CÂMERAS REGISTRAM ABANDONO DE SETE FILHOTES EM VIA PÚBLICA

Imagens de monitoramento urbano registraram, na manhã desta segunda-feira (15), o momento em que uma pessoa abandona sete filhotes de cachorro em uma via do bairro Castelo, Região da Pampulha, na capital mineira.

O vídeo mostra um automóvel estacionando próximo a uma lixeira por volta das 10h30. Em seguida, a ocupante do veículo desce com uma caixa de papelão e a deixa na calçada, retornando ao carro logo depois, sem demonstrar qualquer tentativa de buscar ajuda ou explicação para a ação.

Os filhotes permaneceram expostos ao sol e ao calor até serem vistos por um morador da área, que percebeu movimentação dentro da caixa. Ao se aproximar, constatou que se tratavam de cachorros recém-nascidos, debilitados e com sinais de desidratação. O morador recolheu os animais e prestou os primeiros cuidados enquanto entrou em contato com órgãos responsáveis pela proteção animal.

A Polícia Municipal e equipes de fiscalização ambiental foram acionadas e iniciaram as apurações. As autoridades devem utilizar as gravações para tentar identificar a pessoa responsável pelo abandono.

O abandono de animais domésticos é crime previsto na legislação federal, sujeito a pena de reclusão, multa e proibição de guarda. Especialistas alertam que, além de configurar violação penal, o ato expõe a risco de morte os animais, que dependem integralmente de cuidados humanos.

O caso reacende o debate sobre práticas de abandono e a necessidade de políticas públicas mais rígidas para prevenção de maus-tratos, bem como campanhas contínuas de conscientização da população.

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AMPARO | VIGILÂNCIA SANITÁRIA IDENTIFICOU BACTÉRIA MULTIRRESISTENTE NA UTI DA SANTA CASA ANA CINTRA EM 2025

 

AMPARO | DIREÇÃO DA SANTA CASA ACIONA GCM DURANTE PRESENÇA DE JORNALISTA, E FATO LEVANTA QUESTIONAMENTOS SOBRE TRANSPARÊNCIA

Amparo – Na tarde de ontem, durante a presença de equipe de reportagem na Santa Casa Ana Cintra, a direção do hospital acionou a Guarda Civil Municipal para acompanhar a entrada do jornalista Robertão Chapa Quente, que buscava informações para uma matéria referente à visita de representantes da Secretaria Estadual de Saúde.

A reportagem havia sido motivada por relatos recebidos sobre mortes recentes ocorridas na UTI da unidade. Há comentários entre familiares e funcionários sobre possível infecção hospitalar, embora não haja, até o momento, confirmação oficial da causa dos óbitos.

Durante a permanência da equipe, nenhum representante da administração hospitalar atendeu ou forneceu esclarecimentos sobre a situação. A opção de solicitar a presença da Guarda Municipal, em vez de conceder entrevista ou nota técnica, gerou indignação entre presentes.

Os agentes da GCM que compareceram ao local, segundo observação da equipe jornalística, mantiveram postura cordial e profissional, limitando-se à orientação de circulação, sem qualquer constrangimento ou tentativa de impedir o trabalho da imprensa.

A ausência de manifestação da direção hospitalar alimenta questionamentos sobre transparência na gestão, especialmente diante da sensibilidade do tema e do interesse público. Em instituições de saúde, sobretudo quando envolve unidades de terapia intensiva, é esperado que esclarecimentos técnicos sejam prestados de forma clara à população.

A reportagem solicitou manifestação formal da administração da Santa Casa e da Secretaria Municipal de Saúde sobre eventuais investigações, protocolos adotados, visitas técnicas e medidas preventivas referentes às unidades internas, e aguarda retorno.

A população busca respostas e esclarecimentos oficiais. O silêncio institucional diante de questionamentos jornalísticos contribui para insegurança e inquietação social, especialmente entre familiares de pacientes internados.

AMPARO | VIGILÂNCIA SANITÁRIA IDENTIFICOU BACTÉRIA MULTIRRESISTENTE NA UTI DA SANTA CASA ANA CINTRA EM 2025

Amparo – Uma vistoria da Vigilância Sanitária municipal identificou, em agosto de 2025, a presença da bactéria Acinetobacter baumannii na Unidade de Terapia Intensiva da Santa Casa Ana Cintra. O micro-organismo é reconhecido mundialmente pela alta resistência a antibióticos e figura entre os principais agentes de infecções hospitalares graves, segundo a Organização Mundial da Saúde.

Com a constatação da contaminação, a unidade foi fechada temporariamente para desinfecção completa, seguindo protocolos específicos de biossegurança. Pacientes internados foram transferidos para outras alas ou estabelecimentos a fim de evitar riscos adicionais. A instituição responsável pela administração dos serviços médicos informou, na ocasião, que estava atendendo às exigências técnicas e sanitárias previstas para situações dessa natureza.

A bactéria está associada a quadros de difícil tratamento, especialmente em pacientes com baixa imunidade, podendo resultar em complicações severas. Ainda que o registro tenha provocado forte preocupação pública, não houve confirmação oficial de um surto generalizado ou de óbitos diretamente vinculados à contaminação naquele momento.

O episódio reacendeu debates sobre transparência, comunicação institucional e cumprimento de protocolos de vigilância em ambientes de terapia intensiva. Diante de novas preocupações na cidade em 2026 relacionadas à UTI e à falta de respostas da gestão hospitalar, moradores e familiares de pacientes aguardam manifestações atualizadas sobre medidas de biossegurança adotadas atualmente.

A reportagem solicita posicionamento da Santa Casa Ana Cintra e da Secretaria Municipal de Saúde de Amparo acerca do atual controle sanitário na unidade, a fim de esclarecer à população quais ações preventivas e corretivas estão em andamento.