quinta-feira, 11 de abril de 2013

RENAN CALHEIROS AFRONTA A NAÇÃO BRASILEIRA

Que o senador Renan Calheiros lava o rosto, de manhã, com óleo de peroba nunca foi novidade para ninguém. Até os engraxates de sua terra natal sabem que ele não se envergonha de ser um cara de pau assumido. De todas as podridões que corroem a alma do ser humano, Calheiros agrega um repertório de arrepiar Belzebu. O homem é adúltero assumido e alardeado aos quatro ventos. Enrosca-se em desvios de verba, maracutaia explicita. Atola-se em fraudes, promove traições e tornou-se um dos ícones da falta de ética que destrói as vísceras do país.

        Apesar de tudo isso, e talvez em algumas rodas justamente por essa ausência de caráter, tornou-se presidente da mais alta esfera legislativa do país. Na base da sem-vergonhice deslavada, o sujeito ignorou que poucos meses atrás deixou o cargo pressionado pelo esgoto das patifarias e retornou cinicamente. Teve o voto da maioria dos parlamentares que se tornaram cúmplices de uma imundice que choca.

       Mesmo desqualificado, se muniu de uma arrogância ímpar e passou a afrontar a consciência das pessoas de bem. Arrotou desprezo a mais de trezentas mil pessoas que pediram que ele retirasse a insana candidatura e, hoje, toma café da manhã em mesa farta rindo de milhões de eleitores que assinaram um manifesto pedindo seu impeachment.

      Debochado e maquiavélico sabe que sua permanência no cargo traz a certeza de um parlamento umbilical. Tem o apoio de cúmplices interessados na arte de esgotar as tetas do contribuinte. Renan Calheiros topa urdir traquinices de todos os matizes e não é daqueles frouxos que sentem náusea ao surrupiar os cofres da nação. Garante a festa de arromba que nos assalta o cotidiano.

      Que ironia que esse arremedo de homem público esteja contribuindo para tornar putrefata uma agremiação com origens em Ulisses Guimarães. O PMDB com tantos homens ilustres, incluindo o nobre senador Pedro Simon que mostrou sua náusea ao engolir Renan Calheiros, não podia se afundar no lixo com um vulto tão mesquinho.
      Causa espanto que ele ainda esteja resistindo a tudo e a todos em nome de sua ganância e seu desprezo pela vontade popular. Mais intrigante ainda são os governantes que o apóiam nesse que se tornou o mais repugnante ultraje ao sofrido povo brasileiro. Que nojo.

Rosenwal Ferreira: Jornalista e Publicitário
Twitter: @rosenwalF

OS 6 TIPOS DE PETISTAS .

Kiko seria um petista menino mimado


1. Petista Menino Mimado: É aquele petista que acha que o mundo se resume à ideologia do PT. Acredita ser o centro do Universo. Todo pensamento verdadeiro que existiu, existe e existirá é o de seu partido. O resto é golpismo. Tem a certeza que o restando do mundo é contra ele. Infantilmente, pensa que todos os petistas são perfeitos, incólumes e infalíveis. Caso alguém prove o contrário: é golpismo! Este é o tipo de petista que não tem fundamento para debater assunto nenhum. Se é questionado sobre qualquer assunto ele não terá argumento. Então, ele partirá para agressão ou para ironia. No final, sempre considerará que venceu o debate, afinal, quem não é petista é ignorante.


Um típico petista adolescente rebelde
2. Petista Adolescente Rebelde: A puberdade do petismo. Este é o petista que questiona as atitudes do partido. Nesta fase ele começa entender que a totalidade da existência não se resume ao PT. Fica confuso e passa a considerar possível as acusações contra o partido. Aqui acontece o divisor de águas. Neste momento ou ele sai do partido e passa para o lado dos radicais da oposição ou começa a se tornar petralha. Mas não é por estar em dúvida que ele deixará de defender o partido. Nos debates ele é muito mais preparado que o petista menino mimado, porém, é só ser apertado que ou parte para agressão ou some.



Lula, a "divindade" adorada pelo petista jovem religioso
3. Petista Jovem Religioso: Já aceita que o partido não foi infalível em todos os momentos e fez escolhas erradas. Mas, para ele, os homem que falharam não o PT. Da mesma forma como os católicos que acreditam em "uma Igreja santa de homens pecadores". Este é o petista que glorifica Lula como messias. Um intocável que anda sobre a lama sem sujar nem os sapatos. Ele não gosta de nenhum mesaleiro, pois todos são Judas que traíram a confiança do grande mestre. Nos debates ele foge de assuntos relacionados ao mensalão, pois tem vergonha de assumir. Mas, se questionado sobre as atitudes de Lula, reage da mesma forma que um petista menino mimado.





Marcos Lula é um petista corno manso
4. Petista Corno Manso: Ele já entende que nem o PT e nem Lula são infalíveis. Mas foram errinhos que qualquer um cometeria. Ele perdoa. Este é o petista que fala "mas os tucanos fizeram muito pior". Para ele tudo pode ser relativizado. Afinal, fizeram coisas erradas, mas o país está muito bem e foram "perdoados" nas urnas. Este é o quarto nível de petista mas o primeiro, verdadeiramente, petralha. Ele aceita tudo que vem do partido e sempre arruma uma desculpa. Nos debates ele é mais preparado, tem formação e sempre vai arrumar um argumento para tudo. Mesmo que lhe mostre todas as sujeiras do partido, ele jamais aceita a derrota.




O artista Chico Buarque, um petista catedrático, e Lula
5. Petista Catedrático: É o petista que sabe que tudo está errado, mas não liga. Sabe que o PT é corrupto, que Lula é corrupto e que se tivesse lá também seria corrupto. Mas para ele o que importa é a ideologia. É aquele esquerdista que acredita e defende o marxismo mesmo que todas os norte-coreanos morram de fome. Mesmo que todos cubanos fujam para Miami. Mesmo que a China seja tão capitalista quanto os Estados Unidos na economia, mas amordace a população com um pseudo-socialismo. Prefere um esquerdista roubando do que um direitista trabalhando. Este petista não debate as atitudes do partido, só a ideologia.




6. Petista Raposa Velha: Este é, de longe, o pior tipo de petista. É o petralha profissional. Este é o petista que lhe rouba, quebra seus sigilos, cospe na sua cara, xinga a sua mãe, põe a culpa dos crimes dele em você e ainda pede seu voto. Nesta fase a única ideologia do petista é ganhar mais e mais. Sorrindo, ele ocupa os órgãos públicos, elegíveis ou não. É diretor de estatais, prefeito de sua cidade, deputado, senador, ministro e presidente. Ele é mensaleiro, aloprado, jornalista progressista e tudo mais que não preste. Este petista atropela tudo que estiver no seu caminho, foi ele quem matou Celso Daniel. O queira bem longe de você. Em debates ele sempre é agressivo, mas se for pego na mentira, se faz de vítima.
 
 
MATÉRIA COPIADA DA INTERNET .   Fonte 

Falso ;“Pastor” acusado de homicídio e estelionato é preso com documentos falsos


Estelionatário vinha sendo procurado após Justiça mandar prendê-lo
                 Um homem foi preso na tarde desta quinta-feira, 28, acusado de homicídio e estelionato. José Mendes da Silva, 49, o “Zé do Cheque”, residente na cidade de Rio Largo, na Grande Maceió, vinha sendo investigado há vários meses. Contra ele, além de um assassinato na cidade alagoana de Arapiraca, existem denúncias que “Zé do Cheque” vendeu vários apartamentos localizados nas proximidades da Feirinha do Tabuleiro, parte alta de Maceió.                Mas o que o golpista não contava é que a transação estava sendo feita com o parente de um policial, que desconfiou e avisou sobre o esquema. “Zé do Cheque”, que tinha mandado de prisão em aberto e havia escapado de várias ofensivas da polícia, que tentava prende-lo, foi localizado por equipes do Batalhão de Radiopatrulha (RP) em uma residência em construção localizada no bairro do Farol, em Maceió.                  Ao ser revistado foi encontrada, com o acusado, uma carteira de identificação constando que José Mendes é pastor da Igreja Mundial da Fé. Perguntado se ele era pastor o acusado negou ser integrante da igreja. O filho do acusado cumpre pena no Sistema Prisional de Maceió, também acusado de falsificação de documentos. Ele foi levado para a Central de Polícia, onde foi ouvido por um delegado de plantão.
Portal A Desgraça Via Emergência190

Terroristas gays anarquistas atacam culto de igreja evangélica.


O grupo, que se descreve como anarquistas homossexuais, se chama Bash Back! (Revide!) e afirma que a igreja evangélica é culpada de "transfobia e homofobia". O grupo diz que luta por "liberação", se opõe a "todas as formas de poder estatal" e exorta os membros a não condenar certos métodos de promoção de sua causa "com a desculpa de que o Estado considera ilegal".

Durante o culto, os manifestantes de fora da igreja estavam batendo em baldes, gritando "Jesus era homossexual" no megafone e carregando uma cruz invertida cor-de-rosa. Eles distribuíram panfletos a quem passava por perto.

Quando o sinal foi dado, os manifestantes dentro da igreja se levantaram de seus lugares e começaram a gritar e atrapalhar o culto. Eles acionaram o alarme contra incêndio na igreja e atacaram o púlpito, desenrolando uma enorme bandeira colorida com o arco-íris que trazia a frase: "É NORMAL SER GAY! VAMOS REVIDAR!"

Eles destruíram objetos da igreja, gritaram palavrões e confrontaram os membros da congregação. De acordo com Right Michigan, em sua manifestação eles também usaram camisinhas, brilho, confete e tecido cor-de-rosa. Os homossexuais estavam de câmera em punho tentando filmar reações violentas dos membros da igreja, porém não houve tais reações. Right Michigan também noticiou que aproximadamente uma hora depois da manifestação seguranças encontraram dois dos manifestantes mantendo relações no banheiro da igreja. A polícia não prendeu ninguém.

Bash Back! distribuiu nota à imprensa em seu site depois do fato, que confessou que "o grupo gritou muito, ficou fora de controle e provocou ofensas". O grupo descreveu a Igreja Monte Esperança como "deplorável" e "anti-gay".

A nota concluiu: "Que todos saibam: Enquanto intolerantes nos matarem nas ruas, este bando de lobos continuará a REVIDAR!"

O presidente da Liga Católica, Bill Donohue, respondeu hoje dizendo: "O fato mais importante neste caso é que os grandes meios de comunicação estão se recusando a mencionar o que com certeza é um dos acontecimentos mais preocupantes de 2008. Se um grupo organizado de pessoas contrárias ao homossexualismo atacasse uma igreja gay, a mídia faria tudo para que cada pessoa nos Estados Unidos ficasse sabendo do caso".

"Isto é fascismo urbano atingindo o centro dos Estados Unidos. Devemos dar um basta nisso antes que saia de controle. Estamos entrando em contato com Mike Cox, o promotor geral de Michigam, pedindo uma investigação".

As ações de Bash Back! em Michigan ocorreram depois de vários dias de manifestações homossexuais do lado de fora das igrejas da Califórnia, em protesto contra a aprovação da Proposta 8.
Fonte.

MAIS UM PAIS A APROVAR A AGENDA GAY IMPOSTA PELA ONU - Uruguai aprova casamento homossexual

Ativista da causa gay se manifesta em frente ao Parlamento uruguaio, nesta quarta-feira (10) (Foto: Matilde Campodonico/AP)
O Uruguai aprovou nesta quarta-feira (10) o casamento homossexual, se tornando o segundo país latino-americano a tornar lei a união entre pessoas do mesmo gênero - depois da Argentina. A Câmara referendou o projeto 'matrimônio igualitário', aprovado há uma semana no Senado, por 71 votos de um total de 92 deputados presentes.
Aos gritos de 'Liberdade, liberdade', uma multidão nas galerias comemorou a aprovação da união.
'Amanhã vamos ser uma sociedade mais justa, mais igualitária, com mais direitos para todos e todas', disse o deputado da governista Frente Ampla (FA, esquerda) Sebastián Sabini.
Ativista da causa gay se manifesta em frente ao Parlamento uruguaio, nesta quarta-feira (10) (Foto: Matilde Campodonico/AP)
A lei, muito questionada pela Igreja Católica e por grupos de defesa da família, afirma que o 'matrimônio civil é a união permanente de duas pessoas de distinto ou igual sexo'.
A legislação também traz mudanças - tanto para homossexuais como para heterossexuais - sobre filiação, divórcio, idade mínima para contrair matrimônio, regime sucessório, adoção e ordem do sobrenome dos filhos.
Nos últimos seis anos, o Uruguai legalizou a união civil de homossexuais, a adoção de crianças por parte de casais do mesmo sexo, a mudança de nome e de sexo na identidade e o ingresso de homossexuais nas Forças Armadas.
Na Argentina, o casamento entre pessoas do mesmo sexo está vigente deste 2010.

INF. G1

FALAR DO PASTOR MARCO É FÁCIL NÉ, FALEM DOS PODRES DO RENAN CALHEIROS


O senador Renan Calheiros, favorito na disputa pela presidência do Senado
Começam a aparecer os podres de Renan Calheiros O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou ao STF (Supremo Tribunal Federal), na última sexta-feira (25), denúncia contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), por ter supostamente apresentado notas fiscais frias na tentativa de negar que teve despesas pessoais pagas por um lobista.
 
O episódio, ocorrido em 2007, fez o parlamentar renunciar à presidência do Senado para evitar a cassação do mandato. Este ano ele novamente é candidato ao cargo e, até o momento, é o favorito para ser eleito por seus pares.
 
ONG faz petição contra candidatura de Renan à presidência do Senado
 
A informação sobre a acusação contra o senador foi confirmada pela assessoria de imprensa de Gurgel no início da tarde deste sábado. Como o inquérito relativo ao caso tramita sob segredo de Justiça, a Procuradoria não irá informar quais os crimes foram imputados ao senador.
 
 
O caso tramita no STF desde 2007 sob o número 2593 e relatoria do ministro Ricardo Lewandowski. Desde então, Calheiros já teve, por exemplo, seus sigilos fiscal e bancários quebrados por ordem do Supremo.
 
A investigação, no entanto, estava nas mãos de Gurgel desde abril de 2011, tempo em que ele não fez mais nenhum pedido ao relator do caso, conforme mostrou reportagem da Folha publicada na última semana.
 
A assessoria do procurador também informou que o longo espaço de tempo -- quase dois anos -- deve-se ao fato de o inquérito ter 43 volumes e milhares de páginas, além de ele ter priorizado, no ano passado, o processo do mensalão.
 
A denúncia, neste momento, poderá ter consequências negativas para os seus planos de tentar voltar à presidência do Senado. Foi exatamente pelo este caso, em que agora ele é formalmente acusado de ter praticado crime, que ele teve que deixar o cargo em 2007.
 
Naquele ano, o senador enfrentou suspeitas de que contas da jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha, eram pagas por um lobista da empresa Mendes Júnior.
 
Ele negou e, para provar que tinha renda suficiente para pagar a jornalista, apresentou notas referentes à venda de bois. Acontece que um laudo da Polícia Federal apontou que aquelas notas não comprovavam a capacidade financeira do senador para arcar com a pensão mensal, que na época era equivalente a R$ 12 mil.
 
A Folha falou com a assessoria de Calheiros e foi informada que o senador, até o momento, não se manifestou sobre o caso. 

EM RONDONIA.COM

PGR acusa Renan de desviar dinheiro do Senado e falsificar documentos

Senador Renan Calheiros (PMDB-AL) encaminha voto favorável ao projeto (PLS 278/2009) que garante remuneração e direitos trabalhistas básicos aos conselheiros tutelares de todos os municípios brasileiros e do Distrito Federal (Foto: Jonas Pereira/Agência Senado)
 
Os 81 senadores da República irão eleger daqui a pouco (atualização: Renan foi eleito às 14h30 com 56 votos) como presidente da Casa um colega denunciado na última semana pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal pelos crimes de peculato (desvio de dinheiro público, 2 a 12 anos de cadeia), falsidade ideológica (1 a 5 anos de cadeia) e uso de documento falso (2 a 6 anos de cadeia). ÉPOCA teve acesso na noite de quinta-feira (31), com exclusividade e na íntegra, à devastadora denúncia oferecida pelo procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, contra o senador Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, no dia 24 de janeiro. Gurgel é taxativo: Renan apresentou, ao Senado da República, notas frias e documentos falsificados para justificar a origem dos recursos que o lobista de uma grande empreiteira entregava, em dinheiro vivo, à mãe de sua filha, a título de pensão. Está provado, finalmente, que Renan não tinha condições financeiras de arcar com a pensão – e que não fez, de fato, esses pagamentos à mãe de sua filha. De quebra, descobre-se na denúncia que Renan desviou R$ 44,8 mil do Senado. Nesse caso, também usou notas frias para justificar o desfalque nos cofres públicos.
>>Senado elege Renan Calheiros para presidência
>
>Gurgel confirma denúncia contra Renan Calheiros 
Se condenado pelos três crimes no STF, o novo presidente do Senado poderá pegar, somente nesse processo, de 5 a 23 anos de cadeia – além de pagar multa aos cofres públicos, a ser estipulada pela corte. (Há, ainda, outros dois inquéritos tramitando contra Renan no STF.) A denúncia de Gurgel está no gabinete do ministro Ricardo Lewandowski desde segunda-feira. Caberá a ele encaminhar, aos demais ministros do STF, voto favorável ou contrário à denúncia. Lewandowski não tem prazo para dar seu voto. 
Peculato, falsidade ideológica e documento falso (Foto: Reprodução)
 
A denúncia de Gurgel, fundamentada em anos de investigação da PGR e da PF, centra-se no episódio que deu início ao calvário de Renan, em 2007, quando ele era presidente do Senado e, após meses de incessantes denúncias, viu-se obrigado a renunciar ao cargo – mas não ao mandato. Naquele ano, descobriu-se que o lobista Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Júnior, pagava, em dinheiro vivo, R$ 16,5 mil mensais à jornalista Mônica Veloso, com quem o senador tivera uma filha. No mesmo período em que o lobista Gontijo bancava as despesas de Renan, entre 2004 e 2006, a Mendes Júnior recebia R$ 13,2 milhões em emendas parlamentares de Renan destinadas a uma obra no Porto de Maceió – obra tocada pela mesma Mendes Júnior. Abriu-se um processo no Conselho de Ética no Senado. Renan assegurou aos colegas que bancara a pensão do próprio bolso, e apresentou documentos bancários e fiscais que comprovariam sua versão. O dinheiro seria proveniente de investimentos do senador em gado. A denúncia da PGR derruba por completo a versão bovina de Renan – e mostra que, para se montar a versão fajuta, Renan cometeu muitos crimes.  
Espantosa lucratividade (Foto: Reprodução)
 
“Em síntese, apurou-se que Renan Calheiros não possuía recursos disponíveis para custear os pagamentos feitos a Mônica Veloso no período de janeiro de 2004 a dezembro de 2006, e que inseriu e fez inserir em documentos públicos e particulares informações diversas das que deveriam ser escritas sobre seus ganhos com atividade rural, com o fim de alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante, qual seja, sua capacidade financeira”, diz Gurgel na denúncia (leia o trecho abaixo). Para piorar: “Além disso, o denunciado utilizou tais documentos ideologicamente falsos perante o Senado Federal para embasar sua defesa apresentada (ao Conselho de Ética)”. “Assim agindo”, diz Gurgel, “Renan Calheiros praticou os delitos previstos nos artigos 299 (falsidade ideológica) e 304 (uso de documento falso), ambos do Código Penal.” 
Defesa com documentos falsos (Foto: Reprodução)
 
"Espantosa lucratividade"
Como Renan apresentara ao Senado extratos bancários capengas, sem identificação de entradas e saídas de recursos, a PGR conseguiu, com permissão do Supremo, quebrar o sigilo bancário dele. Uma perícia da Polícia Federal nas contas do senador apontou que “os recursos indicados por Renan Calheiros como sacados em dinheiro não poderiam amparar os supostos pagamentos a Mônica Veloso no mesmo período, seja porque não foi mencionada a destinação a Mônica, seja porque os valores destinados ao denunciado não seriam suficientes para suportar os pagamentos”. Em português claro: Renan não tinha saldo em conta para pagar a pensão, ao contrário do que alegara.
Nesse caso, os peritos da PF não deixaram margem à dúvida. Em 2009, esmiuçaram detidamente os documentos bancários e fiscais. Dos 118 cheques relacionados por Renan como fontes dos pagamentos da pensão, 66 foram destinados a outras pessoas e empresas, e outros 39 tinham como beneficiários o próprio senador. “No verso de alguns destes cheques destinados ao próprio Renan, havia manuscritos que indicam o provável destino do dinheiro, tais como ‘mão de obra reforma da casa’, ‘reforma Barra’ e ‘folha de pagamento’, o que diminui ainda mais sua capacidade de pagamento”, escreve Gurgel. 
Fazenda Santa Rosa (conhecida também como Tapado), em Alagoas (Foto: Dida Sampaio/AE)
Renan garantira ao Senado que sua “capacidade de pagamento” advinha de seus investimentos em gado. A investigação da PGR demonstra que a versão de Renan é um disparate fiscal, bancário e até mesmo matemático. Há discrepâncias na quantidade de animais vendidos, assim como nos destinos deles. Em 2006, por exemplo, as notas de Renan registram a venda de 765 animais, mas as chamadas guias de trânsito animal – um documento adicional a esse tipo de transação – informam que 908 foram transportados. Ao confrontar datas e quantidades, peritos da PF descobriram que as informações de venda e entrega coincidem apenas no caso de 220 animais. Há mais irregularidades. Algumas guias de trânsito de animal apresentadas por Renan nem eram dele, mas de outros vendedores de gado. As notas fiscais apresentam falhas, como falta de selos fiscais de autenticidade, campos deixados em branco e informações rasuradas. Duas empresas que, segundo os documentos, teriam comprado gado de Renan, nem estavam habilitadas para isso – e estavam envolvidas em fraudes tributárias. José Leodácio de Souza, que teria comprado 45 bois, negou, em depoimento, ter tido qualquer negócio com Renan – o que “confirma a falsidade ideológica dos documentos apresentados”, nas palavras de Gurgel.
Segundo a investigação da PGR, Renan não registrou quaisquer despesas com o custeio de suas atividades como pecuarista. É como se os 1.950 bois de Renan, por mágica, pastassem durante anos sozinhos, abandonados – sem precisar, por exemplo, do trabalho de peões ou veterinários. “A ausência de registro de despesas de custeio (…) implica resultado fictício da atividade rural, o que explica a espantosa ‘lucratividade’ obtida pelo denunciado entre 2002 e 2006”, diz Gurgel. Em 2002, Renan declarou lucros de 85% com os bois; em 2006, 80%. Era, presume-se, o rei do gado.
A PGR descobriu inconsistências semelhantes na evolução do patrimônio declarado oficialmente por Renan. A se acreditar nas declarações de Imposto de Renda do senador, diz a PGR, Renan viveria em regime espartano para os padrões de um senador. Mal teria dinheiro para “sua subsistência e de sua família”, diz a PGR. Em 2002, por exemplo, a família de Renan teria apenas R$ 2,3 mil mensais para viver. Em 2004, um pouco mais: R$ 8,5 mil mensais.
  

Desfalque no Senado” (Foto: Reprodução)
 
Tunga no Senado
Renan não usou apenas bois para tentar justificar de onde tirava dinheiro para pagar a pensão da filha. Usou também uma empresa que pertence ao primo – e que recebia do gabinete de Renan por “serviços”. Trata-se da Costa Dourada, uma locadora de carros de Alagoas que está em nome de Tito Uchôa – este não apenas primo, mas também laranja de Renan em rádios e TVs. Renan, ainda para justificar como pagara a pensão da filha, disse ter recebido R$ 687 mil da empresa, por meio de supostos empréstimos.
Tito Uchôa, primo de Renan (Foto: Marco Borelli/O Jornal)
A PGR descobriu, porém, que os empréstimos não foram declarados à Receita e que o dinheiro supostamente proveniente deles “não transitou pelas contas apresentadas”. No papel, Renan recebia mais dinheiro da Costa Dourada do que o lucro que a empresa tinha. Em 2005, por exemplo, Renan recebeu R$ 99,3 mil da Costa Dourada – mesmo ano em que a empresa declarou lucro de R$ 71,4 mil. E quanto aos supostos empréstimos da Costa Dourada a Renan, contraídos em 2005? Não foram pagos pelo senador. “Passados mais de três anos desde o início dos empréstimos, não houve registros de pagamentos ou amortizações parciais dos recursos”, diz Gurgel.
A PGR descobriu muito mais, após quebrar os sigilos bancários dos envolvidos: havia saques, em espécie, das contas da Costa Dourada, enquanto a empresa supostamente prestava serviços ao gabinete do senador. O dinheiro saída da conta do Senado, ia para a conta da empresa do laranja de Renan, era sacado em espécie – e sumia. As gambiarras entre Renan e a empresa do primo-laranja levaram a PGR a descobrir outro crime cometido pelo senador: peculato, ou desvio de dinheiro público.“No curso deste inquérito, também ficou comprovado que, no período de janeiro a julho de 2005, Renan Calheiros desviou, em proveito próprio e alheio, recursos públicos do Senado Federal da chamada verba indenizatória, destinada ao pagamento de despesas relacionadas ao exercício do mandato parlamentar”, diz Gurgel na denúncia.
Era um esquema prosaico. O gabinete de Renan desviava recursos da verba indenizatória e apresentava ao Senado notas fiscais da Costa Dourada. No total, R$ 44,8 mil. Ao analisar as contas bancárias da Costa Dourada e de Renan, porém, a PGR nada encontrou. “Não há registro de pagamento e recebimento dos valores expressos nas referidas notas fiscais, o que demonstra que a prestação de serviços não ocorreu (…) servindo apenas para desviar os recursos da verba indenizatória paga pelo Senado Federal”, diz Gurgel. E onde foi parar o dinheiro do Senado? A PGR não conseguiu descobrir ainda. Por quê? Porque o Senado recusou-se a fornecer os documentos que comprovariam o destino dos recursos. Para a PGR, “o denunciado (Renan) praticou o delito previsto no artigo 312 (peculato), do Código Penal”.
O Senado não se recusou apenas a encaminhar ao Supremo as provas sobre o destino da verba indenizatória de Renan. Sequer encaminhou a íntegra da papelada fornecida por Renan ao Conselho de Ética para justificar o patrimônio, conforme pedira a PGR. Diante da postura do Senado, Gurgel pede na denúncia que o Supremo ordene à Casa que envie a documentação necessária ao avanço das investigações.
Desde que as primeiras acusações sobre seu patrimônio vieram a público, Renan mantém sua inocência. Mesmo com o acúmulo de evidências contrárias à versão dele, Renan insiste que o dinheiro para pagar a pensão de sua filha não viera da Mendes Júnior – e, sim, dos tais rendimentos que ele teria obtido com a venda de gado. Entre 2003 e 2006, esses investimentos teriam lhe rendido R$ 1,9 milhão. Na semana passada, após se descobrir que Gurgel apresentara a denúncia à qual agora ÉPOCA tem acesso, Renan afirmou em nota: “Ela (a denúncia) padece de suspeição e possui natureza nitidamente política. A denúncia foi protocolada exatamente na sexta-feira anterior à eleição para a presidência do Senado Federal. Trata-se de atitude incompatível com o habitual cuidado do Ministério Público no exercício de suas nobres funções”. Renan disse ainda que foi ele quem solicitou as investigações ao Ministério Público e à Receita Federal, e que forneceu os documentos (“todos verdadeiros”), além de sigilos bancário, fiscal e telefônico. “O senador Renan Calheiros lamenta a injustificável demora e agora a acusação, já julgada pelo Senado Federal, também será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, num ambiente de imparcialidade”, diz a nota.
Documentos sonegados (Foto: Reprodução)
 
Assim que obteve cópia da denúncia da PGR, na quinta-feira, ÉPOCA telefonou para Renan, mas o senador não atendeu à reportagem. Na caixa postal de seu telefone celular, foi deixada uma solicitação de entrevista para que o senador pudesse comentar a denúncia do procurador Roberto Gurgel. Cinco minutos após o contato feito por ÉPOCA, uma mulher ligou, a partir do telefone celular do senador Renan Calheiros, e identificou-se como Dilene, secretária do senador. Mais uma vez, ÉPOCA solicitou uma entrevista com o senador. Até o fechamento da reportagem, o senador Renan Calheiros e sua assessoria de imprensa não responderam aos pedidos de entrevista.

FONTE . REVISTA ÉPOCA

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...