terça-feira, 16 de novembro de 2010

- A MAIS NOVA MODALIDADE NO MEIO CRISTÃO - O CULTO DO CAIXÃO


Há pouco fiquei sabendo que uma rádio evangélica anunciou que um grupo de neopentecostais tinha inventado uma nova modalidade porfética:  " O culto do caixão. " Segundo esta funesta prática,  o "irmão" que por algum motivo foi ofendido por alguém, coloca numa caixa os nomes dos inimigos e leva para a igreja orando a DEUS por vingança.

Pois é, tal doutrina, parte pelo pressuposto que o cristão em nome de Deus tem o poder de amaldiçoar outras pessoas através da oração positiva e determinante. Em outras palavras, tal ensinamento afirma categoricamente que aqueles que agem desta maneira, podem rogar ao Senhor da glória o aparecimento de desgraças e frustrações na vida de seus desafetos, determinando assim a desventura alheia.

Em nome de Deus, tais pessoas rogam “pragas e desgraças” para aqueles que em algum momento da vida se contraporam a seus sonhos e vontade. É nesta perspectiva, que tem emergido em nossas comunidades o toma-la-dá-cá evangélico. Basta o chefe no trabalho ser um pouco mais chato pra se orar contra ele, ou até mesmo alguém discordar da forma do pastor conduzir o rebanho, que lá vem maldição.

Em certas igrejas a palavra “rebeldia” tem sido usada para todo aquele que foge dos caprichos fúteis de uma liderança enfatuada. Em tais comunidades, discordar do apóstolo ou profeta quase que implica com que o nome seja colocado na “boca gospel do sapo”.

Ahhhhhhhhhhhhhh! Só de imaginar situações como estas chego a suspirar profundamente! Confesso que tal procedimento me deixa absolutamente estupefato!

À luz disso, não tenho a menor dúvida em afirmar que comportamentos como estes não ficam a dever em nada aos trabalhos de macumba e vodu que são feitos nas esquinas e encruzilhadas deste Brasil varonil. Infelizmente parte da igreja evangélica mergulha em alta velocidade no buraco da sincretização, deixando para trás valores, virtudes e princípios onde a afetividade e o amor deveriam ser marcas indeléveis de uma comunidade que conhece a Cristo.

Que Deus tenha misericórdia de seu povo!

Renato Vargens

Ex-diretores do PanAmericano "compraram" empresas consideradas fantasma.

Ex-diretores do PanAmericano "compraram" empresas consideradas fantasmas entre um e oito dias após a conclusão da venda de 33,54% do banco para a Caixa Econômica Federal, em 1º de dezembro passado, informa a reportagem de José Ernesto Credendio, Andreza Matais e Claudia Rolli publicada na edição desta terça-feira da Folha e disponível na integra para assinantes do jornal e do UOL.


Um dia após a venda, o então diretor jurídico Luiz Augusto Teixeira de Carvalho Bruno, e uma sócia, Joyce de Paula, adquiriam a Antillas Empreendimentos, registrada na Junta Comercial de São Paulo com capital de R$ 100. Já Elinton Bobrik, diretor de novos negócios, assumiu o controle da Razak Empreendimentos em 9 de dezembro.
Tanto a Antillas quanto a Razak foram criadas para atuar como holding de instituições não financeiras, uma forma de controlar as operações de diversas empresas.
Por meio de uma série de participações cruzadas, fica quase impossível identificar os donos de uma holding.
Essas empresas também facilitam a lavagem de dinheiro por meio de empresas em paraísos fiscais.
OUTRO LADO
A Folha não localizou até o fechamento da edição os ex-diretores do PanAmericano --Bobrik e Carvalho Bruno-- para comentar o caso.
ENTENDA O CASO
O Grupo Silvio Santos, o acionista principal do PanAmericano, anunciou que colocará R$ 2,5 bilhões no banco para cobrir um prejuízo causado por uma fraude contábil. Em seu comunicado oficial, a diretoria do banco menciona "inconsistências contábeis". O dinheiro virá de empréstimo do FGC (Fundo Garantidor de Créditos).
O BC descobriu que o PanAmericano vendeu carteiras de crédito para outras instituições financeiras, mas continuou contabilizando esses recursos como parte do seu patrimônio. O problema foi detectado há poucos meses e houve uma negociação para evitar a quebra da instituição, já que o rombo era bilionário.
A quebra só foi evitada após o Grupo Silvio Santos assumir integralmente a responsabilidade pelo problema e oferecer os seus bens para conseguir um empréstimo nesse valor junto ao FGC. Como o fundo é uma entidade privada, não houve utilização de recursos públicos. Além disso, a Caixa Econômica Federal, que também faz parte do bloco de controle, não terá de arcar com a perda.
A Policia Federal Informou que instaurou, nesta sexta-feira, inquérito policial para apurar a eventual prática de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional. O Ministério Público Federal informou que também vai investigar as transações do banco.
INVESTIGAÇÕES
O Banco Central caiu em cima de pelo menos seis bancos pequenos para averiguar como eles contabilizam as carteiras vendidas a outras instituições, após descobrir fraude no PanAmericano.
O objetivo é detectar uma eventual disseminação de prática contábil fraudulenta nesses bancos na hora de registrar carteiras cedidas.
O "pente fino" se iniciou no último dia 29, antes do feriado de Finados, quando o BC se preparava para falar sobre o assunto.
A fiscalização do BC enviou comunicado a instituições que também adquiriram carteiras de crédito, pedindo explicações detalhadas sobre as operações. O pedido exigiu trabalho dobrado das áreas técnicas para enviar as informações com urgência.
Segundo a Folha apurou, os questionamentos ocorreram quase dois meses após o BC ter detectado as irregularidades no PanAmericano.

Editoria de Arte/Folhapress

Entrevista: Aline Barros diz que "a vida é um aprendizado constante"

Aline Barros em entrevista ao Creio relatou um pouco de sua história, começando pelos 9 anos em que já acompanhava o pai no Ministério de Louvor da Comunidade Vila da Penha, zona norte do Rio, Brasil.

A cantora está lançando o DVD Aline Barros na Estrada pela MK Music e teve recentemente, sua biografia lançada pela Thomas Nelson do Brasil.

Perguntada sobre se como seria iniciar a carreira hoje com toda a infraestrutura e profissionalismo que a música cristã tem, ela diz que “Sem dúvida nenhuma seria mais fácil,” afirmando que “a música cristã é bem mais profissional do que há alguns anos.”

“A gente encontra uma facilidade maior em relação à mídia hoje. De certa forma, a tecnologia contribuiu para isso, sim, para que essa mensagem fosse difundida de uma forma muito mais rápida e eficaz,” disse ela.

Aline ainda diz que “a vida é um aprendizado constante,” e que se pudesse daria mais valor do que na época em que começou.

“Comecei estudar piano com sete anos e não valorizei tanto quanto eu poderia. Isso certamente me ajudaria muito em algumas coisas que hoje eu sinto necessidade, por exemplo, compor, ministrar tocando algum instrumento. Mas nunca é tarde para aprender aquilo que a gente tem como meta, como desafio na nossa vida,” disse.

Com relação à sua biografia Fé e Paixão, a cantora disse que quer passar sua história “de uma maneira que os leitores aprendam, principalmente os jovens e adolescentes, os princípios,” comentou ela.

Ela acrescentou ainda que, “Minha vida se baseia nisso, em princípios eternos, que eu tenho aprendido até hoje.”

Para ela “uma história como essa não poderia ficar guardada só para mim ou para minha família.”

E expressou o seu desejo de que com o livro, ela pudesse compartilhar com outras pessoas.

“Eu poderia repartir isso com as pessoas das mais diversas posições sociais, das mais diversas faixas etárias. Acho que é um grande incentivo e aprendizado,” disse ela.

Fonte: Christian Post

Pastora e dona de igreja, Fabíola se transforma em quadra, mas busca paz

Titular da seleção que foi vice no Mundial, levantadora se dedica à religião batista ao lado do marido em Matozinhos e pretende iniciar trabalho social

Voz serena, personalidade tranquila. Nada abala a calma de Fabíola. Aos 27 anos, a levantadora brasiliense conquistou a vaga de titular da seleção justamente por dar um ritmo mais cadenciado ao jogo, antes muito acelerado pelas mãos de Dani Lins. No Mundial que terminou no domingo, com a derrota para a Rússia, era fácil ver o temperamento mudar.

Bastava o Brasil fazer um ponto, e Fabíola transformava a paz em explosão. Os sentimentos se completam quando ela desempenha outra função em sua rotina: há seis anos na religião batista, a atleta virou pastora e dona de uma igreja em Matozinhos, município de Belo Horizonte.
- Eu sou mais calma mesmo. Fico na minha, quietinha. Mas, na igreja, digo tudo o que eu quero, peço, agradeço. Converso com as pessoas que estão lá. É muito bom saber que estou protegida e posso passar isso tudo que já recebi para os outros, com uma felicidade plena. Abrimos há um ano, mas a ideia é expandir para que possa atender aos projetos sociais – conta a levantadora, que não saiu do sério nem com as broncas que levou do técnico José Roberto Guimarães ao longo do Mundial.

Nos momentos em que Fabíola está longe da cidade mineira – do outro lado do mundo, por exemplo - é o marido dela que assume o comando da igreja. E foi por intermédio dele que ela chegou ao lugar onde encontraria um novo estilo de vida.

- Nós somos de Brasília, mas meu marido teve uma proposta para trabalhar lá em Matozinhos, com informática. Aí, fomos levados a essa cidade. E começamos a praticar a religião lá. Mudou demais a minha vida. Trouxe uma tranquilidade maior para a agitação e correria em que a gente vivia – assegura.

A derrota do Brasil para a Rússia no domingo, no entanto, trouxe outro sentimento para Fabíola. Ainda tentando sorrir para as câmeras, depois de muito choro na quadra, a levantadora contou que a tristeza tomou conta do seu dia.

- A gente trabalhou muito e não tinha outra coisa na nossa cabeça a não ser a vitória. Ficamos tristes com isso. Mas acontece. Agora, é seguir em frente, que a vida continua.

Decepcionados com a Igreja - uma nova forma ou uma mentira dos infernos.

Muitos são os cristãos abandonam o convívio das igrejas locais e decidem exercer sua religiosidade em modelos alternativos após decepção com algo ou alguém.

A Igreja Evangélica brasileira está cansada. E é um cansaço que vem provocando mudanças fortes de paradigmas com relação aos modelos eclesiásticos tradicionais. Ele afeta milhões de pessoas que se cansaram de promessas que não se cumprem, práticas bizarras impostas de cima para baixo, estruturas hierárquicas que julgam imperfeitas ou do mau exemplo e do desamor de líderes ou outros membros de suas congregações. Dessa exaustão brotou um movimento que a cada dia se torna maior e mais visível: o de cristãos que abandonam o convívio das igrejas locais e decidem exercer sua religiosidade em modelos alternativos – ou, então, simplesmente rejeitam qualquer estrutura congregacional e passam a viver um relacionamento solitário com Deus. O termo ainda não existe no vernáculo, mas eles bem que poderiam ser chamados de desigrejados.

No cerne desse fenômeno está um sentimento-chave: decepção. Em geral, aqueles que abandonam os formatos tradicionais ou que se exilam da convivência eclesiástica tomam tal decisão movidos por um sentimento de decepção com algo ou alguém. Muitos se protegem atrás da segurança dos computadores, em relacionamentos virtuais com sacerdotes, conselheiros ou simples irmãos na fé que se tornam companheiros de jornada. Há ainda os que se decepcionam com o modelo institucional e o abandonam não por razões pessoais, mas ideológicas. Outros fogem de estruturas hierárquicas que promovam a submissão a autoridades e buscam relações descentralizadas, realizando cultos em casa ou em espaços alternativos.

A percepção de que as decepções estão no coração do problema levou o professor e pastor Paulo Romeiro a escrever Decepcionados com a graça (Mundo Cristão), livro onde avalia algumas causas desse êxodo. Embora tenha usado como objeto de estudo uma denominação específica – a Igreja Internacional da Graça de Deus –, a avaliação abrange um momento delicado de todo o segmento evangélico. Para ele, o epicentro está na forma de agir das igrejas, sobretudo as neopentecostais. “A linguagem dessas igrejas é dirigida pelo marketing, que sabe que cliente satisfeito volta. Por isso, muitas estão regendo suas práticas pelo mercado e buscam satisfazer o cliente”. Romeiro, que é docente de pós-graduação no Programa de Ciências da Religião da Universidade Mackenzie e pastor da Igreja Cristã da Trindade, em São Paulo, observa que essas igrejas não apresentam projetos de longo prazo. “Não se trata da morte, não se fala em escatologia; o negócio é aqui e agora, é o imediatismo”. Segundo o estudioso, a membresia dessas comunidades é, em grande parte, formada por gente desesperada, que busca ajuda rápida para situações urgentes – uma doença, o desemprego, o filho drogado. “O problema é que essa busca gera uma multidão de desiludidos, pessoas que fizeram o sacrifício proposto pela igreja mas viram que nada do prometido lhes aconteceu.”

Se a mentalidade de clientela provocou um efeito colateral severo, a ética de mercado faz com que os fiéis passem a rejeitar vínculos fortes com uma única igreja local, como aponta tese acadêmica elaborada por Ricardo Bitun. Pastor da Igreja Manaim e doutor em sociologia, ele usa um termo para designar esse tipo de religioso: é o mochileiro da fé. “Percebemos pelas nossas pesquisas que muitas igrejas possuem um corpo de fiéis flutuantes. Eles estão sempre de passagem; são errantes, andam de um lugar para outro em busca das melhores opções”, explica. Essa multiplicação das ofertas religiosas teria provocado um esvaziamento do senso de pertencimento, com a formação de laços cada vez mais temporários e frágeis – ao contrário do que normalmente ocorria até um passado recente, quando era comum que as famílias permanecessem ligadas a uma instituição religiosa por gerações.

Para Bitun, a origem desse comportamento é a falta de um compromisso mútuo, tanto do fiel para com a denominação e seus credos quanto dessa denominação para com o fiel. O descompromisso nas relações, um traço de nosso tempo, impede que raízes de compromisso – não só com a igreja, mas também em relação a Deus – sejam firmadas. “Enquanto está numa determinada igreja, o indivíduo atua intensamente; porém, não tendo mais nada que lhes interesse ali, rapidamente se desloca para outra, sem qualquer constrangimento, em busca de uma nova aventura da fé”, constata.

Modelo desgastado

O desprestígio do modelo tradicional de igreja, aquele onde há uma liderança com legitimidade espiritual perante os membros, numa relação hierárquica, já não satisfaz uma parcela cada vez maior de crentes. “As decepções ocorrem tanto por causa de líderes quanto de outros crentes”, aponta o pastor Valdemar Figueiredo Filho, da Igreja Batista Central em Niterói (RJ). Para ele, um fator-chave que provoca a multiplicação dos desigrejados é a frustração em relação a práticas e doutrinas. “Nesses casos, geralmente quem se decepciona é quem se envolve muito, quem participa ativamente da vida em igreja”. Com formação sociológica, o religioso diz que o fenômeno não se restringe à esfera religiosa, já que todo tipo de tradição tem sido questionada pela sociedade. “Há uma tendência ampla de se confrontar as instituições de modo geral”, diz Valdemar, que é autor do livro Liturgia da espiritualidade popular evangélica(Publit).

O jovem Pércio Faria Rios, de 18 anos, parece sintetizar esse tipo de sentimento em sua fala. Criado numa igreja tradicional – ele é descendente de uma linhagem de crentes batistas –, Pércio hoje só freqüenta cultos esporadicamente. “Sinto-me muito melhor do lado de fora”, admite. “Estou cansado da igreja e da religião”. A exemplo da maioria das pessoas que pensam como ele, o rapaz não abriu mão da fé em Jesus – apenas não quer estar ligado ao que chama de “igreja com i minúsculo”, a institucional, que considera morta. “Reconheço o senhorio de Cristo sobre a minha vida e sou dependente da sua graça”, afirma. E qual seria a Igreja com imaiúsculo, em sua opinião? “O Corpo de Cristo, que continua viva, e bem viva, no coração de cada cristão.”

Boa parte dos desigrejados encontra no território livre da internet o espaço ideal para exposição de seus pontos de vista. É o caso de uma mulher de 42 anos que vive em Cotia (SP) e assina suas mensagens e posts com o inusitado pseudônimo de Loba Muito Cruel. À reportagem de CRISTIANISMO HOJE, ela garante que é uma ovelha de Jesus, mas conta que durante muito tempo foi incompreendida e rejeitada pela igreja. “Desde os nove anos, estive dentro de uma denominação cheia de dogmas e regras rígidas, acusadora e extremamente castradora”. Na juventude, afastou-se do Evangelho, mas o pior, diz ela, veio depois. “Retornei ao convívio dos irmãos tatuada e cheia de vícios, e ao invés de ser acolhida, não senti receptividade alguma por parte da igreja, o que acabou me afastando mais ainda dela. Percebi o quanto os crentes discriminam as pessoas”, queixa-se.

Loba conta que, a partir dali, começou uma peregrinação por várias igrejas. Não sentiu-se bem em nenhuma. “Percebi que nenhum dos líderes vivia o que pregava. Isso foi um balde de água fria na minha fé”, relata. Hoje, ela prefere uma expressão de fé mais informal, e considera possível tanto a vida cristã como o engajamento no Reino de Deus fora da igreja – “Desde que haja comunhão com outros irmãos de fé, que se reúnam em oração e para compartilhar a Palavra, evangelizar e atuar na comunidade”, enumera.

Igreja virtual

Gente como Pércio e Loba compartilham algo em comum, além da busca por uma espiritualidade em moldes heterodoxos: são ativos no ambiente virtual, seja por meio de blogs ou através de ferramentas como o twitter e outras redes sociais. É cada vez maior a afluência de pessoas das mais diversas origens denominacionais à internet, em busca de comunhão, instrução e edificação. O pastor Leonardo Gonçalves lidera a Iglesia Bautista Misionera em Piura, no Peru. Mestre em teologia, edita o blog Púlpito cristão. “Quando comecei esse trabalho, passei a conhecer muitas pessoas que estavam insatisfeitas com os rumos que o evangelicalismo brasileiro estava tomando”, revela. “Neste processo, alguns começaram a ver o blog como uma alternativa à Igreja, ou até mesmo como uma igreja virtual”. Leonardo lida com esse tipo de público diariamente no blog. “Geralmente, são pessoas extremamente ressentidas. Consideram-se vítimas de líderes abusivos e autoritários e relatam que tiveram sua autonomia violada e a identidade quase banida em nome de uma mentalidade de rebanho que não refletia os ideais de Cristo.”

Outro que considera natural essa migração em busca de uma comunhão cristã que prescinde da igreja tradicional é o marqueteiro e teólogo presbiteriano Danilo Fernandes, editor do blog e da newsletter Genizah Virtual. Voltado à apologética, seu trabalho tem causado polêmicas e enfrentado resistências, inclusive de líderes eclesiásticos. “Pessoas cansadas de suas igrejas estão buscando pregadores com boas palavras, o que as leva à internet”. Para ele, buscar comunhão virtual em chats e outras mídias sociais é uma tendência. “A massa está desconfiada por traumas do passado; é gente machucada, marcada, ferida, gente que viu seus ídolos caírem”, conclui. Ele mesmo tem atendido diversas pessoas que o procuram para desabafar ou pedir conselhos.
Um resultado dessa busca por comunhão no ambiente virtual é o surgimento de grupos como o Clube das Mulheres Autênticas (CMA). Nascido de uma brincadeira entre mulheres cristãs que se conhecem apenas virtualmente, o grupo tem como lema “Liberdade de ser quem realmente se é”. A bacharel em direito Roberta Oliveira Lima, de 31 anos, é uma das integrantes. Ex-membro da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte (MG), ela afastou-se de muitas das práticas ensinadas no modelo congregacional e se diz em busca de uma igreja “sem excessos”. Ela se define como “uma pessoa desigrejada, mas não desviada dos princípios do Evangelho”. Segundo Roberta, o CMA supre carências que a igreja local já não preenchia mais. “Nosso espaço tem sido um local de refúgio, acolhimento e alegrias”, relata.

Ela garante que, até o momento, o grupo não sentiu falta de uma figura sacerdotal. “Aquilo que nos propomos a buscar não requer tal figura”, alega. “Pelo contrário, temos entre nós alguns feridos da religião e abusados por figuras sacerdotais clássicas. O nosso objetivo maior é compartilhar a vida e o Evangelho que permeia todos os centímetros de nossa existência”, descreve, ressaltando que, para isso, não é necessário adotar uma postura proselitista. “Mas nosso objetivo jamais será o de substituir a igreja local”, enfatiza.

“Galho seco”

“Falta de acolhimento pela comunidade, o desgaste provocado pelo estilo centralizador e carismático de liderança e frustração com as ênfases doutrinárias contribuem para esse fenômeno”, concorda o pastor Alderi Matos, professor de teologia histórica no Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper, em São Paulo. Mas ele destaca outro fator que empurra as pessoas pela porta de saída dos templos: “É quando uma igreja e seus líderes se envolvem em escândalos morais e outros”.

A paraibana C., de 37 anos, é um exemplo de gente que fez esse penoso percurso. Ela relata uma história de abusos e falta de princípios bíblicos na congregação presbiteriana de que foi membro por mais de quinze anos, culminando com um caso de violência doméstica de que foi vítima – sendo que o agressor, seu marido, era pastor. “Havia perdido completamente a alegria de viver, ao me deparar com uma realidade bem distante daquela que o Evangelho propõe como projeto para a vida”. C. fala que conviveu em um ambiente religioso adoecido pela ausência do amor de Cristo entre as pessoas: “Contendas sem fim, maledicência impiedosa e muitos litígios entre pessoas que se diziam irmãs”.

Este ano, C. pediu o divórcio do marido e tem frequentado um grupo alternativo de cristãos. “Rompi com a religião. Hoje, liberta disso, tudo o que eu desejo é Jesus, é viver em leveza e simplicidade a alegria das boas novas do Evangelho”. Ela explica que, nesse grupo, encontrou pessoas que vivenciaram experiências igualmente traumáticas com a religião e chegaram com muitas dores de alma, precisando ser acolhidas e amadas. “Temos nos ajudado e temos sido restaurados pouco a pouco. No âmbito do grupo, um ambiente de confiança foi formado, de modo que compartilhar é algo que acontece naturalmente e com segurança.”

“As pessoas anseiam por ver integridade na liderança. Quando o discurso não casa com a prática, o indivíduo reconhece a hipocrisia e se afasta”, avalia o bispo primaz da Aliança das Igrejas Cristãs Nova Vida (ICNV), Walter McAlister. Para ele, se os modelos falidos de igrejas que não buscam o senso de comunhão e discipulado – como os que denuncia em seu livro O fim de uma era (Anno Domini) – não mudarem, o êxodo dos decepcionados vai aumentar. Apesar de compreender os motivos que levam as pessoas a abandonarem a experiência congregacional, o bispo é enfático: “Nossa identidade cristã depende da coletividade e, portanto, de um compromisso com uma família de fé. Sem isso, a pessoa não cresce nas virtudes cristãs e deixa de viver verdadeiramente a sua fé. Como um galho solto, seca e morre”.

“O fenômeno dos desigrejados é péssimo. Somos um corpo, nunca vi orelhas andando sozinhas por ai”, diz Paulo Romeiro. O pastor Alderi, que também é historiador, recorre à tradição cristã para defender a importância da igreja na vida cristã. “Da maneira como a fé cristã é descrita no Novo Testamento, ela apresenta uma feição essencialmente coletiva, comunitária. A lealdade denominacional é importante para os indivíduos e para as igrejas. Quem não tem laços firmes com um grupo de irmãos provavelmente também terá a mesma dificuldade em relação a Deus”, sentencia.

Sinais do Reino

Dentro dessa linha de pensamento, é possível até mesmo encontrar quem fez uma jornada às avessas, ou seja, da informalidade religiosa para o pertencimento denominacional. Responsável pelo blog Lion of Zion, Marco Antonio da Silva, de 31 anos, é membro da Comunidade da Aliança, ligada à Igreja Presbiteriana do Brasil, em Recife (PE). Ele afirma que redescobriu sua fé na igreja institucional. “Para alguns militantes virtuais mais radicais, isso seria uma heresia, mas tenho uma família com necessidades que uma igreja local pode suprir – e a congregação da qual faço parte supre essa lacuna muito bem”, afirma.

“Existe desgaste, autoritarismo e inoperância em todos os lugares onde o homem está”, reconhece o pastor e missionário Nelson Bomilcar. Ele prepara um livro sobre o tema, baseado nas próprias observações do segmento evangélico a partir de suas andanças pelo país. “Podemos ficar cansados e desencorajados, mas temos que perseverar e continuar amando e servindo a Igreja pela qual Jesus morreu e ressuscitou”. Como músico e integrante do Instituto Ser Adorador, Bomilcar constantemente percorre congregações das mais variadas confissões denominacionais – além de ser ligado a seis igrejas locais, ele congrega na Igreja Batista da Água Branca, em São Paulo. “Continuo acreditando na Igreja do Senhor. Estou na Igreja porque fui colocado nela pelo Espírito Santo. É possível viver o Evangelho na comunidade, apesar de todas as suas ambiguidades, para balizarmos aqui e ali sinais do Reino de Deus. Tenho sido testemunha disso”.

Fonte: Cristianismo Hoje

Mais de 2 milhões de peregrinos muçulmanos se reúnem no Monte Arafat

Mais de 2 milhões de muçulmanos reuniram-se nesta segunda-feira no Monte Arafat, uma das etapas da tradicional peregrinação à Meca, na Arábia Saudita.

Os fiéis, vestidos de branco, dirigiram-se ao amanhecer ao local, também chamado Monte da Misericórdia, de onde acreditam que o profeta Maomé fez seu último sermão, há mais de 14 séculos.

Percorreram a pé ou de ônibus os cerca de dez quilômetros que separam o Monte Arafat do vale de Mina, onde a peregrinação começou no último sábado (13), um dia dedicado à oração e ao recolhimento. O tráfego era intenso, com muitos engarrafamentos.

Os peregrinos devem passar o restante do dia pedindo perdão a Deus no local, símbolo da espera pelo julgamento final. "Não posso explicar o que sinto", disse emocionado o sírio Mosaad Mheymid. "É como se já estivesse no Juízo Final".

Depois de passar a noite no vale de Muzdalifa, os peregrinos regressarão a Mina nesta terça-feira, para imolar um cordeiro e lembrar o momento em que Abraão esteve a ponto de sacrificar o próprio filho, para cumprir ordem de Deus.

A peregrinação a Meca é considerada um dos cinco pilares do islã. Os outros quatro são a profissão de fé, a oração cinco vezes ao dia, o jejum durante o mês sagrado Ramadã e a oferta da esmola.

Segundo as autoridades sauditas, 1,7 milhão de muçulmanos já receberam o visto do Hajj --somando-se aos 200 mil muçulmanos da própria Arábia Saudita e da região do Golfo autorizados a cumprir este ritual. Mas dezenas de milhares de fiéis sem autorização conseguiram chegar a Mina, apesar da vigilância da polícia.

Mais cedo, a rede terrorista Al Qaeda anunciou se opor a qualquer ataque contra os peregrinos. "Asseguramos à nação islâmica que somos contrários a toda ação criminosa dirigida contra os peregrinos", escreveu o braço do grupo na península Arábica em um site islamita.

E LÁ VEM O ECUMENISMO - Chefe anglicano visita o Vaticano para celebrar união

Na próxima semana, o Arcebispo de Canterbury, Dr. Rowan Williams, comparecerá na celebração do aniversário de um conselho de unidade no Vaticano.

A visita acontece após as demissões de cinco Bispos Anglicanos que se converteram à Igreja Católica Romana.

Williams, o líder espiritual dos Anglicanos a nível mundial, visitará o Vaticano no dia 17 de Novembro em honra ao 50º aniversário do Conselho Pontifício pela Promoção da Unidade Cristã, de acordo com um comunicado de imprensa feito pelo gabinete de imprensa do Vaticano, na quarta-feira. Em parte, os objetivos do Conselho são a promoção do diálogo e da colaboração com as outras Igrejas e com as comunidades espalhadas pelo mundo.

John Zizioulas Metropolitano do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla e o Arcebispo Kurt Koch, presidente do conselho, também irão comparecer.

No início desta semana, confirmou-se que cinco Bispos sairiam da Comunidade Anglicana para se juntarem à Igreja Católica. Na segunda-feira, Williams aceitou “com pesar” as demissões dos Bispos da Igreja de Inglaterra que foram embora sob a coordenação das mulheres, entre outras coisas.

Os Bispos emitiram um comunicado onde explicavam as razões que os levaram a abandonar o corpo Anglicano: “Com efeito, temos estado angustiados pelos desenvolvimentos na Fé e na Ordem no Anglicanismo, o que cremos ser incompatível com a vocação histórica do Anglicanismo e com a tradição da Igreja, há já quase dois mil anos.”

Disseram que se demitiriam das suas responsabilidades pastorais no dia 31 de Dezembro e juntar-se-iam a um ordinariato assim que a Igreja Católica Romana desenvolvesse um.

O Vaticano deu as boas vindas aos Bispos que incluíam três Bispos que ainda cumpriam funções e dois reformados.

No ano passado, o Vaticano tomou uma decisão histórica ao anunciar que criaria uma constituição apostólica que forneceria diretrizes ao Vaticano na integração, na Igreja Católica Romana, de Anglicanos descontentes. O Papa Bento XVI tomou a decisão em resposta aos inúmeros pedidos que recebeu por parte dos Anglicanos que estavam descontentes com a coordenação das mulheres e de Bispos gays não celibatários.

Serão anunciados mais detalhes sobre a coordenação, após uma reunião entre os Cardeais no dia 19 de Novembro. A Conferência de Inglaterra e do País de Gales dos Bispos Católicos, declarou que “nós iremos explorar o estabelecimento do ordinariato e as boas vindas serão alargadas àqueles que desejem fazer parte do mesmo.”

A estrutura permitiria aos convertidos entrar em completa comunhão com Roma, mas ainda preservariam certos rituais e tradições Anglicanas. Por exemplo, os clérigos casados poderiam tornar-se Padres Católicos mas não Bispos Católicos.

Um dos Bispos dissentes, John Broadhurst, o Bispo de Fulham, prevê que um êxodo de “milhares” de Anglicanos leigos irá ocorrer, assim que seja formado um ordinariato.

“Existem muitas pessoas interessadas. Algumas olham ativamente para o ordinariato,” disse o Bispo Broadhurst ao The Australian.

Fonte: Christian Post

Conservadores defendem a Lei de Defesa do Casamento (DOMA)

Grupos homossexuais movem ações judiciais contra a Lei de Defesa do Casamento para que os tribunais mudem a definição do casamento.

Grupos de direitos dos homossexuais movem ações judiciais de múltiplos autores desafiando a Lei de Defesa do Casamento, em uma corrida para pressionar os tribunais federais a mudarem a definição da lei federal do casamento.

A ACLU (American Civil Liberties Union), e os Defensores e Simpatizantes de Gays e Lésbicas (GLAD), entraram com ações de múltiplos autores na terça-feira em nome dos casais do mesmo sexo tentando receber benefícios federais dos seus parceiros.

No caso do GLAD, o grupo defensor promoveu uma ação em nome de cinco casais de mesmo sexo e parceiro viúvo em três estados - Connecticut, Vermont e New Hampshire.

"A DOMA deve cair," disse Mary Bonauto, Diretora do Projeto de Direitos Civis do GLAD.

Ela disse que os grupos de direitos dos homossexuais vão colocar uma pressão contínua sobre a DOMA até que casais do mesmo sexo recebam os mesmos benefícios que os casais de sexo oposto.

"Temos que manter a pressão e tirar a DOMA dos livros antes que cause mais danos," afirmou.

Chris Gacek, pesquisador sênior do Family Research Council, respondeu a processos judiciais, observando que "houve uma mudança de estratégia."

"Eles vão tentar arquivar [um processo] para cada suposto benefício que foi negado," disse Gacek.

De acordo com Bonauto, a ação do GLAD mostra como a DOMA prejudica várias pessoas. Os casais citados no processo tiveram negados seus pedidos de licença, benefício de sobrevivência, beneficio de seguro compartilhado e os benefícios da declaração conjunta do imposto de renda. Suas histórias estão gravadas em um vídeo no site do GLAD e caracteriza casais de diferentes idades, raças e sexos, em fotos de família.

A ACLU está representando uma parceira viúva, Edith "Edie" Windsor, que está processando para o reembolso do imposto estadual de Windsor que foi obrigada a pagar por sua falecida parceira de 44 anos.

Gacek resume as ações como "uma espécie de campanha de relações públicas."

O Conselheiro Jurídico da ADF, Dale Schowengerdt, explicou que o GLAD coloca vários autores na ação porque "os seus argumentos jurídicos são poucos e se concentram muito nas histórias desses casais e, basicamente, fazem um apelo emocional."

Schowengerdt também disse que grupos de direitos homossexuais estão tentando construir um argumento convincente para a Suprema Corte dos EUA.

E com a Juíza Elena Kagan no tribunal superior, os grupos de direitos gays acreditam que ela pode ser o voto decisivo, apontou Gacek.

Os defensores dos direitos dos homossexuais possuem o que eles acreditam ser um ambiente favorável no Supremo Corte, disse Gacek. Antes, ele disse: "Eles não queriam desafiar a DOMA ou Proposição 8, até que tivessem outro voto na Suprema Corte e [pudessem] ter a certeza de ganhar."

Estes dois casos combinados com as duas ainda pendentes na Corte de Apelo dos EUA e na apelação da Suprema Corte de Log Cabin, é evidência do que Schowengerdt chama de "uma corrida para a Suprema Corte."

A Lei de Defesa do Casamento (DOMA) define o casamento como "uma união legal entre um homem e uma mulher como marido e mulher," e a palavra "cônjuge," "como pessoa do sexo oposto que seja um marido ou esposa" para o benefício das leis federais do Artigo como os benefícios de funcionários federais. O ato também restabelece o direito dos estados para definir o casamento em seus próprios termos, sem ter de deferir as decisões para outro estado.

A ADF está trabalhando com o Departamento de Justiça para garantir que a DOMA seja acolhida desde que foi contestada pela primeira vez em julho.

No Estado de Massachusetts contra o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (USDHHS), o juiz Joseph L. Tauro de Massachusetts emitiu uma decisão negando um movimento do USDHHS para descartar a ação judicial do Estado, proclamando que a DOMA viola as emendas 5 e 10. No caso do companheiro Gill contra o Departamento de Gestão de Pessoas, uma decisão semelhante foi dada.

Por enquanto, uma suspensão tem sido emitida, impedindo que a DOMA fosse derrubada antes que ambas as decisões fossem apeladas. Schowengerdt disse que o Departamento de Justiça irá começar a tomar depoimentos para o primeiro dos apelos em 13 de dezembro.

Fonte: Christian Post

'Profeta' mórmon é acusado de sequestro e estupro de jovem nos EUA

O caso chocou o país, em parte pelo fato de o réu, David Mitchell, alegar ter agido sob ordens de Deus.

Um julgamento acompanhado com grande interesse nos Estados Unidos está revelando detalhes do caso de um mórmon de 57 anos acusado de ter sequestrado, estuprado e mantido em cativeiro por nove meses uma menina de 14 anos.

O crime ocorreu há mais de oito anos. Elizabeth Smart, hoje com 23 anos, também mórmon, contou à corte distrital de Salt Lake City, em Utah, que foi acordada por Mitchell em seu quarto na noite de 4 de junho de 2002.

“Tenho uma faca (apontada ao) seu pescoço. Não faça nenhum barulho. Saia da cama ou eu mato você e sua família”, disse Mitchell, segundo transcrição do relato de Smart ao júri.

Ela contou que foi levada de sua casa para uma região montanhosa perto de Salt Lake City e, depois, para acampamentos improvisados em diversos Estados dos EUA com Mitchell e a mulher dele, Wanda Barzee.

No primeiro dia, segundo relato da vítima, Mitchell disse a Smart que ela passaria a ser uma de suas esposas; a menina foi então estuprada e presa a uma árvore pelo tornozelo. Mitchell alegava que era um profeta cumprindo uma profecia divina, segundo a qual ele deveria buscar jovens meninas e se casar com elas.

“Ele disse que eu era muito sortuda e que eu estava sendo salva do mundo, que eu tinha sido salva por Deus”, contou Smart.

Segundo o jornal Salt Lake Tribune, o promotor afirmou na corte que ela foi vítima de estupros quase diários durante os nove meses de cativeiro e forçada a beber álcool e a fumar maconha.

Buscas

O primeiro contato do réu com a família Smart fora em 2001, em um shopping center. Lois Smart, mãe da vítima, disse que foi abordada por Mitchell, que pediu ajuda financeira. Lois contou à corte que lhe deu US$ 5 e contratou-o para consertar o telhado de sua casa.

Após meses de buscas, Mitchell foi preso em 2003 em uma pequena cidade de Utah, depois de ter sido identificado por um ciclista, que ouvira a descrição do réu na TV, segundo a revistaTime. O réu havia sido descrito pela irmã de Smart, que estava no quarto no momento do sequestro. Smart foi, então, libertada.

O julgamento do caso foi adiado diversas vezes, em meio a discussões sobre a sanidade mental de Mitchell.

A defesa alega que ele sofre de esquizofrenia, o que é refutado pela família Smart. Lois disse que, ao abordá-la no shopping, ele não estava pregando, não fez nenhuma menção religiosa e “não parecia um doente mental”.

Segundo o New York Times, a acusação tenta mostrar que o réu usava o argumento religioso para satisfazer sua libido. Durante o julgamento, Mitchell foi advertido pelo juiz por cantar hinos durante a sessão.

Prisão perpétua
Se considerado culpado pelo júri, Mitchell pode ser sentenciado à prisão perpétua.

Se for absolvido por razões de insanidade, ele provavelmente ficaria detido em um hospital psiquiátrico até que pudesse comprovar que não oferece mais riscos à sociedade, segundo o Salt Lake Tribune.

Mas é tida como pequena a possibilidade de que a alegação de insanidade seja aceito pela Corte, já que em março passado Mitchell foi considerado competente pela Justiça para enfrentar o julgamento.

Já Wanda Barzee admitiu culpa e em 2009 foi sentenciada a 15 anos de prisão por sequestro.

Ed Smart, pai da vítima, disse que, após o julgamento, ela pretende retornar a Paris, onde está vivendo há cerca de um ano como missionária mórmon.

Fonte: BBC Brasil

Adora 2010 – Nova Iguaçu

Adora 2010 – Nova Iguaçu 177x250 Adora 2010 – Nova IguaçuO Pré- Adora no Rio de Janeiro teve sua edição marcada pela unidade e comunhão entre todos os participantes que provaram da presença maravilhosa do Espírito Santo de Deus. Pr. Amilcar Sampaio compartilhou de uma palavra sobre o DNA que tem sido restaurado nesses dias sobre a Igreja, levando a vida do adorador a viver intensamente das características de Deus sobre a terra. O pré Adora serviu para além de ver pessoas “unidas em um mesmo propósito”, estabelecer entre jovens e adolescentes, líderes, músicos e também pastores, uma centralidade em Cristo e do que nesse momento no Rio de Janeiro podemos contribuir “juntos” para o estabelecimento do Reino.
O resultado foi ver pessoas sendo despertadas e com isso, desafiadas a estarem nesse tempo, buscando a face do Senhor e atravessarem o mar vermelho de tantas dúvidas, de que nesse tempo pode-se levantar, aqui no Brasil, um povo que se chama pelo nome do Senhor e que vai fazer a “diferença” em tudo que viverem. No dia 13 de Novembro o ADORA TOUR BRASIL 2010 esteve  no Rio de Janeiro – Nova Iguaçu, para mais uma edição do ADORA no Brasil, e sabe-se que pessoas dos 4 cantos da cidade estarão unidas, para que nesse tempo, os cariocas sejam tomados por uma grande onda do amor de Deus, que vai muito além de qualquer coisa, pois a própria Palavra diz que tudo vai terminar, mas só uma coisa ficará viva entre nós… “o amor”.Até lá!Adora Tour Brasil 2010 – Pré- Adora Nova Iguaçu

Valéria Rodrigues marcou presença no “Celebrando a Paz”

Valéria Rodrigues marca presença no Celebrando a Paz 187x250 
Valéria Rodrigues marca presença no Celebrando a PazA cantora Valéria Rodrigues foi uma das convidades  do “Celebrando a Paz”, evento gospel que aconteceu  nesta segunda-feira, dia 15/11, das 8 às 22h, no Parque da Prainha, no município de Vila Velha, no Espírito Santo. Também participam da celebração os cantores Matos Nascimento, Elaine de Jesus, Lauriete e Elaine Silva.
Durante o evento, Valéria apresentou  alguns dos destaques do CD “No Monte Estarei”, lançado recentemente pela Line Records. O álbum reúne 14 faixas e como bônus traz as canções “Mulher de Deus” e “Quero Ser Fiel a Ti”, além de uma oração com o Bispo Guaracy Santos, da Igreja Universal do Reino de Deus.
Fonte: Assessoria de Imprensa Line Records

Cassiane segue divulgando VIVA pelo país

Cassiane no Labaredas de Fogo 250x94 Cassiane segue divulgando 
VIVA pelo paísÉ impressionante o fôlego da cantora Cassiane! Ela em poucos dias consegue estar presente em diversas regiões do país e até mesmo emendar uma turnê na Europa com uma vitalidade de dar gosto! Só de olhar a agenda da cantora no site nos impressionamos com a quantidade de programações em que ela participa sempre divulgando seu primeiro trabalho pela Sony Music, o álbum VIVA, além de também divulgar seu livro biográfico lançado recentemente como outros projetos seus.
No dia 12 de novembro, a cantora se apresentará no Congresso de Jovens do GDHU. No dia 13, é a vez de Sorocaba, no interior de São Paulo receber a pequena notável. Nos dois dias seguintes, Cassiane permanece no interior do Estado de São Paulo se apresentando na cidade de Campinas. Já no dia 17, a artista participará de evento na cidade paulista de Praia Grande e no dia 26 é a vez de participar da festa da Rádio Melodia em Cataguases, MG.
Para saber tudo da agenda de Cassiane, acesse www.cassiane.com
Fonte: Assessoria Sony Music Gospel

Jogadora da seleção brasileira de vôlei também exerce função pastoral

Pastora e dona de igreja Fabíola se transforma em quadra mas busca
 paz 250x189 Jogadora da seleção brasileira de vôlei também exerce 
função pastoralVoz serena, personalidade tranquila. Nada abala a calma de Fabíola. Aos 27 anos, a levantadora brasiliense conquistou a vaga de titular da seleção justamente por dar um ritmo mais cadenciado ao jogo, antes muito acelerado pelas mãos de Dani Lins. No Mundial que terminou no domingo, com a derrota para a Rússia, era fácil ver o temperamento mudar. Bastava o Brasil fazer um ponto, e Fabíola transformava a paz em explosão. Os sentimentos se completam quando ela desempenha outra função em sua rotina: há seis anos na denominação batista, a atleta virou pastora e dona de uma igreja em Matozinhos, município de Belo Horizonte.
- Eu sou mais calma mesmo. Fico na minha, quietinha. Mas, na igreja, digo tudo o que eu quero, peço, agradeço. Converso com as pessoas que estão lá. É muito bom saber que estou protegida e posso passar isso tudo que já recebi para os outros, com uma felicidade plena. Abrimos há um ano, mas a ideia é expandir para que possa atender aos projetos sociais – conta a levantadora, que não saiu do sério nem com as broncas que levou do técnico José Roberto Guimarães ao longo do Mundial.
Nos momentos em que Fabíola está longe da cidade mineira – do outro lado do mundo, por exemplo – é o marido dela que assume o comando da igreja. E foi por intermédio dele que ela chegou ao lugar onde encontraria um novo estilo de vida.
- Nós somos de Brasília, mas meu marido teve uma proposta para trabalhar lá em Matozinhos, com informática. Aí, fomos levados a essa cidade. E começamos a praticar a religião lá. Mudou demais a minha vida. Trouxe uma tranquilidade maior para a agitação e correria em que a gente vivia – assegura.
A derrota do Brasil para a Rússia no domingo, no entanto, trouxe outro sentimento para Fabíola. Ainda tentando sorrir para as câmeras, depois de muito choro na quadra, a levantadora contou que a tristeza tomou conta do seu dia.
- A gente trabalhou muito e não tinha outra coisa na nossa cabeça a não ser a vitória. Ficamos tristes com isso. Mas acontece. Agora, é seguir em frente, que a vida continua.
Fonte: G1 / Gospel Prime

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...