sábado, 17 de setembro de 2011

Convenção Batista Nacional promoverá ‘Café de Pastores’ EXPOCRISTÃ na manhã do dia 23/09

Convenção Batista Nacional promoverá ‘Café de Pastores’ EXPOCRISTÃ na manhã do dia 23/09A EXPOCRISTÃ 2011 presenteará a líderes e pastores mais uma vez com um grande evento.
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel
A Convenção Batista Nacional (CBN) promoverá, no dia 23 de setembro, o Café de Pastores no Espaço Cultural da EXPOCRISTÃ. O evento, marcado para as 9h da sexta-feira, reúne lideranças, pastores e obreiros de todo o Brasil.
“Será um grande prazer receber a todos neste evento. Convidamos a todos os colegas de ministérios e pastores da Convenção Batista para mais este evento. Será um momento de comunhão e celebração, num momento em que acreditamos ser de extrema importância, que é o mês de mais uma EXPOCRISTÔ comunica por meio da assessoria de imprensa, o pastor presidente Salim Buassali Neto, um dos organizadores do Café.
Tanto Salim Buassali quanto membros e diretores da CBN comemoram a unidade promovida através da EXPOCRISTÃ. A expectativa que líderes da Igreja, entre eles o ex-presidente da CBN, Eneas Tognini, que influenciou e formou líderes de diversas denominações da igreja evangélica no Brasil, participem deste grande encontro.

 EXPOCRISTÃ / VIA GRITOS DE ALERTA

Pastor Marco Feliciano denuncia site UOL por disponibilizar pornografia gay grátis a qualquer um

Pastor Marco Feliciano denuncia site UOL por disponibilizar pornografia gay grátis a qualquer umEm pronunciamento o Deputado Pr. Marco Feliciano-PSC/SP – na Sessão da Câmara dos Deputados na tarde desta terça-feira (13/09/2011) – informa irregularidades encontradas no “SITE UOL”, os denunciado de atentado ao pudor.
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel
Feliciano sugere que o site proteja seu conteúdo, evitando assim que menores de idade e de pessoas que não tenham interesse em tal assunto, acessem a este sem intenção.
“Faço uso desta tribuna para denunciar graves irregularidades que constatei no Site UOL. Fui procurado em meu gabinete por um jovem rapaz informando que ao acessar o referido Site e clicar no índice do portal, na letra G, onde se referia a alusões Gay, tal foi seu espanto ao encontrar sem uso de qualquer senha, ou seja, podendo ser acessado por crianças da mais tenra idade, fotos de homens nus, em atitudes flagrantemente eróticas.” Escreve o deputado em seu site.
Foi constatado que as imagens se tratavam de um material publicitário de uma revista direcionada ao público gay, no entanto, Feliciano acionou a Policia Legislativa desta Casa para as providencias cabíveis, ”Se tal revista só tem autorização para ser vendida nas bancas com encarte que proteja seu conteúdo, evitando-se a visão para pessoas menores de idade e de pessoas que não tenham interesse em tal assunto, quanto mais num Site com livre acesso.”
“Notificarei os órgãos de fiscalização pertinentes para que urgentes medidas sejam tomadas para retirar o conteúdo do ar, o mais rápido possível.” Conclui o deputado em defesa das famílias.
Confira no vídeo abaixo o pronunciamento feito na Sessão da Câmara dos Deputados:


Fonte: GOSPEL +  / VIA GRITOS DE ALERTA

O cristão e o dinheiro

A Bíblia não ensina que há virtude na pobreza, nem pecado na riqueza. O que a Bíblia condena não é a quantidade de riqueza, mas antes, a atitude errada para com ela.

Toda a vida dos cristãos está sob o senhorio de Jesus Cristo. Isso inclui questões financeiras, tem implicações na atitude diante da riqueza e da pobreza. Não é surpresa, então, que os assuntos econômicos sejam importantes nos ensinamentos da Bíblia e na ética social da igreja cristã.

Encontramos na Bíblia uma ambivalência fundamental com relação ao dinheiro. Em alguns contextos, especialmente no Velho Testamento, ele é apresentado de forma bem positiva. O texto fala que Abraão “tinha enriquecido muito, tanto em gado como em prata e ouro” (Gênesis 13.2). Jó era muito rico e Salomão recebeu riqueza e honra sem igual entre os reis que viveram na mesma época que ele (1 Reis 3:13). Provérbios diz que “a bênção do Senhor traz riqueza” (10:22); e apresenta uma ética de trabalho simples: “As mãos preguiçosas empobrecem o homem, porém as mãos diligentes lhe trazem riqueza” (10:4).

Claro que o Velho Testamento apresenta advertências quanto à riqueza. Nunca podemos perder a sua fonte: “Lembrem-se do Senhor, o seu Deus, pois é Ele que lhes dá a capacidade de produzir riqueza” (Deuteronômio 8.18). Jamais devemos colocar na riqueza nossa confiança. O salmista escreveu que Deus trará destruição completa ao “homem que rejeitou a Deus como refúgio; confiou em sua grande riqueza” (Salmos 52:7). Além disso, a obrigação de cuidar dos necessitados acompanha a aquisição de bens: “Quem trata bem os pobres empresta ao Senhor” (Provérbios 19.17). As determinações do Velho Testamento sobre dízimo, o sábado e jubileu serviam, em parte, para lembrar aos israelitas que a riqueza deles pertencia, no final das contas, a Deus e que deveriam usá-la para a glória dele.

A imagem do dinheiro muda no Novo Testamento, que enfatiza a chegada do reino de Deus com a vinda de Jesus Cristo. A ênfase maior passa a ser nos aspectos negativos. Jesus abordou várias vezes o assunto. Na parábola do rico insensato (Lucas 12.19), mostrou a tolice de ser rico materialmente e pobre diante de Deus. Condenou a atitude idólatra de quem se relaciona com o dinheiro como deus: “Nenhum servo pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará outro, ou se dedicará a um e desprezará outro. Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” (Lucas 16.13). Jesus lembra que o dinheiro foi criado por Deus e não pode assumir a liderança de nossa vida; precisamos buscar em primeiro lugar o reino de Deus e todas as outras coisas nos serão acrescentadas (Lucas 12.31). A riqueza facilmente nos conduz à tentação de dedicarmos atenção para as coisas deste mundo, afastando-nos de Cristo e de seu reino. Na parábola do semeador, a riqueza sufocou a palavra e impediu-a de frutificar (Mateus 13.22). Por isso, é difícil um rico se converter (Mateus 19.23-24). Os pobres estão em vantagem, não apenas por serem pobres, mas porque não têm como confiar em seus próprios recursos e, assim, estão mais prontos a se submeter ao senhorio de Cristo.
Esses ensinamentos de Jesus se refletem no restante do Novo Testamento, onde somos avisados de que “o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males” (talvez a declaração bíblica mais conhecida sobre o assunto). Para Paulo, o oposto de cobiça é contentamento, aspecto fundamental da vida cristã (Filipenses 4.12).

Finalmente, a verdadeira riqueza deve ser encontrada na salvação em Jesus Cristo, descrita muitas vezes na Bíblia em termos econômicos. Os pobres deste mundo foram escolhidos para serem “ricos em fé” e “herdarem o Reino” (Tiago 2.5). Paulo descreveu seu ministério: “pobres, mas enriquecendo muitos outros; nada tendo, mas possuindo tudo” (2 Coríntios 6.10). Logicamente, podemos concluir que Paulo afirma que somos ricos porque Jesus se tornou pobre (2 Coríntios 8.9). O que a Bíblia ensina sobre o dinheiro, então, possui dois aspectos: ele é um presente de Deus, sinal de sua bênção. Mas não pode se tornar um deus para nós. A Bíblia não prega o ascetismo, ou seja, não vê virtude inerente à pobreza, nem pecado inerente à riqueza. Mas nos ensina que a verdadeira riqueza é a espiritual, não a material.

Como a Igreja Primitiva via a questão
Como os ensinamentos bíblicos sobre o dinheiro têm sido interpretados durante a história da Igreja? A Igreja Primitiva em geral era pobre. Ensinava a indiferença e o desapego diante das coisas deste mundo, em parte por causa da expectativa escatológica da consumação iminente do reino. Pouco a pouco, desenvolveu desconfiança diante da riqueza e exaltação da pobreza.

Porém, a Igreja Primitiva não era comunista ou socialista como muitos já afirmaram. Os líderes perceberam a tensão entre a afirmação da pobreza na Bíblia e as exigências radicais do amor cristão. Aceitavam a propriedade privada e a atividade comercial, embora as considerassem instituições surgidas depois da Queda, acomodações ao pecado humano e, por isso, proibidas aos membros do clero. E as advertências quanto aos perigos da riqueza eram constantes, assim como as instruções aos ricos para aliviarem o sofrimento dos pobres através de atos de caridade. A propriedade privada deveria ser usada para beneficiar os outros. Policarpo de Esmirna disse: “Quando estiver ao seu alcance fazer o bem, não deixe de fazer, porque as esmolas libertam da morte”.

Entretanto, não pensavam que a Bíblia se opunha totalmente à riqueza. O que ela condena não é a quantidade de riqueza, mas antes a atitude errada para com ela.

Agostinho escreveu, em seu comentário sobre o Salmo 72, que a cobiça é um pecado que ataca o pobre tanto quanto o rico: “Não é uma questão de renda e sim de desejo. Observe o rico ao seu lado; talvez tenha muito dinheiro, mas não é avarento; você, no entanto, não tem dinheiro, mas é muito avarento”. A mesma idéia ecoou no sermão “Quem é o rico que será salvo?”, de Clemente de Alexandria. Ele declarou que o rico da parábola, que não se preocupa com seu sustento, pode ser menos ganancioso do que o pobre e, assim, estar mais perto da salvação. Não somos obrigados a concordar com a exegese dele para afirmar que a advertência bíblica contra o amor ao dinheiro se aplica tanto a pobres quanto a ricos.

De modo geral, os Pais da Igreja se concentraram em questões financeiras pessoais e não trataram de questões amplas de justiça econômica. A exceção notável foi sobre a condenação da usura. Eram contra qualquer cobrança de juros em empréstimos. Consideravam as proibições do Velho Testamento válidas (Deuteronômio 23.19) e os ensinamentos do Novo Testamento sobre o amor eram incompatíveis com a cobrança de juros (“emprestem... sem esperar receber nada em troca” - Lucas 6.35). Atanásio ensinava que a usura era um pecado tão grave que quem a praticava perdia a salvação. Ambrósio concordou com ele e escreveu: “Se alguém pratica a usura, rouba e não possui mais a vida”.

Com a proibição da usura, os Pais da Igreja visavam proteger especialmente os pobres, mais inclinados a pedir empréstimos. Os que emprestavam muitas vezes os levavam à escravidão ou ao suicídio. Os Pais da Igreja não lidavam com o aspecto moral nos casos em que o devedor era o beneficiado com o empréstimo.

A Igreja medieval desenvolveu e institucionalizou o pensamento cristão sobre o dinheiro. O movimento ascético da Igreja antiga encontrou apoio no dualismo natureza-graça presente no pensamento de Tomás de Aquino. O dinheiro era considerado não-espiritual, produto do mundo decaído. Qualquer riqueza superior ao mínimo necessário para a sobrevivência era tida como contrária à verdadeira espiritualidade (oposta à matéria) e a pobreza, como necessária para se alcançar perfeição espiritual. Tomás de Aquino refletia a antipatia dos pais da Igreja pela atividade comercial, vendo nela “um toque desprezível”, especialmente quando envolvia a prática da usura.

Começamos a ver, na Idade Média, esforços legislativos da Igreja no sentido de minimizar o problema da pobreza. Os concílios elevaram a prática de doações quase como um imposto. Os membros eram obrigados a entregar aos bispos um décimo de sua renda com a finalidade específica de ajudar os pobres.

A Doutrina dos Reformadores sobre o dinheiro
A Reforma redescobriu a doutrina da justificação pela fé, e isso causou um impacto importante na interpretação das questões econômicas. Os reformadores rejeitaram a glorificação da pobreza. Os movimentos monásticos haviam iniciado como obras de caridade, mas se transformaram em meio de buscar a salvação. A justificação pela fé ensinava que a salvação é o fundamento, não o alvo, da vida cristã. Portanto, não havia qualquer valor para a salvação em ser pobre nem em dar esmolas. Os reformadores não negavam as advertências da Bíblia quanto à riqueza (Lutero defendia a necessidade de três conversões: a do coração, a da mente e a do bolso). Mas, apesar disso, não recomendavam a pobreza material. Calvino escreveu que esta é tão perigosa para o espírito quanto a riqueza: “À direita encontram-se, por exemplo, riqueza, poder e honra, que costumam abafar a percepção dos homens com o brilho e a aparente bondade que apresentam, e os enganam com agrados, de modo que, presos por essas armadilhas e embriagados por essas doçuras, acabam se esquecendo de Deus. À esquerda estão, por exemplo, pobreza, desgraça, desprezo, aflições e coisas semelhantes. Frustrados pelas lutas e dificuldades, tornam-se desesperados na mente, afastam toda segurança e esperança e, por fim, se afastam completamente de Deus”.

Os reformadores também abandonaram o antimaterialismo de Tomás de Aquino, que servia de base à rejeição da riqueza na Idade Média. Tomás de Aquino ensinava que o dinheiro surgira como conseqüência da Queda, mas Calvino o considerava sob um aspecto mais positivo, como parte da criação, da “ordem natural”, veículo para facilitar a comunicação humana. Portanto, o uso errado do dinheiro era uma corrupção da ordem da natureza.

Calvino foi o primeiro teólogo a questionar o ensinamento escolástico sobre a usura. Para ele, a proibição absoluta da cobrança de juros se relacionava mais a uma visão aristotélica do dinheiro do que ao testemunho bíblico. O dinheiro não era uma unidade estática de troca (como Aristóteles defendia), mas uma ferramenta dinâmica para criação da riqueza. Como havia possibilidade de quem pedia empréstimo ter lucro com o dinheiro, os argumentos contra a usura perdiam um pouco a força. Mas Calvino não a defendeu por completo, fez distinção entre a legal e a ilegal. Esta seria a prática profissional que, invariavelmente, oprimia os pobres e deveria ser banida da Igreja, insistia Calvino: “Não podemos enriquecer à custa de outros”. Mas a usura seria legal, e inclusive necessária, nos contextos comerciais. Os reformadores não viam incompatibilidade entre atividade comercial e vida cristã. Calvino se limitava a insistir que a Regra de Ouro deveria controlar os negócios. Wesley aconselhava os crentes a fazerem seus negócios para a glória de Deus: “Ganhe o máximo que puder, poupe tudo que conseguir e dê tudo que for possível”.

Dissidência anabatista
Apesar do consenso da visão positiva sobre o dinheiro na Reforma, os anabatistas se colocaram como importante voz dissidente. Na economia, como em outros assuntos, consideravam que os reformadores não tinham avançado até o ponto necessário. Menno Simmons criticava os reformadores por não cuidarem dos pobres da forma devida, fato que segundo ele, deixaria o evangelho “muito fácil” e o sacramento reduzido a um “mero partir do pão”.

É triste, uma hipocrisia intolerável, que esses infelizes se gabem de ter a Palavra de Deus, de ser a verdadeira igreja cristã e nunca se lembrem que perderam por completo a marca do verdadeiro cristianismo. Muitos possuem muito de tudo, andam em seda e veludo, ouro e prata e todo tipo de pompa e esplendor; enfeitam a casa com móveis caros; têm o cofre cheio e vivem em luxo e esplendor. Mesmo assim, impelem os membros pobres e aflitos, a pedirem esmolas e os carentes, famintos, idosos, aleijados, cegos e doentes a mendigar o pão em suas portas (Menno Simmons).

Para Simmons, o evangelho implicava em uma obrigação radical de cuidar dos pobres: “Se alguém tiver recursos materiais e, vendo seu irmão em necessidade, não se compadecer dele, como pode permanecer nele o amor de Deus?” (1 João 3:17).

A maioria dos anabatistas aceitava a propriedade privada, mas alguns renunciavam completamente a posse de bens. Os seguidores de Ulrich Von Hutten praticavam a “comunhão dos bens”, adotaram um tipo de “comunismo cristão”. As palavras de Ulrich Stadler revelam como a posse de bens parecia destrutiva aos olhos deles: “um, comum edifica a casa do Senhor e é puro, mas meu, teu, dele, próprio divide a casa do Senhor e é impuro. Assim, onde existe propriedade e uma pessoa a possui, e é dela, que não deseja ser uma com Cristo e pertencer a Ele na vida e na morte, está afastada de Cristo e de sua comunhão e não tem um Pai no céu”.

A Ética puritana
Porém, os anabatistas eram uma minoria perseguida, com influência limitada. Enquanto isso, os puritanos trouxeram o legado econômico da Reforma para o Novo Mundo. Seguiam uma ética de trabalho, moderação e vida simples. Ironicamente, essa ética acabava produzindo grande riqueza. A semelhança entre a ética de trabalho dos puritanos e a ética profissional do capitalismo levou o sociólogo Max Weber a criar a tese de que a teologia da Reforma, em especial do Calvinismo, deu origem ao capitalismo. Em seu famoso livro A ética protestante e o espírito do capitalismo, ele afirmou que as virtudes calvinistas da frugalidade, honestidade e economia produziram um “ascetismo deste mundo” que substituiu o “ascetismo do outro mundo” medieval e gerou acúmulo de riquezas.

A tese de Weber atrai, mas Calvino advertia contra o perigo de se ver a riqueza como sinal automático da eleição divina. Não devemos tentar esquadrinhar os mistérios da providência de Deus. Afinal, a sua graça não faz diferença entre as pessoas, e Ele concede riquezas aos pagãos. Os puritanos, também, não viam nenhum mérito inerente à riqueza. Ela costumava ser encarada com muito cuidado. Richard Baxter avisou: “onde o mundo colocou os bens no coração, nos tornamos falsos para com Deus e o semelhante, infiéis no chamado e falsos para com a própria religião”. Os puritanos tinham convicção profunda de que as riquezas podiam afastar a pessoa de Deus. Cotton Matter escreveu, comentando o materialismo de sua época: “A religião gerou a prosperidade e a filha devorou a mãe”.

Críticos de Weber se inquietam por encontrar no calvinismo uma legitimação do capitalismo; alguns vêem uma correlação oposta entre o crescimento do capitalismo e o declínio do calvinismo. Na era pós-Reforma, o capitalismo secularizou a ética calvinista. O protestantismo se tornou sinônimo de classe média respeitável e as virtudes cristãs se confundiram com os valores burgueses. A era pós-Reforma abandonou o pensamento social revolucionário dos Reformadores. Em vez de buscar soluções estruturais para a pobreza, característica da Reforma, o protestantismo voltou ao modelo de caridade pessoal da Igreja Primitiva. Os esforços para amenizar a situação das vítimas econômicas da industrialização em geral não tiveram como alvo mudanças estruturais na sociedade.

Economia cristã no continente americano
Para os evangélicos dos Estados Unidos, o problema da pobreza se vincula à questão de relacionar evangelismo e ação social. No século 19, o império evangélico não via conflito e a igreja se dedicava a ambas atividades. O historiador Timothy Smith afirma que evangélicos que defendiam a Reforma uniam, com sucesso, esforços espirituais e sociais: “O impulso de ganhar almas impeliu os cristãos a realizar esforços sistemáticos para aliviar o sofrimento dos pobres que moravam nas cidades”. Na virada do século, contudo, pré-milenistas pessimistas consideravam a reforma social uma causa perdida. Mais uma vez, a caridade se tornou privatizada e, nas igrejas, a ênfase voltou a ser o evangelismo. Dwight L. Moody, por exemplo, defendia que a conversão dos indivíduos era a maior esperança de mudança social. A partir da metade do século 20, os evangélicos têm considerado a indiferença diante da ação social uma característica dos fundamentalistas, mas continuam a existir debates sobre como a Igreja pode tratar melhor da pobreza e de outras questões sociais.

No cristianismo contemporâneo, grande parte da atenção nos debates sobre questões econômicas enfoca as raízes estruturais da riqueza e da pobreza. Alguns autores renunciam à preocupação tradicional com a atitude diante da riqueza e consideram a quantidade de riqueza um pecado nesse mundo de diferença cada vez maior entre ricos e pobres. Os efeitos desiguais da industrialização, o empobrecimento do Terceiro Mundo e o hedonismo grosseiro do consumismo ocidental levou essas pessoas a buscarem solucionar o problema da pobreza através da distribuição da riqueza. Walter Rauschenbusch, com o movimento do Evangelho Social, tentou reformar o capitalismo laissez-faire dominante nos Estados Unidos no século 19 colocando as estruturas econômicas sob a “lei de Cristo” e não da “lei de Mamom”. A visão dele era estabelecer uma era de justiça econômica, caracterizada por salários justos, poucos desempregados e redistribuição da riqueza.

Mais recentemente, e mais radical, a teologia da libertação atribuiu a fonte da pobreza do Terceiro Mundo à riqueza ocidental. Segundo essa linha, o dinheiro não é neutro, mas pode assumir caráter demoníaco, sendo um dos “principados e potestades” das trevas que lutam contra o reino de Deus. Assim, os ricos são os opressores deste mundo e os episódios bíblicos do Êxodo e da Encarnação (Lucas 4), modelos para ação revolucionária: Deus agindo decisivamente para depor os poderosos e libertar os pobres. Muitos teólogos da libertação condenam a propriedade privada e geralmente possuem visão utópica de uma sociedade onde a ética do reino sobrepuja o egoísmo humano.

Enquanto o evangelho social e a teologia da libertação recomendam mudanças econômicas socialistas, outra corrente de pensamento defende uma “teologia da libertação alternativa” no capitalismo democrático. Essa corrente vê falhas na atitude negativa para com o dinheiro e na pressuposição básica da redistribuição (os pobres são pobres porque os ricos são ricos). Aponta as virtudes da produtividade e o sucesso das sociedades capitalistas na elevação do padrão de vida, e encontra esperança para os pobres na criação de mais riqueza. Essa escola de pensamento prefere modelos de desenvolvimento em lugar de libertação. E considera a visão da teologia da libertação irreal: o máximo que os cristãos podem esperar neste mundo é controlar o egoísmo e não erradicá-lo.

O debate atual e as tensões na história da interpretação nos fazem lembrar os dois aspectos do testemunho bíblico sobre o dinheiro. Embora ele seja uma bênção de Deus, o amor a ele é pecado. Na atitude pessoal diante da riqueza, as duas idéias se harmonizam no conceito bíblico de mordomia. Na mordomia, o dinheiro é recebido como presente de Deus, mas a pessoa não pode esquecer que tudo que possui pertence, no final das contas, a Deus. O dinheiro nos é confiado por algum tempo, e seremos obrigados a prestar contas sobre como vamos usá-lo.

O teólogo presbiteriano Robert Dabney, do sul dos Estados Unidos, escreveu que a mordomia exige do cristão a utilização da riqueza da forma mais eficiente que puder: “É sua obrigação usar cada parte de seus bens da melhor maneira possível em suas circunstâncias. Se houver outro caminho a nosso alcance em que nosso dinheiro poderia ter produzido bem maior e mais honra a Deus, e nós o gastamos em algo inocente, mas nem tão benéfico ao serviço dele, falhamos em nosso dever. Pecamos”. Dabney oferece um teste simples para avaliar a forma como usamos o dinheiro de Deus: Tornamo-nos servos de Deus mais eficientes quando usamos o dinheiro?

Fonte: Cristianismo Hoje / VIA GRITOS DE ALERTA

Pregadores Mirins: Resultado de Fanatismo dos Pais?

Que brincar, que nada! O que Tipton, Matheus e Terry gostam mesmo é de pregar.
pregador-mirim-terry
(Foto: Divulgação)
Terry chamado de “o pastor mas jovem do mundo”.
A frase é do documentário “Bastidores: Pregadores Mirins”, exibido pelo canal a cabo NatGeo, que mostra o dia-a-dia de crianças na idade de 4 a 12 anos que já são consideradas profetas.
 
A série “Fé Extrema” descreve como cada um deles usa sua fé para converter os pecadores do mundo, segundo o F5.
Considerado “o pregador mais jovem do mundo”, o americano Tipton, de 4 anos, ainda não sabe ler nem escrever.
Matriculado na pré-escola, Tipton no púlpito da igreja de seu pai em Granada, Mississipi - de uma forma muito parecida com muitos evangelistas - grita e agita os braços, saltando e enxugando a testa com um lenço.
Seu pai, o pastor Damon Tipton, de Os Pentecostais de Granada desde 2008, acredita o filho não somente imita seus gestos, mas também possui um chamado.
"Sim, as crianças absorvem tudo o que você colocar na frente delas. Ele tem estado em torno do ministério", disse ele ao programa norte-americano Today. "Mas sinto que a mão de Deus está sobre ele de uma maneira especial".
Os pregadores mirins têm gerado polêmica sobre a conveniência e propriedade de deixá-los tomar os púlpitos.
KanonTipton possui diversos vídeos no YouTube, e tornou-se uma sensação com sua pregação petencostal
"Sou um Cristão e sério, isso não é bonito. O garoto é adorável, mas pregação imitada não é", disse o usuário do YouTube anapier2006.
O Bispo David Tipton, Jr., Superintendente Distrital de Mississipi da igreja United Pentecostal ChurchInternational, afirmou que concorda com ele.
Respondendo às críticas de que Kanon é muito jovem para pregar a uma congregação, o Pastor Damon Tipton disse ao programa Today: "Tudo o que temos feito é o envolvê-lo na igreja. Ele mesmo tem esta paixão. Não estamos forçando-o".
Kanon não prega o tempo todo, apenas quando inspirado.
"O Senhor está aqui esta noite e seu nome é Jesus!" prega o jovem, à medida que a congregação bate palmas e responde em apoio. "Há um só Deus!" Kanon diz que gosta de ficar e pregar na frente da congregação como ele vê o seu "papai pregar o tempo todo".
Terry, por sua vez é chamado de “o pastor mas jovem do mundo”. Alguns fiéis acreditam que ele possua o dom de curar doentes.
Já Matheus, que mora no Rio de Janeiro, viaja pelo Brasil convertendo ladrões, narcotraficantes e criminosos em novos adeptos.
De acordo com o F5, o documentário explora até que ponto essas crianças são resultado de pais fanáticos e congregações que esperam por ver milagres a qualquer custo.

CRISTIAN POST / VIA GRITOS DE ALERTA

Governo Devolve Propriedades para Cristãos

O governo da Turquia está retornando centenas de propriedades confiscadas de minorias cristãs e judaicas do país nos últimos 75 anos, em resposta ao gesto de grupos religiosos que se queixam de discriminação que também é passível de impedir decisões judiciais possíveis contra o país.
Um decreto do governo publicado sábado retorna bens que pertenceram à gregos, armênios ou judeus e prevê o pagamento de uma indenização por parte do governo para qualquer propriedade confiscada que já tenha sido vendida.
As propriedades incluem um antigo hospital, orfanato ou edifícios escolares e cemitérios. Seu retorno é uma exigência fundamental da União Européia e uma série de processos judiciais também foi movida contra a Turquia de maioria muçulmana no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos. No ano passado, o tribunal ordenou que a Turquia devolvesse um orfanato para o Patriarcado Grego Ortodoxo.
O Governo de Erdogan de raízes islâmicas, procurando promover as liberdades religiosas, se comprometeu a resolver os problemas das minorias religiosas. Nos últimos anos, alterou as leis para permitir o retorno de algumas das propriedades, mas as restrições permaneceram e a questão sobre como resolver o problema das propriedades que foram vendidas a terceiros foi deixado sem solução.
Minorias religiosas muitas vezes se queixaram de discriminação na Turquia, que tinha histórico de conflito com a Grécia e com armênios acusando as autoridades turcas de tentar exterminá-los no início do século passado. A Turquia diz que os assassinatos em massa naquela época eram o resultado do caos da guerra, em vez de uma campanha sistemática de genocídio. Poucos membros de minorias foram capazes de ocupar cargos de topo na política, no militar ou no serviço público.
Fonte: Persecution

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Bem Pensado - Bispo da Igreja Universal pede para que cristãos parem de ler a Bíblia para praticarem o aprendizado

Bispo da Igreja Universal pede para que cristãos parem de ler a Bíblia para praticarem o aprendizadoEm uma reunião de pastores e obreiros da IURD surge a ideia de passar um mês sem efetuar leitura da Bíblia, apenas praticando o conhecimento que já se tem dos princípios explanados na mesma.
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel
O assunto foi gerado em uma das reuniões dos pastores ha alguns dias atrás e quem compartilhou a ideia com os internautas foi o bispo Renato Cardoso em uma publicação feita no seu blog está segunda-feira (12/09/2011).
“Nós estávamos falando sobre como as pessoas de quem lemos na Bíblia não tinham a Bíblia para ler todos os dias, nem igreja para frequentar toda semana, e muitos como Abraão e Noé e José não tinham sequer um profeta para orientá-los. E ainda assim, eles se saíram muito bem no departamento da fé.” Relata o jovem bispo.
A análise levantada pelo grupo foi fundamentada no conceito de que hoje em dia por mais que as pessoas tenham acesso aos mais variados tipos de auxílio espiritual e recursos (livros, CD’s, DVD’s…) os próprios cristãos tem exercido uma fé fraca e confusa em Deus, segundo eles. Renato Cardoso, diferencia os exemplos das histórias bíblicas e da atualidade em um simples fato: antigamente mesmo que tivessem pouco conhecimento a respeito de Deus, usavam deste pouco para praticar, já hoje por mais que as pessoas carreguem a Bíblia e saibam tudo o que nela há, são poucas as que exercem seu conhecimento.
E incitando os leitores a testar o desafio o bispo Renato Cardoso conclui: “E se você decidisse não pegar na sua Bíblia durante um mês e, ao invés de lê-la, apenas colocasse em prática o que você já conhece dela mas ainda não pratica?”.
Fonte: Gospel+

MEDITAÇÃO DO DIA

Redenção e Liberdade

Ele nos resgatou do domínio das trevas e nos transportou para o reino do Seu Filho amado, em quem temos a redenção, a saber, o perdão dos pecados. Colossenses 1:13, 14


A tradição sobre Abraão Lincoln conta que, certa vez, ele foi visitar um mercado no qual estava sendo realizado um leilão de escravos. O leiloeiro subiu ao estrado e começou a falar rapidamente sobre a primeira pessoa a ser leiloada. Era uma jovem negra, de mais ou menos vinte anos de idade. Sua vestimenta estava gasta, mas limpa. À medida que os lances eram feitos, ela se demonstrava com medo e ansiosa por saber quem seria seu comprador. Finalmente, Lincoln deu o maior lance, pagou o preço e recebeu o documento de compra.


A moça começou a acompanhá-lo, mas ele se voltou e perguntou para ela: “Para onde você está indo?” “Como? Eu vou com o senhor! Você me comprou e eu lhe pertenço.” “Ah, você não entendeu! Eu não comprei você para ser minha escrava, eu a comprei para deixá-la livre.” Então, pegou o documento de compra e escreveu cinco letras grandes: LIVRE. Em seguida, assinou seu nome e deu para ela. “O que significa isto?”, perguntou ela. “Significa que você está livre.” “Então, posso ir a qualquer lugar que eu queira ir?” “Exatamente, você está livre.” “Bem, se estou livre para fazer o que desejo, quero ir com o senhor.” Assim, naquele dia ela acompanhou Abraão Lincoln, não como escrava, mas como alguém que tinha sido liberta.


Redenção era a palavra usada no mercado de escravos de Roma. Tem mais a ver com o pagamento de um débito ou penalidade, com o propósito de libertar um escravo ou prisioneiro. Um escravo poderia ficar livre de sua escravidão, se alguém estivesse disposto a comprá-lo, para então libertá-lo.


Pela Sua morte na cruz, Jesus pagou o preço do resgate e redimiu o pecador de sua posição de escravo. Ele é o único que pode nos livrar do cativeiro. Pagou o resgate do ser humano com a própria vida.


“O Filho do homem veio para [...] dar a Sua vida em resgate por muitos” (Mc 10:45).


E Pedro fala do preço: “Pois vocês sabem que não foi por meio de coisas perecíveis como prata ou ouro que vocês foram redimidos [...] mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha e sem defeito” (1Pe 1:18, 19).


“Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temerem, mas receberam o Espírito que os adota como filhos” (Rm 8:15).

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...