Nas leis de países totalitários governados sob o radicalismo religioso, coisas desse tipo ocorrem todos os dias. Nós, no Ocidente, ficamos chocados com tamanha atrocidade. E ainda vemos “pastores” deixando o cristianismo para seguir uma religião tal intolerante e radical.
Lá, transgrediu a lei, a punição é severa. Não há misericórdia. Só que nós cometemos coisas piores diariamente. Nosso delito não tão simplório como o motivo do crime acima. Nossos erros estão no nosso falar, no nosso agir, no nosso modo segregador de tratar as pessoas.
Para tal, como transgressores cruéis, merecíamos, sim, a devida punição. Éramos dignos de sofrer as devidas admoestações por causa de nossos pecados. Graças a Deus que houve Alguém que sofreu tudo isso, levou todas as dores e desgraças e tem intercedido por nós, transgressores.
Quanto à mulher do Sudão, fiquei pensando no que Jesus faria estando entre aqueles que a judiaram (como fez com a mulher adúltera). Se é para punir, por que não castigam os corruptos, os pedófilos, os estupradores, os terroristas, os psicopatas? Ou melhor: se é para punir, por que eles não olham para si e analisam se estão ou não cometendo crimes – interiores e espirituais – piores do que a vítima?
Enfim. Isto é o que se intitula “ser humano”. Isto é a criação detratora que há de se julgada pelo próprio Deus. Esta é a sociedade. Divisória. Incontinente. Cruel. Banal. E nós, cristãos, o que temos feito para mudá-la ou, ao menos, salvar os mortais humanos do fogo (Jd 23)?
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