terça-feira, 9 de abril de 2013

Bancada evangélica sai em defesa do pastor Marco Feliciano: “Podemos por milhões de cristãos na porta da Câmara”


Bancada evangélica sai em defesa do pastor Marco Feliciano: “Podemos por milhões de cristãos na porta da Câmara”Um dos líderes da bancada evangélica na Câmara dos Deputados, Hidekazu Takayama (PSC-PR), afirmou durante uma sessão solene nesta segunda-feira, 08 de abril, que está havendo incoerência na análise da situação envolvendo o pastor Marco Feliciano.
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“O que não está correto é querer fazer baderna na Câmara, colocar ativistas para denegrir a imagem de um cristão. Nunca nos opomos a que simpatizantes dos homossexuais ocupassem a presidência de uma comissão. Agora, quando temos a oportunidade de colocar alguém em uma comissão, não podemos”, afirmou o deputado.
O deputado Takayama enviou um recado à direção da Câmara dos Deputados e aos líderes de partidos: “Se deixar prevalecer meia dúzia de ativistas porque não têm visão igual a nossa, podemos colocar dois, três quatro milhões de cristãos na porta dessa Casa”, disse, antes de complementar dizendo que o tipo de abertura que está sendo feito para os ativistas gays abre precedentes perigosos na Câmara: “Isso também pode ocorrer amanhã em setor que não seja cristão e vocês terão dificuldade de colocar seus representantes”, alertou, de acordo com a Folha de S. Paulo.
O discurso foi seguido pelo deputado Nilton Capixaba (PTB-RO), que parabenizou Feliciano por defender o povo evangélico e resistir às tentativas de tirá-lo da CDHM, pois o direito à liberdade de expressão estaria sendo ferido.
Segundo o portal de notícias da Câmara, Capixaba disse ainda acreditar que o pastor exercerá um bom mandato na condução dos trabalhos da CDHM: “Ele fará chegar o direito humano às pessoas que precisam”.
Uma reunião entre os líderes de partido e o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) acontecerá amanhã, às 11h00, para analisar a situação e decidir que postura tomar a respeito. O pastor Marco Feliciano poderá comparecer à reunião, mas adiantou, através de seus assessores, que não renunciará.
Protestos no Rio e São Paulo
O último final de semana foi marcado por protestos contra o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) no Rio de Janeiro e em São Paulo. Na capital fluminense, aproximadamente 1,5 mil pessoas participaram da manifestação, enquanto que em São Paulo, o grupo foi formado por 200 pessoas, de acordo com informações do G1.
Tido como maior adversário político de Feliciano, o deputado Jean Wyllys esteve presente na manifestação carioca, e ganhou a companhia da atriz global Luana Piovani, que é evangélica da Igreja Adventista.
Os organizadores enfatizavam durante o protesto, que Feliciano não representa os direitos e as ideias dos brasileiros, e que por isso não tem condições de presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM): “Bandeiras históricas que sempre tiveram no estado laico a garantia da sua existência hoje estão ameaçadas. O Congresso tem que se posicionar em relação a isso. Mas é importante que a sociedade civil faça o seu papel e cobre outra postura dos deputados”, afirmou o deputado estadual Marcelo Freixo.
Também neste fim de semana, os cantores Ney Matogrosso e Mart’nália divulgaram uma imagem em que se beijam, com a cantora nua, em protesto contra Marco Feliciano. Já integravam a lista os atores Wagner Moura e Lucio Mauro Filho, Bruno Gagliasso e Matheus Nachtergaele, Fernanda Montenegro e Camilla Amado, entre outros.

G+

Marco Feliciano espera apoio de líderes evangélicos em Brasília

BRASÍLIA — O deputado Marco Feliciano (PSC-SP) espera o respaldo de 24 mil pastores reunidos em Brasília desde esta segunda-feira para permanecer no cargo de presidente da Comissão de Direitos Humanos. Uma moção de apoio a Feliciano pode ser aprovada nesta terça-feira, na primeira reunião plenária da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, evento que reúne os pastores até a próxima sexta-feira, dia 12.

A convenção geral reúne a grande maioria das Assembleias de Deus do país, inclusive a de Feliciano, a Assembleia de Deus Catedral do Avivamento. Mesmo sem partir da atual presidência, a moção de apoio ao deputado pode ser sugerida por qualquer um dos pastores presentes ao evento já na reunião na tarde desta terça-feira. Feliciano diz que vai comparecer ao evento hoje e amanhã, e, segundo sua assessoria, vai receber apoio dos pastores presentes.
José Wellington disputa a reeleição à presidência da convenção pela décima vez. A votação será na quinta. O oponente é o pastor Samuel Câmara, irmão do deputado federal Silas Câmara (PSD-AM). Samuel e Silas apoiam Feliciano sem qualquer restrição e criticam a postura de Bezerra em relação à crise envolvendo o presidente da Comissão de Direitos Humanos.
— Toda a liturgia é controlada pelo José Wellington e seu grupo político. O filho dele, Paulo Freire (PR-SP), é deputado federal e recebeu todo o apoio da cúpula da Igreja em 2010. Eles rejeitaram Marco Feliciano, que teve o dobro de votos. A moção de apoio vai surgir na convenção e deve ocorrer até mesmo do lado deles — afirmou Silas Câmara.
Feliciano também espera uma mobilização evangélica em Brasília, capitaneada pelo pastor Silas Malafaia. Um protesto deve ser convocado para o fim de maio, em frente ao Congresso Nacional. Segundo Malafaia, o ato vai além da defesa de Feliciano:
— A ideia é fazer uma manifestação pacífica pelas liberdades de expressão e religiosa, pela vida e pela família tradicional.
Pela manhã, deputados da bancada evangélica defenderam Feliciano numa sessão da Câmara que homenageou a Assembleia de Deus.

VIA GRITOS DE ALERTA  .INF.  O GLOBO

Igreja Evangélica é furtada em São Pedro da Aldeia, RJ

 

Bandidos levaram equipamentos de som, guitarras, além de computadores.
Segundo a direção da igreja, o prejuízo é de quase R$ 40 mil.


Na madrugada desta segunda-feira (8), uma igreja evangélica foi furtada no bairro do Campo Redondo, em São Pedro da Aldeia, Região dos Lagos do Rio de Janeiro. Os bandidos levaram equipamentos de som, guitarras, além de computadores. Segundo a direção da igreja, o prejuízo é de quase R$ 40 mil. O furto foi registrado na delegacia da cidade.

G1

segunda-feira, 8 de abril de 2013

HOJE É O "DIA DA LEMBRANÇA DO HOLOCAUSTO"

 

11.000 pessoas deverão esta tarde participar na "Marcha dos Vivos", na Polónia, um evento que tem vindo a ser realizado nestes últimos 25 anos, comemorando O "Dia da Lembrança do Holocausto".
Entre os participantes, esperam-se alguns sobreviventes do Holocausto, jovens, delegações de trabalhadores, soldados israelitas e judeus oriundos de Israel e de todo o mundo.
A marcha inicia a partir do campo de concentração de Auschwitz e termina 3 quilómetros depois, junto ao "grande campo de morte" de Birkenau.

Esta marcha assinala os 70 anos desde o início da "insurreição no gueto de Varsóvia" e os 70 anos do assassinato de crianças na Grécia, mais especificamente em Salónica. 
O prefeito de Salónica e um oficial estão presentes na marcha.
O general israelita Benny Gantz, chefe do pessoal das Forças de Defesa de Israel, presente nas cerimónias iniciadas ontem em Auschwitz, afirmou o seguinte: "Num dia frio mas claro, é duro compreender e impossível ligar o fosso entre o silêncio e os horrores que aqui tiveram lugar, entre os barracões e no interior dos mesmos. O horror é incompreensível. O país de Israel assegura que um horror tal não se venha a repetir e as Forças de Defesa de Israel são um mural de protecção para a comunidade internacional, e um lugar seguro para todo o povo judeu."


ISRAEL PAROU 2 MINUTOS
Esta manhã a nação de Israel parou por 2 minutos em memória aos 6 milhões de judeus assassinados durante o Holocausto nazi.
Às 10 horas desta manhã as sirenes soaram por todo o país, levando à interrupção do tráfego, das escolas e lugares de trabalho.

Logo depois iniciaram-se cerimónias oficiais que irão decorrer por todo o dia em escolas e instituições.
No parlamento israelita em Jerusalém iniciou-se às 11 horas a leitura anual dos nomes das vítimas, tendo sido também acendidas velas por sobreviventes e familiares. Os rabinos chefes de Israel fizeram também leituras dos Salmos e recitações das orações de lamentação.
Shalom, Israel!

Com forte capacidade de acolher, evangélicos já são 30% em Bauru

 “Quando você se aproxima das pessoas e fala a realidade delas, elas vão compreender melhor a mensagem”, diz o pastor Gilson Souto Maior
É possível se falar em fenômeno evangélico. No sentido definido pelo dicionário como extraordinário. Neste caso, um crescimento extraordinário. Os números comprovam um avanço avassalador do evangelicalismo no País. De acordo com o Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010, a parcela evangélica da população do Brasil abrange 22,2%, ou seja, 42,3 milhões de brasileiros. A estatística consolida tendência verificada há décadas de aumento dos evangélicos. Em 2000, os números apontavam 15,4%, o que configura aumento de 61% em dez anos. Em 30 anos, o percentual saltou de 6,6%, número apurado em 1980, para os atuais 22,2%. Em 1991, segundo o IBGE, este percentual era de 9% (leia mais na página 5).
Em Bauru, o panorama é semelhante ao nacional. De acordo com dados do Censo de 2000 do IBGE, os evangélicos eram 23,59% da população bauruense ou 74.558 pessoas. Nos dez anos seguintes houve aumento de 44,4% neste contingente, totalizando 107.675 adeptos em 2010 e chegando ao percentual de 31,29% dos habitantes da cidade. Se comparado com o crescimento populacional de Bauru no mesmo período, o percentual ainda é mais impressionante. Bauru saltou de 316.064 habitantes para 344.039, aumento de 8,85%.
Mas o que motiva este crescimento vertiginoso? Quais são as causas que levam cada vez mais pessoas a se converter? Algumas respostas a estas questões passam pelas características do evangelicalismo, que desenfatiza o ritual dos cultos, sobressai pelo acolhimento às pessoas, possui uma hierarquia menos rígida ou evidente e uma linguagem popular. Além disso, de acordo com o pastor Gilson Souto Maior Júnior, formado em teologia batista e estudioso do tema, grande parcela do “boom” é ocasionada pelo avanço do neopentecostalismo. “Boa parte do crescimento dos evangélicos neste período se deu na verdade pela força do neopentecostalismo. As igrejas tradicionais e históricas cresceram como normalmente crescem, um crescimento constante, mas não explosivo”, constata.
A questão do acolhimento das pessoas nas igrejas evangélicas seria o primeiro passo para a arrancada do evangelicalismo, uma vez que abre o espaço para as outras causas.
“O neopentecostalismo e as igrejas evangélicas têm este parâmetro de receber as pessoas. Tanto é que esta foi a grande preocupação do pontificado de João Paulo II, quando viu o grande crescimento da Igreja Evangélica na América Latina. Nestes últimos anos, o catolicismo perdeu muitos adeptos em toda a América Latina. E uma das coisas que foram colocadas é justamente isso: alguém, quando chega a uma igreja evangélica, é rapidamente absorvido. No sentido de que é aceito”, pontua Souto Maior.
“No caso de drogas, por exemplo, há vários movimentos evangélicos trabalhando na restauração de pessoas com este problema, que é crônico na nossa sociedade. Isso, de fato, contribui para o crescimento”, acrescenta.
Uma vez integrada à igreja, a pessoa rapidamente sente-se parte daquele organismo, que transparece uma proximidade entre a celebração do culto e o fiel. A identificação com a igreja é imediata, com participação efetiva.
“No movimento evangélico não existe muito uma hierarquização. No catolicismo romano se encontra uma hierarquia. Nas igrejas evangélicas esta hierarquia não existe e, quando existe, é muito pequena em relação à Igreja Católica. Então, as pessoas se tornam membros e em pouco tempo estão trabalhando, exercendo alguns cargos e desenvolvendo trabalhos. Isso faz com que se sintam importantes. Todo mundo quer se sentir importante em alguma coisa, no sentido de que ‘eu posso contribuir com algo’”, analisa Souto Maior.
A própria linguagem, próxima ao “idioma do povo”, também contribui para a identificação das pessoas com a mensagem evangélica. É um fator decisivo, na opinião do pastor. “Não tem uma liturgia pesada. Querendo ou não, a gente acaba fazendo um paralelo porque o Brasil é um País de natureza católica. A maioria é católica e de história católica”, observa.
“Faz pouco tempo, na década de 60, que mudou a missa do latim. E isso faz enorme diferença”, comenta, ressaltando o significado de participar de um culto em que a mensagem é entendida por todos.
“Você estar em uma cerimônia em que está vendo tudo, mas não entende nada, é diferente de quando você escuta alguém falar na sua língua e trata de problemas muito existenciais, próximos da vivência, fala de família, de desemprego e aplicando isso na vida das pessoas. Quando você se aproxima das pessoas e fala a realidade delas, elas vão compreender melhor a mensagem”, acentua.
Porém, Souto Maior é enfático ao afirmar que a principal mola propulsora do avanço na quantidade de evangélicos é o neopentecostalismo, fenômeno considerado recente na história do evangelicalismo. Ele explica que o movimento pentecostal passou por três ondas.
A primeira, quando surgiu, entre o final do século 19 e início do século 20, motivada pela questão dos dons espirituais. A segunda, por volta da década de 50, já impulsionada pelo rádio, meio de comunicação que tinha, naquele momento, força proporcional à da internet hoje. “Nesta segunda onda houve um crescimento baseado muito na pregação de curas e milagres”, relata.
Conforme Souto Maior, a partir da década de 70 veio uma terceira onda, chamada de neopentecostalismo, que traz uma pregação diferente. “Começa-se a pregar a respeito da prosperidade financeira, física. Boa parte deste crescimento vai se dar a partir do final da década de 70, início da década de 80, mas vai ter uma explosão mesmo a partir da década de 90, justamente com esta pregação baseada na prosperidade. A ideia de que as pessoas podem ter bens materiais e que isso é uma bênção de Deus”, expõe o pastor.
 
Ressalvas
Com vasto conhecimento teológico, o pastor Gilson Souto Maior Júnior tem ressalvas em relação a certos pontos de vista do movimento neopentecostal. “Ao mesmo tempo em que expôs os evangélicos, também colocou uma situação constrangedora. Esta visão de prosperidade, de riqueza material como sinal da bênção de Deus ficou dissociado do movimento da reforma protestante, dos evangélicos tradicionais. Para nós, riqueza não é pecado, mas deve ser fruto de um trabalho. Um trabalho ético, correto. Nós entendemos o trabalho como uma dádiva, uma bênção de Deus. Então, você trabalhar corretamente, lutar e conquistar suas coisas não é pecado necessariamente. E o neopentecostalismo veio com uma visão de que as dádivas de Deus se traduzem praticamente na questão material”, discorre.
O pastor acredita em uma distorção dos reais valores evangélicos. “Deixa-se de lado a visão de um trabalho para simplesmente ir à igreja buscar riqueza, prosperidade, porque isso seria um sinal de uma bênção. O que acontece? Esses movimentos começam a criar uma pregação muito intensa em cima da questão do dinheiro, dos dízimos, e aí, começam a aparecer os escândalos, a manipulação das pessoas, principalmente das pessoas mais pobres”, argumenta Souto Maior.
O pastor vê no contexto sócio-político brasileiro a chave para o avanço do neopentecostalismo. “Se a gente observar o histórico, o Brasil no início da década de 80 era um país que tinha acabado de sair do ‘milagre econômico’, estava em um período de transição entre a ditadura militar e a democracia. Basicamente, esta população é pobre e existe uma inflação galopante. Este é um terreno propício para este tipo de pregação de bênção, de cura, de milagre, de prosperidade financeira. Então, creio que isso foi um combustível a mais para este movimento e crescimento”, diagnostica.
Souto Maior reitera que não considera esta linha de orientação e pregação a ideal. “Este movimento não tem uma exegese e hermenêutica bíblica, pegam textos isolados da Bíblia para fundamentar a pregação. Cristo não é o centro da mensagem, o cento da mensagem é a igreja”, entende.
O pastor identifica ainda um personalismo, muitas vezes, na figura de um pastor ou fundador. “Estes movimentos neopentecostais são cercados de um ícone. Não vejo com bons olhos para uma fé verdadeiramente evangélica, uma fé que se baseia no Evangelho de Jesus Cristo, esta visão evangélica descomprometida com o Evangelho da Graça e que usa a Bíblia para manipular interesses”, define.
 
 
Multiplicação de fiéis e templos 
 
O “boom” de cristãos evangélicos vem seguido da multiplicação de templos e igrejas. Em Bauru é visível a proliferação de templos pela cidade, seja em áreas centrais ou bairros mais afastados. Muitas vezes, as vias contam com uma aglomeração de templos. Usando o bom humor, se São Paulo tem a avenida Angélica, Bauru possui o que pode ser chamado de avenida evangélica. A reportagem do Jornal da Cidade constatou a presença de dez templos evangélicos nas 38 quadras da avenida Castelo Branco. Na rua Benedito Ribeiro dos Santos, que cruza o Jardim Carolina e Núcleo Geisel, a concentração é ainda maior: com dez templos em suas 16 quadras.
A pequena amostragem permite ter dimensão da expansão pela cidade. Dados do Conselho de Pastores Evangélicos de Bauru estimam que existam 700 templos espalhados pelo perímetro urbano entre as diferentes igrejas que compõem o universo evangélico. Em uma conta simples, dividindo-se o número de adeptos apurado no Censo de 2010 (107.675 pessoas) pela quantidade de templos existentes na cidade, chega-se a uma média de 152 fiéis por templo. Estruturar o crescimento e união das igrejas evangélicas em Bauru é o trabalho desenvolvido pelo Conselho dos Pastores Evangélicos de Bauru, que conta com aproximadamente 100 membros. O pastor Edson Valentim de Freitas, diretor do Conselho, explica as atribuições do órgão. “O papel do Conselho é de aglutinar, unir as igrejas e desenvolver ações que ajudem as igrejas em suas atividades e no crescimento delas. Basicamente, é atrair os pastores e unir as igrejas”, pontua. Freitas ressalta que as ações do Conselho não se restringem às igrejas que possuem integrantes no órgão.
“A gente trabalha com a cidade toda. Nem todos são filiados, mas as igrejas acabam ligadas à gente pelas atividades. É bem abrangente mesmo”, salienta. Com a multiplicação dos templos, o Conselho de Pastores atua também na regularização destes espaços, buscando segurança e conforto. Uma das coisas que o Conselho tem oferecido é o curso de brigada de incêndio. “Além disso, temos a parceria com escritório de contabilidade, que dá toda a assessoria para fazer o estatuto, a parte contábil da igreja. E a gente passa todas as orientações que já colheu perante a Seplan (Secretaria de Planejamento), por exemplo, na questão de acessibilidade. Todas as igrejas podem ter acesso a isso que o Conselho oferece”, declara Freitas.
O diretor do Conselho observa que representantes de novos templos, com o crescimento, já procuram o órgão para receber apoio e orientação. Uma igreja, muitas vezes, começa um tanto quanto informal. É uma casa. Um grupo de irmãos que são de uma determinada igreja e querem começar um novo trabalho. Este grupo de pessoas começa a crescer e, pela necessidade de sair daquela casa e ir para um salão para comportar mais pessoas, muitas vezes, num primeiro momento, não são tomadas aquelas precauções em termos de segurança. De 50 a 100 pessoas é geralmente quando a igreja já está estabelecida e o pastor sente a necessidade de regularizar tudo.
 

Dividir para multiplicar
A grande quantidade de templos pela cidade tem uma explicação simples. Ao invés de se aglomerar uma maior concentração de fiéis em menos templos, por questão de conveniência e até mesmo logística, os templos se espalham em uma democratização de espaços disponíveis, uma fragmentação, facilitando o acesso dos adeptos. Uma inversão, que acaba encurtando distâncias e ampliando o alcance da mensagem para praticamente todos os pontos da cidade: o templo também vai ao fiel e não somente o fiel vai ao templo. Uma divisão que multiplica.
 
Freitas, pastor em um templo no centro de Bauru, dá exemplos de como a estratégia surte efeito e é positiva para o fiel e para a igreja. Nós começamos um trabalho há vários anos no Mary Dota porque era difícil para muitos membros virem de lá para o centro da cidade e hoje é um novo templo. Lá na região da Vila São Paulo e Pousada da Esperança também criamos um trabalho. Porque fica longe para várias pessoas virem. Preferimos fazer o culto lá. Com o passar do tempo, cresce o número de pessoas e a gente torna o trabalho independente, aponta o pastor.
 
A expansão evangélica vem acompanhada não só da proliferação de templos, mas de um aumento significativo de igrejas, que aumenta a divisão do universo do evangelicalismo. Freitas vê aspectos positivos e negativos no surgimento de novas igrejas evangélicas. 
 
“Nossa legislação, nossas leis permitem esta liberdade. Eu diria que esta liberdade traz a abertura de novas igrejas em qualquer lugar e qualquer bairro. Isto é muito bom. O fato destas igrejas ficarem independentes umas das outras é negativo. Porque, muitas vezes, a igreja é pequena e anda sozinha. Aí é que entra o papel do Conselho de Pastores de apoiar estas igrejas, ajudá-las neste começo e trazê-las para a comunhão com as outras que já existem”, diz o pastor. 
 
 
Reforma Protestante e os 5 solas
 
As igrejas evangélicas têm origem na reforma protestante, movimento reformista cristão iniciado no início do século XVI por Martin Lutero, que protestou por meio de teses contra diversos pontos da doutrina e práticas da Igreja Católica Romana medieval, propondo uma reforma no catolicismo romano. Os pontos de vista de Lutero ganharam apoio de vários religiosos e governantes, provocando uma revolução religiosa que se estendeu pelo continenge europeu. O resultado da Reforma Protestante foi a divisão da chamada Igreja do Ocidente entre os católicos romanos e os reformados ou protestantes, originando o protestantismo ou evangelicalismo, que se expandiu para as Américas, local onde se originaram outra parte das igrejas que hoje compõem o universo evangélico.
O pastor e teólogo Gilson Souto Maior Júnior explica que os princípios fundamentais da fé evangélica são os cinco solas, pressupostos da reforma protestante. “Sola Scriptura (somente a escritura), que significa que normatizamos os princípios de fé e prática à luz da Bíblia; Solus Christus (somente Cristo), ou seja, que Cristo é o centro da vida cristão, da vida da igreja, da vida em comunidade, o nosso modelo máximo; Sola Fide (só a fé), somente pela fé o homem pode se aproximar de Deus e ser salvo; Sola Gratia (só a graça), ninguém é salvo por seus méritos, apenas pela graça de Cristo, e Soli Deo Gloria (somente a Deus a glória), ou seja, a glória não é do homem, do ser humano. Entendemos que todas as coisas procedem de Deus, tudo é para a glória de Deus.”
 
 
Definições
 
De acordo com dados do Conselho de Pastores, predominam no evangelicalismo bauruense as igrejas com orientação pentecostal e neopentecostal. Para critério de definição, no pentecostalismo tradicional brasileiro estão igrejas como a Assembleia de Deus, Evangelho Quadrangular, Brasil para Cristo, Deus é Amor, Congregação Cristã, Nova Vida, entre outras. São exemplos de igrejas neopentecostais no cenário nacional a Universal do Reino de Deus, Internacional da Graça de Deus, Renascer em Cristo e Mundial do Poder de Deus. Algumas das igrejas de missão, ou seja, com origens missionárias, são a Batista, Presbiteriana, Adventista e Metodista. 
 
 
Unidade no discurso
 
Dentre as diferentes orientações e estruturação das igrejas que compõem o universo evangélico, o discurso se une em torno de um tema considerado fundamental por pastores: a valorização da família. O Conselho de Pastores tem como diretriz de trabalho o foco na família, de acordo com Freitas. 
 
“Nós observamos que a família, hoje, está se fragmentando. Os valores estão sendo perdidos ou não são observados. Então, são muitos casamentos desfeitos e isso reflete nos filhos, que por sua vez acabam sofrendo emocionalmente e muito deles indo para as drogas”, diz Freitas. “E quando a gente fala de drogas, sabe que é muito mais sério do que os jornais apresentam, é muito mais grave. O crack, por exemplo, está em todas as camadas sociais, constata.
 
O pastor entende que o caminho para minimizar os problemas sociais é fortalecer a célula familiar. Hoje, é uma preocupação muito grande na maioria das igrejas que a gente foque as famílias. Família forte é sociedade forte, conclui Freitas. 
 
FONTE . JCNET.COM.BR

Psiquiatra cristão diz que suicídio é perdoado por Deus

 
Psiquiatra cristão diz que suicídio é perdoado por DeusA tragédia envolvendo Matthew, 27 anos, o mais jovem dos três filhos do pastor Rick Warren, suscitou discussões de como a igreja deve tratar casos de doença mental entre seus membros. Ele se suicidou no final de semana após uma luta ao longo de toda vida contra a bipolaridade.
Samuel Rodriguez, presidente da National Hispanic Leadership Conference diz que “é necessário um compromisso de parte dos cristãos para criar-se um espaço na igreja onde se possa cuidar de pessoas com doença mental”. Ele acredita que as igrejas deveriam trabalhar junto com médicos e psicólogos, cuidando  dessa “doença silenciosa”, que é doença mental, algo que existe “dentro e fora da igreja”. Os cristãos deveriam tratar as pessoas que sofrem com isso com “graça, compaixão e amor de Deus”.
O Doutor Pablo Martinez Vila, renomado psiquiatra de Barcelona (Espanha) e um líder cristão comprometido atualmente é Diretor da Rede Europeia de Conselheiros Cristãos. Ele explica que o transtorno bipolar gera crises de euforia alternados com outras de depressão profunda. “É uma doença orgânica, associada a uma alteração do que poderíamos chamar de “metabolismo” do cérebro. O equilíbrio de nosso cérebro depende da relação bioquímica de várias substâncias (neurotransmissores). Quando este equilíbrio é alterado, surgem várias doenças mentais, uma das quais é a bipolaridade. Sua origem não é espiritual, mas pode ter consequências sérias, afinal o ser humano é uma unidade onde corpo, mente e espírito estão interligados”, explica.
A Bíblia fala sobre depressão e pensamentos suicidas, lembra Martinez Vila, mas “quando uma pessoa comete suicídio, sob a influência de uma doença mental, como transtorno bipolar, sua vontade e pensamentos estão cegados pela doença. Há uma profunda distorção de percepção da realidade… Nos casos mais graves, esta distorção pode ser delirante, o paciente imagina coisas que só existem em sua mente.”
Sendo assim, ele conclui, “não podemos dizer que há plena consciência do que é feito. É um ato que possivelmente nunca ocorreria em condições normais, fora de uma crise. Prova disso é que, quando uma pessoa com doença mental comete um crime, seja um assalto ou até mesmo um assassinato, a justiça humana atenua ou mesmo anula a responsabilidade do paciente nessas circunstâncias. Se um juiz humano leva isso em conta, quanto mais o nosso Deus, que é o juiz perfeito! Isso realmente traz muito conforto e esperança para aqueles que perderam um ente querido nessas circunstâncias”, conclui o psiquiatra evangélico.
Porém, ele faz uma ressalva que isso é diferente do caso de uma pessoa que, em são consciência, decide tirar sua própria vida. Nesta situação, é preciso lembrar que “o suicídio é condenado na Bíblia, pois é um ato que contém em si a essência do pecado: “Eu sou o dono da minha vida, ninguém acima de mim vai me dizer como devo viver, ou por quanto tempo.”
O doutor Martinez Vila diz que a dor causada pelo suicídio é devastadora e intensa e, provavelmente, nunca acabará totalmente. No caso da família Warren, eles deveriam lembrar “que Deus é um Pai justo, cuja misericórdia é tão grande que o levou a sacrificar o seu próprio Filho para nos dar a vida. Contemplando a cruz de Cristo com tudo o que revela o caráter de Deus, na nossa frágil condição humana e da esperança que temos em novos céus e nova terra é o melhor bálsamo para aliviar a dor excruciante”.
Por sua vez, Samuel Rodriguez afirma que “esta tragédia é uma oportunidade, até mesmo uma obrigação, que a comunidade cristã comece a lidar melhor com a doença mental”. “A luta de cristãos com a depressão e até mesmo pensamentos suicidas não faz deles menos cristãos. Temos que assumir um compromisso de criar oportunidades e proporcionar ministérios de apoio para aqueles que lutam com a depressão e outras doenças mentais”. Com informações Protestante Digital.  GP

PT AMARELA E NEGA CARTA DE APOIO A COREIA DO NORTE


O PT afirmou, em nota publicada na manhã desta segunda-feira (8) no site do partido, que não assinou uma carta de apoio à Coreia do Norte publicada no site do Partido Comunista do Brasil (PC do B), onde consta que o PT teria endossado o texto. "A Secretaria de Relações Internacionais do PT, por sua vez, informa que não sabia da existência da nota, não foi consultada e, portanto, não assinou nenhum documento", consta no portal da legenda. O PC do B publicou em seu site na última quarta-feira (3) uma carta de "apoio irrestrito e absoluto" à Coreia do Norte, que na última semana ameaçou bombardear os Estados Unidos com mísseis nucleares. De acordo com o PC do B, a carta foi assinada pelos partidos PT, PSB, e por 16 entidades, entre elas o Cebrapaz (Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz), que afirma em seu site ser o autor do texto.
Intitulada "Partidos e movimentos solidarizam-se com a Coreia Popular", a carta afirma que a Península Coreana passa por uma escalada de tensão com a participação direta dos Estados Unidos "apesar dos pedidos reiterados por diálogo enquanto a Coreia do Sul, apoiada pelos EUA, toma medidas belicistas."
"A campanha de uma guerra nuclear desenvolvida pelos Estados Unidos contra a República Democrática Popular da Coreia passou dos limites e chegou à perigosa fase de combate real", segue o documento.
"Incentivaremos a humanidade e os povos progressistas de todo o mundo e que se opõem a guerra, que se manifestem com o objetivo de manter a Paz contra a coerção e as arbitrariedades do terrorismo dos EUA", consta no texto.

UOL

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...