sábado, 5 de janeiro de 2013

Igreja Católica transfere padres suspeitos em Portugal

Pelo menos dois padres já foram transferidos de paróquias em Lisboa, devido a acusações de abusos sexuais, denuncia Álvaro Carvalho, presidente da associação Rede de Cuidadores, criada para apoiar crianças maltratadas.

Nas duas situações, refere Álvaro Carvalho, "tratou-se da terceira mudança". "Um deles foi para uma paróquia portuguesa no estrangeiro", revelou o psiquiatra, acrescentando: "A última, do outro padre, foi em 2012. Nas duas anteriores foram adolescentes que o acusaram de apalpação mamária e de nádegas."

No início da semana, em comunicado, Álvaro Carvalho acusou a Igreja Cató-lica de "enterrar a cabeça na areia" na sequência das várias denúncias de abusos praticados por sacerdotes. "Um abusador não deixa de o ser só porque muda de lugar", sublinha Álvaro Carvalho, dando conta que "o DIAP já tem conhecimento de todas as situações reportadas à rede de cuidadores".

Manuel Morujão, porta-voz da Conferência Episcopal, considera tratar-se "de um problema demasiado sério para se entrar em protagonismos". "O ruído não faz bem ao apuramento da verdade", acrescentou.

Fonte: Correio da Manhã - Portugal

Evangélicos pentecostais serão um bilhão em 2025

Com o titulo “Pentecostalismo manterá protestantismo vivo” matéria da revista “Mensageiro da Paz” da CPAD edição de janeiro/13, revela ainda que 70% dos 900 milhões de protestantes no mundo são pentecostais.

A revista brasileira cristã “Mensageiro da Paz” publicou um relatório especial que destaca que os pentecostais são o maior segmento dos protestantes. De acordo com seu relatório, os cristãos pentecostais no mundo são 630 milhões, e estão espalhados pelos quatro cantos da terra, ou seja, 70% dos 900 milhões de protestantes que existe no mundo.

No Brasil, o número de membros de igrejas pentecostais está crescendo, de acordo com Censo 2010 realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) constatou o aumento em todas as regiões do Brasil, ressaltando que a Igreja Assembléia de Deus é a que mais cresce no Brasil.

Os evangélicos no Brasil são mais de 22,2%, 13,3%, são as igrejas pentecostais representam mais de 25 milhões de membros que vêm das denominações: Assembleias de Deus, Deus é Amor, Brasil para Cristo, Congregação Cristã Brasil, Igreja Quadrangular, Igreja Nova Vida e outros.

A reportagem do jornal publicada mensalmente pela CPAD (Casa Publicadora das Assembleias de Deus), mostra uma estimativa do Instituto Hartford de Pesquisa Religiosa, publicada pelo MP em janeiro de 2006, relatando o crescimento dos pentecostais no mundo.

O estudo diz que, em 2025, os pentecostais serão mais de um bilhão em todo o mundo, que representam 45% de todos os cristãos -incluindo católicos, ortodoxos e protestantes em geral.

Nas últimas décadas tem havido um “crescimento explosivo” nos pentecostais, principalmente na África, América Latina e Ásia. Uma pesquisa realizada em (2006) pela Pew relata que, por exemplo, a maioria dos evangélicos no Brasil foram identificadas como pentecostais.

Fonte: InforGospel

Igreja Universal ensina como empresários devem dar o dízimo

                      
Igreja Universal ensina como empresários devem dar o dízimoRespondendo às dúvidas de seus fiéis, um texto publicado no site Arca Universal ensina os empresários a darem o dízimo para poderem ser bem-sucedidos em seus negócios.
A lição é fácil e pede para que o empresário entenda que ele precisa dar dois dízimos, o primeiro é os 10% do lucro da empresa e o segundo os 10% do que ele recebeu.
“O empresário que deseja ser bem-sucedido na vida pessoal e profissional deve atentar em honrar a Deus e fazer com que a sua empresa também honre”, diz trecho do texto.
A Igreja Universal do Reino de Deus ensina seus fiéis empresários a ofertarem o dízimo do lucro da empresa e o dízimo do salário que recebe mensalmente. “Independentemente do dízimo da empresa, o empresário que teme a Deus deve separar a décima parte de tudo aquilo que recebe. Pois, diferentemente do caso da empresa, quando se refere à pessoa física, o dízimo deve ser tirado do rendimento bruto.”
Para ajudar o fiel a entender melhor, o texto dá dois exemplos: Dízimo da pessoa jurídica – Exemplo: A empresa teve este mês 100 mil reais de faturamento bruto. Tirando os salários (incluindo o do empresário) e os custos gerais, o lucro dela foi de 40 mil reais. Sendo assim, o dízimo deverá ser tirado dos 40 mil, que, neste caso, equivale a 4 mil reais;
Dízimo pessoa física – Exemplo: Se o seu salário bruto é 15 mil reais, mesmo com os descontos de Imposto de Renda, INSS, Plano de Saúde, entre outras coisas, você não deve tirar o dízimo do que sobrou em suas mãos, isto é, o líquido, mas o dízimo será 1.500 reais. Isso porque corresponde ao valor total do seu salário, incluindo todos os benefícios.

VERGONHA - Liminar derruba reunião da CGADB de análise de exclusão de Samuel Câmara

Liminar derruba reunião da CGADB de análise de exclusão de Samuel Câmara                      
Uma liminar expedida pelo Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas cancelou a reunião da Mesa Diretora do Conselho de Ética e Disciplina da Convenção das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) que aconteceria nos dias 3 e 4 de janeiro.
Nessa reunião a diretoria decidiria o processo interno de nº036/2012 sobre a atitude tomada pelo pastor Samuel Câmara e outros pastores durante a AGE que aconteceu em 2012 na cidade de Maceió.
Ao que parece, tanto Samuel como os pastores Jonatas Câmara, Sóstenes Apollo da Silva e Ivan Pereira Bastos poderiam ser expulsos da Convenção Geral, o que influenciaria diretamente nas eleições da CGADB que tem como candidatos Samuel Câmara e José Wellington Bezerra da Silva, atual presidente que faz parte da Mesa Diretora.
Por este motivo, a juíza Ana Maria de Oliveira Diógenes assinou a liminar suspendendo tal decisão para depois da Assembleia Geral Ordinária (AGO) que vai acontecer entre os dias 8 e 12 de abril na cidade de Brasília onde também acontecerá a eleição.
Em caso de desobediência, a CGADB deverá pagar uma multa no valor de R$200.000,00, conforme decretado pela justiça.

VIA GRITOS DE ALERTA /  INF. GOSPEL PRIME

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

VOCÊ QUER ISSO AQUI NO BRASIL ? Islã radical e o lento genocídio dos cristãos


Se as autoridades não criminalizarem o Islã radical, em breve haverá homens-bombas também no Brasil.

Vítimas do Islã radical – Os mártires modernos do cristianismo


Juliane Von Mittelstaedt, Christoph Schult, Daniel Steinvorth, Thilo Thielke, Volkhard Windfuhr
A ascensão do extremismo islâmico coloca uma pressão cada vez maior sobre os cristãos que vivem em países muçulmanos, que são vítimas de assassinatos, violência e discriminação. Os cristãos agora são considerados o grupo religioso mais perseguido em todo o mundo. Paradoxalmente, sua maior esperança vem do Islã politicamente moderado.
Kevin Ang é mais cauteloso hoje em dia. Ele espia ao redor, dá uma olhada para a esquerda para a longa fileira de lojas, e depois para a direita em direção à praça, para checar se não há ninguém por perto. Só então o zelador da igreja tira sua chave, destranca o portão, e entra na Igreja Metro Tabernacle num subúrbio de Kuala Lumpur.
Charles 
Dharapak/AP - 

06.abril.2000
A corrente de ar vira páginas queimadas da Bíblia. As paredes estão cobertas de fuligem e a igreja cheira a plástico queimado. A Igreja Metro Tabernacle foi a primeira de onze igrejas a serem incendiadas por muçulmanos revoltados – tudo por causa de uma palavra: “Alá”, sussurra Kevin Ang.

Tudo começou com uma questão – se os cristãos daqui, assim como os muçulmanos, poderiam chamar seu deus de “Alá”, uma vez que eles não têm nenhuma outra palavra ou língua à sua disposição. Os muçulmanos alegam que Alá é deles, tanto a palavra quanto o deus, e temem que se os cristãos puderem usar a mesma palavra para seu próprio deus, isso poderia desencaminhar os fiéis muçulmanos.
Durante três anos isto era proibido e o governo confiscou Bíblias que mencionavam “Alá”. Então, em 31 de dezembro do ano passado, o mais alto tribunal da Malásia chegou a uma decisão: o deus cristão também poderia ser chamado de Alá.
Os imãs protestaram e cidadãos enfurecidos jogaram coquetéis Molotov nas igrejas. Então, como se isso não bastasse, o primeiro-ministro Najib Razak declarou que não podia impedir as pessoas de protestarem contra determinados assuntos no país – e alguns interpretaram isso como um convite para a ação violenta. Primeiro as igrejas foram incendiadas, depois o outro lado revidou colocando cabeças de porcos na frente de duas mesquitas. Entre os habitantes da Malásia, 60% são muçulmanos e 9% são cristãos, com o restante composto por hindus, budistas e sikhs. Eles conseguiram viver bem juntos, até agora.
É um batalha por causa de uma única palavra, mas há muito mais envolvido. O conflito tem a ver com a questão de quais direitos a minoria cristã da Malásia deve ter. Mais que isso, é uma questão política. A Organização Nacional dos Malaios Unidos, no poder, está perdendo sua base de apoio para os islamitas linha dura – e quer reconquistá-la por meio de políticas religiosas.
Bullit Marquez/AP
Essas políticas estão sendo bem recebidas. Alguns dos Estados da Malásia interpretam a Sharia, o sistema islâmico de lei e ordem, de forma particularmente rígida. O país, que já foi liberal, está a caminho de abrir mão da liberdade religiosa – e o conceito de ordem está sendo definido de forma cada vez mais rígida. Se uma mulher muçulmana beber cerveja, ela pode ser punida com seis chibatadas. Algumas regiões também proíbem coisas como batons chamativos, maquiagem pesada, ou sapatos de salto alto.
Expulsos, sequestrados e mortos
Não só na Malásia, mas em muitos países em todo o mundo muçulmano, a religião ganhou influência sobre a política governamental nas últimas duas décadas. O grupo militante islâmico Hamas controla a Faixa de Gaza, enquanto milícias islamitas lutam contra os governos da Nigéria e Filipinas. Somália, Afeganistão, Paquistão e Iêmen caíram, em grande extensão, nas mãos dos islamitas. E onde os islamitas não estão no poder hoje, os partidos seculares no governo tentam ultrapassar os grupos mais religiosos assumindo uma tendência de direita.
Isso pode ser visto de certa forma no Egito, Argélia, Sudão, Indonésia, e também na Malásia. Embora a islamização frequentemente tenha mais a ver com política do que com religião, e embora não leve necessariamente à perseguição de cristãos, pode-se dizer ainda assim que, onde quer que o Islã ganhe importância, a liberdade para membros de outras crenças diminui.
Há 2,2 bilhões de cristãos em todo o mundo. A organização não-governamental Open Doors calcula que 100 milhões de cristãos são ameaçados ou perseguidos. Eles não têm permissão para construir igrejas, comprar Bíblias ou conseguir empregos. Esta é a forma menos ofensiva de discriminação e afeta a maioria desses 100 mil cristãos. A versão mais bruta inclui extorsão, roubo, expulsão, sequestro e até assassinato.
Margot Kässmann, que é bispo e foi chefe da Igreja Protestante na Alemanha antes de deixar o cargo em 24 de fevereiro, acredita que os cristãos são “o grupo religioso mais perseguido globalmente”. As 22 igrejas regionais alemãs proclamaram este domingo como o primeiro dia de homenagem aos cristãos perseguidos. Kässmann disse que queria mostrar solidariedade para com outros cristãos que “têm grande dificuldade de viver de acordo com sua crença em países como a Indonésia, Índia, Iraque ou Turquia”.
Há exemplos contrários, é claro. No Líbano e na Síria, os cristãos não são discriminados, e, na verdade, desempenham um papel importante na política e na sociedade. Além disso, a perseguição contra os cristãos não é de forma alguma um domínio exclusivo dos fanáticos muçulmanos – os cristãos também são presos, agredidos e assassinados em países como o Laos, Vietnã, China e Eritreia.
“Lento genocídio” contra os cristãos
A Open Doors edita um “índice de perseguição” global. A Coreia do Norte, onde dezenas de milhares de cristãos estão presos em campos de trabalho forçado, esteve no topo da lista por muitos anos. Ela é seguida pelo Irã, Arábia Saudita, Somália, Maldivas e Afeganistão. Entre os dez primeiros países da lista, oito são islâmicos, e quase todos têm o Islã como sua religião oficial.
Beawiharta/Reuters
A perseguição sistemática de cristãos no século 20 – por comunistas na União Soviética e na China, mas também pelos nazistas – custou muito mais vidas do que qualquer outra coisa que tenha acontecido até o momento no século 21. Agora, entretanto, não são apenas os regimes totalitários que perseguem os cristãos, mas também moradores de Estados islâmicos, fundamentalistas fanáticos, e seitas religiosas – e com frequência simples cidadãos considerados fiéis.
Foi-se a era da tolerância, em que os cristãos, chamados de “Povo do Livro”, desfrutavam de um alto grau de liberdade religiosa sob a proteção de sultões muçulmanos, enquanto a Europa medieval bania judeus e muçulmanos do continente ou até mesmo os queimava vivos. Também se foi o apogeu do secularismo árabe pós 2ª Guerra Mundial, quando árabes cristãos avançaram nas hierarquias políticas.
À medida que o Islã político ficou mais forte, a agressão por parte de devotos deixou de se concentrar apenas nos regimes políticos corruptos locais, mas também e cada vez mais contra a influência ostensivamente corrupta dos cristãos ocidentais, motivo pelo qual as minorias cristãs foram consideradas responsáveis. Uma nova tendência começou, desta vez com os cristãos como vítimas.
No Iraque, por exemplo, grupos terroristas sunitas perseguem especialmente pessoas de outras religiões. O último censo do Iraque em 1987 mostrou que havia 1,4 milhão de cristãos vivendo no país. No começo da invasão norte-americana em 2003, eles eram 550 mil, e atualmente o número está está pouco abaixo dos 400 mil. Os especialistas falam num “lento genocídio”.
“As pessoas estão morrendo de medo”
A situação na região da cidade de Mosul, no norte do Iraque, é especialmente dramática. A cidade de Alqosh fica no alto das montanhas sobre Mosul, a segunda maior cidade iraquiana. Bassam Bashir, 41, pode ver sua antiga cidade natal quando olha pela janela. Mosul fica a apenas 40 quilômetros dali, mas é inacessível. A cidade é mais perigosa que Bagdá, especialmente para homens como Bassam Bashir, um católico caldeu, professor e fugitivo dentro de seu próprio país.
Desde o dia em que a milícia sequestrou seu pai de sua loja, em agosto de 2008, Bashir passou a temer por sua vida e pela vida de sua família. A polícia encontrou o corpo de seu pai dois dias depois no bairro de Sinaa, no rio Tigre, perfurado por balas. Não houve nenhum pedido de resgate. O pai de Bashir morreu pelo simples motivo de ser cristão.
E ninguém afirma ter visto nada. “É claro que alguém viu alguma coisa”, diz Bashir. “Mas as pessoas em Mosul estão morrendo de medo.”
Uma semana depois, integrantes da milícia cortaram a garganta do irmão de Bashir, Tarik, como num sacrifício de ovelhas. “Eu mesmo enterrei meu irmão”, explica Bashir. Junto com sua mulher Nafa e suas duas filhas, ele fugiu para Alqosh no mesmo dia. A cidade está está cercada por vinhedos e uma milícia cristã armada vigia a entrada.
Aprovação tácita do Estado
Os familiares de Bashir não foram os únicos a se mudar para Alqosh à medida que a série de assassinatos continuou em Mosul. Dezesseis cristãos foram mortos na semana seguinte, e bombas explodiram em frente às igrejas. Homens que passavam de carro gritaram para os cristãos que eles podiam escolher – ou saíam de Mosul ou se convertiam ao Islã. Das 1.500 famílias cristãs da cidade, apenas 50 ficaram. Bassam Bashir diz que não voltará antes de lamentar a morte de seu pai e seu irmão em paz. Outros que perderam totalmente a esperança fugiram para países vizinhos como a Jordânia e muitos mais foram para a Síria.
Em muitos países islâmicos, os cristãos são perseguidos menos brutalmente do que no Iraque, mas não menos efetivamente. Em muitos casos, a perseguição têm a aprovação tácita do governo. Na Argélia, por exemplo, ela tomou a forma de notícias de jornal sobre um padre que tentou converter muçulmanos ou insultou o profeta Maomé – e que divulgaram o endereço do padre, numa clara convocação para a população fazer justiça com as próprias mãos. Ou um canal de televisão pública pode veicular programas com títulos como “Nas Garras da Ignorância”, que descreve os cristãos como satanistas que convertem muçulmanos com o auxílio de drogas. Isso aconteceu no Uzbequistão, que está no décimo lugar do “índice de perseguição” da Open Doors.
A blasfêmia também é outra justificativa frequentemente usada. Insultar os valores fundamentais do Islã é uma ofensa passível de punição em muitos países islâmicos. A justificativa é com frequência usada contra a oposição, quer sejam jornalistas, dissidentes ou cristãos. Imran Masih, por exemplo, cristão dono de uma loja em Faisalabad, no Paquistão, foi condenado à prisão perpétua em 11 de janeiro, de acordo com as seções 195A e B do código penal do Paquistão, que tratam do crime de ofender sentimentos religiosos ao dessacralizar o Alcorão. Um outro dono de loja o acusou de queimar páginas do Alcorão. Masih diz que ele queimou apenas documentos antigos da loja.
 
É um caso típico para o Paquistão, onde a lei contra a blasfêmia parece convidar ao abuso – é uma forma fácil para qualquer um se livrar de um inimigo. No ano passado, 125 cristãos foram acusados de blasfêmia no Paquistão. Dezenas dos que já foram sentenciados estão agora esperando sua execução.

“Não nos sentimos seguros aqui” A perseguição tolerada pelo governo acontece até mesmo na Turquia, o país mais secular e moderno do mundo muçulmano, onde cerca de 110 mil cristãos representam menos de um quarto de 1% da população – mas são discriminados assim mesmo. A perseguição não é tão aberta ou brutal quanto no vizinho Iraque, mas as consequências são semelhantes. Os cristãos na Turquia, que estavam bem acima dos 2 milhões no século 19, estão lutando para continuar a existir.
É o que acontece no sudeste do país, por exemplo, em Tur Abdin, cujo nome significa “montanha dos servos de Deus”. É uma região montanhosa cheia de campos, picos e vários mosteiros de séculos de existência. O local abriga os assírios sírios ortodoxos, ou arameus, como denominam a si mesmos, membros de um dos grupos cristãos mais antigos do mundo. De acordo com a lenda, foram os três reis magos que levaram o sistema de crenças cristão de Belém para lá. Os habitantes de Tur Abdin ainda falam aramaico, a língua usada por Jesus de Nazaré.
O mundo sabe bem mais sobre o genocídio cometido contra os armênios pelas tropas otomanas em 1915 e 1916, mas dezenas de milhares de assírios também foram assassinados durante a 1ª Guerra Mundial. Estima-se que cerca de 500 mil assírios viviam em Tur Abdin no começo do século 20. Hoje há apenas 3 mil. Um tribunal distrital turco ameaçou, no ano passado, tomar posse do centro espiritual assírio, o mosteiro Mor Gabriel de 1.600 anos de idade, porque acreditava-se que os monges haviam adquirido terras de forma ilegal. Três vilarejos muçulmanos vizinhos reclamaram que sentiam-se discriminados por causa do mosteiro, que abriga quatro monges, 14 freiras e 40 estudantes atrás de seus muros.
“Mesmo que não queira admitir, a Turquia tem um problema com pessoas de outras religiões”, diz Ishok Demir, um jovem suíço de ascendência aramaica, que vive com seus pais perto de Mor Gabriel. “Nós não nos sentimos seguros aqui.”
Mais que qualquer coisa, isso tem a ver com o lugar permanente que os armênios, assírios, gregos, católicos e protestantes têm nas teorias de conspiração nacionalistas do país. Esses grupos sempre foram vistos como traidores, descrentes, espiões e pessoas que insultam a nação turca. De acordo com uma pesquisa feita pelo Centro de Pesquisa Pew, sediado nos EUA, 46% dos turcos veem o cristianismo como uma religião violenta. Num estudo turco mais recente, 42% dos entrevistados disseram que não aceitariam cristãos como vizinhos.
Os repetidos assassinatos de cristãos, portanto, não são uma surpresa. Em 2006, por exemplo, um padre católico foi assassinado em Trabzon, na costa do Mar Negro. Em 2007, três missionários cristãos foram assassinados em Malatya, uma cidade no leste da Turquia. Os responsáveis pelo crime eram nacionalistas radicais, cuja ideologia era uma mistura de patriotismo exagerado, racismo e Islã.
Convertidos correm grande risco
Os muçulmanos que se converteram ao cristianismo, entretanto, enfrentam um perigo ainda maior do que os próprios cristãos tradicionais. A apostasia, ou a renúncia ao Islã, é castigada com a morte de acordo com a lei islâmica – e a pena de morte ainda se aplica no Irã, Iêmen, Afeganistão, Somália, Mauritânia, Paquistão, Qatar e Arábia Saudita.
Até no Egito, um país secular, os convertidos atraem a cólera do governo. O ministro da religião defendeu a legalidade da pena de morte para os convertidos – embora o Egito não tenha uma lei como esta – com o argumento de que a renúncia ao Islã é alta traição. Esses sentimentos fizeram com que Mohammed Hegazy, 27, convertido para a Igreja Cóptica Ortodoxa, passasse a se esconder há dois anos. Ele foi o primeiro convertido no Egito a tentar fazer com que sua religião nova aparecesse oficialmente em sua carteira de identidade expedida pelo governo. Quando seu pedido foi recusado, ele tornou o caso público. Inúmeros clérigos pediram a sua morte em resposta.
Os cópticos são a maior comunidade cristã do mundo árabe, e cerca de 8 milhões de egípcios pertencem à Igreja Cóptica. Eles são proibidos de ocupar altas posições no governo, no serviço diplomático e militar, assim como de desfrutar de vários benefícios estatais. As universidades têm cotas para alunos cópticos consideradas menores do que a porcentagem que eles representam na população.
Não é permitido construir novas igrejas, e as antigas estão caindo aos pedaços por causa da falta de dinheiro e de permissão para reforma. Quando as meninas são sequestradas e convertidas à força, a polícia não intervém. Milhares de porcos também foram mortos sob o pretexto de combater a gripe suína. Naturalmente, todos os porcos pertenciam a cristãos.
O vírus cristão Seis cópticos foram massacrados em 6 de janeiro – quando os cópticos celebram a noite de Natal – em Nag Hammadi, uma pequena cidade 80 quilômetros ao norte do Vale dos Reis. Previsivelmente, o porta-voz da Assembleia do Povo, a câmara baixa do parlamento egípcio, chamou isso de “um ato criminoso isolado”. Quando acrescentou que os responsáveis queriam se vingar do estupro de uma jovem muçulmana por parte um cóptico, isso quase pareceu uma desculpa. O governo parece pronto a reconhecer o crime no Egito, mas não por tensão religiosa. Sempre que conflitos entre grupos religiosos acontecem, o governo encontra causas seculares por trás deles, como disputas por terras, vingança por algum crime ou disputas pessoais.
Nag Hammadi, com 30 mil moradores, é uma poeirenta cidade comercial no Nilo. Mesmo antes dos assassinatos, era um lugar onde os cristãos e os muçulmanos desconfiavam uns dos outros. Os dois grupos trabalham juntos e moram próximos, mas vivem, casam-se e morrem separadamente. A superstição é generalizada e os muçulmanos, por exemplo, temem pegar o “vírus cristão” ao comer junto com um cóptico. Não surpreende que esses assassinatos tenham acontecido em Nag Hammadi, nem que depois deles tenham se seguido os piores atos de violência religiosa em anos. Lojas cristãs e casas muçulmanas foram incendiadas, e 28 cristãos e 14 muçulmanos foram presos.
Nag Hammadi agora está cercada, com seguranças armados em uniformes negros guardando as estradas para entrar e sair da cidade. Eles certificam-se de que nenhum morador deixe a cidade e nenhum jornalista entre nela.
Três suspeitos foram presos desde então. Todos eles têm fichas criminais. Um admitiu o crime, mas depois negou, dizendo que havia sido coagido pelo serviço de inteligência. O governo parece querer que o assunto desapareça o mais rápido possível. Os supostos assassinos provavelmente serão libertados assim que o furor passar.
Mais direitos para os cristãos?
Mas
Uma das contradições do mundo islâmico é que a maior esperança para os cristãos parece surgir exatamente do campo do Islã político. Na Turquia, foi Recep Tayyip Erdogan, um ex-islamita e agora primeiro-ministro do país, que prometeu mais direitos aos poucos cristãos remanescentes no país. Ele aponta para a história do Império Otomano, no qual os cristãos e judeus tiveram de pagar um imposto especial por muito tempo, mas em troca, tinham a garantia de liberdade de religião e viviam como cidadãos respeitados.
Uma atitude mais relaxada em relação as minorias certamente representaria um progresso para a Turquia.
Tradução: Eloise De Vylder

Até que ponto vai a supervisão dos pastores?


No Novo Testamento, homens com qualificações especiais reveladas pelo Senhor (veja 1 Timóteo 3:1-7; Tito 1:5-9) foram selecionados para supervisionar e cuidar dos seus irmãos. Estes homens foram chamados presbíteros ou bispos, e sua função era pastorear o rebanho de Deus (Atos 20:17,28; 1 Pedro 5:1-3). Pelo seu exemplo e ensinamento, eles eram encarregados da responsabilidade de guiar o rebanho no serviço do Senhor (Hebreus 13:7,17).
Tais homens eram selecionados nas igrejas locais (Atos 14:23; Filipenses 1:1). Observe que nunca lemos no Novo Testamento sobre um só homem pastoreando uma igreja; havia sempre mais de um (Atos 20:17; Filipenses 1:1). O propósito de Deus não era dar alguma posição de poder a algum homem, mas colocar bons homens na posição de olhar por seus irmãos.
Esses homens tinham que supervisionar o rebanho onde estavam (1 Pedro 5:2). Não há a mais leve sugestão de bispos nas igrejas primitivas tentando supervisionar ou comandar o trabalho de outras igrejas. Tais termos como igrejas matrizes, igrejas filiais, igrejas patroci-nadoras e igrejas de missões são invenções humanas sem qualquer base bíblica. Quando pastores de uma igreja procuram supervisionar seus irmãos de outras congregações, eles estão indo além das instruções do Senhor. Ninguém, especial-mente aqueles que guiam o povo de Deus, deve exceder o que Deus determinou (1 Coríntios 4:6; Colossenses 3:17).
Isto não significa que um bispo de uma igreja local não possa ensinar irmãos em outros lugares. Pedro serviu como presbítero no tempo em que ele escreveu sua primeira carta (1 Pedro 5:1). Presbíteros, como qualquer outro cristão, podem ensinar qual-quer um, em qualquer lugar, a qualquer tempo. Mas os bispos não têm direito de pastorear mais do que o rebanho local no qual servem.
Hoje em dia, os sistemas de organização em muitas denominações são invenções humanas não autorizadas por Deus. Deus não ordenou hierarquias poderosas, direção centralizada ou bispos regionais. Ele autorizou grupos de homens qualificados a pastorear as congregações locais. Que possamos ter confiança no Senhor e seguir seu plano.
 
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A edificação da igreja do Senhor



Construam, lembrando-se dos erros do passado





Uma das tragédias da História da igreja é o desenvolvimento do conceito de "igreja histórica", com todas as suas implicações de hierarquização, centralização e religião institucionalizada. A cristandade não foi mais a mesma desde o momento em que os homens se afastaram da estrutura organizacional simples das igrejas do Novo Testamento. Os historiadores da igreja traçam uma lenta e gradual mudança. O padrão, na época dos apóstolos, pediu igrejas autônomas, cada uma das quais era supervisionada por um grupo de presbíteros ou bispos (se houvesse homens maduros, que fossem qualificados para servir -- Atos 14:23; 20:17,28; Filipenses 1:1; 1 Pedro 5:1-14; Tito 1:5-9). Nos anos logo após a era apostólica, contudo, o ofício de bispo foi logo desempenhado por apenas um homem na igreja local, e este único bispo monárquico presidia sobre um grupo de presbíteros. Conforme os séculos passaram, uma hierarquia começou a se cristalizar. Metropolitanos (bispos de uma cidade) foram distinguidos dos bispos menos proeminentes do interior. Ainda mais tarde, patriarcas nas igrejas mais proeminentes -- em Roma, Constantinopla, Antioquia, Alexandria e Jerusalém -- exerciam considerável influência sobre os bispos metropolitanos.

Foi uma questão de tempo antes que um eclesiástico expandisse o domínio do seu bispado à condição de jurisdição "universal". No fim do sexto século, uma grande controvérsia se levantou quando João o Jejuador, em Constantinopla, reivindicou o título de "bispo universal". Seu rival, Gregório o Grande, de Roma, recusou a usar o título, mesmo se o seu predecessor, Pelágio II, o tivesse usado. Provavelmente, esta recusa tenha sido dirigida nem tanto contra o título em si, quanto era um protesto contra o portador dele (João), e procedia provavelmente mais de ciúme de um rival em Constantinopla do que de uma sincera humildade (Schaff, History, III:329).  Em vez disso, diz-se que Gergório I foi o primeiro a usar o humilde e orgulhoso título de "servo de servos de Deus". Ainda mais, os sucessores de Gregório em Roma não esperaram muito para chamar a si mesmo bispos universais.

O conceito de "bispo universal", por direito, pertence somente a Cristo (1 Pedro 2:25). A hierarquia que agora está centralizada na Cidade do Vaticano é totalmente estranha ao Novo Testamento. O apóstolo Paulo dirigiu-se assim à igreja em Filipos: "a todos os santos em Cristo Jesus, inclusive bispos e diáconos" (Filipenses 1:1).  É interessante notar que a igreja desta cidade da Macedônia tinha uma pluralidade de supervisores (ou "bispos", episkopois). Neste ponto, Max Zerwick, que foi um estimado "padre" na Igreja Católica Romana, escreve: "Plural, indicando que nenhuma distinção ainda tinha sido feita entre episkopos e presbuteros (An Analysis of the Greek New Testament, pág. 592). O autor está admitindo que, ao tempo em que Paulo estava escrevendo, ainda não havia uma distinção entre "bispo" e "presbítero". Esta é uma confissão significativa!

Quando estive em Roma, em setembro de 1985, comprei um livro por Fabrizio Mancinelli, intitulado Catacumbas e Basílicas: Os Cristãos Primitivos em Roma. Esse livro foi publicado em colaboração com a Pontificia Comissão de Arqueologia Sagrada e os Museus Vaticanos. Discutindo os primeiros séculos da igreja em Roma, o autor afirma:

"O constante crescimento da comunidade forçou seus dirigentes a adotar formas mais racionais de organização, um passo para acompanhar o espírito romano, especialmente durante o período quando todo o mundo civilizado era governado da cidade e a Igreja foi logo dividido em grupos, talvez segundo o modelo da enorme colônia judia que já existia em Roma" (pág. 4).

"Os crentes se reuniam em seus lares, para a execução dos ritos eucarísticos, para receber instrução religiosa e para ajudar aos necessitados. Durante o terceiro século, um certo número destes lares ricos tornou-se centros estabelecidos de cristianismo, muito parecidos com as modernas paróquias de hoje. No quarto século, havia vinte e cinco deles. Cada um destes 'tituli', como eram chamados, levava o nome do proprietário" (pág. 6).

"Os primeiros começos da organização eclesiástica datam desde o tempo do Papa Fabiano (236-250). Ele dividiu a cidade em sete distritos e incumbiu sete diáconos da supervisão das atividades culturais, instrutivas e caritativas que aconteciam nas 'tituli' de cada um" (pág. 7).

Muitos assuntos ficam claros com estas afirmações, ainda que não tivessem sido escritas num contexto de autoridade bíblica. Primeiro, podemos questionar se as novas formas de organização eram "mais racionais" (podemos melhorar a sabedoria de Deus?), mas não pode haver dúvida de que os chefes da igreja nos dias pós-apostólicos acreditassem que elas eram mais racionais. Segundo, a motivação que tinha levado a tais modificações não era a autoridade bíblica, mas o padrão do governo romano e talvez da "colônia judia que já existia em Roma".

Um comentário final: quando os escritos atuais argumentam pelo presbitério "para toda a cidade", que supervisiona uma pluralidade de igrejas em uma cidade, não somente eles apelam por algo que não está nas Escrituras, mas apelam para o mesmo tipo de desenvolvimento que resultou na hierarquia romana católica. Essas tendências são claros afastamentos da fé.

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