sábado, 13 de novembro de 2010

Raquel Mello ganha seu primeiro disco de ouro das mãos de Silas Malafaia


Raquel Mello ganha seu primeiro disco de ouro das mãos de Silas Malafaia A cantora gospel Raquel Mello recebeu o primeiro disco de ouro de sua carreira. E quem entregou para a cantora este marco em seu ministério foi o Pr. Silas Malafaia.
Visite: Gospel, Noticias Gospel, Videos Gospel, Biblia Online A entrega foi realizada durante um culto na igreja Assembléia de Deus Vitória em Cristo, na Penha (RJ) no dia 11 de novembro. O prêmio foi dado à Raquel após alcançar as mais de 52 mil cópias vendidas do CD “Sinais de Deus”.
“Foi uma surpresa linda. Eu sabia que havia ganhado, mas não que receberia hoje. É um sonho realizado por Deus. Estou superfeliz, pois é uma promessa do Senhor cumprida em minha vida. Agradeço ainda pelo privilégio de recebê-lo das mãos do pastor Silas”, declarou Raquel Mello.
Segundo a cantora, o sucesso deste CD foi profetizado por Silas Malafaia, durante um congresso em Camboriu (SC). “Ele usou o pastor Silas para anunciar que esse trabalho iria fazer diferença e inaugurar uma nova etapa em meu ministério”, lembrou a cantora.

Marcelo Aguiar prepara novo CD


Marcelo Aguiar prepara novo CD O cantor gospel Marcelo Aguiar está preparando seu novo CD, que será lançado pela Sony Music. Para a elaboração do projeto, Marcelo convidou Esdras Gallo, Clovis Pinho, Minduca e o produtor Reinaldo Barriga. O time está selecionando o repertório do CD.
Visite: Gospel, Noticias Gospel, Videos Gospel, Biblia Online Reinaldo Barriga tem há muito anos uma parceria com o cantor, produzindo seus álbuns. Clovis Pinho ministra junto de Marcelo no Renascer Praise e manifestou sua satisfação em trabalhar também no álbum solo do cantor, considerando este trabalho como algo para o Reino de Deus.
Marcelo está muito feliz ao ver o retorno de seu trabalho através de seu perfil oficial no Twitter. É também pelo Twitter que o cantor tem mantido os fãs atualizados da preparação do CD. “Deus nos deu letras maravilhosas, agradeço à Ele pelos louvores e o amor dEle que é incondicional!!”, disse Marcelo recentemente. Para conferir as atualizações de Marcelo através do Twitter, acesse: http://twitter.com/marceloaguiar12.
Veja também o site ofifical de Marcelo Aguiar: www.marceloaguiar.com.br

Como evangelizar pessoas secularizadas?




por Luis André Bruneto.
Para encontrar meios eficazes de evangelismo de pessoas secularizadas é necessário conhecê-las.Uma pessoa secularizada é primeiramente uma pessoa sem conhecimento acerca das verdades cristãs e busca uma solução para seus problemas imediatos. A pessoa secularizada é mais consciente das dúvidas do que da culpa e possui uma imagem negativa da igreja.
A pessoa secularizada possui múltiplas alienações. Antes, ela se sentia parte de um todo, mas agora está alienada na natureza. A pessoa secularizada é também desconfiada, possui uma auto-imagem muito negativa e vive perdida, não acha a porta.
Com essas características é possível encontrarmos algumas pistas sobre como evangelizar essas pessoas. Em primeiro lugar, é necessário se formar um círculo de amizade. Nesse caso, um grupo pequeno dentro da igreja parece ser a melhor solução.
Depois, é necessário responder às dúvidas dessas pessoas com amor. Como elas possuem uma imagem negativa da igreja, o grupo pequeno se torna uma saída para o estudo bíblico que responde as suas questões. Entretanto, para que as respostas sejam respaldadas é necessário que a pessoa se sinta parte do grupo que está inserida.
Também é preciso falar a linguagem da pessoa secularizada. Como, por natureza, ela é desconfiada, falar a sua linguagem é uma porta aberta para a evangelização.
É necessário levar a pessoa a um encontro com Jesus, ou seja, realmente apresentar Jesus a ela. Depois disso levar a pessoa a um processo de cura de sua auto-imagem negativa.
Valorizar a pessoa, seus familiares, mostrar amor, falar a sua linguagem, não desprezar o que a pessoa gosta, mas redirecioná-la aos princípios vitais do Evangelho, caminhar com a pessoa são algumas das pistas para evangelizar pessoas secularizadas.

Proliferação de templos no país faz aumentar vigilância de autoridades sobre funcionamento de igrejas evangélicas




O advogado Gilberto Garcia lembra as organizações religiosas devem observar o Plano Diretor de cada município e o Estudo de Impacto na Vizinhança
A reabertura do templo-sede da Igreja Mundial do Poder de Deus, em São Paulo, no dia 3 de março, pode ter sido o fim de uma batalha espiritual no entender do apóstolo da denominação, Valdemiro Santiago, e de seus fiéis. Mas na prática foi apenas um capítulo a mais na queda de braço cada vez mais forte entre o poder público e as igrejas evangélicas. Não se trata, como alardeiam determinados líderes, de uma luta das trevas contra a luz – embora, em certas situações, a má vontade de gestores públicos contra organizações religiosas fique evidente. Após veementes protestos, nos quais denunciou perseguição religiosa e ensaiou um protesto popular que não ocorreu, a Igreja Mundial contratou técnicos para deixar o prédio de acordo com a legislação. O que chamou a atenção no caso, iniciado em dezembro passado, quando a prefeitura da capital paulista lacrou o imóvel na Rua Carneiro Leão, no bairro do Brás, por falta alvará de funcionamento e problemas de higiene e segurança, é a precariedade com que igrejas são instaladas. Realizam-se cultos em galpões sem qualquer estrutura e até mesmo em pequenos sobrados e garagens residenciais.

O templo da Igreja Mundial lacrado, vigiado pela Guarda Metropolitana: caso reacendeu discussão sobre legalização de espaços de culto
Se, por um lado, o processo representa a abertura de mais espaços para a pregação do Evangelho, por outro, seus frequentadores são submetidos ao desconforto ou, pior ainda, ao perigo. Foi assim em 1998, quando o templo da Igreja Universal do Reino de Deus instalado num antigo supermercado de Osasco (Grande São Paulo) veio abaixo durante um culto, deixando 25 mortos e quase 500 feridos. Constatou-se depois que as vigas de sustentação do telhado, de madeira, tinham apodrecido e ninguém as trocou. Mais recentemente, o principal templo da Igreja Renascer, no centro de São Paulo, caiu no dia 18 de janeiro do ano passado. Nove fiéis morreram e outros cem tiveram ferimentos. As ações de indenização correm na Justiça, e enquanto a igreja esforça-se por reabrir logo sua sede, o Ministério Público (MP) suspendeu o alvará que autorizava a reconstrução.
O que acontece na maior cidade brasileira é típico. O MP estadual e a Prefeitura de São Paulo realizam rondas permanentes pelos bairros, notificando responsáveis e até lacrando imóveis fora das condições legais de uso. Cerca de 500 templos foram interditados e mais de quarenta, fechados na capital paulista. Segundo consta, a maioria das autuações é contra igreja evangélicas, ainda que uma simples inspeção constataria irregularidades em centenas de clubes, bares e boates abertos ao público. “Sempre que há denúncia, fazemos inspeções”, informa o secretário de Controle Urbano, Orlando de Almeida. Ele rechaça a suspeita de que a Secretaria tenha as garras mais afiadas contra os imóveis de uso religioso: “Fazemos diligências para reprimir irregularidades independente do tipo de estabelecimento”. De acordo com a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, as autuações não acontecem apenas por documentação irregular, mas também por excesso de barulho nos cultos.
Inadequação é a regra – “A imensa maioria dos templos que proliferaram em São Paulo funcionam em lugares adaptados como cinemas e teatros, que não oferecem condições de segurança. Noventa por centro dos imóveis com este uso não são adequados a abrigar o fluxo de pessoas que recebem”, confirma Edin Sued Abmanssur, professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC) e autor do livro As moradas de Deus (Fonte Editorial), sobre o espaço físico de igrejas pentecostais na capital. “A fiscalização é falha e não há muito controle sobre esses locais”, admite o superintendente do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), Ademir Alves do Amaral. Segundo ele, qualquer alteração em local onde haja concentração de pessoas deve ser acompanhada por um profissional. “Até vibração sonora pode abalar uma estrutura já comprometida”, avisa.
A fiscalização é dificultada porque abrir legalmente uma igreja evangélica no Brasil é coisa das mais fáceis, e em tese qualquer pessoa pode tornar-se um líder espiritual, independente de formação teológica. Com pouco mais de 100 reais é possível organizar juridicamente uma instituição religiosa; depois, basta um cantinho qualquer para as reuniões e pronto. Em São Paulo, só no caso de templos com capacidade para quinhentas pessoas ou mais é necessário autorização do Departamento de Controle de Uso de Imóveis (Contru)“O ordenamento jurídico nacional abrange normas federais, estaduais e municipais que regulamentam a atuação das organizações religiosas”, lembra o advogado Gilberto Garcia. “É preciso observar o que está estabelecido no Plano Diretor de cada município e regulamentos como o Estudo de Impacto de Vizinhança”. Mas proibições, mesmo, inexistem, de modo que somente depois de verificado um problema, e quase sempre após uma denúncia ou acidente, é que o poder público pode fazer algo. Os números confirmam: de acordo com dados da prefeitura, a cada dois dias nasce uma nova igreja na Grande São Paulo.
“Esse fenômeno acontece com mais intensidade no Sudeste”, aponta o coordenador nacional de pesquisas no Instituto Brasil 21 e missionário de Servindo Pastores e Líderes (Sepal), Luis André Bruneto. “Isso se dá por dois motivos básicos: concentração populacional e concentração de renda”. A migração religiosa é outro fenômeno que alimenta o processo. Em média, uma a cada três pessoas já mudou de crença, aderindo à fé protestante, de acordo com levantamento do Centro de Estudos da Metrópole. Em Brasília, a situação não é diferente – conhecido pela grilagem de terras públicas, o Distrito Federal abriga mais de oitocentos templos em situação irregular. De acordo com a Terracap, empresa que cuida da ocupação do solo em Brasília e no seu entorno, igrejas evangélicas funcionam em áreas públicas sem contrato de concessão de uso, ou com autorização já vencida. Fica no ar a impressão de que a proliferação de igrejas no contexto urbano está descontrolado.
Diluição do sagrado – A multiplicidade das denominações e igrejas livres, no Brasil, é um fruto positivo da liberdade de crença – contudo, envolve também a flexibilização de alguns valores. “Em muitos lugares, a caracterização de templo tem se diluído na mesma velocidade do crescimento”, acrescenta Luis André Bruneto, da SEPAL. Ele enxerga certa perda do sagrado. “No passado, o templo era lugar santo. Hoje, é um espaço multiuso, muitas vezes criando sincretismos religiosos”. No entender do presidente do Fórum dos Secretários de Missões das Assembleias de Deus do Nordeste, a explosão das igrejas, que se observa também nas áreas metropolitanas daquela região, deriva da personalização dos ministérios. “Muitas congregações, ainda que grandes e ricas, estão estribadas no nome de seu pastor”, aponta o pastor Francisco Paixão Cordeiro.
O fundamento deste ideal de crescimento, de acordo com professor Ricardo Mariano, da PUC do Rio Grande do Sul, tem princípios na Reforma Protestante, segundo a qual cada fiel pode construir sua linha de pensamento “A abertura de templos improvisados em garagens e edificações de todo tipo constitui uma longa tradição no pentecostalismo”, esclarece o especialista. Ele explica ainda que, nos primórdios do movimento, a primeira igreja pentecostal fundada em Los Angeles, nos Estados Unidos, teve início num imóvel onde antes funcionava um estábulo. “Isso se deve ao evangelismo conduzido por leigos, também tradicional nos meios pentecostais. Há a legitimidade das cismas nos meios protestantes, uma vez que a igreja, a tradição e a hierarquia eclesiástica não detêm a posse exclusiva da verdade divina”, acrescenta.
“Esse crescimento das igrejas tem acontecido pelo simples fato de que pessoas transformadas atraem outras pessoas”, lembra o pastor Costa Neto, da Igreja Comunidade Cristã Videira, em Fortaleza (PE), que atende 1,7 mil pessoas em seu instituto social. O testemunho, neste caso, faz toda diferença e é um dos pilares de crescimento na região. No entanto, há quem peça uma revisão, em prol do futuro, para que esse crescimento não apenas seja feito dentro das regras legais de urbanização como também com espiritualidade. “É preciso uma nova elaboração da teologia da fé evangélica da oração, que busque priorizar não somente os aspectos formais, mas sobretudo, uma relação com Deus mais profunda”, apela o pastor Estevam Fernandes, da Igreja Batista de João Pessoa (PB).
Fonte: Cristianismo Hoje

Dez mulheres são mortas por dia no País

Média registrada em dez anos fica acima do padrão internacional; motivação geralmente é passional

Bruno Paes Manso, de O Estado de S.Paulo
Em dez anos, dez mulheres foram assassinadas por dia no Brasil. Entre 1997 e 2007, 41.532 mulheres morreram vítimas de homicídio – índice de 4,2 assassinadas por 100 mil habitantes. Elas morrem em número e proporção bem mais baixos do que os homens (92% das vítimas), mas o nível de assassinato feminino no Brasil fica acima do padrão internacional.
Os resultados são um apêndice, ainda inédito, do estudo Mapa da Violência no Brasil 2010, do Instituto Zangari, com base no banco de dados do Sistema Único de Saúde (Datasus).
Os números mostram que as taxas de assassinatos femininos no Brasil são mais altas do que as da maioria dos países europeus, cujos índices não ultrapassam 0,5 caso por 100 mil habitantes, mas ficam abaixo de nações que lideram a lista, como África do Sul (25 por 100 mil habitantes) e Colômbia (7,8 por 100 mil).
Algumas cidades brasileiras, como Alto Alegre, em Roraima, e Silva Jardim, no Estado do Rio, registram índices de homicídio de mulheres perto dos mais altos do mundo. Em 50 municípios, os índices de homicídio são maiores que 10 por 100 mil habitantes. Em compensação, mais da metade das cidades brasileiras não registrou uma única mulher assassinada em cinco anos.
Outro contraste ocorre quando são comparados os Estados brasileiros. Espírito Santo, o primeiro lugar no ranking, tem índices de 10,3 assassinatos de mulheres por 100 mil habitantes. No Maranhão é de 1,9 por 100 mil. “Os resultados mostram que a concentração de homicídios no Brasil é heterogênea. Fica difícil encontrar um padrão que permita explicar as causas”, afirma o pesquisador Julio Jacobo Wiaselfisz, autor do estudo.
São Paulo é o quinto Estado menos violento do Brasil, com índice de 2,8 por 100 mil habitantes. Mas a taxa é alta se comparada à de Estados americanos, como Califórnia (1,2) e Texas (1,5). “Quanto mais machista a cultura local, maior tende a ser a violência contra a mulher”, diz a psicóloga Paula Licursi Prates, doutoranda na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, onde estuda homens autores de violência.

Motivação

Para aumentar a visibilidade do problema e intimidar a ação dos agressores, a aprovação da Lei Maria da Penha, em 2006, foi comemorada pelas entidades feministas por incentivar as mulheres a denunciar crimes de violência doméstica, garantindo medidas de proteção para a mulher e punições mais duras e rápidas contra agressores.
Mas a nova lei não impediu o assassinato da cabeleireira Maria Islaine de Morais, morta em janeiro diante das câmeras pelo ex-marido, alvo de oito denúncias. Nem uma série de outros casos que todos os dias ganham as manchetes dos jornais.
Ainda são raros os estudos de casos que analisam as motivações de assassinos que matam mulheres. De maneira geral, homens se matam por temas urbanos como tráfico de drogas e desordem territorial e os crimes ocorrem principalmente nas grandes cidades. Mulheres são mortas por questões domésticas em municípios de diferentes portes.
“No caso das mulheres, os assassinos são atuais ou antigos maridos, namorados ou companheiros, inconformados em perder o domínio sobre uma relação que acreditam ter o direito de controlar”, explica Wânia Pasinato Izumino, pesquisadora do Núcleo de Estudo da Violência da USP.
Em um estudo das motivações de 23 assassinatos contra mulheres ocorridos nos cinco primeiros meses deste ano e investigados pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa de São Paulo (DHPP), em 25% dos casos o motivo foi qualificado como torpe.
São casos como negativas de fazer sexo ou de manter a relação. Em 50% das ocorrências, o motivo foi qualificado como fútil, como casos de discussões domésticas. Houve 10% de mortes por motivos passionais, ligados a ciúmes, por exemplo, e 10% relacionado ao uso ou à venda de drogas.
“Por serem ocorrências domésticas, às vezes a prevenção a casos como esses são mais difíceis”, afirma a delegada Elisabete Sato, chefe da divisão de Homicídios do DHPP.

Número de Divórcios cresceu 149% em SP

 

O número de divórcios no Estado de São Paulo cresceu 149% desde julho deste ano, quando foi aprovada a emenda constitucional 66, que instituiu no país, junto à Lei n.º 11.441/2007, o chamado divórcio rápido (feito por meio de escritura em cartório).
Os números são do CNB (Colégio Notarial do Brasil), que representa os tabeliães de todo o país. No ano passado, entre julho e agosto, foram realizados no Estado 816 divórcios, ante 2.031 no mesmo período deste ano.
Segundo Ubiratan Guimarães, presidente do CNB-SP, o aumento se deve à facilitação do processo, que chegava a se arrastar durante anos, à diminuição dos custos processuais e a uma demanda reprimida pelo serviço.
"Há muita gente que está separada, mas que, devido à morosidade da Justiça e aos altos custos com honorários advocatícios, não formaliza o divórcio. Hoje, a escritura custa R$ 252 e, embora ainda seja necessária a presença de um advogado, sai muito mais barato", diz Guimarães.
Segundo o CNB, mesmo casais que já tenham processo judicial em andamento podem desistir dessa via e formalizar a separação por meio de escritura pública.
Para isso, no entanto, a separação precisa ser consensual e o casal não pode ter filhos menores ou incapazes.

Na escritura, o casal já define a partilha dos bens, pagamento ou dispensa de pensão alimentícia e o uso ou não do sobrenome do outro cônjuge.
Segundo o presidente do CNB-SP, o processo transcorre de forma tranquila. "O clima tem sido de absoluta civilidade. Mesmo porque, se houver alguma animosidade, o tabelião não pode emitir a certidão."
Para José Fernando Simão, doutor em direito civil da USP, "o brasileiro foi emancipado", daí o aumento dos divórcios. "As pessoas descobriram um direito que não sabiam ter", afirma.

Por James Cinino, Folha de SP

O Pastor dos Bandidos


Quem é Marcos Pereira, o polêmico líder evangélico que afirma ter recuperado cinco mil criminosos

Wilson Aquino, para a Revista Istoé
O púlpito da igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias (Adud) era o centro das atenções. Diante de 800 pessoas humildes, o líder e fundador da congregação, o pastor Marcos Pereira, esconjurava o demônio, como faz todo sacerdote evangélico, em uma quarta-feira de janeiro. Em determinado momento, o religioso deu uma pausa e conclamou, ao microfone:
“Peço aos criminosos convertidos que estão aqui para vir ao palco fazer uma foto para a revista ISTOÉ”. De repente, como em uma romaria, homens começaram a se levantar de todos os lados da igreja e a andar em direção ao pastor. Na tropa de mais de 50, alguns chamavam a atenção por serem ainda adolescentes. Todos são ex-assassinos, traficantes, drogados ou ladrões transformados, hoje, em pessoas com aparência inofensiva e sempre dispostas a falar de Cristo. A Igreja está localizada na Baixada Fluminense, território do Rio de Janeiro marcado pela violência. O pastor encerrou a pregação puxando uma música gospel cuja letra se conecta diretamente com aqueles homens: “Eu, que era ovelha perdida, hoje tenho nova vida, caminhando com Jesus.” Pelas contas de Marcos Pereira, 53 anos, ele e seus missionários – entre os quais o ex-  pagodeiro Wagner Dias Bastos, o Waguinho, exvocalista do grupo “Os Morenos” e hoje braço direito do pastor – já recuperaram mais de cinco mil bandidos e viciados nos últimos 20 anos. Alguns eram famosos e temidos chefões do tráfico, como José Amarildo da Costa, o Maílson do Dendê, que, junto com o irmão Milton Romildo Souza da Costa, o Miltinho do Dendê, chefiou o crime organizado na Ilha do Governador, nos anos 90. “O Rio de Janeiro não está pior graças a mim”, exagera o pastor, no seu estilo sensacional e sensacionalista. Mas é fato que é o único a entrar com seus obreiros em lugares tão perigosos que a própria polícia só incursiona após um planejamento prévio. Em contato com os bandidos, Pereira consegue, muitas vezes, convencê-los a trocar o fuzil pela “Bíblia”.

Mas seus métodos são polêmicos. O pastor filma a conversão de criminosos em bocas de fumo e também o resgate dos sentenciados à morte pelo tráfico, normalmente após bárbaras torturas e à beira da execução. Em seguida, vende os DVDs com essas imagens. Diz que, assim, sustenta a Igreja. “Ninguém me ajuda”, reclama Pereira, que estima em R$ 200 mil mensais as despesas com o tratamento dos regenerados. Segundo ele, o mais importante é ter salvado em torno de 700 condenados à morte pelos traficantes. Seu estilo midiático de trabalhar  acaba despertando mais suspeitas do que admiração. Alguns dizem que ele ajuda a lavar dinheiro do tráfico, outros o acusam de fazer marketing de  sua missão. Ele nega. Há anos, é alvo de investigação das polícias Estadual e Federal, mas nada foi provado. “É tudo safadeza. A polícia me persegue”, reage. Em meio a tantas suspeitas, ele responde a apenas duas ações por crimes ambientais por destruir parte da vegetação da reserva biológica de Tinguá, Nova Iguaçu, onde fica a fazenda Vida Renovada, usada para recuperar os bandidos arrependidos.  A doutrina de sua Igreja é arcaica. Talvez por isso, o cantor Marcelo Pires Vieira, o Belo, tenha desistido de se converter, apesar de ter sido presença certa em todos os cultos comandados por Pereira quando ele visitava a cadeia onde o artista cumpria pena por associação com o tráfico de drogas, em 2008. De fato, as regras são extremamente rigorosas. O pastor proíbe a leitura de jornais e revistas, assim como recomenda aos fiéis que não assistam à tevê, não usem as cores vermelha e preta, não tenham plantas e nem criem animais, nem sequer mantenham bichos de pelúcia em casa.
Segundo ele, o demônio se esconde em todas essas coisas. Tomar Coca-Cola também é proibido, pelo fato de a fórmula do refrigerante não ser conhecida. As mulheres só podem usar roupas que não marquem o corpo e, os homens, calças e camisas de manga comprida. Banhos de mar ou piscina e a prática de esportes só podem ocorrer com as pessoas vestidas. Talvez por isso tenha dificuldade de engordar o rebanho. Adud tem apenas 1,5 mil fiéis em cinco cidades. Pereira ganhou notoriedade em 2004 quando, a pedido do então governador Anthony Garotinho, negociou a rendição de detentos amotinados na Casa de Custódia de Benfica, que ameaçavam matar os reféns. “Essa intimidade com traficantes levanta dúvidas, em quem não o conhece, sobre o comprometimento dele com os bandidos”, analisa o cientista social Luiz Eduardo Soares, ex-secretário nacional de Segurança. Apesar de não concordar com a metodologia do pastor, Soares reconhece a importância e seriedade do trabalho. O pastor Marcos é uma das poucas pessoas que transitam em todas as favelas cariocas, independentemente da facção criminosa que a controla. O que é um fenômeno e tanto, pois a realidade do Rio ensina que quem frequenta área dominada por uma quadrilha não pode ingressar na favela da facção rival, nem para visitar parentes, sem correr o risco de morte. “Pensava que ele ia à favela ver as coisas e depois caguetar para os  inimigos”, conta Alexandre Vieira Pacheco, 33 anos, que não gostava dopastor quando era segurança das bocas de fumo da Favela de Acari.

O Cantor Belo era presença constante nos cultos na cadeia quando foi preso em 2008.

Pacheco foi convertido há cinco anos. Para militantes da ONG Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência, Pereira poderia, graças a seu trânsito livre em favelas, ter ações mais humanitárias, como denunciar as condições subumanas em que vivem os presos ou as arbitrariedades praticadas pela polícia. “Para nós, que temos como foco principal a questão dos direitos humanos, o trabalho do pastor Marcos Pereira não soma nada”, afirma o engenheiro Maurício Campos, 47 anos, militante da Rede. “A melhor forma de recuperar um preso é se esforçar para que a Lei de Execuções Penais seja cumprida”, diz. Representantes da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa também reclamam dos métodos do pastor, explicando que quando Pereira prega que não foi o homem que roubou, traficou ou matou, mas põe  a culpa no Exu ou no Zé Pilintra (entidades espirituais), os bandidos convertidos tornam- se uma ameaça. “Todo  traficante evangélico quer fechar os terreiros na comunidade que domina”, revela uma vítima de preconceito religioso num morro do Rio, que pede para não ser identificada por medo de represália. Entretanto, o padre Elias Wolff, assessor da Comissão Episcopal para o Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), vê com bons olhos o trabalho do pastor “desde que por trás dessas ações não haja interesses que não sejam a defesa e a promoção da vida.”
sepal / 
postado por pastor Roberto Torrecilhas

Cliente respira após garantia do empresario Sivio Santos em colocar seus bens como garantia do pagamento do emprestimo


A garantia do empresário Silvio Santos de oferecer os seus bens para cobrir o investimento do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) no Banco Panamericano estancou a saída de clientes, segundo funcionários da instituição.
O anúncio do socorro de R$ 2,5 bilhões do FGC deixou clientes e funcionários mais tranquilos em relação ao destino da instituição financeira. "Na quarta-feira, o telefone não parou de tocar das 7h da manhã até as 22h", disse uma funcionária do banco. "Os clientes queriam saber se os investimentos deles seriam afetados ou não pelas notícias divulgadas."
A tensão só baixou mesmo depois que Silvio Santos colocou os seus bens à disposição. "O nível de confiança aumentou", disse uma outra funcionária. De acordo com ela, muitos clientes mantiveram as suas posições como demonstração de crença na imagem do empresário. "Mas com a direção muitos clientes se decepcionaram. O banco era pequeno, então eles eram conhecidos."
São poucos os funcionários que aceitam falar sobre o descompasso contábil do banco. "Eu tenho certeza de que os funcionários nunca esperavam por uma situação como essa. Quero ver se quem fez isso será preso", afirmou ela.
Para quem depende dos financiamentos pequenos, a preocupação parece ser menor. Um motoboy, que não revelou o nome, disse não ter conhecimento suficiente sobre o caso. Ele adquiriu um financiamento de R$ 10 mil para a compra de uma moto. "Independentemente do que ocorrer eu vou ter que pagar pela moto, senão alguém vai tomá-la de mim", diz ele, que parcelou a dívida em 48 prestações. No banco, os funcionários dizem que o movimento é normal.
Nas lojas de veículos usados (um dos principais nichos de mercado do banco), a quantidade de financiamentos com o aval do Panamericano não mudou. "Era a empresa que mais aprovava e, pelo menos até agora, nada mudou", diz o comerciante Márcio Rosa, de 38 anos, dono de uma loja na região central de São Paulo.
Na avaliação de Rosa, o impacto da notícia do Banco Panamericano foi pequeno. No passado, diz ele, quando cenários parecidos ocorriam, as financiadores tinham uma política mais restritiva quanto à concessão de crédito. "O mercado está muito aquecido. E, ao que tudo indica, nada vai mudar." Outras revendas da região confirmaram que os financiamentos por meio do Banco Panamericano continuam sendo realizados normalmente.
No primeiro dia, após o anúncio do da situação financeira do banco, os investidores resgataram R$ 400 milhões. Na instituição estão aplicado R$ 4 bilhões somente em CDBs. (Certificados de Depósitos Bancários).
Luiz Guilherme Gerbelli - O Estado de S.Paulo
gritos de alerta. 

Imagem de Jesus fumando e bebendo causa indignação na Índia

Desenho está em livro-texto usado nas salas de aula de educação primária na região nordeste do país.

Imagem de Jesus Cristo segurando um cigarro e uma lata de cerveja ilustrado no livro-texto

NOVA DÉLHI - O porta-voz da Arquidiocese de Mumbai, Anthony Charanghat, protestou nesta sexta-feira, 19, pela inclusão de uma imagem de Jesus Cristo fumando e segurando uma lata de cerveja em um livro-texto usado nas salas de aula do primário no nordeste da Índia.
"Deveriam proibir o livro, porque fere os sentimentos dos católicos e representa uma falta de respeito", disse à Agência Efe por telefone Charanghat.
A fonte disse não ter visto o desenho em questão, mas assegurou estar sabendo da polêmica.
O porta-voz da Conferência Episcopal da Índia (CBCI), o irmão Babu Joseph, pediu nesta semana ao Governo que tome medidas contra a editora que publicou o livro, Skyline Publication.
Joseph informou que a CBCI ordenou aos colégios católicos da Conferência Episcopal da Índia que proíbam os livros desta editora nas salas de aula. "Jesus Cristo, como uma divindade, é central na fé e na vida cristã. É errada a tentativa de macular a imagem de Jesus Cristo é um ato censurável e inclusive condenável", disse em declarações à agência de notícias "Ians".
Segundo o porta-voz, Jesus Cristo aparece "caricaturizado" em um livro-texto para os alunos do primário do estado indiano de Meghalaya, onde a fé cristã é majoritária, ao aparecer "com um cigarro em uma mão e uma lata de cerveja na outra".
Curiosamente, em 2007 um jornal tâmil - grupo étnico de fé hindu - gerou uma polêmica religiosa na Malásia ao publicar um desenho de Jesus Cristo na mesma posição.

Efe/Notícias Cristãs


Por que a Globo está divulgando série de reportagens positivas sobre os evangélicos?

Por que a Globo está divulgando série de reportagens positivas sobre os evangélicos? Esta é a pergunta que todos os evangélicos deveriam estar fazendo, com profundo senso crítico e em oração, diante da recente série de reportagens a respeito da ação social dos evangélicos no Jornal Nacional, e de texto da edição de aniversário da Revista Época, também de propriedade do grupo, sobre o crescimento da igreja e as consequências (também positivas) para a sociedade. A resposta certa, nenhum de nós pode dar de forma absoluta. As razões do coração de donos e editores dos veículos só eles guardam na sua intimidade. Mas algumas possibilidades devem ser relacionadas. Veja uma das reportagens do Jornal Nacional, exibida em 28/5, que destaca o trabalho com crianças do Ministério Reame - Resgate e Ame, realizado com o apoio, entre outros, da Igreja Batista. Apesar do fato de a repercussão, independentemente dos motivos da edição, serem muito favoráveis à igreja, com aumento da simpatia da opinião pública, mais crescimento numérico e até recursos para projetos sociais, é preciso que os líderes evangélicos fujam da tentação do deslumbramento com os 15 minutos de fama e aparente simpatia da Globo, até porque não se deve esquecer que esta mesma mídia até bem pouco tempo, às vezes com razão, outras nem tanto, enxovalhou a imagem da igreja evangélica sem dó nem piedade. Por exemplo, seria ingênuo não pensar na possibilidade de existir por trás desta iniciativa, agora favorável, interesses políticos, comerciais, ou aqueles relacionados à perda de audiência. Outra possibilidade é que o crescimento surpreendente do número de fiéis evangélicos esteja gerando consequências não favoráveis para a empresa em questão e sua disputa com outras emissoras concorrentes, especialmente a que está ligada à Igreja Universal. Outro fator importante a ressaltar, é o início da corrida para as eleições para presidente e governadores em 2010. E o fato do apoio dos evangélicos ser cada vez mais ambicionado pelas forças políticas, inclusive as financiadas por anunciantes da própria Globo. Mas a hipótese de motivo das reportagens que desejaríamos seria a de uma decisão livre de reunião de pauta e de reconhecimento sincero do trabalho dos evangélicos pelos editores do jornal. Afinal de contas, foi para isso que, ao longo de muitos meses de trabalho, enviamos, como agência cristã de notícias, a dezenas de jornalistas daquela emissora informações que demonstram o lado outrora pouco divulgado pela mídia não evangélica.(Por Lenildo Medeiros e Philippe Leandro)

Sociedade Bíblica vai ajudar ribeirinhos da Amazônia no Natal

Uma campanha que está em sua 9ª edição pretende beneficiar 21 comunidades carentes da região amazônica. A iniciativa é da Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) e o nome da campanha: Natal dos Ribeirinhos. O objetivo é mobilizar empresas, organizações e sociedade civil em torno de uma causa: possibilitar que cerca de duas mil famílias ribeirinhas da região amazônica celebrem o Natal. Segundo o secretário de Comunicação e Ação Social da SBB, Erní Seibert, "o intuito desta mobilização é levar um pouco de conforto material e espiritual às comunidades do estado do Pará atendidas pelo programa Luz na Amazônia. São populações em situação de risco social que precisam de ajuda. É um convite aos brasileiros a voltar seu olhar à população carente desta região".
Realizada em âmbito nacional, a campanha Natal dos Ribeirinhos 2010 tem a finalidade de captar recursos financeiros, alimentos, roupas, brinquedos, calçados e literatura bíblica para essa população. Este ano, as comunidades a serem alcançadas estão nos municípios de Belém, Acará, Barcarena, Bujaru e Cachoeira do Arari, totalizando 2.041 famílias e 7.572 crianças. As ofertas de material poderão ser realizadas nos postos de arrecadação espalhados em diversas localidades de Belém e São Paulo. Nas demais regiões do País, serão aceitas apenas contribuições em dinheiro, já que pela distância, há uma grande dificuldade em se transportar o material arrecadado. Desde 2005, a campanha Natal dos Ribeirinhos vem implantando, com sucesso, um sistema de adoção de ilhas. As entidades apoiadoras são contatadas e, por meio de fotos ou viagem ao local, recebem informações sobre o número de famílias e crianças para as quais se prontificarão em conseguir os donativos. Em 2009, foram adotadas 23 ilhas, beneficiando mais de 1,5 mil famílias e seis mil crianças. As comunidades atendidas pela campanha deste ano serão: Comunidade Espírito Santo, Laranjeira, São Pedro, Santa Maria, Itaperaçu,Santa Rosa,Cruzeirinho,São Miguel,Guajará-Miri, Colônia e Comunidade Boa Vista do Acará (Acará); São Raimundo e Arrozal (Barcarena); Furo do Benedito, Murutucu, Aurá, Ilha Grande- Escola São José,Ilha Grande-Escola Nazaré e Cacau (Belém); Mocajuba (Bujaru); Caracará (Marajó/Cachoeira do Arari).
Informações sobre os locais de arrecadação de doações podem ser obtidas no site www.sbb.org.br ou pelo 0800-727-8888.
Fonte: SBB

Supermercado do Reino Unido procura igrejas para instalar lojas

Nova loja atende pessoas de todas as religiões
A rede de supermercado do Reino Unidos Tesco transformou o templo de uma igreja metodista de Bournemouth (Inglaterra) em uma de suas lojas e a aceitação dos fregueses tem sido tão boa, que ela está à procura de outros imóveis de ordens religiosas para alugá-los. 

A Tesco pouco mexeu na igreja para instalar as gandôlas e os terminais das caixas. Os vitrais com personagens bíblicos foram mantidos. Os fregueses são das várias religiões.

Alguns cristãos, tendo à frente Bob Mckinley, reverendo do antigo templo, acusam a Tesco de blasfêmia. Eles citam a passagem da Bíblia em que Jesus expulsou os vendilhões do templo.

“Tirem isso daqui!”, disse Mckinley. “Não faça da casa do Pai uma casa de comércio.”

Na Holanda, livrarias, cafés e casas de shows já ocupam imóveis de antigas igrejas sem que haja tanta resistência dos líderes religiosos. Os holandeses ateus representam 44% da população.

A Tesco acredita que não terá dificuldade de encontrar novas igrejas para expandir sua rede de lojas por causa do desinteresse crescente das pessoas pelas religiões.

Vitrais com personagens bíblicos servem de decoração
Com informação da Sky News.

Americano dá surra em padre que abusou dele 35 anos atrás

A polícia americana prendeu William Lynch (foto), 44, sob a acusação de ter dado uma surra no reverendo Jerold Lindner, 65, por tê-lo estuprado quando tinha sete anos.

Lynch foi solto mediante o pagamento de fiança de US$ 25 mil, o equivalente a R$ 42.610. Pat Harris, seu advogado disse que ele vai negar na Justiça ter agredido o sacerdote.

De acordo com a polícia, Lynch em março ou em abril foi ao asilo na Califórnia onde mora o reverendo e o esmurrou diante de testemunhas. "Parecia que ele queria bater em Lindner para matá-lo", disse uma testemunha. Só agora a polícia conseguiu identificar Lynch.

Em 2002 o Los Angeles Times publicou uma reportagem sobre o abuso. Nela, Lynch afirma que ele e o seu irmão, quando tinha cinco anos, foram violentados em 1975 pelo sacerdote em um acampamento nas Montanhas de Santa Cruz, ao sul de San Francisco. Depois, Lindner forçou um menino a fazer sexo oral em outro.

Lynch contou que ficou traumatizado. Passou a ter pesadelos, tornou-se alcoólatra, teve depressão e tentou se matar duas vezes. 

Ele disse ao jornal: “Muitas vezes pensei ir a Los Angeles para ficar diante do padre Jerry [Jerold Lindner]. Eu queria exorcizar todo meu ódio, raiva e amargura. É impossível colocar em palavras o que esse cara fez comigo.” 

Em 1998, a ordem Jesuítas da Província da Califórnia pagou a Lynch e ao seu irmão indenização de US$ 625 mil, cerca de R$ 1 milhão. 

O reverendo não admite que seja pedófilo, mas outras supostas vítimas o acusam de abuso. Entre elas há parentes. 

A sua irmã Kathy McEntire disse ter sido molestada por ele quando ela tinha cinco anos. Depois, quando já tinha se casado, descobriu que seu filho também foi violentado pelo reverendo durante anos. Lindner teria ainda abusado da filha de seu irmão Larry quando ela tinha oito anos.   

A Igreja Católica nunca afastou Lindner de suas atividades religiosas. Após as denúncias, a igreja  designado-o para cuidar de um asilo onde ele se aposentou e hoje mora.

Lindner também nunca foi julgado pela Justiça. 

Com informação da BBC Brasil e do KTLA.com.

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...