sexta-feira, 19 de junho de 2015

MINISTÉRIO ENGEL LEVA ROTA A CAXIAS DO SUL (RS)


Ministério Engel leva Rota a Caxias do Sul (RS)
No próximo dia 21 de junho, o município de Caxias do Sul (RS) receberá a Rota do Fogo - série de congressos, realizados por todo o Brasil e buscando avivamento espiritual.
Iniciado há dois anos sob a liderança do Ap. Joel Engel, este trabalho já foi de norte a sul do país e seus efeitos chegaram a transpor fronteiras na América Latina.
Segundo o idealizador da Rota do Fogo, a série de congressos nasceu inspirada na passagem de Ezequiel 20:45- 47.
"Em 2008 eu estava no Canadá quando o Espirito Santo desceu sobre nós de uma forma especial... Ficamos embriagados como aconteceu com os Apóstolos no livro de Atos. Lembro que vários profetas impuseram as mãos sobre mim e começaram a profetizar: Filho do Homem vira teu rosto para o Sul e profetiza: Deus está te ungindo para profetizar Avivamento no Brasil. Deus acenderá um fogo no Sul que vai incendiar desde o Sul até o Norte...", destacou o Joel Engel.
Em Caxias do Sul (RS), o congresso acontecerá no Ministério Apostolico Encontro de Adoração (liderado pelo Pr. Paulo) e está programado para iniciar-se às 19h.
Serviço: 
Rota do Fogo em Caxias do Sul (RS)
Data: 21/06
Horário: 19h
Local: Ministério Apostolico Encontro de Adoração (Pr. Paulo)
Endereço: Rua Joaquim Telles, número 235, Bairro Centenario - Caxias do Sul

MINISTÉRIO ENGEL LEVA A ROTA DO FOGO A RIO GRANDE (RS)

Ministério Engel leva a Rota do Fogo a Rio Grande (RS)
No próximo dia 19 de junho, o município de Rio Grande (RS) receberá a Rota do Fogo - série de congressos, realizados por todo o Brasil e buscando avivamento espiritual.
Iniciado há dois anos sob a liderança do Ap. Joel Engel, este trabalho já foi de norte a sul do país e seus efeitos chegaram a transpor fronteiras na América Latina.
Segundo o idealizador da Rota do Fogo, a série de congressos nasceu inspirada na passagem de Ezequiel 20:45- 47.
"Em 2008 eu estava no Canadá quando o Espirito Santo desceu sobre nós de uma forma especial... Ficamos embriagados como aconteceu com os Apóstolos no livro de Atos. Lembro que vários profetas impuseram as mãos sobre mim e começaram a profetizar: Filho do Homem vira teu rosto para o Sul e profetiza: Deus está te ungindo para profetizar Avivamento no Brasil. Deus acenderá um fogo no Sul que vai incendiar desde o Sul até o Norte...", destacou o Joel Engel.
Em Rio Grande (RS), o congresso acontecerá no Ministério Geração do Avivamento (liderado pelo Pr. Ezequiel) e está programado para iniciar-se às 20h.
Serviço: 
Rota do Fogo em Rio Grande (RS)
Data: 19/06
Horário: 20h
Local: Ministério Geração do Avivamento (Pr. Ezequiel)
Endereço: Rua 21, n. 447, Bairro Getulio Vargas - Rio Grande (RS)

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Christian Day promove dia de adoração no Hopi Hari


Christian Day promove dia de adoração no Hopi Hari
O parque Hopi Hari será palco do Christian Day, um evento que vai unir música, adoração e diversão. Marcado para acontecer no dia 4 de julho, a festa deve atrair cristãos de diversas cidades paulistas para um dia de muita comunhão.
“O Christian Day é um evento que busca unir a vida cristã ao divertimento sadio, sem deixar que a essência da adoração seja perdida”, diz a assessoria do evento.
Mas como o parque estará aberto a todo público, essa poderá ser uma forma de mostrar os valores cristãos para quem está de fora, através do evangelismo.
Para isso algumas bandas e artistas religiosos foram convidados para se apresentarem no evento. Entre os nomes confirmados temos: Livres Para Adorar, PG, Templo Soul, Andressa Cordeiro, Ton Carfi, Elder Motta e Coral Kemuel, Daniel Casimiro, Dennise Kelly, Viva Adoração, Praise Voices e Louvo no Flow.
Além de música o Christian Day terá apresentação de teatro com a Jeová Nissi, e standup comedy com Paxtorzão e Santo Riso. A produção do evento dividiu essas apresentações em quatro espaços para que o público decida qual artista acompanhar enquanto aguarda nas filas do parque ou descança.
Interessados em participar do Christian Day podem conferir todas as informações sobre o evento pelo site www.christianday.com.br.

Qual a relação do Ramadã com a Igreja Perseguida?


Qual a relação do Ramadã com a Igreja Perseguida?
Qual a situação dos cristãos enquanto por 30 dias 1,6 bilhão de muçulmanos jejuam do nascer ao por do sol em cerca de 50 países do mundo? Durante o Ramadã, os muçulmanos fazem jejum durante o dia para comemorar a revelação de uma série de mensagens do anjo Gabriel ao profeta Maomé, segundo a crença muçulmana. Dessas revelações, surgiu o Alcorão, o livro mais sagrado do islã. 
Para os cristãos que vivem em países muçulmanos é necessário serem sempre cautelosos ao praticarem sua fé; e o cuidado deve ser ainda maior no período do Ramadã. Em Bangladesh, por exemplo, a maioria dos restaurantes não abre durante o dia, para acompanhar o jejum. É visto como ofensivo comer ou beber na frente de muçulmanos em jejum. Assim, os cristãos precisam comer em segredo.
Historicamente, essa data é usada como pretexto para atacar indivíduos e instituições cristãs em diversos países. "Precisamos ter mais cuidado quando realizamos atividades da igreja, especialmente seminários, treinamentos e outros programas.", disse um cristão.
Muitos enfrentam alta pressão social. Sirah* é uma cristã ex-muçulmana da Argélia. "Minha família coloca uma enorme pressão sobre mim durante o Ramadã. Eles sempre insistem para eu jejuar, embora eles saibam que eu me converti a Cristo. É como se eles se recusam a admitir que eu me tornei cristã."
Essa pressão não é exclusiva para os cristãos. Ateus e pessoas de outras religiões também enfrentam pressão dos clérigos islâmicos e das autoridades. Junto com milhões de cristãos ao redor do mundo, você pode orar pelos que vivem em países muçulmanos.
Apoie a Igreja Perseguida por meio de suas orações!
- Peça a Deus pela proteção dos nossos irmãos e irmãs ao redor do mundo; principalmente por aqueles que abandonaram o islamismo.
- Ore para que os cristãos tenham sabedoria e discernimento para se relacionar com os muçulmanos durante esse período; e que sejam um forte testemunho de Jesus naqueles países.
- Clame para que o coração dos muçulmanos tenha fome de paz. Que através do Espírito Santo, evidente na Igreja Perseguida, eles percebam que essa fome só pode ser preenchida por um relacionamento pessoal com o Senhor.
*Nome alterado por motivos de segurança.

`Dois bilhões de pessoas ainda não ouviram o nome de Jesus´ afirma líder de missões Batista dos EUA


`Dois bilhões de pessoas ainda não ouviram o nome de Jesus´ afirma líder de missões Batista dos EUA
O declínio do número de missionários batistas em todo o mundo pode comprometer a pregação do Evangelho em locais remotos, segundo David Platt, presidente da International Mission Board(Junta de Missões Mundiais, em português). Segundo ele, cerca de 2 bilhões de pessoas não ouviram falar sobre Jesus Cristo no mundo.
Ao discursar na reunião anual da Igreja Batista do Sul, no estado de Ohio, Estados Unidos, Platt elogiou os esforços coletivos da IMB, apontando que existem 4.700 missionários para proclamar o Evangelho a quase 2 milhões de pessoas em todo o mundo. Ele também observou que os seus esforços levaram cerca de 200 mil pessoas serem batizadas e a plantação de quase 13 mil novas igrejas.
Apesar dos esforços, Platt disse que o número de missionários batistas do sul tem diminuído ao longo dos últimos cinco anos, o que afetou sua capacidade de difundir o Evangelho aos povos não alcançados do mundo.
"Em 2009, nós batemos o maior número de missionários no campo em 5.600, mas agora esse número caiu para 4.700 e rapidamente deve chegar a 4.200. E a razão para isso é que nós não somos capazes, financeiramente, de apoiar a nossa força missionária no campo", disse ele. "No ano passado, operávamos com quase 21 milhões de dólares no vermelho, então o número de missionários começou a diminuir, não aumentar, o que não é tolerável quando 2 bilhões de pessoas ainda não ouviram o nome de Jesus."
Platt propôs expandir o recrutamento missionário tradicional e focar em estudantes, profissionais e aposentados, em uma tentativa de aumentar o número de missionários no exterior. "O problema não é que as pessoas não estão dispostas a ir, o problema é que não temos capacidade [financeira] para enviá-los", disse ele.


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Tiroteio mata 9 em igreja de comunidade negra nos EUA

Um tiroteio em uma igreja da comunidade negra na cidade de Charleston, na Carolina do Sul, nos Estados Unidos, deixou nove mortos e um ferido na noite desta quarta-feira (17), informou o prefeito Joseph Riley. O ataque ocorreu por volta de 21h locais (22h em Brasília) e, segundo a polícia local, um rapaz branco abriu fogo dentro do templo.
A polícia não forneceu a identificação dos mortos e do ferido.
Segundo a rede “NBC”, um senador democrata estaria entre as vítimas. O reverendo Al Sharpton, líder de direitos civis em Nova York, tuitou que o senador Clementa C. Pinckney morreu no ataque. O jornal “The New York Times” informou que Pinckney é reverendo no templo, mas não soube precisar se ele estava no local no momento do ataque.
Frequentadores de igreja atacada em Charleston se abraçam após tiroteio (Foto: David Goldman / AP Photo)Frequentadores de igreja atacada em Charleston se abraçam após tiroteio (Foto: David Goldman / AP Photo)
O tiroteio ocorreu na Emanuel African Methodist Episcopal Church, uma das mais antigas da comunidade negra. Após o ataque, uma ameaça de bomba chegou à polícia local, que isolou o quarteirão onde está localizada a igreja.
Em sua conta no Twitter, a polícia de Charleston afirmou que estava buscando um suspeito branco, loiro, do sexo masculino e com cerca de 21 anos. Ele teria disparado contra os fiéis da igreja durante uma cerimônia. Ele estava vestindo um moletom cinza, calça jeans e botas.
O homem abriu fogo durante uma sessão de estudos bíblicos, muito frequentes nas igrejas do sul dos Estados Unidos, tanto durante a semana como aos domingos.
Crime de ódio
“Havia oito mortos dentro da igreja. Duas pessoas foram transportadas para um hospital, mas uma delas não resistiu e morreu. Temos nove mortos”, disse o chefe de polícia de Charleston, Gregory Mullen. Ele afirmou que foi um “crime de ódio”.
Grupo se reúne para orar após tiroteio em igreja de Charleston (Foto: David Goldman / AP Photo)Grupo se reúne para orar após tiroteio em igreja de Charleston (Foto: David Goldman / AP Photo)
Um homem foi visto sendo algemado e preso por policiais após o incidente, mas ainda não se sabe se ele era o autor dos disparos.
Imagens de emissoras de TV mostraram helicópteros sobrevoando a área, ambulâncias e muitos policiais.
“Trata-se de uma tragédia desoladora nessa igreja histórica”, afirmou o prefeito Riley ao jornal local “The Post and Courier”.
"Ele (atirador) obviamente é extremamente perigoso", disse o presidente o chefe de polícia Mullen. "Vamos colocar todos os nossos recursos, vamos colocar toda a nossa energia em encontrar essa pessoa", afirmou.
Policiais e cães vasculham a cidade á procura do suspeito. A polícia pediu aos cidadãos para ligar para o 911 para denunciar suspeitos.
A Emanuel African Methodist Episcopal Church é uma das mais antigas igrejas da comunidade negra dos EUA. Denmark Vesey, um dos fundadores do templo, liderou uma revolta de escravos fracassada em 1822.
Tensão racial
O crime representa um novo golpe para a comunidade afro-americana nos Estados Unidos, que nos últimos meses foi vítima de crimes aparentemente motivados por racismo, em particular homicídios cometidos por policiais brancos contra homens negros desarmados.
Este foi o caso de Ferguson em 2014 e o de Baltimore há algumas semanas, além de vários crimes similares ao cometido em Charleston que provocaram uma grande tensão racial no país.
Após o tiroteio em Charleston, a governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley, fez um apelo aos moradores.
"Minha família e eu oramos pelas vítimas e os parentes afetados pela tragédia sem sentido desta noite" na igreja, disse a governadora.
"Enquanto ainda ignoramos os detalhes, sabemos que jamais entenderemos o que motiva uma pessoa a entrar em um dos nossos locais de oração e tirar a vida de outros".
Jeb Bush, pré-candidato republicano à Casa Branca nas eleições de 2016, que deve participar de um comício em Charlotte, na Carolina do Norte, escreveu no Twitter que "nossos pensamentos e orações estão com os indivíduos e famílias afetadas pelos trágicos fatos de Charleston".
A pré-candidata democrata Hillary Clinton, que participou na quarta-feira de um ato eleitoral na cidade, escreveu no Twitter: "Notícias terríveis de Charleston. Meus pensamentos e minhas orações estão com vocês".
Mike Huckabee, outro republicano que sonha com a candidatura à Casa Branca, também expressou pêsames.
Um homem se ajoelha em frente a igreja atacada (Foto: Wade Spees / The Post e Courier / via AP Photo)Um homem se ajoelha em frente a igreja atacada (Foto: Wade Spees / The Post e Courier / via AP Photo
VIA GRITOS DE ALERTA - FONTE G1.COM.BR

quarta-feira, 17 de junho de 2015

O que é “ideologia de gênero”?

 | BigstockDepois de surgir com destaque em 2014 nos debates envolvendo a elaboração do Plano Nacional de Educação (PNE), o termo “gênero” voltou aos holofotes no Brasil. Políticos, pesquisadores, organizações da sociedade civil e cidadãos comuns têm se mobilizado para que o termo não conste nos novos planos municipais e estaduais de educação que devem ser votados até o fim do mês de junho. As razões para a preocupação, no entanto, ainda parecem desconhecidas de grande parte da opinião pública. Por que uma palavra aparentemente inofensiva passou a receber tanta resistência?
Uma das maiores dificuldades para esclarecer o assunto está nos múltiplos significados que o termo “gênero” pode receber, inclusive dentro de um mesmo contexto. No senso comum gênero é apenas um sinônimo mais polido para sexo, no sentido de diferenciação entre masculino e feminino, ou homem e mulher. Para uma corrente do feminismo, no entanto, o significado é bastante diferente.
O que defendemos não é ideologia. Trata-se apenas de uma visão de sociedade mais livre
Eliane Maiodoutora em Educação Escolar e pesquisadora de gênero, da UEM
As diferenças genitais entre os seres humanos já não importariam culturalmente
Shulamith Firestone escritora feminista, no livroThe Dialectic of Sex
Para explicar melhor o assunto e tornar a questão mais conhecida, críticos deram o nome “ideologia de gênero” a esse conjunto de ideias. O registro mais antigo que se tem da expressão está na obra “Who Stole Feminism?” (em Português, Quem roubou o feminismo?) , de 1994, escrita pela norte-americana Christina Hoff Sommers, doutora em Filosofia que se considera uma “feminista da equidade”, mas não uma “feminista de gênero”.

Conceito

Teóricos da “ideologia de gênero” afirmam que ninguém nasce homem ou mulher, mas que cada indivíduo deve construir sua própria identidade, isto é, seu gênero, ao longo da vida. “Homem” e “mulher”, portanto, seriam apenas papéis sociais flexíveis, que cada um representaria como e quando quisesse, independentemente do que a biologia determine como tendências masculinas e femininas.
Diferentemente do feminismo clássico, os militantes dessa linha não querem apenas direitos e oportunidades iguais para homens e mulheres. Para alguns de seus expoentes, a própria divisão do mundo entre homens e mulheres é um mal a ser combatido. Assim diz Shulamith Firestone, em seu livro The Dialectic of Sex (A dialética do sexo), de 1970: “A meta definitiva da revolução feminista deve ser igualmente – ao contrário do primeiro movimento feminista – não apenas acabar com o privilégio masculino, mas também com a própria diferença de sexos. As diferenças genitais entre os seres humanos já não importariam culturalmente.”
Outra referência acadêmica a cunhar o termo “gênero” foi a feminista Judith Butler. Em seu livroGender Trouble: Feminism and the Subversion of Identity (Questão de gênero: o feminismo e a subversão da identidade), ela afirma que “o gênero é uma construção cultural; por isso não é nem resultado causal do sexo, nem tão aparentemente fixo como o sexo”. Na mesma obra, Butler ainda defende que “homem e masculino poderiam significar tanto um corpo feminino como um masculino; mulher e feminino tanto um corpo masculino como um feminino”.

Conflito com neurociências levou à crise de credibilidade

Em 2011, um documentário transmitido em rede nacional na Noruega abalou a credibilidade dos teóricos de gênero nos países escandinavos. O Conselho Nórdico de Ministros (que inclui autoridades da Suécia, Noruega, Dinamarca, Finlândia e Islândia) ordenou a suspensão dos financiamentos dirigidos ao Instituto Nórdico de Gênero, promotor de ideias ligadas às teorias de gênero, depois da exibição, em 2010, do filme “Hjernevask” (“Lavagem Cerebral”), que questionava os fundamentos científicos dessa linha de pesquisa. O documentário gerou um intenso debate público sobre o assunto no país.
A produção do sociólogo e ator Harald Eia contrapõe a afirmação dos defensores da teoria de gênero com outras de estudiosos ligados às neurociências e à psicologia evolutiva. Enquanto os teóricos do gênero afirmam que não há fundamento biológico nas diferenças de comportamento entre homens e mulheres, tratando-se apenas de construções sociais, os outros cientistas mostram resultados de seus testes empíricos que constatam diferenças inatas nas preferências e comportamentos de homens e mulheres.
Os estudiosos das neurociências, contudo, admitem que, mesmo que os genes sejam determinantes para algumas condutas, a cultura influencia. Já os teóricos do gênero afirmam que “não veem verdade alguma” nas pesquisas dos neurocientistas, embora toda a base dos estudos de gênero seja teórica e não empírica.
No vídeo, a filósofa do gênero Catherine Egeland, uma das entrevistadas, diz que “não se interessa nem um pouco” por esse tipo de ciência, e que “é espantoso como as pessoas se interessam em pesquisar essas diferenças”. Os sete episódios do documentário estão disponíveis no YouTube.
























http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/o-que-e-ideologia-de-genero-0zo80gzpwbxg0qrmwp03wppl1

Assembléia de Deus dos EUA cresceu mais que a população americana nos últimos 25 anos


Assembléia de Deus dos EUA cresceu mais que a população americana nos últimos 25 anos
Ao longo dos últimos 25 anos, a Igreja Assembleia de Deus nos Estados Unidos vem celebrando números consecutivos de crescimento, marcando mais de 3,1 milhões de adeptos no ano passado.
A linha de crescimento na denominação começou em 1989, quando foram registrados 2.137.890 adeptos. Desde aquela época, a Assembleia de Deus tem visto um crescimento de 47% até 2014, onde marcou 3.146.741 membros, o maior número já registrado.
De acordo com estatísticas do Censo dos Estados Unidos, a população americana cresceu cerca de 29% (de 246 a 318 milhões) no mesmo período que a Assembleia de Deus cresceu 47%.
A Assembleia de Deus também mostrou uma forte tendência em se tornar cada vez mais diversificada, em um país historicamente marcado pela divisão entre igrejas negras e brancas. Em 1989, 20% das igrejas eram negras; hoje, esse número saltou para 35%. Atualmente, mais de 40% dos membros americanos são negros.
Além disso, para a surpresa de alguns, os jovens formam uma parte forte na denominação. Pessoas com idades entre 18 a 34 são parte de 23,4% dos membros da igreja.
"As Assembleias de Deus têm sido marcadas pela dependência do Espírito Santo e fidelidade às Escrituras", disse George Wood, superintendente geral da Assembleia de Deus. "Este movimento de crescimento só pode ser atribuído a bênção de Deus e Sua obra através do Espírito Santo."
A denominação informou que possui 12.849 igrejas nos Estados Unidos, outro número recorde. Dessas igrejas, 345 foram abertas em 2014. A Assembleia de Deus também relata um número recorde de ministros: 36.884 são registrados.

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Cerca de 11% das pessoas no Reino Unido vão à igreja uma vez por mês


Destes frequentadores mensais, um terço comparece aos cultos na Igreja Católica e uma proporção semelhante à Igreja Anglicana. Ainda dentro deste quadro, 10% dos entrevistados frequentam uma Igreja Pentecostal.

Um estudo mostra que no Reino Unido um número considerável de pessoas continuam frequentando a igreja regularmente e mantém a prática das doações em dinheiro.

11,4% dos adultos frequentam a igreja pelo menos uma vez por mês, o equivalente a cerca de 6 milhões de pessoas. Dentre estes, 7 em cada 10 dão pelo menos 10 libras a cada ano para a caridade, de acordo com uma pesquisa feita pela TNS Omnibus, onde cerca de 9.600 adultos foram entrevistados pessoalmente.

Destes frequentadores mensais, um terço comparece aos cultos na Igreja Católica e uma proporção semelhante à Igreja Anglicana. Ainda dentro deste quadro, 10% dos entrevistados frequentam uma Igreja Pentecostal.

A frequência mensal à igreja é maior no norte da Irlanda com a presença de 20,4% dos entrevistados. Em seguida, Grande Londres tem 16,3% de frequentadores, a Escócia tem 13,3% e Inglaterra e País de Gales marcam 10,9%.

O grupo de frequentadores regulares é composto por mais mulheres do que os homens, pertencentes às classes sociais A e B, segundo a pesquisa. Deste grupo, 22% têm idade superior a 75 anos, em comparação com apenas 9% com idades entre 16 e 34 anos.

Entre os 6.020 mil fiéis regulares, um grupo de 4.010 mil, ou seja, 7,6% frequentam a igreja pelo menos uma vez por semana. Um outro grupo de 10,1% dos adultos vão à igreja pelo menos uma vez por ano. Outros 8% restantes pertencem a uma religião diferente do cristianismo.

"Esses números são incrivelmente encorajadores", disse Bekah Legg, do orfanato Compaixão. "Acreditamos que a igreja é a esperança do mundo. Essas igrejas são catalisadores de mudança em sua comunidade, é reconfortante e emocionante saber que a igreja do Reino Unido está desempenhando esse papel neste país também. Seis milhões de adultos, além de seus filhos, em conjunto como igreja, tem o poder de mudar não apenas a sua comunidade, mas as nações."


Fonte: Guia-me

Frente Parlamentar Evangélica é instalada na Assembleia Legislativa de São Paulo


Com 13 membros titulares e o apoio de 28 parlamentares, foi instalada na 18ª Legislatura, nesta sexta-feira, 12/6, a Frente Parlamentar Evangélica.

"Somos pessoas de siglas diferentes, mas estamos enxergando algo muito maior que nos une", afirmou o coordenador da frente, deputado Carlos Cezar (PSB).

Ele lembrou desafios que a frente enfrentou na legislatura passada, como o projeto que liberava a venda de bebida alcoólica em estádios. "Mas vários desafios surgiram nos últimos dias. Por isso entregaremos hoje à Procuradoria Geral de Justiça um documento de repúdio e pediremos, com base no artigo 208 do Código Penal, ações efetivas contra os que vilipendiaram a nossa fé", completou Cezar, referindo-se a manifestante da Parada do Orgulho Gay que desfilou no evento, no domingo passado, personificando Jesus Cristo na cruz.

Outro tema em destaque, segundo Cezar, é a identidade de gênero. "Fiquem atento e votem contra a ideologia de gênero nos planos municipais de educação", ele alertou aos vereadores presentes.

Além de Cezar, são membros titulares da frente os deputados Adilson Rossi (PSB), André Soares (DEM), Caio França (PSB), Celso Nascimento (PSC), Cezinha de Madureira (DEM), Coronel Telhada (PSDB), Gil Lancaster (DEM), Gilmaci Santos (PRB), Marcos Neves (PV), Marta Costa (PSD), Paulo Correa Jr. (PEN), Rodrigo Moraes (PSC) e Wellington Moura (PRB).

Para Adilson Rossi, a Frente Parlamentar Evangélica é uma das mais importantes da Casa, porque "defende um segmento da sociedade que hoje constitui 30% da população do Estado". Ele avaliou que a frente já prestou um grande trabalho à Casa e vai se transformar na voz dos evangélicos na Assembleia. "A Igreja de Cristo tem sido afrontada por ativistas, mas não nos intimidaremos diante da pressão", afirmou.

Para o deputado Celso Nascimento, a frente tem um grande trabalho a desenvolver, "num momento em que forças contra a família se focaram nas crianças. Se tivermos o ensino que estão propondo, teremos uma geração contaminada, que não respeitará os pais". Ele denunciou ainda ações articuladas que visam destruir a família. "Se ela deixar de existir, será o completo caos", completou.

Além de uma apelo à participação da mulher na política, Marta Costa defendeu o respeito à fé alheia e ao patrimônio. "Buscamos a paz e a justiça social", disse. Referindo-se ao episódio da parada gay, ele se posicionou contra a "profanação do Evangelho, de forma desrespeitosa" e criticou o fato de "um evento de afrontas" ser patrocinado com verbas públicas.

"Vamos agir com coragem, fé e legalidade para trazer o Brasil de volta a um lugar de onde ele nunca deveria ter saído, o que só aconteceu por falta de temor a Deus", declarou Coronel Telhada. Ele afirmou que a frente trabalhará pela manutenção de valores cristãos e rejeitou o rótulo de radicais e fascistas que é dado a alguns parlamentares.

Além de se posicionar em defesa da família e contra o "desrespeito à sociedade brasileira", Cezinha de Madureira destacou a importância do trabalho de conscientização para que os cristãos elejam maior número de representantes nas próximas eleições. "Só conseguiremos combater algumas injustiças se tivermos o poder de voto", observou.

Em seu terceiro mandato, Gilmaci Santos ressaltou a importância de aprovar emenda a um projeto de lei "para que se cumpra o artigo 150 da Constituição Federal, que garante que os templos são imunes à cobrança de ICMS [sobre serviços como fornecimento de água e energia elétrica]". Segundo Gilmaci, com a aprovação dessa emenda as igrejas terão melhores condições de trabalho.

"Não consigo admitir que governos gastem recursos públicos para divulgar certos materiais e eventos enquanto faltam segurança, educação e transporte público", protestou Rodrigo Moraes. Por sua vez, Gil Lancaster definiu-se como um soldado da frente, destacou a importância de eleger uma expressiva bancada evangélica ("hoje temos a maior bancada evangélica de todos os tempos, com 20 deputados estaduais") e informou que mais de 40 deputados assinaram a nota de repúdio que será entregue ao Ministério Público.

Paulo Correa Jr. se disse orgulhoso da manifestação na Câmara dos Deputados que interrompeu uma sessão em plenário para que fosse feita uma oração, e afirmou que "a frente está dando os primeiros passos de uma longa caminhada".

A defesa da família, da saúde e das ideias da fé foram definidas pelo deputado Wellington Moura como tarefas da frente. Já Luiz Fernando Teixeira afirmou que "Deus tem levantado pessoas de todas as formas, porque levantou um petista para entrar nesta frente. Defendo os direitos dos trabalhadores, mas sei a que Deus eu sirvo. Princípios cristãos são inegociáveis".

A cerimônia de instalação da frente contou também com a participação de diversos deputados federais, entre os quais Gilberto Nascimento (PSC/SP), Luiz Lauro Filho (PSB/SP), Marcelo Aguiar (DEM/SP), Paulo Freire (PR/SP), Jefferson Campos (PSD/SP) e João Campos (PSDB/GO), presidente da Frente Parlamentar Evangélica na Câmara dos Deputados.


Fonte: Site da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo

Governo e movimento homossexual tentam aprovar medidas aumentando conceito de homofobia


Em entrevista, o jurista Uziel Santana diz que apesar dos evangélicos comemorarem o arquivamento do PL 122, existe outro projeto, o de nº 7583/14, que visa a tornar crime os atos de intolerância contra LGBT.

Muitos evangélicos comemoraram o anúncio de que o Projeto de Lei (PL) 122/06 – a famigerada lei anti-homofobia – foi arquivado no Senado Federal. Mera questão regimental, que obriga ao arquivamento toda matéria em tramitação há mais de duas legislaturas, a medida não encerra a delicada questão sobre até que ponto a discriminação aos homossexuais pode ser considerada crime. Muito pelo contrário. Já estão em andamento duas outras propostas – uma no próprio Congresso, e outra, no Supremo Tribunal Federal – que retomam a discussão da matéria. Em ambas, o risco ao direito de opinião sobre a homossexualidade continua presente, de acordo com o advogado Uziel Santana, presidente da Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure). A entidade, que promove a defesa das liberdades civis fundamentais, como a religiosa e a de expressão, tem atuado na linha de frente no enfrentamento do que considera riscos à livre expressão da fé e à defesa dos valores cristãos, perante a sociedade e nas esferas jurídica e política.

Crente batista, Uziel acredita que o sentimento anticristão que cresce na sociedade brasileira tem como um de seus protagonistas a militância gay. “O movimento homossexual tem sido atuante junto ao governo”, acredita. Segundo ele, há uma predisposição para aprovar a criminalização da homofobia, e o perigo é a ausência de salvaguardas à livre expressão religiosa e à objeção de consciência, previstos constitucionalmente. “O movimento gay ganhou a cultura. Juridicamente, a família brasileira, do ponto de vista como a conhecemos, já foi desconstruída. Hoje, é a homofobia. Amanhã, o que será tipificado? O crime de opinião?”, questiona.

CRISTIANISMO HOJE – Com o arquivamento do PL 122/06, no começo de janeiro, o assunto está encerrado?

UZIEL SANTANA – Não. Este é um tema muito importante de ser esclarecido. O arquivamento é previsto no regimento do Congresso Nacional toda vez que começa uma Legislatura. A ameaça ainda existe. Há uma grande pressão dos movimentos sociais – e, particularmente, do movimento gay, que tem uma visão anticristã – para que o tema da homofobia volte a ser discutido.

Mas ele seria discutido nos mesmos termos do projeto?
A primeira versão do PL 122/06 era horripilante, draconiana mesmo, e foi completamente inspirada pela militância. O movimento homossexual, naquela época, já estava presente em ministérios do governo federal e atuante desde que o então presidente Lula implementou a política pública Brasil sem Homofobia. Foi tudo muito bem tramado, tanto que a iniciativa do projeto partiu de uma então deputada petista, a Iara Berrnardi.

Se havia todo esse panorama favorável, por que o PL 122/06 não foi aprovado?
A reação a isso começou antes mesmo que pastores como [Silas] Malafaia aparecessem gritando na mídia. Primeiramente, foi uma ação técnica, e mais tarde, de pressão mesmo, depois que o assunto ferveu. Só que a reação da igreja foi desproporcional, e acabou fazendo com que o nosso discurso se tornasse intolerante. Assim, a ação da Frente Parlamentar Evangélica (FPE) foi facilmente enquadrado como um discurso de ódio, de preconceito homofóbico, e alguns deputados acabaram caindo nisso. Muitos evangélicos comemoraram o arquivamento do PL 122, mas já existe outro projeto, o de nº 7583/14, da deputada Maria do Rosário [PT/RS], que visa a tornar crime os atos de intolerância contra LGBT e outros grupos vulneráveis. Uma das reivindicações é a inserção dos termos “orientação sexual e identidade de gênero” na lei antirracismo em vigor. Essa vai ser a versão que o governo vai defender no Congresso na atual Legislatura.

O governo tem interesse na aprovação?
Como o governo atual foi reeleito sem o apoio maciço dos evangélicos, ele não será light no tratamento da questão, como aconteceu no mandato passado. Entre 2010 e 2014, houve concessões, como na questão do kit-gay [N. da Redação: o chamado kit-gay era um conjunto de apostilas e materiais de estudo destinado às escolas de ensino fundamental sobre diversidade sexual e tolerância à homoafetividade, interpretado por muitos como apologia ao comportamento homossexual. Por pressão política e precisando de apoio da base parlamentar para manter a governabilidade, o governo recuou na intenção de distribuí-lo aos estudantes da rede pública]. Agora, não haveria mais freios, e o governo está disposto a aprovar o projeto como está. Mas isso não é tudo. Lá atrás, houve uma manobra da Frente Parlamentar Evangélica para que o PL 122 entrasse na reforma do Código Penal, como uma estratégia para enfraquecê-lo. A Anajure entende que não foi uma boa manobra, porque, caso a matéria venha a ser aprovada no novo Código Penal, isso dará mais força à questão do que será considerado crime de homofobia. Uma coisa é uma lei penal qualquer; outra é o próprio Código Penal tipificando esse crime.

O projeto que vai para o Congresso restaura os principais – e mais preocupantes, para os evangélicos – pontos do PL 122?
Sim, quase todos os pontos, inclusive com uma técnica legislativa bem sutil e sofisticada, de maneira que um leigo, ao lê-lo, não entenda exatamente o que está ali proposto. Um deles é a questão das escolas e seminários teológicos. Pela proposta original, se um desses estabelecimentos não admitirem um aluno pelo fato de ele se declarar homossexual, seria crime: o reitor poderia ser penalizado e a instituição, fechada por até três meses. Isso é algo que voltou na nova versão de Maria do Rosário. Outro aspecto muito comentado na época também está incluído, o que trata da chamada discriminação no trabalho. Se uma dona de casa dispensar a babá por ela ser lésbica e a mãe entender que isso não é uma boa influência para seus filhos, isso também seria crime, com pena de prisão e estabelecimento de multa – o que fere um direito garantido na Constituição, que é a questão da objeção de consciência.

Mas o Congresso não aprovou o PL 122. A tendência não é a mesma em relação à outra proposta?
Há outro caminho aí. No Supremo Tribunal Federal [STF], tramita a Ação Declaratória de Inconstitucionalidade por Omissão [ADO] 26, proposta ano passado pelo PPS. Ela pede para o Supremo julgar, lá em cima, se o Congresso está sendo omisso ao legislar sobre a matéria da homofobia. Então, diante da urgência da questão social, a Corte assume a função do Congresso e pode passar a considerar que existe o crime de homofobia em determinadas situações. Isso já aconteceu em 2011, quando o SFT reconheceu a união civil homossexual. Como o Congresso não legislou sobre o matrimônio gay, o Supremo avocou para si o papel, e o resultado foi uma grande conquista do movimento homossexual. Agora, a estratégia é a mesma, e até a Procuradoria Geral da República se manifestou a favor. A Anajure já fez um parecer mostrando aos líderes o grande perigo disso.

Qual é o perigo?
Se isso passar, vai se criar uma enorme insegurança jurídica. É ponto pacífico na academia que um tribunal não pode legislar em matéria penal. Além disso, o que a sociedade precisa entender é que o tema não afeta apenas a liberdade dos religiosos, que podem ser tolhidos de manifestar sua opinião sobre a homossexualidade de acordo com seus princípios de fé. O que vier a se tipificar como discriminação contra gays pode afetar também o trabalho e a independência de opinião de professores, pesquisadores, historiadores, jornalistas… Hoje, é o crime de homofobia. Amanhã, o que será tipificado? O crime de opinião?

Na sua opinião, o STF é simpático à proposta?
Totalmente. O advogado que defendeu a causa da união homossexual, Luis Roberto Barroso, é hoje ministro do Supremo. Ele está lá dentro, e há outros que podem defender a tese. Essa briga jurídica tende a crescer. O que nós vamos defender, além da impossibilidade de o STF legislar sobre matéria penal, é que, ainda no caso de a proposta passar, que se exclua o discurso religioso do que vier a se considerar crime de homofobia. Vamos pedir que, na mesma decisão, seja estabelecido que não se pode interpretar como crime de homofobia a simples pregação de um religioso, no espaço público ou privado, de que a homossexualidade é pecado.

Essa ideia tem recebido apoio do segmento evangélico?
Já temos mobilizado convenções denominacionais, como a Convenção Batista Brasileira e a Convenção Batista Nacional, além da Aliança Cristã Evangélica, para subscrever uma petição a fim de que também possamos participar desse julgamento na condição de interessados na causa.

O senhor acha que a chamada heterofobia está crescendo?
O movimento gay já ganhou a cultura. Na época da II Guerra Mundial, a Alemanha nazista criou o termo Jüdische Schuld, para culpar os judeus por tudo. Existe no país, hoje, uma noção de que tudo é culpa dos cristãos. E isso não é só por conta do movimento gay, claro. Existem outros inimigos aí – o secularismo, o feminismo, o laicismo entendido como a ausência total de religião. Juridicamente, a família brasileira, do ponto de vista como a conhecemos, já foi desconstruída com a possibilidade do divórcio instantâneo, o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a adoção de crianças por casais gays. Agora, o foco está nas crianças e nos adolescentes, predispondo-os ao comportamento gay. Como jurista cristão, entendo que todas as pessoas devem ter direitos e liberdades individuais na opção sexual. Isso está dentro do espectro de liberdade constitucional, assim como a questão dos direitos patrimoniais. O problema é que, no Brasil, a militância homossexual quer ir além. Em nenhum lugar do mundo, o movimento LGBT tentou fazer algo parecido. A ênfase dos projetos de lei é mais na possibilidade de prisão do que na educação da sociedade. A equação tem de ser bem feita. De um lado, a gente não pode impor a nossa moral cristã a ninguém; por outro lado, não podemos aceitar que a nossa liberdade religiosa e de expressão venha a ser atacada por qualquer que seja a militância, minoria ou maioria.


Fonte: Cristianismo Hoje

Igreja defende fim do ensino religioso em escolas públicas


A Igreja Universal defende o Estado laico e acredita que o ensino religioso não seria tratado com igualdade.

Nesta segunda-feira (15) aconteceu no Supremo Tribunal Federal (STF) uma audiência pública para debater o ensino religioso em escolas públicas do Brasil. A Igreja Universal do Reino de Deus foi convidada a participar e enviou o bispo Domingos Siqueira para representá-la.

O religioso se colocou contrário ao ensino religioso, mostrando que a Igreja Universal não concorda que a religião seja ensinada para as crianças. O advogado da igreja, Renato Gugliano Herani, explicou o posicionamento dizendo que a IURD preza pelo Estado laico.

“A Universal tem o firme posicionamento no sentido da ausência do ensino religioso como disciplina nas escolas públicas, especialmente de oferta obrigatória, isso porque preza pelo pleno respeito à laicidade – a separação entre igreja e Estado prevista em nossa Constituição Federal”.

O advogado também afirmou que a IURD acredita que o Estado não está preparado para realizar esse tipo de ensinamento de forma igualitária para todas as religiões. “A Universal vê com preocupação o ensino religioso nas escolas públicas, pois o Estado não está devidamente preparado para assegurar a sua realização com igualdade para todas as religiões e crenças”.

Agora nos casos de ensino religioso facultativo, quando os responsáveis permitem ou não que a criança participe da aula, a Igreja Universal pede para que seja aula “sobre religião” e “não da religião”. “Há a necessidade de criar uma fórmula constitucional que acomode todas as formações religiosas e as não religiosas”, defende.

O convite para que a IURD debatesse o assunto partiu do ministro Luís Roberto Barroso que é o relator da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4439, ajuizada pela Procuradoria Geral da República (PGR), e que questiona o ensino religioso confessional.

O bispo Siqueira agradeceu ao convite feito pelo ministro. “O ministro Barroso mostrou sensibilidade ao abrir as portas da corte para ouvir representantes de diversas denominações e outros especialistas para auxiliá-lo na reflexão deste importante tema”.


Fonte: Gospel Prime