quarta-feira, 15 de maio de 2013

Crescimento do mercado gospel fez Globo mudar de posição em relação a evangélicos

Considerada ao longo dos anos, pelos evangélicos, como uma espécie de divulgadora do inferno, a Rede Globo, de olho no mercado evangélico, está abrindo cada vez mais a sua grade aos seguidores de Jesus.

UMA SÉRIE DE REUNIÕES difíceis de imaginar noutros tempos tem acontecido com bastante frequência nas dependências do Projac, o gigantesco Centro de Produções da Rede Globo de televisão, no bairro carioca de Jacarepaguá. Líderes evangélicos e dirigentes da Rede Globo de televisão, a mais importante emissora de TV do país e uma das maiores do mundo, estão se encontrando a fim de traçar planos para uma cobertura mais efetiva do segmento religioso que mais cresce no Brasil. Eles querem elaborar projetos conjuntos e estreitar uma relação que, no passado recente, era das mais azedas. De um lado, pastores; do outro, mandatários da vênus platinada. É, o impensável para muita gente aconteceu – parodiando um dos slogans da própria emissora, os evangélicos e a Rede Globo estão com tudo a ver.

A assessoria da Globo revela que os pastores "manifestaram o interesse em falar sobre o perfil atual do evangélico brasileiro para autores e roteiristas". Na pauta, um dos assuntos foi a criação de personagens crentes livres de estereótipos religiosos e comportamentais nas novelas da emissora. Embora o diretor global Amauri Soares tenha dito que o setor de teledramaturgia tenha total liberdade de criação, os representantes evangélicos querem ver esquecidas personagens como a fogosa Dolores (Paula Burlamaqui), de Avenida Brasil , uma da novelas mais bem sucedidas em termos de público nos últimos tempos, exibida ano passado. Várias vezes, na trama, a crente Dolores deixou a Bíblia e as roupas de lado e entregou-se à mais tórrida sensualidade. Já a empregada doméstica Ivone, de Cheias de charme, interpretada por Kika Kalache, fazia o tipo evangélico mais conservador ainda presente no imaginário coletivo, com roupas fechadas e comportamento recatado.

As novelas globais, aliás, sempre foram criticadas nos púlpitos e nas igrejas por promoverem a libertinagem, a dissolução da família, os desentendimentos entre pais e filhos e, ultimamente, o homossexualismo. Elas são apenas a face mais evidente de um conjunto de programas, produtos e posturas tidos como antagônicos à fé cristã – pelo menos, até agora. É que os crentes brasileiros consolidaram, ao longo dos anos, a opinião de que a emissora da família Marinho era uma espécie de divulgadora do inferno, devido ao seu suposto envolvimento com ocultismo e espiritismo. Ainda que jamais a Globo tenha se posicionado oficialmente a favor do diabo, o imaginário evangélico sempre a viu com extrema desconfiança. De um tempos para cá, todavia, tudo parece estar mudando. Antes avessa ao segmento, ignorando mesmo eventos evangélicos de grande porte e tratando a Igreja com, no mínimo, má vontade, a emissora está mais, digamos, atenta ao setor. Seja nas inserções intituladas Sagrado, onde pastores são convidados a falar de sua fé em rede nacional; nas séries de reportagens mostrando a solidariedade dos crentes aos pobres; ou na ampla cobertura sobre o aumento do número de evangélicos no país, a Globo está abrindo cada vez mais a sua grade aos seguidores de Jesus. Até mesmo a música gospel, antes relegada ao que era considerado um simples gueto, ganhou espaço nobre, com o festival Promessas, superprodução no melhor estilo da emissora.

É claro que não se pode dizer que a Rede Globo "se converteu". O grupo ainda conserva suas históricas ligações com a Igreja Católica, por exemplo. Mas já deixou de menosprezar os crentes, o que é evidente para quem acompanha sua programação. Não por coincidência, a guinada acompanha a curva demográfica ascendente da Igreja Evangélica, que no início dos anos 1990 não chegava a dez por cento da população e hoje já contabiliza 42 milhões de almas (ou 22,2% dos brasileiros). O poder de compra desse imenso contingente, sem dúvida, pesa decisivamente no relacionamento. "Nos últimos cinco anos, a Globo se aproximou desse público porque tem lhe conferido não somente peso de formação de opinião, mas também de mercado consumidor", atesta a professora Karina Bellotti, da Universidade de Campinas (Unicamp), onde realiza estudos sobre as relações entre a mídia e a religião.
"MUDANÇA SIGNIFICATIVA"
Ela lembra do silêncio acerca dos evangélicos que perdurou na emissora do Jardim Botânico durante anos. "Da quase ausência de cobertura de eventos evangélicos, para a cobertura dos cem anos da Assembleia de Deus e da Marcha para Jesus, vemos uma mudança de atitude significativa", exemplifica. "Temos o compromisso de ser a televisão de todos, sem uma preocupação específica de agradar este ou aquele segmento", explica o diretor da Central Globo de Comunicação, Luis Erlanger. Essa ideologia, segundo o executivo, levou a TV a repensar, há quatros anos, a forma e conteúdo de sua programação religiosa. Foi a partir desse momento que os evangélicos ganharam outra visibilidade. "Desde 2009, refletimos na nossa programação a preocupação institucional com o respeito à diversidade religiosa, levando ao ar o programa Sagrado" – que, de acordo com Erlanger, é o de maior audiência na categoria religiosa. "Os evangélicos têm crescente importância no Brasil; nada mais natural, também, que tenham uma presença maior no nosso vídeo."

Para o pastor batista Israel Belo de Azevedo, um dos protagonistas do Sagrado – ao lado de colegas como Ricardo Gondim, da Igreja Betesda, e o presbiteriano Marcos Amaral –, os interesses econômicos da emissora são naturais. "Os evangélicos são consumidores, e assim, interessam ao sistema Globo", diz. Com formação em Teologia e Comunicação Social, ele valoriza o espaço que começa a se abrir para a Igreja brasileira. "Os evangélicos têm que ser, obrigatoriamente, a favor da tolerância, por ser a mensagem do Evangelho e por lhe propiciar liberdade também para pregar", opina Azevedo. Ele até sugere que não apenas a Globo, como as outras emissoras, abram espaço fixo em suas grades para os evangélicos. "Minha ideia seria um programa de variedades, com entrevistas e música, envolvendo crentes de todas as tendências, tradicionais, pentecostais e ultrapentecostais."

É claro que o "plim-plim" mais afinado em relação aos crentes passa também por uma disputa de mercado. Controlada pela Igreja Universal do Reino de Deus, a Rede Record enxerga a Globo como o golias a ser derrubado. Em entrevista à própria emissora em 2007, por ocasião do lançamento do livro biográfico O bispo (Larousse), o líder da Universal, Edir Macedo, chegou a dizer que o maior sonho de sua vida é o de, justamente, ver a Record sobrepujar a Globo – coisa que parece mais um delírio do que real possibilidade. Em todo caso, como segunda colocada no ranking das redes abertas, a Record fustiga a concorrente em todas as oportunidades. A contrapartida, evidentemente, é pesada. Paralelamente ao crescimento da Universal em visibilidade, nos anos 1990, a Globo fez de tudo para mostrar a face mais sombria da denominação neopentecostal, como a ênfase exagerada na arrecadação de ofertas. Entraram para a história da TV brasileira as imagens de obreiros da igreja carregando enormes sacos de dinheiro arrecadado numa cruzada no estádio do Maracanã, no Rio – cenas mostradas em todos os telejornais da Globo, que também dão especial atenção às polêmicas envolvendo a Universal.

A relação entre as duas instituições chegou às raias da guerra santa em 1995, quando a Globo veiculou a minissérie Decadência, cujo protagonista era um pastor corrupto claramente relacionado a Macedo. Na mesma época, a exibição exaustiva de um vídeo amador gravado pela cúpula da igreja em momentos de folga, no qual o bispo, em tom jocoso, ensina seus colaboradores a extorquir dinheiro dos fiéis escandalizou o país. Em retaliação, a Universal conclamou seu povo a passeatas contra a Globo e intensificou o discurso, nas igrejas, atribuindo à inimiga a pecha de perseguidora dos crentes. "Trata-se de uma disputa por audiência e, consequentemente, pelo mercado publicitário", comenta o professor do curso de jornalismo da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo Laurindo Leal Filho.

"Um dos fatores que levaram a Globo a rever o espaço e o tratamento aos evangélicos em sua programação foi a concorrência. A emissora iria atrás desse mercado de qualquer forma; mas, sem dúvida a presença da Record a fez acelerar o processo, tornando-a mais agressiva". Mesmo assim, ele lembra que isso não significa uma mudança de identidade em direção às ideologias protestantes ou pentecostais. "Os fortes laços da emissora carioca com os segmentos mais conservadores do Catolicismo tornam a relação com outras confissões religiosas muito difícil."
MÚSICA DO REI
Pode ser, mas pelo menos no terreno da música, essa relação está cada vez mais afinada. Desde 2011, entrou no ar o festival Promessas, promovido pela Geo Eventos, o braço global da Globo para eventos. A atração traz ao público os grandes nomes da música gospel, antes restritos ao seu próprio rebanho. A última edição foi realizada no Campo de Marte, em São Paulo, com a presença de 100 mil espectadores – um ano antes, a festa fora no Rio –, com apresentação de Serginho Groisman, do Altas horas. O espetáculo foi transformado em um especial de televisão apresentado pouco antes do Natal, mesma época em que, tradicionalmente, vai ao ar o show de fim de ano do ídolo Roberto Carlos. Entre a música do rei e aquela dedicada ao Rei, só na Grande São Paulo, o Promessas atingiu 10.4 pontos no Ibope, superando a média do horário – ocupado por Xuxa Meneguel –, que é de 7 pontos. No palco, astros cujos nomes já começam a ser citados também pelo público não evangélico, como André Valadão, Cassiane, Aline Barros, Fernandinho, Thalles, Régis Danese e o ministério Diante do Trono.

Recentemente, as grandes gravadoras seculares, como Sony Music e Som Livre – esta, ligada às Organizações Globo – começaram a investir pesado no gospel. Ao mesmo tempo em que o comércio de CDs despencava por conta da música digital e da pirataria, as grandes empresas do setor enxergaram na música evangélica um filão para driblar a crise. Hoje, o estilo é o segundo em vendagem no país, atrás apenas do sertanejo. No caso da Som Livre, os artistas veem abertas diante de si as portas do maior conglomerado de mídia do país. Naturalmente, o discurso de lado a lado é de juras de amor. "Orei muito para que a Rede Globo abrisse suas portas para nós", diz a pastora e cantora Ludmila Ferber, mais de três milhões de CDs e DVDs vendidos. "Sinceramente, nunca imaginei que isso um dia pudesse acontecer", comemora Davi Sacer, estrela que brilhou no Promessas e tem contrato com a Som Livre. "Percebemos que o êxito desses cantores e bandas não era um fenômeno pontual, mas algo permanente", destaca Marcelo Soares, diretor-geral da gravadora.

A Rede Globo já cogita até criação de um programa evangélico, que seria entregue à cantora e líder do Diante do Trono, Ana Paula Valadão. Por enquanto, tudo é especulação com fundo de verdade, mas a artista não descarta a possibilidade: "Tudo depende do que seria proposto. Se o Evangelho puder ser apresentado como cremos, como amamos, como desejamos que seja levado a mais e mais pessoas, acredito que poderíamos entrar por esta porta", antecipa. Na opinião do pastor e músico Carlinhos Veiga, artista com quase 30 anos de carreira e adepto de uma música evangélica mais conceitual, no entanto, todo esse oba-oba encerra riscos. "Do ponto de vista do Reino de Deus, não vejo nada de positivo", ressalta. O compositor observa que, sendo um mercado como qualquer outro, o da música gospel tende a produzir ídolos e a ser flexível em relação à moral e à ética. "Pode até parecer que é algo para a glória de Deus, mas isso é negado quando os crentes deixam de ser voz profética de denúncia, aliando-se aos poderosos e a seus interesses", critica.
VISIBILIDADE
Moderador da União dos Blogueiros Evangélicos (UBE) e membro da Assembleia de Deus em São Paulo, Eliseu Gomes acredita que a presença de pastores e líderes nos veículos de comunicação é importante. "No passado, as lideranças evangélicas incitavam o afastamento do evangélico do televisor. Mas, com o passar dos anos, essa visão mudou. É importante que pastores sejam ouvidos por jornalistas da televisão e imprensa escrita e que eles queiram manter esse relacionamento aproximado".

Eliseu acrescenta que não é apenas a Globo que acena mais amistosamente aos evangélicos, mas a mídia televisiva em geral. "A Globo busca aproximar-se porque o preconceito contra os evangélicos diminuiu no Brasil. Assim, ela percebeu que, se continuasse tentando formar opinião contra os evangélicos, perderia a aprovação de seus telespectadores". Pode ser, mas gente como a contadora Roseli Lima enxerga um laço – gíria evangélica para designar situações de perigo espiritual – nessa aproximação. "A Globo defende tudo o que não presta. Além de apoiar declaradamente o homossexualismo, a emissora defende o espiritismo". "Discordo que se misture o sagrado com o profano. A Globo defende uma série de bandeiras que a Igreja condena", faz coro José Marcos, membro da Igreja Primitiva do Recife (PE).

O detalhe é que, embora ainda hegemônica, a Globo amargou em 2012 alguns de seus piores índices de audiência da história. O fato explica, por si só, o repentino flerte da vênus platinada com o povo de Deus. O foco da emissora, segundo a professora Karina Bellotti, da Unicamp, é dar visibilidade ao evangélico brasileiro como um cidadão que quer colaborar e transmitir uma imagem positiva à sociedade. Por isso, muitos trabalhos evangélicos de empreendedorismo social têm tido destaque. Em dezembro, a Missão Vida, dedicada à recuperação de homens de rua, foi mostrada numa reportagem do Fantástico, um dos programas de maior audiência da casa. Outra ação evangélica, a Cristolândia – ministério tocado por crentes batistas no coração da Cracolândia, em São Paulo, onde centenas de pessoas se drogam à luz do dia –, foi para o Jornal Nacional, principal noticiário da telinha brasileira. "Destaca-se, assim, essa imagem positiva, de povo honesto, trabalhador, que canta, louva, veste-se de forma elegante, mas sem ostentação, e leva sua crença muito a sério. Enfim, que é igual a todo mundo no dia a dia", conclui a estudiosa.

No entender do pastor presbiteriano Tiago Nogueira, responsável pelo setor de Comunicação da Fraternidade Teológica Latino-Americana, cautela é o melhor caminho. "O que precisamos entender é que essa aproximação é uma aposta da Globo num mercado que cresce e que consome produtos", lembra. O especialista, no entanto, entende que esse processo é positivo para a sociedade brasileira, já que a Globo é uma potência de mídia que chega, praticamente, a todos os lares brasileiros. "Trata-se de uma oportunidade para que pessoas que nunca entraram em igrejas possam ouvir algo do Evangelho.

Entre o "plim-plim" e o "amém"


A relação entre a Rede Globo e os evangélicos mudou muito nos últimos anos. Confira alguns dos principais momentos:

SETEMBRO 1995 – A Globo apresenta a polêmica minissérie Decadência, que teve como protagonista Edson Celulari no papel de D.Mariel, fundador milionário da igreja Templo da Chama Divina, referência clara a Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus

OUTUBRO 1995 – Após o caso do "chute na santa" – quando um bispo da Universal apareceu num programa da igreja chutando uma imagem da Senhora de Aparecida –, a emissora carioca foi a mais incisiva no noticiário sobre o fato. As críticas atingiram outros setores evangélicos

JUNHO DE 2005 – Pela primeira vez, a Marcha para Jesus, evento que reúne todos os anos mais de um milhão de pessoas em São Paulo, teve cobertura no Jornal Nacional . Mesmo assim, em espaço menor que a Parada do Orgulho Gay, realizada sempre na mesma época na capital paulista

2009 – Entram no ar as inserções intituladas Sagrado, em que líderes de diferentes crenças falam sobre sua fé ao longo da programação da emissora e do canal Futura, ligado ao grupo Globo. Diversos pastores são convidados a participar

MAIO DE 2009 – O Jornal Nacional apresenta a série Os evangélicos, mostrando uma série de ações sociais desenvolvidas por denominações como batistas, luteranos, pentecostais e metodistas. A partir daí, diversas reportagens positivas são produzidas sobre a Igreja Evangélica

DEZEMBRO DE 2011 – O Festival Promessas tem sua primeira edição na TV Globo, com show gospel realizado no Rio de Janeiro. O megaevento é mostrado com destaque na programação. Em 2012, o festival foi para São Paulo e outras cidades brasileiras, sempre com ampla divulgação global
MOMENTO CRUCIAL
Tiago Nogueira, pastor da Igreja Presbiteriana Independente de São Bartolomeu, em Cabo Verde (MG), atuou como diretor de Comunicação da Aliança Cristã Evangélica Brasileira e hoje reponde pelo setor na Fraternidade Teológica Latino-Americana. Ele auxilia também o ministério de Comunicação de sua denominação. Nogueira conversou com CRISTIANISMO HOJE:
CRISTIANISMO HOJE – O que significa de positivo e negativo, para a Igreja Evangélica brasileira, a aproximação com a maior e mais influente emissora de TV do país?

TIAGO NOGUEIRA – O que precisamos entender é que essa aproximação é uma aposta da Globo num mercado que cresce e que consome produtos. Mas creio que é uma exposição positiva perante a sociedade brasileira. Trata-se de uma oportunidade para que pessoas que nunca entraram em igreja possam ouvir algo do Evangelho.
Até pouco tempo, a Globo era maciçamente criticada por crentes e pastores por conta de sua programação, considerada apelativa e imoral, por supostas ligações com ocultismo e por estereotipar negativamente os evangélicos. Hoje, já não se vê tanto açodamento por parte dos evangélicos, ao mesmo tempo em que a programação da emissora está muito mais simpática ao segmento. O que mudou?
As emissoras mudaram um pouco nesse aspecto, e todas o fizeram em busca de dinheiro. A grande maioria das emissoras, hoje, tem mais fôlego financeiro por conta dos programas voltado para o público evangélico. Creio que, no caso de novelas e produções de entretenimento, a situação não tenha melhorado – hoje, essas atrações falam abertamente sobre relacionamento homossexual e casos extraconjugais. Também acredito que a Igreja, com o seu crescimento acelerado, tem perdido valores essenciais.
O que a Igreja precisa aprender com essa relação?
Devemos usar todas as mídias disponíveis para a proclamação do Evangelho, inclusive a TV. A Igreja precisa acordar e perceber que está no século 21, e precisamos empregar as ferramentas do nosso tempo a nosso favor. Precisamos servir à nossa geração, usando os meios que são usados por todos.

Fonte: Site da Revista Cristianismo Hoje

Líder da 'igreja da maconha' é condenado a 14 anos de prisão no interior de São Paulo

A Justiça de Americana condenou Geraldinho Rastafári a 14 anos, dois meses e 20 dias de prisão, em decisão proferida nessa segunda-feira (13),

Geraldo Antonio Baptista, o Rás Geraldinho Rastafári, 53, é líder da Primeira Igreja Niubingui Etíope Coptic de Sião do Brasil, conhecida como "igreja da maconha".

Ele foi condenado por tráfico de drogas, com pena ampliada por participação de menor, além de associação para o tráfico. A defesa afirmou que vai apelar. A decisão prevê ainda que o réu recorra sem poder sair da cadeia e pague 2.132 dias multa, o que hoje equivaleria a R$ 48,1 mil.

A decisão deve ser publicada nos próximos dias. Geraldinho foi preso em flagrante, em 15 de agosto de 2012, quando foram encontrados 37 pés de maconha em sua casa. Na ocasião, dois jovens de 18 anos foram presos, e um adolescente, apreendido. Ele afirmou que a planta é cultivada para uso religioso, o que é permitido pela legislação brasileira, e consumida apenas em ocasiões de culto, mas foi enquadrado por tráfico.

A alegação, no entanto, não foi acolhida pelo juiz Eugênio Augusto Clementi Júnior, que julgou o caso. Para o magistrado, há "farta prova produzida no processo que desmente a alegação da defesa de que o consumo da maconha era feito de forma ritual".

"Ainda que, com extrema boa-vontade, se pretendesse atribuir ao direito ao livre exercício do culto religioso a propriedade de agir como excludente de antijuridicidade, no caso específico do réu isso não é possível, porquanto a prova dos autos demonstra que o réu fornecia maconha a terceiros fora da realização dos cultos de sua 'igreja'".

Fonte: O Documento

Atriz Heloísa Pérrisé frequenta a Igreja Presbiteriana

Atriz Heloísa Pérrisé frequenta a Igreja Presbiteriana
O programa “Marília Gabriela Entrevista”, da GNT, do último domingo (12) mostrou a entrevista da atriz Heloísa Pérrisé, que falou sobre sua carreira, sua personagem no teatro e sobre sua vida pessoal.
Vivendo uma bruxa depressiva na peça “O Mágico de Oz”, que está em cartaz em São Paulo, Heloísa comentou com a apresentadora Marília Gabriela que é membro da Igreja Presbiteriana, uma decisão que tomou depois de passar por diversas religiões.
A atriz afirma que frequenta os cultos todos os domingos e que durante a semana assiste aos cultos pela internet, o que tem ajudado com que ela mantenha o equilíbrio e a comunhão.
Em 2011 Heloísa escreveu um texto no jornal O Dia sobre suas resoluções de Ano Novo desejando ter “concordância total com o plano de Deus” e encorajou os leitores a investirem nessa relação vertical.

GP

Edir Macedo responde perguntas sobre sexo e fé

Edir Macedo responde perguntas sobre sexo e fé
O bispo Edir Macedo respondeu nesta segunda-feira (13), em seu blog pessoal, algumas perguntas sobre sexualidade enviadas por fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus.
Solteiros, casados e viúvos pediram conselho para seus dilemas sexuais e o líder religioso tentou respondê-los e assim ajudá-los a vencer essa guerra contra os desejos carnais.
Uma das perguntas era de uma viúva que não tem o desejo de voltar a se casar, porém tem suas necessidades sexuais. A internauta questionou se a masturbação seria ou não errado e teve esta resposta do bispo:
“Minha opinião é que se a viúva ou viúvo prefere estar só e levar sua vida sossegada e com Deus, pra que casar? Pra que arranjar problemas se não os têm?
‘Caso, porém, não se dominem, que se casem; porque é melhor casar do que viver abrasado.’ 1 Coríntios 7.9 Mas não se descuide para resolver o problema sexual e ser fisgado no anzol do diabo com um casamento infernal.”
Outra pergunta postada foi de um solteiro que afirma que nunca conheceu um homem que conseguiu resistir à tentação. “Nem vai conhecer”, escreveu Edir Macedo, que falou sobre as escolhas. “Porém, quando se trata de Salvação da alma, é melhor viver sob uma ducha fria do que enlamear a boa consciência e neutralizar a fé. Quando se é nascido da água e do Espírito, a leitura bíblica apaga qualquer incêndio de desejo sexual.”
As perguntas respondidas fazem parte de um chamado para o culto do próximo domingo, dia 19 de maio, quando o bispo Edir Macedo estará explicando mais sobre a sexualidade e a fé.
O culto com o tema “Fé e Sexo” acontecerá no Cenáculo do Espírito Santo de Santo Amaro, a partir das 18h.

terça-feira, 14 de maio de 2013

ENGODO DO PT - DIVIDA DO BRASIL PASSA DE 2 TRILHÕES . VOTA NELES BRASIL.

NÓIS AREBENTA A SAPUCAIA , VOTA EM NÓIS DE NOVO PARA ESSA
DIVIDA CRESCER UM POUCO MAIS . HEHEHE
As contas do governo vão ficar mais "no vermelho" em 2013. Segundo a Secretaria do Tesouro Nacional, após atingir a marca inédita de R$ 2 trilhões no ano passado, a dívida pública (que inclui as dívidas externa e interna) vai continuar crescendo este ano, e pode chegar a R$ 2,24 trilhões – R$ 232 bilhões a mais em relação a 2012, e mais do dobro do que o governo federal arrecadou com impostos e tributos no ano passado (R$ 1,02 trilhão, valor que foi recorde histórico).
Segundo os dados do Tesouro, nos últimos oito anos a dívida pública dobrou: em 2004, o estoque de dívida estava em R$ 1,01 trilhão, subindo para R$ 2 trilhões no fechamento do ano passado – um crescimento de 98,8%.
Os dados constam no Plano Anual de Financiamento (PAF) do Tesouro Nacionalx para o ano de 2012, divulgado nesta quinta-feira (21). O documento prevê um patamar entre R$ 2,1 trilhões, o que representaria um crescimento de R$ 92 bilhões, e R$ 2,24 trilhões, para a dívida pública brasileira no fim deste ano. Deste modo, a estimativa de expansão da dívida pública, em 2013, é de 4,58% a 11,55%.
Os vencimentos da dívida pública acontecem entre 2013 e 2041, segundo a Secretaria do Tesouro Nacional. A maior parte está concentrada nos primeiros doze meses (24,38% - patamar de dezembro do ano passado). Outros 20% vencem de um a dois anos, ao mesmo tempo em que 15,3% vencem entre dois e três anos. Deste modo, que 59,7% da dívida está prevista para vencer até o final de 2015.
Operações com o BNDES
Da expansão da dívida pública de cerca de R$ 1 trilhão nos últimos oito anos, R$ 280 bihões referem-se a emissões de títulos públicos para capitalizar do BNDES, ou 28% da alta total. Em 2009, o Tesouro emitiu R$ 100 bilhões para o banco público, valor que passou para R$ 80 bilhões em 2010, para R$ 45 bilhões em 2011 e para R$ 55 bilhões no ano passado.

"Dentro das bandas do PAF [mínima e máxima para crescimento da dívida pública], estão contidas emissões que o governo venha a fazer para o BNDES [injeção de recursos no banco] em 2013. Não definimos o valor ainda. Ano a ano a gente tem definido este valor. Está prevista [emissão para o BNDES em 2013], mas o governo não divulga neste momento porque o governo não definiu isso", declarou o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. 
 
Necessidades de financiamento
Segundo o Tesouro Nacional, as necessidades líquidas de financiamento da dívida pública neste ano, por meio da emissão de títulos, são de R$ 412,6 bilhões. Em 2013, os vencimentos de títulos públicos previstos somam R$ 503,9 bilhões, ao mesmo tempo em que os encargos da dívida pública totalizam R$ 39,9 bilhões. O governo prevê, entretanto, o uso de R$ 131,2 bilhões em recursos orçamentários para pagar os vencimentos neste ano, restando R$ 412 bilhões em emissões de títulos públicos (rolagem).

Diretrizes
Ainda de acordo com a Secretaria do Tesouro Nacional, as diretrizes para a dívida pública, neste ano, preveem a substituição gradual dos títulos remunerados por juros flutuantes (indexados à variação dos juros básicos da economia) por papéis prefixados (cuja correção é determinada no momento do leilão) ou títulos vinculados à variação da inflação.

Outros objetivos são o aumento do prazo médio do estoque da dívida pública, além da "suavização" da estrutura de vencimentos, do prazo médio do estoque, além da ampliação da base de investidores e o aperfeiçoamento do perfil da dívida externa, mediante emissões de títulos com prazos de vencimentos de referência (benchmark).
Composição
De acordo com o Tesouro Nacional, o Plano Anual de Financiamento da dívida pública neste ano prevê que a parcela de títulos prefixados (correção determinada no momento dos leilões) ficará entre 41% e 45% do total, o que representa crescimento frente ao patamar de fechamento de 2012 (40%).

Para os títulos pós-fixados (atrelados aos juros básicos da economia), a expectativa é que eles fiquem entre 14% e 19% no fim deste ano, contra 21,7% no fim de 2012. Uma das metas do Tesouro Nacional, neste ano, é baixar a participação destes papéis na dívida pública.
No caso dos títulos atrelados a índices de preços (inflação), o PAF de 2012 prevê um percentual entre 34% e 37% no fechamento deste ano, em comparação a 33,9% no final do ano passado.
"Nossa estratégia é emitir menos [LFT do que os vencimentos do ano]. De tal forma que vá [recuando] paulatinamente [a participação de pós-fixados]. Temos um vencimento significativo de LFT em 2013, de R$ 150 bilhões. Basta emitirmos menos que vence e estamos construindo uma redução na participação da LFT. Outra parte da estratégia é continuar com trocas, alongamentos", declarou Augustin, do Tesouro Nacional.

FONTE . GLOBO , TERRA  , NOTICIAS SANTAREM

ISSO É DEMOCRACIA? Os cartórios de todo o Brasil serão obrigados a celebrar casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.

 Por decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), os cartórios terão de converter as uniões estáveis homoafetivas em casamento civil, mesmo que ainda não haja previsão legal para isso.

A proposta foi apresentada pelo presidente do CNJ, Joaquim Barbosa, que também preside o Supremo Tribunal Federal (STF), e aprovada por 14 a 1. A conselheira Maria Cristina Peduzzi foi a única a votar contra a aprovação da resolução, sob o argumento de que, para permitir o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, o Congresso teria de aprovar um projeto de lei. Há projetos em tramitação no Congresso sobre o casamento civil de pessoas do mesmo sexo.

A resolução aprovada pelo CNJ diz que: "É vedada às autoridades competentes a recusa de habilitação, celebração de casamento civil ou de conversão de união estável em casamento entre pessoas de mesmo sexo". E acrescenta que, se houver recusa dos cartórios, será comunicado o juiz corregedor para "providências cabíveis".

O presidente do CNJ afirmou que a resolução remove "obstáculos administrativos à efetivação" da decisão do Supremo. "Vamos exigir aprovação de nova lei pelo Congresso Nacional para dar eficácia à decisão que se tomou no Supremo? É um contrassenso."

O subprocurador da República, Francisco de Assis Sanseverino, manifestou-se contra à aprovação da resolução e citou os votos dos ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, que foram favoráveis ao reconhecimento da união homoafetiva, mas deixaram claro que a decisão não legalizava o casamento.

http://br.noticias.yahoo.com/cart%C3%B3rios-far%C3%A3o-casamento-homossexuais-141400701.html

Testemunhas de Jeová marcam nova data para o "Fim do Mundo": 2034

 


A Torre de Vigia passou todos os limites de bom senso, senso crítico e discordância da Palavra de Deus. Soube com bastante atraso que os líderes desse grupo resolveram acabar com o mundo no ano de 2034, conforme revista A Sentinela, de 15.12.2003, página 15, parágrafos 6 e 7.
 
Como todos já sabem, a Torre marcou o fim de todos os sistemas mundiais, notadamente do Cristianismo e de todos os cristãos para os seguintes anos: 1914, 1918, 1920, 1925, 1975 e, agora, 2034. A cada profecia não cumprida, esses líderes assinam o próprio atestado de inidoneidade teológica. Isto é, estão despreparados para entender as Escrituras e para ensino.

 
O novo cálculo para chegar ao ano 2034 é dos mais prosaicos e até hilariantes. Vejam: 1914, somado a 120 de pregação antes do dilúvio (?) resulta no ano de 2034. A liderança do grupo continua com a obsessão por 1914, ano em que Jesus teria vindo de forma invisível. Onde foram buscar essa data? Chegaram a um ponto em que não podem voltar. O único remédio é continuar sustentando o insustentável.
 
Considero uma falta de respeito com os fiéis seguidores da Torre, já tão massacrados com previsões que nunca se cumprem e com proibições as mais estapafúrdias e antibíblicas.
Já sabemos o que dirão em 2035, quando a profecia não se cumprir. Dirão que seus seguidores compreenderam mal a cronologia bíblica; que não era uma realidade, mas uma possibilidade; que uma nova luz raiou no canal de Jeová; que as testemunhas não precisam ficar desiludidas; que continuem na Torre, a única detentora da verdade. Passados alguns anos, um novo cálculo, uma nova luz, uma nova mentira.
 
Cito apenas um versículo para desmascarar tais falsos mestres:
 
“Acerca daquele dia e daquela hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamente o Pai” (Mt 24.36 – Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas).
 
Os falsos profetas não respeitam nem a versão bíblica por eles adotada. Não respeitam nada. Não aceitam de seus vassalos qualquer questionamento. Pairam acima de qualquer suspeita. Ameaçam com exclusão os que duvidarem, e continuam dando sustentação a mentira de que são o canal entre Jeová e os homens.
 
Jesus tem uma palavra para eles:
“Vós tendes por pai o diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque ele é mentiroso e pai da mentira” (Mt 8.44).
 
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O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...