sábado, 1 de janeiro de 2011

‘Estava pronto para sair’, afirma Alencar sobre posse

Lucas Frasão/G1
Em entrevista a jornalistas no quarto que ocupa no décimo primeiro andar do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, o vice-presidente José Alencar disse que, se dependesse dele, iria à posse da presidente Dilma Rousseff, em Brasília, neste sábado (1º).
“Sei que estou em condições (de ir para a posse). Só que há algo que poderia acontecer”, afirmou. De terno e gravata, sorridente e com a voz fraca, Alencar disse que a opinião da esposa pesou na decisão de não viajar à capital federal.  “Hoje, minha mulher falou que eu não poderia contrariar os médicos.”
O vice -presidente afirmou considerar a entrevista uma espécie de substituto da posse. “Estava pronto para sair”, disse, apesar de não estar em condições de caminhar. O mineiro de 79 anos afirmou que, se dependesse dele, iria a Brasília mesmo de cadeira de rodas.
Depois de passar a faixa para a Dilma em Brasília, o presidente Lula deverá visitar Alencar ainda hoje no hospital.
Lucas Frasão

No Tocantins, Gaguim passa faixa de governador a cinegrafista Governador eleito recebeu faixa não-oficial por criança no púlpito. Irritado, Gaguim abandonou cerimônia de posse criticando sucessor.

O governador de Tocantins, Carlos Gaguim (PMDB), entregou a faixa do governo do estado a um cinegrafista da TV Anhanguera, afiliada da TV Globo, depois de uma confusão na cerimônia de transmissão do cargo a seu sucessor, Siqueira Campos (PSDB), neste sábado (1º).
O problema começou devido ao local onde seria feita a entrega da faixa. Gaguim queria passá-la em uma área fechada do palácio do governo, mais distante do público. Siqueira Campos, no entanto, ficou aguardando no púlpito, em frente ao público, a chegada de Gaguim.

Depois de algum tempo, uma criança ligada a uma fundação estadual entregou ao governador eleito uma faixa não oficial. Irritado com a cena, Gaguim então caminhou em direção ao cinegrafista da TV Anhanguera, passou a faixa a ele e foi embora.

Siqueira assume o governo do Tocantins pela quarta vez nos 22 anos de existência do estado. Ele foi o autor da emenda de criação do estado e, em 1988, tornou-se o primeiro governador. Depois voltou ao cargo entre 1995 e, reeleito, cumpriu mandato até 2002.

Do G1, em Brasília, com informações da TV Anhanguera

Até onde a religião e a cultura se misturam com a intolerância?


Uma mulher de Cartum, capital do Sudão, foi punida por 53 chibatadas em praça pública por cometer o crime de usar calça, de acordo com código penal islâmico. Um vídeo de dois minutos postado no Youtube mostra a mulher em desespero, aos berros, sendo açoitada por policiais rindo. Pelo menos uma das vergadas acerta o seu rosto. Um policial afirma que, se ela não se sentasse para receber o castigo, poderia ficar presa por dois anos. O Sudão é o maior país da África.



Nas leis de países totalitários governados sob o radicalismo religioso, coisas desse tipo ocorrem todos os dias. Nós, no Ocidente, ficamos chocados com tamanha atrocidade. E ainda vemos “pastores” deixando o cristianismo para seguir uma religião tal intolerante e radical.

Lá, transgrediu a lei, a punição é severa. Não há misericórdia. Só que nós cometemos coisas piores diariamente. Nosso delito não tão simplório como o motivo do crime acima. Nossos erros estão no nosso falar, no nosso agir, no nosso modo segregador de tratar as pessoas.

Para tal, como transgressores cruéis, merecíamos, sim, a devida punição. Éramos dignos de sofrer as devidas admoestações por causa de nossos pecados. Graças a Deus que houve Alguém que sofreu tudo isso, levou todas as dores e desgraças e tem intercedido por nós, transgressores.

Quanto à mulher do Sudão, fiquei pensando no que Jesus faria estando entre aqueles que a judiaram (como fez com a mulher adúltera). Se é para punir, por que não castigam os corruptos, os pedófilos, os estupradores, os terroristas, os psicopatas? Ou melhor: se é para punir, por que eles não olham para si e analisam se estão ou não cometendo crimes – interiores e espirituais – piores do que a vítima?

Enfim. Isto é o que se intitula “ser humano”. Isto é a criação detratora que há de se julgada pelo próprio Deus. Esta é a sociedade. Divisória. Incontinente. Cruel. Banal. E nós, cristãos, o que temos feito para mudá-la ou, ao menos, salvar os mortais humanos do fogo (Jd 23)?

Muitos aceitam a Cristo, mas quantos seguem os Seus ensinamentos?



Não é difícil, em nosso mundo, fazer uma pessoa se interessar pela mensagem do Evangelho. O que é terrivelmente difícil é fazê-la conservar o interesse. Milhões de pessoas, em nossa cultura, se decidem por Cristo, mas a taxa de desgaste é enorme. Muitos proclamam que nasceram de novo, mas as evidências de um discipulado cristão maduro são muito pequenas.

Em nosso tipo de cultura, qualquer coisa (até notícias sobre Deus) pode ser vendida se tiver sido empacotado recentemente, mas, quando perder a novidade, torna-se um montão de lixo. Existe um grande mercado de experiência religiosa em nosso mundo; mas, existe pouco entusiasmo e paciência para a aquisição de virtudes e pouca inclinação para o aprendizado longo do que gerações antigas de cristãos chamavam "santidade".

O que tem movido os nossos corações a Cristo? A curiosidade? O fato de muitas pessoas estarem tomando o mesmo rumo? As ofertas de prosperidade, lucro fácil, riquezas e notoriedade? O que nos motiva a ir constantemente às reuniões e passar ali um tempo cantando, orando e ouvindo um sermão?

Jesus orientou seus discípulos a sair e pregar o Evangelho. Disse que aqueles que viessem a crer seriam salvos. O apóstolo Paulo disse que os que creem e passam a viver uma nova vida em Cristo são completamente transformados. Terá isso acontecido, realmente, conosco? Cremos, verdadeiramente, na Palavra de Deus? E a partir do momento que cremos, fomos transformados? Deixamos o mundo para trás? Somos, sem dúvidas, novas criaturas?

O Senhor Jesus não é uma mercadoria que compramos, como os presentes de Natal, que recebemos, usamos e, talvez, joguemos fora logo. Ele é a maior bênção que uma pessoa pode ter. Ele deve ser guardado no coração e vivido, por fé por toda a nossa existência.

Com Jesus no coração, a única coisa que podemos ainda buscar, para uma completa felicidade, é uma vida de virtudes e santidade, de obediência e submissão. Só assim seremos verdadeiros cristãos, só assim o Natal deixará de ser uma data comercial, só assim a nossa alegria será perfeita.

EMO não, Cristão sim!

(I Tessalonicenses 5:23) – E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso SENHOR Jesus Cristo.
Pena que uma parte de nossa juventude não lê essa passagem, o que está valendo agora é “Deus quer somente o meu coração”.
Mal sabem que quando a Palavra de Deus fala sobre coração, está falando da parte mais importante do ser humano, a divisão entre a alma e o espírito, e não do músculo que bombeia o sangue para as artérias…
Essa tal moda “EMO”, esta tentando entrar em nossas Igrejas por nossos jovens e adolescentes, vamos ver de onde deriva esta moda:
A versão mais aceita como real é a de que o nome foi criado por publicações alternativas como o fanzine Maximum RocknRoll e a revista de Skate Thrasher para descrever a nova geração de bandas de “hardcore emocional” que aparecia no meio dos anos 80, encabeçada por bandas da gravadora Dischord de Washington DC, como as já citadas Embrace e Rites of Spring, além de Gray Matter, Dag Nasty e Fire Party.
É importante lembrar que nenhuma destas bandas jamais aceitou ou se auto-definiu através deste rótulo. A palavra “Emo” é vista como uma piada ou algo pejorativo e artificial.
Sabemos que somos templo do Espírito Santo, e se Deus habita realmente em nossas vidas, não podemos nos contaminar com essas modas mundanas e demoniacas usadas por PUNKS, GAYS, METALEIROS E AFINS…
A Palavra diz, santifique em tudo, precisamos orar muito por nossas juventude e que Deus tenha misericórdia dela, pois as setas do inimigo são fortes…
Pais que este alerta sirva de orientação para todos, fiquem de olho nas amizades, roupas, estilos de músicas, ensinem o caminho correto para seus filhos pela Palavra…
(I Tessalonicenses 5:22) – Abstende-vos de toda a aparência do mal.
Que Deus Abençoe a todos!





por Zeriky de Souza articulista do Gospel Prime

A moda EMO e sua influência gospe - DEUS NOS LIVRE DESSE MAU.


A moda atual é ser EMO, além de ser algo que poucos conseguem entender, eles estão se infiltrando nas igrejas evangélicas de maneira bem sutil, para quem não sabe até banda EMO Gospel já existe…
E você… sabia que existe até manual com dicas para ser emo e como se comportar? Alias neste ‘manual de sobrevivencia’ você percebe claramente que eles na verdade pensam e sentem em relação a sociedade e seu comportamento pode influenciar a muitos…
Portanto cuidado, pois nossas crianças e adolescentes podem ser vitimas desta maquinação diabólica…
Dicas para ser um emo!!!
01- Nunca admita que você é emo, por que os emos que admitem ser emos são considerados posers de emo, que é pior que ser emo ( se é que existe coisa pior ).
02- Use roupas de velhos e de crianças de cinco anos de idade, misture camisas polos, com listras, coletes, suéter.Essas coisas fora de moda. ( E olha que os emos falam que estão na moda )
03- Use óculos mesmo que você não precise deles, de preferência estilo soldador.
04- Sempre reclame do sistema e nunca faça nada pra ele melhorar, apenas reclame.
05- Mesmo estando feliz, se mostre triste para todo mundo ficar com pena de você.
06- Não olhe ninguém nos olhos, dê uma de cachorro com fome.
07- Ao ver uma briga na rua, faça um escândalo e depois comece a chorar e falar sobre a violência no mundo ( isso fará você ganhar afagos e carícias ).
08- Chore por uma mosca ter pousado no seu ombro.
09- Uso roupas do sexo oposto.
10- Pinte o cabelo de cores estranhas.
11- Pague pau, um emo sem pagar pau não é emo.
12- Se perguntarem se você é emo, diga que é HC, essa é a desculpa de todos emos.
13- Corra atrás dos mais populares, na esperança de você virar um deles.
14- Tire fotos com poses descontraídas, fotos sem sentido, e em preto e branco.As coloridas são tiradas pelos posers de emo.
15- Comece a se interessar pelos anos 50, 60 e 70, apesar de você nem ter pensado em existir nessa época.
16- Mude o nick do seu MSN e Orkut regularmente.
17- Coloque prefixos antes do nick ou nome como Srta, Srto, Dona, Dono, Lady, Sr, Seu, Mister, etc…
18- Use cintos cheios de enfeites de metal.
19- De uma de criança, e relembre todas as suas brincadeiras, recordando-as em fotos e postando em seus respectivos flogs.
20- Convide quem você não é muito próximo pra comentar no seu flog.
21- Se você for do sexo feminino, ponha algo do tipo no seu profile do Orkut: Não sou produto, não to a venda, não me rotule, não me use, não me empreste, etc…
22- Se faça de coitado(a) e diga todos seus defeitos e problemas no seu profile.
23- Não coma carne, você tem pena dos pobres animaizinhos.
24- Chegamos ao número emo.
25- Use lacinhos.
26- Use allstar rabiscado. ( se for quadriculado melhor ainda )
27- Curta rock britânico. estilo the libertines.
28- Tire fotos com a boca torta e cara de pensativo.
29- Não esqueça dos piercings.
30- Nas festas vá a caráter emo e dance reggae e funk. ( não ligue pro que os outros vão dizer)
31- Use um estilo dark pra fazer concorrência com metal.
32- Use maquiagem exagerada seja homem ou mulher.
33- Se você for menina, chame a sua melhor amiga de marida.
34- Use bótons e mais bótons.
35- Ao sair com outros emos, de risada de tudo e tente se achar o dono(a) da situação.
36- Em festas de 15 anos, vá de allstar, terno e maquiagem. ( vai ficar lindo e todos os emos vão querer você )
37- Diga que é contra o imperialismo americano mas use e abuse de música/marcas/logos estadunidenses.
38- Seja viciado em The OC.
39- Tenha webcam mas nunca convide ninguém nem aceite convites. ( aliás você não deve aceitar nada descente )
40- Dê uma de maníaco depressivo sem ter depressão.
41- Mexa com pessoas na rua. ( é um ótimo exercício )
42- Fale mal de todo mundo pelas costas. ( seja amigo ou não. )
43- Use Franjas gigantes, cortes de cabelo emo e se ache com eles.
44- Vá cortar cabelo no estagiário do Senac.
45- Cultue seu All Star.
46- Ouça Blink 182 e Good Charlotte. ( bandas extremamente “batutas” na sua gíria. )
47- Em tempos de aula, use seu uniforme como roupa normal.
48- Tenha um mal gosto da *****.
49- Se adicione no MSN e use nicks bem coloridos.
50- Saia cantarolando “fresno” pela rua.
51- Dê uma de intelectual sem mesmo saber quanto é 2 + 2. ( não se esqueça dos óculos de solda )
52- Fale abobrinhas sem exitar.
53- Faça um escândalo por qualquer coisa.
54- Se revolte com tudo que você não gosta e chore por causa disso.
55- Tire fotos com cara de triste.
56- Use alargador na orelha. ( enquanto não passar um cabo de vassoura não é o suficiente. )
57- Assista programas infatis como Barney e Telletubies com os amigos(as) e ria pra valer.
58- Leia Capricho.
59- Se você for menina se ache uma garota malvada.
60- Não esqueça que você sempre está certo(a).
61- Substitua todos os seus CD’s por discos de vinil. ( qualidade vem em segundo lugar. )
62- No MSN dê risadas estranhas e loucas e use gírias próprias,
63- Ignore todos que não são emos.
64- Você sempre é a vítima.
65- Infeste locais públicos e faça deles seu point.
66- Vire escravo do que você chama de moda.
67- Faça tudo para apareer ou para os outros notarem sua presença. ( isso inclui auto- humilhação e choro. )
68- Seja um(a) maria vai com as outras. ( acima de tudo isso. )
69- Já mencionei chorar por qualquer coisa?
70- Compre roupas no brechó mais porco da sua cidade.
71- Tente parecer um nerd.
72- Use desenho de caveiras enfeitadas. ( se forem rosas melhor ainda. )
73- No seu quarto tenha sempre posters de bandas HC/Emo.
74- Fofoque.
75- Evite ter relações sexuais com pessoas do sexo oposto.
76- Evite pensar. ( além de consumir seu cérebro fede. )
77- Seja fútil e superficial.
78- Se você tiver namorada(o) e ela o dispensar corra pro primeiro macho que você encontrar na rua. ( vai ser divertido. )
79- Se humilhe por bobagens. ( como chicletes ou ainda por um beijo de um amigo. )
80- Beijar pessoas do mesmo sexo é fundamental e sadio.
81- Não mostre empolgação, é “cafona”.
82- Afaste-se de todos os seus amigos, você tem novos amigos emos agora e só pode andar com eles.
83- Não se assuste se você apanhar por qualquer motivo.Mesmo que ele não exista.
84- Fique feliz se te jogarem em uma lixeira. ( afinal, você já fede mesmo. )
85- Goste de bonecas mesmo que você seja homem e tenha dezoito anos.
86- Nunca use violência contra ninguém, apanhe e agradeça por isso.
87- Use ofensas como: bobo, feio, cara de mamão, etc…
88- Acredite em Papai Noel e coisas do tipo.
89- Tenha medo de palhaços. ( afinal, eles são felizes. )
90- Sinta-se incompreendido(a). ( estamos carecas de saber o que você pensa e é, mas mesmo
assim sinta-se dessa forma. )
91- Tente corrigir todos com o que você acha que é certo. ( todos são burros perto de você. )
92- Não pratique esportes. ( você pode suar. E seu esporte nato é a vadiagem.)
93- Tenha como hobbie o tricô, crochê, pqp, etc…
94- Faça poses extremamente inúteis e bizarras.
95- A beleza é a única coisa que importa. ( mesmo você sendo ridículo. )
96- Deprede patrimônios públicos.
97- Nunca seja você mesmo(a). ( siga a moda e o que te deixe mais popular. )
98- Nunca esteja satisfeito(a) com o que tem. ( explore seus pais ao limite. )
99- Deixe de lado tudo que você gosta. ( agora você é emo. )
100- Relembrando o primeiro e o mais importante passo. NUNCA, NUNCA, NUNCA Admita que você é emo! Nunca!
Abaixo uma pesquisa com uma lista de bandas e músicas Emo gospel:
Run kud run
Jars of clay
Underoath[metal core emo]
Stellar kart
Eleventyseven
Nome das musicas:
*Jesus Love you
*Me and Jesus
*Livin on a Player
* Recliva (HP7)
O smusicos de qualquer estilo podem louvar a Deus , desde que não tentem levar os jovens das igrejas a viverem mentiras dos infernos.



By Desfrutando da Graça

Músicos americanos usam sua influência para alavancar ações sociais ao redor do mundo.

Ícones da música como Michael W.Smith, Amy Grant e Petra, nos anos 1980 seguiram a mesma linha de trabalho de Bono Vox, do U2, associando-se à luta pela justiça social.

Músicos, inclusive os cristãos, nem sempre são admirados por suas atitudes fora dos palcos. Entre as críticas mais frequentes, fala-se do estrelismo, da vaidade e da insensibilidade social que caracteriza a vida de muitos desses artistas – mas um grupo cada vez maior de cantores e compositores evangélicos norte-americanos têm contrariado o estereótipo e feito de sua fama a alavanca para ajudar a mudar a vida de muita gente. Eles seguem o exemplo de George Beverly Shea, conhecido por ser responsável pelas canções nas cruzadas do evangelista Billy Graham, que costumava cantar para arrecadar fundos para a missão Samaritan's Purse (“Bolsa do Samaritano”). Mais recentemente, ícones da música como Michael W.Smith, Amy Grant e Petra, que nos anos 1980 seguiram a mesma linha de trabalho de Bono Vox (foto), do U2, associando-se à luta pela justiça social. Por causa das parcerias firmadas com esses artistas, mais de um milhão de crianças recebem hoje apoio de entidades como a Compassion Internacional e da Visão Mundial. Só em 2008, artistas do segmento musical cristão foram responsáveis por 48% do suporte financeiro desses grupos. É a fama a serviço do bem.

Entretanto, esses músicos estão indo além da mera parceria à distância: eles se envolvem diretamente com as atividades de ajuda humanitária, levando seus admiradores junto. Os artistas têm se posicionado na linha de frente da luta contra a pobreza, o tráfico de pessoas, o combate à epidemia de Aids e outras mazelas oriundas da miséria. As atividades sociais lideradas por músicos sofreram uma mudança radical em dezembro de 2002, quando Bono viajou Nashville, nos Estados Unidos, em sua turnê pela conscientização dos problemas ligados à Aids. Durante a temporada, ele organizou o Nashville Summit, onde encontrou-se com cantores e bandas para estimulá-los a fazer algo. O vocalista irlandês fez uma enfática defesa do envolvimento da categoria na luta contra o HIV e no suporte às pessoas que sofrem com o vírus, principalmente na África.

A partir daí, artistas como Seven Curtis Chapman, Twila Paris, Imperials, Sara Groves, Jars of Clay e Third Day entraram de cabeça. Alguns fizeram bem mais do que apenas divulgar as causas; viajaram em missões para visitar e ajudar as crianças apoiadas por seus trabalhos. Outros criaram até organizações de assistência que carregassem a mesma visão. Tanto engajamento é sinal de maturidade espiritual, afirma o presidente da Associação de Música Gospel, John Styll: “O Evangelho nos leva a sair em direção aos necessitados e ajudá-los”, pontifica. O envolvimento com a pobreza nos países em desenvolvimento estava começando a influenciar até mesmo as composições. Seguindo a liderança de Bono, outros astros compuseram e gravaram canções denunciando a injustiça e pedindo paz. Muitas letras tinham também fortes relações com passagens bíblicas e críticas ao contraste entre a opulência do estilo de vida materialista e a proposta do Evangelho.

Palcos para o Reino
Scott Moreau, professor de missões no Wheaton College, entende que há boas razões pelas quais os cristãos deveriam se alegrar com o trabalho destes artistas. “Eles têm usado seus palcos de forma apropriada para o Reino de Deus. Estão mergulhados nessa visão, e isso é algo que nenhum missiólogo pode negar”, destaca. Moreau afirma que eles têm sido sábios ao evitar o campo minado das missões de curto prazo, que podem criar uma dependência desnecessária, além de prejudicar as iniciativas de trabalho local. De fato, alcançar sustentabilidade é alvo importante nas causas humanitárias. Steven Garber, diretor do Washington Institute for Faith, Vocation and Culture, tem trabalhado em parceria com alguns artistas, inclusive Bono e a banda Jars of Clay. Para ele, a crença em Deus é o maior e mais forte motivo que conduz as pessoas a tais ações. “Existem consequências da fé, o que faz com que um cristão tenha razões suficientes para ir ao encontro do próximo”, justifica. “A ligação entre a música e as causas humanitárias tem sido aprimorada e otimizada”, faz coro Mark Allan Powell, autor da Enciclopédia de música cristã.

O líder e vocalista do Jars of Clay, Dan Haseltine, esteve no encontro de Nashville com Bono. “Ele trouxe um ‘algo a mais’ ao envolvimento da comunidade nas causas sociais”, confirma Dan. “A única forma de se engajar verdadeiramente nessa causa é estabelecer relações profundas com os que sofrem”, enfatiza o artista. Foi o que fez a cantora Sara Groves. Depois de ouvir uma série de relatos sobre as atrocidades do genocídio que dizimou boa parte da população de Ruanda nos anos 1990, ela foi pessoalmente conferir as condições de vida atuais daquele povo. “Foi transformador”, lembra. “Há uma diferença brutal entre caridade e justiça. Eu estava agindo movida pela caridade, aquela coisa de ‘vou ajudar a África’. Mas Deus verdadeiramente quebrantou meu coração. Ele me mostrou a realidade da injustiça”, afirma.

Depois do encontro em Nashville, Sara começou a pensar no que poderia fazer pelo país e seu povo. Em parceria com a ONG Food for the Hungry (“Comida para famintos”), a cantora organizou a turnê Art, Music and Justice, durante a qual recrutou aproximadamente 700 patrocinadores para apoiar projetos sociais em Ruanda, uma das mais pobres nações africanas. O resultado foram diversas ações educativas, médicas e profissionalizantes levadas a cabo pela agência humanitária na área rural de Gisanga. “As canções de Sara contam a bela história de Deus de uma forma incrível”, elogia Elisabeth Jones, diretora artística de Food for the Hungry e líder da equipe humanitária no país. “Suas músicas conduzem os ouvintes às histórias de Deus em sua promoção de justiça.”.

“Compaixão chama compaixão”
Esse crescente envolvimento entre os músicos cristãos acontece justamente no meio de uma crise no mercado fonográfico. As vendas do setor têm caído assustadoramente no Estados Unidos, panorama que se repetiu em sete dos últimos oito anos. Isso, em parte, deve-se ao aumento da ilegalidade na transmissão e apropriação de arquivos digitais de música. Muitos artistas têm procurado superar a crise estabelecendo uma controlada rede de acesso às suas músicas na internet, atuando de forma mais direta junto aos ouvintes. Isso beneficia, de alguma forma, os músicos envolvidos em causas humanitárias. É que o público acaba envolvido pelo discurso do seu cantor preferido. Música, missão e mensagem convergem de tal forma que impacta os ouvintes e os impulsiona à ação.

Depois da visita a Ruanda, a paixão de Sara Groves por justiça social tornou-se ainda maior quando conheceu Terrify no More, trabalho de assistência aos explorados sexuais no Cambodja realizado pela Missão Internacional pela Justiça (IJM, na sigla em inglês). “Quando o trabalho se torna impactante, as palavras são dispensáveis”, comenta. “Criatividade chama criatividade. Compaixão chama compaixão. Somos chamados a sermos pessoas misericordiosas e compassivas. É meu trabalho compor canções nessa jornada”, assume.

É também na África que os integrantes do Jars of Clay fazem de sua música instrumento para levar a água da vida aos sedentos – na linguagem figurada, referindo-se à verdade de Jesus, e também na prática. Em Torbi, vila isolada do deserto do Quênia, o povo turkana tem lutado ao longo dos séculos contra a escassez do precioso líquido, captado e armazenado com técnicas rudimentares. Nos últimos anos, contudo, as populações da região têm contado com um sistema mais eficiente, que afastou o fantasma da sede. Ali e em muitas outras localidades, a missão Blood: Water Mission revolucionou o modo de vida de quase uma centena de tribos nômades e seminômades do nordeste africano.

O trabalho da missão começou em 2001, durante uma visita do líder do Jars of Clay, Dan Haseltine, ao Malauí. O roqueiro ficou com um aperto na garganta quando viu moradores das vilas locais bebendo água suja de depósitos abandonados. Quando voltou aos Estados Unidos, lançou aos companheiros a ideia de criar a Blood: Water Mission. O nome vem daquilo que Haseltine define como as duas maiores necessidades na África: sangue e água purificados. Doenças transmitidas por água contaminada, como cólera e disenteria, afetam milhões de africanos e matam mais gente do que qualquer outra causa, incluindo a Aids, no continente.

Desde então, Haseltine já viajou cinco vezes à África, incluindo uma visita com toda a banda, para que conhecessem os lugares por eles assistidos. O objetivo da missão é providenciar água potável para que possam beber, além de um sistema de saneamento básico. Contudo, eles também trabalham em parceria com outras agências em ações preventivas à disseminação da Aids e na promoção de educação. No último ano, a fundação teve uma entrada de US$ 7 milhões e um gasto de US$ 5,8 milhões, movimento devidamente auditado. A organização também está envolvida com outros trabalhos, como o Lifewater International (“Água da vida internacional”), a fim de equipar a comunidade local para que possam construir seus próprios reservatórios de sistema de água e saneamento. “Essas parcerias fortalecem as comunidades locais”, afirma o diretor-executivo Jena Lee Nardella.

O recurso de captação que a Blood: Water Mission providenciou na região tem trazido água para todas as comunidades atendidas. “As consequências têm sido maravilhosas”, entusiasma-se o cantor. “É maravilhoso ouvir as histórias de pessoas que não mais estariam aqui, se não fosse a água que agora está à disposição delas”. O músico diz que sentiu como se Deus é que o conduzisse para aquele lugar. Haseltine reluta em descrever a entidade como uma organização cristã, embora sua equipe seja composta basicamente por crentes. “O Evangelho nos impulsiona ao trabalho, independente de carregarmos ou não a bandeira religiosa nas costas”, argumenta.

Legitimidade

Steven Curtis Chapman é muito conhecido pelos fãs em todo o mundo graças ao seu trabalho musical. Mas nos últimos anos seu ativismo social tem chamado tanto a atenção quanto seu talento. Não satisfeito em adotar três crianças chinesas – a primeira das quais, Shaohannah, foi trazida em 2000 –, ele e sua mulher, Mary Beth, quiseram fazer algo mais. O curioso é que o casal já tinha três filhos naturais adolescentes, e por causa das intensas atividades do músico, Beth ficava boa parte do tempo sozinha com eles. Por causa do seu estilo de vida e idade – ambos estavam com quase 40 anos –, pensar em adoção era algo praticamente impossível. No entanto, os filhos do casal, principalmente Emily, costumavam deixar bilhetes nos seus travesseiros, dizendo: “Por favor, ouçam o que Deus está falando a vocês”.

Steven e Beth adotaram então mais duas meninas chinesas, Stevey Joy, em 2003, e Maria Sue, em 2004. O irmão dela e o de Steven também adotaram, cada um, duas crianças chinesas. Muitos de seus amigos fizeram o mesmo. Então, os Chapman começaram a se aventurar no apoio a fundações de suporte à adoção, através da Bethany Christian Services, agência especializada no assunto com a qual trabalhavam, na tentativa de conseguir auxílio para pessoas que não conseguiam arcar com os altos custos do processo internacional – em alguns casos, de 45 mil dólares. Mas a agência não pôde dar esse tipo de assistência. Ambos resolveram, por isso, começar uma própria fundação. Dois anos depois eles fundaram a Shaonhannah Hope, que ajuda famílias cristãs interessadas em adotar crianças órfãs ou abandonadas.

Desde 2003, o ministério, que agora se chama Show Hope, ajudou mais de 2 mil famílias, investindo mais de US$ 6 milhões – boa parte deles oriundos de doações do casal fundador. “Auxiliamos apenas com o necessário para que os interessados em adotar possam dar continuidade ao processo”, explica Beth, que ocupa a presidência da instituição, tendo o marido como vice. As crianças vêm da China, Etiópia, Guatemala, Rússia e até dos próprios EUA. Entre os beneficiados pelo Show Hope estão Dan e Jori Susanka, de Jakopee, Minnesota. Através da captação de recursos de alguns outros lugares, somados ao auxílio da Show Hope, eles adotaram Emily Ruth Yeye, na China, em 2005. Jori, uma grande admiradora de Steven, não lhe poupa elogios pelo que faz: “É maravilhoso ver que o coração de Steven está no mesmo lugar que suas canções. Eles realmente investem nos lugares sobre os quais cantam. Não apenas falam sobre adoção, mas vivem-na.”

Em maio do ano passado, Maria Sue morreu tragicamente, atropelada pelo irmão na calçada em frente à casa da família. “Nós sentimos muita falta de Maria”, diz Beth. “Mas sabemos que Deus tem feito muitas coisas através do que nos aconteceu. Muitas pessoas têm sido transformadas e tocadas pela história dela”. Em julho passado, toda a família Chapman foi à China para a inauguração da Maria’s Big House, um abrigo para crianças. Durante a viagem, visitaram a província de Sichuan, afetada por um terremoto devastador que, em maio de 2008, matou mais de 70 mil pessoas e deixou 5 milhões desabrigados. “Por causa da morte de Maria, estávamos mais preparados para confortar os enlutados”, emociona-se o músico.

Fonte: Cristianismo Hoje

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...