sábado, 30 de maio de 2015

TIPOLOGIA BÍBLICA - UM PEQUENO COMPÊNDIO .

1 – Uma Visão Panorâmica do Assunto
A tipologia é o estudo de figuras e símbolos bíblicos, especialmente de cerimônias e ordenanças do Antigo Testamento, que prefiguram a Dispensação da Graça: “as cousas celestes”.
Um tipo é uma semelhança divinamente ordenada, pela qual as pessoas, objetos e eventos celestiais são demostrados pelo terrestre. Porém, para que uma coisa constitua tipo de outra, a primeira não só deve ter uma semelhança à segunda, mas na sua instituição original, deve ter sido determinado que tivesse esta semelhança (Marsh). “É aquilo que produz fé como modelo, como símbolo e exemplar”.
Um antítipo é aquela coisa celestial ou realidade prefigurada pelo tipo. “É uma figura que representa outra”.

2 - Tipos
2. 1 - Três coisas envolvidas num tipo:
· Uma coisa ou objeto material que representa uma outra de ordem elevada.
· Esta coisa de ordem elevada representa o que passamos a chamar de antítipo ou realidade.
· A obra do tipo se expressa pelo termo “representar ou prefigurar”.

2. 2 - Declarações bíblicas quanto à natureza dum tipo:· Sombra (Cl. 2:16 -17).
· Modelo, exemplo (Hb. 8:4-5).
· Sinal (Mt. 12:39).
· Parábola, alegoria (Hb. 9:9).
· Tipo (Rm. 5:14).

2. 3 - Provas bíblicas dum tipo:· Por declarações explícitas (Rm. 5:14)
· Por trocar os nomes do tipo e antítipo; Adão (primeiro e segundo). I Co. 15:45; Páscoa (cordeiro - Cristo) Êx. 12; I Co 5:7.

2. 4 - Espécies de Tipos:
Pessoas:· Antes da lei-Adão, Enoque, Melquisedeque (Rm. 5:14-19).
· Sob a lei – Davi, Moisés (profeta mediador) Ap. 3:7 / Hb. 3:5.

Coisas ou objetos materiais:· Coluna de nuvem (Êx. 13:21).
· Maná (Êx. 16:15 / I Co.10:3).
· A rocha (Êx. 17:6 / I Co. 10:4).
· A serpente de metal (Nm. 21: 9 / Jo. 3:14 / II Co. 5:2).

Atos e acontecimentos
· A libertação do Egito.
· A marcha pelo deserto.

3 - Tipos perpétuos
· Circuncisão - Tipo da verdadeira circuncisão do coração (Cl. 2:11).
· Sacrifícios - Tipo de Cristo, o perfeito e eterno sacrifício (Hb. 9:26).
· Ritos e cerimonias.

4 - Valor dos tipos

Agostinho disse: “O Novo Testamento acha-se no Antigo. O Antigo pelo Novo é explicado”.
Serve para ensinar (ICo.10:11).
A igreja prefigurada (Gn.2:24); (Eva) (Ef. 5:22-32).
Fortalece convicção na inspiração das escrituras.
Fortalece convicção nas profecias.
Fortalece a santidade (ICo.1:6-13).

5 - Razões para estudar os Tipos

Deus deu valor - O Espírito Santo desenhou os tipos. Compare: O Tabernáculo, o véu, tipo de Cristo. “O Espirito Santo, significando com isto que o caminho do Santo lugar não se tem manifestado, enquanto subsiste o primeiro Tabernáculo” (Hb. 9:8; comp. 6:19-20).
Jesus falou dos tipos - Aos dois discípulos (Lc. 24:13-34).
Só pelos tipos se entendem certos trechos do N.T.
Sombras, Sangue, o tabernáculo, sacrifícios, festas.

6 - O Tabernáculo

6. 1 - Títulos dados ao Tabernáculo
Santuário – Êx. 25:8-9. Chama a atenção ao caráter deste como lugar santo, o palácio do Grande Rei.
Tenda – Êx. 40:2 / 39:33- 43.
Tenda da Revelação - Nm. 18:4. Centro de Culto.
Tenda do Testemunho – Nm. 9:15. Refere-se à arca onde estava a lei, o testemunho. Êx. 25:15. Santidade, culpa do homem e eficiência da expiação.
Casa de Deus – (Jz. 18:31). Foi chamado, assim, na terra de Canãa.
Templo do Senhor – 1Sm. 3:3. O tabernáculo, nessa ocasião, talvez já fosse maior.
Santuário Terrestre – Hb. 9:1. Pertencia à Dispensação das cerimônias. Um tipo de Jesus.

6. 2 - A Morada de Deus com o Homem.
Que Deus deseja morar com seu povo, se vê pelo fato de que, no Jardim do Éden, depois de interrompida a comunhão com o homem por causa do pecado, ele imediatamente começou a revelar um plano, que visasse a sua restauração. Esta revelação aumenta em beleza, gloria e intimidade desde o Gênesis ao Apocalipse.

7 - Tipo de Jesus
“Far-me-ão um santuário para que eu habite no meio deles. Seguindo em tudo o que eu te mostrar, o modelo do tabernáculo, e o modelo de todos os seus móveis, assim mesmo farás” (Êx. 25: 8-9). Nesta passagem vemos:

1. A graça – Deus consentir que se faça um tabernáculo.
2. A ordem – Tudo deveria ser feito segundo o plano, por Deus estabelecido.

Adão foi a primeira morada de Deus na terra, e veio a falhar. O descanso de Deus ficou interrompido. O plano de Deus é imutável, por conseguinte mandou seu Filho, segundo Adão. A graça e a ordem aqui reveladas mostram Jesus. O Tabernáculo é o tipo de Jesus. Aquele que era Deus (João 1.1), se fez carne (João 1.14), por própria vontade. Ele habitou entre os homens. Tomou sobre si a natureza humana, mas permanecia o Filho de Deus, igual a Deus em substância (Jo. 1.14 / Jo. 1.34 /Jo. 1.49 / Cl. 1.19).
A plenitude de Deus morava em Jesus (majestade, poder e personalidade). Comp. Jo. 14:9 / 3:34 / 1:18 / Tm. 3:16 / Hb. 1:3 / Tt. 2:3 / Rm. 9:5 / Jo. 5:20. Assim em Cristo, o descanso de Deus é restaurado (Hb. 8:1). Descanso da redenção. Cristo é o verdadeiro Tabernáculo.

8 - A nuvem (Êxodo 40: 33-38).
A nuvem cobria o Tabernáculo e quando se mudou, Israel mudou-se com ela.

8. 1 - Guia do Povo (Êx.13:20-22). Qual pastor de Israel. Israel, primeiramente recebeu redenção na noite da Páscoa. Depois recebeu direção (Êx.12:12-13, 41-42. Compare IPe.1:18-19 / Gl. 1:4 / Pe. 3:18 / Cl. 1:12-13).
Tal qual Israel, depois da sua libertação do Egito, a igreja também é povo peregrino que precisa do Espírito Santo.

Deus dirige o crente:
Pela palavra - Sl. 119:105.
Pelo Espírito – Jo. 16:13-15.

8. 2 - O Símbolo do Espírito Santo - Prometido por Jesus Jo. 14:16-18 / Mt. 28:20, veio no dia de Pentecostes (At. 2:3).
Como o Pai criou tudo através do Filho (Hb 1:2), e como na terra o Filho manifestou o Pai. Assim, durante esta Dispensação, o Espírito Santo manifesta o Filho (Jo.16:13-15). Depois de receber a plenitude do Espírito Santo (At. 2.38), é o Espírito Santo que separa o crente do descrente (I Co. 6:19; comp. Êx. 14.19-20 / I Co. 3.14), como fez a nuvem entre Israel e os egípcios (ICo. 10:1).
8. 3 - O Escudo do Povo - Operava contra o poder do Faraó, Êx. 14.19-20. Paulo exortou a Igreja a revestir-se do escudo da fé (Ef. 6.16 / Pv. 19.10). O nome do Senhor é uma torre segura.
8. 4 - Sombra para o Povo (Nm.10: 34 / 14.4 / Sl.105:39). É um tipo de Jesus que nos protege dos fortes raios de sol das perseguições e tentações (Ct. 2.3).
8. 5 - O Oráculo Divino - Israel não se mudava, enquanto a nuvem não mudasse (Nm. 9:17-23 / Êx.29: 43-46). Assim a Igreja precisa reconhecer absoluta autoridade do Espírito Santo (Zc. 4:16).

8. 6 - O Aparecimento da Nuvem
No Mar Vermelho.
No Tabernáculo.
No Templo de Salomão (IICr. 7:1-3 / Sl. 99:7).
Em Jesus, no Monte da Transfiguração (Lc. 9:34).
Na Ascensão de Jesus – pela última vez (At.1:9).
Futuramente (Is. 4:5-6). No Milênio (Is. 40:5 / 60:19).

9 - As Cortinas do Átrio
A descrição do Tabernáculo, no livro de Êxodo, inicia-se com a arca do Santo dos Santos, terminando com o altar de sacrifícios. A fim de esclarecer o assunto com a arca.
O pátio era um espaço ao redor do Tabernáculo, mais ou menos de 50 metros por 25. Era fechado por cortinas feitas de linho retorcido, suspensas sobre 60 colunas, 20 em cada lado e 10 nas extremidades. As 4 colunas do lado oriental formavam a entrada, estas 4 colunas falavam da universidade (quatro direções) do Evangelho, e a entrada é plena para o povo de Deus.

9. 1 - As Vergas e Ganchos das Colunas (Êx. 27:17).

Feitas de prata – símbolo de redenção (Êx. 30:11-16). O preço do resgate foi meio siclo de prata. Estes ganchos seguravam e davam estabilidade às cortinas. Sem estes teriam caído. Assim, sem a expiação e a redenção de Cristo, o cristianismo não poderia existir.

9. 2 - Os Capitéis das Colunas – Eram ornamentos feitos de prata. Pela redenção em Cristo Jesus, as nossas vidas recebem os ornamentos do Espírito, a graça, e as virtudes de Cristo. Como é bom ter o ornamento dum espírito manso e tranqüilo, que é de grande estima diante de Deus (I Pe. 3:4).
9. 3 - As Bases e as Colunas de Metal – Estas sustentam as cortinas. O metal representa o Juízo (Nm. 21.9; Ap. 1.15). É substância que resiste ao fogo, símbolo do Juízo Divino (Is. 29.6 / 30.30; 60:15). O suporte deste juízo não é a autojustiça do homem (Is. 64:6), mas sim, a justiça de Cristo (Rm. 3:22).

10 - A Entrada do Átrio
Havia somente uma entrada. Isso nos diz que: “Não há salvação em nenhum outro, porque abaixo do céu não há outro nome dado entre os homens, em que devemos ser salvos” (Atos 4:12).
A largura: Vinte côvados (mais ou menos 10 metros). Suficientes para todos. Representa Cristo, a Porta. Os 4 Evangelhos assim, apresentam Jesus (Jo. 10: 1-9).
As Cortinas: Feitas de linho fino, retorcido, de estofo azul, púrpura e escarlate. Tipos da justiça, pureza e natureza celestial de Jesus Cristo.

11 - O Altar do Holocausto (Êx. 27:1-8 / 38:1-7 / 39:33 / 40:6-29 / 30:28).

Significa um “Lugar elevado”. A primeira coisa que se via depois de entrar no Átrio era o altar de holocausto. Sem trazer um sacrifício pelo pecado para oferecer sobre este altar, não se alcançava nenhuma aceitação com Deus.
Este altar é um tipo de Cristo na cruz, levantado, da mesma maneira, e, com o mesmo propósito, em que Moisés levantou a serpente no deserto.
1 - Israel foi levantado com Deus, pelo sacrifício neste altar. Assim, também nós fomos elevados a comunhão com Deus, pelo sacrifício de Jesus Cristo.
2 - O Sacrifício subia na fumaça. Um suave cheiro que agradava Deus (Lv.1:9). Jesus ofereceu-se como sacrifício (Ef.5:2).

11. 1 - Propósito do Altar

Aqui, o inocente levou sobre si a punição do culpado. Da mesma maneira, Cristo levou, em seu corpo, no madeiro, os nossos pecados.
Aqui, Jeová se encontrou com Israel; na cruz de Cristo, encontramo-nos com Deus (At. 2:33), “sendo este entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, vós o matastes, crucificando-o” (Hb. 9:26-28).

Nenhum israelita poderia receber absolvição cerimonial sem oferecer a sua oferta, impondo a sua mão sobre a cabeça do animal, reconhecendo o valor da sua morte. Da mesma forma o homem tem privilégio de demonstrar fé na Vítima da Cruz, Cristo, recebendo-o como seu substituto perante Deus. Assim, pela fé em Jesus somos salvos, e regenerados (Jo 1:12-29 / Hb.9:22).
Jesus continua ser o Cordeiro de Deus. A única entrada para o Tabernáculo, no céu, é pela sua morte. Boas obras, palavras bonitas, bons pensamentos, religião, filosofias, etc. não servem. Deus aceita o homem sim, através dos méritos dos sofrimentos e da morte de Jesus.

11. 2 - O Material - Madeira de acácia, setim coberto de cobre. Esta madeira achava-se crescendo no deserto, um tipo de Jesus, na sua humanidade, de origem humilde, qual raiz sai duma terra seca (Is. 53.2). O bronze é o tipo do juízo de Deus.

11. 3 - Os Chifres - Eram quatro, um em cada canto (Lv. 9:9) aspergidos com sangue. Os chifres, na palavra, representam poder. “Mas exaltará o meu poder como unicórnio (animal semelhante ao boi) (Sl. 92.10). O poder de Deus manifestado em ressuscitar Jesus da Morte. Pois também ele foi crucificado em fraqueza, mas vive pelo poder de Deus” (IICo.13:3- 4 / Hb. 7:25). Isto é, Jesus ressuscitou pelo poder que há em si mesmo, pois ele é Deus, ele é a ressurreição, ele é a vida.
Aspergidos com sangue, apontados em direção aos quatro cantos do mundo, significam que o sangue de Jesus fez expiação para todas as nações e que há poder suficiente para toda necessidade de todas as pessoas do universo.

11. 4 - As Cinzas - Foram levadas para um lugar limpo (Lv. 6:10-11). O corpo de Cristo foi sepultado num túmulo novo que nunca fora ocupado.

11. 5 - O Fogo
Símbolo, ou manifestação da santidade de Deus. (Êx. 3:5).
Símbolo do juízo divino sobre o pecado. “Nosso Deus é um fogo consumidor” (Sodoma e Gomorra).
Símbolo de purificação (Zc. 13:9 / Mt. 3:3).

11. 6 - Os Varais - O altar tinha dois varais, feitos de madeira, cobertos de cobre. A função destes era a de carregar o altar de lugar em lugar. Representam as duas partes do Evangelho, pelo qual a mensagem do Calvário é levada a todo o mundo;
Que Cristo morreu pelos pecadores;
Que cristo foi ressuscitado (ICo. 15:1-4 / I Co. 2:2).

12 - O Lavatório de Cobre
Era o lugar de purificação, onde os sacerdotes se lavariam antes de entrarem no Tabernáculo (Êx. 30.17-21). A água é um tipo da Palavra de Deus, pela qual fomos purificados pelo poder do Espírito Santo (Jo. 15:3 / Ef. 5: 26 / Jo 3:5-7 / ITs. 1:5).
No ministério sacerdotal, o sacerdote tomava banho, sendo lavado o corpo todo (Êx. 29: 4 / 40:11 / Lv. 8:6). Isto representa a regeneração, “não por obras de justiça que nós fizemos, mas segundo a sua misericórdia, pela lavagem de renovação do Espírito Santo” (Tito 3: 5). “Cheguemos com o coração sincero em plena certeza da fé, tendo os nossos corpos lavados com água pura” (Hb. 10:12). Gerado pela Palavra da Verdade (Pe. 1:23 / Tiago 1:18).
Depois da consagração, os sacerdotes lavavam somente as mãos e os pés, antes de entrarem no Santuário. Este ato é um tipo da purificação por contato com mundo. Antes de Celebrar a Páscoa e a Ceia com seus discípulos, Jesus lavou os pés deles e disse: “Aquele que já se banhou (o corpo todo), não tem necessidade de lavar senão os pés, porém está todo limpo, e vós estais limpos” (Jo. 13:10).
A lavagem da regeneração realiza-se uma só vez, mas a purificação da contaminação com o mundo é um processo continuo, sem o qual é impossível ter comunhão perfeita com Deus.

12. 1 - O Tamanho - O tamanho não é revelado. Este fato sugere que a santificação em Deus não tem tamanho ou limite, quanto mais nos purificar, melhor.
12. 2 - Nunca Coberto - O lavatório nunca foi coberto, nem durante a marcha e nem ao estarem acampados. A Palavra de Deus é uma revelação e não um mistério encoberto como alguns religiosos ensinam.

13 - O Tabernáculo Próprio

TIPO:
Da igreja, como habitação de Deus pelo Espírito Santo.
Do crente, individualmente, como Templo do Espírito Santo.
Das coisas Celestiais.

13. 1 - As Cortinas do Tabernáculo (Êx. 26:1-14)

Peles de animais marinhos (Êx. 26:14). Era a cortina exterior, sem forma ou medida específica. De cor cinzenta, faltava-lhe beleza. Um tipo de Jesus Cristo, visto pelos homens: “O Carpinteiro” e o “Nazareno”.
Peles de carneiro tintas de vermelho (Êx. 26:14). Colocada por baixo da cortina de peles de animais marinhos. O carneiro simbolizava “substituição” (Gn. 22:13-23). O carneiro substituiu Isaque no altar do monte Moriá. Tipo de Jesus (IPe. 3:18 / 2:21 / ICo. 15: 3-4 / Gl.1:4 / Rm. 5:8 / Is. 53:6 / Jo. 3:16).

· As cortinas de linho fino retorcido
Eram cortinas interiores, colocadas debaixo dos pelos de cabras, bordados em azul, púrpura, escarlate, com figuras dos querubins (Êx. 26:1-6).
O linho é produto do reino vegetal e representa a humanidade de Jesus.

13. 2 - Significados das cores:
Azul – Cristo Celestial, da natureza divina.
Púrpura – Cristo, O rei.
Escarlate – Cristo, o sofredor. Sua morte. Esta cor foi obtida de um bichinho de cor escarlate. Foi esmagado para fornecer o corante. Conforme Cristo, chamado de “VERME” em SI. 22: 6, esmagado debaixo do peso dos nossos pecados, derramando o Seu sangue escarlate que nos purifica.
Branco – Cristo, o puro imaculado.

13. 3 - Significado dos querubins:
A palavra “querube” significa FORÇA ou PODER. Os querubins são seres celestiais executores da Vontade de Deus (Ap. 7 a 19 / Mt.13:14-42). Assim representam a Divindade de Jesus, o Filho do Homem. Na palavra observamos os querubins de 4 faces (Ez. 1:5-10 / Ap. 4:6-8).

Vejamos:
Face do Leão – Tipo do poder e Glória Real.
De boi – Tipo de força para trabalhar e servir.
De homem – Simboliza a simpatia e Inteligência
De águia – Voa às alturas. Tipo de poder, da suprema percepção celestial.

Todas representam Cristo nos quatro Evangelhos:
Mateus apresenta Jesus como o Leão da tribo de Judá, o Rei de Israel.
Lucas apresenta Jesus como Filho do Homem, simpatizante, amoroso e exemplo perfeito.
Marcos apresenta-o paciente como o boi, servindo a humanidade.
João apresenta-o como Filho de Deus, voltado ao lugar de onde saiu, o seio do Pai.

14 - A Mesa dos pães da proposição (Êx. 25:23-30).
14. 1 - Material – Madeira de acácia coberta com ouro. Tinha duas coroas, um dentro da outra. Havia quatro argolas, nos quatros cantos, pela quais passaram os varões usados para o transporte da mesa nas jornadas.
Doze pães foram colocados na mesa, um para cada tribo, em duas fileiras de 6 cada. Sobre estes, deitava-se franquincenso, pois eram considerados ofertas ao Senhor. A mesa e os pães eram considerados uma só cousa. Quando se falava da mesa, incluía-se os pães.
A igreja é chamada “um só Pão” (ICo. 10:17). Cristo e sua igreja são um só (ICo. 12:12). Cristo como a mesa, sustenta a sua igreja e a apresenta como pão perante Deus Pai (Judas 24.25).

15 - O Candeeiro de Ouro
A finalidade do candeeiro era fornecer luz, que revela, purifica, sara e serve para crescimento. Aqui vemos Jesus a luz do mundo, nosso instrutor e guia. “Eu sou a luz do mundo, quem me segue, de modo nenhum andará nas trevas” (Jo. 8:12).
O candeeiro era feito de ouro puro, maciço. Foi feito de uma só peça, não fundido, mas sim batido (Nm. 8: 4). Este processo de bater representa os sofrimentos de Jesus, o esmagamento e tristeza dos pecados de todo o mundo que ele levou. “Jeová fez cair sobre Ele a iniquidade de todos nós” (Is. 53:6).
O candeeiro também é tipo de Igreja. “Vós sois a luz do mundo” (Mt. 5:14 / Lc. 35 / Fl. 2:15). Os sete candeeiros de Apocalipse 1.12-20 / 2:5 (O Candeeiro de Êfeso estava apagando-se).
Na parábola da moeda perdida (Lc. 15), vemos a mulher acender a luz e varrer a sua casa. Ela representa a igreja buscando a alma perdida à luz da Palavra.

15. 1 - O óleo do candeeiro – (Êx. 27:20) – Era um óleo especial, usado para ungir. Cristo foi ungido com óleo especial, o Espírito Santo que foi derramando sem medida sobre Jesus (Jo 4:34). A igreja, como luz do mundo, também precisa deste óleo especial.

16 - O Altar de Incenso (Êx. 30:1-10, 34-36).
O altar de incenso era um lugar de adoração, de culto e louvor. Sacrifícios não eram oferecidos neste lugar. Tipo de Cristo, em cujo nome as nossas orações sobem a Deus.

Material – Madeira de acácia coberta com ouro. Tipo da humanidade e da divindade.

Posição – No Lugar Santo, em frente ao véu e a arca. Isto representa Cristo, nosso caminho ao Pai. “Pois por ele temos ambos a nossa entrada ao Pai” (Ef. 2:18).

Os chifres (símbolo do poder) – Um em cada canto. Aspergido com sangue uma vez por ano. Isto representa o poder do sangue de Jesus, que nunca perde a sua eficiência (Êx. 30.10 / Hb. 9:14).

O Incenso – Tipo da oração (SI 141:2 / Ap. 5:8). Queimado continuamente Ef. 6:18.
A relação entre dois altares (Êx. 30:10 / Lv. 16:12).
O fogo que queimou o incenso veio do altar de cobre. Assim vemos que o valor e a potência da oração de Jesus dependia do sacrifício de si mesmo na cruz. Se não morresse em nosso lugar, não teria intercedido por nós. O sacerdócio de Jesus vigorou oficialmente desde a ressurreição (ICo. 15:1 / Lv. 16:12-27).
O Incenso foi oferecido por Arão (Vs. 7-8) – Tipo de Cristo (Hb. 9:24 / 8:1). Arão ofereceu incenso só por Israel. Cristo orou só pelos seus (Jo 17:9). Neste capítulo 17, vemos Jesus, o Sumo-sacerdote, oferecendo o incenso de oração. Que separação isto constitui entre nós e o mundo! Que Bênção ter Jesus intercedendo por nós! O valor da oração de Jesus, vemos na oração de Pedro (Lc. 22:31-32), que a fé não desfalece. E Pedro não falhou, embora fosse duramente tentado, e negasse 3 vezes.
Jesus não só ora por nós, mas toma as nossas orações e as apresenta juntas com as suas, perante o Trono do Pai (Ap. 8:3 / Jo 14:6 / Co. 3:17 / Ap. 5:8).

Composição

· Estoraque – Uma substância que sai de uma árvore nos montes de Gileade. Saía sem incisão. Tipo da espontaneidade de oração e louvor. A plenitude do Espírito Santo produz esta espontaneidade no crente (Ef. 5:18-20).

· Onicha – Tirada dum certo caranguejo do fundo do Mar Vermelho. A verdadeira oração deve sair das profundezas do coração.

· Galbano – Veio das folhas dum arbusto da Síria. Estas foram quebradas e moídas, produzindo uma seiva rala. A oração e o louvor devem sair dum coração quebrantado (Sl. 51:17).

· Franquicenso – Amargo ao paladar. Derivado de uma pequena árvore, por incisão, à tarde, para que durante a noite saísse lentamente. Fala da fragrância do sofrimento de Jesus. Seu lado ferido. Só pelos méritos da morte de Jesus é que nossas orações têm valor.

17 - O Véu (Êx. 26:31-35)
O material do véu era de Estofo azul, púrpura, escarlate e linho fino, indicando outra vez que veio do céu, Jesus que deu o seu sangue, Jesus, o Justo, e Jesus o Rei Vindouro. Aqui vemos as belezas do Seu caráter.
Tipo de Jesus na Humanidade (Hb. 10:19-20). Vimos, anteriormente, que a entrada, ao pátio do Tabernáculo, sugere Jesus, o caminho. O véu sugere, por sua vez, Jesus e sua vida (Jo. 14.6).
“Portanto irmãos, tendo confiança de entramos no Santo Lugar pelo sangue de Jesus, pelo caminho que nos inaugurou, caminho novo e de vida, pelo véu, isto é pela sua carne” (Seu corpo ou humanidade) (Hb.10:19-20).
A arca, dentro do lugar Santíssimo era símbolo da Majestosa Presença Divina, onde permanecia a glória entre os querubins. O véu também tinha um bordado, nele as figuras dos querubins, representando o fato de que em Jesus a divindade estava com a humanidade. Esta duplicidade de natureza, em Jesus, está declarada nas seguintes passagens (ITm.3:16 / IICo. 5:19 / Cl. 2:9).
Esta glória divina (shekinah) residia em Jesus e foi manifestada no monte da Transfiguração, quando resplandeceu através de sua carne (Mt.17:1-8). Era a glória que havia na nuvem e entre os querubins da arca do Tabernáculo.
Enquanto este “véu” (a carne de Jesus) não foi rasgado, era uma separação entre Deus e os homens, testemunha concreta da grande distância ente os dois. A encarnação podia revelar ao homem a pureza absoluta, o exemplo infinito, e a vida perfeita de Jesus, mas por si não podia trazer Deus ao homem, nem levar o homem a Deus. Se Jesus tivesse subido ao Pai, na hora da Transfiguração teria ficado na mente do povo a lembrança de um homem perfeito. Porém, a distância entre o homem e Deus teria permanecido a mesma e o homem teria perecido em seu pecado.
Havia só um meio de reconciliar o homem com Deus e efetuar uma entrada para ele no céu, isto é, pelo véu rasgado, ou seja, através da morte de Jesus. Esta verdade era simbolizada anualmente na cerimônia do “Dia da Expiação”, quando o sumo sacerdote matava um boi e um bode no altar de bronze e trazia o seu sangue na bacia, aspergindo-o sobre o propiciatório da arca, dentro do véu. Era o sangue e não a beleza do véu, nem sua composição que garantia a sua vida.
Assim, Cristo entrou no céu com o seu sangue e efetuou a redenção eterna por nós (Hb. 9.12; 10.19-22). Aqui, então vemos o verdadeiro véu, a entrada para o céu – Jesus. O caminho, a verdade e vida (João 14.6).

17. 1 - O véu rasgado (Mt. 27:50-51 / Mc.15:37-38 / Lc. 23:45). O véu do Templo de Herodes, dizem as autoridades nos assuntos judaicos, foi feito de material forte, com espessura de quatro polegadas (aproximadamente 10 cm.). Opinam que um par de bois não poderia rasgar aquele véu. Nem que o homem pudesse ter rasgado o véu de baixo para cima, somente Deus podia rasgá-lo de cima pra baixo. Isto significa que a morte de Jesus, que é nosso caminho em direção a Deus, foi de Deus e não do homem (Jo 10:18 / Sl. 22:15 / 38:2 / 39:9 / 42:7 / 88:16 / 102:23 / Is. 53:10 / Zc.13:7 / Lm.1:12-14 / I Jo. 4:9).
O véu rasgado, a hora do sacrifício da tarde, às três horas (Mt. 27:46). O cordeiro estava no altar. Jesus, certamente, da cruz do Calvário podia ver a fumaça subindo do Templo (ICo.5:7). Quando Ele exclamou: “Está consumado”, rasgado foi o véu. E entregou o seu espírito a Deus (Mt. 27:50). Ele expediu seu espírito (Jo. 10:30 / Lc. 23:46). Tão triunfante foi sua exclamação que o centurião ficou impressionado (Mc.15:39). Assim, a barreira entre Deus e o homem tornou-se em caminho.
O véu rasgado de alto a baixo significa que o caminho a Deus é inteiramente uma obra divina, e que não é possível o homem ser salvo por si mesmo.
Hoje, Jesus está sentado à destra de Deus, Ele fez um serviço completo que nunca precisa ser repetido (Rm. 6:9-10 / Hb.10:10-14).
Vejamos o contraste com o sistema falso da missa católica que crucifica de novo. Jesus é nosso representante no céu.
Vemos que a figura de um crucifixo é uma mensagem negativa, pois apresenta um Cristo morto, quando ele está vivo!
O véu rasgado foi também um protesto divino contra o formalismo dos judeus. (Is.1:11-15 / Jo. 4:24). Até os túmulos se abriram em testemunho do fato de que Jesus é quem abriu a saída do túmulo, da morte e pecado. Aleluia!

18 - O Lugar Santíssimo

A morada de Deus, tipo do céu onde Deus habita (Hb. 9:24 / 10.19). Também tipo de Jesus em quem habitava a plenitude da divindade (Cl.1:19 / Jo.14:6 / 1:14).

Lugar de Esplendor - O ouro das tábuas, as figuras dos querubins, no véu e cortina, que formava o teto, a glória entre os querubins por cima da arca. Tudo isto falava de Jesus, a glória de Deus.

O Progresso - Notemos o progresso desde a entrada do pátio, comparando-se com o progresso da vida cristã (Pv. 4:18). Ao altar de cobre julgou-se o pecado, à pia efetuou-se a purificação; o lugar santo proveu luz, alimentação e comunhão, o Lugar Santíssimo proveu a glória do Rei. (Sl.43:3-4). A ordem é esta: Altar de Madeira, Pia de Cobre, Propiciatório de Ouro Puro. No mundo, a ordem é contraria: reino de ouro (Babilônia), reino da prata (Anti-Cristo - Daniel 2). “Quão inescrutáveis são os seus juízos e quão impenetráveis os seus caminhos” (Rm 11:33).

19 - A Arca (Êx. 25:10-16).

A arca era uma espécie de caixa de dois côvados de comprimento, um côvado e meio de largura e um côvado e meio de altura. O material empregado era madeira da acácia coberta de ouro.

Símbolo de Jesus - Madeira incorruptível - A natureza humana perfeita de Jesus. Ouro – Divindade de Jesus. Dualidade de naturezas, mas uma só personalidade.

19. 1 - Um Depositário

As duas Tábuas da Lei - Foi chamada a “arca da aliança” porque era o depositário das duas tábuas da lei. Foi feita para a lei (Êx. 25:16). As primeiras tábuas foram quebradas por Moisés pois, moralmente já haviam sido quebradas. Quando recebeu as novas tábuas, guardou-as imediatamente. Na arca acharam repouso e nunca se quebraram (Dt. 10:1-5). A lei não teve por propósito salvar os homens, mas sim revelar o pecado (Gl.2:16 / 3:19). A arca como depositário das tábuas é tipo de Jesus que perfeitamente guardou a lei no Seu coração (Sl. 40:6-8). Nasceu debaixo da lei (Gl.4:4), na vontade do Pai, efetuou a salvação no sacrifício do corpo que tomou sobre si.
O pote de Maná – Simbolizava Jesus, o Pão vivo que desceu do céu (Jo. 6:30-35), simbolizavam o sacerdócio vivo e frutífero de Jesus (Hb.7:24-25).

A bordadura de Ouro representa Jesus, o Rei coroado de Glória. Nasceu Rei (Mt. 2.2). Declarou-se Rei (Jo. 12:13-15). Oferecido por Pilatos como Rei (Jo. 19:24). Crucificado como Rei. Recebido nos céus como Rei (Sl.110:1). Visto no céu como Rei.
Deus estabelecerá o Seu trono no Monte Sião (Sl.2:6). Jesus voltará como Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ap.19:16). Jesus é entronização de Deus na humanidade perfeita.
· Quem guardou perfeitamente a lei do Sinai.
· O corpo preparado.
· O pão do céu
· Sacerdote para sempre.
· Rei dos judeus.
· Rei dos reis
· Homem imortal.
· Verdadeiro Deus. Aleluia.

19. 2 - Os nomes da Arca
· Arca do Testemunho (Êxodo 25:22).
· Arca da Aliança (Nm. 10:33).
· Arca do Senhor Jeová (I Reis 2:26).
· Arca de Deus (I Samuel 3:3).
· Arca Sagrada (II Crônicas 35:3).
· Arca da Tua Fortaleza (Salmo 132:8).
· Arca de Jeová, vosso Deus (Js. 3:3).

19. 3 - Representa a Presença de Benção de Deus
· Guiando o povo (Nm. 10:35).
· Comunicando com o povo (Ex.25:22); o lugar de revelação (7:6).
· Habitando com o povo (Lv. 26:12).
· Dando vitória (Js. 3:3-4). A travessia milagrosa do Rio Jordão.
· Destruição de Jericó (Josué 6).

19. 4 - O Propiciatório (Ex. 25:17-21) – O Propiciatório era a tampa de ouro maciço que foi encaixada na arca. Nas suas duas extremidades foram colocados dois querubins de ouro maciço, da mesma peça. Olhavam ao propiciatório e suas asas formavam uma cobertura sobre a luz “Shekinah” que brilhava entre os querubins.
O ouro batido representa os sacrifícios de Jesus, nosso propiciatório. Propiciação é a ação ou efeito de tornar propício.
Os querubins representam a supremacia divina sobre os poderes naturais (Mt. 28.18). Os querubins de ouro olhavam, não para fora, para ver a perversidade de Israel, mas sim para o propiciatório, espargido com sangue (Lv. 16.14) e que, segundo o propósito divino, era o lugar de encontro dele com o representante do povo (Êx. 25:22). Assim, o propiciatório é um símbolo de Cristo crucificado. O lugar de encontro entre Deus e os homens.
Como o Sumo Sacerdote aspergia o sangue do sacrifício no propiciatório no Dia da Expiação (Lv. 16:12-14), assim Jesus aspergiu o seu próprio sangue no propiciatório do céu, o trono de Deus, que de trono de juízo se tornou em trono de graça (Hb. 9:12 / II Co. 5.21 / Is. 53:10 / Hb. 6:20 / 4:14-16). Os pecadores ficam cobertos (Sl. 32.1). Os querubins olhavam as tábuas da lei através do sangue. Assim Deus nos vê através do sangue do seu Filho Jesus. A lei ficou coberta e escondida. A expiação significa “Cobrir”, no hebraico. Os nossos pecados são cobertos (Gl.3:13). O juízo ficou suspenso, a sentença anulada, a Lei satisfeita e o pecador salvo.

19. 5 - A historia da Arca.
Arca e a travessia do Rio Jordão (Js. 3:7-18).
A Arca e a tomada de Jericó (Josué 6.6:11-20).
A causa: Pecado de Hofni e Finéias, filhos de Eli.
A Arca e Dagon (I Samuel 5). Dagon caído perante a arca de Jeová. Prefigura o dia quando toda idolatria terá caído perante o Senhor.
A arca e a casa de Obed-Edom (II Sm. 6:1-11). Trazida por Davi depois, à Jerusalém (II Sm. 6:12).
Depositada no Templo de Salomão. Depois da destruição deste templo não há mais notícia da arca.

20 - O Incensário de Ouro
O Incensário foi feito de ouro puro. Usado por Arão no dia da expiação no Lugar Santíssimo (Lv. 16.12).
Brasas vivas foram tiradas do altar do sacrifício e colocadas no incensário. O incenso foi queimado por este fogo perante o Senhor. O incenso é o tipo de oração. Arão tipifica Jesus, nossas orações e petições, qual incenso, perante o Pai.

21 - O Sumo Sacerdote (Ex. 28:1 / Hb. 7:1-28).
21. 1 - Definição (Hb. 5:1-2).
Dentre os homens.
Ordenado a favor dos homens.
Oferecer sacrifícios e dons pelos os homens.
Cheio de compaixão.

21. 2 - O serviço de Cristo
Serviço por nós (Morte, oração, expiação etc.).
Nossa justiça (Jr. 23:6 / I Jo. 4:17).
Nosso Advogado (I Jo. 2:1). Inclui-se a idéia de defender-nos do “Promotor” que nos acusa, que é o Satanás (Jo. 1.6-12 / Zc. 3:1-4 / Ap. 12:3-10).
Nosso confessor (I Jo.1:9-10)
Nosso intercessor (Hb. 7:25). Ora pelos seus (Jo. 17).
Nossa vida (Cl. 3:4).
Nosso percurso (Hb. 6:20)
Nossa garantia.

21. 3 - As Vestiduras do Sacerdote
As vestiduras do sacerdote eram chamadas “sagradas” (Êx. 28:2) e para “glória e formosura”. Eram usadas, não para conforto, mas sim para revelar o caráter e a natureza de Jesus Cristo, de quem era o tipo. Foram colocadas na seguinte ordem:

21. 4 - A Túnica de Linho Fino (Êx. 28:39). A primeira a ser colocada era feita de linho tecido (Êx. 30: 27). Representa a pureza, perfeição e justiça imaculada de Jesus (Ap. 19:8).

O testemunho concernente a Jesus é universal. Assim, opinaram sobre ele:

· Pilatos: “eu não acho crime algum” (Jo. 18:38 / 19:4).
· Esposa de Pilatos: “Não te envolvas com este justo” (Mt. 27:19).
· O ladrão “este nenhum mal fez” (Lc. 23:39-41).
· Herodes (por Pilatos) “Nem tão pouco Herodes… nada contra ele se verificou” ( Lc. 23:15)
· O centurião: Verdadeiramente este homem era filho de Deus” (Mc.15:39).
· Estevão “O justo” (atos 7:52).
· Pedro “O Santo, O Justo” (atos 3.14). “Ele não cometeu pecado, nem tão pouco foi achado engano em sua boca” (I Pe. 2:22).
· João “Nele não há pecado” (I Jo. 3:5).
· Paulo “aquele que não conheceu o pecado” (IICr. 5:21).
· Demônios do poço do abismo:
· “Filho de Deus” (Mt. 8:29)
· “Bem sei que és o santo de Deus" (Mc. 1:13-24).
· “Que tenho eu contigo, Jesus, Filho de Deus Altíssimo” (Mc. 5:6-7).
· “Jesus, filho do Deus Altíssimo" (Lc. 8:28).
· Deus Pai: "Este é o meu filho Amado em quem me comprazo. Ouvi-o" (Mt. 17:5 / Hb. 1:8-12).
· Testemunho de si próprio. “Qual de vós me convence de pecado” (João 8:46).
· Os oficiais que vieram prendê-lo: “Nunca homem algum falou como este homem” (Jo. 7:46).
· O público. “Ele tudo tem feito bem” (Mc. 7:37).

21. 5 - O cinto de linho fino (Êx. 39:29). Amarrado sobre túnica de linho, o cinto simbolizava serviço (Lc. 17.8; Is. 22.21). Representa Jesus, o servo. Deus acerca dele disse: “meu servo” (Is.42,1). Paulo disse que Jesus tomou a forma de servo, (Fp. 2:6-7 / Mt.20:28 / Lc 22:27). A vida de Jesus era a vida de servo. (Mc. 1:37). Anunciou-se como o “Enviado”(O servo). Em João 13:1-14, vemos Jesus cingindo com a toalha, lavando os pés dos discípulos, demostrando que veio servir à humanidade, lavar os defeitos dela, contraídas pelo contato com a “Poeira” deste mundo (seus atos, pensamentos e palavras rebeldes contra a vontade de Deus). O crente deve tomar a sua posição de servo como Cristo deixou o exemplo e servir o próximo (Vs.14-15).

21. 6 - O manto de Éfode Ex. 28.31-35.
O manto foi feito de estofo, de uma só cor, azul. Era uma só peça de cima em baixo. Em cima havia abertura para a cabeça, dobrada de forma que não pudesse ser rompida.

· Símbolo de posição, caráter e ofício.
Juízo (Jo. 29:14). Zelo (Is. 59:17). Justiça (Is. 61:10). Sendo o manto especialmente a vestimenta do sacerdócio e sendo Jesus o nosso grande Sumo-sacerdote, o manto simbolizava o seu ofício, e o seu caráter perfeito.

· A cor azul representa Jesus o homem celestial, vindo do céu.
Ele falou do céu. Levantou os olhos ao céu. Representou o céu. Andou para o céu. Teve o céu sempre em seus pensamentos. Note o contraste com o primeiro Adão que era “terreno” (I Co. 15:45-49). Aqui, Jesus não tinha morada, possessões, tesouros. Foi a encarnação da graça (Sl.45:2). Dos seus lábios saiu o “bálsamo” de Gileade. Com ele veio a graça e a verdade. (Jo. 1:17). Com razão usamos a saudação: “A graça de nosso Senhor Jesus Cristo”.

· As campainhas de ouro nas orlas.
Representam o falar, o testemunho e as palavras de Jesus (Jo.7:46). Quando o Sumo Sacerdote entrava no lugar Santíssimo, ouvia-se um som alegre (um eco, diz no grego) (Atos 2:2). No cenário, onde os discípulos foram batizados com o Espírito Santo (Atos 2:32-36). No pleno sentido do seu ministério, as campainhas representavam os 9 dons do Espírito Santo (ICo. 12 e 14).

· As romãs nas orlas.
Se as campainhas representam os dons do Espírito Santo, as romãs representam os frutos do Espírito Santo (Gl.5:22), que se manifestaram em igual número (Nove). Tanto dons, como frutos são evidências do ministério eficaz de Jesus no céu a favor da igreja. Deve haver um balanço entre os dons e os frutos (I Co. 13). Como havia no manto uma campainha e uma romã. Os frutos do Espírito Santo devem acompanhar os nossos frutos.

21. 7 - O Éfode ou Estola (Êx. 28:6-30 / 39:2).
Era a vestimenta exterior, sem manga. Uma espécie de colete, descendo para baixo da cintura. Era feito de duas peças, de frente e das costas. Estas duas peças eram ligadas aos ombros com duas pedras de onicha. Em cada uma dessas pedras estavam escritos os nomes de seis tribos de Israel. À cintura havia outro cinto “primorosamente” tecido, feito de ouro, estofo azul, púrpura, escarlata e linho fino retorcido.
O Éfode foi feito de ouro bem batido e feito em fios que foram tecidos junto ao linho retorcido, o estofo azul, a púrpura e o escarlate. Era uma vestimenta reluzente e gloriosa. O ouro, como nas demais peças do Tabernáculo, representam a natureza divina de Jesus e o linho a natureza humana.
Eram duas naturezas, mas um só éfode. Nos evangelhos vemos Jesus, o homem, com corpo, sofrendo fome, cansaço, tristeza, etc., mas também o Filho de Deus, o grande “Eu Sou”, operando milagres, levantando os mortos, mandando nas forcas da natureza (Gravitação, densidade, e nos animais). Não se pode separar as duas naturezas de Jesus sem destruir o Éfode. Claramente a revelação divina da Bíblia é Jesus, o Deus-Homem.
As duas pedras preciosas de onicha, nos ombros, são símbolos de poder. O Bom Pastor leva a ovelha desgarrada no ombro (Lucas 15:3-7 / Is. 26:4 / 9:6 / Jo.17). Jesus leva-nos em seus ombros perante o Pai (Jd. 1-24).

21. 8 - O Peitoral (Êx. 28:15-30).
O peitoral era ligado no Éfode. Era uma espécie de saco, feito dos mesmos materiais: ouro, púrpura, escarlate e linho fino. Nele havia doze pedras, de quatro fileiras, três em cada fileira. Em cada pedra foi gravado o nome de uma tribo. No saco foram colocados os objetos chamados “Urim e Tumim”, que significam “Luzes e Perfeitos”. Por consultá-los, o sacerdote podia conhecer a vontade de Deus. O peitoral foi colocado na frente do Éfode, um pouco acima do cinto “primorosamente tecido”. O peitoral era quadrado, de um palmo de cada lado.
A mensagem do peitoral é que Jesus, nosso Sumo-sacerdote, leva o seu povo no seu coração, como Arão levava individualmente os nomes das doze tribos (Gl.3:3 / Hb:2.14 / Ef. 2:6). O trabalho sacerdotal de Cristo não é formalista, mas sim amoroso e sincero. Ele realmente ama seu povo, intercedendo por ele com alegria (Jd. 2.24). Os nomes das tribos nas pedras nos ombros vieram na ordem do seu acampamento ou na marcha. As pedras nos ombros eram de igual valor, e as pedras do peitoral de valor diverso. Estes fatos sugerem a verdade que por nascimento e regeneração, somos todos iguais perante Jesus (Gl. 3:26), resgatados todos com o mesmo sangue. Somos todos como “pedras preciosas” para Ele (Ml. 3:17 / I Co.6:20).
Mas havia pedras mais perto e outras mais longe do coração de Arão. Assim, entende-se que há discípulos que querem se aproximar mais de Jesus, e outros ficam mais afastados dele. Entre os 70 discípulos existiam 12, mais próximos dEle, e entre os 12, havia três especiais: Pedro, Tiago e João, e ainda entre eles, João “o discípulo que Jesus tanto amava”, e que descansava no seu peito (Jo. 20.20). Paulo foi outro apóstolo que era íntimo de Cristo (Fp. 3:3-10 / II Co. 5:9). É claro que há diferença entre crentes. Alguns são mais agradáveis ao Senhor, dependendo da sua vida, do seu amor e do seu serviço (Gl. 5:25 / Cl. 3:1-3).
O resplendor das pedras representava a glória de Jesus (João 17:22). O Urim e Tumim que se colocava no peitoral (Lv. 8:8) eram usados pelo sumo-sacerdote para saber a vontade de Deus e assim, tornou-se o conselheiro do povo em tempos de perplexidade. Por exemplo, quando precisavam decidir casos de inocência ou culpas. Embora, pouco sabemos do seu verdadeiro uso em tempos posteriores, compreendemos que, como os demais artigos do sacerdócio arônico, eles representam a direção divina do Espírito Santo. O Urim e Turim desapareceram, mas o Espírito Santo permanece conosco para sempre (Jo. 14:16 / I Co. 2:10).

21. 9 - A Mitra (Êx. 39.28; 28.39).

A palavra “mitra” vem do hebraico e significa “enrolar”. O linho Fino da Mitra foi enrolado ao redor da cabeça de Arão em forma de turbante.
Esta mitra significava a obediência de Jesus à seu Pai. Uma cobertura na cabeça (no Novo Testamento) significa obediência (I Co. 11:2-16). Jesus era obediente (Fp. 2:8) conf. Isaías 42:1, que contraste forte com o Anti-Cristo que tudo faz segundo a sua própria vontade (Daniel 11:36 / II Ts. 2:4). É pela perfeita obediência de Jesus a Seu Pai que o homem recebeu redenção.
Na parte dianteira da mitra, numa fita azul, foi colocada uma “lâmina de ouro puro” na qual foi gravada “Santidade a Jeová” (Êx. 28:36-38). Esta lâmina foi à última peça das vestimentas gloriosas de Arão. Estando ele ali na presença do Senhor, esta lâmina refletia santidade do povo de Deus. Nisto ele representa Jesus, que está na presença de Deus como nossa justiça e santidade (II Co. 5:21). Na sua santidade temos a santidade (Ef. 1:4). Como no Tabernáculo, Deus via Israel como que na pessoa do Sumo-sacerdote, Assim Deus nos vê na pessoa do Seu Filho Jesus (I João 4:17).

21. 10 - Estudo resumido das vestiduras de “Glória e Formosura”

· Túnica de linho - O Imaculado.
· Cinto de Linho - O servo.
· Manto de Éfode - O celestial, cheio de graça.
· O Éfode - O Deus-Homem.
· As Pedras nos ombros - Aquele que fortalece e sustenta.
· O peitoral - O amoroso.
· A mitra - O obediente.
· A lâmina de ouro - O santo.

22 - A consagração dos Sacerdotes (Lv. 8).
Neste capítulo 8 de Levítico, vemos instalados no sacerdócio, Arão e seus filhos.

22. 1 - Arão lavado, junto com seus filhos.
Aplicada a água por Moisés. Água que é símbolo da Palavra, significa que os crentes, sacerdotes com Cristo, são unidos com ele na santificação (Hb. 2:11). A unidade essencial entre Jesus e Sua Igreja é uma verdade, bem declarada no Novo Testamento (Jo. 17:19). Antes de servir no sacerdócio, precisamos despir-nos das vestiduras da carne. “Frutificai-vos os que levais os vasos de Jeová” (Is 52:11).

22. 2 - Arão consagrado primeiro.
Foi vestido publicamente por Moisés, primeiro, em separado. Assim, o mundo tem visto em Jesus uma singularidade de pessoa e ministério. Ele é diferente de todos os demais homens da história, verdadeiro Deus e homem perfeito. Arão foi ungido com óleo (verso 10), tipo de Jesus ungido com o Espírito Santo (Mc. 3:13-17 / Lc. 4:18).

22. 3 - Arão e seus Filhos Santificados pelo Sangue.

· Sobre a ponta da orelha direita (V.23). A orelha representa o ouvir a Deus (Mc. 4:24 / Lc.8:18). Não temos direito aos nossos ouvidos, mas devemos consagrá-los ao Senhor (Mt. 3.19 / Ap. 2:7). Quais sacerdotes, somos crucificados, ressuscitados e sentados com Jesus (Éf. 2:5-8).

· Sobre o dedo polegar da mão direita. Representa o nosso serviço que deve ser completamente consagrado ao Senhor (Êx. 32.29) “Enchei as vossas mãos ao Senhor” (I Cr. 29.5) confronte Êx. 23:15 e 34:20 / Dt. 16:16.

· Sobre o dedo polegar do pé direito. Representa o nosso andar consagrado ao Senhor. Não podemos ir onde queremos, mas sim onde o nosso Senhor nos mandar (ICo. 6:19-20).

· Consagrados com ofertas pelo pecado, ofertas queimadas e as movidas perante o Senhor (Lv. 8:2-25-29). Representa o fato que nosso ministério estará sempre intimamente ligado com a morte e a ressurreição de Cristo.

· Arão e seus filhos ungidos com óleo (Lv. 8.30). Tipo da unção do Espírito Santo no dia do Pentecostes (Atos 2 / Ef. 1:13-14 / ICo. 1:21-22).

· Durante sete dias permaneceram no Tabernáculo, no Lugar Santo e comeram o sacrifício (Lv. 8-31-36). Nisto temos uma ilustração da separação moral e espiritual da igreja, tanto individual como coletivamente. Somos um povo separado:
a) Pelo propósito eterno de Deus que nos chamou à salvação.
b) Pela cruz (Gl. 6:14).
c) Pelo Evangelho e chamada do Espírito (Jo. 16:8).
d) Pelo ato criativo de Deus, no qual recebemos a vida eterna (Ef. 2:10 / IICo.5:17 / I Co. 6:17). e) Pela presença do Espírito Santo (Jo. 14:17).

Os sete dias de separação sugerem o rapto da igreja e o tempo de sete anos que ela passará com Jesus nos céus, durante o qual a tribulação virá sobre o mundo (Ap. 6.18). Nos céus, a igreja gozará da festa nas Bodas do Cordeiro (Ap. 19:7-8).
No 8o dia, Arão e seus filhos saíram (Lv. 9:1-4). “Hoje Jeová vos aparecerá” (ver. 4). Depois que o sacrifício foi oferecido e Arão e seus filhos saíram do Tabernáculo vestidos em suas vestimentas sacerdotais e reais, abençoaram o povo e a glória do Senhor apareceu a eles e a todo o povo, desceu fogo do céu e consumiu o sacrifício (Lv. 9:23). O povo, diante desta manifestação da presença divina, prostrou-se e jubilou-se no Senhor. Esta cena nos sugere uma outra, a de Ap. 19, onde Jesus e Sua Igreja, todos vestidos em roupas resplandecentes saem do Tabernáculo celestial para vingarem-se do seu usurpador, o Anti-Cristo e os que seguem. Então será estabelecido o seu glorioso reino de paz e justiça na terra, por mil anos, que maravilhosa esperança para os redimidos do cordeiro (Ap. 19:11-21 / Cl.3:4).

23 - As Cinco Grandes Ofertas (Lv. 1-5).
23. 1 - O Holocausto (Lv. 1:1-17)
Holocausto quer dizer “o que ascende ou sobe”, isto é, completamente queimado e que subiu fumaça. É chamado de uma oferta “Suave Cheiro” a Jeová (vs. 9). O holocausto era um sacrifício oferecido a Deus (Hb. 9:14). O holocausto figura aquela parte da morte de Jesus, em que se vê o Filho de Deus oferecendo-se inteiramente ao Pai. É devoção sem reserva. Era o “OBLATIO”, isto é, adoração, oblação ou culto.
No calvário vimos Deus virar Seu rosto contra o Filho, o representante pelo pecado, mas no holocausto, vemos cheio de alegria divina em ver Seu Filho entregue completamente à sua vontade, adoração e cheio de amor para com ele.

23. 2 - Animais usados:
· Boi - Tipo de trabalho, ou Jesus, o servo (Is. 52:13-15 / Fp. 2.5-8 / Hb. 12:2-3 / I Co. 9:10).
· Ovelha - A ovelha é símbolo de simplicidade, paciência, mansidão, inocência e pureza, é tipo de Jesus na Sua mansidão (Isaias 53:7).
· Pombo - Tipo da inocência e simplicidade de Jesus. Sua pobreza, etc. (II Co. 8:9 / Is 59.11 / Mt 23:37 / Hb 7:26).

23. 3 - A Oferta preciosa sem defeitos (vs. 3). Tipo da perfeição de Jesus (Hb. 9:14 / II Co. 5:21).

23. 4 - Oferta voluntária (vs. 3). Jesus ofereceu-se para vir à terra em forma de homem visível, para morrer e assim efetuar a salvação do homem para a gloria de Deus (Fp. 2.6-8). Esvaziou-se da sua glória, tomou corpo humano (Sl 40:8). Tudo isto era mandamento do Pai (Jo. 10.16-18).

23. 5 - Colocado em ordem sobre a lenha (vs 8). Cada detalhe da morte de Jesus foi previsto e pré-arranjado desde a eternidade. Por exemplo: a roupa repartida entre os soldados, a sorte lançada sobre a túnica, a zombaria, o vinagre, o fel, as palavras “Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste?”, nenhum osso quebrado, coração fisicamente quebrado, enterro no túmulo do rico, etc. (Sl. 22:1-8-18 / 34:20 / 69:20-21 / Is. 53:9).

23. 6 - A oferta foi esfolada e cortada em pedaços. O esfolamento revelou os tecidos da carne. Assim, as tentações de Jesus, revelaram o que havia nele: perfeição e obediência a Deus. Nenhum pecado foi revelado. Podia dizer: “Ai vem o príncipe do mundo (Satanás); ele nada tem em mim” (Jo. 14:30, confronte: Jo. 8:46).

23. 7 - Os intestinos e pernas da oferta, lavados com água (vs. 9). Os intestinos representam os motivos, os impulsos e inspirações da vida. As pernas representam o andar (Sl. 51:6 / Jr.31:33). O motivo de Cristo era agradar seu Pai (Jo. 8:29). Seu andar foi sempre governado pela Palavra que ele mesmo podia oferecer em holocausto ou oblação na cruz romana. Aleluia.

23. 8 - A gordura posta na lenha. Gordura representa saúde e excelência, dons e qualidade. Em Jesus tudo foi consagrado. Nós também devemos consagrar até a “gordura” da nossa vida (Rm. 12.1-2). Isto é, cultuar a Deus com o melhor de nossa vida.

23. 9 - A cabeça posta na lenha. A cabeça representa a inteligência e o pensamento de Jesus. Também representa a consagração dos pensamentos, com relação ao crente (Cl. 3.1-2 / Fp. 4:6-7).

23. 10 - As cinzas postas para o oriente ao altar. O Tabernáculo olhava para oriente. Assim o pecador, quando simbolicamente estava no Santo dos santos, na pessoa do Sumo sacerdote, podia dizer as palavras do salmista: “Quão distante o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões” (Sl. 103: 12).

23. 11 - Foi completamente queimado. Nada foi comido pelo sacerdote. Foi somente para Deus.

23. 12 - Aceitação do adorador dependia da aceitação da oferta. Foi pessoalmente apropriado.

23. 13 - Imolado à porta do Tabernáculo. Publicamente. Da mesma forma o pecador precisa confessar Jesus com sua boca (Rm. 10:9-10).

23. 14 - O ofertante pôs a mão na cabeça do sacrifício. Significa transferência de posição. O pecado do homem, quando crê, é transferido para o corpo de Jesus, onde foi punido.

23. 15 - O Holocausto sempre perante o Senhor. O fogo não podia se apagar. Jesus, nosso holocausto, está sempre perante Deus. Sua consagração nunca cessa.

23. 16 - A Oferta de Manjares (Lv. 2). Esta oferta significa no hebraico “Dom” (no latim “donatio”). Era a oferta sem sangue e nos apresenta os símbolos da pessoa e caráter do nosso Senhor Jesus Cristo.

· Composto em flor de farinha. Bem moído, bem uniforme em qualidade. Representa a vida de Cristo, bem equilibrado e verdadeiro. “Ele tudo tem feito bem” (Mc. 7.37). Manteve a Lei e usou a graça (confronte o caso da mulher apanhada em adultério Jo. 8.1-11). Era cheio de graça e de verdade. O homem perfeito “em tudo”: palavra, pensamento e ação. O processo de moer o trigo sugere os sofrimentos de Jesus (Is. 53:5 / Hb. 2:10 / 4.15 / 5:8 / Sl. 51:17).

· Ungido com azeite (vs 11). Simbolizava o Espírito Santo em sua vida. “Encarnação (Lc. 1.35), concepção pelo Espírito Santo. Batismo com Espírito Santo (Mt. 3.17 / At. 10.38 / Is 61.1 / Jo. 1:32), como azeite unia as partículas da farinha assim o Espírito Santo une os membros da igreja (Éf. 4:3).

· Temperado com sal (vs. 13). O sal conserva da corrupção. Nossa conversão deve levar sal (Cl. 4:6). Confronte o exemplo de Jesus. “As palavras que eu vos tenho dito, são espírito e vida” (Jo. 6:63 / Mt. 12:36-37 / Jd. 14-15 / Cl. 3:16).

· Fermento proibido. Fermento simbolizava o que é mau, corrupto e falso. Coisas da carne (ICo.5:6). Doutrina dos escribas e fariseus (Mt. 16:5-11), confronte Cl.3:5-9. A ausência do fermento indica que Cristo era Verdade e Sinceridade (Jo. 14:6), como simbolizado no pão asmo da páscoa (Êx. 12).

· Mel proibido. Fermento. O mel representa o que tem doçura natural. O pecado tem uma “Doçura” ou prazer natural que não podemos negar. Mas é de pouca duração. A Jesus, foi oferecido “mel”, quando o povo queria aclamá-lo rei (Lc. 6:51), e quando Satanás usou Pedro para sugerir outro caminho que não o do Calvário (Mt.16:22). O crente precisa ter cuidado com aplausos do mundo (Lc. 6.26), e do “ego” (o seu próprio “eu”) e o amor puramente natural (Mt. 10:37 / Mc. 3:32-33 / Jo. 2:4 / 7:1-6). O mel, mais cedo ou mais tarde, azeda.

· Oferta queimada. Sem o fogo a oferta teria permanecido apenas uma massa (Hb. 12:29).

· Comida pelos Sacerdotes (Lv. 6.14-16). Depois de oferecer um punhado a Jeová, como oferta memorial (vs. 2), o resto era comido pelos sacerdotes, isto figura a igreja sustentada por Cristo, o Pão da vida (Jo. 6:51-57).

23. 17 - A oferta pacífica (Lv. 3:7-28-34).
A oferta pacífica era uma expressão de gozo e gratidão, por parte daqueles que estavam em comunhão com Deus. Não era oferta para estabelecer paz e amizade com Deus, mas sim uma oferta oferecida por aqueles que já desfrutavam destes benefícios. Era figura da paz por Jesus Cristo, pela qual temos comunhão com o Pai. Esta comunhão custou o sangue de Jesus. Esta oferta então fala de Jesus, nossa Paz (Cl. 1:20 / Ef. 2:14 e 17).

24 - A obra de Cristo.
· Propiciação a Deus (Rm. 3:25).
· Expiação – O pecado dos homens expiado;
· Reconciliação – Paz entre Deus e o homem (Rm. 5:10-11 / II Co. 5:19 / Ef. 2:16). Por sua morte, Cristo trouxe o mundo ao terreno da graça onde Deus podia tratar conosco na base de misericórdia. Deus é justo e justificador ao mesmo tempo. A sentença fica suspensa (I Jo. 1:9 / Cl 1:21-22). A paz é paz individual (Rm. 5:1 / Lc. 2:14). O coro angelical dos céus, em Belém, anunciou esta paz. Por causa do sacrifício de Jesus que acabara de nascer no mundo, podiam cantar: “Paz na terra entre os homens a quem Ele quer bem” (Jo. 6:40 / 16:33 / Mq. 5:5). No milênio, cumprir-se-ão as profecias de paz (Ap. 19:11-16 / Sl. 2:9 / Is. 9:6).

24. 1 - O resultado - Comunhão. Simbolizando no comer do sacrifício. O homem, na pessoa do sacerdote, comeu:
· Do peito (Lv. 7:31). Lugar de afeição e amor. Eva foi feita do lado de Adão; João reclinou a sua cabeça no peito Jesus. O sacerdote levava Israel no peitoral (Êx. 28:12-29). Precisamos ver o amor de Deus Pai.
· Do ombro - Lv. 7:32). O lugar de força (Is. 63:17). O sacerdote levava Israel nos ombros, nas pedras preciosas (Êx. 28:11).
· Deus requeria. A gordura, rins e cauda eram queimadas no altar. São tipos da vida perfeita de Jesus em que Deus se agradou.

24. 2 - Quem não podia comer.
· O leproso - tipo de pecado aberto (Lv. 22:4 / Sl. 66:18).
· Qualquer imundo - tipo dos que caem em pecado por descuido e tentação. Depois que o sol entrasse podia comer (Lv. 22:7).
· O estrangeiro (Lv. 22:10).
· O peregrino (Lv. 22:10 / I Jo. 2:19).
· O servo (Lv. 22:10 / Jo. 15:15).

25 - A oferta pelo pecado (Lv. 4).
A oferta pelo pecado trata do que é o homem, isto é, a sua natureza e não só o que faz. O homem é pecador, não porque peca, mas peca porque é pecador.
Em relação às outras ofertas já estudadas, vemos a diferença. As outras ofertas, de suave cheiro, representam a humanidade perfeita de Jesus oferecida a Deus. Na oferta pelo pecado, vemos Jesus levando nossos pecados como substituto. A morte de Jesus é pelo pecado e culpa do homem. Embora estudadas por último, as ofertas pelo pecado foram as primeiras oferecidas (Lv. 4).

A oferta pelo pecado, conforme Levítico, capítulo 4, foi provida em favor:
· Dos sacerdotes (Vs. 3-12).
· De toda a congregação (vs. 13-20).
· De príncipes (vs. 22-26).
· De qualquer pessoa do povo (vs. 27-35). Com isso Deus mostra que o caminho para todos nós é um só.

26 - As ofertas pela culpa.
Esta oferta difere da oferta pelo pecado, no fato de que, além da oferta ao Senhor, o culpado deve restituir a pessoa contra quem pecou, aquilo que roubou, extorquiu ou obteve por meios ilícitos, e mais a quinta parte do seu valor. Esta oferta ao Senhor anuncia que, ao pecar, contra ao próximo, o homem peca também contra Deus.

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Porque Deus aceitou a oferta de Abel e recusou a oferta de Caim

Conheceu Adão a Eva, sua mulher; ela concebeu e, tendo dado à luz a Caim, disse: Alcancei do Senhor um varão. 2 Tornou a dar à luz a um filho – a seu irmão Abel. Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra. 3 Ao cabo de dias trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao Senhor. 4 Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura. Ora, atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta, 5 mas para Caim e para a sua oferta não atentou. Pelo que irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante. 6 Então o Senhor perguntou a Caim: Por que te iraste? e por que está descaído o teu semblante? 7 Porventura se procederes bem, não se há de levantar o teu semblante? e se não procederes bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo; mas sobre ele tu deves dominar. 8 Falou Caim com o seu irmão Abel. E, estando eles no campo, Caim se levantou contra o seu irmão Abel, e o matou. 9 Perguntou, pois, o Senhor a Caim: Onde está Abel, teu irmão? Respondeu ele: Não sei; sou eu o guarda do meu irmão? 10 E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue de teu irmão está clamando a mim desde a terra. 11 Agora maldito és tu desde a terra, que abriu a sua boca para da tua mão receber o sangue de teu irmão. 12 Quando lavrares a terra, não te dará mais a sua força; fugitivo e vagabundo serás na terra. 13 Então disse Caim ao Senhor: É maior a minha punição do que a que eu possa suportar. 14 Eis que hoje me lanças da face da terra; também da tua presença ficarei escondido; serei fugitivo e vagabundo na terra; e qualquer que me encontrar matar-me-á. 15 O Senhor, porém, lhe disse: Portanto quem matar a Caim, sete vezes sobre ele cairá a vingança. E pôs o Senhor um sinal em Caim, para que não o ferisse quem quer que o encontrasse. 16 Então saiu Caim da presença do Senhor, e habitou na terra de Node, ao oriente do Éden”.

INTRODUÇÃO:
1. Em relação às nossas contribuições para a Obra de Deus, podemos cair em dois erros mais comuns: um deles é nos abstermos de qualquer contribuição, achando que Deus não precisa de dinheiro; outro erro é transformarmos a Igreja numa “empresa” materialista e ávida por arrancar a qualquer custo o dinheiro dos fiéis, através de leilões, extorsões, meios ilícitos, práticas anti-bíblicas, coisas muito comuns em algumas igrejas da atualidade.
2. Devemos lembrar que Satanás, é inimigo de Deus e de sua obra, e deseja fazer tudo para destruir o plano de Deus na terra. Usando todos os meios diabólicos, ele pode nos levar a uma visão errada, distorcida em relação às nossas contribuições para a Casa de Deus. Não podemos agir contra os princípios da Palavra de Deus, estando num extremo ou em outro! Mas devemos estar cientes de que como filhos luz, devemos nos dispor para a contribuição financeira no Reino de Deus. 
3. Os Dízimos, as ofertas, são bíblicos, e a Bíblia é a Palavra de Deus. Eles são o recurso de Deus para a expansão de seu Reino na Terra. Quem é contra o dízimo, é contra o próprio Deus e seu Reino. Dízimo, também não é lei. Como crentes em Cristo, como Senhor, nós vivemos acima da Lei.
4. O difícil não é sermos dizimistas, mas sim Deus receber, acolher o nosso dízimo e nossa oferta, como tributo ao seu nome. Não podemos nos esquecer que há princípios, critérios da parte de Deus, para que Ele aceite nossas contribuições. No texto lido, encontramos uma questão de suma importância para aqueles que servem a Deus com seus dízimos e ofertas: 
“Porque Deus Aceitou a Oferta de Abel e Recusou a Oferta de Caim?” Vejamos alguns pontos:
I. CAIM TROUXE SUA OFERTA DO FRUTO DA TERRA, MAS ABEL USOU O SACRIFÍCIO
Gn 4.3-4, “3 Ao cabo de dias trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao Senhor. 4 Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura. Ora, atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta,
1. Abel sacrificou um animal, oferecendo-o ao Senhor, obedecendo os princípios da lei mosaica, mesmo antes que a lei fosse dada no Monte Sinai, Lv 1.1-2, “1 Ora, chamou o Senhor a Moisés e, da tenda da revelação, lhe disse: 2 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando algum de vós oferecer oferta ao Senhor, oferecereis as vossas ofertas do gado, isto é, do gado vacum e das ovelhas”.
2. Alguns estudiosos, crêem que Caim antes de oferecer sua oferta de manjares e cereais ao Senhor, deveria ter oferecido um sacrifício de sangue, para expiar seus pecados, uma vez que não estaria qualificado sem este sacrifício. Estes estudiosos defendem seus princípios usando alguns textos como os que vamos citar agora:
a. Hb 9.22, “E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem ‘derramamento de sangue não há remissão’”. 
b. Ef 1.5-7, “5 e nos predestinou para sermos filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, 6 para o louvor da glória da sua graça, a qual nos deu gratuitamente no Amado, 7 em quem temos a “redenção pelo seu sangue”, a redenção dos nossos delitos, segundo as riquezas da sua graça.”
3. Se estes estudiosos estão corretos, e esta foi a razão da rejeição da oferta de Caim, para que ofertemos para Deus, é necessário passarmos pela expiação de nossos pecados, que só pode acontecer mediante a aceitação do sacrifício do Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo, Jo 1.29, “No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”.
II. CAIM CUMPRIU APENAS UM RITUAL, PORÉM ABEL USOU SEU CORAÇÃO
1. Deus odeia a religião ritualista e sem sentimentos:
a. Is 1.11-15, “11 De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios? diz o Senhor. Estou farto dos holocaustos de carneiros, e da gordura de animais cevados; e não me agrado do sangue de novilhos, nem de cordeiros, nem de bodes. 12 Quando vindes para comparecerdes perante mim, quem requereu de vós isto, que viésseis pisar os meus átrios? 13 Não continueis a trazer ofertas vás; o incenso é para mim abominação. As luas novas, os sábados, e a convocação de assembléias… não posso suportar a iniqüidade e o ajuntamento solene! 14 As vossas luas novas, e as vossas festas fixas, a minha alma as aborrece; já me são pesadas; estou cansado de as sofrer. 15 Quando estenderdes as vossas mãos, esconderei de vós os meus olhos; e ainda que multipliqueis as vossas orações, não as ouvirei; porque as vossas mãos estão cheias de sangue”. 
– Não adianta tentarmos agradar a Deus, somente com aparência religiosa. Deus conhece nossa real intenção e não receberá nossa oferta.
b. 1 Sm 15.22-23, “22 Samuel, porém, disse: Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à voz do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, do que a gordura de carneiros 23 Porque a rebelião é como o pecado de adivinhação, e a obstinação é como a iniqüidade de idolatria. Porquanto rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou, a ti, para que não sejas rei”. 
– Deus não tem prazer em holocaustos, quando não há obediência à sua Palavra. A desobediência, é rejeição à Palavra de Deus. Quando há rejeição à Palavra de Deus, Ele também nos rejeita.
c. Mt 23.23-24, “23 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tendes omitido o que há de mais importante na lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fé; estas coisas, porém, devíeis fazer, sem omitir aquelas. 24 Guias cegos! que coais um mosquito, e engulis um camelo”. 
– O cuidado com as formas ritualísticas, não pode ser superior à religião interior. Jesus não censura a forma ritualística, mas ela precisa ser acompanhada com sentimentos de amor a Deus e ao próximo.
d. A oferta de Caim foi recusada, porque faltou o sentimento da verdadeira adoração a Deus. Quando não há este sentimento, Deus rejeita a oferta.
2. Para contribuirmos na obra de Deus e sermos agradáveis a Ele, é necessário que aprendamos o princípio da obediência.
III. ABEL ERA JUSTO, PORÉM, CAIM ERA INJUSTO, ÍMPIO
1. A Bíblia diz que Caim irou-se fortemente ao ver que sua oferta foi recusada, o que custou-lhe uma repreensão severa de Deus, (6-7), “6 Então o Senhor perguntou a Caim: Por que te iraste? e por que está descaído o teu semblante? 7 Porventura se procederes bem, não se há de levantar o teu semblante? e se não procederes bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo; mas sobre ele tu deves dominar”.
a. A ira incontrolável, é o início do caos na vida cristã, Ef 4.26, “Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira”. É provável que Satanás encontre uma grande brecha em nossas vidas quando alimentamos a ira, Ef 4.27, “nem deis lugar ao Diabo”. Não foi isto que se deu com Caim?, Gn 4.8, “Falou Caim com o seu irmão Abel. E, estando eles no campo, Caim se levantou contra o seu irmão Abel, e o matou”.
b. 1 Jo 3.12, “não sendo como Caim, que era do Maligno, e matou a seu irmão. E por que o matou? Porque as suas obras eram más e as de seu irmão justas”. 
– Caim matou seu irmão porque era maligno e suas obras eram más. Não havia lugar em seu coração para o amor.
2. Porém, Abel foi justo e por esta razão, Deus recebeu sua oferta, (4), “Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura. Ora, atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta”.
a. Mt 23.35, “para que sobre vós caia todo o sangue justo, que foi derramado sobre a terra, desde o sangue de Abel, o justo, até o sangue de Zacarias, filho de Baraquias, que mataste entre o santuário e o altar”. 
b. Neste texto de Mateus, Jesus se refere a Abel, como sendo Justo. O justo é aquele que agrada a Deus em sua vida e obras, Hb 11.4, “Pela fé Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho das suas oferendas, e por meio dela depois de morto, ainda fala”.
3. Se tua vida não é reta diante de Deus, Ele recusará sua oferta.
IV. ABEL OFERECEU DAS PRIMÍCIAS, PORÉM, CAIM TROUXE QUALQUER COISA
1. “Caim trouxe do fruto da terra”, (3). Provavelmente, pegou do que sobrava, ou das piores coisas e trouxe ao Senhor:
a. Deus não recebe a sobra, ou o que não presta para você, Lv 22.17-25, “17 Disse mais o Senhor a Moisés: 18 Fala a Arão, e a seus filhos, e a todos os filhos de Israel, e dize-lhes: Todo homem da casa de Israel, ou dos estrangeiros em Israel, que oferecer a sua oferta, seja dos seus votos, seja das suas ofertas voluntárias que oferecerem ao Senhor em holocausto, 19 para que sejais aceitos, oferecereis macho sem defeito, ou dos novilhos, ou dos cordeiros, ou das cabras. 20 Nenhuma coisa, porém, que tiver defeito oferecereis, porque não será aceita a vosso favor. 21 E, quando alguém oferecer sacrifício de oferta pacífica ao Senhor para cumprir um voto, ou para oferta voluntária, seja do gado vacum, seja do gado miúdo, o animal será perfeito, para que seja aceito; nenhum defeito haverá nele. 22 O cego, ou quebrado, ou aleijado, ou que tiver úlceras, ou sarna, ou impigens, estes não oferecereis ao Senhor, nem deles poreis oferta queimada ao Senhor sobre o altar. 23 Todavia, um novilho, ou um cordeiro, que tenha algum membro comprido ou curto demais, poderás oferecer por oferta voluntária, mas para cumprir voto não será aceito. 24 Não oferecereis ao Senhor um animal que tiver testículo machucado, ou moído, ou arrancado, ou lacerado; não fareis isso na vossa terra. 25 Nem da mão do estrangeiro oferecereis de alguma dessas coisas o pão do vosso Deus; porque a sua corrupção nelas está; há defeito nelas; não serão aceitas a vosso favor”.
2. “Abel pegou das primícias”, (4), “Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura. Ora, atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta”. Deus quer das suas primícias, e não da última parte do que você recebe.

CONCLUSÃO:

1. Muitos crentes vêem no dízimo um peso, uma sacrifício. Porém, ele não deve ser encarado desta forma. Deve ser um ato de amor a Deus e a sua obra.

2. Quando nós entregamos o dízimo com amor para a obra de Deus, ele é aceito pelo Senhor e revertido a nosso favor: 

a. Ml 3.10, “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança”. 

b. 2 Cr 31.5-10, “5 Logo que esta ordem se divulgou, os filhos de Israel trouxeram em abundância as primícias de trigo, mosto, azeite, mel e todo produto do campo; também trouxeram em abundância o dízimo de tudo. 6 Os filhos de Israel e de Judá que habitavam nas cidades de Judá também trouxeram o dízimo de bois e de ovelhas, e o dízimo das coisas dedicadas que foram consagradas ao Senhor seu Deus, e depositaram-nos em montões. 7 No terceiro mês começaram a formar os montões, e no sétimo mês acabaram. 8 Vindo, pois, Ezequias e os príncipes, e vendo aqueles montões, bendisseram ao Senhor e ao seu povo Israel. 9 Então perguntou Ezequias aos sacerdotes e aos levitas acerca daqueles montões. 10 Respondeu-lhe Azarias, o sumo sacerdote, que era da casa de Zadoque, dizendo: Desde que o povo começou a trazer as ofertas para a casa do Senhor, tem havido o que comer e de que se fartar, e ainda nos tem sobejado bastante, porque o Senhor abençoou ao seu povo; e os sobejos constituem esta abastança”. 

2. Deus não precisa do meu dinheiro. Nós é que precisamos dar nosso dinheiro para sermos abençoados.



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Sinais do fim, o mau que vem do norte.

Porque eis que eu convoco todas as famílias dos reinos do norte, diz o SENHOR; e virão, e cada um porá o seu trono à entrada das portas de Jerusalém, e contra todos os seus muros em redor, e contra todas as cidades de Judá. Jeremias 1:15

 Neste dias de grande temor pelo que está ocorrendo entre Israel e o Líbano cresce uma grande expectativa de que um longa, duradoura e cruel batalha está às vésperas. Será que o Hezbollah é o mau que vem do norte citado pelo profeta Jeremias?

 Esta não é a primeira vez que Israel é afrontado com mísseis que são lançados do Líbano e ataques aos moshavim e kibutzim da região, as vilas e aldeias de Israel sempre foram alvo do terrorismo libanês e palestino xiita financiado pelo Irã desde a revolução religiosa da antiga Pérsia muçulmana. 

O extremismo xiita é quem tem se voltado contra o mundo ocidental e em especial contra Israel e os cristãos, seja no Irã, Jordânia, Egito, Arábia Saudita ou até mesmo no Paquistão, estes são os mais radicais grupos que ainda vivem e divulgam a política de que matar um judeu ou cristão é um ordem de seu deus Alá. 

Esta é sem dúvida a guerra entre as Luz e as Trevas, mas ainda que queiram dizer que luz é trevas e trevas é luz, jamais poderão negar que somente há uma nação no mundo onde o nome do criador está gravado em seu próprio nome, IsraEl, ou seja Em direção reta a Deus. 

Creio que isto deixa ainda mais claro sobre o que estamos falando e que lado é o da Luz e que lado é o das trevas. Enquanto os muçulmano falam abertamente no desejo de exterminar o povo de Israel, Israel por sua vez ataca apenas para defender-se do terrorismo estatal das nações árabes.

 É fácil compreender o porque Israel como nação não pode se dar ao luxo de reagir de forma tão agressiva contra aqueles que se levantam contra ela, pois a pouco mais de 60 anos atrás um louco chamado Adolf Hitler fazia as mesmas declarações que Ahminajad do Irã faz hoje, ele declara, "a solução é exterminar o governo sionista". 

Os homens mudam, os tempos também, mas Satanás é mesmo e usa a mesma tática, a tentativa de extermínio dos judeus, mas como ele não é criativo, volta a cometer o mesmo erro sempre, pois Adonai ainda tem um plano para resgatar a nação de Israel. Jamais deveremos esquecer porém como é grandiosa a promessa de redenção do povo de Israel e o julgamento daqueles que se levantam contra a nação do Altíssimo.

 Ezequiel 39 TU, pois, ó filho do homem, profetiza ainda contra Gogue, e dize: Assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu sou contra ti, ó Gogue, príncipe e chefe de Meseque e de Tubal. 39:1 E te farei voltar, mas deixarei uma sexta parte de ti, e far-te-ei subir do extremo norte, e te trarei aos montes de Israel. 39:2 E, com um golpe, tirarei o teu arco da tua mão esquerda, e farei cair as tuas flechas da tua mão direita. 39:3

 Nos montes de Israel cairás, tu e todas as tuas tropas, e os povos que estão contigo; e às aves de rapina, de toda espécie, e aos animais do campo, te darei por comida. 39:4 Sobre a face do campo cairás, porque eu o falei, diz o Senhor DEUS. 39:5

 Não há dúvidas de que os próximos meses e até o meio do próximo ano será uma tempo para grandes provas para a nação de Israel, que está sendo ameaçada pelo trio do MAU, Síria, Líbano e Irã; 

Nos últimos dias o Presidente do Irã, Assad, declarou que os próximos meses são a última chance de Israel para conseguir determinar uma "paz" entre as nações, e o único meio para isto é uma "devolução completa das colinas de Golan até as margens do Mar da Galileia. 

A pressão interna é grande, pois uma força Síria as margens orientais do mar da Galileia representaria a possibilidade de destruição imediata da cidade de Tiberíades, caso os sírios tentassem atacar, pois isto já ocorreu no passado. Gogue e Magogue nas escrituras não representam somente um povo e sim uma unificação de povos que se levantam contra o povo escolhido, mas a promessa de Adonai de que defenderá o povo de forma extraordinária, de tal modo em que os olhos dos inimigos de Israel sairiam de sua órbitas. 

Muitos tem especulado não ser isto o uso de armas nucleares por parte de Israel, mas nós sabemos que Adonai não necessita da "força do homem" para executar suas justiça e seu juízo. 

Motivo de Intercessão As escrituras nos alertam em Mateus 24. E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. 24:6 

Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. 24:7 Mas todas estas coisas são o princípio de dores. 24:8 Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome. 24:9 

Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão. 24:10 E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. 24:11 E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará. 24:12 Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo. 24:13

 E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim. 24:14

 Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, atenda; 24:15 Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes; 24:16 E quem estiver sobre o telhado não desça a tirar alguma coisa de sua casa; 24:17 E quem estiver no campo não volte atrás a buscar as suas vestes. 24:18 Mas ai das grávidas e das que amamentarem naqueles dias! 24:19 E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado; 24:20 

Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver. 24:21 E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias. 24:22 

Portanto, oremos para que estes dias sejam abreviados, e que muitos venham ao conhecimento de Adonai, para que a fuga não suceda no inverno, conforme as escrituras e que a boa nova do reino chegue o mais rápido possível aos confins da terra.


cafetorah

sexta-feira, 29 de maio de 2015

PREFEITURA DO PT EM GUARULHOS DISTRIBUI NAS ESCOLAS LIVROS DE DESEDUCAÇÃO SEXUAL .

SODOMIA NA PREFEITURA PETISTA DE GUARULHOS. 

Um dos livros incluídos na lista da Prefeitura de GuarulhosDistribuição de livros de educação sexual vira polêmica na Grande SP

Uma polêmica em Guarulhos, a segunda maior cidade de São Paulo, por pouco não virou briga entre evangélicos, católicos, vereadores e ativistas LGBT em plena Câmara Municipal da cidade.

Guardas-civis tiveram que intervir rapidamente para que os grupos não saíssem no tapa na semana passada.

Tudo isso após a prefeitura da cidade incluir livros infantis sobre educação sexual e identidade de gênero no projeto que vai orientar professores nos próximos anos.

Um dos livros é "Menina Não Entra" (Ed. do Brasil). Ele narra a história de uma garota que, depois de muita relutância de seus amigos, é aceita no time de futebol deles e faz grande sucesso por suas habilidades com a bola.

Segundo a editora, os personagens do livro "percebem que estavam completamente equivocados e que o preconceito não leva a vitória alguma, dentro e fora de campo".

Para vereadores evangélicos e católicos, a gestão do prefeito Sebastião Almeida (PT) quer implantar a ideologia de gênero nas escolas municipais, que atendem crianças de até 11 anos.

Segundo essa corrente de pensamento, os gêneros sexuais são construções sociais e culturais, e não biológicas. Assim, as crianças devem ser educadas de forma neutra, para que elas próprias escolham seu gênero no futuro.

Diante da possibilidade de essa ideologia ser incorporada às escolas, os vereadores convocaram uma audiência.

BATE-BOCA

"Não sou homofóbico, mas essa ideologia pode levar a criança a achar que pode ser menino com menino, menina com menina, três juntos, aí banaliza", disse o vereador Romildo Santos (PSDB), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.

No último dia 20, o encontro na Casa foi quente, com gritos de todos os lados. O bispo Edmilson Caetano, da diocese da cidade, não conseguiu terminar seu discurso por causa do protesto de grupos LGBT (que representam lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais).

"Não sou psicólogo, mas e essa questão do neutro? O que significa para a pessoa essa espécie de dúvida de identidade que venha desde a infância? Acho que a educação sexual deve ser uma questão tratada na família", disse o bispo à Folha.

O juiz Antonio Pimenta, que mora na cidade, também falou: "Você querer colocar na cabeça de um ser humano que ele pode ser mulher se ele nasceu com corpo masculino é negar a biologia".

"O gênero não veio para destruir famílias. Tratar da questão de gênero é trabalhar com uma política de erradicação da violência contra homossexuais, contra a mulher", disse a professora Sílvia Moraes, coordenadora educacional da cidade, que defende o uso dos livros.

O secretário municipal de Educação, Moacir de Souza, afirmou que o objetivo do projeto da prefeitura não é implantar a ideologia de gênero nas escolas da cidade.

Disse que os livros infantis sobre educação sexual já começaram a ser distribuídos nas 139 escolas "para educar as crianças contra o preconceito de gênero e homofobia"



VIA  GRITOS DE ALERTA / INF. FOLHA.

VISÃO DO DISCIPULADO

Franklin Graham convoca cristãos a combater a ideologia de gênero


Franklin Graham convoca cristãos a combater a ideologia de gênero
O pastor Franklin Graham novamente se posicionou em defesa dos princípios cristãos e afirmou que ensinar que não há diferença entre meninos e meninas é uma “mentira”.
A tese, defendida por adeptos da ideologia de gênero, vem ganhando força nas escolas públicas, e as unidades de educação do estado da Virgínia (EUA) se preparam para pôr em prática um plano didático que prega que existem variações de gênero e que, ao nascer, nenhuma criança é 100% menino ou menina.
“Ensinar que não há diferença entre meninos e meninas nada mais é do que uma mentira. Somos diferentes porque Deus nos fez diferentes. Os distritos escolares não devem permitir que este veneno seja espalhado nas salas de aula!”, disse Graham.
O pastor aproveitou para destacar a necessidade de que os cristãos se posicionem de forma mais enfática e frequente sobre as questões sociais e também políticas, e frisou que a nível local, é preciso combater iniciativas como as que estão para ser postas em prática na Virgínia.
“Este é um grande exemplo que mostra porque os cristãos devem se envolver na política em todos os níveis: em nossas comunidades, cidades e nação. Os cristãos que defendem princípios bíblicos nos conselhos escolares poderiam ajudar a pôr fim em iniciativas ultrajantes como esta”, sugeriu.
O pastor ainda incentivou que a comunidade cristã se manifeste de forma decisiva e atue para barrar a proposta desde já, segundo informações do Charisma News: “Vamos lutar para ter os nomes dos cristãos nas cédulas e trabalhar para fazer a diferença no futuro da nossa nação”, disse ele. “Para o bem dos nossos filhos e netos”, acrescentou, concluindo.

CPAD / GUIA ME

A REJEIÇÃO DO REI SAÚL



De alguma forma, todos conhecemos as razões pelas quais Saúl, Rei de Israel, tendo sido escolhido pelo povo para ser rei devido à sua figura como homem, e mais tarde ungido nessa função, acabou pecando gravemente contra O Senhor dos senhores, Elohim YHWH e, por isso mesmo, acabou sendo morto numa batalha contra os filisteus.

Mas, vamos analisar em maior detalhe o que a Palavra aponta a respeito dos desvios e desobediências deste rei:

  1. Saúl procede irreflectidamente a realiza um sacrifício ilegal, porque via que o povo se afastava dele: 1.Samuel 13:10-14 – “E sucedeu que, acabando ele de oferecer o holocausto, eis que Samuel chegou; e Saul lhe saiu ao encontro, para o saudar. Então disse Samuel: Que fizeste? Disse Saul: Porquanto via que o povo se espalhava de mim, e tu não vinhas nos dias aprazados, e os filisteus já se tinham ajuntado em Micmás, eu disse: Agora descerão os filisteus sobre mim a Gilgal, e ainda à face de YHWH não orei; e constrangi-me, e ofereci holocausto. Então disse Samuel a Saul: Procedeste nesciamente, e não guardaste o mandamento que YHWH teu Deus te ordenou; porque agora YHWH teria confirmado o teu reino sobre Israel para sempre; porém agora não subsistirá o teu reino; já tem buscado YHWH para si um homem segundo o seu coração [David], e já lhe tem ordenado YHWH, que seja capitão sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que YHWH te ordenou”.

Esta acção irreflectida, própria de um homem que não se deixava guiar pelo Altíssimo, custou-lhe o reino e também a vida, pois YHWH não o poupou. Este tipo de acontecimentos deverão dar-nos lições importantes para a nossa vida e atender, sempre, a tudo quanto YHWH ordena na Sua Palavra para que nos vá bem. Sim, porque se Ele não poupou os antigos do Seu povo, certo é que também não nos poupará a nós se agirmos irreflectidamente para com os Seus preceitos de vida.

  1. Outra grande desobediência à instrução do Altíssimo encontramo-la quando YHWH ordenou a Saúl que destruísse todo o povo dos Amalequitas (o povo que atacou a rectaguarda de Israel quando este povo saiu do cativeiro do Egipto). Saúl falhou uma vez mais pois poupou o Rei dos Amalequitas e não destruiu todos os seus bens…antes se apropriou de alguns que ele elegeu como mais valiosos, mas que eram anátema aos olhos de YHWH.
Devido a esta desobediência de Saúl veio o povo de Israel a estar em risco de perecer num só dia, ao tempo da Rainha Ester, na Pérsia (hoje Irão), quando Haman, descendente do Rei dos Amalequitas, arquitectou uma intriga junto do Rei Assuero para destruir todo o Israel. Na realidade, Ester e todo o Israel jejuaram e oraram ao Altíssimo e este fez com que fossem mortos todos aqueles que queriam destruir a Israel.

Um prenúncio do que viria a acontecer com os criminosos de guerra nazis que foram enforcados após o julgamento de Nuremberga, Haman e seus filhos (a sua filha matou-se, tal como Goering o fez também) morreram enforcados e a ameaça de extermínio total foi afastada. Tudo isto devido à desobediência de Saúl que não deveria ter poupado nenhum Amalequita conforme à instrução do Altíssimo.

  1. Na sua grande angústia perante a força dos Filisteus, Saúl não buscou a YHWH, antes consultou a feiticeira de Endor, o que a Torá proíbe terminantemente. Saúl sabia disso. Porém desobedeceu. Tal desobediência veio a custar-lhe a vida:

1.Samuel 28:18 – “Como tu não deste ouvidos à voz de YHWH, e não executaste o fervor da sua ira contra Amaleque, por isso YHWH te fez hoje isto”.

1.Crónicas 10:13 – “Assim morreu Saul por causa da transgressão que cometeu contra YHWH, por causa da palavra de YHWH, a qual não havia guardado; e também porque buscou a adivinhadora para a consultar”.

Amados em Yeshua. Não se pense que o pecado/desobediência/iniquidade não sofrerá o justo castigo. Pode não ser imediatamente, mas o castigo virá, sempre que o homem cometa deliberadamente o mal e disso não se arrependa perante O Altíssimo. Por isso fica o conselho de YHWH pela escrita do Seu servo Isaías. Retenhamo-lo:

Isaías 1:16-18 – “Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos actos de diante dos meus olhos; cessai de fazer mal. Aprendei a fazer bem [agir em conformidade com os preceitos da Torá e dos profetas. Foi neste caminho que Yeshua andou!]; procurai o que é justo; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas. Vinde então, e argui-me, diz YHWH: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã”.

Vem Adonai Yeshua vem despertar alguns cujo coração/mente só Tu conheces.

AlleluYAH

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Evangelismo criativo alcança milhões pelas redes sociais


Evangelismo criativo alcança milhões pelas redes sociais
O Ministração Criativa, ministério que aposta em ações criativas e inusitadas para levar a Palavra de Deus a todos os lugares está comemorando um ano de seu primeiro e mais conhecido vídeo, “Acharam que seria mais um pedido de esmola”. O vídeo, lançado em 24 de maio de 2014 se tornou viral e atingiu milhares de pessoas, sendo compartilhado inúmeras vezes pelas redes sociais.
“Perdemos a conta de quantos canais no YouTube baixaram e reproduziram nosso vídeo. Sem falar nos compartilhamentos no Facebook e do próprio WhatsApp, pois este é o meio preferido dos jovens hoje em dia”, conta Nonay Foralskelse, codinome de Aellionay Sousa Andrade, líder do ministério.
Ele explica que o foco do ministério é o evangelismo. “A mensagem é para fazer as pessoas refletirem e impactar seja com vídeos ou ministrações”, explica Nonay. “Queremos que esse conteúdo atinja o maior número de pessoas possível – nos lugares onde não podemos ir, a mensagem chega virtualmente”, conclui.
Os números do vídeo são realmente impressionantes para um ministério iniciante. Somente em um canal do YouTube do pastor e deputado federal Marco Feliciano, uma reportagem sobre o vídeo feita pela Rede Fonte TV alcançou 17 milhões de visualizações. No canal do Ministração Criativa, foram mais 600 mil visualizações, mas isso é só a ponta do iceberg de um fenômeno que se tronou impossível de ser quantificado.
O vídeo “Acharam que seria mais um pedido de esmola” atravessou fronteiras alcançando diversos países, como Itália, Havaí, Estados Unidos e Reino Unido. Nesses locais, foram colocadas legendas no idioma correspondente e houve exibição nas igrejas locais. “Vidas foram salvas, libertas e transformadas pela mensagem que o vídeo transmitiu. E mesmo após um ano, muitas vidas continuam sendo impactadas pela mensagem de amor e esperança que só Cristo traz”, destaca Nonay.
Impacto
O ministério possui 15 vídeos produzidos, todos de cunho evangelístico. O mais recente foi o audiovisual produzido dentro de um coletivo de nome “Você aceita?”. Na ação criativa, bombons foram oferecidos aos passageiros, em seguida uma mensagem evangelística era falada.
Segundo Nonay, o processo de criação do conteúdo das mensagens e mesmo o roteiro é desenvolvido debaixo de muita oração e segundo a vontade de Deus. “Fico um tempo em oração e meditando na Palavra e peço a Deus de que forma Ele quer que eu faça, aí me vem a ideia. Já houve ocasiões em que eu tive a ideia e quis montar, já estava tudo preparado, mas Deus me deu um dia antes outra visão e mudou tudo”, conta.
Apesar de novo, o ministério tem planos de grande alcance. “Queremos nos tornar referência em evangelismo criativo”, diz Nonay. O ministério já realizou cerca de 100 ministrações em todo o país, e sua próxima empreitada é uma missão evangelística junto aos ribeirinhos da região amazônica.
Reveja o vídeo “Acharam que seria mais um pedido de esmola”:

Casa de pastor no Piauí é depredada, após morte em acidente


Casa de pastor no Piauí é depredada, após morte em acidente
Um grupo de pessoas, ainda não identificadas, invadiu na manhã desta quinta-feira (28), a residência do pastor da Igreja Assembléia de Deus de Assunção do Piauí, Martinho Pereira da Mata. Segundo informações repassadas por um professor da rede de ensino do município, a invasão aconteceu por volta das 5 horas da manhã.
Pastor Martinho Pereira da Mata é pai do jovem identificado como Gabriel da Mata, 27 anos, acusado de ter matado o motociclista Expedito Carlos de Melo, conhecido como 'Dito Capitão', de 54 anos de idade, em umacidente de trânsito no início da tarde da última quarta-feira (27).
Segundo informações de populares, o pastor Martinho já teria saído da cidade de Assunção do Piauí com sua família, provavelmente temendo que a população vingasse a morte do motociclista com algum tipo de violência.
Durante a invasão, portas da casa foram arrebentadas, móveis destruídos e queimados, inclusive a TV. Os vizinhos não deram maiores detalhes de quem teria praticado o ato e ninguém quis comentar sobre o fato e se limitavam a dizer que não viram nada.

Veja o que Padre Fábio de Melo fala após ser excluído da Igreja Católica....

O que restou para o Padre mais querido do Brasil Fábio Melo foi chorar, e cair em uma tristeza sem fim, depois de palavras de humilhação vindas dos seus fieis.
A humilhação foi que os fieis o consideraram um ex padre, por declarações que ele haveria feito que ao ver dos fieis não foram aceitas, e por isso ele foi excomungado.
Os católicos viram como uma blasfêmia a critica que o padre fez a Maria e dizer que “quem salva é Deus e não Maria, Maria era humana e não pode salvar ninguém” argumentou o Padre.
Os fieis foram duros e colocaram em duvidas a crença do padre, mas ele sempre teve propriedade em dizer o que disse. Em um dos comentários de um fiel, o homem disse revoltado que o padre estaria falando por si e que não estaria representando em nada a igreja católica, ”Ele não nos representa!” dispara o católico inconformado.
Os católicos ficaram revoltados pelo fato de que o padre ser um grande conhecedor da palavra, e o assunto foi acabar com a intervenção do Padre São francisco que falou , ”o Padre Fábio de Melo não ama Maria”, e fazendo uma ressalva ele completa, É UM ÓRFÃO, QUEM NÃO AMA MARIA.”O padre depois de lágrimas e tristeza pelo ocorrido, pediu aos fieis para que não deixem que o cristianismo seja por baixo nivelado no Brasil.O que ele tem esperança é que a se mude a mentalidade do povo, e afirma que “É Jesus que nos salva, ele é nosso único salvador e nos liberta. O padre depois de lágrimas e tristeza pelo ocorrido, pediu aos fieis para que não deixem que o cristianismo seja por baixo nivelado no Brasil.
FONTE:diarioitapora
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