🔥 QUANDO A SOBERANIA VIRA MOEDA DE TROCA: NINGUÉM É CONFIÁVEL NA GEOPOLÍTICA DO PODER 🔥

 🔥 QUANDO A SOBERANIA VIRA MOEDA DE TROCA: NINGUÉM É CONFIÁVEL NA GEOPOLÍTICA DO PODER 🔥

Como acreditar em Donald Trump quando surgem negociações de bastidor envolvendo a retirada de nomes da Lei Magnitsky em troca de o Brasil abrir negociação sobre terras raras? A pergunta é direta, incômoda — e necessária. Porque, nesse jogo, ninguém está discutindo valores, democracia ou justiça. Está todo mundo falando de interesse.

A Lei Magnitsky nasceu para punir violações graves de direitos humanos e corrupção. Não foi criada para virar ficha de pôquer em mesa diplomática. Quando esse instrumento passa a ser usado como moeda de barganha, ele perde o sentido moral e revela o que muitos fingem não ver: na política internacional, princípios só valem enquanto não atrapalham negócios.

Terras raras são estratégicas. Movem tecnologia, defesa, indústria, poder. Quem controla terras raras controla cadeias globais. E é exatamente por isso que elas despertam cobiça. Quando entram numa negociação desse tipo, a pergunta não é “o que é melhor para o povo?”, mas “quem ganha mais poder?”. E, quase sempre, o povo não está nessa equação.

Acreditar em Trump? Difícil. Mas seria ingenuidade achar que do outro lado existe pureza. Governos mudam, discursos variam, bandeiras se alternam, mas o método é o mesmo: pressão, troca, vantagem. Seja conservador, progressista, liberal ou nacionalista, quando chega ao topo, o sistema engole todo mundo.

O problema não é um nome. Não é um presidente. Não é um partido.
O problema é o modelo, onde sanções viram chantagem, recursos estratégicos viram mercadoria política e soberania vira argumento elástico — estica ou encolhe conforme o interesse do momento.

Então, em quem acreditar?
Não em salvadores.
Não em discursos patrióticos de ocasião.
Não em promessas embaladas para consumo popular.

Talvez a única atitude honesta seja desconfiar de todos, exigir transparência de tudo e lembrar que, nesse tabuleiro, os peões são sempre os mesmos. E raramente são eles que fazem as jogadas.

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