Diante de tantas lutas e problemas que estamos enfrentando nesses dias , muitos estão se desviando , desanimando , mudando de lado , e pior de tudo jogando fora a sua salvação.
Vidas que não erraram seus alvos , até porque tem tem um alvo estabelecido para ser alcançado não para diante dos ventos , mas suas tentativas são continuas e persistentes.
Vivemos em dias em que muitos lideres , pastores , obreiros , ovelhas , estão se perdendo.
Sabe porque ?
PORQUE NÃO TINHAM UM ALVO ESTABELECIDO A SER ALCANÇADO.
Quando você estabelece um alvo a ser alcançado , começa a gastar suas forças e se empenhar ao máximo para obter essa conquista.
Muitos na caminhada cristã , criam utopias e não alvos , criam em suas mentes fatos fantasiosos , sem base , sem pé e nem cabeça , e depois se perdem ,pois se não há JESUS não se tem consistência , nada fica firme .
É como querer construir sua cada em cima da areia .
Primeira tempestade , derruba tudo .
Quando temos propósitos , alvos a ser alcançados , temos alegria , felicidade , lutamos sabendo que a vitória é certa , pois a alegria do SENHOR e a nossa força.
Não somente "alegria", mas sim, "alegria no Senhor" é a verdadeira segurança para o crente. "As mesmas coisas" são as verdades doutrinais básicas que Paulo sempre ensinava, oralmente nas igrejas e por escrito nas suas epístolas.
Havia pregadores que não ensinavam estas coisas; principalmente ensinadores judaicos, que insistiam na guarda da lei mosaica (especialmente com respeito a comidas, sábados e circuncisão) como essencial para a salvação. Tais ensinadores são "cães" (destruidores vorazes), "maus obreiros" (enganadores) e "a falsa circuncisão" (ritualistas judaicos). Expressões fortes! Mas Paulo não escondia a verdade por amor à delicadeza!
A circuncisão mosaica significava a separação daquela nação (os israelitas) para Deus como Seu povo e os obrigava a guardar a Sua lei cerimonial e moral. Porém, a verdadeira separação é a dos adoradores no Espírito Santo, pela fé em Jesus Cristo, e não pelas obras da carne (versículo 3).
Justificado pela Lei, mas perdido. Eis a experiência do próprio Paulo, quando era Saulo, o fariseu imaculado! Verdadeiro israelita (não prosélito), da honrada tribo de Benjamim; guardava a lei mosaica como fariseu (meticulosamente); zeloso perseguidor da "seita do Nazareno" (Atos 26:9); realmente, um ótimo caráter ...
Porém, toda essa perfeição tornou-se em "perda", ao encontrar-se com Cristo; chegou a conhecê-lo como Senhor, que o justificou perante Deus pela Sua morte e ressurreição. Agora, as honras e as vantagens que ele gozava como guardador da lei mosaica, não lhe valiam nada - só queria "ganhar Cristo".
O conhecimento de Cristo. Pela fé em Cristo, verdadeiro Messias e Salvador, vem a justificação da parte de Deus. Paulo anelava conhecer melhor este Salvador - conhecer o poder espiritual proveniente da Sua ressurreição, mesmo sofrendo e morrendo por amor dEle, até experimentar em si mesmo o poder de um ressuscitado da morte (inteiramente livre da presença do pecado), como será a ressurreição dos crentes.
A vocação do cristão. O motivo da nossa salvação é que nós sejamos perfeitos em nosso caráter, por meio da perfeita união com Cristo, o Qual "pode salvar perfeitamente os que por Ele se chegam a Deus" (Hebreus 7:25). Pela Sua morte Ele já nos salvou da culpa do pecado; agora Ele nos salva do poder do pecado e depois Ele nos salvará da presença do pecado.
O crente, como Paulo, devia desejar ardentemente a perfeição no segundo aspecto - a salvação do poder do pecado na sua vida diária; deve esforçar-se para vencer a tentação (de fora ou de dentro) - e Deus nos deu a armadura necessária (Efésios 6:10-18).
Somos "perfeitos" a respeito da nossa posição em Cristo diante de Deus - somos "declarados justos" por Deus mesmo, pela nossa fé em Cristo (Romanos 5:1-2). Prossigamos, então, para o alvo - a perfeição na prática e nas obras (versículo 14), pois foi por isto que fomos salvos por Deus.
Não fiquemos satisfeitos com o progresso atingido até agora; o alvo ainda está para ser alcançado e Deus nos dará o esclarecimento necessário para cada etapa do nosso progresso espiritual.
Inimigos ou patrícios.
A) "Imitadores meus" (versículo 17). Isto não é orgulho da parte de Paulo; ele, como apóstolo, autorizado pelo Senhor e como crente já experimentado e avançado na corrida espiritual, podia se oferecer com modelo, o qual muitos já estavam seguindo.
B) Porém, houve inimigos nas igrejas - libertinos que praticavam e ensinavam uma conduta relaxada e mundana, um "cristianismo" sem a cruz, uma "religião" sem o novo nascimento. Interesseiros estes, cujo alvo não visava além das coisas do mundo.
C) A pátria dos cristãos não é este mundo, mas sim, os céus. Dali veio, e mais uma vez virá, o nosso Salvador e Senhor. Ele já salvou as nossas almas e na Sua Vinda futura vai transformar também os nossos corpos para sermos em tudo semelhantes a Ele (veja 1. Coríntios 15:51-53). Entretanto, vamos correndo, esforçando-nos para atingir o nosso alvo - a perfeição espiritual em Cristo!
Em nossa corrida como cristãos e súditos do Reino de Deus, vamos guardar sempre em nossa mente o fato da próxima Vinda de Cristo; este Vinda não é uma mera teoria de alguns "literalistas" e sim, uma realidade declarada por Cristo e todos os apóstolos, cujos escritos constam no Novo Testamento. Não nos cabe calcular uma data para esta Vinda - porém devíamos crer que poderá acontecer a qualquer dia e a qualquer momento. Tal é o ensino constante das Epístolas (e dos Evangelhos) para estimular-nos à verdadeira santidade, esforçando-nos cada vez mais na corrida espiritual.
Ap Roberto Torrecilhas / Gritos de alerta