Uma cena curiosa aparece na narrativa de Elias: Sua ida a Sarepta, uma cidade de Sidom, e seu encontro com uma mulher viúva. Com todo o cenário de caos em Israel, Deus se preocupa com uma mulher viúva da terra natal de Jezabel a ponto de enviar Elias não apenas para se manter vivo, mas para preservar a mulher e seu filho vivos também.
O perfil da viúva de Sarepta.
Aquela era uma mulher que não tinha para si um provedor. O Texto Sagrado não diz há quanto tempo ela ficara viúva, mas diz que era uma mulher que além de viúva, não tinha mais recursos para se manter, a ponto de dizer ao profeta que ela não possuía nada mais que um punhado de azeite e farinha em casa, e que os usaria para fazer a última refeição de sua vida e da vida de seu filho. Foi nesse ambiente que Deus realizou a multiplicação dos únicos bens daquela mulher.
Aquela mulher também demonstrou fé naquilo que Elias disse. Quando surgem momentos de escassez, é comum as pessoas se tornarem mais egoístas. Mas aquela viúva fez o que Elias ordenou, e viu a providência divina em seu lar no período de seca.
A atitude de Elias.
Quando o filho daquela viúva morreu, ela não se lembrou, em sua dor, da providência de Deus em seu lar por causa da presença de Elias. Na verdade, ela acusou o profeta de ser o responsável por aquela morte. E Elias precisava responder àquela situação. Ele não discutiu com a mulher. Apenas pediu que ela lhe entregasse o corpo do seu filho. Indo para o seu quarto, Elias roga ao Senhor que traga a vida do menino, e Deus responde à oração de Elias, realizando a primeira ressurreição da Bíblia. E quando devolveu o filho ressuscitado à sua mãe, Elias não discutiu. Em nenhum momento Elias chamou aquela mulher de incrédula, ou de ingrata (afinal, ela e seu filho estavam vivos graças à presença de Elias naquela casa). Ele agiu com mansidão, e Deus o honrou (1 Rs 17.24). Atente para o fato de que Elias agiu de forma mansa com aquela mulher, mas posteriormente agiu de forma impetuosa diante de Acabe e de sua idolatria, mostrando que há momentos certos para se ter atitudes certas diante de problemas diferentes. E por meio de Elias, o testemunho de Deus foi dado em terras estrangeiras por meio de milagres e da providência divina, a ponto de esse caso ser citado séculos depois pelo próprio Jesus.
Elias é introduzido no Velho Testamento numa ocasião quando lhe coube entregar uma mensagem do Senhor para Acabe, rei de Israel. Havia uma cidade chamada Tisbe no território da tribo de Gileade, de onde veio o profeta.
A mensagem foi que não haveria orvalho nem chuva naqueles anos senão pela sua palavra. Tendo entregue a mensagem a Acabe, Elias se retirou sob o comando de Deus para um esconderijo junto ao ribeiro de Querite, além do Jordão, onde tinha água e foi sustentado pelos corvos trazendo-lhe pão e carne pela manhã e à tarde.
Decorridos alguns dias o ribeiro secou por falta de chuva, e ?Deus o enviou para uma viúva a quem Ele havia ordenado que o sustentasse, em Sarepta, uma cidade no litoral do mar Mediterrâneo entre Sidom e Tiro.
Ao encontrar a viúva, Elias mandou que lhe fizesse um bolo de azeite e farinha. Embora a viúva só tivesse o suficiente para ela e seu filho para uma refeição, ela creu na palavra de Elias que não teria falta, e obedeceu. Na realidade ela estava dando primeiro lugar a Deus, que lhe havia mandado Elias, e o sustento que lhe veio depois ilustra que os que poem Deus em primeiro lugar nunca carecem das necessidades da vida.
De fato, a vasilha de farinha não se acabou, nem faltou azeite na botija pelo espaço de dois anos que durou a seca. Durante este período, o filho da viúva adoeceu e morreu, mas foi ressuscitado por Elias (1 Reis 17:2-24).
Uma fome prevaleceu na terra durante esses dois anos, oportunidade para Elias se retirar em preparação para o seu trabalho, como também aconteceu com o apóstolo Paulo (Gálatas 1:17,18) e no final deste período o Senhor mandou Elias apresentar-se ao rei Acabe, pois mandaria chuva sobre a terra.
No caminho, Elias se encontrou com Obadias, um dos oficiais de Acabe que temia o Senhor e com o rei estava à procura de pastagens para seus animais. Elias persuadiu Obadias a ir informar Acabe que se encontrava ali (Acabe já antes havia procurado Elias por onde podia, sem o encontrar).
O rei veio até Elias e o acusou de ser o perturbador de Israel. Elias retrucou que não era ele o perturbador mas sim Acabe e a família do seu pai, que haviam levado o povo à idolatria. Mandou que reunisse todo o povo a ele no monte Carmelo, bem como os oitocentos e cinquenta falsos profetas idólatras. “Então Acabe convocou todos os filhos de Israel, e reuniu os profetas no monte Carmelo”.
Elias repreendeu o povo pela sua indecisão religiosa, entre o Senhor e Baal, mas o povo nada respondeu. Então Elias lhes disse que só ele havia ficado dos profetas do Senhor, mas de Baal havia quatrocentos e cinquenta (os outros falsos profetas, de Azerá, não compareceram).
Como prova da sua autenticidade, Elias propôs que se sacrificassem dois novilhos. Um seria preparado pelos profetas de Baal, que o cortariam em pedaços e os colocariam sobre a lenha. Ele próprio prepararia o outro. Não deveriam por fogo em nenhum deles, mas invocariam os seus respectivos deuses e o que respondesse por meio de fogo provaria ser o verdeiro Deus. Todo o povo respondeu concordando.
Os profetas de Baal não conseguiram qualquer manifestação do seu deus, mas após uma oração de Elias caiu fogo do céu “e consumiu o holocausto, a lenha, as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego”. “Quando o povo viu isto, prostraram-se todos com o rosto em terra e disseram: O senhor é Deus! O Senhor é Deus!” (1 Reis 18:17-40).
Assim, foi realizado o grande trabalho do ministério de Elias. Os profetas de Baal foram mortos por ordem de Elias. Nenhum deles escapou. Então, imediatamente isto foi seguido de chuva, segundo a palavra de Elias, e em resposta à sua oração (Tiago 5:18).
A rainha idólatra Jezabel, esposa de Acabe, furiosa com o destino que se abatera sobre os seus sacerdotes de Baal, ameaçou matar Elias (1 Reis 19:1-13. Ele se atemorizou e fugiu para Berseba, e dali fez um dia de viagem para o deserto, e sentou-se desanimado debaixo de um zimbro (um junípero) e adormeceu. Nisto um anjo o tocou, e disse-lhe: "Levanta-te e come, porque demasiado longa te será a viagem."
Ao se levantar, encontrou um bolo e uma botija de água. Depois de comer essa refeição milagrosa, teve condições para prosseguir na sua viagem solitária durante quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus (Sinai), onde passou a noite em uma caverna.
Aqui o Senhor lhe apareceu e disse: "Que fazes aqui, Elias?" Em atenção à resposta desconsolada de Elias, Deus lhe manifestou a Sua glória, e em seguida mandou que voltasse a Damasco para ungir Hazael como rei sobre a Síria e Jeú sobre Israel, e Eliseu como profeta em seu lugar (1 Reis 19:13-21, e compare com 2 Reis 8:7-15, 9:1-10).
Cerca de seis anos depois disso, Elias preveniu Acabe e Jezabel das mortes violentas que logo iam ter (1 Reis 21:19-24, 22:38). Quatro anos depois também advertiu Acazias, o sucessor de seu pai Acabe, que sua morte estava próxima (2 Reis 1:1-16).
Durante os intervalos nada se sabe sobre suas atividades, assumindo-se que, provavelmente, Elias se retirou para algum lugar afastado para gozar de alguma tranquilidade. Sua entrevista com os mensageiros de Acazias no caminho para Ecrom, e o relato da destruição de seus dois capitães com os seus cinquenta cada um, sugerem que ele estava residindo no Monte Carmelo.
Agora se aproximava o dia quando Elias estava para ser levado ao céu (2 Reis 2:1-12). Ele tinha um pressentimento do que estava para vir e desceu a Gilgal, onde viviam os filhos dos profetas (2 Reis 4:38), e também seu sucessor Eliseu, a quem ele tinha ungido alguns anos antes.
Eliseu sentiu sua responsabilidade de acompanhar Elias a esta altura dos acontecimentos, e insistiu em ir com ele no resto da sua viagem. Sua decisão foi acertada pois os filhos dos profetas pelo caminho confirmaram que o Senhor estava em vias de levar Elias para Si.
Juntos passaram por Betel, Jericó, e atravessaram o rio Jordão, cujas águas se separaram quando feridas pela capa de Elias. Cinquenta homens de entre os filhos dos profetas os acompanhavam e testemunharam esse fato. Elias então disse a Eliseu “Pede-me o que queres que eu te faça, antes que seja tomado de ti”, ao que Eliseu respondeu “Peço-te que haja sobre mim dobrada porção de teu espírito”.
Só Deus podia fazer tal coisa. Elias considerou que era coisa muito difícil o que Eliseu pedia, mas informou-lhe que, se fosse permitido a Eliseu ver com seus olhos seu arrebatamento, isso seria sinal de o que pedia lhe seria concedido. Tendo Elias feito oito milagres relatados na Bíblia, Eliseu fez dezesseis, ilustrando o cumprimento do desejo de Eliseu. Estavam agora em Gileade, que Elias havia deixado muitos anos antes (1 Reis 17:1), e “E, indo eles caminhando e conversando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho”.
Eliseu exclamou “Meu pai, meu pai! o carro de Israel, e seus cavaleiros!” Interpreta-se como uma afetuosa despedida de Elias, seu pai espiritual e a maior força espiritual que aquele reino de Israel tinha em seu tempo. Em seguida tomou para si a capa de Elias, que simbolizava a sua autoridade de profeta do Senhor.
Elias é o profeta do Velho Testamento mais frequentemente mencionado no Novo Testamento, onde aparece 30 vezes. Ele compareceu com Moisés no “monte da transfiguração” para falar com Jesus (Mateus 17:3, Marcos 9:4, Lucas 9:30), e, conforme a profecia de Malaquias (4:5) ele será enviado à terra “antes que venha o grande e terrível dia do Senhor”, a chamada “grande tribulação” que virá antes da segunda vinda de Cristo para instalar seu reino neste mundo. É provável que Elias seja um dos dois profetas e testemunhas mencionados em Apocalipse 11:3-12.
Esta profecia foi lembrada pelos judeus quando o Senhor Jesus veio à terra pela primeira vez, pois ignoravam que não era essa a ocasião da profecia, e pensavam que João Batista fosse Elias pois se vestia e se comportava como ele. Mas Zacarias foi informado por um anjo que “(João) irá adiante dele no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, a fim de preparar para o Senhor um povo apercebido” (Lucas 1:17). João não era Elias, embora tivesse o seu espírito e poder.
A VIÚVA DE SAREPTA, UMA MULHER QUE ACEITOU O DESAFIO DA FÉ
"A fé não é meramente um ato, mas uma série de atos. É uma atitude constante do coração, uma obediência sem discussão. A fé tem de ter uma garantia divina sobre a qual descansar, e encontra-a nas promessas de Deus''. J. Oswald Sanders
1 Reis 17:7-24
Ela vivia na pequena cidade portuária de Sarepta, entre Tiro e Sidon, na Fenícia. O marido havia morrido. Ela e o seu filhinho estavam também prestes a morrer, pois havia uma terrível seca na terra. Não tinha chovido durante muito tempo. Os depósitos de água estavam esgotados e a terra incapaz de produzir quaisquer colheitas. As reservas de alimento estavam a desaparecer e não podiam ser renovadas. As dificuldades da vida diária avolumavam-se não só para esta viúva, mas para qualquer outro habitante do país.
Restava-lhe um pouco de óleo e de farinha – exatamente o necessário para preparar a refeição final para ela e para o filho. Depois de a comerem, só podiam esperar a morte. Saiu para juntar lenha e fazer a última comida. Quando chegou às portas da cidade, viu um homem com uma longa túnica atada com um cinto de couro. Não o conhecia, pois tratava-se dum estrangeiro. Era Elias, um profeta de Israel.
Ele chamou-a e pediu-lhe que lhe trouxesse um pouco de água num vaso, para beber.
Ela reconheceu que ele era um santo homem. Podia verificar isso pelas suas vestes. Embora não tivesse água para dispensar, ela sentiu que não podia desapontá-lo. Tinha de fazer o que ele pedia. O Deus de Elias não era o deus dela. Ela era uma pagã. Mas tinha ouvido o suficiente acerca do Deus de Israel, para sentir um profundo respeito e temor por Ele. Quando se voltou para ir a casa buscar água, ele disse: "Traze-me um bocado de pão na tua mão".
Ela explicou-lhe a situação, dizendo: "Vive o Senhor teu Deus, que nem um bolo tenho, senão somente um punhado de farinha numa panela, e um pouco de azeite numa botija; e vês aqui apanhei dois cavacos e vou prepara-los para mim e para o meu filho, para que o comamos e morramos''. Esperava que a sua triste história o convencesse de que, infelizmente, não podia atender o seu pedido. Mas não foi isso que aconteceu, pois ele respondeu: "Não temas; vai, faze conforme a tua palavra. Porém, faze disso primeiro para mim um bolo pequeno, e traze-mo para fora; depois farás para ti e para o teu filho. Porque assim diz o Senhor Deus de Israel: A farinha da panela não se acabará, e o azeite da botija não faltará, até ao dia em que o Senhor dê chuva sobre a terra''.
Ela nunca havia tido antes qualquer coisa que não pudesse acabar. Pessoalmente, nunca tinha tido qualquer contato com o Deus de Israel. Embora este homem falasse em nome de Deus, que garantia teria ela de que era enviado por Ele? Por ela estava pronta a arriscar-se, mas precisava de ter em consideração a vida do seu filho. O seu único filho.
Um grande ato de fé estava a ser exigido desta mulher pagã. Ela era desafiada a crer na palavra dum homem, quando não tinha qualquer prova de que fosse mesmo um servo de Deus. Como é que poderia confiar nele?
Mas pressentiu uma autoridade na voz do homem. Decidiu correr o risco. E depois de ter servido a refeição ao profeta, ainda havia farinha e azeite que chegavam para ela e para o filho!
A fé não pode separar-se do objeto em que crê. Sem a segurança do objeto, a fé pode tornar-se uma emoção descontrolada ou uma presunção sem qualquer promessa a sustentá-la. A fé não pode estar desligada da Palavra de Deus.
Este milagre repetiu-se por muitos dias. A experiência era semelhante à contínua provisão de Deus do pão para os israelitas, no deserto (Êx. 16). Continuou a ser um desafio diário à sua fé. A reserva era sempre tão escassa que não podia pôr qualquer alimento de lado e confiar nele. Só podia confiar na promessa de Deus.
Desse modo, todos os dias se requeria dela um ato de fé, fé na palavra que era falada. E diariamente ela, o filho e Elias experimentavam o milagre, pois em cada dia havia o suficiente para todos comerem. Continuou assim durante muitos dias. A sua fé encorajou-se em Deus.
Então, algo ocorreu que ela não conseguia compreender. Elias tinha vindo viver em sua casa, ocupando um quarto superior, vazio. O autor de Hebreus afirma que uma pessoa que é hospitaleira pode alojar, sem o saber, anjos (Heb. 13:2). Foi esta a sua experiência. O anjo da morte, a trabalhar diligentemente durante um tempo de fome, não entrou a sua porta, e ela não se tomou sua vítima.
Por conseguinte, parecia-lhe inconcebível que o seu filho adoecesse de repente. Mesmo antes de ter tempo de falar com o profeta, o filho morreu. Ela não podia compreender! Por que é que Deus tinha conservado a criança viva durante o período da fome, para agora a deixar morrer? A morte estava apanhando a presa dum ângulo inteiramente diferente. Isto a deixava perplexa.
Com a presença do santo homem de Deus na sua casa, ela tinha reconhecido que era pecadora. Seria esta a razão da morte do seu filho? Seria que o pecado exigia um castigo? Ela defrontou o profeta com esta pergunta. Estava desesperada.
"Dá-me o teu filho", disse Elias. Ele pegou no rapaz morto e levou-o para o seu quarto, estendeu-o na sua própria cama. Lutou então com Deus em oração pela criança. "Ó Senhor meu Deus, também até a esta viúva, com quem eu moro, afligiste, matando-lhe o seu filho? Que torne a alma deste menino a entrar nele", pediu ele, enquanto se media sobre a criança três vezes. Parecia que queria transmitir a sua vida e o calor do seu corpo à forma fria e imóvel do rapaz. Para sua grande alegria, Deus atendeu a oração. Ele verificou que a vida voltava à criança. Devolveu o rapaz vivo à mãe.
Entretanto, a viúva experimentava uma crise na sua fé. O milagre da multiplicação do alimento tinha-lhe fortalecido a fé no mandato do profeta. O ministério dele era autêntico. Ele falava a Palavra de Deus. Podia-se confiar nele. Ela nunca havia expressado isto claramente em palavras. Estava tão intimamente ligada com o drama presente, tão surpreendida e tão chocada, que não era capaz de reconhecer que Deus estava a fazer algo de maravilhoso por ela.
O sofrimento profundo deve estimular uma fé maior. Tal fé, todavia tem de ser primeiro provada quanto à sua genuinidade. Deus quer saber o seu valor e, portanto, permite o sofrimento. A fé que permanece depois do teste do sofrimento, é pura (1 Pe 1:6,7; 4:12,13).
Mais tarde, quando a fome tivesse terminado, ela olharia para trás e experimentaria uma dupla bênção, pois não vira apenas a sua vida prolongada dia após dia, mas havia também experimentado a ressurreição dos mortos. A ressurreição do seu filhinho constitui o primeiro relato bíblico duma pessoa ressuscitada.
Como resultado de tudo isto, ela fez uma clara afirmação de fé: "Nisto conheço agora que tu és homem de Deus e que a palavra do Senhor na tua boca é verdade''. Nunca mais voltaria a duvidar da Palavra de Deus. O segundo teste da fé era muito mais difícil do que o primeiro, mas agüentou-o, amadureceu e foi enriquecida.
Estes milagres não aconteceram em Israel. Será que não se pôde encontrar ninguém entre o próprio povo de Deus, entre aqueles que O haviam rejeitado para servirem Baal, que ajudasse o profeta ameaçado? Será que Deus foi forçado a procurar ajuda fora das fronteiras de Israel? Neste período difícil da história do Seu povo, Deus conservou vivo o Seu servo por meio de uma mulher pagã, uma mulher que aceitou o desafio para ter fé na Palavra de Deus.
Esta mulher aprendeu que Deus recompensa grandemente a fé (Heb. 11:6). Ela desenvolveu uma sensibilidade em relação ao invisível, mas muito real, mundo da fé. O teste por que Deus a fez passar habilitou-a a compreender a realidade, a segurança e a prova da Sua fidelidade.
A viúva de Sarepta, uma mulher que aceitou o desafio da fé
(1 Reis 17:7-24)
Perguntas:
1. Qual era a situação da viúva de Sarepta e do seu filho quando Elias a encontrou?
2. Descreva o alcance do pedido de Elias. Que enorme desafio de fé lhe oferecia ele com tal pedido?
3. Qual foi a reação dela? O que é que provou com essa reação?
4. Durante muito tempo a família dependeu do milagre da multiplicação feita por Deus. Qual lhe parece ser a experiência mais importante para a viúva nessa situação? (Compare com Êxodo 16 e Mateus 6:25-34).
5. 1 Pedro 1:6,7 requer que a fé seja provada quanto à sua autenticidade. Leia de novo I Reis 17:7-24, especialmente o último versículo. De que maneira é que a viúva experimentou isso e como é que agüentou o teste?
6. O bom exemplo desta mulher oferece-lhe algum desafio? Vê alguma maneira de praticar melhor a sua fé? Se sim, como é que o vai fazer?
FONTES : Gritos de Alerta , O seu nome é mulher , ap Roberto .