Esse “abate ritual” não foi meramente uma reconstituição histórica, mas, sim um “ensaio profético” antes da reconstrução do Templo. Nos últimos anos, esses sacrifícios foram realizados com a anuência do governo, mas o de 2013 surpreendentemente recebeu um veto do Serviço de Veterinária de Israel, que se recusou a dar autorização para o evento.
Os organizadores precisaram levar a questão até o tribunal, e conseguiram uma liminar permitindo o ritual. Os diferentes grupos envolvidos no caso foram liderados pelo rabino Yehuda Glick, o qual explica que o ritual foi realizado com o máximo de precisão bíblica possível.
“Nós tomamos o animal, como manda a Torá, fizemos um altar como era antigamente, e uma cozinha construída de acordo com a halachá [lei judaica]. Nós abatemos o animal com os Leviim cantando e usando as roupas sacerdotais, assim como era o sacrifício do Pessach [Páscoa] de nossos antepassados”.
Os leviim são judeus da tribo bíblica de Levi, cujos membros celebravam as cerimônias no antigo Templo. Para o rabino Glick, o ritual foi comovente. ”O simbolismo de ficarmos em pé, diante do Monte do Templo e nos preparando para o sacrifício da Páscoa, sem dúvida, foi um momento especial”, resumiu. Com informações Israel National News.
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