quarta-feira, 11 de julho de 2012

Radicais islâmicos matam mais de 100 cristão na Nigéria no fim de semana e afirmam: “Os cristãos não voltarão a saber o que é paz”


Radicais islâmicos matam mais de 100 cristão na Nigéria no fim de semana e afirmam: “Os cristãos não voltarão a saber o que é paz”No último final de semana os cristãos da Nigéria enfrentaram uma nova onda de violência, que levou à morte de mais de 100 cristãos. Os ataques foram feitos por um grupo de muçulmanos da etnia fulani, que fortemente armados invadiram diversas cidades.
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O primeiro ataque aconteceu no sábado (07) e atingiram as cidades de Kakuruk, Kuzen, Ngyo, Kogoduk, Ruk, Dogo, Kufang, Kpapkpiduk e Kai. De acordo com as Forças Especiais de Intervenção (STF) mais de 100 homens participaram do ataque.
- Os criminosos, mais ou menos 100 homens que estavam fortemente armados com fuzis e usavam roupas camufladas e coletes à prova de balas, mataram vários moradores da região e queimaram muitas casas – relatou a STF.
De acordo com o portal Opera Mundi no primeiro momento foram divulgados 30 mortos, mas depois as autoridades encontraram 50 corpos, em sua maioria mulheres e crianças, dentro da Igreja de Cristo na Nigéria (COCIN, sigla em inglês).
Os ataques prosseguiram no domingo, quando os extremistas voltaram a atacar e vitimaram outras dezenas de pessoas, entre elas dois legisladores nigerianos, o senador por Plateau Norte, Gyang Daylop Dantong, e um membro do parlamento estatal de Plateau, Gyang Filani.
Nessa terça feira (10), o grupo radical islâmico Boko Haram assumiu a autoria dos atentados. Em comunicado divulgado na cidade de Maiduguri, o grupo rebelde informou que os ataques vingaram os massacres de muçulmanos e que continuarão acontecendo, segundo informou a revista Veja.
- Os cristãos não voltarão a saber o que é paz até que aceitem o islã e deixem de matar muçulmanos – afirmo o grupo terrorista em seu comunicado.
A rivalidade entre a população cristã do estado de Plateau e os pastores muçulmanos da etnia fulani já existe há décadas, e já ocasionou milhares de mortes.

G+

NOTÍCIAS DA "TROMBETA DE SALVAÇÃO PARA ISRAEL"


AMANDO OS NOSSOS IRMÃOS JUDEUS



ELIAS - o profeta judeu
"Deus concedeu até mesmo
aos gentios o arrependimento
para a vida!"
Atos 11:18


Estamos todos gratos por termos um relacionamento com o Deus de Abraão, Isaque e Jacob, por termo recebido a Bíblia e o Espírito de Deus. De forma a expressarmos a nossa gratidão, muitos de nós fazemos esforços para compartilhar a nossa esperança com os nossos irmãos e irmãs judeus "menos privilegiados" que ainda não encontraram o seu Messias. Quando examinamos a fonte do nosso relacionamento com Deus num espírito de humildade, é claro que em vez de vermos o povo judeu como tendo algo a menos, nós vimos honrar e mostrar compaixão por este grupo amado de pessoas. Só neste espírito e com um cultivado ponto de vista é que poderemos ser eficazes no nosso ministério aos nossos irmãos e irmãs judeus.
Uma discípula da Trombeta abraça
uma nova amiga judia
A Bíblia torna claro em Romanos 9 que é a partir dos nossos pais judeus que nós recebemos a "adopção como filhos, a glória, as alianças, a dádiva da Lei e o serviço do Templo, as promessas, e o nosso Messias!" Desde o tempo de Abraão (que literalmente significa: 'pai de muitos gentios', Génesis 17;5) que esta grande riqueza espiritual à qual hoje chamamos de judaísmo, não é apenas para os hebreus, mas é dedicada a cada pessoa no mundo! Isaías diz-nos que o Messias judeu será uma luz para os gentios, Pedro alcançou Cornélio, Paulo gastou a sua vida com os gentios (embora em cada cidade ele visitasse a sinagoga em primeiro lugar) e o próprio Yeshua trouxe muitos à salvação na área gentílica de Samaria. Estamos tão gratos pelo amor e generosidade que são parte da fé judaica!
Com grande apreciação pelas riquezas do Reino, as equipas da Trombeta de Salvação para Israel saiem diariamente às ruas para alcançar os israelitas, além do Hotel Gilgal e das produções mediáticas. É uma alegria podermos receber no Hotel Gilgal conferências de lideranças das igrejas, além de conferências pró-vida e juvenis, de forma a fortalecer a próxima geração de líderes israelitas messiânicos. Foi também um privilégio ter connosco "Umar" - um poderoso evangelista que não morreu, mas que sofreu ataques físicos por causa do seu corajoso trabalho entre os muçulmanos.
Amor prático
Estamos muito gratos por Você se juntar a nós ao compartilharmos a verdade do Evangelho, edificarmos o corpo local e também ensinarmos os nossos amigos do mundo inteiro a poderem compreender as raízes da sua fé e como podem alcançar o povo amado de Deus de uma forma judaica.
Ore por favor pela distribuição eficaz e pelo impacto do docudrama em Israel e pelo mundo fora, e por todos os outros projectos que o Senhor confiou nas nossas mãos.
Que o Senhor continue a mostrar o Seu favor a si e à sua família, à medida que Você O serve.
Com muito amor, oração e coração grato, Jacob e a equipa da Trombeta.

"O Outro lado da Cruz"
O nosso departamento mediático acabou o docudrama "O Outro Lado da Cruz" (alterámos o título antigo: 'O re-julgamento de Jesus'), estando agora pronto para reprodução e distribuição! Sabemos que muitos de vós têm esperado um longo tempo por este filme. Agora já podem finalmente vê-lo e também compartilhá-lo com os vossos amigos. Podem ver aqui o trailer ou encomendar o filme ainda hoja a: Sales@HotelGilgal.com. Não estabelecemos um preço, pedindo apenas que nos enviem aquilo que acharem justo. Se quiserem oferecer o DVD aos vossos amigos judeus, por favor avisem-nos quando fizerem a encomenda, e enviaremos um DVD com a capa em hebraico.
Trumpet of Salvation to Israelwww.TrumpetofSalvation.org



JACOB DAMKANI

IURD nega que dono do carro abandonado com R$100 mil seja um de seus pastores

IURD nega que dono do carro abandonado com R$100 mil seja um de seus pastores
A Igreja Universal do Reino de Deus nega que José Rodrigo da Costa, suposto dono do carro em chamas que foi abandonado na Via Dutra com R$100 mil seja pastor da denominação.
A notícia foi dada pelo jornal O Globo no dia 9 de julho baseada no depoimento de Emerson Pereira, dono de uma revendedora de carros de São Paulo, que vendeu o veículo Mitsubishi Airtreck a vista para o homem que se identificou como pastor.
Em um vídeo divulgado na internet o bispo Guaracy diz que os arquivos da IURD foram revistados e não encontraram nenhum pastor com esse nome, por isso ele alega que tal notícia foi forjada para prejudicar a imagem da Igreja Universal que completava 35 anos no dia que a matéria foi publicada.
Para enfatizar a palavra do bispo Guaracy, o pastor Paulo Cezar, assessor da Igreja Universal enviou ao nosso site uma nota garantindo que José Rodrigo da Costa não faz parte do quadro de obreiros. “Afirmo categoricamente que não há nenhum registro ou cadastro dele na igreja, onde fica claro que é uma notícia tendenciosa. Ele não é e nunca foi pastor na Igreja Universal”, disse.
A testemunha chegou a dar entrevista para uma rádio dizendo que o dono do carro afirmou que estava viajando para o Rio de Janeiro para abrir uma igreja. Os R$100 mil foram escondidos no motor do carro que na altura do quilômetro 276 da Via Dutra pegou fogo.
Assista o Bispo Guaracy:

Gospel Prime / via Gritos de Alerta

Adolescente paquistanesa tem rosto desfigurado por causa de sua fé

Adolescente paquistanesa tem rosto desfigurado por causa de sua fé
Quando Julie Aftab tinha 16 anos, um homem entrou no escritório onde ela trabalhava no Paquistão, e perguntou se ela era cristã. Quando respondeu afirmativamente, o homem jogou ácido de bateria no rosto dela e, em seguida, agarrou-a pelos cabelos e forçou-a beber parte do líquido. Com isso, ela queimou o esôfago, de acordo com o jornal Houston Chronicle.
No final, Aftab apresentava queimaduras de terceiro grau no peito, nos braços e na maior parte do lado direito do rosto. Sua família a levou para um hospital, que não quis atendê-la. Depois foram para outro onde a situação se repetiu. A mãe pediu tanto a um médico no terceiro hospital para tratar de sua filha que ele acabou concordando.
A jovem não podia falar nem mover os braços. Os médicos disseram que 67% de seu esôfago foi queimado. Ela perdera o olho direito. Os dentes remanescentes podiam ser vistos através dos buracos em seu rosto. Os médicos disseram que ela iria morrer naqueles dias.
Aftab lembra que sentia muita raiva no início, e disse: “Deus, por que você fez isso comigo? Por que me fez passar por isso?”
Lentamente, ela começou a cicatrizar. Três meses e 17 dias depois de ser queimada, ela voltou a falar e recuperou a vista de seu olho esquerdo. Ela passou quase um ano no hospital, se recuperando.
O rosto mutilado da adolescente foi estampado em noticiários, associado ao crime de insultar o islã. Sua família foi perseguida, e sua casa foi incendiada.
“Eles queriam me enforcar”, disse ela. “Eles pensaram que seria um insulto ao Islã se eu vivesse.”
Aftab e seus pais procuraram a um pastor no Paquistão, que prometeu lhes ajudar. Ele contatou o Hospital Shriner para Crianças, que ofereceu o tratamento para ela em Houston.
O pastor deu um conselho valioso antes que ela deixasse o Paquistão, em 2004: “Sua ferida vai curar sem qualquer medicação. Você pode curar de dentro para fora. Se você os perdoar”, disse ele.
Agora, 10 anos e 31 cirurgias depois, Aftab encontrou uma nova vida no Texas, onde está se especializando em contabilidade na Universidade de Houston-Clear Lake e se preparando para receber a cidadania americana este mês.
Ajudado pelos “pais americanos” Lee e Gloria Ervin, aos 26 anos, Afta diz que o ataque apenas aumentou a sua fé.
“Aquelas pessoas… elas acham que fizeram uma coisa ruim para mim, mas me levaram mais para perto de Deus”, explica. “Eles me ajudaram a realizar meus sonhos. Eu nunca imaginei que poderia ser a pessoa que sou hoje.”
Lee e Gloria são evangélicos ativos em sua igreja e ofereceram sua casa prontamente quando souberam que a jovem paquistanesa cristã que viria se submeter a tratamento médico em Houston.
No início, eles se ofereceram para ficar com Aftab seis meses. Lembram que, quando ela chegou, mostrou ser extremamente tímida, olhando para o chão o tempo todo e só andava vestida de preto, da cabeça aos pés.
Como ela não falava inglês, eles a ensinaram a língua usando livros infantis que pagaram na biblioteca da igreja.
O casal diz que sentavam-se com Aftab para consolá-la quando ela acordava assustado no meio da noite, gritando e chorando. Aftab foi visitando uma lista de médicos, que ajudaram na reconstrução de seu rosto, pescoço e orelhas. Cada um deles o fez de graça, desejando ajudá-la.
“Talvez os médicos não sabem o que fizeram. Talvez eles pensem que apenas fizeram o seu trabalho”, disse ela. “Mas para mim, eles me deram uma vida.”
O tempo passou até que, em 2007, Aftab solicitou e recebeu asilo com a ajuda de instituições de caridade. Depois desse ataque, Aftab pôde fazer coisas que nenhum membro de sua família havia feito, incluindo formar-se no ensino médio e ir para a faculdade.
“Eu sou a primeira pessoa de toda a minha família que se formou no ensino médio… e a primeira pessoa da família que entrou para a faculdade. Eu mudei a história da minha família”, comemora.
Ela parou de usar roupas pretas e agora chama suas cicatrizes de “minhas jóias, meu presente de Deus.”
“Você não precisa mais ver as cicatrizes”, disse Lee, 71. “Você tem tanta beleza.”
“Estamos muito orgulhosos dela”, disse Gloria, 72.
A jovem trabalha durante o dia e estuda à noite. Ela planeja se formar em teologia e ser uma missionária. Seu sonho é juntar dinheiro o suficiente para ter uma casa segura para as meninas perseguidas no Paquistão.
“Há uma razão pela qual Deus me deu a vida”, disse ela. “Eu não quero perder nenhum segundo dela.”
A perseguição aos cristãos no Paquistão é um problema constante. No ano passado, as escolas cristãs no Paquistão ficaram fechadas três dias como protesto pelo assassinato do ministro do país que cuida das minorias religiosas.
Os líderes cristãos paquistaneses dizem que se a perseguição das pessoas que “exercem a sua liberdade de consciência e de expressão” continuar sendo permitida, dentro de pouco tempo as coisas irão ficar fora de controle, de acordo com a Associated Press.
Traduzido de Huffington Post .
Com Inf . Gospel Prime.

VIA GRITOS DE ALERTA

“Nada a Perder” é o nome da autobiografia de Edir Macedo

“Nada a Perder” é o nome da autobiografia de Edir Macedo
Como já foi noticiado pelo Gospel Prime, o bispo Edir Macedo vai lançar uma autobiografia contado os principais momentos de sua vida, a fundação da Igreja Universal, a compra da Rede Record e outros episódios.
Essa história será divida em três livros sendo que o primeiro já teve o título revelado “Nada a Perder”, um comercial com o conteúdo desse livro já foi produzido, mostrando imagens de uma reportagem exclusiva que ele concedeu para a equipe da emissora que ele preside.
Macedo contou com o apoio de Douglas Tavolaro, diretor de jornalismo da Rede Record, para poder escrever sua história que será lançada durante a Bienal Internacional do Livro que vai acontecer em agosto na cidade de São Paulo.
Outros dois livros serão lançados em seguida, a expectativa é que 1 milhão de cópias sejam vendidas, se baseando no sucesso do livro “Bispo – A História de Edir Macedo”, lançado em 2007 que bateu essa marca de vendas.
Ao que parece Macedo resolveu contar ele mesmo tudo o que passou, tanto a prisão como as perseguições que já sofreu e até mesmo as brigas com a Rede Globo, a principal concorrente da Record.
Assista o comercial:

terça-feira, 10 de julho de 2012

CRISTÃOS NÃO VOTAM NULO , NEM VOTO DE PROTESTO , POIS JESUS NUNCA CORREU DE SUAS OBRIGAÇÕES.


Foi-se o tempo em que se anulava voto escrevendo-se palavrões, nome de animais de zoológico ou piadas, na cédula eleitoral. Com o advento das urnas eletrônicas, o uso da palavra, como manifestação de insatisfação, perdeu muito do seu poder catártico. Se no tempo das cédulas, sabia-se que os escrutinadores leriam e a imprensa divulgaria os casos curiosos, hoje, o ato de anular voto não provoca nenhum efeito prático, além do prazer vingativo em eleitores insatisfeitos e impotentes.

Nem mesmo poder para anular eleições, o voto nulo tem. Diferentemente do que se diz, a verdade é que “o Tribunal Superior Eleitoral decidiu que os votos nulos por manifestação apolítica dos eleitores (protesto) não acarretam a anulação de eleição”. O esclarecimento disponível no site do TSE continua: “O voto em branco ocorre quando o eleitor escolhe a opção “Branco” e confirma na urna eletrônica. Já o voto nulo é aquele que não corresponde a qualquer numeração de partido político ou candidato regularmente inscrito. Tanto o voto nulo como o em branco não são considerados na soma dos votos válidos.

Defensores desta opção alegam que a quantidade grande de votos nulos serve para chamar a atenção dos políticos para o fato de que algo está errado. Entretanto, todos sabem que as coisas não estão bem, independentemente dos índices de votos nulos. Depois, os candidatos não deixarão de ser eleitos, nem o sistema eleitoral sofrerá modificações por causa da opção pela anulação do voto.

ÉTICA, VOTO OBRIGATÓRIO E VOTO NULO

Fere a ética, a opção pelo voto nulo? Não. Cada cidadão é livre para decidir em quem votar ou não votar, bem como para anular ou não seu voto. Lamentavelmente, nossas leis eleitorais não reconhecem o direito que deveríamos ter de ir ou não às urnas.

Somos obrigados a ir às urnas, mas não a votar em alguém ou algum partido. Prova disso é que a própria urna foi programada tanto com uma tecla para “Branco”, quanto para aceitar a anulação mediante digitação e confirmação de número estranho ao processo.
Por que, então, somos obrigados a “votar”? Uma resposta seria a vantagem para os candidatos, pois, do contrário, teriam um custo a mais: convencer eleitores a comparecer. Se a maioria dos legisladores tivesse, de fato, interesse na qualidade da participação dos eleitores, defenderia com ações concretas, por exemplo, a priorização da educação, a ampliação da democracia, a mudança no sistema de representação político-partidária e até os processos internos de escolha de candidatos nos partidos.

Entretanto, como isso não muda, resta ao eleitor insatisfeito reagir a seu modo, anulando o voto. Essa, porém, não é a única, nem a melhor saída. Se não estamos satisfeitos com a qualidade ética e técnica dos nossos representantes, nem com a realidade da sociedade, podemos encontrar alternativas melhores. Cabe aqui, então, a pergunta: Como as igrejas poderiam ajudar?

Como as igrejas poderiam ajudar?

Primeiro, ensinando seus membros a interagirem com a realidade. As palavras de Bertolt Brecht são agressivas, mas reveladoras:
 
 O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.

Lamentavelmente, a teologia reinante em parcela significativa das igrejas é alienante, isto é, desestimula a participação. Santidade, nesta teologia, é sinônimo de isolamento, não de saúde. A educação ministerial de parte de nossas escolas ministeriais visa apenas preparar líderes para fazerem a máquina eclesiástico-denominacional funcionar; a educação religiosa, preparar educadores para conservar determinado tipo de cultura moral e, quando muito, preparar líderes para trabalhar para a igreja; a evangelização, o aumento quantitativo de fiéis e a administração, a manutenção e expansão do patrimônio físico-financeiro.

Não nos preparamos para ajudar a construir a vida em sociedade ou, muito menos, para dialogar com o mundo. Definimos-nos como detentores de uma verdade com efeitos futuros para ser anunciada e não receptores de uma vida presente para ser vivida e compartilhada. É o futuro da alma, não o presente da vida, o centro da teologia dominante que norteia nossa praxis.

Segundo, estimulando membros a estudarem problemas que afetam a vida de todos. Não há como encontrarmos solução para problemas se, conformados, não nos interessarmos por eles. Somente insatisfeitos procuram respostas. Mas também, não basta inconformação se não investirmos em estudá-los. Como, por uma questão de formação ministerial, nós pastores não fomos preparados para relacionar teologia com economia, política, ecologia, educação, cultura ou sociologia, por exemplo, não abordamos tais assuntos. Nosso interesse é alcançar resultados em favor do empreendimento religioso e não preparar pessoas para viverem a vida.

Terceiro, unindo-se em causas de interesse coletivo. O projeto FICHA LIMPA é um exemplo de como um sentimento de insatisfação canalizado de maneira inteligente, resultou numa lei que melhora a qualidade dos candidatos no quesito criminalidade. Sobretudo, demonstrou que unidos alcançamos melhores resultados do que separados.
Para nos unirmos em causas de interesse coletivo, precisamos reavaliar a questão da formação do pensamento veiculado em nossos púlpitos, escolas teológicas, órgãos de comunicação e literaturas. Não há como construir diálogo entre pessoas que se acham donas de todas as verdades e excluem, demonizando, os pensamentos divergentes.

Quarto, mudando a postura em relação à participação político-partidária. Alguns pastores parecem encarar outras organizações sociais como competidoras em relação à “mão de obra” dos membros da Igreja. Temem que a participação num partido esfrie o envolvimento do membro com a igreja. Outros temem que isso transforme os membros em pessoas “difíceis” nas reuniões ou assembléias administrativas.
Reclamamos da qualidade dos políticos, discordamos do voto nulo, mas desestimulamos a participação dos membros da igreja nos partidos. Esquecemo-nos de que os candidatos são definidos primeiramente no partido. Se os critérios dos partidos forem ruins, restará aos eleitores escolher dentre os “menos ruins”. Portanto, melhor do que pensar em voto nulo seria estimularmos pessoas éticas, estudiosas, de espírito público a se envolverem com a política partidária.
Nem todos têm perfil para serem candidatos, mas todos têm o dever de aprofundar o conhecimento político a fim de participar ativamente da vida em sociedade, votando de maneira consciente, pensando no melhor para todos, em vez de optar pelo voto nulo e apregoá-lo.
 
VAMOS VOTAR CORRETAMENTE .

NA DIREÇÃO DE DEUS , NA CONTRA MÃO DO MUNDO

Que o mundo está nas trevas, não é preciso esforço para perceber. Estamos vivendo dias inesquecíveis e ruins. Contemplamos as bolsas de valores no mundo inteiro num pânico sem precedentes, amedrontadas pelas mentiras dos relatórios contábeis das grandes empresas. Verificamos a incapacidade dos governos mundiais em ajudar os seus povos a superarem suas crises. Enquanto prego o Paraguai vive um estado de exceção, com toque de recolher e a possibilidade de uma revolução. Israel perde soldados e palestinos perdem cidades. Africanos morrem de AIDS e o Brasil embebeda-se diante de um televisor, assistindo “Casa dos Artistas” e “Big Brother Brasil”. Enquanto isso as nossas igrejas “entretém bodes”, sem dar à luz e alimentar “ovelhas”.
Que mundo é esse?

Não muito diferente da época em que viveu um dos mais importantes homens de Deus de todos os tempos, que ousou ir na contra-mão da sociedade de sua época, optando por Deus, optando pela justiça, optando pela ação, ao invés de viver de palavras.
Estamos no ano 640 antes de Cristo. Judá, o Reino do Sul, acabara de perder por assassinato o seu imperador ímpio, chamado Amom. Ele era um idólatra, e seu pai fora pior do que ele: Manassés, o mais imundo dos reis de Judá. Logo, um menino de 8 anos não teria a menor noção de reinar sobre um país ou de fazer distinção entre a verdadeira adoração e o culto abominável para Deus.
Josias, cujo nome significa “Deus sustenta”, “Deus sara” ou “Deus apóia”, reinou de 640 a 609 antes de Cristo.

Judá adorava a Deus da forma mais imunda possível. Nos altos dos morros e montanhas eles mantinham altares onde queimavam animais e crianças para os seus ídolos. Debaixo de árvores frondosas e em casas especializadas eles faziam “roupinhas" para as suas imagens de escultura, além de dar aos homens “sessões de sexo cultual”, ou seja: transarem como ato de adoração aos deuses e até ao Deus verdadeiro. Em cada casa haviam “terafins”, ou imagens domésticas de adoração. Seus deuses eram as entidades mais execráveis que se podia conceber na mente humana: o deus-sol, chamado “shamash”, para quem consagravam cavalos e prestavam sacrifícios. Tofete e Moloque – a versão de um deus-racional dos amonitas, que era oco, feito de bronze, tinha brasas dentro do seu interior e servia literalmente para “queimar crianças”, sob a justificativa de “aplacar a sua ira e obter os seus favores”. Havia também “bezerros de ouro”, nas cidades do extinto Reino do Norte, chamadas Dã e Betel, bezerros que eram a “imagem de Deus”, para que o povo não precisasse ir ao templo de Jerusalém render culto. Havia em Jerusalém uma coisa enorme chamada “poste-ídolo”, que era uma imagem feminina da deusa “Aserá”, a esposa-amante do deus “Baal”, cujo significado era “senhor” ou “marido”, a entidade da fertilidade e protetor contra as tempestades. O “Livro da Lei” desde décadas estava perdido, a geração daquela época nem conhecia o seu conteúdo, pois fora abandonado desde os tempos do Rei Manassés, o maior idólatra que Judá jamais teve. Os templos que Salomão edificara para a sua multidão de esposas estavam em plena atividade de adoração.

Esse era o mundo onde Josias nasceu e no qual viu-se obrigado a reinar com 8 anos de idade.
Nós não pedimos para nascer em nossa época, nem no Brasil. Nós estamos aqui por permissão de Deus. E o que encontramos hoje? Um país falido, sem moral, sem padrões éticos e sem a menor esperança de melhorias. O mundo evangélico brasileiro cresce avassaladoramente em número, mas parece que não está influenciando beneficamente na mesma proporção. E a nossa juventude tem um grande desafio: ir na contra-mão de tudo o que está imperando por aqui.
Isso não significa tornarmo-nos “rebeldes sem causa”, ou “anarquistas”, que eram contra qualquer tipo de governo. O nosso desafio é o mesmo desse menino: ir na contra-mão do mundo, mas em direção de Deus!

Josias foi um jovem na contra-mão do mundo em seu tempo. Quando tinha 26 anos, quando já reinava há 18 anos, mandou os escrivães e os sacerdotes irem até o esquecido “Templo do Senhor”, para avaliarem a necessidade de uns reparos e reformas, e dar ordens sobre o destino das ofertas. Hilquias, o escrivão, olhando as coisas jogadas no templo, encontrou um rolo todo escrito, ao qual chamou “Livro da Lei” que era uma cópia do Livro de Deuteronômio. Leu-o e levou-o ao Rei, para que este ouvisse o seu escrito.
Acompanhando o texto bíblico, nós encontramos 3 ATITUDES DE JOSIAS que fizeram dele um JOVEM VENCEDOR ANDANDO NA CONTRA-MÃO DO SEU TEMPO, MAS NA DIREÇÃO DE DEUS.

Primeiramente, Josias HUMILHOU-SE PERANTE DEUS.
Em 22.11 Josias ouve a leitura do “Livro da Lei” e humilha-se diante do que ouviu, diante do que escutou. Como estamos precisando de Bíblias na vida da nossa juventude! Temos vivido de alimentos não consistentes, que não suprem a nossa necessidade! Queremos viver no “Monte da Transfiguração”, porque é “bom estarmos ali”, mas esquecemo-nos que somente um contato sério e constante com a Palavra de Deus irá nos fazer “abrir os olhos e humilharmo-nos diante do Senhor”! Josias ouviu a leitura e HUMILHOU-SE. Qual tem sido a nossa atitude para com a Bíblia? Temos feito prioridade do Senhor o contato com as Escrituras? Josias humilhou-se e mandou CONSULTAR a profetiza Hulda (22.14). Ele queria saber até que ponto o seu país estava amaldiçoado pelo Senhor. Ele levou à sério o que estava escrito no rolo. A profetiza lhe disse que infelizmente tudo o que estava previsto iria acontecer (22.16).

Há um ponto na história de uma vida ou de uma nação em que o castigo é INEVITÁVEL. Judá tinha provocado de tal forma a ira de Deus que não havia a menor chance de deixar de ser castigado. Eles iriam arcar com as conseqüências do ato de idolatria e de vida abominável que viviam.

E a atitude do Rei Josias, não contaria nada? Claro que sim! Deus promete a Josias que ele “seria poupado”, porque tivera uma “ATITUDE SÉRIA” de humilhação perante Deus (22.19-20).

A humilhação de Josias mudou o tempo do juízo, atrasando o castigo e dando oportunidade para a nação experimentar um período jamais visto em toda a sua história. O rei teria tempo de colocar em prática a Palavra, a qual havia feito tão maravilhosa transformação em seu coração.
Em segundo lugar, Josias EMPENHOU-SE EM MUDAR.
Ele não ficou no reino das palavras, das boas intenções. Ele agiu, e como agiu!

Harold Robbins, autor do livro “Desperte o Gigante Interior”, diz que há duas maneiras de encarar o futuro: uma é estar “muito interessado” em mudar e viver coisas boas, em mudar de emprego, de atitude, assumir compromissos, etc. Só que o estado de “muito interessado” nunca causará qualquer mudança, porque ele é estático, e não dinâmico. O segundo modo de encarar é “estar totalmente empenhado” em colocar em prática aquilo a que se determinou a fazer.

Há muita gente aqui que gosta muito da Palavra de Deus, que concorda com as Escrituras, que desejaria muito que as igrejas fossem mais fortes, mais consagradas, que nossa juventude fosse melhor. Sim, isso é bom, mas é inútil, se não vir acompanhado de ação! Geraldo Vandré, o poeta contrário à revolução militar de 64, cantou: “Vem, vamos embora, que esperar não é saber. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer!” E é a mais pura verdade! Quem deseja mudar, vai morrer desejando, mas quem quer mudar, muda! Vocês já ouviram falar na origem do ditado “de pensar morreu o burro”? Conta-se que havia um burro muito burro. Ele tinha dois fardos de feno à sua frente. Ele olhava para um e dizia “vou comer deste”. Mas daí olhava para o outro e dizia: “não, acho que vou comer daquele”. E assim passou-se o tempo, até que ele morreu de fome, sem ter comido qualquer um deles...

Josias foi um homem de ação, ele se EMPENHOU em mudanças radicais, ele não ficou sentado esperando o futuro passar por ali! Ele foi à luta, e eu quero desafiar essa juventude do norte.com a fazer a mesma coisa, a entrar na contra-mão do seu tempo e seguir na direção de Deus!
Josias agiu da seguinte forma:
1) Subiu ao templo e mandou ler o “Livro da Lei” para o povo (23.1-2)
2) Renovou a aliança entre o povo e Deus (23.3)
3) Limpou a Casa do Senhor de todo o lixo acumulado, idolatria e sujeira (23.4)
4) Destituiu os ministros de Baal (23.5)
5) Tirou o “poste-ídolo” do templo e do centro da cidade (23.6)
6) Tirou o prostíbulo-cultual, a casa de “roupinhas” de imagem (23.7)
7) Profanou os altares nas montanhas (23.8)
8) Destruiu o ídolo “Tofete”, onde sacrificavam crianças (23.10)
9) Tirou os cavalos consagrados ao deus-sol (23.11)
10) Tirou os altares oficiais construídos pelos reis anteriores a ele, altares de idolatria (23.12)
11) Destruiu os altares de “Astarote”, “Quemos” e "Milcom", os tempos abomináveis construídos pelo Rei Salomão (23.13)
12) Encheu de ossos humanos o lugar do “poste-ídolo” (23.12)
13) Destruiu o altar de Betel, onde o povo adorava o “bezerro de ouro” (23.15)
14) Queimou os ossos enterrados ao pé de Betel, de sacerdotes abomináveis (23.16)
15) Respeitou o sepulcro do profeta de Deus que profetizara que ele faria isso (23.17-18)
16) Destruiu os altares de Samaria (23.19)
17) Matou os sacerdotes de Baal (23.20)
18) Celebrou a Páscoa por decreto (23.21), tudo isso aos 26 anos de idade, no seu 18o. ano de reinado.
19) Aboliu o ESPIRITISMO e a IDOLATRIA DOMÉSTICA (23.24)
20) Foi o mais empenhado de todos os que se converteram radicalmente ao Senhor (23.25)
E você, jovem do século XXI, diante de quem estou hoje proclamando a Palavra de Deus, terá que se empenhar em que? Que desafios o Senhor coloca para você, para dizer “não ao mundo”, e sim para Jesus?
1) Não namorar como os mundanos namoram, mas deixar a vida de intimidades plenas para depois do casamento;
2) Não viver uma vida de hipocrisia diante de Deus, como um mero assistente de cultos e congressos, mas pagar o preço, orando, fazendo devocionais diariamente, testemunhando de Cristo, procurando andar nos ensinos do Senhor;
3) Não fazer as próprias escolhas sem buscar em primeiro lugar saber qual é o desejo de Deus para você, pois não há lugar melhor ou mais abençoado do que o centro da vontade de Deus para cada um de nós;
4) Dizer não ao entretenimento de “emburrecimento” de massa, como os programas de TV com “reality show” ou as músicas que ensinam padrões contrários às Escrituras
5) Abandonar o estereótipo do mundo, a aparência com roqueiros, o linguajar torpe, o comportamento revoltoso e rebelde, e passar a ser bom filho, bom pai, bom esposo, boa esposa, bom membro de igreja, bom funcionário, bom patrão;
6) Etc.
Em último lugar, Josias FOI PERSEVERANTE.

Ele foi morto numa guerra contra o Faraó-Neco, com 31 anos de império e 39 anos de idade. Morreu jovem, mas seguiu com as decisões de ser de Deus e contra o mundo até o fim. Ele não se vendeu para os reinos próximos, ele não se alugou por um pouco de paz com os vizinhos, ele perseverou nas decisões de fidelidade ao Senhor.
E você, caro jovem, também está sendo desafiado hoje a não se vender por um pouco de prazer, nem baixar os padrões a troco de não perder os amigos. Deus tem padrões éticos, morais e sociais muito superiores aos que o mundo hoje aceita e admite.
Se a juventude hoje caminha para o amor livre e para a libertinagem, você continua firme nos padrões de moral e decência criados por Deus para os homens e as mulheres.
Se o mundo hoje vive um clima de entretenimento, pois é mais fácil manipular as massas entretendo-as e deixando-as sem ação, você faz diferente, trabalhando por um futuro melhor, estudando, dedicando-se a projetos realmente consistentes e que farão diferença na sua vida e na vida do próximo.

Se nas igrejas hoje o cristianismo é nominal, com roupa de crentes e atitudes de incrédulos, você fará a diferença, não aceitando ou admitindo o pecado, fazendo um protesto com a própria vida, com as atitudes, com o comportamento de “sal da terra" e “luz do mundo’”.
Josias provou que vale à pena ir na contra-mão do mundo e em direção a Deus. Há 2700 anos ele viveu e morreu, e nós estamos falando dele hoje, no século XXI! Aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre e nunca será esquecido! Que diferença fará daqui a 1 ano a vida do Claudinho, de “Claudinho e Bochecha”, o rapaz que faleceu na semana passada? Que diferença fará você para a sua igreja, sua família, seus amigos, seu país, seu mundo?

Moody era um jovenzinho, quando escutou um pregador dizer: “O mundo está para ver o que Deus fará com um jovem inteiramente entregue em Suas mãos”. Moody disse: “Eu quero ser esse jovem”. E foi o Billy Graham do século XIX. Quantos têm aceitado o chamado do Senhor para irem aos campos missionários, proclamar a salvação em Cristo! Quantos ousam fazer a diferença!
Agora é com vocês.
Josias já fez a parte dele.

E você, caríssimo jovem, fará a sua?

Jesus Cristo, o nosso Salvador e Senhor, supremo exemplo de tudo isso que dissemos, pois ousou deixar a glória celestial para vir ao mundo “buscar e salvar” aqueles que se haviam perdido, aguarda uma atitude de cada um de nós. Qual será a nossa atitude? Eternamente desejosos, ou ativamente empenhados nas mudanças?

Que Deus nos abençoe!

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...