segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Em evento organizado por igreja jovens fazem apresentação em que dançam de cueca

Em evento organizado por igreja jovens fazem apresentação em que dançam de cuecaUma performance de dança realizada pela Missão Praia da Costa (Vila Velha, ES), dirigida pelo Pr. Simonton Araújo, tem causado polêmica nas redes sociais. Em um vídeo publicado no Youtube, um grupo de jovens faz uma performance de dança em um evento da igreja na qual retiram as calças e começam a dançar de cueca em cima do palco.
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A controversa apresentação foi feita ao som de músicas do grupo de hip hop gospel, o Group 1 Crew, “Wait” e “Manipulation” foram as músicas escolhidas para o “remix” usado na performance do grupo.
A apresentação aconteceu na “Conferência Live”, um evento realizado anualmente pela igreja e que, o site da Missão traz uma descrição de evento na qual dizem que “O objetivo [do evento] é fazermos evangelismo mostrando que podemos ser alegres mesmo sendo sérios sobre Jesus, igreja e cristianismo. Já foram inúmeras conversões e muitas experiências reais com Deus.”
Diversos blogs estão se manifestando contra a apresentação, e comparando a dança a performances de strip-tease.
As críticas caíram também sobre o líder da igreja, o pastor Simonton Araújo, que aparece em outro vídeo do evento fazendo uma performance de dança que lembra a atuação de John Travolta no filme “Nos Embalos de Sábado a Noite”.


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Governo proíbe revista íntima em presos religiosos

Após reclamações de presos e entidades, como a Pastoral Carcerária, o Ministério da Justiça padronizou as regras sobre assistência religiosa nos presídios do país.

A resolução do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) determina o fim da revista íntima em religiosos e autoriza a flexibilização de regras de vestimenta, alimentação e higiene pessoal (barba e cabelo) para os presos.

A assistência religiosa ao detento é uma garantia prevista na Constituição, mas não havia regulamentação consolidada desse direito. A definição das regras dependia das autoridades locais.

O ponto mais polêmico na resolução é o fim da revista íntima nos representantes religiosos. Valdirene Daufemback, presidente do conselho, afirma que são poucos os presídios em que ela ainda é feita, mas a pastoral diz que é uma situação comum e, às vezes, vexatória.

"Tem bons policiais, mas também tem aqueles mal-educados, grosseiros, que fazem a revista com humilhação. Houve dois casos no ano passado de o agente penitenciário mandar a pessoa levantar a bolsa escrotal. É uma falta de respeito", diz o diácono Manoel Tranquilino, representante da pastoral no DF.

Sobre a possibilidade de religiosos entrarem com armas ou drogas nos presídios, Tranquilino afirma que, em 20 anos de trabalho, nunca ouviu falar de um caso envolvendo representantes religiosos, da pastoral ou fora dela.

O texto também garante que o preso possa mudar de religião dentro da cadeia. Até então, segundo a conselheira, o preso que mudava de religião não podia comparecer aos cultos se estes fossem feitos em horário diferente dos da religião anterior.

Os funcionários serão treinados sobre o funcionamento de diversas religiões, para entender limitações dos presos quanto a alimentação, roupas, uso de barba ou horários de reza, por exemplo.

Fonte: Folha de São Paulo

População muçulmana cresce e se torna mais visível na Rússia

Desde o fim da União Soviética há duas décadas, a população muçulmana não para de crescer devido ao fluxo de imigrantes da Ásia Central e está mais visível por causa da liberdade religiosa.

"Vinte anos atrás, eu dizia apenas 'zdravstvuite tovarish' [olá, camarada]!", compara o moscovita Rushan Abbyasov, 30, vice-presidente do Conselho de Muftis (autoridades religiosas) da Rússia. "Hoje, quando volto pra casa, posso ver muçulmanos e dar-lhes 'salaam aleikum'."

Depois de ser proibida durante o regime, a promulgação na Rússia da Constituição de 1993 fez do país um Estado laico. De uma mesquita em 1991, Moscou agora tem quatro e planeja a construção de mais dez até 2021.

A maior delas, onde fica o escritório de Abbyasov, está tendo sua capacidade ampliada de mil para 10 mil pessoas. A 4 km do Kremlin, o projeto de US$ 100 milhões é bancado pelo bilionário muçulmano Suleiman Kerimov, o mesmo que contratou Roberto Carlos e Eto'o para jogar em seu time no Daguestão, o Anjí Makhachkalá.

A presença da religião muçulmana no território da Federação Russa é mais antiga do que a do cristianismo e inclui 57 minorias étnicas.

Em Moscou e nas principais cidades, a presença histórica foi ampliada pelo fluxo de imigrantes da Ásia Central e do Azerbaijão: de 4 milhões a 5,4 milhões, segundo Alexey Malashenko, especialista em islã do Instituto Estatal de Relações Internacionais de Moscou.

Nos hotéis, lojas e restaurantes de Moscou, os trabalhos mais desqualificados ficam com esses imigrantes, muitos deles ilegais.

"Os russos são contrários a nossa presença. Mas quem faz o trabalho barato somos nós", diz Namaz Sarapov, 20 anos, presidente da associação de estudantes do Tadjiquistão da Universidade Russa da Amizade entre os Povos.

Reforçada pela imigração, a soma de muçulmanos alcança cerca de 20 milhões na Rússia, 14% da população.

PROJEÇÕES

O crescimento populacional muçulmano coincide com a contínua diminuição na população da maioria étnica russa, um fenômeno que ocorre desde a década de 1960, mas era escondido pelo regime soviético.

Desde 1991, a Rússia diminuiu cerca de 8 milhões de habitantes. Em 2030, segundo projeção da ONU, encolherá mais 15 milhões em relação a hoje, indo para 125 milhões.

"A queda nos nascimentos está relacionada com o fato de os jovens pensarem mais na carreira, no sucesso profissional", diz Malashenko.

Essa diferença entre o crescimento muçulmano e o decréscimo da etnia russa alimentam movimentos ultranacionalistas. Sob o lema "Rússia para os russos", esses grupos têm espalhado medo em Moscou por meio de ataques a migrantes.

"Se não tivermos a ideologia de um país multinacional, haverá problemas", afirma Abbyasov. "A Rússia não é apenas para a nacionalidade russa, há mais de 157 nacionalidades aqui. Havia boa ideologia sobre isso na época da União Soviética, embora não houvesse espaço para as religiões."

Fonte: Folha de São Paulo

Aumento da influência islâmica põe cristãos em risco no Egito

Desde a queda de Mubarak, em fevereiro, cinco igrejas foram incendiadas no país, motivados pela maior liberdade de ação dos islâmicos radicais.

Um mural de pastilhas de vidro com a imagem da Virgem Maria e do Menino Jesus não foi restaurado, para lembrar a noite do ataque. O restante da Igreja da Virgem Maria, na favela de Imbeba, periferia do Cairo, foi reformado com 6 milhões de libras egípcias (US$ 1 milhão) em verba do governo, e mais doações de fieis.

Mas aquela noite de maio ainda continua tão viva na mente dos cristãos ortodoxos quanto o seu medo de falar do assunto.

A hostilidade em Imbeba começou quando uma moça da favela, ex-cristã que se convertera ao Islã ao se casar com um muçulmano, decidiu voltar para o cristianismo. A notícia espalhou-se pela favela, causando revolta entre os muçulmanos mais radicais.

Os cristãos pressentiram que algo aconteceria, disse ao Estado um funcionário da igreja, que concordou em falar depois de enorme relutância.

Era meia-noite quando a igreja foi cercada. Um coquetel molotov rompeu uma janela e provocou incêndio no carpete e nos móveis de madeira. A porta da igreja foi arrombada a tiros. Havia dois funcionários dentro.

Os homens invadiram e decapitaram, com uma espada, um dos funcionários, deixando seu corpo queimar. O outro conseguiu fugir, com ajuda de moradores muçulmanos que vieram acudir, gritando: "Que vergonha o que estão fazendo! Eles são nossos vizinhos." O Exército também chegou e dispersou a multidão.

No primeiro andar da igreja há uma capela de 50 lugares, com a imagem de São Jorge enfrentando o dragão. Em cima fica o salão principal, com capacidade para 400 fieis, e uma imagem da Virgem Maria no altar, outra de Jesus. Os dois andares foram destruídos pelo fogo.

Ataques a igrejas não são novidade no Egito, cujos cristãos representam 10% da população de 80 milhões. Mas, depois da queda do ditador Hosni Mubarak, eles se intensificaram - desde fevereiro, cinco igrejas foram queimadas -, motivados pela maior liberdade de ação dos islâmicos radicais, antes clandestinos e agora até com um partido político, Al-Nur, que teve bom desempenho nas eleições parlamentares da semana passada; e possivelmente também de grupos no interior das Forças Armadas, interessados em causar instabilidade para justificar o poder dos militares.

Um protesto pacífico de cristãos em frente à TV estatal em outubro acabou em confronto com o Exército, deixando 24 mortos e 272 feridos.

Os cristãos, como indivíduos, não são perseguidos nem vivem segregados no Egito. Um dos maiores empresários egípcios, Nagib Sawiris, é cristão e preside o recém-criado Partido Egípcios Livres, de tendência secular - chamado pelos islâmicos radicais de "bloco dos cruzados".

"Sawiris é benquisto pelos muçulmanos, uma vez que suas empresas empregam mais de 100 mil pessoas", observa o pastor presbiteriano Fawzi Wahebi, da Igreja Evangélica Kasr el-Dobara, na Praça Tahrir, que manteve um hospital de campanha para socorrer manifestantes.

Tanto o pastor Fawzi quanto o padre católico Raphael Kozman, da Igreja Sagrado Coração de Jesus, do bairro de classe média alta de Heliópolis, acreditam que os ataques às igrejas sejam executados por muçulmanos radicais com a complacência ou o incentivo de grupos interessados na desestabilização do Egito.

Nader Bakkar, dirigente do Al-Nur, negou ao Estado que os salafistas estejam por trás dos ataques às igrejas. "É uma questão de lei", explicou Bakkar. "Se fôssemos um país que aplica as leis sobre todos - muçulmanos, coptas, padres e xeques -, tudo correria bem. Mas fazemos tudo com jeitinho."

Conversão proibida
A lei egípcia - como a de muitos países islâmicos - proíbe a conversão de muçulmanos para outras religiões, ao mesmo tempo em que aceita o ostensivo esforço das mesquitas em obter novos adeptos. "Para se tornar muçulmano, são necessários só três segundos", ironiza o pastor Fawzi. Basta que uma pessoa pronuncie a frase "Não há outro Deus a não ser Alá e Maomé é seu mensageiro" para se considerar muçulmano.

O pastor conta que sua igreja tem sido cenário de várias conversões - mantidas sob sigilo - de muçulmanos que se sentiram atraídos ao cristianismo por diferentes razões, incluindo por terem sonhado com Jesus.

Nesse ponto, o padre Raphael discorda. A Igreja Católica no Egito proíbe conversões. "Os ataques aos cristãos têm sido causados em parte por essas conversões", analisa o padre jesuíta, que estudou com Alaa Mubarak, filho do ditador, na escola católica Saint George, para onde a elite manda seus filhos.

O foco das hostilidades dos muçulmanos está nos ortodoxos, que representam 90% dos cristãos - chamados de coptas, o antigo nome de todos os egípcios, antes da conquista árabe, há 13 séculos.

Da palavra "copta" deriva o nome "Egito", apesar da distância de pronúncia nas línguas modernas. Foi o apóstolo Marcos quem trouxe o cristianismo ao Egito, que conviveu com as mitologias faraônicas e gregas até a conquista islâmica.

Ao tentar falar com um padre ortodoxo na Igreja de Abbassia, o Estado teve uma medida das tensões que os envolvem no Egito. "Só posso falar com você com autorização do Ministério do Interior", disse o padre. O repórter observou que entrevistara dezenas de pessoas no Egito, e o religioso era o primeiro a mencionar a autorização. "É porque o senhor é cristão", provocou o repórter. "Preciso seguir as normas", resignou-se.

Fonte: Estadão

Pastor Yousef Recebe mais Apoio Internacional

A situação dos cristãos iranianos, como o pastor Yousef Nadarkhani – que permanece mantido no corredor da morte do Irã por causa de sua fé em Jesus – está ganhando cada vez mais atenção internacional.
O senado mexicano é o mais recente organismo internacional a tomar uma posição a favor do pastor Uosef, afirma que condena a sentença de morte que foi decretada contra o pastor baseada em motivos religiosos.
Nos últimos meses, uma série de países e organismos internacionais se juntou aos líderes americanos para a realização de uma campanha de libertação do pastor Yousef. O Ministro das Relações Exteriores da Grã-Bretanha convocou as autoridades iranianas para anular a sentença.
Canadá e membros do Senado do Uruguai têm feito declarações pedindo a libertação do pastor iraniano. Além disso, o Conselho de Comércio Estrangeiro e o Conselho da União Europeia deram declarações que condenam a sentença de morte contra Yousef.
Mas como essas e outras nações tem se colocado contra a condenação do pastor Yousef e pedindo sua libertação, o governo do Irã está renovando seus esforços para perseguir os cristãos que residem no país.
O Ministro da Inteligência do Irã recentemente declarou que as igrejas cristãs são uma grave ameaça para os jovens do país e ainda afirmou que estava se preparando para reprimir essas igrejas.
Essa notícia não é apenas perturbadora para o pastor Yousef, que é líder de uma rede de igrejas domésticas, e que tem seu futuro nas mãos do líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, mas a todos os cristãos, ex-muçulmanos, do Irã.

GRITOS DE ALERTA / CRISTIAN POST

domingo, 4 de dezembro de 2011

MEDITAÇÃO DO DIA

Ele Se Compadece de Nós

Não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado. Hebreus 4:15


Daquela leitura me lembro apenas da frase: “Há dois tipos de pessoas, umas que trazem alegria quando chegam, e outras que trazem alegria quando vão embora.”


Frase boa para ser aplicada a alguns chefes que tivemos... Alguns eram respeitados, outros eram temidos. O chefe respeitado era aquele que conhecia seu trabalho e mostrava simpatia quando errávamos: “Você fez o melhor que podia! Da próxima vez, tenho certeza de que vai se sair melhor.” O outro, o chefe temido, era aquele que impunha um clima de medo no grupo e levava todo mundo a andar na pontinha dos pés. Era aquele diante de quem você tinha que ensaiar o que dizer e orar antes da entrevista.


Jesus entende nossas fraquezas. Diante dEle não precisamos ficar com medo de admitir que erramos. Posso me aproximar com confiança sabendo que, mesmo que eu erre, Ele Se simpatiza com minhas debilidades e está pronto a me ajudar, porque percorreu o mesmo caminho. Ele Se simpatiza conosco quando estamos sobrecarregados.


Ele foi tentado em tudo, mas sem pecado. De uma forma que não podemos entender plenamente, Jesus sentiu o peso de cada tentação que o diabo possa conceber, mas não cedeu à tentação, nem em pensamento. Assim, diante da tentação, Ele sabe pelo que passamos porque Ele mesmo já a enfrentou. Se Ele não tivesse experimentado dor, tentação, alegria, tristeza e cansaço, como poderia Se relacionar conosco num nível pessoal?


Você está lutando contra o pecado? Vá ao trono da graça. Está triste ou deprimido, confuso e cheio de dúvida? Ele está pronto a escutá-lo. “O Irmão mais velho de nossa família acha-Se ao lado do trono eterno. Olha para toda pessoa que volve o rosto para Ele como o Salvador. Conhece por experiência as fraquezas da humanidade, nossas necessidades e onde está a força de nossas tentações. [...] Você está fraco? Ele o fortalecerá. Você é ignorante? Ele o esclarecerá. Está ferido? Ele há de curá-lo”

Coordenadora da campanha "Maconha Não", diz que guerra às drogas falhou



"Ninguém tem o direito de defender a maconha", afirma Marisa Lobo em entrevista, durante passagem por Manaus 




Para Marisa Lobo, a guerra às drogas falhou por falta de políticas de prevenção e repressão (Luiz Vasconcelos)
Em meio a uma enxurrada de manifestações e marchas a favor da descriminalização da maconha por todo o Brasil, Marisa Lobo, 39, parece uma voz isolada. Ela é coordenadora nacional da campanha “Maconha Não”, um movimento da sociedade civil que prega manutenção do status de proibida para a maconha. Durante breve passagem por Manaus, na semana passada, ela concedeu essa entrevista ao jornal A CRÍTICA.
Como explicar que movimentos como o “Maconha Não” façam tanto barulho e praticamente silenciem quando o assunto é o álcool ou o tabaco?
É o argumento financeiro. Porque o álcool dá dinheiro, as mídias precisam. E legalização vai fazer a maconha dar dinheiro. Esse argumento de que a legalização das drogas diminuiria o tráfico não é verdadeiro. Só diz isso quem não entende de segurança pública. O que nós temos que ter são políticas sérias que vão de encontro às necessidades do povo. O álcool é o maior problema do nosso País, mas essa onda de marchas está dando a impressão de que a maconha já está liberada e não é isso. Ninguém vê que a maconha é o álcool e o cigarro juntos. Em vez de a sociedade lutar para proibir as outras drogas, ela luta para colocar mais uma no mercado.
Recentemente, a senhora se manifestou contrária à liberação dada pelo STF para as marchas a favor da descriminalização da maconha, argumentando que os ministros feriram a moral e os bons costumes do Brasil. Afinal, quem define isso?
Estamos vivendo em uma sociedade muito relativista em que o meu prazer está acima de tudo e que tudo depende do meu ponto de vista e não é bem assim. Minha liberdade vai até onde começa a do outro, eu tenho direito e tenho deveres e o meu direito vai até onde eu não prejudicar o do outro. A maconha é um péssimo costume, porque além de ela prejudicar você, ela prejudica a sociedade. As pessoas precisam de condutas e fumar maconha é uma conduta má.
A senhora não teme ser vista como uma reacionária?
De forma nenhuma. Sou uma pessoa sensata, sou liberal, mas não libertina, que dialoga, que ouve, mas uma pessoa que sabe o que é certo e o que é errado. E não é bom para a saúde fumar maconha. Uma pessoa que fumou maconha tem sete vezes mais chances de bater um carro.
Fazem parte do movimento “Maconha Não” uma série de entidades religiosas. A senhora não acha que tanta religião pode contaminar uma discussão que deveria ser eminentemente técnica?
Não. A nossa sociedade é contra a maconha. Temos a CNBB, comunidades de pastores, 98% da população acreditam em Deus, oras. Eu sei que a maconha faz mal biologicamente, psicologicamente e espiritualmente para os seus usuários. Eu não estou induzindo a nada, estou apenas dizendo uma verdade em que eu acredito. Não é fundamentalismo religioso.
Então a senhora tem direito de dizer o que pensa, mas quem fuma maconha não?
Não. Não tem. Óbvio que não. Faz algum sentido você defender uma droga que é ilegal, que faz mal à sua saúde e que prejudica a segurança pública? Eu não posso fazer isso e acho que ninguém tem o direito de defender a maconha. Nem o STF.
Dentro de um contexto de uma sociedade plural, isso não seria uma luta desigual?
Existe uma lei e o STF passou por cima dessa lei. É uma lei que diz que maconha é ilegal. Não acho, na minha visão, que eles teriam esse direito. Mas foi dado o direito à livre expressão. Acho que foi uma coisa abusiva e desrespeitosa. O que eles aprovaram foi fazer apologia à droga. Liberdade de expressão nunca me afetou. Minha intenção é discutir para que a pessoa decida o que é bom para ela. E o que é bom para ela não é usar algo que vai fazer mal.
Países como Suíça e Holanda já têm uma política mais tolerante em relação a drogas leves, mas a senhora fala que o Brasil não está preparado. O que falta e o que é estar preparado?
Estar preparado é ter educação, cultura, conhecimento, ter um trabalho de prevenção e enfrentamento sérios.
Mas como medir isso?
Essa é uma discussão muito nova no Brasil. É tudo muito novo no Brasil. Embora se use drogas há muito tempo, no Brasil começou a se falar em epidemias de drogas há muito pouco tempo. Estamos num plano e enfrentamento há muito pouco tempo.
A senhora já fumou maconha?
Não. Meu marido fumava, mas para me namorar ele teve que largar. Mas afinal, o que é estar preparado? É ter consciência de como isso vai impactar na sociedade. Fator droga, família, fator individual. Temos que conhecer a droga e termos um conhecimento geral sobre ela para decidirmos se vamos usá-la ou não. Já está mais do que provado que a guerra às drogas falhou.
Por que a senhora acha que não deu certo?
Porque faltam políticas de prevenção e repressão, porque temos policiais corruptos, as pessoas se aliam ao tráfico e às más polícias. Mas acho que está funcionando, sim, por exemplo, no Rio de Janeiro.


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INF . GRUPO RCC / MARISA LOBO

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...