum. As decapitações também foram realizadas como forma de vingar os muçulmanos que morreram durante conflitos inter-religiosos na província de Sulawesi Central entre 1998 e 2001.
No dia 20 de novembro de 2005, a polícia indonésia organizou um encontro entre as famílias das vítimas e os três terroristas. Hasanuddin, que planejou o triplo assassinato, disse várias vezes que tinha se arrependido e expressou sua profunda tristeza, juntamente com seus dois cúmplices.
Os pais das três garotas cristãs perdoaram os assassinos de suas filhas. Em lágrimas, a mãe de uma das garotas disse que estava pronta para perdoá-los. Os militantes islâmicos e as famílias cristãs se abraçaram e apertaram as mãos em sinal de paz.
Motivos de oração
1. Ore pelas eleições. Em 2009, haverá eleições gerais na Indonésia. Ore para que o governo escolhido administre a nação de acordo com os valores de Deus.
2. A Igreja tem sofrido intensamente os efeitos dos conflitos étnicos e das tensões religiosas. Recentemente, a Indonésia tem vivido dias de intensos conflitos e choques religiosos que resultam em inúmeras mortes e significativos danos à economia. O recrudescimento da violência contra a minoria cristã, particularmente em Java e Sumatra, já resultou na morte de pelo menos dez cristãos e na destruição de dezenas de igrejas. Ore pedindo que as tensões cessem e que os cristãos possam servir à Indonésia por meio de um ministério de reconciliação.
3. O governo indonésio não é orientado pelo islamismo. Isso tem deixado os muçulmanos do país descontentes. Ore para que a Igreja seja sábia e tenha discernimento sobre como agir.
Fonte: Portas Abertas

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...