quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Pacientes são transferidos às pressas de hospital de Guarulhos após prédio desabar

Bruno Lupion, do estadão.com.br
SÃO PAULO - Sete bebês internados em UTI Neonatal e uma gestante de risco foram transferidos às pressas do Hospital Municipal Jesus José e Maria, em Guarulhos, na Grande São Paulo, após parte do prédio auxiliar do hospital desabar e cortar o fornecimento de energia. O gerador de emergência foi acionado, mas estava em local comprometido pelo acidente e poderia deixar de funcionar a qualquer momento. Ninguém se feriu.
Os bebês e a gestante estavam internados no prédio principal e, por precaução, foram transferidos aos hospitais da Criança e Pimentas/Bonsucesso. Segundo o capitão Rodrigo, do Corpo de Bombeiros, a Prefeitura de Guarulhos se comprometeu a providenciar um contêiner com gerador para dar suporte às atividades do hospital. Os pacientes fora de risco foram mantidos no Jesus José e Maria, com apoio de enfermeiras.
Das 14 salas do prédio auxiliar, quatro vieram abaixo por volta das 23h20, supostamente por uma erosão no terreno do hospital - as causas ainda serão investigadas. "Houve um colapso da estrutura do prédio, comprometendo a cabine primária de energia do hospital", explicou o capitão dos bombeiros.

Tendências da perseguição

IRÃ - Boas notícias: a Igreja iraniana está crescendo.

Os iranianos que professam a fé em Cristo já somam 450 mil pessoas. Mas ainda é uma quantia inexpressiva dentro da população de 67 milhões de iranianos.

Ou talvez não seja tão inexpressivo assim. Caso contrário, por que o governo restringiria com toda força a distribuição de Bíblias neste primeiro semestre? Para uma Igreja em franco crescimento, as centenas de Bíblias que foram apreendidas e queimadas pelas forças de segurança fazem muita falta.

Essa é a nova forma de ameaçar o crescimento da Igreja no país. Ao longo de 2009, e no começo deste ano, o governo gastava mais de seus esforços prendendo os líderes da Igreja. Ele ainda continua fazendo isso, mas o número diminui bastante. E a Igreja não parou de crescer com as prisões.

Não são poucos os casos de pessoas que se convertem apenas com a leitura das Escrituras. O que pode acontecer (ou não acontecer) se elas não estiverem mais disponíveis?

Vamos orar por esses irmãos e por essa igreja, para que permaneça firme apesar das dificuldades.

Muçulmanos protestam contra cristãos em culto ao ar livre ///// (titulo em Russo) Мусульмане протестуют против христиан в богослужении на открытом воздухе

Cerca de 300 muçulmanos e policiais cercaram os membros da Igreja Cristã Protestante Batak (Huria Kristen Batak Protestan ou HKBP) enquanto eles cultuavam ao ar livre em Ciketing, Bekasi.

“Havia muitos policiais preparados, mas os criminosos conseguiram chegar muito perto da congregação” disse Theophilus Bela, presidente do Fórum de Comunicação Cristã em Jacarta, em uma declaração para o governo internacional e grupos de ajuda humanitária. “Estamos com medo de que eles tentem atacaram a igreja novamente”.

A pastora Luspida Simanjuntak foi agredida no rosto.

A polícia conseguiu conter os manifestantes enquanto a igreja cultuava, mas em certo momento, eles permitiram que Murhali Barda, líder do Front Pembela Islam (FPI, ou Frente de defesa islâmica) passasse pelo cordão de isolamento e confrontasse os líderes da congregação.

O jornal The New York Times afirmou que “Se a polícia local não desse a permissão oficial, os cristãos não poderiam se reunir no local”. No entanto, a pastora Simanjuntak disse que a administração de Bekasi aprovou a decisão da igreja de se reunir ao ar livre.

“Pedimos que a administração de Bekasi divulgue a todos que eles nos deram a permissão para orarmos aqui”, disse a pastora Simanjuntak.

A congregação de 1.500 membros, aberta a 15 anos atrás, teve seu início nas casas dos cristãos, antes que pudessem comprar uma propriedade residencial no complexo Pondok Timur. O grupo se encontrava no local enquanto aguardava a permissão para construir um templo.

Quando os moradores muçulmanos se opuseram às reuniões no complexo residencial, os oficiais proibiram os cristãos se reunirem lá.

O prefeito de Bekasi, Mochtar Mohammad, disse no dia 9 de julho que ele permitiria que a congregação se reunisse em locais públicos ou mesmo na prefeitura. A pastora Simanjuntak escolheu o campo em Ciketing, mas logo os cristãos foram recebidos por manifestantes.

A pastora disse que ela e sua congregação continuarão a se reunir no campo, já que não tem outro lugar para ir.

Sobe para 38 número de mortos em atentado suicida em mesquita no Irã /////// تعداد مسجد میں ایران میں خود کش حملے میں ہلاک 38 سے بڑھ جاتا ہے

Autoridades locais elevaram para ao menos 38 o número de mortos num atentado contra uma mesquita xiita no sudeste do Irã, informa a agência estatal Irna.
Fariborz Ayati, oficial de polícia, informou o novo balanço de mortos e revelou que entre as vítimas estão mulheres e crianças.
O atentado teria sido perpetrado por dois militantes suicidas um dia antes do festival de Ashoura, uma tradicional celebração dos muçulmanos xiitas.
O alvo foi a mesquita do imã Hussein, na cidade portuária de Chahbahar, próximo à fronteira com o Paquistão.
Ainda não houve reivindicação do ataque, mas a região abriga um grupo militante sunita, os Jundallah, ou "Soldados de Deus", em tradução livre.
Os atentados perpetrados pelo grupo têm sido justificados como uma retaliação da minoria sunita, que sofreria preconceito e discriminação no país de maioria xiita.
Emissora de TV estatais indicaram que um dos suicidas detonou explosivos do lado de fora da mesquita e outro conseguiu explodir as bombas em meio a um grupo de fieis dentro do templo muçulmano

Cristão é incendiado e agredido

Um evangelista ainda se recupera de queimaduras após seis jovens muçulmanos o agredirem severamente e lhe atearem fogo no mês passado em uma aldeia perto da cidade da província de Punjab, segundo relatos de uma cristã ao Compass Direct.

Cristãos locais disseram ter encontrado o reverendo Wilson Agostinho, de 26 anos, inconsciente, com queimaduras na cabeça, mãos e braços em 22 de novembro perto da parada de ônibus nos arredores de Sargodha. Ele distribuia panfletos e anunciava Cristo porta-a-porta no dia anterior entre as famílias cristãs dali.

O cristão Rustam Masih disse ao Compass Direct que Agostinho ia porta a porta quando os filhos de um poderoso proprietário de terras viu um dos panfletos. Mais tarde os agressores foram identificados: Muhammad Usman Ghani, Taha Muhammad Khan, Mehmood Talha, Warriach Nisar, Cheema Zareen e Jamshaid Ali Ansari.

Aamir Masih, um cristão mais velho da mesma vila, disse que os jovens muçulmanos erroneamente consideravam versos do folheto que descreve a ressurreição de Jesus como algo depreciativo a Maomé, o profeta do islã.

"Depois de me incendiarem, eles começaram a me batendo de novo", disse Agostinho e continuou, “pelas agressões o fogo cessou e então eles me arrastaram para os arbustos próximos dali."

A polícia registrou um primeiro relatório de informação (FIR n º 1135/10) pelo ataque conjunto e tentativa de homicídio, mas se recusaram a nomear os suspeitos que a vítima queria identificar, disse Agostinho.

Um representante da polícia disse ao Compass Direct que os agentes se recusaram a registrar o caso contra os homens porque estava escuro e o cristão poderiam ter se confundido, proém o pai da viítima disse que a polícia foi subornada.
Tradução: Carla Priscilla Silva




Fonte: Compass Direct
 

Mulheres somalis são chicoteadas publicamente por usar sutiã

Para o mundo que eu quero descer 3478. O extremista grupo islâmico Al Shabaab tomou estritas medidas contra o uso do sutiã entre as mulheres somalis; uma vestimenta que não seria bem vista, segundo a lei muçulmana. E segundo o site da Fox News, um grupo de testemunhas teria contado sobre o castigo público ao que foram submetidas várias mulheres que usavam sutiã.

O mesmo grupo extremista teria amputado um pé e uma mão de dois garotos acusados de roubo

Estas fontes contam que um homem armado se encarregou de ir reunindo àquelas mulheres das quais intuía que usavam a vestimenta esta prenda -por ter um busto mais firme-, que posteriormente foram açoitadas por vários homens mascarados.

Depois do açoite, as mulheres foram obrigadas a tirar os sutiãs (as que usavam) e a sacudir seus seios, para tratar que estes recuperassem sua forma inicial e natural.

Halima, cujas filhas foram castigadas por usar sutiã, declarou que o que estavam fazendo não fazia sentido: "O Al Shabaab obriga-nos a usar um véu especial, mas agora pede a estas mulheres que sacudam seus seios publicamente".

O grupo radical proibiu o antigo véu de tule e introduziu o uso de um novo feito de um tecido mais grosso, de forma que se ajusta rigidamente ao rosto da mulher. o grupo extremista também proibiu vários filmes, tons musicais, ver e jogar futebol, e inclusive dançar nos casamentos.

Maldivas: 150 condenadas por adultério são chicoteadas


(Murni Amris é chicoteada como parte de sua sentença no pátio de uma mesquita no distrito de Aceh Besar, na província indonésia de Aceh, nesta sexta-feira (1º). Murni foi condenada a chicotadas pela abertura de barracas de comida durante o mês de jejum do Ramadã.)
Cerca de 150 mulheres que vivem nas Ilhas Maldivas estão sendo chicoteadas em público por manterem relações sexuais fora do casamento, depois de terem sido condenadas por tribunais muçulmanos. Cerca de 50 homens receberam a mesma pena, de acordo com o site do jornal Huffington Post.

No início deste mês, uma mulher de 18 anos desmaiou depois de ser chicoteada 100 vezes. Ela foi condenada por ter mantido relações sexuais com dois homens diferentes. A mulher, que estava grávida quando foi condenada, teve a pena adiada para depois do nascimento da criança. O tribunal usou a gravidez como prova para a condenação. Os dois homens acusados do mesmo crime foram absolvidos, um deles unicamente por negar a acusação.
O chefe do Tribunal Penal do país, Abdulla Mohamed, disse, em entrevista à imprensa local, que a pena tem o efeito de dissuadir outras pessoas e não foi planejada com o objetivo de causar ferimentos, tanto que o responsável por dar as chicotadas foi proibido de levantar o braço acima do seu ombro. "O público deve saber se esta mulher ou homem fez estas coisas, e eles vão se afastar de tais coisas", disse.
Quanto às razões pelas quais poucos homens foram perseguidos, ele disse que "o homem, depois de fazer isso, vai para longe, enquanto a mulher talvez tenha relações com mais de um homem e não saiba quem é o responsável. Ou o homem nega".
A Anistia Internacional (AI) não concorda com a Justiça maldívia. Faiz Abbas, representante da AI, diz que o açoitamento é "um tratamento cruel, desumano e degradante, proibido pelos direitos humanos internacionais. A prática é humilhante e traz problemas psicológicos, bem como cicatrizes ficas para aqueles submetidos a ela durante anos. É uma forma de tortura".
As estatísticas  mostram que 184 pessoas foram condenadas ao açoitamento por terem relações sexuais fora do casamento. Destas, 146 eram mulheres e, na maioria, ainda aguardava para que a punição fosse colocada em prática.

O relacionamento entre o Cristão e o Mundo





“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.”    1Jo 2.15,16
A palavra “mundo” (gr. kosmos) freqüentemente se refere ao vasto sistema de vida desta era, fomentado por Satanás e existente à parte de Deus. Consiste não somente nos prazeres obviamente malignos, imorais e pecaminosos do mundo, mas também se refere ao espírito de rebelião que nele age contra Deus, e de resistência ou indiferença a Ele e à sua revelação. Isso ocorre em todos os empreendimentos humanos que não estão sob o senhorio de Cristo. Na presente era, Satanás emprega as idéias mundanas de moralidade, das filosofias, psicologia, desejos, governos, cultura, educação, ciência, arte, medicina, música, sistemas econômicos, diversões, comunicação de massa, esporte, agricultura, etc, para opor-se a Deus, ao seu povo, à sua Palavra e aos seus padrões de retidão (Mt 16.26; 1Co 2.12; 3.19; Tt 2.12; 1Jo 2.15,16; Tg 4.4; Jo 7.7; 15.18,19; 17.14 ). Por exemplo, Satanás usa a profissão médica, para defender e promover a matança de seres humanos nascituros; a agricultura para produzir drogas destruidoras da vida, tais como o álcool e os narcóticos; a educação, para promover a filosofia ímpia humanista; e os meios de comunicação em massa, para destruir os padrões divinos de conduta. Os crentes devem estar conscientes de que, por trás de todos os empreendimentos meramente humanos, há um espírito, força ou poder maligno que atua contra Deus e a sua Palavra. Nalguns casos, essa ação maligna é menos intensa; noutros casos, é mais. Finalmente, o “mundo” também inclui todos os sistemas religiosos originados pelo homem, bem como todas as organizações e igrejas mundanas, ou mornas.

(1) Satanás (ver Mt 4.10, nota sobre Satanás) é o deus do presente sistema mundano (ver Jo 12.31 nota; 14.30; 16.11; 2Co 4.4; 5.19). Ele o controla juntamente com uma hoste de espíritos malignos, seus subordinados (Dn 10.13; Lc 4.5-7; Ef 6.12,13).

(2) Satanás tem o mundo organizado em sistemas políticos, culturais, econômicos e religiosos que são inatamente hostis a Deus e ao seu povo (Jo 7.7; 15.18,19; 17.14; Tg 4.4; 2.16) e que se recusam a submeter-se à sua verdade, a qual revela a iniqüidade do mundo (Jo 7.7).

(3) O mundo e a igreja verdadeira são dois grupos distintos de povo. O mundo está sob o domínio de Satanás (ver Jo 12.31 nota); a igreja pertence exclusivamente a Deus (Ef 5.23,24; Ap 21.2). Por isso, o crente deve separar-se do mundo.

(4) No mundo, os crentes são forasteiros e peregrinos (Hb 11.13; 1Pe 2.11).
(a) Não devem pertencer ao mundo (Jo 15.19), não se conformar com o mundo (ver Rm 12.2 nota), não amar o mundo (2.15), vencer o mundo (5.4), odiar a iniqüidade do mundo (ver Hb 1.9), morrer para o mundo (Gl 6.14) e ser libertos do mundo (Cl 1.13; Gl 1.4).
(b) Amar o mundo (cf. 2.15) corrompe nossa comunhão com Deus e leva à destruição espiritual. É impossível amar o mundo e ao Pai ao mesmo tempo (Mt 6.24; Lc 16.13; ver Tg 4.4). Amar o mundo significa estar em estreita comunhão com ele e dedicar-se aos seus valores, interesses, caminhos e prazeres. Significa ter prazer e satisfação naquilo que ofende a Deus e que se opõe a Ele (ver Lc 23.35). Note, é claro, que os termos “mundo” e “terra” não são sinônimos; Deus não proíbe o amor à terra criada, i.e., à natureza, às montanhas, às florestas, etc.

(5) De acordo com 2.16, três aspectos do mundo pecaminoso são abertamente hostis a Deus:
(a) “A concupiscência da carne”, que inclui os desejos impuros e a busca de prazeres pecaminosos e a gratificação sensual (1Co 6.18; Fp 3.19; Tg 1.14).
(b) “A concupiscência dos olhos”, que se refere à cobiça ou desejo descontrolado por coisas atraentes aos olhos, mas proibidas por Deus, inclusive o desejo de olhar para o que dá prazer pecaminoso (Êx 20.17; Rm 7.7). Nesta era moderna, isso inclui o desejo de divertir-se contemplando pornografia, violência, impiedade e imoralidade no teatro, na televisão, no cinema, ou em periódicos (Gn 3.6; Js 7.21; 2 Sm 11.2; Mt 5.28).
(c) “A soberba da vida”, que significa o espírito de arrogância, orgulho e independência auto-suficiente, que não reconhece Deus como Senhor, nem a sua Palavra como autoridade suprema. Tal pessoa procura exaltar, glorificar e promover a si mesma, julgando não depender de ninguém (Tg 4.16).

(6) O crente não deve ter comunhão espiritual com aqueles que vivem o sistema iníquo do mundo (ver Mt 9.11 nota; 2Co 6.14 nota) deve reprovar abertamente o pecado deles (Jo 7.7; Ef 5.11 nota), deve ser sal e luz do mundo para eles (Mt 5.13,14), deve amá-los (Jo 3.16), e deve procurar ganhá-los para Cristo (Mc 16.15; Jd 22,23).

(7) Da parte do mundo, o verdadeiro cristão terá tribulação (Jo 16.33), ódio (Jo 15.19), perseguição (Mt 5.10-12) e sofrimento em geral (Rm 8.22,23; 1Pe 2.19-21). Satanás, usando as atrações do mundo, faz um esforço incessante para destruir a vida de Deus dentro do cristão (2Co 11.3; 1Pe 5.8).

(8) O sistema deste mundo é temporário e será destruído por Deus (Dn 2.34,35, 44; 2Ts 1.7-10; 1Co 7.31; 2Pe 3.10 nota; Ap 18.2).


Por  PASTOR  MAX  MILLIAN

Inocentes condenados




O dia nem amanheceu e o alvoroço no portão da penitenciária já é grande. Carregadas com sacolas cheias de comida,centenas de mulheres - esposas ou parentes dos presos – dão os últimos retoques no visual antes de passar pela revista.Dezenas de crianças brincam na calçada, ao lado das barracas que serviram de abrigo na noite anterior. É dia de visita no Centro de Detenção Provisória de Pinheiros, zona oeste de São Paulo. A excitação daquele momento esconde a dura realidade das mulheres e filhos dos mais de 1,8 mil detentos do local. Vítimas de um crime que não cometeram, as crianças mal sabem por que os pais estão naquele lugar, mas conhecem bem o estigma que carregam. Quando o domingo acaba, a maioria acha melhor mentir para os amigos da escola sobre a situação do pai. Ninguém gosta de ser apontado como “filho de bandido”.Juliana*, de 8 anos, diz para os colegas e professoras que o pai está viajando.

“Tenho vergonha de dizer que ele está preso e não quero que tirem sarro de mim”, conta baixinho,deitada no colo da mãe. O pai dela aguarda julgamento há 5 meses por assalto. Ivone*, a mãe da garota, conta que o marido era muito presente na comunidade e que todos estranharam quando ele sumiu.“Tem discriminação, por isso não contei pra quase ninguém.Não quero que minha filha sofra”,lamenta.

Silvana*, de 29 anos, trabalha com panificação e afirma não esconder no trabalho que o marido está preso. Já na escola da filha Luiza*, de 4 anos, ninguém sabe. “Não quero que as crianças debochem dela e nem que os professores olhem diferente”, conta. Luiza não sabe o motivo pelo qual o pai está na penitenciária – assalto, segundo a mãe –, mas conta que gosta de ir visitá-lo porque sente saudades. “Não pode fazer coisa errada, senão vem
parar aqui”, diz a menina.

Filhos de detentos criam em torno de si uma espécie de proteção contra o preconceito, e a mentira faz parte disso, segundo a psicóloga Ada Morgenstern, supervisora do curso Psicanálise da Criança, do Instituto Sedes Sapientiae. “Além de ser um mecanismo de autodefesa, é também uma forma de proteger a imagem do pai”, explica.

O centro de detenção de Pinheiros também é o programa de fim de semana dos irmãos Pedro*, Felipe*, Rodrigo* e Fernanda*. A mãe deles, Andréa*, de 29 anos, foi a única das pessoas ouvidas pela Folha Universal a assumir a condição do marido. “Eu e meus filhos não escondemos nada. Para que mentir? Tem que falar a verdade sempre”, diz, sem hesitar.

Sueli*, de 39 anos, mãe de Larissa*, de 8, leva a filha para visitar o pai a cada 2 meses, para evitar o ambiente hostil da penitenciária. “Digo na escola que meu pai está viajando. Não quero que as meninas falem ‘teu pai tá preso e o meu não’”, diz a garota, envergonhada. “Nós não contamos, ou o tratamento muda. Ninguém convida filho de assaltante pra festinha de aniversário”, destaca Sueli.

Segundo Eduardo Luis Couto, assistente social da Penitenciária de Pracinha (SP), apesar do ambiente pesado os presos não vêem com receio a visita dos filhos e da mulher. “Para eles é muito positivo e serve como alívio. A visita é a ideia da ligação com o mundo exterior”, explica.

Abrigos
O preconceito fica ainda mais evidente e cruel com as crianças que, depois da prisão dos pais, são levadas a abrigos mantidos pelo Estado. A professora Maria José Abrão constatou, em pesquisa pela Faculdade de Educação da USP realizada em abrigos públicos de São Paulo, que os filhos de detentos sofrem abusos e ameaças, inclusive de funcionários. “A discriminação existe. Os funcionários falam para as crianças ‘você vai ser igual ao seu pai e a sua mãe’ ou ‘vocês são filhos de ninguém’”, relata.
Segundo ela, os filhos de presos são estigmatizados pelo crime dos pais. “A prisão do pai ou da mãe é extensiva à família”, diz. Segundo a professora, os familiares dos detentos não são pensados pelo sistema jurídico e carcerário. Ela relembra o caso de um adolescente de 14 anos que relatou diversas situações de preconceito na escola. “Se algo de errado acontecia, o suspeito era sempre ele”, diz.

A professora destaca que nenhuma das crianças dos abrigos pesquisados possuía noção de família ou mantinha contato com os pais presos. “Os abrigos e presídios não dialogam. Os filhos de presos são invisíveis e ficam abandonados. Ninguém sabe quantos são e onde estão”, conclui.

O Brasil tem hoje mais de 494 mil presos no sistema penitenciário e nenhum projeto exclusivo que dê assistência psicológica aos filhos e mulheres de detentos. Em todo o País, há apenas seis creches ou berçários em presídios masculinos, que abrigam 145 crianças.

Marcus Alvez Rito, coordenador de Reintegração Social e Ensino do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), reconhece que a área é carente.

“Cada estado mantém seus programas independentes. Os projetos de reintegração social do preso incluem a família, mas não temos nada específico para esta finalidade”, explica. Rito acredita que a sensibilização da sociedade é importante para que a discriminação diminua. “São necessárias atividades que aproximem a comunidade do sistema penitenciário. Projetos para reintegrar os presos aos poucos diminuem esse preconceito”, acredita.

Segundo o assistente social Eduardo Couto, os problemas no auxílio psicológico e social começam com quem está do lado de dentro dos presídios. “Na penitenciária onde eu trabalho há três assistentes sociais para atender 1,2 mil presos. Isso significa que cada profissional é responsável por 400 detentos”, conta. “Tem preso que entra e sai e nós nem conhecemos”, completa.


Por Talita Boros
talita.boros@folhauniversal.com.br
 

WIKILEAKS - Documentos vazados revelam preocupação com crescimento evangelico

Sobre a perda de fiéis para evangélicos, dom Odilo diz que a Igreja Católica falhou em sua missão de aprofundar a fé das pessoas.

     Para dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, o Bolsa Família ajuda as famílias pobres, mas transformou-se numa ferramenta eleitoral que distorce o sistema político.

    Essa avaliação, feita em outubro de 2007 ao então cônsul-geral dos EUA em São Paulo, Thomas White, consta de telegrama diplomático obtido pelo site WikiLeaks (www.wikileaks.ch).

    A organização teve acesso a milhares de despachos.

    A Folha e outras seis publicações têm acesso antecipado à divulgação no site do WikiLeaks.

    Quando questionado sobre o Bolsa Família, dom Odilo afirmou que o programa tem efeitos contraditórios.

    Do lado positivo, ajuda concretamente os pobres e faz com que mais dinheiro circule nas comunidades. Se as famílias observarem as regras, mantendo as crianças na escola e as vacinando, o programa pode trazer benefícios de longo prazo.

   Do lado negativo, o cardeal ressalta o risco de os beneficiários desenvolverem dependência da bolsa e diz que a associação do programa com o governo federal e o PT o transformou num instrumento eleitoral que distorce o sistema político.

   Na mesma conversa, dom Odilo afirma que a Teologia da Libertação perdeu força nos últimos anos, deixando de ser um "problema sério".

Ao referir-se à perda de fiéis para evangélicos, dom Odilo diz que a Igreja Católica falhou em sua missão de aprofundar a fé das pessoas.

    O desafio agora é fazer com que a igreja seja ouvida, mas, segundo ele, isso é difícil, pois a mídia tradicional não dá muita atenção a mensagens de caráter moral.

    Elas não vendem, diz o cardeal, que aproveitou para fazer críticas à Record, do líder evangélico Edir Macedo.

    Para dom Odilo, a televisão opera como uma empresa comercial, mas também serve aos interesses dos evangélicos pentecostais.

    Num outro despacho, este de março de 2006, o então cônsul-geral em São Paulo, Christopher McMullen, relata a conversa que teve com o então arcebispo da região metropolitana, dom Cláudio cardeal Hummes.

    Nela, o religioso avalia a gestão de Lula, a quem conhece desde a ditadura.

    Dom Cláudio diz que o governo foi bem na macroeconomia. Ele vê o Bolsa Família com mais simpatia do que dom Odilo. Para ele, porém, o que faltava até 2006 era crescimento econômico.

    Em relação ao escândalo do mensalão, dom Cláudio diz que Lula "não o merecia". Para o religioso, o presidente foi mal servido por pessoas de seu entorno. Nomeia especificamente o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.

Homossexual “casado” abusou sexualmente de dezenas de crianças em creche na Holanda, diz a polícia

Matthew Cullinan Hoffman
BRUXELAS, Bélgica, 14 de dezembro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Um funcionário homossexual de creche foi acusado de abusar sexualmente de dezenas de crianças que estavam sob sua responsabilidade. Ele e seu “cônjuge” do sexo masculino estão também sendo acusados de posse de pornografia infantil produzida a partir dos abusos, a qual, de acordo com a imprensa, era distribuída internacionalmente por meio de redes pedófilas na internet.
“Robert M.”, conforme ele é identificado pela polícia, é um lituano de 27 anos que, de acordo com as reportagens, se mudou para a Holanda em 2004 e “casou” com seu parceiro homossexual, um cidadão holandês, em 2008, recebendo sua própria cidadania holandesa como resultado.
Ele trabalhou pelo menos em duas creches holandesas de 2007 a 2010, e ofereceu seus serviços particulares pela internet, afirmando que ele era uma babá “com treinamento e experiência”. A polícia diz que está continuando a investigar os contatos de M com crianças, os quais também se estendiam a um trabalho como voluntário num orfanato africano. O total estimado de crianças vitimadas está atualmente em 53.
Igualmente preso está o “marido” de M, “Richard Van O”, de 37 anos, que conforme a imprensa foi encontrado com pornografia infantil em sua posse. A mídia divulgou que a dupla estava no processo de adotar uma criança.
 por Julio Severo

Preso usará tornozeleira para saída de fim de ano em SP

Os 2.600 presos do regime semiaberto da cidade de São Paulo devem usar tornozeleiras eletrônicas para visitar suas famílias na saída temporária de fim de ano. A determinação foi dada na quarta-feira pelo juiz-corregedor dos presídios da capital, Ulysses de Oliveira Gonçalves Junior. As informações são do jornal Estado de S. Paulo.
A decisão está de acordo com a lei que instituiu o monitoramento eletrônico de presos do regime semiaberto. O governo assinou em agosto o contrato com a empresa que vai fornecer as tornozeleiras.

Governante angolano reconhece importância da religião

O vice-governador do Kuando Kubango para a área Social e Política, Pedro Camelo, reconheceu domingo o papel importante que as igrelas jogam, sobretudo na pacificação espiritual dos cristãos.
O responsável, que falava no culto de encerramento do Dia da Bíblia em Angola, realizado no campo gimnodesportivo de Menongue, que congregou várias igrejas, disse que a religião evangeliza, ensina, instrui e corrige o mau comportamento.
Segundo ele, o Estado angolano hoje mais do que nunca, sendo laico, não só consagra na actual Constituição da República a liberdade de consciência e de crença, reconhecendo a liberdade de culto, como também garante a protecção dos lugares e o respectivo exercício religioso.
Assim, assegurou, uma série e cuidada intervenção nesta matéria impõe-se para que não se perturbe a tendência da religiosidade dos angolanos, de modo que a acção das igrejas reconhecidas em Angola contribua de facto para os esforços do governo na coesão social.
Apontou a violência, a violação de menores, o consumo abusivo do álcool, o desrespeito às leis, às instituições do Estado e aos bens públicos, aos idosos e pessoas portadoras de deficiência e o descaminho de menores como práticas que devem ser banidas do seio das populações.
“Desta forma, julgamos ser este o momento mais indicado para que tão depressa quanto possível encontremos a via mais apropriada que nos conduza à consecução deste desiderato”, acrescentou Pedro Camelo.
No culto, no qual participaram membros do governo, representantes dos partidos políticos locais e outros convidados, foram entregues bíblias aos atletas de Menongue e a outros presentes.
Fonte: Angola Press

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...