sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Coreia do Norte ameaça atacar o Sul por protestos contra seus líderes

A Coreia do Norte ameaçou nesta sexta-feira (20) a Coreia do Sul em realizar um ataque "sem piedade" e "sem prévio aviso" como vingança pelas recentes manifestações de cidadãos em Seul contra o regime comunista de Kim Jong-un.

A Comissão Nacional de Defesa, órgão que rege os assuntos militares norte-coreanos, enviou a ameaça por fax ao Conselho de Segurança Nacional da Coreia do Sul através da linha de comunicação militar da fronteira ocidental, informou à Agência Efe uma porta-voz do Ministério da Unificação de Seul.

Pyongyang informou na carta que se continuarem as manifestações em Seul contra "a mais alta dignidade" do Estado comunista - em referência a seus líderes - fará um ataque "sem piedade" e "sem prévio aviso" ao país vizinho.

Centenas de sul-coreanos convocados por grupos conservadores se manifestaram em Seul na terça-feira dia 17, dia do segundo aniversário da morte do ditador norte-coreano Kim Jong-il, com cartazes contra Pyongyang e queimaram imagens dos líderes da dinastia Kim, altamente venerados na Coreia do Norte.

A Coreia do Sul, por sua vez, respondeu à nova ameaça do Norte através da linha de comunicação militar com outro fax no qual advertiu que responderá "com contundência" a qualquer "provocação" do país vizinho.

Embora este tipo de ameaças norte-coreanas sejam relativamente frequentes, não é tão habitual que o regime as envie diretamente ao Sul através da linha de comunicação militar, já que costuma fazê-lo mediante comunicados em seus meios de imprensa estatais, como a agência de notícias "KCNA".

Em todo caso, "também não é a primeira vez" que recorrem a este canal de comunicação bilateral, conforme disse a representante da Unificação.

Tanto o Ministério da Defesa da Coreia do Sul como a presidente do país, Park Geun-hye, advertiram sobre a possibilidade de uma "provocação" norte-coreana, sem descartar uma agressão militar.

Seul acredita que a Coreia do Norte poderia estar passando por um momento de instabilidade após a fulminante execução na semana passada de um de seus políticos mais influentes, Jang Song-thaek.


uol.com.br

Sony Music e Dos 3 Music firmam acordo de parceria



Tudo começou em 2010 com a parceria entre a Sony Music e a AB Records, gravadora que detém boa parte do catálogo de grandes sucessos da cantora Aline Barros. Em 2012, mantendo a parceria entre a gravadora e o selo AB, a Sony Music lançou o projeto em DVD/CD Aline Barros 20 Anos, um dos mais vendidos do segmento gospel nos últimos anos.

Depois, a Sony Music firmou mais um acordo de parceria e distribuição. Desta vez, com a gravadora capixaba Uni Records, conhecida nacionalmente por ter descoberto e lançado no mercado a dupla André & Felipe, atualmente artistas exclusivos Sony Music. Nesta parceria, a Sony Music vem relançando alguns projetos da própria dupla e ainda, de outros artistas como a banda Khorus e Dedé de Jesus. Em 2013, outra parceria de sucesso foi firmada pela Sony Music junto ao selo Salluz, gravadora paulista que tem entre seu cast nomes como Paulo César Baruk, Samuel Mizrahy, Coral Resgate, entre outros. 

E na tarde desta quarta-feira (18), mais um acordo de parceria foi firmado entre a Sony Music e um selo do segmento gospel. Depois de surgir no mercado como uma nova opção de gravadora no cenário cristão, a Dos 3 Music, se junta à Sony Music para elaborar um projeto de distribuição e marketing nacional, para os formatos físico e digital. No cast do selo, destaque para nomes como Trazendo a Arca, Ministério Ipiranga, Léo Fonseca, entre tantos valores. O contrato foi assinado na sede da gravadora no Rio de Janeiro e contou com as presenças dos sócio-diretores da Dos 3 Music, Daniel Romero e Thalles Roberto, além do diretor da Sony Music, Mauricio Soares.

"Já vínhamos conversando há um bom tempo sobre esta possibilidade e nos últimos meses caminhamos de forma mais focada na concretização desta parceria. Como já venho dizendo há alguns anos, esta é uma tendência irreversível no mundo corporativo onde as grandes empresas passam a assumir outras de pequeno e médio porte. No mercado fonográfico gospel a Sony Music tem sido pioneira nesta ação estratégica e devemos ainda ter mais algumas parcerias sendo firmadas ao longo dos próximos meses. Esta parceria com a Dos 3 Music é mais um grande projeto que estamos assumindo e, sem dúvida, é uma notícia e tanto para finalizarmos este maravilhoso ano de 2013!" - comentou Soares que ainda fez questão de destacar a amizade e carinho que tem pelos diretores da Dos 3 Music - "O Thalles é um amigo de longa. Fico feliz pelo sucesso dele e por ver que seu lado empresarial também está indo muito bem. O Daniel Romero é um grande profissional, com larga experiência e alguém muito bem sucedido em seus projetos. Acho que esta junção de profissionais gabaritados, estrutura profissional e senso de oportunidade, irá alavancar grandes negócios e excelentes possibilidades para que a arte produzida pelos artistas do cast da Dos 3 Music alcance lugares que até então não tinham chegado! "

Dentro da parceria, a Sony Music irá cuidar de todos os processos de distribuição física e digital dos produtos Dos 3 Music, além da coordenação logística, marketing e administração do publisher. O label manterá todos os processos de produção artística e contratação de novos artistas e projetos. Além do cast de artistas nacionais, a Dos 3 Music vem se empenhando para conquistar novos projetos internacionais e nesta parceria irá intensificar ainda mais esta estratégia. Atualmente o selo distribui com exclusividade para o Brasil, produtos de Avion Blackman e Christafari. 


Fonte: Assessoria de Imprensa Sony Music Gospel

Conflito sírio provoca recorde de deslocamento, diz relatório da ONU

Um relatório divulgado nesta quinta-feira (19) pelo Acnur, Alto Comissariado da ONU para Refugiados, mostra que o conflito na Síria foi o evento que mais produziu novos deslocamentos no primeiro semestre de 2013.
O estudo, intitulado “Mid-Year Trends 2013”, informa que deslocamento forçado neste primeiros seis meses será um dos maiores da história, devido ao excepcional aumento de refugiados e deslocados internos causados por conflitos e perseguições.
Até o mês de junho, 5,9 milhões de pessoas foram forçadas a abandonar suas casas - 77% do total de 7,6 milhões em todo o ano de 2012.
Os conflitos na Síria, na República Centro-Africana e na República do Mali forçaram mais de 1,5 milhão de pessoas se refugiarem em países vizinhos, segundo o Acnur. Só a Síria concentra mais de dois terços deste número, cerca de 1 milhão de pessoas refugiadas registradas nesses seis meses. O deslocamento de pessoas na Síria é reflexo da guerra civil presente no país. Entre janeiro e junho, segundo o relatório, a Síria foi responsável por 8 de 10 pessoas que se deslocaram no mundo. Além da população local, milhares de iraquiaos que viviam no país também se deslocaram po conta da violência.
Paquistão ainda segue como o país com a maior população de refugiados, com cerca de 1,6 milhão de pessoas, mas a Síria passou a ocupar o segundo lugar, segundo o documento. Em 2012, eram cerca 729 mil refugiados sírios e em apenas seis meses, mais de 1 milhão.
O estudo também mostra que o aumento no número de novos refugiados no mundo já ultrapassou todo o ano de 2012. Até junho, 1,5 milhões de pessoas se refugiaram. No ano de 2012 todo, foi registrado 1,1 milhão.
Já em relação aos deslocamentos internos forçados, os primeiros seis meses de 2013 mostram um número alto em relação ao ano inteiro de 2012: 4 milhões de pessoas no primeiro semestre de 2013 contra 6,5 milhões em todo de 2012. Além disso, o Acnur relata que há mais de 450 mil solicitações de refúgio pendentes de análise em todo o mundo.
O conflito na Síria destacado pelo alto nível de deslocamento já deixou 115 mil mortos e começou quando manifestantes contrários ao regime do presidente Bashar al-Assad foram para as ruas protestar e sofreram forte repressão do governo. Nesses três anos, a oposição se fragmentou e militantes islâmicos se infiltraram na luta contra o regime. A ONU deve hospedar uma conferência para tentar uma solução pacífica para a crise em 22 de janeiro, em Genebra.

G1

Polícia liberta mulher e 4 filhos mantidos em cárcere por 20 anos

A polícia prendeu nesta quinta-feira, em Campo Grande, um homem suspeito de manter a mulher e os quatro filhos em cárcere privado por mais de 20 anos. O servente de pedreiro Ângelo da Guarda Borges, 58 anos, foi detido após uma denúncia anônima. As informações são do Jornal Nacional
Segundo a polícia, apenas dois dos quatro filhos frequentava a escola. O mais velho teve que abandonar os estudos após ser ameaçado por Borges. De acordo com a delegada responsável pelo caso, Rosely Molina, para conversar com o pai, os filhos tinham de ajoelhar. A mulher sofria constantes agressões. 
O quintal da casa onde a mulher e seus quatro filhos eram mantidos presos era cercado de muros altos com pregos e vidros na parte de cima. O portão de entrada da residência ficava sempre trancado e um espelho foi instalado no local para vigiar o movimento na rua. 
Ângelo negou ter mantido a família em cárcere privado e também as agressões. Ele foi indiciado por cárcere privado, ameaça, sequestro e agressão. A mulher e os filhos foram encaminhados a um abrigo em Campo Grande. 

TERRA

Ana Paula Valadão, Aline Barros e Thalles Roberto estão entre as mais influentes celebridades brasileiras


Com a chegada do final de ano, surgem as tradicionais retrospectivas dos melhores momentos dos últimos 12 meses. Também são publicadas pela mídia diferentes listas e rankings.

Se o papa Francisco foi considerado pela revista Time o homem do ano, no Brasil é publicada a primeira lista das 100 maiores celebridades do Brasil. Ele tem inspiração no conhecido ranking “Celebrity 100”, criada em 1999 pela Forbes.

Open in new windowSão esportistas, apresentadores, modelos, comediantes, atores, cantores/as e outros artistas que foram selecionados a partir do cruzamento de seis indicadores. Segundo a revista, foram levados em conta: notoriedade internacional, rendimentos, popularidade, longevidade (na carreira), exposição nos noticiá-rios e performance nas redes sociais.

Entre os destaques deste ano estão vários evangélicos famosos, como o jogador Kaká (8º), o lutador Vitor Belfort (42º), e os artistas gospel Aline Barros (78º), Ana Paula Valadão (89º), e Thalles Roberto (93º).

Fonte: Gospel Prime

ELEIÇÕES 2014 - Eduardo Campos, que deu uma de joaninha, está conhecendo o lado vespa de Marina Silva. Ou: Rede atua firmemente para deixar Campos sem palanque nos estados

A vespa se aproxima da joaninha e injeta um ovo seu abdômen, uma coisa, assim, "Alien", entendem? Aí...
A vespa se aproxima da joaninha e injeta um ovo no seu abdômen, uma coisa, assim, “Alien”, entendem? Aí…
Desde que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), selou uma aliança com Marina Silva, ele não ganhou um miserável ponto percentual nas pesquisas de intenção de voto — pode até ser que isso aconteça caso venha a disputar tendo-a como vice, não sei. O fato é que, nos levantamentos até agora feitos, não se notou nada de novo.
Marina, sim, já saiu ganhando. Como teve negado o registro para a Rede, tenderia a sumir do noticiário, que vai, como se sabe, convergir para a questão eleitoral. Filiada formalmente ao PSB, ela continua a ser personagem do noticiário. Quando aparece como o nome dos socialistas, fica em segundo lugar. A Folha desta quinta informa que a Rede agora quer afastar o PSB da aliança com o PT e com o PSDB nos estados, lançando candidaturas próprias.
Campos e os socialistas começam a provar o lado vespa de Marina Silva. Ainda que, em público, ambos troquem juras de companheirismo eterno, a verdade insofismável é que Marina e sua turma veem o PSB como mero hospedeiro de seu projeto político. A Rede — ou o marinismo — é como aquela  vespa que usa outros isentos para depositar o seu ovo. A futura larva vai, então, se alimentar de um organismo ainda vivo. Quando o bicho finalmente nasce, quem o hospedou morre. A simpática joaninha, tadinha, é das vítimas. Há um tipo de vespa que gosta é dela.
Isso quase aconteceu com o PV. Marina tentou tomá-lo de assalto. Não conseguiu e acabou caindo fora, não sem antes demonizar na imprensa e nas redes sociais a sigla que a recebeu. Ora, ora, ora… Em São Paulo, por exemplo, a Rede faz de tudo para impedir que o PSB feche uma aliança com o PSDB de Geraldo Alckmin, hoje o favorito nas pesquisas de intenção de voto. Há uma possibilidade razoável de que o partido de Campos tenha o lugar de vice na chapa. Ademais, se candidato, o agora governador de Pernambuco teria um palanque sólido em São Paulo.
... aí um dia a larva sai lá de dentro... A joaninha vira um zumbi e carrega aquele troço, até que ele sai voando. A joaninha morre
… aí, um dia, a larva sai do abdômen da coitadinha. A joaninha vira um zumbi e carrega aquele troço, até que  a vespa saia voando. A joaninha morre
Mas quê… Marina não quer saber disso, não. Ela acha que a aliança prejudica a mensagem da tal “nova política”. Mas esperem! Essa “nova política” é palavra de ordem de quem? Do PSB? Não! Essa é mais uma daquelas abstrações de apelo metafísico de Marina Silva. Isso interessa à sua turma, não à de Campos.
De resto, o neto de Miguel Arraes não é exatamente um “novo”, e parte da sua força deriva, sim, do fato de ser um dissidente do governismo. Trata-se de uma dissidência, à diferença da de Marina, que não se deu por razões propriamente ideológicas. Campos tem despertado o interesse em certas áreas do empresariado, por exemplo, porque faz um discurso mais pragmático do que Dilma.
A Rede, em suma, que usa o PSB para se organizar, está atuando firmemente para deixar Campos sem palanque nos estados, o que, obviamente, concorre para inviabilizar a sua candidatura. Quem sabe, assim, a candidata seja… Marina Silva, né?
Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/eduardo-campos-que-deu-uma-de-joaninha-esta-conhecendo-o-lado-vespa-de-marina-silva-ou-rede-atua-firmemente-para-deixar-campos-sem-palanque-nos-estados/

Funai dificulta o acesso de missionários em tribos indígenas

Funai dificulta o acesso de missionários em tribos indígenasA Associação de Missões Transculturais Brasileiras (AMTB) e o  Conselho Nacional de Pastores e Líderes Evangélicos Indígenas (CONPLEI) escreveram uma nota pública contra as ações do Governo Federal e da FUNAI que estão impedindo o acesso dos missionários junto as tribos indígenas que por anos recebem apoio espiritual e social desses grupos.

Alegando a proteção dos índios e de suas culturas, o governo tenta barrar os trabalhos missionários que não pregam apenas uma religião, mas promovem programas de educação e saúde.
A Associação Nacional de Juristas Evangélicos (ANAJURE) está prestando apoio jurídico para as entidades cristãs, buscando reverter esses programas por meio da Lei.
“O  fato é que, em geral, a atitude do Governo e da FUNAI é, de certa forma, hostil e autoritária. Há flagrantes violações às liberdades civis fundamentais dos indígenas – que, ressalte-se, desejam a presença das missões – e dos missionários”, diz o presidente da ANAJURE, Dr. Uziel Santana.
“Impedimentos ao livre exercício da liberdade religiosa, da liberdade de expressão e ao desenvolvimento de programas sociais históricos tem acontecido a todo momento, de modo que chegou a hora de acionarmos as instâncias jurídicas do nosso país e de organismos internacionais para buscarmos o resguardo dos nosso direitos e dos indígenas”, completa.
Na nota as entidades lembram que esses trabalhos são realizados há mais de 100 anos e que não devem ser comparados com a catequização. “Apesar de reconhecermos que houve desacertos no passado, cometidos em nome de um cristianismo equivocado, em geral, a atuação missionária nas áreas indígenas brasileiras está historicamente associada à preservação física, social, cultural e lingüística desses povos”, dizem.
O texto também deixa claro que as culturas locais e a língua são preservadas, tanto que mais de 600 trabalhos acadêmicos foram realizados por missionários para preservar os povos e suas línguas.
Leia a nota na íntegra:
A Associação de Missões Transculturais Brasileiras – AMTB, legítima representante de 47 agências missionárias transculturais brasileiras, 14 das quais atuam entre os povos indígenas do Brasil, e o Conselho Nacional de Pastores e Líderes Evangélicos Indígenas – CONPLEI, com o apoio jurídico da Associação Nacional de Juristas Evangélicos – ANAJURE, fulcrados nos princípios constitucionais da liberdade de expressão, da livre manifestação do pensamento e da liberdade religiosa (Art. 5º, incisos IV, VI e IX, Constituição Federal), vem, através do presente expediente, expor aos Poderes Públicos da República Federativa do Brasil e à Sociedade, o que adiante se explicita:
1º) Frente à adoção crescente de políticas públicas e medidas administrativas impeditivas da presença missionária nas áreas indígenas, a partir da assunção de pressupostos – por certo sem base na realidade fáctica, histórica e jurídica – que assentem que a atuação missionária, por si só, é nociva a esses povos, é chegado o momento de demonstrarmos, através de todos os meios de prova legais e legítimos existentes no Direito, que tais premissas não se sustentam ao serem cotejadas com os fatos históricos da nossa atuação entre os povos indígenas nesses mais de 100 anos. Apesar de reconhecermos que houve desacertos no passado, cometidos em nome de um cristianismo equivocado, em geral, a atuação missionária nas áreas indígenas brasileiras está historicamente associada à preservação física, social, cultural e lingüística desses povos. Nesse sentido, afirmamos, peremptoriamente, que não mais admitiremos injurias, difamações ou calúnias de qualquer natureza, sem a devida prova da alegação, sobre nossas agências e missionários.
2º) Frente às sugestões de que nossa ação junto aos povos indígenas é meramente catequizadora, é momento de trazer a público, de modo mais contundente ainda, as iniciativas e ações missionárias desenvolvidas por nossas agências ao longo de décadas. Ações essas, notadamente, nas áreas de saúde, educação, subsistência e preservação lingüístico-cultural dos povos indígenas, com reconhecimento do próprio orgão indigenista oficial, primeiro SPI (Serviço de Proteção ao Indio) e posteriormente FUNAI (Fundação Nacional do Indio), em tempos anteriores a esta onda de perseguição institucional à qual, certos setores, têm-nos submetido. Conforme o relatório “Indígenas do Brasil”, publicado em 2010 pelo Departamento de Assuntos Indígenas da Associação de Missões Transculturais Brasileiras (DAI-AMTB), há 257 programas sociais entre as 182 etnias indigenas com presença missionária, nos quais foram realizados mais de 100 mil atendimentos médicos e odontológicos tão-somente entre os anos de 2010 e 2012, a grande maioria sem qualquer participação financeira governamental. Assim também, na área acadêmica, nossas agências, através de um trabalho meticuloso e abalizado, metodológica e cientificamente, produziram, nos últimos anos, mais de 600 materiais de cunho acadêmico-educacional sobre línguas indígenas de povos originários brasileiros, preservando-se, assim, importante acervo memorial e cultural da nossa nação. Nesse sentido, é de se ressaltar, também, que as ortografias indígenas que hoje estão em uso foram, majoritariamente, desenvolvidas por instituições missionárias, num esforço intelectual que, de longe, supera projetos de extensão acadêmica levados a cabo, com amplo financiamento, em universidade públicas federais ou estaduais, por exemplo. Assim também, é de se destacar os posicionamentos das nossas agências missionárias, relativos a conflitos de terras e outros tipos de exploração, sempre em defesa dos povos indígenas.
3º) Frente às diversas tentativas de cerceamento dos direitos das comunidades indígenas, através de um patrulhamento ideológico, por certo, inconstitucional e ilegal, onde se desconsidera, inclusive, os princípios da autonomia da vontade e da autodeterminação dos povos indígenas, buscando-se perpetuar uma situação de tutela e assistencialismo estatal já superadas nos planos acadêmico e jurídico, é momento de nos posicionarmos, mais firmemente, a favor de tais direitos constitucionais e infraconstitucionais das comunidades indígenas, direitos esses garantidos não só pela nossa Magna Carta, mas também e, sobretudo, por tratados internacionais. Nesse sentido, vale citar: a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) – aprovada pelo Congresso Nacional brasileiro em 25 de agosto de 1993, e entrando em vigor através do Decreto Legislativo n. 143, de 20 de junho de 2002 –; a Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas, aprovada pela Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em 13 de setembro de 2007, tendo o Brasil como país signatário; e os diversos posicionamentos da Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA – Organização dos Estados Americanos, todos no sentido da prevalência do princípio da autodeterminação dos povos, inclusive, da capacidade dos povos indígenas de celebrarem tratados internacionais e terem sua própria ordem jurídica, em coexistência com a dos Estados Nacionais onde seus territórios estejam encravados. Tudo isso para garantir que os povos indígenas tenham seus direitos assegurados, como é o caso do Direito de Liberdade Religiosa.
4º) Frente às constantes perseguições e repetidas tentativas de impedimento das atividades missionárias junto aos povos indígenas do Brasil, é momento de denunciarmos que determinados setores da sociedade brasileira, alguns, infelizmente, ligados ao próprio Estado, orientados por uma ideologia, declaradamente, anticristã e antidemocrática, têm promovido acintosamente uma perseguição ideológica e religiosa às nossas agências e missionários, ferindo-se, assim, frontalmente, liberdades civis fundamentais, como é o caso da nossa Liberdade Religiosa, de Culto e de Expressão. Até o presente momento, nossas agências adotaram uma postura equilibrada, de paz, respeito, tolerância, sempre e apenas se defendendo. Mas é chegado o momento de, no plano político e jurídico, lutarmos pelos nossos direitos constitucionais e legais. A história da nossa atuação missionária, nesses termos, é a expressão do nosso testemunho cristão, de modo que não mais nos resignaremos perante perseguições e falsas acusações, que ferem a honra de indivíduos e organizações missionárias. Destarte, também não aceitaremos mais passivamente o cerceamento dos nossos direitos constitucionais – assim como dos próprios povos indígenas – de servir ao próximo e compartilhar livremente nossa fé e crença, sempre de forma voluntária, respeitosa e dialogal, submetendo-nos, como sempre foi, aos parâmetros jurídicos vigentes.
Ex positis, como um primeiro passo nessa direção, nossas instituições supra indicadas e infra assinadas por seus mandatários, colocam-se à disposição da Sociedade Brasileira e dos Poderes da República Federativa do Brasil, em especial dos órgãos oficiais de administração dos povos indígenas e o Ministério Público Federal, a fim de dialogar sobre as questões acima elencadas, com o fito de, de uma vez por todas, o Estado brasileiro deixar de impedir ou restringir, inconstitucional e ilegalmente, nossa atuação histórica em terras indígenas.
Neste momento, é o que nos cumpre.
Brasília, 12 de dezembro de 2013
Cassiano Batista da Luz
Presidente AMTB
(Associação de Missões Transculturais Brasileiras)
Henrique Terena
Presidente CONPLEI
(Conselho Nacional de Pastores e Líderes Evangélicos Indígenas)
Dr. Uziel Santana dos Santos
Presidente ANAJURE
(Associação Nacional de Juristas Evangélicos)

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...