11.000 pessoas
deverão esta tarde participar na "Marcha dos Vivos", na Polónia, um
evento que tem vindo a ser realizado nestes últimos 25 anos, comemorando O
"Dia da Lembrança do Holocausto".
Entre os
participantes, esperam-se alguns sobreviventes do Holocausto, jovens, delegações
de trabalhadores, soldados israelitas e judeus oriundos de Israel e de todo o
mundo.
A marcha inicia
a partir do campo de concentração de Auschwitz e termina 3 quilómetros depois,
junto ao "grande campo de morte" de Birkenau.
Esta marcha
assinala os 70 anos desde o início da "insurreição no gueto de Varsóvia" e os 70
anos do assassinato de crianças na Grécia, mais especificamente em
Salónica.
O prefeito de
Salónica e um oficial estão presentes na marcha.
O general
israelita Benny Gantz, chefe do pessoal das Forças de Defesa de Israel, presente
nas cerimónias iniciadas ontem em Auschwitz, afirmou o seguinte: "Num dia frio
mas claro, é duro compreender e impossível ligar o fosso entre o silêncio e os
horrores que aqui tiveram lugar, entre os barracões e no interior dos mesmos. O
horror é incompreensível. O país de Israel assegura que um horror tal não se
venha a repetir e as Forças de Defesa de Israel são um mural de protecção para a
comunidade internacional, e um lugar seguro para todo o povo
judeu."
ISRAEL PAROU
2 MINUTOS
Esta manhã a
nação de Israel parou por 2 minutos em memória aos 6 milhões de judeus
assassinados durante o Holocausto nazi.
Às 10 horas
desta manhã as sirenes soaram por todo o país, levando à interrupção do tráfego,
das escolas e lugares de trabalho.
Logo depois
iniciaram-se cerimónias oficiais que irão decorrer por todo o dia em escolas e
instituições.
No parlamento
israelita em Jerusalém iniciou-se às 11 horas a leitura anual dos nomes das
vítimas, tendo sido também acendidas velas por sobreviventes e familiares. Os
rabinos chefes de Israel fizeram também leituras dos Salmos e recitações das
orações de lamentação.
Shalom,
Israel!
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