quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Mais Prisões e Bíblias Apreendidas no Irã

cristãos-irãIRã (2º) - Cristãos no Irã estão enfrentando com uma crescente onda de hostilidades, vindas das autoridades do país islâmico. A Christian Solidarity Worldwide (CSW) recebeu relatos de que um pastor foi preso pela segunda vez, no dia 17 de agosto.
(Foto: Reuters)
Nos últimos dias, ouviram-se relatos sobre a crescente pressão sobre a comunidade cristã em território iraniano.
“Mathias” Abdolreza Haghnejad, um pastor da Igreja Evangélica do Irã, teria sido novamente detido pelas autoridades iranianas em Rasht, enquanto fazia uma visita pastoral. Sua família não sabe por que ele foi preso nem seu paradeiro.
O Pastor Haghnejad fora preso anteriormente, em 2006. No início deste ano, ele foi acusado de atividades contra a ordem e detido pelas autoridades, junto com outros dez membros de sua denominação. Foi liberado quando as autoridades retiraram as acusações.
No mês passado, um homem cristão e uma mulher foram detidos no Irã. O homem foi liberado, mas a mulher, Leila Mohammadi, continua presa e acredita-se que está encarcerada na prisão de Evin.
O diretor jurídico da CSW, Andrew Johnston, disse: “é vital, para a República do Irã, que ela acabe com essa prática de encarcerar pessoas simplesmente com base em sua fé, pois isso é uma clara violação do Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos (PIDCP)”.
“Aqueles que, como o pastor, foram presos ou acusados e julgados em tempo hábil, foram liberados. Todos os detidos devem ter o direito de ter um contato com suas famílias e advogados.”
No início deste mês, as autoridades confiscaram 6.500 bíblias, que seriam enviadas à província de Zanjan. Johnston disse que as últimas detenções e as ideias contra os cristãos são “extremamente preocupantes”.


Fonte: Christian Today
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Mais uma igreja evangélica é alvo de bandidos em Várzea Paulista, SP



Mais uma igreja evangélica é alvo de bandidos em Várzea Paulista, SP  Uma outra igreja foi invadida por bandidos na sexta-feira (26)

Bandidos invadiram mais uma igreja evangélica no último sábado (27) em Várzea Paulista, a 62 km de São Paulo. Foi o segundo caso em dois dias. Segundo a polícia, dois homens armados entraram no templo e renderam fiéis e pastores. Eles levaram uma TV de plasma, dois notebooks e celulares.

Na sexta-feira, uma quadrilha também armada entrou em outra igreja. Eles recolheram dinheiro de banco em banco com uma sacola, além de levar carteiras, celulares e relógios de 30 pessoas. Na tesouraria, pegaram R$ 20 mil do cofre. A polícia acredita que os assaltantes tinham informações privilegiadas. Ninguém foi preso até agora.


Fonte: O Globo on Line

terça-feira, 30 de agosto de 2011

MEDITAÇÃO DO DIA - Percebendo a Voz de Deus



Todas as manhãs, Ele faz com que eu tenha vontade de ouvir com atenção o que Ele vai dizer. Isaías 50:4, NTLH


Reunir-se em torno das fogueiras era um dos bons momentos nos acampamentos, fossem eles à beira-mar ou no campo. As fogueiras não faziam parte do cerimonial, mas, antes de acendê-las, quando tudo estava pronto, muitas vezes eu pedia que todos apagassem a lanterna e permanecessem em silêncio por um minuto, a fim de escutar os sons da natureza. Vozes silenciadas, era mais fácil ouvir o cricrilar dos grilos, o zumbido dos insetos, o coaxar do sapos, o pequeno riacho que corria, o quebrar das ondas na praia ou o canto solitário de alguma ave.


Na oração, o ouvido é órgão de primeira importância. Precisamos silenciar algumas vozes em nosso dia a dia a fim de escutar melhor a voz de Deus.


Ele é a primeira pessoa com quem devemos falar. É também a primeira a quem devemos escutar. Temos que educar o ouvido diariamente para que se torne sensível à voz de Deus. Ouvir com atenção, como aprendiz, com avidez, a fim de receber os suprimentos da graça divina.


De que maneira Deus nos fala? A maneira básica de Deus Se comunicar conosco é por meio da Sua Palavra, a Bíblia. Devo sentir que, quando a estou lendo, Deus está me ensinando alguma coisa.


Ele também fala conosco pelo Espírito Santo. Não há aqui referência alguma audível. Mas através de um hino, da conversa com um amigo, do primeiro texto que o pregador usa em seu sermão, da consciência, de uma forte impressão, Deus pode nos falar ao coração.


Agora vem a parte mais difícil nesse processo. Nosso contato com Ele tem que ser diário e, de preferência, no começo do dia. “De manhã ouves, Senhor, o meu clamor; de manhã Te apresento a minha oração e aguardo com esperança” (Sl 5:3).


Entendo que a complexidade da vida moderna coloca muitas vezes o colégio ou o trabalho bem distante de onde moramos. Temos que sair bem cedo de casa. Levamos a agenda com tudo o que deve ser cumprido até o fim do dia. Mostre essa agenda para Deus e peça que Ele lhe dê sabedoria para fazer o que é prioritário, essencial.


Agora um desafio: faça a experiência de acordar um pouco mais cedo e coloque seus momentos devocionais antes de tudo no seu dia. Você notará a diferença. Eu mesmo poderia ter aprendido mais, se tivesse experimentado isso mais cedo em minha experiência cristã.

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Criança lambança - O PAPAI NOEL DA GLOBO

Wilson Correia

Nunca tomei a iniciativa de tirar o fone do gancho e ligar para o “Criança Esperança”, campanha que todo ano só faz desfilar as “estrelas” da “Vênus Platinada”, a Rede Globo, diante de nossos olhos. Essa emissora, que há anos assalta o bom senso e a inteligência dos brasileiros, com enlatados, novelas, programas de baixíssimo nível, continua defraudando a boa vontade de todos nós, e nos deseducando, quando anuncia que “o dinheiro arrecadado para o UNICEF” pode ser deduzido do Imposto de Renda, quando, na realidade, não pode, porque, no frigir dos ovos, quem figura nesse imbróglio como doadora é a própria “Rede Bobo”. Na verdade, a RG expropria dos verdadeiros doadores o direito de deduzir o que dão do Imposto de Renda.
Mas esse não é o maior mal que essa rede de televisão causa, anualmente, aos brasileiros. Sabemos que as corporações capitalistas –e a RG figura entre as primeiras do mundo no setor das comunicações– funcionam sob a égide da desumana lógica do lucro e da acumulação. São, aliás, os protagonistas principais da expropriação de bens alheios, a começar pela força de trabalho não paga. “Trabalho não pago”, aliás, pela via dos “salários mínimos” ou escorchantes, é a gênese de todo lucro no capitalismo, e que se estende ao repasse de produtos e serviços com larga margem de lucro, sem o que o capitalismo não existiria como modo de produção material da vida.
Em tese, então, uma corporação capitalista é antipática por natureza. Já imaginou o que aconteceria se todos e todas viessem a tomar a grave consciência de que uma empresa só existe e perdura à custa da “expropriação” compulsória, incrustada nas próprias relações diversificadas que os humanos travam no dia-a-dia das sociedades liberais?
Por conta disso, e para não parecer o real monstro que cada empresa, de fato, é, surge a necessidade de “dourar a pílula”, tornar sua presença na sociedade mais aceitável, fazendo crer que ela “faz o bem”, preza os “valores humanos” e ajuda a combater as diversas mazelas –como a fome, o analfabetismo, a doença– existentes na sociedade. Mazelas, diga-se, produzidas pelas próprias ações do capitalismo e de suas corporações. O negócio funciona mais ou menos assim: “Eu crio o faminto, depois saio pedindo dinheiro alheio para matar a fome dele”.
É fácil fazer “Graça com o chapéu alheio”, não é? Se considerarmos isso, a defraudação, o engano e o engodo se ampliam exponencialmente. É por isso que a “Rede Bobo” não é besta, mas, sistematicamente, faz os seus telespectadores de trouxas.
Eu não creio em mudanças de superfície. Você dá o pão hoje e daqui a pouco a fome voltará. Ensinar a produzir o próprio pão é que seria nossa maior tarefa. E, hoje, isso também não está bastando: teríamos que ensinar como se cultiva o trigo e tudo o mais de que se necessita para fazer massa virar pão. O capitalismo é um sistema tão perverso, acintoso e desumano que, para ele, até a fome e a morte dão lucro: servem para controlar os membros da sociedade ativa, aqueles que têm algum ganho e “rebolam” diuturnamente para se manterem vivos.
Não creio que “boa vontade”, “esmolas”, “doações” e nenhum outro tipo de voluntarismo possa ir além da conjuntura, essa superfície das coisas da vida que deixa intacta as estruturas. Para mudar as estruturas –econômicas, políticas e culturais– precisamos de ações que incidam nessas estruturas. E o “Criança Esperança”, como se vê, além de poder ser incluído como uma campanha em favor do lucro individual e fazer o lobo parecer cordeiro, apenas surfa na onda conjuntural de uma sociedade injusta, excludente, realmente desumana até mais não poder.
Por isso não ajudo nada que seja promovido pelas empresas individuais, que só alimentam e falseiam o sentido da propriedade privada.
Reconheço que, moralmente, não posso deixar o faminto morrer de fome. Se ele surge à minha frente, dou-lhe o prato de comida. Sei, porém, que meu ato se esgota na extinção daquela fome ali diante de mim. Sei que, segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), a cada minuto 12 (DOZE) crianças morrem de fome ao redor do mundo. É essa realidade que o “Criança Lambança” da “Rede Bobo” ajuda a esconder. Com o minha conivência e contribuição é que não vai ser. Prefiro lutar contra esse sistema e ser solidário com aqueles e aquelas que, mais castigados pela monstruosidade do Capital e dos Humanos, necessitam de minhas mãos.
Em um grau menorzinho em comparação aos que morrem de fome, eu também sou um explorado do sistema: como posso contribuir para a saúde e a ganância do meu próprio algoz?
Wilson Correia
Enviado por Wilson Correia em 07/08/2011
Reeditado em 08/08/2011
Código do texto: T3144819

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VIA GRITOS DE ALERTA / BISPO ROBERTO TORRECILHAS

DENUNCIA GRAVE- A ONU QUER UM MUNDO GAY - Distribuição de kit homofobia nas escolas recebe apoio da Unesco

 
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A distribuição de kits informativos de combate à homofobia nas escolas públicas ganhou mais apoio nesta semana. A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) deu parecer favorável ao material que, em sua avaliação, "contribuirá para a redução do estigma e da discriminação, bem como para promover uma escola mais equânime e de qualidade".
Atualmente o material está sob análise do Ministério da Educação (MEC). O kit homofobia, como vem sendo chamado, foi elaborado por entidades de defesa dos direitos humanos e da população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e travestis) a partir do diagnóstico de que falta material adequado e preparo dos professores para tratar do tema. O preconceito contra alunos homossexuais tem afastado esse público da escola, apontam as entidades.
"Todas as pesquisas mostram que em torno de 40% da população escolar têm preconceito com esse público. O material vai ensinar os professores a trabalhar isso", defendeu Toni Reis, presidente da ABGLT. O kit é formado por cartazes, um livro com sugestão de atividades para o professor e três peças audiovisuais sobre o tema. O material foi elaborado pelo projeto Escola sem Homofobia, a partir de seminários e de uma pesquisa aplicada em escolas públicas.

PreconceitoA previsão é de que o material seja distribuído a 6 mil escolas, mas o kit também enfrenta resistência e preconceito em alguns setores da sociedade. O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) quer convidar o ministro da Educação, Fernando Haddad, para prestar esclarecimentos no Congresso e permitir que os parlamentares tenham acesso ao material. Ele é contra a proposta e promete mobilizar a bancada religiosa para impedir a distribuição dos kits.
"Isso [o material] é um estímulo à homossexualidade, à promiscuidade e uma porta à pedofilia", afirmou. Segundo ele, caso os kits cheguem às escolas, os próprios pais não deverão permitir que os vídeos sejam exibidos. "Eu já tenho apoio de pais e diretores que me procuram preocupados e vão acionar o corpo docente", acrescentou. O MEC não se posicionou sobre o assunto.
Para presidente da ABGLT, a posição dos fundamentalistas religiosos é preconceituosa porque o material sequer foi divulgado. Algumas pessoas puderam ver parte dos vídeos que criaram a polêmica. Um deles, chamado Encontrando Bianca, conta a história e os dilemas de convivência no ambiente escolar de um menino que se vê mulher e se descobre travesti.
O Conselho Federal de Psicologia também deu parecer favorável às obras, considerando-as adequadas à faixa etária indicada.

Para a pesquisadora em sexualidade e professora da Universidade Federal de Sergipe (UFS) Claudiene Santos, a polêmica existe porque ainda há a crença de que a homossexualidade pode ser ensinada ou incentivada pela escola.
"Na verdade, o que está se discutindo é uma diversidade que já existe, não foi a escola que inventou. Há um temor da sociedade quando se mexe naquilo que se entende como padrão ou o que chamamos de sexualidade hegemônica", explicou.
Mesmo com as resistências, ela acredita que o material chegará aos professores e alunos. "A escola é um espaço privilegiado para a promoção dos direitos humanos, mas há uma dificuldade do professor em ter acesso a esse conhecimento.
Muitas vezes, há omissão por parte das escolas em coibir qualquer tipo de discriminação, que termina em práticas violentas. Na medida em que você não faz nada, você concorda com aquilo [a homofobia]", afirmou.


A pesquisadora apontou que afastada da escola pelo preconceito, a população LGBT acaba marginalizada, sem acesso a bons empregos ou à qualificação profissional.
"Será que todo travesti gosta de ir para a prostituição ou a gente não dá espaço para que essas pessoas tenham acesso aos direitos que todo cidadão tem?", questionou. (Fonte: Agência Brasil)

Muçulmanos sequestram menina cristã de 14 anos no Paquistão


Muçulmanos sequestram menina cristã de 14 anos no Paquistão
Dois jovens cristãos, Imran Masih e Mehboob Masih, tentaram resgatar a menina

Um grupo de muçulmanos sequestrou uma garota cristã de 14 anos, ameaçando-a com uma arma na frente de todos. O incidente ocorreu em 17 de agosto, em Shisharwali, uma área residencial da cidade de Gujranwala, em Punjab.

De acordo com relatórios da Christian Post do Paquistão (PCP), Mohammadm Tayeb, acompanhado de quatro outros muçulmanos, invadiu a casa de Rashid Masih, em plena luz do dia, e apontou armas para a cabeça de sua filha, Mehek, forçando-a a entrar em um carro branco.

Dois jovens cristãos, Imran Masih e Mehboob Masih, tentaram resgatar a menina, mas Mohammad Tayeb apontou a arma para eles e ameaçou disparar. “Ela é uma Choori”, gritou o muçulmano, usando um termo pejorativo para a cristã.

Ele também acrescentou que “Mehek Choori seria purificada, pois iria se converter ao islamismo e se tornaria a esposa dele”.

Fontes relatam que os ativistas locais cristãos do APMA tentaram denunciar o incidente à polícia, mas os agentes não queriam abrir uma investigação sobre o evento ocorrido, uma vez que Tayeb é uma pessoa influente na comunidade muçulmana.

O arcebispo emérito de Lahore, Lawrence John Saldanha, salientou que esses tipos de casos são muito comuns no Paquistão e as famílias das meninas podem fazer muito pouco – ou nada – para salvar as vítimas de seus sequestradores. Ele acrescenta: “As famílias muçulmanas têm vantagem, porque a lei as favorece.”

“Esses episódios são tristes e trágicos para a comunidade cristã e representam uma das muitas cruzes que as minorias, sem esperança, carregam no Paquistão”, acrescentou o arcebispo Lawrence.


Fonte: Portas Abertas
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Evangélico pode praticar esportes de lutas e artes marciais? Pastores e teólogos respondemO MMA (Artes marciais mistas) é hoje uma das modalidades esportivas que mais cresce no mundo e também no Brasil, que por sinal possui os melhores lutadores do esporte. Com o crescimento do MMA, também vieram as criticas a modalidade, que chegou a ser banida de alguns estados nos EUA por ser muito violenta. No final de semana passado, foi realizado no Brasil o maior evento deste esporte, o UFC Rio que lotou o HSBC Arena e foi um sucesso segundo seus organizadores.
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Um dos maiores lutadores do UFC é Vitor Belfort, que na maioria de suas lutas agradece a Deus após vitórias e usa o calção com o nome Jesus escrito. Declaradamente cristão, Belfort explicou em recente entrevista a ligação entre a religião e a luta dizendo que o que ele faz no octógono não é uma briga, e sim uma competição.
Além de Vitor que desta vez apenas comentou as lutas, outro atleta cristão estava no UFC, o estreante capixaba Erick Silva, que a exemplo de Belfort, entrou com o nome Jesus escrito no calção e tem como um de seus apoiadores o Senador evangélico Magno Malta.
Diante desta relação a reportagem procurou pastores e teólogos para saber o que eles pensam deste esporte. Um cristão pode praticar tal esporte? É licito ao crente em Jesus assisti-los?
“Eu não vejo embasamento bíblico favorável, mas também não vejo o contrário”, disse o pastor Ariovaldo Júnior, do Manifesto Missões Urbanas. Ele acredita que a prática hoje é mais esportiva e ”não tem mais nada a ver com os vale-tudo onde havia graça em esmurrar o outro além das condições humanas”.
Biblicamente falando, Ariovaldo Júnior diz que não há menções que condenem o esporte. “Eu gosto do UFC por celebrar um esporte que ainda não tem influências do feminismo. O feminismo determina tudo hoje em dia, até o nosso modelo de ‘cristão ideal’ está mais pra figura de uma mulher do que pra um homem de verdade. A propósito, lutas de diversos tipos foram contemporâneas de Jesus e de Paulo (que viveu inclusive em Roma), porém não vemos nenhuma recomendação contrária à prática esportiva”, diz o pastor do Ministério Sal da Terra em Uberlândia – MG.

Violência e cristianismo

Já o pastor Geremias do Couto, da Assembleia de Deus, considera o esporte inadequado para o cristão. “Respeito quem participa e assiste (a tentação é grande!), mas a violência que o caracteriza conflita com os princípios de vida do Cristianismo. Há outros esportes saudáveis que podem muito bem atender a nossa necessidade de entretenimento e, sobretudo, de cuidados físicos.”
Couto diz que pode sustentar seu posicionamento lembrando de versículos como o de Gálatas 5 que fala sobre a temperança, assim como quando Paulo fala que tudo nos é licito, mas nem tudo nos convém. “Sei que no caso desse esporte não se trata de uma agressão gratuita, por vingança ou por maldade mesmo, mas de qualquer modo é uma forma de agressão consentida. Alguém vai sair arrebentado”, diz o pastor assembleiano.
“Aquilo é selvageria”, disse o teólogo Rodrigo Weronka, ele não concorda que um cristão deva participar ou assistir esse tipo de competição. “Como chamar de esporte um negócio que visa arrebentar o oponente?”, questiona.
Weronka fala sobre a diferença entre esportes perigosos como a Fórmula 1, e esportes “brutos” como ele classifica o MMA. “Uns podem dizer que na F1 o carro pode matar o piloto, mas na F1 o objetivo não é esse. E no vale-tudo, o ‘vale tudo’ é vencer o oponente, massacrando o cara”, disse.
Ele também não utiliza nenhum fundamento bíblico para basear suas convicções, apenas diz que a prática não condiz com os valores passados pela Palavra de Deus. “Não consigo aceitar uma brutalidade como o vale-tudo como esporte ou mesmo como algo para entretenimento cristão. Mas é claro que não tem um verso ‘não lutarás MMA’, isso é uma questão contemporânea. Deduzo pelos parâmetros bíblicos do amor ao próximo que arrebentar a cabeça de um ser humano, criado por Deus, por ‘esporte’ é ridículo”.

Princípios bíblicos

Geremias do Couto também fala que o esporte em questão foge dos princípios bíblicos. “Biblia não trabalha simplesmente com regras. Ela trabalha com princípios, que devem ser aplicados nas mais diferentes circunstâncias. Há muitas outras coisas das quais a Bíblia não fala de forma explícita, mas por causa dos princípios que ela nos oferece podemos fazer bem as nossas escolhas e evitar aquilo que não glorifica a Deus. Paulo escreveu: “Quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus”, 1 Coríntios 10.31. A grande pergunta é: esse esporte glorifica a Deus?”
O mantenedor do portal apologético NAPEC vai mais longe: ”Pergunte a um cristão se uma tourada é um esporte bacana. Não, dirão em coro! Judiar do pobre animal não é certo. E a caça esportiva? não é certo!. Então seria ético arrebentar outro ser humano numa competição esportiva?”

Vale-tudo na Igreja

Weronka também critica a prática de lutas dentro da igreja, como acontece na Igreja Renascer, que chegou a ser notícia no canal NatGeo (National Geographic) por montar um ringue dentro da igreja e promover a luta como “forma de evangelismo”.
“Uns dizem que o vale-tudo pode ser uma estratégia de evangelismo, então “vale tudo” para ter os jovens ali?” questiona Weronka que não concorda com o fato de uma igreja evangélica apoiar esse tipo de esporte.
“Sob a desculpa pragmática dos ‘fins justificam os meios’ a igreja vai ficando com a cara do mundo. E se a igreja deve ficar assim, prefiro ser um esquisito e manter a ortodoxia bíblica”, critica o teólogo.



Fonte: Gospelprime
Via Gritos de Alerta

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...