Em decisão unânime, a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou recurso em habeas corpus interposto por um pastor do Rio de Janeiro, condenado à pena de 15 anos de reclusão por atentado violento ao pudor.
O pastor foi enquadrado no artigo 214 do Código Penal (revogado pela Lei 12.015/09), combinado com o artigo 226, inciso II (quando o agente exerce alguma autoridade sobre a vítima). Segundo o processo, o crime foi cometido no final de 2006 contra uma fiel, nas dependências da igreja. A defesa alegou que o juiz indeferiu a oitiva de testemunhas que seriam importantes para a comprovação da inocência do réu e pediu a anulação da ação penal desde aquela decisão. Para os advogados, como a necessidade de oitiva das pessoas arroladas teria surgido após a apresentação da defesa preliminar, a negativa do magistrado acarretou cerceamento do direito de defesa. Medida protelatória O relator, ministro Jorge Mussi, negou provimento ao recurso. Segundo ele, embora o acusado no processo penal tenha o direito à produção da prova necessária a dar embasamento à tese defensiva, ao magistrado é facultado o indeferimento, de forma fundamentada, das providências que julgar protelatórias, irrelevantes ou impertinentes, devendo a sua imprescindibilidade ser devidamente justificada pela parte. No caso, o juiz fundamentou sua decisão no fato de que a oitiva das testemunhas solicitada dizia respeito a outra acusação contra o pastor: de que ele seria responsável por um incêndio no complexo do Alemão. Por isso, segundo o magistrado, a inquirição não tinha o potencial de influir no resultado no processo sobre crime sexual. O juiz também assegurou que todas as pessoas cuja oitiva foi requerida já estavam disponíveis desde o início da ação penal, mas não foram arroladas na fase própria nem incluídas posteriormente em substituição a outras testemunhas, o que revelaria o intuito da defesa de tumultuar o andamento do processo. A fundamentação do magistrado foi considerada convincente pelo relator. Para o ministro Jorge Mussi, a defesa, além de não demonstrar de que maneira as testemunhas seriam relevantes para a comprovação da inocência do pastor, não justificou o porquê de elas não terem sido arroladas no momento adequado, no curso da instrução processual. Segundo o ministro, essas circunstâncias afastam o alegado cerceamento de defesa. O número deste processo não é divulgado em razão de segredo judicial. Fonte: STJ via Jus Brasil |
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sexta-feira, 29 de agosto de 2014
STJ nega habeas corpus a suposto pastor condenado por crime sexual
Cristão relata sobre a dificuldade de difundir o Evangelho no Uzbequistão
O chamado era certo, mas a pressão era forte demais. Será que este cristão uzbeque resistiria?
Askar* estava cansado de toda aquela pressão. Em seu país, Uzbequistão, as igrejas evangélicas são vistas com suspeita pelo governo, o qual crê que a religião deve ser controlada ou simplesmente banida.
Por conta disso, Askar é um alvo constante da polícia. Ele lidera uma igreja doméstica, e compartilha o evangelho com quem estiver disposto a ouvi-lo. Já foi preso duas vezes — na primeira vez, passou 10 dias na prisão; na segunda, 15 dias. "Eles me acusaram de ter contato com grupos extremistas e de distribuir livros censurados".
Askar se converteu pouco depois da queda da União Soviética. Ele é de uma família islâmica, e quando descobriu que seu irmão se tornara cristão, ficou muito contrariado. "Falei com ele por horas, e nossas discussões eram agitadas. Acusei-o de uma porção de coisas, mas ele não mudou. Quem mudou foi eu. Eu havia percebido o poder salvador do evangelho".
Em busca da terra prometida
Askar tentava ser forte, mas uma pergunta não saía de sua mente: "Por que não posso praticar minha fé livremente em meu país?". Sonhando com os Estados Unidos, a terra da liberdade, Askar pensava em ir embora para lá com a esposa e os quatro filhos.
No começo deste ano, a polícia o chamou para outro interrogatório. "Esta será a terceira vez que você vai para a cadeia, e vai ser por mais tempo", o policial o alertou.
"Quando voltei para casa, disse ao meu irmão que estava cansado daquela pressão. Para mim, chega, vou embora", relembra.
Não muito tempo depois disso, Askar participou de uma reunião com um colaborador da Portas Abertas e membros de outras igrejas da região. Eles compartilharam trechos da Palavra, e o colaborador tentou animar aqueles cristãos a perseverar. Por fim, o grupo foi orar junto.
Após o amém final, Askar pediu a palavra, com o rosto banhado em lágrimas. "Cada vez que um de vocês é interrogado, sinto-me muito mal. Sei que todos querem ir embora também. Mas agora, enquanto estávamos orando, Deus me perguntou: ‘Askar, se não for você, quem irá me adorar e me servir no Uzbequistão?’ Tive de tomar uma decisão. A terra prometida não é os Estados Unidos. É o Uzbequistão. Servirei a Deus com minha família aqui, a despeito do que o futuro nos reservar".
Reuniões como essa acontecem em diversos lugares do mundo, onde cristãos são perseguidos. A Portas Abertas investe na viagem de colaboradores ao campo para que encorajem cristãos que se encontram na situação de Askar e orem por eles. O ministério de presença é o ponto de partida de muitos projetos nossos e de muitas vidas transformadas por Deus.
*Nome alterado por motivos de segurança.
ALERTA - CNBB defende Decreto presidencial que levará o Brasil rumo ao modelo venezuelano
O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira
alertou a opinião pública sobre os
perigos
do Decreto presidencial 8.243, em comunicado intitulado “Importante
passo rumo ao modelo venezuelano”. Destacava o texto
que a efetivação do Decreto poderia
ser qualificada como uma tentativa
de golpe de Estado incruento; e acrescentava: “Fica assim instituído
um sistema paralelo de poder, que consagra na prática uma ditadura
do Executivo, na pessoa do
Secretário-Geral da Presidência da República, o ex-seminarista Gilberto Carvalho, quem habitualmente faz
a ponte entre o governo e a CNBB”.
É, pois, muito preocupante constatar
– especialmente para os católicos –
que a CNBB, no seu documento de nº 91 [foto ao lado], defende a
existência de tais“conselhos populares” e a “radicalização da democracia”, um eufemismo para a chamada“democracia popular”,
aos moldes da aplicada pelos“soviets” na Rússia e em outros países,
e que deu origem a regimes políticos materialistas, ditatoriais e
sanguinários.
Em artigo publicado recentemente, o Prof. Hermes Rodrigues Nery, coordenador da Comissão Diocesana em Defesa da Vida e do Movimento Legislação e Vida, da Diocese de Taubaté, mostra como o sistema de “conselhos” já é uma realidade na organização eclesial instituída
pelas correntes progressistas dentro da Igreja.
Mostra ainda o artigo como continua a ser a “esquerda católica”, com
base numa interpretação distorcida da doutrina católica, a impulsionar
uma ação revolucionária e libertadora, cuja ação específica é a derrocada do statu quo atual; a CNBB, intervindo uma vez mais em assuntos da competência especificamente temporal, silencia sua missão espiritual,
quando tantas investidas são feitas contra a família cristã e o sagrado
direito de propriedade.
Este site convida seus leitores a conhecer a descrição, feita pelo Prof.
Hermes Rodrigues Nery, dos métodos utilizados pelas correntes
progressistas para silenciar aqueles que querem impedir os graves
atentados da legislação estatal contra os mandamentos da Lei de
Deus.
OUVIREMOS OS CONSELHOS!
Documento nº 91 da CNBB defende “conselhos” e “radicalização da democracia”.
Hermes Rodrigues Nery (*)
Os progressistas assumiram postos de comando, tornaram-se
ordenadores de despesa, formaram seus “conselhos” e os
doutrinaram na ideologia marxista, para justificar e legitimar os encaminhamentos da “democracia radical” dentro da Igreja,
relegando os padres conservadores aos papéis secundários de
vigários, sem poder algum de decisão.
Em 2010, por ocasião da 48ª Assembleia Geral da Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil, realizada em Brasília (para comemorar
o jubileu de ouro da fundação da capital federal, em pleno planalto
central do País, o então secretário-geral da CNBB, Dom Dimas Lara
Barbosa apresentou o documento nº 91: “Por uma Reforma do
Estado com Participação Democrática”, assinado em 11 de março
daquele ano, meses antes do pleito que elegeria Dilma Rousseff
como presidente. Naqueles dias da 48ª Assembleia, estive em
Brasília, e procurei vários bispos, inclusive o próprio Dom Dimas,
chamando a atenção do Plano Nacional de Direitos Humanos 3,
que o então presidente Lula havia apresentado nas vésperas do
Natal do ano anterior, e que causou grande apreensão em vários
setores da sociedade brasileira. Solicitamos que a CNBB tivesse
um posicionamento firme sobre o aspecto anticristão do PNDH3.
Mas não foi possível tal posição. Os temas da Assembleia vinham
das bases, e um deles era o documento nº 91. “Um tema para entrar
aqui em discussão vem das bases, dos conselhos!”, ressaltou um dos
prelados. Em relação ao PNDH3, a apreensão inicial foi apenas
passageira. Logo as vozes se calaram, e vieram as acomodações
conhecidas. A execução do PNDH3 continuou como prioridade do
governo do PT, legitimado pelo silêncio e conivência de muitos.
Depois que passou a chiadeira inicial, o PT se sentiu respaldado
a agir com mais celeridade aos propósitos contidos no PNDH3.
Muitos bispos fizeram descaso dos apelos feitos, e quando a voz
solitária e heróica de Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, o Leão de
Guarulhos, clamou em defesa dos nascituros, denunciando a agenda
abortista do PT em plena campanha eleitoral, muitos outros religiosos
e leigos católicos da esquerda se juntaram para assinarem uma carta
de apoio a Dilma Rousseff, incensada por Leonardo Boff, em evento
no Rio de Janeiro. No ano seguinte, estando com Dom Bergonzini
em Londrina (PR), conversamos sobre a situação nacional, e ele
afirmou que continuaria quantas vezes fosse preciso se posicionando
em fidelidade ao Magistério da Igreja, à sã doutrina, denunciando a
agenda abortista do PT e o seu projeto de poder totalitário,
confirmando assim a valentia que faltava a muitos outros religiosos
e leigos católicos. Estivemos juntos novamente num ato público na
Praça da Sé, em que saímos em direção ao Fórum João Mendes,
Decidir”. No ano seguinte, nos reencontramos no plenário do Supremo
Tribunal Federal, na votação da ADPF 54, quando o STF decidiu
aceitar o aborto em casos de anencefalia. Havíamos feito uma vigília
durante a noite antes da votação, em frente o STF. E ainda durante
a votação, quando a maioria dos ministros já havia deliberado, Dom
Bergonzini saiu da sessão e foi rezar um terço em frente o STF. Ele
sabia que, naquele momento, pela via judiciária estava se abrindo
uma brecha para a legalização do aborto no Brasil, e que a Presidente
Dilma Rousseff não cumpriria sua promessa de campanha de que
não tomaria iniciativa nesse sentido, o que se confirmou, mais
tarde, com a sanção da Lei 12.845/2013, de triste memória.
A imagem de Dom Bergonzini sozinho diante do STF, debaixo de
um sol escaldante, no meio da tarde, foi de cortar o coração.
O Leão de Guarulhos não se abateria até o último minuto de vida,
dando o exemplo de um combatente, enquanto Igreja militante.
Via crucis de uma campanha contra o aborto
No mesmo período, percorríamos as paróquias de algumas dioceses do estado de São Paulo coletando assinaturas para a “Campanha São Paulo pela Vida”, com o objetivo de incluir na constituição estadual paulista o direito a vida, desde a concepção, via iniciativa popular. Foi então que comecei a perceber uma realidade mais terrível, que ainda não tinha me dado conta. Ao apresentar a campanha aos padres, nas reuniões diocesanas de presbíteros, muitos deles disseram: “a proposta é boa, mas temos que primeiro ouvir “os conselhos” paroquiais. “Pessoalmente sou a favor da campanha, acho bonita esta iniciativa, mas temos que ouvir “os conselhos”. E de outro pároco: “Não posso simplesmente apresentar um projeto bonito desses como se fosse coisa minha, ou pior ainda, como se fosse coisa do bispo, você entende? Tudo será decidido nos conselhos.”
E então, a coisa emperrou. Algo aconteceu que não entendíamos. Só funcionou quando o pároco, com a sua prerrogativa de decisão, autorizou que fossemos ao final da missa falar sobre a campanha e, em seguida, fizéssemos a coleta de assinaturas. Em muitos casos, o pároco disse que colocaria a disposição agentes pastorais. Mas quando chegávamos lá, para o mutirão pela vida, nem mesa, nem canetas, nada de estrutura mínima. Tínhamos que levar tudo por nossa conta, em certos casos, nem mesmo o pároco lá estava. A missa era rezada por um vigário, que nem sabia do que estava acontecendo, porque ninguém avisou nada. “Acho que vocês estão sendo boicotados”, nos disse uma senhora que veio assinar o formulário contra o aborto.
A campanha contra o aborto no estado de São Paulo se tornou um calvário, porque nos deu a constatação de que boa parte das paróquias visitadas está dominada por “conselhos” imbuídos de ideologia marxista, que não consideravam relevante a causa da defesa da vida desde a concepção. “Vocês estão obcecados pela questão do aborto”, nos disseram. Se for um abaixo-assinado para dar moradia aos sem teto, terras para o morador de rua e direitos sociais aos afrodescendentes, então contem com a gente”. Mais tarde tivemos que ouvir de um dos líderes dos conselhos: “Até o papa já disse que vocês estão obcecados pela questão do aborto!” Um deles foi mais longe: “Direito primeiro ao já nascido!”. Mesmo assim, continuamos percorrendo as dioceses, algumas nos acolhendo muito bem, abrindo as portas, como o bispo de Campinas. Então fui pessoalmente falar com Dom Damasceno, presidente da CNBB e arcebispo de Aparecida. Ele foi bem receptivo e acolhedor, abrindo as portas da Basílica de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, onde fizemos um mutirão de coleta de assinaturas lá. E também Dom Beni, que telefonou autorizando um dia de coleta na Canção Nova. Mas foi apenas um único dia de mutirão. Depois, tínhamos que voltar às paróquias, e submeter o abaixo-assinado à vontade dos “conselhos”. E quando isso acontecia, emperrava de novo.
Bispos conservadores e fiéis ao Magistério da Igreja nos recebiam, ouviam e acolhiam, anuindo com a proposta. Quando os formulários eram encaminhados para às bases, meses decorriam sem que houvesse algum retorno. O Regional Sul 1 da CNBB, graças ao Pe. Berardo Graz, dando apoio, conseguimos mobilizar outras comissões em defesa da vida, e obter juntos, mais de cento e cinquenta mil assinaturas. Mas precisávamos chegar a trezentas e trinta mil. Tivemos então que fazer um mapeamento de paróquia por paróquia, identificar qual padre acolheria, e mesmo assim, qual tomaria a decisão dele mesmo fazer acontecer. Quando ia para os “conselhos”, estancava. Mesmo assim, chegamos a mais da metade do número de assinaturas exigidas pela legislação, e como desejávamos fazer a ação vir do seio da Igreja Católica, o trabalho demorou mais para fluir. “Chamem os evangélicos, vocês precisam dos evangélicos!” Mas queríamos muito a iniciativa dos católicos. A grande lição da campanha foi a de constatar o aparelhamento ideológico da Igreja Católica no Brasil. A maior parte dos “conselhos” foram criados para serem voz do esquerdismo dentro da Igreja, minando-a por dentro, corroendo a sã doutrina, fazendo com que muitos padres fiquem de mãos atadas, imobilizados, sem saber o que fazer, como reféns dos conselhos. “A fidelidade dos sacerdotes católicos deve ser com a sã doutrina”, disse eu certa vez, numa reunião de um desses “conselhos”. E uma das lideranças, com voz num tom de saltar as veias, respondeu: “Esta sã doutrina é eurocêntrica. Mas saiba que a experiência da América Latina, que veio das CEBs, o protagonismo dos “conselhos populares”, fará emergir a Igreja que queremos, a Igreja como “povo de Deus”, e não a imposta pela hierarquia”. E completou: “A questão do aborto é um obsessão desta igreja reacionária”. “O povo quer pão na mesa e terra, esse sim é o direito a vida por qual temos que lutar. E conseguiremos isso com participação popular, com ‘democracia radical’, efetivamente participativa.”
Outro aspecto percebido foi a crescente tomada de posição dos progressistas, em todos os níveis, nas paróquias, nas escolas e universidades, nas editoras, empresas e muitas instituições hoje apenas ditas católicas. Os progressistas assumiram postos de comando, tornaram-se ordenadores de despesa, formaram seus “conselhos” e os doutrinaram na ideologia marxista, para justificar e legitimar os encaminhamentos da “democracia radical” dentro da Igreja, relegando os padres conservadores aos papéis secundários de vigários, sem poder algum de decisão. Boa parte se acomodaram, evitando criar problemas, e preferindo tocar a rotina, em serviços burocráticos de atendimentos, sem intervir nas decisões, aceitando se tornar reféns dos “conselhos”. Alguns celebram a missa diária, como se fosse apenas uma obrigação profissional e nada mais. Fazem os atendimentos necessários e somem. Vários são os casos de depressão e alcoolismo, que sofrem sem saber o que fazer debaixo do mando de tais “conselhos”, com a conivência do progressista ordenador de despesa. Presenciei casos assim, nas minhas andanças em defesa da campanha contra o aborto, nas muitas visitas feitas em paróquias, de padres cerceados de suas atividades, vigiados, boicotados, que sofrem calados padecimentos incontáveis.
“O que acontece com a nossa Igreja?”, queixou-me um deles. E lembrou-me uma frase de Bento XVI, em seu livro “Jesus de Nazaré”: “E como estamos todos na realidade presos pelas potências que de um modo anônimo nos manipulam”. E me contou: “Não apenas padres sofrem com isso, mas também bispos, e mais ainda bispos eméritos conservadores, que padecem privações sob a dependência de religiosos progressistas, idosos, muitas vezes, sem família, à mercê da vontade dos progressistas. Tudo isso causa grande dor e sofrimento no seio da Igreja, que foi tomada por dentro pela implacabilidade dos progressistas, dentre os quais muitos recorrem aos “conselhos” para dar legitimidade a este cerco aos conservadores dentro da instituição. Eles sabem que ninguém vai falar nada, ninguém tem coragem de falar, e assim, aos poucos, eles avançam e ocupam mais postos de decisão.”
E então nos indagamos: o que esperar, mais adiante, em termos de defesa da sã doutrina católica, quando o próprio documento nº 91 da CNBB, em relação à reforma do Estado brasileiro, prega uma “educação popular” capaz de questionar os fundamentos do sistema político atual, questionando inclusive a “democracia representativa”, e advogando a necessidade de dar poder a “novos sujeitos históricos” (os tais “conselhos populares” defendidos pelo decreto 8243/2014 da presidente Dilma Rousseff?), propondo inclusive no referido documento, “radicalizar a democracia”, dizendo que “a democracia representativa não esgota todas as formas de vivência democrática”, “rompendo com a supremacia institucional da cultura ocidental”? Está no documento nº 91 a defesa dos “conselhos”, de modo explícito: “os conselhos paritários formam, um campo privilegiado de participação popular”, propondo “a institucionalização das estruturas de participação popular”, para “uma nova forma de viver a democracia”.
O fato é que o documento nº 91 está em muita sintonia com o pensamento contido no decreto nº 8243/2014 da presidente Dilma Rousseff. Não é a toa que Gilberto Carvalho se sente tão à vontade, ao saber que não haverá resistência alguma da Igreja ao decreto, porque o documento nº 91, que já foi lido e trabalhado em tantos finais de semanas, em muitas reuniões paroquiais, pelo País afora, defende o que está no decreto 8243/2014, mesmo muitos sem saber exatamente das consequências disso, para o País, e para a Igreja Católica no Brasil. Gilberto Carvalho sabe que as poucas vozes reacionárias não têm lastro mais nas bases já trabalhadas e tomadas, há muito tempo. Já não tem mais poder algum. E poderá rir disso, no conforto do gabinete presidencial, certo de que poderá agora avançar mais célere, em tudo aquilo que está lá contido no PNDH3, e que os próprios bispos, reunidos na 48ª Assembleia, nada disseram a respeito. Agora, poderão facilmente prosseguir no afã de sovietizar o País, repetindo aqui o queria Lênin: “todo poder aos sovietes!”
Agora ficou clara a resposta dos párocos progressistas, ao receberem o formulário da campanha contra o aborto: “ouviremos primeiro os conselhos”. E entendemos o porquê tais formulários terem ficado meses esquecidos nas gavetas dos escritórios paroquiais. Os “conselhos” decidiram que a questão do aborto não é relevante. Mesmo sabendo que a maioria do povo brasileiro é contra o aborto e pela vida (82% segundo pesquisa Vox Populi). Mas os “conselhos” representam mesmo o “povo”?
_____________________
(*) Hermes Rodrigues Nery é coordenador da Comissão Diocesana em Defesa da Vida e do Movimento Legislação e Vida, da Diocese de Taubaté. Especialista em Bioética, é pós-graduado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. E-mail:hrneryprovida@gmail.com
DIRETO AO ASSUNTO - DE QUEM ERA O AVIÃO QUE MATOU EDUARDO CAMPOS ???
Quem me conhece sabe que não gosto de meio tema .
Não gosto de ficar nas margens placidas de um tema tão importante ao Brasil.
Vejo que em virtude do acidente do avião que vitimou o Eduardo Campos coisas sujas vieram a tona .
E caso não tivesse acontecido esse acidente ,jamais saberíamos o que sabemos hoje .
Um avião era usado na campanha , caiu matando todos seus ocupantes .
A policia começa a investigação e percebe que alguma coisa esta errada.
QUEM É O DONO DO AVIÃO ???
GRITOS DE ALERTA / BISPO ROBERTO
Não gosto de ficar nas margens placidas de um tema tão importante ao Brasil.
Vejo que em virtude do acidente do avião que vitimou o Eduardo Campos coisas sujas vieram a tona .
E caso não tivesse acontecido esse acidente ,jamais saberíamos o que sabemos hoje .
Um avião era usado na campanha , caiu matando todos seus ocupantes .
A policia começa a investigação e percebe que alguma coisa esta errada.
QUEM É O DONO DO AVIÃO ???
PSB DEBOCHA DO PAÍS: DOCUMENTO ESTAVA NO AVIÃO
O deputado Marcio França (PSB/SP), que é também tesoureiro da campanha presidencial, escancarou, nesta segunda-feira, a falta de argumentos do PSB para justificar como o partido utilizou um avião fantasma, que não tem dono declarado, nos voos da dupla Eduardo Campos e Marina Silva; "Documento de avião você carrega no avião. Se estava no avião, já não existe mais", afirmou; ele também insinuou que a candidata Marina Silva não prestará esclarecimentos; "Responder ela tem que responder, no limite da responsabilidade dela"; pelo jeito, no que depender do PSB, as vítimas do acidente em Santos (SP) e os colaboradores de Eduardo Campos que morreram no acidente ficarão a ver navios; um escárnio
O PSB, aparentemente, decidiu debochar da sociedade brasileira. Nesta segunda, quando foi questionado sobre o avião fantasma utilizado por Eduardo Campos e Marina Silva, o deputado Márcio França (PSB/SP) escancarou a falta de argumentos para defender o que parece ser indefensável. "Documento de avião você carrega no avião. Se estava no avião, já não existem mais", afirmou.
Isso indica que a estratégia do PSB parece a ser a de varrer o assunto para debaixo do tapete. Explica-se: caso não consiga demonstrar de quem é o avião e como ele era pago pela campanha, o partido estará sujeito à impugnação de sua candidatura.
A história é relativamente simples. O antigo dono da aeronave, um usineiro falido, repassou o jatinho a amigos de Eduardo Campos, que assumiram o pagamento de algumas parcelas do leasing. Tais empresários, sem capacidade financeira para comprar um jato de R$ 18,5 milhões, foram recusados pelo cadastro da Cessna, fabricante da aeronave.
No entanto, pertencendo ao usineiro ou aos amigos do ex-governador, o avião não poderia ser utilizado numa campanha política, por não estar registrado numa empresa de táxi aéreo. Daí o argumento de Marcio França sobre a possível destruição dos documentos.
Ele também insinuou que Marina Silva não prestará grandes esclarecimentos. "Responder ela tem que responder, no limite da responsabilidade dela", disse ele. França disse acreditar que Marina não tenha conhecimento sobre como foi feita a negociação que colocou o avião à disposição de campanha.
Ao adotar essa posição, o PSB coloca as vítimas do desastre, sejam eles ex-colaboradores de Campos ou pessoas que perderam seus imóveis em Santos, a ver navios. O seguro não será pago e ninguém se responsabilizará pelas indenizações e reparações por danos materiais. Afinal, o documento estava no avião.
Um escárnio.
Por essas e outras vejo que se a MARINA SILVA GANHAR AS ELEIÇÕES , O BRASIL VAI CONTINUAR SENDO GOVERNADO PELO MESMO GRUPO DE A DÉCADAS VEM ACABANDO COM NOSSO PAIS .
OU ELA VEM A PUBLICO DAR EXPLICAÇÕES CONVINCENTES , OU PENSAREI QUE ELA É DO MESMO SACO DE FARINHA , POIS QUEM COMPACTUA COM MENTIRAS ,MENTIROSO SE TORNA .
GRITOS DE ALERTA / BISPO ROBERTO
Estado Islâmico sequestra menina cristã de três anos
A menina assíria Christina Khader Ebada, de 3 anos de idade, foi raptada de sua família cristã no norte do Iraque enquanto fugiam de Qaraqosh, de acordo com a Agência Internacional de Notícias Assíria (AINA)
Em julho, as forças do Estado Islâmico (EI, antigo ISIS – sigla em inglês) tentaram ocupar a cidade de Qaraqosh, mas militantes curdos conseguiram expulsar os rebeldes, enquanto anciãos, mulheres e crianças fugiram para cidades vizinhas. O lugar é perto da antiga cidade bíblica de Nínive.
O fracasso inicial na tentativa de domínio da cidade fez com o Estado Islâmico cortasse o fornecimento de água de Qaraqosh e colocasse um embargo sobre a cidade, de modo que aldeias muçulmanas vizinhas encerraram todas as negociações com os comerciantes locais. Aqueles que permaneceram foram deixados lutando pela sobrevivência.
Em 6 de agosto, tropas curdas se retiraram da cidade e, no dia seguinte, o Estado Islâmico invadiu o território. Muitos se juntaram aos 150 mil cristãos assírios que foram forçados a caminhar em direção a Erbil, sem seus carros e posses porque forças curdas temiam a infiltração islâmica, de acordo com a AINA.
O EI acompanhou a família de Christina, assim como muitos outros moradores, para o posto de controle Khazar e disse-lhes para sair e nunca mais voltar. A menina foi vista pela última vez por sua mãe chorando e soluçando quando um militante do EI a levou embora.
Mantenha a Igreja viva no Iraque
Através de projetos de apoio aos refugiados, materiais cristãos e aconselhamento pós-trauma, colaboradores da Portas Abertas trabalham a cada dia para suprir as necessidades mais imediatas e vitais. Ajude-nos a manter a Igreja viva no Iraque!
MALDITOS MATADORES - Boko Haram invade cultos e decapita crianças cristãs
A mais recente onde de ataque do grupo extremista islâmico Boko Haram tem como objetivo decretar um Estado Islâmico independente dentro da Nigéria. Para isso, eles mataram todos os cristãos residentes na área que puderam.
Segundo agências internacionais, o número chega a milhares. As aldeias na região noroeste do país foram invadidas, as igrejas incendiadas, homens foram mortos e suas mulheres sequestradas, uma prática conhecida do grupo.
Mais de 100 militantes invadiram as aldeias predominantemente cristãs no momento em que o culto de domingo se iniciava. Abriram fogo contra os moradores que estavam nos templos e, empunhando seus facões, começaram a matança. Muitos cristãos foram decapitados e suas mulheres estupradas. Há registros de várias que foram sequestradas e forçadas a se “casar” com os guerrilheiros do Boko Haran. Há registro de várias crianças que foram mortas e decapitadas.
Sawaltha Wandala, 55, chegava para o culto quando viu um militante jogar uma criança de uns seis anos, aparentemente morta, dentro de uma vala. O ancião se aproximou e viu que a criança ainda estava viva. Tomou-a no colo e correu em direção ao hospital em busca de socorro.
De repente, foi parado por cinco militantes que arrancando a criança dos seus braços, e cortaram sua cabeça em pedaços diante de seus olhos. Depois, agrediram Wandala com pedaços de pau e bateram com uma pedra em sua cabeça. Ele desmaiou. Pensando que estava morto, foi deixado pelos muçulmanos.
Cenas parecidas se repetiram em quase todas as aldeias do distrito de Gwoza. Muitos cristãos fugiram pela fronteira para a vizinha República dos Camarões. Um deles foi John Yakubu, que juntamente com sua família tentou encontrar abrigo. Dias depois, ele voltou para a aldeia de Attagara para tentar recuperar alguns de seus animais.
Chegando em casa, pegou seus poucos pertences, incluindo a Bíblia da família. Ao ser surpreendido por soldados do Boko Haram, foi lhe dada uma escolha: “Você precisa se converter ao islamismo, ou então terá uma morte dolorosa.”
John recusou a oferta. Amarraram seus pés e mãos a uma árvore e o torturaram. Faziam cortes profundos nas mãos de John e zombavam da sua fé: “Você pode se tornar um muçulmano agora?” Ele simplesmente respondia: “Vocês podem matar meu corpo, mas não matarão a minha alma!”
Após vários ferimentos pelo corpo, com facas e até um machado, John sangrou muito, até perder a consciência. Os terroristas o abandonaram para morrer. Após três dias, ele foi resgatado e levado para um hospital, onde permaneceu em coma.
Um obreiro da Missão Voz dos Mártires, encontrou John no hospital. Perguntou-lhe qual era o seu sentimento em relação a seus agressores. A resposta de John foi surpreendente: “Eu já perdoei os muçulmanos. Eles não sabem o que estão fazendo.”
GRITOS DE ALERTA /CPAD
ISLÂMICOS EM AÇÃO - Em menos de um mês, segundo pastor é morto na República Centro-Africana
Outro pastor foi assassinado na cidade de Batangafo, perto da fronteira da República Centro-Africana com o Chade. O primeiro pastor centro-africano a perder a vida foi Jean Mbefara, que morreu em um dos conflitos entre milícias Seleka e anti-Balaka.
No último sábado (22), membros do grupo radical Seleka mataram o pastor Emmanuel Ngaissona, de 65 anos, da Igreja Evangélica da Cooperação na República Centro-Africana (ECEC, sigla em inglês), localizada em Batangafo. O crime aconteceu quando Ngaissona estava trabalhando fora da cidade.
Acredita-se que homens armados o seguiram até o campo onde ele trabalhava e o mataram. Segundo membros do Seleka, eles confundiram o pastor com um militante anti-Balaka. Ngaissona foi enterrado no domingo (23). Ele deixou sua esposa e cinco filhos.
Pedidos de oração
- Ore pelo conforto e cuidado de Deus sobre a família. A cidade de Batangafo tem sido abalada nas últimas semanas por diversos ataques que já mataram dois pastores. Essa instabilidade reflete a tensão contínua na qual todo o país está mergulhado.
- Interceda para que a comunidade cristã em Batangafo seja fortalecida e encorajada a permanecer firme, cuidando dos servos do Senhor que sobrevivem dia após dia em meio a tantos conflitos e perigos.
- Peça ao Senhor para que a paz seja restabelecida.
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