segunda-feira, 7 de maio de 2012

Entrevista com Jaime Kemp

Aos 45 anos de ministério no Brasil, o pastor Jaime Kemp reitera tudo que já ensinou. "Eu insisto em transmitir aos jovens brasileiros as consequências do sexo pré-nupcial e como é possível viver na pureza."

Quando chegou ao Brasil, em 1967, como missonário, o pastor americano Jaime Kemp encontrou um país muito diferente do de hoje. Ele e a mulher, Judith, iniciaram então um ministério praticamente inédito por aqui – o discipulado de jovens. A fundação do grupo Vencedores por Cristo foi parte essencial desse processo. Através da música, os Vencedores, como eram conhecidos, conquistaram a simpatia e a admiração da Igreja Evangélica brasileira, com sua música despojada, letras contextualizadas e forte ênfase na evangelização e no preparo de liderança. Centenas de jovens passaram pelo ministério, a maioria dos quais continua, até hoje, servindo a Deus.

Paralelamente a isso, Jaime, que tinha doutorado em ministério com famílias pela Universidade Biola, na Califórnia (EUA), percebeu que esta era outra lacuna a ser preenchida por aqui. Hoje, passados 45 anos, Jaime Kemp é uma referência nacional no assunto. Liderando o ministério Lar Cristão – entidade sediada em São Paulo que realiza seminários, congressos, edita publicações e desenvolve uma série de outras atividades nesta área –, ele é um conselheiro muito requisitado. Autor de mais de 50 livros, vários deles em coautoria com Judith, o pastor influenciou duas gerações de crentes com seus escritos sobre, por exemplo, namoro, casamento e sexualidade, tudo sob a ótica bíblica. O tempo passou, a sociedade mudou e ele continua, à sua maneira, dizendo as mesmas coisas. “Até gosto de ser chamado de conservador”, diz, bem humorado, “porque creio firmemente que o meu posicionamento teológico tem base segura na Palavra de Deus. As ondas filosóficas vão e vêm, mas a Bíblia permanece para sempre”. Nesta entrevista, ele fala sobre esses e diversos outros temas que, ontem como hoje, despertam polêmica. E sem receio de parecer retrógrado:

CRISTIANISMO HOJE – O senhor tem doutorado em ministério da família, disciplina organizada nos Estados Unidos, mas que ainda não tem muito espaço nas igrejas e seminários brasileiros. Por que o assunto não é tratado de maneira mais séria aqui?JAIME KEMP – Ao longo dos anos, trabalhando com a família, tenho procurado desafiar as lideranças dos seminários brasileiros a incluir em sua grade curricular uma matéria visando à preparação de obreiros e conselheiros qualificados. Há uma enorme necessidade disso! Porém, conheço poucas pessoas que aceitaram o desafio. Há duas razões possíveis para isso – em primeiro lugar, os seminários nem sempre encontram professores habilitados para ensinar a disciplina; e, em segundo, parece que nem mesmo as escolas veem a necessidade de preparar pastores para trabalharem com a família. Então, eles se formam, entram nas igrejas e não têm a mínima ideia de como lidar com as exigências dos nossos casamentos complicados de hoje.

É por isso que, em uma Igreja tão grande como a brasileira, ministérios voltados à família evangélica, como Lar Cristão, ainda são poucos?Realmente, as igrejas não estão preparadas para lidar com as famílias, e isso acontece porque os pastores não possuem essa visão ou não foram treinados – ou, falando francamente, não estão interessados. Graças a Deus, nos últimos dez anos, o Senhor tem nos abençoado e vemos surgir alguns ministérios eficazes voltados à família. Entretanto, considerando a imensa proporção de trabalho, ainda somos poucos a atuar nessa área. Também é preciso destacar a falta de treinamento de leigos em nossas igrejas, focando, especificamente, o investimento em famílias. É claro que existe, por trás de tudo isso, uma ferrenha batalha espiritual: Satanás está trabalhando incessantemente para destruir as famílias. Por isso, qualquer tentativa para salvá-las requer um grande esforço e muita persistência.

Mas essa dificuldade em se encontrar obreiros e ministérios não decorre, também, do esvaziamento da questão dos valores – inclusive, os familiares – diante da pós-modernidade?Quando possível, ministérios como Lar Cristão devem se empenhar em defender os valores cristãos, oferecendo uma base bíblica para tudo o que ensinamos. Em relação a assuntos polêmicos da agenda de hoje – como aborto, casamento gay e até a maneira adequada de como disciplinar e treinar os filhos –, penso que devemos ser profetas, insistindo em transmitir as bases bíblicas, mas sempre de modo simpático, sem nos tornarmos agressivos ou chatos. Entre outras filosofias que bombardeiam a família cristã, ressalto o relativismo. Basicamente, ele prega que a Palavra de Deus não deve mais ser considerada como verdade. Cada um pode formar sua própria opinião, e cada opinião é tida como válida. Estamos mergulhados num mar de subjetividade e, definitivamente, retiramos nossa âncora da Palavra de Deus. Mas eu mesmo já fui considerado um discriminador por causa da minha perseverança na defesa da posição bíblica. Creio que os líderes precisam estar preparados para serem perseguidos, ridicularizados e mal-interpretados. Contudo, não precisamos nos preocupar em defender a Palavra de Deus. Sempre que a transmitimos fielmente, é como se soltássemos um leão forte e poderoso. Seu poder jamais passa despercebido. Deus promete que a sua Palavra não voltará vazia!

Para muitas pessoas, o senhor é um conservador, inclusive por causa do conteúdo de muitos de seus livros, editados há vinte, trinta anos. Como o senhor mesmo se posiciona neste aspecto, sobretudo em relação ao que já escreveu?Eu até fico contente pelo fato de que as pessoas me consideram conservador, porque creio firmemente que o meu posicionamento teológico tem base segura na Palavra de Deus. As ondas filosóficas vão e vêm, mas a Palavra de Deus permanece para sempre. Por isso, continuo acreditando que há sérias consequências, por exemplo, para um casal que se envolve em relações sexuais pré-nupciais. A Bíblia é muito clara sobre isso. Acredito que a moralidade cristã ainda tem espaço, mesmo na sociedade do século 21.

Então, o senhor continua falando as mesmas coisas?Cada pessoa tem uma opinião sobre o assunto, mas o que vale é o que Deus pensa. O que ensinei nos anos 1970, continuo ensinando hoje – princípios sobre relações pré-nupciais, relações sexuais fora do casamento, tudo isso, e ainda mais, tem sido ensinado através dos anos. Eu insisto em transmitir aos jovens brasileiros as consequências do sexo pré-nupcial e como é possível viver na pureza. No meu seminário sobre namoro, gasto quase um terço do tempo falando sobre como evitar defraudar o namorado ou namorada, e como cada um deve se guardar para seu futuro cônjuge. O resultado é que centenas de casais têm me comunicado, no decorrer de todos esses anos, a bênção que representou ter recebido uma base bíblica de maneira clara, prática e franca.

Qual é a base bíblica para se defender, especificamente, a castidade pré-conjugal?Sexo antes do casamento ainda é um tabu evangélico, se basearmos nosso comportamento segundo a Palavra de Deus. O Senhor proíbe relações sexuais fora do compromisso matrimonial. O pecado inserido no sexo antes do casamento é a desobediência à Palavra de Deus. Em Gênesis 2.24,25, Deus estabeleceu os fundamentos do casamento: 1) Os filhos deixam os pais; 2) Eles se comprometem mutuamente, e 3) Há intimidade sexual. Muitos jovens invertem a ordem de Deus. Em I Tessalonicenses 4.6, Paulo exorta os cristãos a se absterem da prostituição. A prostituição, do grego porneia, define qualquer uso da sexualidade fora dos laços matrimoniais.

Pesquisa recente realizada por CRISTIANISMO HOJE e pelo Bureau de Pesquisa e Estatística Cristã (Bepec) encontrou 47% de respondentes, entre jovens evangélicos, que disseram “sim” à pergunta sobre prática de sexo pré-conjugal. Qual sua análise sobre este número?Minha própria pesquisa sobre o assunto entre os jovens evangélicos constatou que 52% tiveram pelo menos uma relação sexual antes do casamento, e muitos outros ainda continuam ativos sexualmente, mesmo solteiros. Isso é uma das razões da queda do casamento nos primeiros anos. Estamos vendo agora casamentos que duram apenas dois anos por causa do sentimento de culpa e da desobediência à Palavra de Deus. Minha análise é de que nossos pastores estão sendo intimidados pela juventude. Eles têm medo, assim como os pais, de falar palavras duras acerca das consequências espirituais dessa liberalidade, isso sem mencionar outros problemas, como gravidez precoce, doenças sexualmente transmissíveis e o sentimento de culpa por ter transado com uma pessoa e não ter casado com ela.

Responda a uma pergunta que volta e meia provoca controvérsia entre os crentes: existe, de fato, uma pessoa escolhida por Deus para se casar com outra ou essa escolha é individual?Bem, é claro que o soberano Deus sabe tudo o que vai acontecer em nossas vidas, incluindo quem será o nosso futuro cônjuge. Porém, acredito profundamente que ele dá o privilégio a cada pessoa de escolher com quem quer se casar. O Senhor estabeleceu, em sua Palavra, princípios básicos que nos auxiliam a tomar decisões sábias nessa área, como a admoestação de Paulo acerca de se evitar o jugo desigual com os incrédulos. Quando procuramos saber os princípios básicos que a Bíblia apresenta sobre a escolha do nosso cônjuge e decidimos baseados nesses princípios, Deus abençoa o futuro relacionamento.

Na sua opinião, a Igreja tem oferecido respostas adequadas às novas realidades sociais e comportamentais?Em primeiro lugar, a Igreja brasileira está muitos passos atrasada na comunicação de atitudes bíblicas com relação a qualquer realidade social. Em termos gerais, o cristão sentado no banco da igreja não tem uma ideia determinada sobre qual atitude deve tomar diante do movimento gay, por exemplo. A esse respeito, temos que responsabilizar os próprios pastores, que muitas vezes também não sabem o que fazer. Mas precisamos estar preparados para sermos acusados de discriminadores, radicais, preconceituosos, atrasados e intolerantes – e até preparados para enfrentar perseguições pela nossa fidelidade no ensino da Palavra.

E o senhor acha que os pastores estão preparados para isso?Acredito que os pastores têm medo de abordar determinadas questões claramente por medo de serem perseguidos. Por exemplo, em 45 anos que estou no Brasil, nunca assisti a uma palestra de um pastor brasileiro sobre a questão do aborto. Estamos presenciando a morte de milhões de crianças nos ventres das mulheres brasileiras anualmente, e, pelo tamanho do problema, acredito que o pastor deveria estar orientando o seu povo. Em meu seminário, quando falo do aborto, percebo que o povo não tem uma ideia do que é. Eles sabem o que é o aborto, mas não sabem como desenvolver o assunto. Então, no meu entender, o problema está no medo ou na incapacidade de se tratar certos assuntos que não arrancam “aleluias” das pessoas.

Com relação especificamente à homossexualidade, como as igrejas devem tratar os gays?Devemos ensinar a nosso povo que Deus ama as pessoas homossexuais. Cristo morreu na cruz por todos. Por outro lado, não podemos deixar de também ensinar o que a Bíblia afirma sobre o comportamento homossexual. Aceitar e amar o homossexual não quer dizer que devemos aceitar o seu comportamento ou considerá-lo natural. Ninguém nasce homossexual. Não há nenhuma evidência física, médica ou psicológica que sustente semelhante teoria. Isso é uma estratégia do movimento gay para, de alguma forma, justificar o seu comportamento. O movimento homossexual está prejudicando amplamente a sociedade moderna, através sua pretensão de redefinir a família. Segundo o planejamento de Deus, e por milhares de anos, a família tem sido constituída por marido e pai, esposa e mãe e filhos. De repente, nos últimos trinta, quarenta anos, o homem, em sua imaginária autossuficiência, quer forçar à sociedade uma nova opção. Deus, em sua Palavra, já definiu eternamente o que é uma família.

Mas a definição do que é casamento tem mudado muito. Hoje, o Direito de Família já equipara a união estável ao casamento formal. Sendo assim, ainda cabe exigir dos crentes que formalizem suas uniões conjugais?E será que devemos seguir o caminho do governo brasileiro? O governo brasileiro aceita um casal amasiado ou amigado por algum tempo, mas nós não devemos aceitar. Nosso cristianismo tem raízes no judaísmo, que registrava os casamentos em um documento, um papel, uma licença. Encontramos esse documento em Deuteronômio 24.1-4. Em meus seminários, eu digo o seguinte às pessoas que vivem maritalmente: vamos regularizar essa situação, fazendo o casamento em cartório. Devemos ser bíblicos – e, biblicamente falando, duas pessoas que moram juntas sem serem casadas estão vivendo em adultério. Isso abre precedente para que os filhos desses casais venham a fazer o mesmo. Nós não deixamos um casal amasiado ser membro de nossa igreja justamente porque, para nós, eles estão no estado de adultério.

Quando o senhor chegou ao Brasil, nem havia ainda a chamada lei do divórcio, instituída em 1977. Hoje, a dissolução do casamento é vista com naturalidade, inclusive entre os evangélicos. Na sua opinião, há situações em que a Igreja deveria considerar o divórcio inaceitável?Eu costumo dizer em meus seminários que, hoje em dia, é mais fácil finalizar um processo de divórcio do que desligar a água ou a luz de sua casa junto à empresa responsável. Esta é uma das razões porque o número de divórcios aumenta nas igrejas a cada dia. Um dos motivos desse fenômeno é que está desaparecendo o estigma que existia a respeito. O rebanho não conhece o ensino da Palavra de Deus sobre o divórcio e novo casamento. Todavia, baseado em fundamentos bíblicos, há duas concessões para o divórcio: a primeira é relativa à infidelidade, conforme Mateus 19.9; a segunda diz respeito ao abandono, por parte do incrédulo, de acordo com I Coríntios 7.12 a 15. Nesses casos, a parte inocente, digamos assim, teria a possibilidade de um novo casamento. Agora, o cônjuge que traiu ou abandonou, se casar de novo, estará cometendo adultério, como disse Jesus. Deixe-me fazer uma outra observação: se tudo isso – separação, divórcio, abandono, infidelidade – ocorreu antes da conversão da pessoa, então, creio que não conta, ou seja, todas as coisas são novas através da conversão. Sei que há divergências sobre isso e eu respeito a opinião dos que não acreditam assim. Em meu livro Antes de dizer adeus, dedico um capítulo inteiro para tratar dessa posição bíblica que estamos falando aqui.

E quanto ao divórcio entre a liderança, qual deveria ser a posição das igrejas?Não sou profeta, nem filho de profeta, mas eu, anos atrás, profetizei que nós iríamos entrar em uma onda de divórcios nos púlpitos da nossa terra. E isso está acontecendo hoje. Então, cada igreja tem que estabelecer o que vai acontecer se seu pastor adulterar, largar sua esposa. Na minha opinião, não poderia continuar. Em I Timóteo 3, Paulo fala sobre as qualificações de um líder, e uma delas é de ele ser irrepreensível. Então, um pastor que largou sua mulher não é irrepreensível. As pessoas na igreja vão ver esse homem e lembrar que ele largou a mulher – então, não tem jeito de continuar como pastor. Há igrejas que estão aceitando pastores mesmo depois do divórcio. Mas não é correto.

Dois dos aspectos mais polêmicos da Bíblia em relação à família dizem respeito à submissão da mulher ao marido e ao rigor na criação dos filhos – e ambos são muito contestados hoje em dia, mesmo dentro das igrejas. Ensinamentos tão antigos ainda têm validade plena hoje?A Palavra de Deus se aplica a qualquer cultura, raça ou época. O método pode ser diferenciado de cultura para cultura; porém, o conceito deve manter-se inalterado. Submissão transmite a ideia de respeito, que é exatamente a maior necessidade de qualquer marido. No passado, aconteceu um desequilíbrio no ensino dos papéis do marido e da mulher no casamento. A interpretação equivocada do conceito provocou a exacerbação do machismo e uma visão exagerada quanto à submissão da mulher. A meu ver, e é o que ensino, quando um homem ama sua esposa como ela deve ser amada, torna-se mais fácil para ela submeter-se à liderança do marido. Já quanto aos filhos, bem, a Bíblia fala no castigo, mas acho que é mais importante enfatizar a disciplina, que tem o propósito de desenvolver o caráter e corrigir a criança. Essa disciplina deve ser aplicada com temperança, e nunca em um momento de raiva por parte dos pais. Sim, acredito na disciplina com vara, que é um ensino bíblico, mas jamais aceitarei o espancamento, o abuso e outras formas impróprias de exercer a autoridade que, no final, só subjugam, revoltam e aniquilam a alma da criança. É o amor que deve conduzir e envolver a vara da disciplina

O senhor veio para o Brasil há 45 anos, época em que o país e a Igreja Evangélica eram muito diferentes do que são nos dias de hoje. Encontrou muitas dificuldades de adaptação?Foi fácil para Judith e eu nos adaptarmos aos costumes do Brasil e da Igreja brasileira. O povo brasileiro sempre foi e continua sendo simpático e acolhedor. E tem sido um enorme prazer servirmos ao Senhor neste país! Na época, os jovens foram nossos “professores”, pois nos ajudaram a adaptar o que tínhamos a transmitir de uma forma que não ferisse os costumes do povo brasileiro. Quero confessar que estou mais adaptado à cultura brasileira do que à americana... Um dos motivos é porque moro no Brasil há tantos anos. E quero registrar aqui que sou palmeirense, gosto de churrasco e de um café bem forte!

O senhor ainda pretende trabalhar muitos anos no Brasil?Eu pretendo encerrar meu ministério, se Deus permitir, ao completar 50 anos no Brasil. Mas, até lá, tenho mais alguns livros para escrever. Um deles é justamente sobre a pós-modernidade e a Igreja desse tempo. Nós estamos vivendo uma época exclusiva, diferente, em que filosofias como o humanismo, o secularismo, o hedonismo, o materialismo e o relativismo estão batendo diretamente na igreja e na família. Vou falar sobre a sobrevivência da família brasileira diante de tantas dificuldades. Além disso, ainda tenho seminários para ministrar e pessoas para evangelizar e discipular por aqui, para a glória de Deus!

Fonte: Revista Cristianismo Hoje

MAIS UM A SERVIÇO DOS ILLUMINATTS - Presidente eleito da França é a favor do casamento gay e da eutanásia

O socialista François Hollande, presidente eleito da França, é a favor do casamento gay, da adoção por casais formados por pessoas do mesmo sexo e das "ajudas ativas" para morrer dignamente, ao mesmo tempo em que se opõe à legalização da maconha.
Hollande prometeu durante a campanha que irá propor um projeto de lei "na primavera (boreal) de 2013 no mais tardar". Em nome da igualdade, o líder socialista prometeu também acordar o direito de adoção aos casais do mesmo sexo.
O socialista esclareceu que apoia a adoção se o casal homossexual se compromete a "um verdadeiro projeto familiar". Por outro lado, não aprova as "barrigas de aluguel".
Sobre a eutanásia, Hollande impulsionará a legalização das "ajudas ativas" aos que querem encurtar sofrimentos para "morrer dignamente", em certas "condições precisas e estritas".
François Hollande explicou que acredita no liberalismo nascido do espírito do Iluminismo, segundo o qual os indivíduos devem ser donos de sua vida particular, com o Estado como fiador destas liberdades.
Sobre o debate acerca da liberalização das drogas, em suas 60 propostas de campanha Hollande omitiu o tema, mas em suas declarações públicas informou que se opõe à legalização da maconha.
"Não retomarei (a ideia) pela necessidade de evitar o enfraquecimento do peso da proibição", disse Hollande em abril. "Não quero dar o menor sinal de renunciar à dissuasão do consumo de maconha", enfatizou.

VIA GRITOS DE ALERTA

SUA CARNE ,PROGRAMADA PARA TE MATAR.

“Digo, porém: Andai no Espírito, e não haveis de cumprir a cobiça da carne. Porque a carne luta contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes se opõem um ao outro, para que não façais o que quereis”.Gálatas 5:16,17
Vivemos em guerra vinte e quatro horas por dia; sete dias por semana. Trata-se de uma batalha ininterrupta, não só contra os demônios mas contra a nossa própria carne.
 
 O apóstolo Paulo declarou que via em seu corpo uma guerra entre seu homem interior - que tinha prazer na lei de Deus, e a sua carne - que se via dominada pela lei do pecado.
Deus nos comissionou a vencer a carne; e podemos fazê-lo! Esta é uma das áreas onde o Espírito Santo veio ministrar em nossas vidas para nos conduzir a um viver santo, vitorioso.
 E os benefícios do uso da linguagem de oração no espírito estão diretamente ligados às áreas de ação do Espírito do Senhor em nós. Em suma, se é ministério do Espírito nos fazer vencer a carne, então é certo que o falar em línguas nos auxiliará no tocante a esta área. E somente andando no Espírito venceremos os desejos e inclinações da carne.
O capítulo áureo na Bíblia sobre andar no Espírito e massacrar a carne é Romanos 8. No capítulo 7.
 Paulo declara que passava o conflito interior que todos nós também passamos: “o bem que quero este não faço, e o mal que não quero este faço”. Depois faz a pergunta:
 
 “quem me livrará do corpo desta morte?”,
 
externando assim a sua incapacidade de vencer a carne.
 
 Muitos pensam que esta pergunta ficou sem resposta; mas não! Logo a seguir, ele mesmo afirma: “graças a Deus, por Jesus Cristo nosso Senhor”(Rm.7:25). E o capítulo 8 revela como Jesus Cristo nos dá esta vitória. Temos a provisão de Cristo para vencermos. E da mesma forma como havia dito aos gálatas que o segredo de não cumprir os desejos da carne é ANDAR NO ESPÍRITO, o apóstolo também o diz em outras palavras aos crentes de Roma.
“Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte”.Romanos 8:2
Há duas leis em funcionamento na vida dos que servem a Deus: a de vida e a de morte.
Enquanto a lei do Espírito vivifica, a lei do pecado mata. No v.6 lemos:
 
“porque a inclinação da carne é morte, mas a inclinação do espírito é vida e paz”.
 
Mas nesta exposição das leis, temos mais do que um mero contraste entre uma e outra; as Escrituras estão nos dizendo que uma lei é maior e sobrepõe a outra. A lei do Espírito da vida NOS LIVRA da lei do pecado e da morte!
Graças a Deus! Embora a lei operante na maioria dos homens seja a do pecado, nós temos o antídoto: a lei do Espírito da vida. Quando a segunda entra em operação, a primeira é anulada. Basta andar no Espírito, acionando voluntariamente esta lei, e você experimentará a vitória. Caso contrário, jamais agradará a Deus:
“Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem em verdade o pode ser; e os que estão na carne não podem agradar a Deus”.Romanos 8:7,8
O que é estar na carne? É viver a vida sem Cristo, desprovida por completo da lei do Espírito. Este não é o caso dos cristãos verdadeiros, pois o texto prossegue dizendo:
“Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele”. Romanos 8:9
Depois desta declaração profunda, de que ninguém que serve a Cristo está desprovido do Espírito Santo para vencer, Paulo estabelece claramente ONDE cada uma das duas leis opera: a do pecado, na carne; e a do Espírito da vida, em nosso próprio espírito.
“Ora, se Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito vive por causa da justiça”. Romanos 8:10
O quê, exatamente, significa a expressão “corpo morto por causa do pecado”?
 
Fala da operação da lei do pecado na nossa carne; mais à frente o escritor usa o termo “corpo mortal”. Mas assim como a carne está sob a lei do pecado, nosso espírito, por sua vez, está sob a vida; ou seja, tem nele a operação do Espírito da vida! Enquanto a Bíblia chama nossa carne de corpo morto (ou mortal), chama nosso espírito de vivo (ou vivificado) e diz que esta vida do espírito pode fluir para o corpo, anulando a lei da morte.
“E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo Jesus há de vivificar também os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita”.
Romanos 8:11
Durante muito tempo achei que este versículo só se aplicava à ressurreição do corpo, por ocasião da vinda de Jesus. Mas hoje vejo claramente que este “vivificar o corpo mortal” fala da lei do Espírito da vida anulando a lei do pecado e da morte na carne já neste tempo presente.
Resumindo, só vencemos a carne pelo operar do Espírito Santo em nós: “porque, se viverdes segundo a carne, haveis de morrer; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis” (Rm.8:13). Não há outro meio de vencer a carne, a não ser anulando esta lei mortal do pecado mediante o poder e ação do Espírito de vida.
Porque sabemos que toda a criação, conjuntamente, geme e está com dores de parto até agora; e não só ela, mas até nós, que temos as primícias do Espírito, também gememos, aguardando a nossa adoção, a saber, a redenção do nosso corpo”.Romanos 8:19-23
 
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Cristãos nigerianos afirmam que podem recorrer à violência caso não cesse a perseguição no país


Cristãos nigerianos afirmam que podem recorrer à violência caso não cesse a perseguição no paísOs contínuos ataques a cristãos na Nigéria tem trazido apreensão aos líderes das igrejas no país. Preocupados com a falta de perspectiva do cessar dos ataques, eles afirmam que os cristãos podem vir a tomar medidas extremas para se protegerem.
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O principal líder cristão do país, Ayo Oritsejafor, afirmou à agência AP que os cristãos podem abandonar sua posição pacifica caso os ataques não cessem. Ele disse ainda estar fazendo um “apelo final” ao governo para acabar de vez com a violência e os ataques atribuídos ao Boko Haram a grupos cristãos.
O grupo extremista é responsável, somente esse ano, pela morte de mais de 480 pessoas, tanto cristãos como muçulmanos, na sua batalha sectária com o governo central nigeriano. Recentemente veículos de imprensa do país tembém foram alvos de ataques do grupo.
Oritsejafor explicou que “a liderança da Igreja tem até agora conseguido impedir os milhões de ofendidos e também inquietos nigerianos a não revidarem, mas os líderes não tem como garantir que se os ataques continuarem e não for feito nada imediatamente para para parar, pode-se perder o controle destes milhares e partirem para o confronto as estes grupos islâmicos que vem atuando”.
Assista à nota da Euronews sobre ataques do Boko Haram à imprensa:


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INF. G+

População cristã “é a mais perseguida no mundo”, diz especialista sobre liberdade religiosa

Em um evento sobre a crescente perseguição religiosa no mundo, o Doutor Carl Moeller, chefe de um grupo de liberdade religiosa evangélica na Califórnia, afirmou que os cristãos são “os mais perseguidos no mundo”.

No anúncio feito na quinta-feira, a organização sem fins lucrativos disse que o cristianismo é a religião mais perseguida no planeta com base em informações.

Carl havia citado em discurso no ano passado no Fórum Pew sobre Religião e estudo da Vida Pública, que 70% da população mundial vive em um ambiente religiosamente intolerante e 32% vivenciou um aumento na hostilidade religiosa em nível social ou governamental.

“Em termos de números absolutos, o grande tamanho das populações cristãs ao redor do mundo, onde são reprimidos ou restritos… Se você contar mártires, mortos, ou contar com aqueles que vivem em regimes, consideráveis ​​populações cristãs vivem sob restrições extremas em lugares como a China, Indonésia, e claro, Oriente Médio “, disse Carl.

Ele também observa que a maior deturpação religiosa intencionalmente é praticada pelo islamismo, agravada pelo analfabetismo e a pobreza. Para os dados, ele utilizou metodologias das organizações Portas Abertas e Pesquisa Pew.

No discurso, Carl falou sobre os problemas com os cristãos no Egito, Síria, Iraque e Nigéria, citando o recente ataque terrorista do grupo islâmico Boko Haram. “O que todos nós temos em comum é que estamos interessados ​​em combater o que chamamos de um flagelo crescente de repressão da liberdade religiosa”.

Um antigo projeto no senado americano, conhecido com SB 1245, se aprovado, criaria um “enviado especial” para as minorias religiosas no Oriente Médio e sudeste da Ásia.

“Eu acredito que existem pessoas de boa vontade de fé de todas as crenças religiosas de todo o mundo, capaz de entender os tipos de coisas que estávamos falando aqui hoje. O músculo moral dos Estados Unidos pode ser usado para salvar milhões de vidas da opressão, prisão e até da morte”, finaliza Carl.

Fonte: Gospel+

MINISTÉRIO PUBLICO QUER IMPEDIR EVENTOS EVANGELICOS EM VIAS PÚBLICAS.

Festival Maravilhas, da Igreja Internacional da Graça.
O Ministério Público Estadual de São Paulo abriu investigação para apurar a realização de eventos religiosos em vias públicas. Para eles é necessário limitar grandes encontros porque eles causam congestionamento no trânsito e emitem excesso de ruído.
Nesse domingo (6) a Igreja Mundial do Poder de Deus vai usar a Praça Campo de Bagatelle, na zona norte, para realizar o evento “Dia do Grande Desafio” que deve reunir cerca de 1 milhão de pessoas. Para receber essa quantidade de pessoas a Avenida Santos Dumont será interditada.
O promotor de Justiça Mauricio Antonio Ribeiro Lopes acredita que eventos como esse não podem acontecer sempre. “Vamos ceder espaço público todos os dias para uma determinada religião? Neste fim de semana, por exemplo, já teremos a Virada Cultural. É muita coisa.” No dia 1º de maio a mesma praça foi usada por centrais sindicais para comemorar o Dia do Trabalhador reunindo ali cerca de 50 mil pessoas.
O MPE abriu processo recentemente contra o Município de São Paulo, o Prefeito Gilberto Kassab (PSD) e contra o pastor José Wellington Bezerra da Silva pela realização do evento em comemoração aos 100 anos da Assembleia de Deus no Estádio do Pacaembu.
Em sua defesa Kassab alega que a legislação permite sim que o Estádio Municipal seja usado para eventos. “A legislação permite a utilização do Pacaembu para eventos. O importante é que as regras sejam respeitadas. E foram”, disse o prefeito que prometeu apresentar à Justiça “suas razões” para permitir não só esse evento como também outra concentração religiosa promovida no Pacaembu pela Igreja Universal do Reino de Deus.
Para o pastor Rubens Teixeira a ação do MPE de querer limitar apenas eventos religiosos pode ser na verdade uma perseguição contra os evangélicos brasileiros. “Se o Ministério Público Estadual de São Paulo quiser limitar todos os eventos em vias públicas: religiosos, sindicais, culturais, esportivos, etc, pode ser algo razoável. Contudo, querer impedir apenas eventos evangélicos é uma clara perseguição religiosa contra os brasileiros evangélicos”.
Teixeira lembra que muitos dos eventos que acontecem em vias públicas possuem fins comerciais, ou são esportivos, culturais e etc. “Porque estes não são questionados? Será que é verdade que o interesse econômico fala mais alto mesmo até em instituições que deveriam proteger direitos individuais? Por enquanto, se for uma medida que afetaria apenas eventos evangélicos e religiosos de um modo geral, estou acreditando que se trata de iniciativas desastradas e odiosas individuais de alguns membros do MPE que estejam se utilizando da investidura dos seus cargos públicos para fazer valer a sua vontade como cidadãos, o que já é um desastre”, diz ele em entrevista ao site Holofote.net.


Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/ministerio-publico-quer-impedir-realizacao-de-eventos-religiosos-em-vias-publicas/#ixzz1uAza4vh6

EX AGENTE DA DITADURA .

Ex-agente da ditadura, Cláudio Guerra se torna presbítero da Assembleia de Deus
Cláudio Guerra foi agente e delegado do Dops (Departamento de Ordem Política e Social) na época da Ditadura Militar e chegou a ser condenado por dois homicídios. Mas ao lançar sua biografia, “Memórias da Guerra Suja” escrita pelos jornalistas Rogério Medeiros e Marcelo Netto ele lembra de outros crimes que cometeu, como sua participação na execução de desaparecidos de opositores do regime.
Mas o Cláudio de antes não se parece como o homem que hoje é presbítero na Igreja Assembleia de Deus Ministério da Serra, em Vitória (ES), segundo o próprio pastor, Délio Nascimento, 66 anos, que confessa já ter sentido medo do ex-delegado.
“Eu temia e tremia de vê-lo passar perto. Era assustador, quando passava com aquela barba preta”, disse. “A postura, a fama, o que a imprensa falava dele, tudo era aterrorizante, assustador. Ele quebrava qualquer limite em nome do que tinha de cumprir. Talvez nem ele tenha noção do que ele era no Estado. Ele era o braço da polícia violenta, era o terror.”
Depois de cumprir dez anos de prisão, ele foi condenado a 42 anos, Guerra que hoje cumpre prisão domiciliar teve problemas de saúde e recebeu cura na igreja e acabou se convertendo. Nos últimos três anos ele passou a ser respeitado na igreja e chegou até a se tornar membro do Conselho Fiscal.
“É uma pessoa de confiança da igreja e que usufrui de credibilidade”, diz o pastor Délio que atesta que hoje Cláudio Guerra é outro homem. “Em termos de transformação, de metamorfose, o Cláudio Guerra delegado é um homem morto. Hoje existe um outro Cláudio Guerra: pacato, humilde, submisso e simples. Sem dúvida, é um dos casos mais impressionantes que já vi”.
Com informações IG

VIA GRITOS DE ALERTA .
INF . GOSPEL PRIME

PT deve evitar debate religioso durante as campanhas eleitorais

PT deve evitar debate religioso durante as campanhas eleitorais
Em reunião entre os líderes do Partido dos Trabalhadores (PT) ficou decidido que assuntos religiosos não devem entrar na campanha eleitoral desde ano.
A cúpula está preocupada que as campanhas municipais sejam dominadas com temas religiosos como o aborto que definiu o segundo turno das eleições de 2010. “A religião não pode ir para o embate político, isso é muito ruim, muito perigoso. Não devemos instigar a disputa religiosa em processo eleitoral”, disse o deputado Estadual Edinho Silva.
Nessa reunião com líderes do PT eles discutiram sobre as recentes declarações do candidato José Serra (PSDB) ao programa Amaury Jr., da Rede TV!, que garantiu ser legítima a participação de religiosos durante o debate eleitoral. “Religião é de foro íntimo e pessoal. Trazer uma questão tão pessoal, tão subjetiva, eu penso que é um retrocesso democrático”, disse o deputado petista.
Rui Falcão, presidente nacional do PT também não quer que assuntos religiosos entrem nessa campanha, o vereador Antonio Donato, coordenador da campanha de Fernando Haddad, candidato do PT para a prefeitura de São Paulo também quer evitar temas ligados à religião.
“A campanha do PT vai atingir a cidade, é isso que o cidadão quer discutir. Talvez o (ex) governador Serra queira fugir de um assunto que é difícil defender, que é a gestão Kassab, e busque outros temas”, disse ele alfinetando o candidato do PSDB que já fez alianças com alguns líderes religiosos.


Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/pt-deve-evitar-debate-religioso-durante-as-campanhas-eleitorais/#ixzz1uArJhDEp

Meditação budista é usada em sala de aula

Meditação budista é usada em sala de aula
Recentemente, o Brasil assistiu a discussões na mídia sobre a proibição ou não de se fazer orações e leitura da Bíblia em sala de aula. A chamada lei do “Pai Nosso” instituiu na cidade de Ilhéus, que uma oração fosse feita todos os dias antes de se iniciar as aulas. Alguns meses depois, a Justiça da Bahia suspendeu esta lei.
Curiosamente, uma outra prática espiritual não cristã tem recebido elogios. A Escola Estadual Hiroshima, na cidade de Eldorado do Sul, Rio Grande do Sul, passou a usar a meditação para crianças em idade escolar. O trabalho é desenvolvido há pouco mais de dois anos pela psiquiatra Anmal Arora.
Trata-se do projeto Meditação pela Paz, que é parte das ações da ONG Mente Viva. São 15 minutos diários de concentração e entoação de mantras, práticas budistas que, segundo a diretora da escola, Eliana Salazar dá bons resultados.
De modo geral, vem reduzindo a ansiedade e transformando o comportamento dos estudantes. As crianças ficam mais tranquilas, afetuosas e apresentam melhoras cognitivas e comportamentais. “Depois que as sessões de meditação iniciaram, até as brincadeiras na hora do intervalo tornaram-se diferentes. O futebol do recreio nunca mais foi o mesmo”, afirma Eliana.
A doutora Anmal nasceu na Índia e foi seu pai quem trouxe esse projeto para o Brasil. Formada em Medicina e especializada em Psiquiatria, a indiana alia práticas como a ioga a técnicas de autoconhecimento. Ela enfatiza a importância de capacitar os educadores.
“Ensinamos os professores a trabalhar a meditação em sala de aula, pois são eles quem estão presentes no dia a dia da escola. Se o professor está mais tranquilo, confiante, otimista, ele reclama menos e faz mais, e também vai levar isso para sua turma”, afirma.
Esse trabalho é uma adaptação de projeto similar realizado nos Estados Unidos, em cidades com alta criminalidade. Anmal explica que um estudo feito em Washington acompanhou a aplicado dessas técnicas em oito mil crianças, durante oito semanas e verificou 25% de redução da violência.
A diretora da escola gaúcha afirma que a meditação deixa os níveis de ansiedade dos alunos reduzidos, e por isso eles estão brigando menos.
Atualmente, os seus efeitos são acompanhados pela pesquisadora em neuropsicologia Rochele Paz Fonseca, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Os resultados finais do estudo devem ficar prontos até o final do ano.
Com informações Zero Hora


Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/meditacao-budista-e-usada-em-sala-de-aula/#ixzz1uAqX6Nzu

domingo, 6 de maio de 2012

frases ofensivas foram pichadas em fachada de igreja

Pichações em vermelho com frases vulgares e ofensivas chamaram a atenção da cidade de Santa Helena, no interior do Paraná. O vandalismo foi feito na fachada principal da matriz da Igreja Católica. Com ajuda da população, de pouco mais de 23 mil habitantes, a polícia prendeu rapidamente três suspeitos.
Assista ao vídeo com a notícia na íntegra.
Polêmica
O pastor e deputado Marco Feliciano se mostrou indignado com a maneira que o apresentador PC Siqueira da MTV Brasil abordou o fato das pichações na igreja em Santa Helena (PR), durante programa veiculado no dia 3 de maio, com o tema ‘Cosméticos, Deus gay e Sorvete de bacon’.
“Este apresentador, ciente da sua incapacidade de atrair público, extravasa sua ‘brutalidade na melhor forma’ segundo suas próprias palavras e, em busca de sensacionalismo, mostra a pichação de uma Igreja Católica no Paraná, onde está escrito ‘Deus é gay’, gerando grande indignação não apenas entre os católicos, mas também entre os evangélicos e demais cristãos em geral”, declarou o pastor Marco Feliciano em seu blog.
Pr. Marco Feliciano afirmou que o fato é uma verdadeira afronta
“Na sequência deste mesmo programa, não satisfeito com sua ‘contracultura’, o apresentador pede para que os telespectadores enviem fotos como as da igreja pichada e promete que as mais ‘geniais’ (palavras do apresentador) serão publicadas pela MTV Brasil, numa verdadeira cruzada ultrajante e herege, para impressionar pessoas de má fé e mal intencionadas e os levar a cometer este verdadeiro sacrilégio, contra Deus Pai Todo Poderoso e Sua Casa, Lugar Sagrado e Venerável”, disse o pastor.
Pastor Marco Feliciano tornou pública sua indignação, durante entrevista nesta sexta-feira, 4, e está mobilizando as bancadas evangélica e católica no Congresso Nacional contra o que chamou de “verdadeira afronta, que visa profanar e perseguir o Povo de Deus”.
Fonte: UOL e Blog Pr. Marco Feliciano

Grupo de católicos e evangélicos alerta sobre a perseguição ao cristianismo no Ocidente

Grupo de católicos e evangélicos alerta sobre a perseguição ao cristianismo no Ocidente
O grupo Evangélicos e Católicos Juntos (Evangelicals and Catholics Together) elaborou um artigo para alertar sobre a falta de liberdade religiosa que tem ameaçado o cristianismo no Ocidente, principalmente nos Estados Unidos, Canadá e na Europa, mesmo sendo países democráticos.
Intitulado de “Em defesa da liberdade religiosa” o texto tem como objetivo denunciar os ataques que os cristãos têm recebido, dizendo que se trata de uma “ameaça mundial” já que em muitos desses países as crenças religiosas estão sendo consideradas como intolerância.
“No Ocidente certas crenças religiosas agora são consideradas como intolerância, e os pastores enfrentam grande perigo, tanto cultural como jurídico, ao pregar a verdade bíblica”, diz trecho do texto que pode ser lido na íntegra no site First Things.
O grupo Evangélicos e Católicos Juntos foi fundado em 1994 e é coordenado por teólogos, pastor, padres e educadores. Na época de sua criação a tema sobre liberdade religiosa estava em pauta, mas nos últimos anos o assunto tem sido esquecido e o objetivo do grupo e trazer à tona novamente as questões a esse respeito.
Eles citam as constantes ações que tentam separar o Estado da Igreja, apenas “esvaziando” os locais públicos de expressões religiosas. O grupo defende sim a separação, mas uma separação real.
“Não se pode exigir na base da separação de Igreja e Estado uma praça pública sem convicções religiosas e morais, já que a separação legal tem por objetivo proteger a liberdade de convicção, não o promover o exílio da religião da vida pública”, dizem os autores do texto.
A culpa é tanto dos cristãos como dos descrentes
Para eles os cristãos também são culpados por essa onda de manifestações que visam retirar nomes, faixas, símbolos e qualquer outra sinal de ligação religiosa de locais públicos. “Temos fracassado com frequência em querer viver esta liberdade, perseguindo a outras religiões e fazendo o uso de métodos coercivos de proselitismo”, diz o grupo.
Para tentar impedir que essa perseguição ao cristianismo aumente, eles propõem tanto aos crentes como aos descrentes que cumpram o papel de cidadão de forma igualitária no plano público para que o espaço real de liberdade e debate seja criado.
Traduzido e adaptado de Protestante Digital


Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/grupo-de-catolicos-e-evangelicos-alerta-sobre-a-perseguicao-ao-cristianismo-no-ocidente/#ixzz1u6ikYuuA

CONFIAR EM DEUS , OU SE PERDER NO NADA.

É bom demais quando Deus fala aos nossos corações .
E nesses dias , meditando no livro de 2° Cronicas 20 , versículos 10 e 11 - Agora, pois, eis que os filhos de Amom, e de Moabe e os das montanhas de Seir, pelos quais não permitiste passar a Israel, quando vinham da terra do Egito, mas deles se desviaram e não os destruíram,- Eis que nos dão o pago, vindo para lançar-nos fora da tua herança, que nos fizeste herdar.
Me ví , diante de uma situação onde muitos desistiriam , mesmo tendo visto e participado de grandes demostrações do poder sobre natural de Deus.
Deus havia feito maravilhas , mas diante das primeiras dificuldades fora do Egito o povo reclamou.
Quando Deus diz para você fazer algo , creia apenas ,pois Ele assume todos os riscos em seu favor.
Deus  é Deus de uma só palavra.

A Travessia do Mar Vermelho

Deus não permitiu que o povo seguisse a rota direta ao longo da costa do Mediterrâneo para Canaã, conhecido como "o caminho dos filisteus" (que seria uma viagem de poucas semanas).
Tal rota era fortemente guardada por soldados egípcios. O povo era pacífico, acostumado a uma vida servil, ou pastoril. Tinham com eles suas famílias e o seu gado. Seria fácil desanimarem ao ver a oposição de exércitos inimigos e debandar de volta à relativa tranquilidade do Egito.
Se Deus não nos leva diretamente ao nosso objetivo, não devemos desanimar: Ele sabe melhor o que existe pelo caminho, e podemos seguí-lo confiantes em Sua sabedoria.
Tendo saído de Ramessés e ido para Sucote (40 kms.), continuaram indo para o sul até Etã (32 kms.). Em seguida, viraram para o norte e foram até Baal-Zefom (Baal-do-Norte - 40 kms.), voltando quase em linha paralela ao caminho pelo qual tinham vindo, rodeando perto do mar Vermelho. Isto Deus fez para confundir o faraó, que pensaria que eles estavam desorientados, perdidos no deserto.
Apesar das centenas de anos decorridos desde a morte de José,

CREIA NAS PROMESSAS , MESMO DIANTE DE EVIDÊNCIAS CONTRARIAS.
Moisés não se esqueceu da promessa antes dele morrer (Gênesis 50:25), e levou seus ossos nesta viagem.

O povo ia em ordem, todos bem organizados, cada um em seu lugar dentro da multidão.
Para guiar o povo, o SENHOR ia adiante deles, visível como uma coluna de núvem de dia, e coluna de fogo à noite, alumiando-os, para que pudessem andar de dia e de noite. Também temos a sua Palavra que nos alumia o caminho da vida, disponível a qualquer hora.


Este povo tinha o que nenhum outro povo jamais teve: a Glória, a presença visível de Deus (Romanos 9:4). Nem mesmo à igreja foi isto dado na terra. Deus nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo (Efésios 1:3). Eles aguardavam a vinda de Cristo, para nós ela é um evento histórico, no passado. Não precisamos da presença visível de Deus para andar pela fé.


É óbvio que a manobra estranha desta multidão pelo deserto serviu para fazer Faraó e seus oficiais refletirem no prejuízo que iriam sofrer por terem deixado seus servos ir embora, e tomar a decisão de ir atrás deles para forçá-los a voltar. Tudo isto estava nos planos de Deus: Ele iria definitivamente mostrar aos egípcios que Ele é o SENHOR.

NÃO SE ASSUSTE DIANTE DOS ATAQUES DOS INFERNOS , DEUS É CONTIGO .
O faraó aprontou seu carro, seiscentos carros escolhidos e todos os carros do Egito com seus capitães.


 Cada carro levava dois guerreiros: um para conduzí-lo e outro para usar as armas que levava, uma espécie de tanque primitivo. Ele se compunha de um chassis de madeira ou couro sobre duas rodas, puxado por cavalos. Era uma força poderosa para usar contra um povo desarmado, a maior parte do qual era composto de mulheres, velhos e crianças. O faraó não tinha dúvidas quanto ao sucesso da sua ofensiva.
Com seu equipamento veloz, o faraó e seu exército facilmente alcançaram os israelitas, defronte de Baal-Zefom. Vendo-se apertados entre o exército do faraó e o Mar Vermelho, os israelitas pensaram que iam morrer no deserto e foram reclamar amargamente a Moisés. Com sarcasmo eles mencionaram os sepulcros no Egito, pois os egípcios eram notórios por sua obsessão com túmulos.


NÃO DESISTA , QUANDO DEUS FALA VAI , ELE ASSINA EM BAIXO . APENAS  CONFIE.








Quando estavam debaixo da dura servidão no Egito, os israelitas haviam clamado por livramento (Êxodo 2:23). O SENHOR atendera ao seu clamor e os tirara da servidão. Mas, assim que se sentiram em perigo, temeram a morte e reclamaram de Moisés dizendo que preferiam a servidão.

Eles nada podiam fazer por si mesmos, e não tinham esperança sem o socorro divino.
É a situação de toda a humanidade, pois o mundo é um lugar sem esperança: um grande cemitério, pois a maioria pensa que esse é o seu fim (Romanos 5:12).

Tendo presenciado a forte mão de Deus em seu livramento, seria de esperar que teriam suficiente fé nEle para não se desesperarem desta forma. Esta foi a primeira entre muitas ocasiões em que este povo reclamou contra Moisés e contra o SENHOR por terem sido tirados da servidão do Egito. É um exemplo para nós, a fim de que aprendamos a confiar no poder de Deus: sabendo o que Ele fez no passado, podemos enfrentar as crises desta vida com confiança, sem medo e reclamações.
Opovo estava enfurecido e desesperado, mas Moisés os animou a esperar e ver como o SENHOR iria fazer o livramento para eles. Profeticamente, Moisés anunciou que este povo nunca mais veria os egípcios depois de seu livramento.

Talvez não sejamos perseguidos por um exército, mas às vezes nos sentimos cercados pelo mal, num beco sem saída. Sigamos o conselho de Moisés: não devemos temer, mas confiar no livramento que certamente o SENHOR nos concederá.


O SENHOR disse a Moisés para acabar com esse clamor, e tocar o povo para a frente. A oração tem um lugar importante em nossas vidas, mas devemos também agir com os meios ao nosso alcance.


 Às vezes sabemos o que é necessário fazer, mas adiamos com a desculpa que estamos pedindo maior direção de Deus.


Parecia não haver para onde ir, mas o SENHOR mandou o povo seguir, e prometeu abrir um caminho para eles pelo mar.

O Anjo de Deus saiu da frente deles com a coluna de núvem e se colocou atrás, entre eles e os egípcios, dando luz aos israelitas através da noite, e escuridão com densa neblina para os egípcios de forma que não podiam aproximar-se.
Com a obediência de Moisés e do povo, o Criador dos céus e da terra provou o Seu domínio sobre o que havia criado: fez soprar um forte vento oriental que, não somente abriu um caminho através do mar até a outra margem, mas secou o fundo de forma que todos os israelitas o atravessaram a pé enxuto.
O exército egípcio eventualmente descobriu o que se passava, e partiu em perseguição, indo até o meio do mar. Mas o SENHOR, de madrugada (entre as duas horas da manhã e o nascer do sol) lhes emperrou as rodas dos carros (talvez atolando-os), e tiveram que ir devagar, com dificuldade. Quando estavam desistindo da perseguição o SENHOR mandou que Moisés estendesse sua mão sobre o mar, e o mar se fechou sobre os egípcios, ao romper da manhã, morrendo todos os cavalarianos do exército egípcio.
Israel, no começo da sua viagem para a terra prometida, viu assim o poder de Deus, não somente remindo os seus primogênitos mediante o sangue do cordeiro, mas livrando-os do poder dos egípcios mediante o Seu poder.
 Isto nos fala da redenção que temos da pena do pecado mediante o sangue de Cristo, o Cordeiro de Deus, e o livramento do poder do pecado que está ao nosso alcance mediante o Seu poder supremo, ao seguirmos o Seu caminho.
Moisés e os homens israelitas, em sua alegria, compuzeram o primeiro hino que encontramos na Bíblia, e, segundo os estudiosos, o primeiro registrado em todo o mundo.

 Eles então cantaram em louvor ao SENHOR com acompanhamento de música e danças por todas as mulheres (lideradas por Miriam [que se traduz Maria], irmã de Moisés, com seus noventa e tantos anos).

VIA GRITOS DE ALERTA

O Racionalismo moderno

 

Vimos como pouco depois do seu início, as igrejas de Deus foram prejudicadas com a doutrina dos nicolaítas, o clericalismo, que desenvolveu um ritualismo destruidor da livre compreensão e obediência às Escrituras. Com a Reforma Protestante as igrejas em grande parte se livraram do ritualismo, mas o clericalismo ficou nas maiores instituições.
Enquanto anteriormente as Escrituras haviam sido escondidas, elas agora estavam disponíveis, traduzidas no idioma do povo, a baixo preço para o alcance de todos. O inimigo, portanto, esforçou-se para desacreditá-las.

No século 19 surgiu o racionalismo. O racionalismo põe de lado a revelação divina das Escrituras, assume que a mente humana, a Razão, é suficiente para que o homem encontre a verdade e consiga maior bem. O avanço científico sem precedentes deu uma melhor compreensão do trabalho de Deus na criação, mas também fez com que alguns desejassem explicar a criação sem levar em conta a presença de Deus.
Com isso foi necessário provar que o relato sobre a criação dado no livro de Gênesis não veio de inspiração divina, mas da ignorância de homens que, por terem vivido muito antes dos nossos tempos, saberiam muito menos do que nós. À medida que se faziam novas descobertas, novas teorias surgiam sobre como teria sido a criação, culminando com a publicação “A Origem das Espécies” de Charles Darwin em 1859.
Os que vieram a crer na teoria de evolução (que tem sido mudada incontáveis vezes depois de Darwin) abandonaram a fé na Bíblia como livro inspirado palavra-por-palavra por Deus no original. A Bíblia começa pela criação do mundo em seis dias, do homem e do seu pecado original. Se isso não for um fato real, deixa de haver necessidade da sua redenção. Para esses, portanto, o Evangelho não tem sentido, nem o novo nascimento.
Uma ala dos racionalistas entende que não há revelação inspirada, não há um Criador, nem um Filho de Deus que se fez homem por amor de pecadores para que, pela Sua morte e ressurreição, pudesse abrir o caminho de volta a Deus.
Concomitantemente, foi feito outro ataque à Bíblia mediante a crítica do seu texto. Não se pode negar que é de interesse para todos nós o estudo dos novos textos antigos que vieram à tona durante o século 19, a descoberta das circunstâncias históricas e geográficas em que os vários livros da Bíblia foram escritos, bem como o exame do seu conteúdo literário, com isto aprendendo mais sobre a sua origem.
Mas os racionalistas têm feito um exame frio das Escrituras, considerando apenas os seus autores humanos, sem levar em conta o seu Autor divino, e disto surgiram várias teorias estranhas, por exemplo: a existência de autores diferentes de porções bíblicas em cada livro, o obscurecimento da personalidade de Moisés, a rejeição de milagres alegando que surgiram de mau entendimento, a negação da existência de Abraão e outros vultos do Velho Testamento alegando que eram personalidades mitológicas, etc.
Essas teorias levaram muitos a duvidar do texto bíblico, e a adaptar a sua doutrina, reduzindo Jesus Cristo a um bom homem que foi mal entendido, mas um exemplo para ser seguido. Prometem que seus ensinos nos tornarão em melhores pessoas, elevarão a moral e poderão trazer paz universal, prosperidade e espírito de irmandade. A esperança da volta do Senhor para governar o mundo não é deles, pois não crêem na Pessoa que veio.
Em retrospecto, vemos agora que:
  1. O ritualismo acrescentou tradição ao conteúdo bíblico, deu à tradição mais importância e depois escondeu a Bíblia para que ficasse apenas a tradição.
  2. O racionalismo procurou invalidar a Bíblia:
    • aceitando a teoria da evolução das espécies, portanto negando o pecado original por Adão e pondo em dúvida até mesmo a existência de Deus
    • negando a inspiração divina do texto das Escrituras, pondo em dúvida os escritores e relegando a fábulas grande parte do seu conteúdo. Efetivamente tirou porções da Bíblia, minando e destruindo a sua credibilidade.
Tanto o ritualismo como o racionalismo permeiam os seminários e as mentes dos teólogos e ministros das maiores instituições humanas que ainda se chamam cristãs, e impedem os pecadores de encontrarem o Salvador.
A alta crítica trouxe divisões dentro das igrejas anglicanas, presbiterianas, metodistas e outras. As igrejas que permaneceram crentes na inspiração bíblica e obedientes ao seu texto passaram a ser conhecidas como “evangélicas” no século passado, embora continuando com a mesma denominação original.

Os mórmons

Esta não é uma seita cristã, embora adotem o nome de “Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias”.
Começou no século 19, nos EUA, com um homem chamado Joseph Smith, analfabeto e de má reputação. Ele não só era um mentiroso destituído de consciência, mas também usava de um linguajar sórdido e se comportava com uma indecência indescritível. Fugindo dos agentes da lei que o procuravam por causa das suas fraudes, ele se instalou fora do alcance deles no estado de Illinois, e ali tomou para si diversas “esposas”. Sendo já fundador e líder da sua “igreja”, ele justificou sua atuação mediante uma “revelação” conveniente, nauseante em seu conteúdo.
Joseph Smith fundou a “igreja” de Mórmon, declarando-se vidente, tradutor, profeta, apóstolo de Jesus Cristo, e ancião da Igreja. Seu fim foi trágico: uma vez, com seu cúmplice chamado Rigdon (um charlatão que começou como pastor batista) teve que fugir da polícia por ter obtido dinheiro fraudulentamente emitindo ações de um banco inexistente. Após mais logros o principal dos seus acompanhantes ameaçou denunciá-lo, o que deu início a uma briga resultando em seu aprisionamento. A multidão, enfurecida, invadiu a prisão e o matou. Infelizmente isso deu aos seus acompanhantes a oportunidade de declarar que ele fora martirizado!
Quando Joseph Smith morreu, Brigham Young, que se denominava “o maior dos doze apóstolos” excomungou seu comparsa Rigdon, e fugiu com os membros da “igreja” em 1847 para o estado de Utah (naquele tempo pertencente ao México) para escapar das leis dos Estados Unidos, contrárias à poligamia e outras práticas. Eles se estabeleceram em Salt Lake City, e Brigham Young morreu em 1877 deixando uma fortuna imensa, 17 esposas e 56 filhos e filhas. Quando Utah passou a pertencer aos Estados Unidos, eles tiveram que se submeter às suas leis, mas a poligamia ainda faz parte de suas doutrinas, e muitos a praticam às escondidas nos países onde as leis não a permitem.
Os mórmons baseiam toda a sua doutrina no que chamam de Livro Sagrado de Mórmon, e no seu Livro das Doutrinas e Alianças.
  1. O Livro de Mórmon foi ditado, segundo dizem, por detrás de uma cortina, por Joseph Smith primeiramente a Martin Harris e depois a Oliver Cowdery, todos norte-americanos. Joseph Smith alegou que um anjo mostrou-lhe onde estavam enterradas umas tabuinhas de ouro escritas em língua desconhecida, e lhe deu dois cristais chamados Urim e Tumim, mediante os quais ele podia ler em inglês o conteúdo das tabuinhas, e isto foi o que ele ditou. Terminado o ditado, disse ele, as tabuinhas e os cristais foram levados pelo anjo, e assim ninguém mais os viu senão ele.
  2. O Livro das Doutrinas e Alianças contém, entre outras coisas, uma nova “revelação” que Joseph Smith disse ter recebido, justificando sua poligamia.
  3. As mais repugnantes “interpretações” são dadas aos fatos e doutrinas bíblicas. Por exemplo, ensinam que Deus é um homem exaltado, sempre melhorando, mas nunca perfeito, feito de carne e ossos como nós; Joseph Smith insistia que Deus o Pai viveu no mundo, assim como Jesus Cristo, e seu sucessor Brigham Young, ainda mais venerado que ele pela “igreja”, esclarece que Adão é Deus, o supremo Deus. E muito, muito mais desse gênero.
Eles dizem que todas as igrejas cristãs são anátema (invertendo o que a Palavra de Deus chama a doutrina deles) e se consideram a única igreja de Deus, à qual todas as nações devem se submeter. Segundo eles, todas as igrejas ensinam doutrina falsa e estão debaixo da maldição de Deus.
No mormonismo existem dois elementos que obrigam seus seguidores a não deixá-lo:
  1. Misticismo: cada Mórmon veste o que chamam de vestidura dotal, contendo algarismos e símbolos de coisas muito importantes para ele. Ele recebe esta vestidura depois de participar de cerimônias secretas em seu templo, e os mórmons não ousam divulgar os segredos que lhes são ensinados ali.
  2. Batismo pelos mortos: uma das suas muitas doutrinas falsas. Consiste no ensino que ninguém pode ser salvo se não for batizado por eles, e que as almas dos mortos podem ser “libertadas” mediante o batismo de uma pessoa viva em seu lugar! Muitas de suas doutrinas, inclusive esta, só é ensinada à medida que o novato vai progredindo em seu discipulado, durante o qual seus mentores o submetem a juramentos e obrigações religiosas e materiais das quais ele dificilmente poderá escapar. É uma autocracia religiosa por parte dos seus sacerdotes que comandam tanto a vida religiosa, como a vida secular, dos que a ela pertencem.
Mas vós, amados, lembrai-vos das palavras que vos foram preditas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo; os quais vos diziam que nos últimos tempos haveria escarnecedores que andariam segundo as suas ímpias concupiscências. Estes são os que causam divisões, sensuais, que não têm o Espírito. Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo, conservai-vos a vós mesmos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna.” (Judas 17 a 21).

AS IGREJAS DE DEUS CONFORME
O NOVO TESTAMENTO

O histórico das seitas nos mostra o cumprimento de várias profecias, a partir da parábola do grão de mostarda e da parábola do fermento.
A pureza do reino dos céus, representado pela igreja de Cristo visível no mundo, foi contaminada pelo pecado interno e invadida pelas doutrinas diabólicas de tal forma que, se o pecador descrente desejar encontrar a verdade e for procurá-la numa igreja que se chama cristã, ele se verá frustrado pelas denominações existentes e pela grande variedade de doutrinas e práticas que ali vai encontrar.
Como num supermercado, ele vê igrejas para todo o gosto. Mas poucas vão satisfazer a quem realmente procura saciar a sua sede espiritual, pois poucas apresentam a fonte da água viva, a luz do mundo, o caminho, a verdade e a vida que são exclusivamente o Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus. Nenhuma igreja, por maior, melhor, mais espetacular que seja, pode tomar o Seu lugar.
Apenas os Seus discípulos compõem a Sua igreja, que é o seu corpo espiritual aqui na terra. Eles são os que O recebem como seu Senhor e Salvador pessoal e obedecem aos Seus mandamentos, e à doutrina dos Seus apóstolos, como encontramos na Bíblia. As suas congregações, separadas geograficamente, são as igrejas locais que se reúnem em Seu nome.
Essas igrejas locais não são seitas, pois não são um partido religioso, nem são resultado de uma divisão, ou da perversão de um ensino. Elas não seguem o ensino de um homem, mas aprendem e praticam apenas aquilo que nos é revelado por Deus mesmo através da Sua Palavra inspirada, a Bíblia, sem acréscimos ou distorções. Como concluiu Campbell, a comunhão se consegue em “falar quando as Escrituras falam, e silenciar quando as Escrituras silenciam”. Há um poder unificante na verdade, explícita nas Escrituras.
Os discípulos, membros da igreja, não se dividem em classes: são todos iguais, com diferentes qualidades e dons espirituais que usam para benefício do grupo. Não existe um homem ou grupo dominante. A igreja é um organismo em que cada membro tem uma tarefa a cumprir, reconhecida pelos outros. Os que são reconhecidos como idôneos para estar na sua direção servem aos demais nessa posição, contribuindo para o ensino com a sua experiência e exemplo e pastoreando o rebanho pelo qual se tornam responsáveis.
Em matérias onde as Escrituras não são claras, podem existir opiniões diferentes, ou mesmo divergentes. Isto não é motivo para haver divisão ou facções. É motivo para oração a fim de que haja esclarecimento pela ação do Espírito Santo, e também oportunidade para mostrar longanimidade, que é fruto do Espírito.
Igrejas assim têm existido desde as primeiras reunidas pelos apóstolos. Através da história, elas têm surgido pelo mundo como resultado do desejo de obedecer ao Senhor Jesus Cristo e os seus apóstolos apenas, rejeitando as doutrinas e costumes que são estranhas às dos apóstolos, formando-se grupos, alguns muito pequenos, cada um consistindo em uma igreja de Deus.

LIÇÕES

O breve relato sobre o aparecimento das seitas, que expusemos, nos dá as seguintes lições a fim de não nos desviarmos pelo mesmo caminho que elas seguiram:
1) Obedecer fielmente ao que a Bíblia ensina, e nada mais. Os judaizantes e os gnósticos foram uma grande ameaça às primeiras igrejas. Temos outras grandes ameaças vindas de fora, ou mesmo de dentro: as tradições, o racionalismo, o pentecostalismo, etc. É o fermento dos fariseus e dos saduceus, contra o qual nos preveniu nosso Mestre, e dá origem a seitas.
2) Não admitir a doutrina dos nicolaítas, odiada pelo Senhor Jesus. A nenhum membro da igreja deve ser permitido destacar-se dos demais a ponto de deitar normas e tomar controle sobre a congregação, o que faz dela uma seita. Lembremos de Diótrefes, um dos pioneiros dessa doutrina, que até recusou receber o apóstolo João (3 João 1:9). Foi assim que surgiu o clericalismo, que extinguiu a liberdade da direção do Espírito Santo na igreja.
3) Não tomar uma denominação para se distinguir das demais igrejas: isto faz dela uma seita. Na igreja de Corinto Paulo combateu severamente os partidos e as denominações que a eles estavam sendo dadas, esclarecendo que eram da carne. Todo crente em Cristo e as igrejas de Deus devem ter comunhão com outros crentes salvos pela sua fé em Cristo. Quem não o fizer estará desobedecendo ao Senhor Jesus que nos mandou amar uns aos outros. A rejeição de comunhão não é compatível com o amor. Uma observação: muitas congregações de santos através da história foram apelidados pelos de fora, e pelos seus inimigos, de nomes que eles próprios rejeitavam, pois queriam ser apenas reconhecidos como cristãos. Os nomes ficaram, pois a história foi quase sempre escrita pelos seus inimigos.
4) Não se reunir com outras igrejas debaixo de uma só administração central, o que seria abandonar o exemplo dado pelas primeiras igrejas apostólicas. De um ponto de vista humano parece dar mais força ao conjunto, mas faz com que cada igreja participante se enfraqueça mais: é confiar na carne e não no Espírito. As igrejas que isto fazem perdem a liberdade que tinham quando dependiam inteiramente da providência de Deus, e se tornam sujeitas à liderança de um poder humano central, com as suas fraquezas. A federação as separa das igrejas que não são participantes, formando-se uma seita, como era a dos catolicistas. Eventualmente forma-se uma instituição religiosa, com os vícios que acompanham tais organizações.
5) Não fazer alianças políticas, ou com associações e agremiações humanas. Como corpo espiritual de Cristo, a igreja não pode se aliar a qualquer órgão “secular”. Fatalmente lhe virão obrigações e ela não pode servir a dois senhores. A igreja que assume tais obrigações torna-se em uma seita. Foi uma das causas fundamentais da ruína da seita católica romana. Tornou-se poderosa no mundo, mas perdeu toda a sua santidade, tendo até que acomodar o paganismo e a idolatria para satisfazer o poder político.
6) Cuidar da saúde espiritual dos membros, para que um não “adoeça” contraindo um pecado que não quer abandonar e contamine os demais com ele. É o fermento de Herodes, contra o qual nos precaveu o Mestre e é também o ensino de Hebreus 12:15: a raiz de amargura é uma citação de Deuteronômio 29:18 e indica o desejo de pecar, que resulta no pecado. Quando alguém resolve fazer o que sabe ser errado, isso se torna como uma raiz que brota sem controle e produz resultados inesperados, tendo repercussões em toda a igreja. É preciso “cortar o mal pela raiz” antes que isso aconteça e a igreja se transforme em uma seita.
7) Finalmente, “seguindo a verdade em caridade, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, do qual todo o corpo, bem ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor” (Efésios 4:15,16). Uma igreja que, seguindo a verdade cresce em Cristo, sempre unida pelo amor do tipo daquele que Cristo mostrou por nós, tornar-se-á vigorosa e chegará à maturidade para o bem de seus membros, e para a salvação dos incrédulos mediante o seu testemunho.

As armas com as quais lutamos não são humanas; ao contrário, são poderosas em Deus para destruir fortalezas. Destruímos argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo” (2 Coríntios 10:4-5 - NVI).


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