quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Ágabo, uma profecia com dois pequenos erros

 

Depois de passarmos ali vários dias, desceu da Judéia um profeta chamado Ágabo. Vindo ao nosso encontro, tomou o cinto de Paulo e, amarrando as suas próprias mãos e pés, disse: “Assim diz o Espírito Santo: ‘Desta maneira os judeus amarrarão o dono deste cinto em Jerusalém e o entregarão aos gentios’” (Atos 21.10,11).
Parece que existem dois fatores conflitantes nessa passagem. Por um lado, a frase introdutória de Ágabo – “Assim diz o Espírito Santo” – sugere uma tentativa de falar como os profetas do AT que diziam: “Assim diz o Senhor…”.
Por outro lado, porém, os acontecimentos da própria narrativa não coincidem com o tipo de precisão que o AT exige daqueles que falam as palavras de Deus. Na verdade, pelo padrão do AT, Ágabo teria sido considerado como falso profeta, porque em Atos 21.27-35 nenhuma de suas previsões é cumprida.
Em primeiro lugar, Ágabo predisse que os judeus de Jerusalém “amarrariam” Paulo (At 21.11; a palavra grega traduzida por “amarrar” é deo). Contudo, quando Paulo foi efetivamente capturado em Jerusalém, mais tarde no mesmo capítulo, Lucas nos diz duas vezes que não foram os judeus, mas os romanos que amarraram Paulo: “O comandante chegou, prendeu-o e ordenou que ele fosse amarrado com duas correntes” (At 21.33).
Em segundo lugar, o “erro” da profecia de Ágabo refere-se ao segundo detalhe predito: o fato de que os judeus “entregariam” Paulo nas mãos dos gentios. Aqui, a palavra grega para entregar é paradidomi, que significa “dar voluntariamente, passar às mãos”. O ponto essencial do sentido dessa palavra é a idéia de “entregar”, “doar” ou “passar às mãos” de maneira ativa, consciente e proposital alguma coisa a alguém – esse é o sentido que aparece nas outras 119 ocorrências dessa expressão no NT.
A palavra paradidomi é usada, por exemplo, quando Judas “entregou” Jesus nas mãos dos líderes judeus (Mt 26.16); quando os judeus “entregaram” Jesus nas mãos dos romanos (Mt 20.19); quando João Batista foi “entregue” à prisão (Mc 1.14); quando Moisés “entregou” as leis ao povo (At 6.14); quando Paulo “entregou” ensinamentos à igreja (1Co 15.3). Nenhum dos outros 119 exemplos do uso dessa palavra no NT deixa de usar a idéia de uma ação consciente e intencional feita por quem faz a entrega.
Lucas na narrativa que se segue à profecia de Ágabo, ele mostra que os judeus não “entregaram” Paulo nas mãos dos gentios. Em vez de deliberadamente “passar Paulo às mãos” dos gentios – como os judeus haviam feito com Jesus, por exemplo, os próprios judeus tentaram matá-lo (At 21.31). Paulo precisou ser forçosamente resgatado dos judeus pelo tribuno romano e seus soldados (At 21.32,33). Mesmo assim, a violência do povo era tão grande que ele precisou ser carregado pelos soldados (At 21.35).
É importante notar que Lucas não tem intenção de mostrar que Ágabo proclamou uma profecia imprecisa. Essas palavras são apenas detalhes, alguém poderia dizer. Contudo, tal explicação não leva em conta de maneira plena o fato de que esses são os únicos dois detalhes que Ágabo menciona – em termos de conteúdo, eles são o cerne de sua profecia. De fato, esses detalhes são o que fazem dessa predição algo incomum. Provavelmente qualquer pessoa que soubesse de que maneira os judeus, por todo o Império Romano, haviam tratado a Paulo em várias cidades poderia ter “predito”, sem qualquer revelação do Espírito Santo, que Paulo enfrentaria violenta oposição dos judeus em Jerusalém.
O aspecto singular da profecia de Ágabo foi sua predição de que Paulo seria “amarrado” e “entregue nas mãos dos gentios”. Nesses dois elementos básicos, ele estava um tanto equivocado.


Pr. Marcello Oliveira
davarelohim.com.br/
O texto em tela não tem como finalidade debater a contemporaniedade dos dons espirituais. Eu, Pr Marcello Oliveira, creio firmemente na atualidade dos dons e seu uso na igreja atual.

Dois tipos de discípulos

Respondeu-lhe Felipe: Duzentos denários de pão não lhes bastam, para que cada um receba um pouco. Ao que lhe disse um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro: Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isto para tantos?” – João 6.7-9
Filipe e André são discípulos de Jesus com nomes gregos significativos: “amigo dos cavalos” e “homem”. Um voltado para animais e outro para pessoas. Ambos são mais de bastidores que da linha de frente. São mencionados sempre em papéis secundários, e nunca propriamente de comando.
André é uma figura fantástica. Viveu nos bastidores e à sombra do irmão, Pedro, que ele levou a Jesus. Sempre com uma palavra positiva e colaborando para decisões. No episódio em tela, Jesus levanta a questão: onde arranjar comida para tanta gente? Já decidiu o que fará, mas experimenta os discípulos. Se foi um teste, do ponto de vista de Recursos Humanos, Filipe foi reprovado e André foi aprovado.
Quando Jesus traz o problema a Filipe, este o agrava: sete meses de salário de um trabalhador não bastariam. Filipe dramatiza o problema. André aponta numa direção. Não chega a dar uma resposta, mas devolve o problema para o Senhor, após mostrar alguma coisa. E a pista de André é assumida imediatamente por Jesus, que age a partir de sua sugestão. Se fosse se lastrear na palavra de Filipe, Jesus apenas teria o problema com cores mais vívidas.
Há gente que nunca tem soluções, e sempre aumenta os problemas. Há gente que busca soluções. E há dois aspectos mais que são elucidativos no estilo de André. O primeiro é que a conversa é entre Jesus e Filipe. Mas André se envolve. Aquilo é com ele também. Ele faz parte do grupo. Problema do grupo é problema dele. Quantos se omitem e acham que o problema é dos outros! Sempre têm uma palavra crítica e desalentadora. Não somam. Aumentam a dificuldade. O segundo é que André vira um menino com um lanche. No meio de uma multidão ele viu um menino e seu lanchinho. Vê e valoriza as coisas pequenas. Deus diz para não desprezarmos as coisas pequenas (Zc 4.10). Coisas pequenas se tornam grandiosas nas mãos de Deus. Nem devemos desprezar as pessoas pequenas. Muitos pastores, missionários e obreiros de valor foram chamados por Deus quando eram crianças.
André é discípulo dos bastidores. Mas se envolve. A coisa é com ele, é dele e ele faz parte do todo. Não censura nem se queixa. Apresenta soluções. Vê a obra de Jesus como sendo algo que lhe diz respeito. E valoriza coisas pequenas.
A vida do homem dos bastidores foi fantástica. Missionário, chegou à Cítia, por isso é o padroeiro da Rússia. É o padroeiro da Escócia, porque teria chegado lá com o evangelho. Assim, a Igreja Anglicana comemora seu dia de missões em 30 de novembro, dia de Santo André. Morreu crucificado na Acaia, Grécia, para onde voltou. Sua agonia durou dias e ele foi posto em uma cruz em forma de x, a cruz de Santo André, o que explica o brasão da cidade deste nome no ABC Paulista. Durante a sua agonia, exortava as pessoas que vinham ver o espetáculo de sua morte a entregarem a vida a Jesus. Evangelizou até morrer.
Um homem dos bastidores, atento, dedicado e consagrado. Envolvia-se com a obra de Jesus e mostrou isso servindo até a morte. Filipe não foi um inútil. Deus o usou. Mas André é o tipo de crente que as igrejas necessitam. Há donos demais nas igrejas. E servos de menos. André é servo. Sem holofote, mas homem leal e útil. Imitemos André.

VIA GRITOS DE ALERTA.
INF. davarelohim.com.br

Mulher é presa suspeita de matar e enterrar o marido em quintal em MG


A Polícia Militar de Capinópolis, no Pontal do Triângulo, prendeu nesta quarta-feira (30) uma mulher suspeita de matar e enterrar o marido no quintal da própria casa. A PM recebeu uma denúncia anônima de que o homem estava desaparecido desde sábado (26).

A Polícia Militar foi até a residência e, de acordo com a mulher, o marido estava desaparecido porque mantinha um caso com outra. De acordo com a PM, ela disse ainda que o marido da amante o havia ameaçado e, com medo, ele teria ido para São Paulo. “Inicialmente ela contou essa história convincente. Porém, quando nós pedimos para verificar o quintal da residência, ela resistiu e não queria permitir nossa verificação. Foi aí que insistimos e, depois de muito diálogo, ela confessou o crime”, explicou o cabo Felício.

A mulher disse que a relação do casal estava abalada há quatro meses, pois o marido mantinha uma relação extraconjugal. Segundo ela, no último domingo (27), ele disse que não queria mais manter o relacionamento e estava decidido a sair de casa. “Ela contou que não aceitou a situação e, enquanto o marido dormia em um colchão na sala, jogou um butijão de gás na cabeça dele”, disse o tenente.

A Polícia Militar encontrou o corpo enterrado no quintal da casa e prendeu a mulher. O corpo foi exumado pela perícia de Ituiutaba e levado para o Instituto Médico Legal (IML) da cidade. A suspeita foi encaminhada para a cadeia pública de Capinópolis.




Fonte: G1

Clube cria polêmica na Alemanha ao exibir mulher nua amarrada na cruz

Uma festa em Berlim, na Alemanha, provocou indignação ao exibir uma mulher nua pintada de dourado e amarrada a uma cruz. A cena foi registrada no clube "Maxxim", uma casa popular na capital alemã, segundo reportagem do jornal alemão "Bild".
A atriz pornô deixou a cruz após um espetáculo de menos de 30 minutos, mas, no dia seguinte, a página de Facebook do clube recebeu dezenas de comentários de pessoas indignadas com a cena.

Notícias Cristãs com informações do G1
 

VIA GRITOS DE ALERTA
 Extraído do site NOTÍCIAS CRISTÃS: http://news.noticiascristas.com/2011/11/clube-cria-polemica-na-alemanha-ao.html#ixzz1fHY01cHJ

FINAIS DOS TEMPOS - Moscou pede suspensão de atividades nucleares da Coreia do Norte

Moscou, 30 nov (EFE).- A Rússia pediu nesta quarta-feira à Coreia do Norte que suspenda seu programa de enriquecimento de urânio e cumpra assim sua promessa de desnuclearização para possibilitar a retomada do diálogo de seis lados - que inclui as duas Coreias, Rússia, Estados Unidos, Coreia do Sul, China e Japão.
'Pedimos a nossos parceiros norte-coreanos que atendam à postura da comunidade internacional, expressada nas resoluções do Conselho de Segurança da ONU 1718 e 1874 (...), e imponham uma moratória a qualquer atividade nuclear, incluindo o enriquecimento de urânio', diz um comunicado da Chancelaria russa.
Moscou diz não colocar em dúvida o direito soberano da Coreia do Norte para desenvolver energia atômica com fins pacíficos, mas afirma no comunicado que não pode aceitar que Pyongyang 'contradiga as resoluções da ONU e o regime de não-proliferação nuclear'.
'O desenvolvimento consequente dos programas de urânio na Coreia do Norte nos causa profunda preocupação', assinala o Ministério das Relações Exteriores russo.
Essa foi a reação da Rússia para as recentes declarações do regime norte-coreano, que anunciou que manterá a construção de um reator nuclear e a produção de urânio enriquecido.
As conversas de seis lados, destinadas a pôr fim ao desenvolvimento de armas nucleares de Pyongyang, permanecem estagnadas desde abril de 2009. As partes envolvidas buscam vias para retomá-las.
O regime da Coreia do Norte alega enriquecer urânio com fins pacíficos, mas analistas internacionais acreditam que o país busca uma nova fonte de materiais para criar bombas atômicas de fissão. Além do programa de urânio, Pyongyang já possui um reconhecido programa de plutônio. EFE

A SAGA DE UM SETENTÃO APOSENTADO- Depoimento de um guerreiro


ODOALDO VASCONCELLOS PASSOS - Foto: encontra-se no e-mail que me enviou


I- INTRODUÇÃO

Amigos leitores,

Hoje posto, uma vez mais, artigo de ODOALDO VASCONCELLOS PASSOS, no qual ele relata sua história de vida, cujo título se harmoniza perfeitamente ao conteúdo: uma verdadeira ’saga’. Recebi-a via e-mail do mesmo e enviei-lhe, em resposta,o e-mail abaixo, pois hoje é dia de seu aniversário.

Peçamos ao PAI que lhe conceda as graças todas que merece.

Aposentados, pensionistas : têm a lutar por seus direitos um verdadeiro Filho de Deus.

Jovens: em uma época na qual os Valores e Princípios têm sido submergidos na lama por força da maioria das criaturas públicas e mesmo da maioria da população deste país, mirem-se em seu exemplo de vida e constatem o quanto vale a pena a “DIGNIDADE”.

Mirna Cavalcanti de Albuquerque
Rio de Janeiro, 30 de Novembro de 2011



II- E-mail que lhe enviei

Querido amigo-irmão, ODOALDO!

Primeiramente abraço-te com respeito e carinho, rogando ao Divino Pai siga a abençoar-te como tem feito até agora. Que este teu aniversário seja pleno em saúde e felicidade em meio à tua amantíssima família e amigos.

Tua carta emocionou-me profundamente. É a própria realidade - a tua realidade em depoimento incontestável. Tudo o que registraste é verdade. Ninguém poderá negar, pois são fatos e a estes não há como 'apor' ou muito menos 'opor' argumentos.

Desculpa-me não pedir-te licença, mas sinto-me no dever de divulgá-la pelo seu precioso conteúdo. É longo - mas considerando seu teor, foste conciso, pois discorreste sobre TUDO mesmo que ocorreu nesses governos que mencionaste, relativamente aos aposentados, pensionistas, enfim: o Mundo do INPS - agora INSS.

Parabéns - por este dia, caríssimo e bravo guerreiro e parabéns pelo teu trabalho.

Que Deus sempre te ilumine e proteja.

Mirna Cavalcanti de Albuquerque

III - A SAGA DE UM SETENTÃO APOSENTADO

Brasil Dignidade

“Ser idoso é um privilégio dado por Deus. Eu gosto de ser velho!”
OVP


Hoje, 30 de novembro de 2011, estou completando setenta anos. Uma idade inimaginável para quem, quando criança, ouvia falar que o mundo acabaria no ano 2000. Em 1941, precisamente às 15h00min, na cidade de Uruçuca-Ba, desembarquei do conforto da nave útero da minha querida e saudosa mãe, para encarar uma situação completamente desconhecida.

Infância pobre e pelas dificuldades, aos doze anos de idade, passei a estudar à noite, para trabalhar durante o dia. Ali, estava iniciada uma trajetória de lutas pela sobrevivência.
Cresci, troquei de emprego algumas vezes, sempre para melhor. Nesse período, parei de estudar no primeiro ano do curso científico.

Em 1962, entrei para o Serviço Público Federal, onde, modéstia à parte fiz uma brilhante carreira. Casei-me com uma super mulher e sou pai de três filhas, uma delas me deu duas netas, todas maravilhosas.
Trabalhando, voltei a estudar à noite, fiz vestibular para o curso de Economia, e, em 1977, fui diplomado. Nesse mesmo ano, transferi-me para Belém, capital do Estado do Pará, para, juntamente com outros colegas da região cacaueira da Bahia e os paraenses, ajudar na consolidação da implantação da lavoura de cacau na Amazônia, mais precisamente nos Estados do Pará, Rondônia, Amazonas, Acre, Maranhão, Mato Grosso e Goiás.

Em 1988, por uma atitude precipitada, muito estressado e após 27 anos de serviço público federal, solicitei demissão incentivada promovida pelo incompetente governo Sarney.

Daí em diante, começou a minha luta inglória.
Em 1989, me aposentei pela Previdência Social. Por ter contribuído para 20 salários mínimos, esperava uma aposentadoria que viesse a ser compatível com a minha contribuição pelo teto máximo. Ledo engano! A Constituinte de 1988 reduziu o teto para 10 salários mínimos, e com muitos artigos para regulamentar. Fiquei no “buraco negro” e a minha tão sonhada justa aposentadoria, se resumiu em apenas 3,4 salários mínimos.

Foi um desastre de proporções insuportáveis! O mundo todo caiu sobre a minha cabeça. Lutei, apelei e somente após um ano de marchas e contra marchas, consertaram o erro e eu passei a receber o equivalente a 8,8 salários mínimos. Daí em diante, foi só redução do benefício, pois todo ano, motivado pelos constantes Projetos, Decretos e atos irresponsáveis, desumanos e desrespeitosos por parte do governo e do Congresso Nacional, hoje, eu amargo um benefício equivalente a 4,75 salários mínimos. A continuar desta forma, se eu tiver a “desventura” de continuar teimando em viver, deverei encerrar a minha gloriosa vida, recebendo apenas um salário mínimo, conforme é o objetivo do governo.

Por necessidade de melhorar a renda, voltei ao mercado de trabalho por alguns anos.
Durante os meus setenta anos de idade, atravessei muitas tormentas nesta saga de criança pobre, de funcionário público federal e de aposentado da Previdência Social.

No transcurso desta minha longa vida, eu:
- Vi entrar governo e sair governo, coadjuvados por um Congresso Nacional conivente e subserviente, criarem leis que só prejudicam os trabalhadores que, com dificuldades, contribuíram compulsoriamente durante 35 anos ou mais para a Previdência Social, esperando um final de vida compatível com o nível de suas contribuições. Infelizmente, a intenção desses “representantes” do povo, é só o benefício próprio, a corrupção e as mordomias. Para eles, os interesses do povo é coisa de só menos importância!
- Vi o Congresso Nacional, fingindo que votava Projetos em favor dos aposentados, pensionistas, trabalhadores e contribuintes autônomos, sabendo que o governo iria vetá-los. Ao ver deles, o seu papel estava cumprido. Grandes enganadores!
- Vi comunistas querendo implantar o regime de Cuba no país e serem repelidos pelas FFAA.
- Estou vendo os comunistas que foram repelidos à época, hoje no poder, negando tudo aquilo que prometiam tal como: ética, honestidade e seriedade com a coisa pública.
-Vi candidatos em campanhas prometerem tudo e quando se elegem, agem diferente, principalmente para prejudicar os aposentados, pensionistas, trabalhadores, contribuintes autônomos e o povo em geral.
- Vi a corrupção campear no governo, principalmente, naquele que mais brandiu contra esse tipo nefasto de governar, prometendo ética no governo.
- Vi segundo dados da FIESP, nos últimos dez anos, a corrupção desviar dos cofres públicos a inimaginável soma de R$720 bilhões. Só não vi ninguém devolver o produto do roubo.
- Vi Mensalão, dólar na cueca, Ministros de Estado caindo um atrás do outro por corrupção desenfreada.
- Vi a Suprema Corte do País, abdicar do direito de ser a guardiã da Constituição e servir aos interesses do governo naquilo que lhe interessa, em detrimento da Justiça e da vontade do povo.
- Vi O Senado Federal votar por unanimidade os Projetos Legislativos 01/07, 3299/08 e 4434/08, que devolverão o que o governo roubou da classe de aposentados e pensionistas, e vi também, os Presidentes da Câmara de Deputados, atual e passado, submissos ao governo, engavetarem tais Projetos e não colocá-los até hoje, na pauta para votação em plenário.
- Vi o governo do sociólogo FHC, criar o maldito Fator Previdenciário que, durante quinze anos, vem prejudicando terrivelmente os trabalhadores, os contribuintes autônomos e os aposentados e pensionistas.
- Vi o Congresso Nacional votar a derrubada do maldito Fator Previdenciário, e o Presidente da República, Lula da Silva, pertencente ao Partido dos Trabalhadores, vetá-lo, mantendo-o para continuar prejudicando os trabalhadores aposentáveis e os aposentados e pensionistas. Devo lembrar que, quando na oposição, o PT e principalmente o senhor Lula da Silva, foram terminantemente contrários ao dito fator, todos votando contra.
- Vi a classe de aposentados, pensionistas, trabalhadores e contribuintes autônomos, sendo torturada pelo governo, que lhes nega direitos inalienáveis de terem uma aposentadoria digna, de acordo com o nível de suas contribuições.
- Vi os Presidentes da República pertencentes ao Partido dos Trabalhadores vetarem reajustes nos benefícios dos aposentados e pensionistas, negando-lhes o direito de terem os mesmos índices concedidos ao salário mínimo.
- Vi atitudes desses governos que, contrariamente ao que ocorre no resto do mundo, insistem em manter dois níveis de reajustes para uma mesma classe de beneficiários.
- Vi o Congresso Nacional votar e o governo sancionar a Lei 10.741, de 01.10.2003 - Estatuto do Idoso, e esse mesmo governo que a sancionou, desrespeitá-lo.
- Vi o governo ITAMAR FRANCO entregar ao governo FHC, uma dívida interna de R$60 bilhões de reais; FHC entregar ao governo LULA DA SILVA a dívida de R$645 bilhões de reais, e o governo LULA DA SILVA, entregar para o governo DILMA ROUSSEFF, a incrível dívida de R$2,388 trilhões de reais. FHC (1995/2002): Pagou de juros e encargos R$278,9 bilhões; de amortização R$910,6 bilhões; refinanciamento R$1,533 trilhão. LULA DA SILVA (2003/2010): Juros e encargos R$873,8 bilhões; amortização R$ 910,6 bilhões; refinanciamento R$3,019 trilhões. DILMA ROUSSEFF: 1º a 24/11/2011: Juros e encargos R$121,7 bilhões; amortização R$532,9 bilhões. TOTAL PAGO PELO TRIO: R$7,537,7 trilhões. Só não vi onde aplicaram toda essa montanha de dinheiro emprestada pelos Bancos.

Qual foi a grande obra realizada nestes governos que justifique tamanho absurdo? Vejo as gerações presente e futura, totalmente comprometidas pela irresponsabilidade desses ditos governantes. Só uma auditoria da dívida pode esclarecer tamanho descalabro.
- Vi os governos sucatearem a Saúde; a Educação; a Segurança; o Sistema de Transporte; as Rodovias; vi tentar desmerecer a Previdência Social, alegando um déficit que não existe no Regime Geral da Previdência Social/Urbano, tudo isto para entregar de mãos beijadas, esses importantes serviços para a iniciativa privada, que retribui tais benesses com polpudas quantias em dinheiro para suas campanhas eleitorais e outras negociatas. Enquanto isso, quem não tem dinheiro para estudar em escolas e universidades privadas, ou fica sem estudar, ou amarga falta de vagas nas escolas públicas, estas, sucateadas; quem não tem dinheiro para pagar planos de saúde, morre nas portas dos hospitais e prontos socorros públicos; quem não tem dinheiro para pagar Previdência Privada, amargará um final de vida muito triste, dependente de uma aposentadoria de um salário mínimo; quem depende do transporte público de péssima qualidade, viajar diariamente como sardinhas em lata; quem viaja nas rodovias federais que não são privatizadas, arriscar suas vidas em estradas esburacadas e sem sinalização; quem sai para trabalhar todos os dias, devido à falta de segurança que grassa no país, não saber se volta para casa com vida.
- Vejo o crack e as drogas pesadas, invadirem lares, escolas, empresas, ruas, aliciando crianças, adolescentes e adultos, levando-os às profundezas da miséria e da degradação moral, sem que as políticas públicas tão propaladas pelos demagogos em campanhas eleitorais, sejam adotadas com seriedade para debelar tamanho flagelo.
- Vejo o Congresso Nacional mais caro do mundo, mais inoperante e mais corrupto, onde um minuto trabalhado (?) custa R$11.545,00. Cada Deputado Federal custa aos cofres públicos R$6,6 milhões/ano e cada Senador custa R$33 milhões/ano. No Brasil varonil, cada parlamentar custa R$10,2 milhões/ano, em média. Só para comparar, na nossa vizinha Argentina, lá, cada parlamentar custa R$1,3 milhão/ano; na Itália, R$3,9 milhões/ano; na França R$2,8 milhões/ano; na Espanha 850 mil/ano. (fonte: Organização Transparência Brasil). Além das negociatas por demais conhecidas, o que essas “excelências” fazem para justificar tamanho custo para os sacrificados cidadãos brasileiros, que trabalham cinco meses/ano para sustentar uma máquina extremamente pesada, corrupta e inoperante? Precisamos de 513 Deputados Federais e de 81 Senadores? Para fazer o que eles fazem, acredito que a metade seria suficiente! Diante de todas as mordomias, dos salários diretos e indiretos, do prestígio que lhes é conferido e da confiança a eles depositadas pelos eleitores, fico a me perguntar: Porque eles não fazem nada para justificar todas essas regalias? DEIXO A INDAGAÇÃO PARA QUE ELES MESMOS RESPONDAM!
- Vejo um governo que é refém dos partidos políticos que o apóia, patinando para demitir Ministros corruptos, segurando-os até as últimas conseqüências para, depois de uma vergonhosa demonstração de conivência, de insegurança e de falta de autoridade e sem ter mais como segurá-lo, cinicamente, mandá-lo embora.
-Vejo o atual Ministro da Previdência Social que, quando no exercício de Senador, discursou e participou de vigílias no Senado em favor dos aposentados e pensionistas, e hoje, com tudo para dar um basta nesse massacre, patinar e deixar os aposentados e pensionistas em situação cada vez mais difícil.
- Vejo com profundo sentimento de revolta, os 8,4 milhões de aposentados e pensionistas que recebem benefícios acima de um salário mínimo, sendo humilhados, desrespeitados, vilipendiados e roubados pelos governos que entram e pelos que saem coadjuvados pelo Congresso Nacional e pelo STF, que nada fazem para coibir tamanho genocídio.
- Diante de tudo o que vi nestes setenta anos de vida, fico muito triste, pois, infelizmente, não vi os aposentados e pensionistas unidos para reagir a este verdadeiro genocídio que nos está sendo aplicado por um governo insensível e irresponsável, que, unilateralmente, rasga um contrato assinado entre ele governo e os milhões de aposentados, pensionistas, trabalhadores aposentáveis e contribuintes autônomos, que, com grandes sacrifícios contribuíram e contribuem para a Previdência Social, acreditando que esse contrato seria honrado por quem tem obrigação de respeitá-lo.

São setenta anos de muitas adversidades e de poucas bondades; de muitas promessas e de poucos compromissos; de muitas decepções e de poucas esperanças.

A idade dos setenta me faz sentir um grande alívio. Fui o culpado pela eleição de centenas de canalhas que se me apresentam como solução para os problemas do Brasil. Eleitos, extravasam os seus péssimos instintos e tiram a máscara enganadora de homens de bem, dando vazão a todo tipo de bandalheira possível e imaginável. Eis ai, os nossos políticos! Estou livre, a Lei me dá o direito de nunca mais votar nessa corja. Votar, nunca mais, ALELÚIA!
Será que ainda há alguma esperança de dias melhores para a nossa classe de aposentados e pensionistas e para o povo brasileiro, considerando o governo, o Congresso e a Suprema Corte que temos?

Apesar de tudo isto, acho que valeu a pena chegar aos setenta anos, pois, se consegui chegar até aqui, é porque fui forte, abnegado, acreditei nos bons propósitos e na vida. Contra todas as adversidades e contra o massacre do governo, cheguei a uma marca onde somente os lutadores conseguem chegar!
Eu venciiiiii!!!

Odoaldo Vasconcelos Passos
Aposentado/Belém-PA

30 de novembro de 2011
“Para o profano a terceira idade é um inverno, para o sábio, é a estação da colheita.”
(Autor desconhecido)



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Senado aprova PEC que exige diploma em jornalismo

BRASÍLIA - Contrariando entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), que em junho de 2009 decidiu que seria exigido diploma universitário apenas de profissões ligadas à vida - medicina, engenharia, direito -, o Senado aprovou em primeiro turno nesta quarta-feira a proposta de emenda constitucional (PEC) que obriga o diploma para jornalistas exercerem a profissão. A PEC foi aprovada por 65 votos a sete e teve o apoio do PT, PCdoB, PSB, PSOL, PP, PRB e PR. Os líderes do PSDB, DEM e PTB liberaram a bancada. O PSD fechou questão contra a obrigatoriedade de diploma para jornalistas.A PEC tem como relator o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) e ainda precisa ser votada em segundo turno no Senado, para depois ser apreciada pela Câmara. O autor, senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), defendeu sua proposta:
- Trata-se de uma matéria que legitima o diploma e dá oportunidade àqueles que estudam de, formando-se no jornalismo, ter validade do seu diploma. Afinal de contas, todas as profissões têm o seu diploma reconhecido, menos o diploma de jornalista, o que é uma incoerência, uma distorção na legislação brasileira - disse Valadares.
Em junho de 2009, por maioria, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que era inconstitucional a exigência do diploma de jornalismo e registro profissional no Ministério do Trabalho como condição para o exercício da profissão de jornalista. O entendimento foi de que o decreto-lei baixado durante a ditadura, com a exigência do diploma, feria liberdade de imprensa e contrariava o direito à livre manifestação do pensamento. Nesta quarta, o argumento do Supremo foi contestado pela maioria dos senadores que aprovaram a PEC.
- No país em que os nossos jovens precisam ser estimulados à universidade, é preciso dar a eles o status especial - defendeu Marcelo Crivela (PRB-RJ).
- Estamos falando do exercício da profissão de jornalismo. Isso é outra coisa completamente diferente de liberdade de expressão. Se temos universidade, faculdades, que não tínhamos no passado, hoje, precisamos valorizar, sim, a profissão do jornalista. Penso que fazer diferente é rasgar realmente diplomas para aquilo que é função do jornalismo - completou o senador Wellington Dias (PT-PI), que encaminhou a favor da regulamentação pelo PT.
A votação em plenário teve protesto do líder do DEM, senador Demóstenes Torres (GO). Ele reclamou por não haver acordo de líderes para levar a PEC a voto. Ele também disse que, se for aprovada na Câmara e promulgada, a PEC pode ser considerada inconstitucional, porque o Supremo já decidiu sobre o assunto.
- Ninguém precisa adquirir expertise em universidade ou curso algum. Os jornalistas diretamente afetados buscaram um subterfúgio, com a PEC, para derrubar a decisão do Supremo. Mas o STF já disse que PECs também podem ser consideradas inconstitucionais. E vai considerar essa também inconstitucional - disse Torres.
O tucano Aloysio Nunes Ferreira (SP) também encaminhou contra a exigência do diploma para jornalistas, argumentando que a profissão está intimamente ligada à liberdade de expressão, não cabendo nenhuma restrição legal. Ele lembrou que, se essa regra existisse lá atrás, nem o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) ou Carlos Castelo Branco, o Castelinho, poderiam ser jornalistas.
- Há um interesse em quem ministra cursos de jornalismo nessa matéria - acusou o tucano.
Mas o discurso mais inflamado contra a exigência de diplomas foi do senador Fernando Collor de Melo (PTB-AL), segundo ele também um jornalista que aprendeu a profissão na "labuta diária das redações". A família Collor é proprietária de um complexo de comunicação em Alagoas.
Collor disse que Valadares não percebeu que sua PEC é a semente, o embrião para o controle social dos meios de comunicação. Olhando para a bancada dos jornalistas no plenário, Collor disse que os cursos de jornalismo, nos últimos anos, nada mais têm feito do que formar jornalistas analfabetos funcionais, que além de não saberem o português e não conhecerem o vernáculo, não cumprem as regras mínimas exigidas pelo bom jornalismo, a começar pela apuração da notícia. Disse ainda que esses analfabetos "pululam nas redações desses hebdomadários que andam por aí". Hebdomadário é uma publicação periódica semanal.
- Fundamentalmente, além da criação desses cursos que geraram muitos analfabetos, mais importante do que a presença desses analfabetos, muito mais importante é que essa emenda é, constitui-se no embrião daquilo que será, em algum momento, se nós daqui do Senado não tomarmos conta e cuidado, o controle social dos meios de comunicação, o que é um atentado aos princípios e aos fundamentos democráticos brasileiros - discursou Collor.

FONTE . O GLOBO

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...