'Pedimos a nossos parceiros norte-coreanos que atendam à postura da comunidade internacional, expressada nas resoluções do Conselho de Segurança da ONU 1718 e 1874 (...), e imponham uma moratória a qualquer atividade nuclear, incluindo o enriquecimento de urânio', diz um comunicado da Chancelaria russa.
Moscou diz não colocar em dúvida o direito soberano da Coreia do Norte para desenvolver energia atômica com fins pacíficos, mas afirma no comunicado que não pode aceitar que Pyongyang 'contradiga as resoluções da ONU e o regime de não-proliferação nuclear'.
'O desenvolvimento consequente dos programas de urânio na Coreia do Norte nos causa profunda preocupação', assinala o Ministério das Relações Exteriores russo.
Essa foi a reação da Rússia para as recentes declarações do regime norte-coreano, que anunciou que manterá a construção de um reator nuclear e a produção de urânio enriquecido.
As conversas de seis lados, destinadas a pôr fim ao desenvolvimento de armas nucleares de Pyongyang, permanecem estagnadas desde abril de 2009. As partes envolvidas buscam vias para retomá-las.
O regime da Coreia do Norte alega enriquecer urânio com fins pacíficos, mas analistas internacionais acreditam que o país busca uma nova fonte de materiais para criar bombas atômicas de fissão. Além do programa de urânio, Pyongyang já possui um reconhecido programa de plutônio. EFE
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