domingo, 2 de janeiro de 2011

Padre rubro-negro reza no aeroporto pela contratação de Ronaldinho Benedito, que por 15 anos foi da Igreja de São Judas Tadeu (padroeiro do Flamengo), aguarda com ansiedade o possível acerto com o craque

Padre Benedito Flamengo Por Fabrício Costa Rio de Janeiro
Padre Benedito abençoa a contratação do Gaúcho
(Foto: Fabricio Costa / Globoesporte.com)
Ronaldinho já está no Brasil para decidir seu futuro. Grêmio e Flamengo disputam o craque com unhas e dentes e o desfecho das negociações parece estar próximo. Na torcida por um final feliz a favor dos rubro-negros, um padre chamou a atenção no aeroporto do Galeão, no Rio, onde Ronaldinho era aguardado na noite deste sábado.
Padre Benedito é rubro-negro convicto. Ao longo de 15 anos, esteve à frente da Igreja de São Judas Tadeu, padroeiro do Flamengo. Ficou famoso naquela época por celebrar missas com a camisa rubro-negra sob a batina. Neste sábado, o padre foi ao Galeão acompanhar uma sobrinha, que embarcaria rumo ao Maranhão. Ao ver a movimentação de jornalistas à espera do craque dentuço, resolveu aguardar também.
- É um nome de peso, tem futebol para jogar no Flamengo. Além de tudo, ele é muito simpático - disse Padre Benedito, que há cinco anos trocou a Igreja de São Judas Tadeu pela Igreja do Santo Cristo.
O vigário conta que já conhece a família de Ronaldinho de outros tempos. Foi ele quem celebrou a missa na qual foi batizado o filho de Assis, sobrinho do craque dentuço. Padre Benedito ainda revelou que tem em casa uma camisa do Barcelona, autografada pelo Gaúcho. Foi um presente enviado por Assis, irmão e procurador do craque.
Perguntado se pediria a Deus para que Ronaldinho não se seduzisse pela noite carioca, caso acerte com o Flamengo, Padre Benedito não mostrou preocupação com o tema.
- A gente reza para ele dar o máximo em campo e alcançar seus objetivos, que são os títulos - finalizou.

Notícias » Mundo » Mundo Isaf confirma morte de líder insurgente no Afeganistão

A Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) confirmou neste domingo a morte de um importante líder talibã durante uma operação na província de Kunduz, no norte do Afeganistão. O mulá Bahadur, considerado o "número dois" dos insurgentes na província, foi abatido durante uma intervenção militar realizada na última quinta-feira na zona de Shin Wari, precisou a Isaf em comunicado.
"Bahadur era o vice-governador talibã na província de Kunduz. Proporcionou fundos, armas e provisões para os líderes e milicianos talibãs. Cometeu ataques e guiou outros líderes da província", indicou a Isaf.
Segundo a organização, Bahadur mantinha contatos com líderes talibãs de outras regiões afegãs e com membros do Movimento Islâmico do Uzbequistão, além de distribuir artefatos explosivos a grupos talibãs das províncias de Kunduz e Balkh. "A morte de Bahadur é um golpe contra os insurgentes. Foi eliminado um estrategista-chave que permitiu ações contra afegãos inocentes", expressou o diretor do comando central da Isaf, Patrick Hynes.
Na operação, iniciada a partir de um relatório de espiões, cinco supostos insurgentes morreram e vários outros foram detidos.
EFE

Sob investigação, Vaticano adota novas regras contra lavagem de dinheiro

O papa Bento 16 assinou na quinta-feira, 30, um decreto que estabelece leis internas do Vaticano.

O Vaticano --cujo banco está sob investigação por suspeita de lavagem de dinheiro-- adotou nesta quinta-feira novas regras para ficar de acordo com as exigências internacionais em relação à transparência financeira, combate ao terrorismo e a fraudes.

O papa Bento 16 assinou um decreto ("motu proprio") que estabelece leis internas do Vaticano, fazendo com que o banco da instituição e todos os seus outros departamentos acatem as normas e cooperem com autoridades estrangeiras.

"A partir de hoje, todas as organizações associadas ao governo da Igreja Católica (...) tornam-se parte de um sistema de princípios jurídicos e instrumentos que a comunidade internacional cirou para garantir a coexistência justa e honesta de um mundo cada vez mais globalizado", diz um comunicado do Vaticano.

O decreto tem como objetivo "prevenir e lutar contra a lavagem de dinheiro proveniente de atividades criminais e para o financiamento do terrorismo", afirma o texto.

Com a decisão, o Vaticano cumpre um passo decisivo para a transparência de suas transações econômicas, objeto de graves acusações e suspeitas por décadas. O anúncio ocorre três meses depois do início de uma investigação contra dois dirigentes do Banco do Vaticano, cujo nome formal é Instituto Vaticano para as Obras Religiosas (IOR).

As novas leis do Vaticano visam cumprir as exigências do Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro (FATF, na sigla em inglês), baseado em Paris. O órgão exigia que o Vaticano aprovasse uma legislação que configura a lavagem de dinheiro como crime, estabelecesse uma entidade para relatar transações suspeitas e investigá-las, além de estabelecer regras que obrigassem os bancos a identificar os clientes e disponibilizar informações às autoridades responsáveis.

Regras

As regras --que ocupam 30 páginas e contêm mais de 50 artigos-- entram em vigor em 1º de abril. A nova conduta se refere não apenas ao Banco do Vaticano como a todos os outros departamentos da instituição. A mudança significa que escritórios como o braço missionário do Vaticano --que lida com dezenas de milhões de dólares todos os anos-- também estarão sujeitos a regulações e supervisão de autoridades.

Além disso, funcionários do Vaticano suspeitos de violar ar normas serão investigados e julgados pelo tribunal da instituição, podendo ser detidos em prisões italianas, de acordo com um acordo entre a instituição e o governo italiano. O crime de lavagem de dinheiro pode ser punido com até 12 anos de prisão.

Com o decreto, o papa Bento 16 também criou a Autoridade para a Informação Financeira, um organismo especial para combater a lavagem de dinheiro e vigiar as operações financeiras da Santa Sé, anunciou o Vaticano.

A instituição havia prometido criar uma autoridade para a inspeção das finanças até 1º de janeiro de 2001, e tinha prazo até 31 de dezembro para implementar as regras da União Europeia (UE) para lavagem de dinheiro.

"A Santa Sé aprova o compromisso da comunidade internacional e quer fazer suas as regras adotadas para prevenir e combater estes terríveis fenômenos", escreveu o pontífice.

Investigação

Em 21 de setembro, promotores de Roma sequestraram 23 milhões de euros [R$ 50 milhões] e colocaram o presidente da instituição, Ettore Gotti Tedeschi, e seu vice sob investigação. Segundo os promotores, o banco infringiu a lei ao transferir dinheiro sem identificar o destinatário nem a quantia.

Os valores estavam depositados em uma conta do IOR no banco italiano Credito Artigiano e seriam transferidos à sede do J.P. Morgan em Frankfurt (20 milhões de euros, equivalentes a R$ 44 milhões) e ao italiano Banco del Fucino (3 milhões de euros, equivalentes a R$ 6 milhões). O sequestro ocorreu depois que foi detectada uma suposta omissão na identificação das pessoas envolvidas nas operações, irregularidades que se inserem em leis contra a lavagem de dinheiro.

O Vaticano disse que a investigação foi um "mal entendido", e que pretendia solucioná-lo em breve. No entanto, cortes de Justiça de Roma se recusaram duas vezes a liberar os fundos.

Fonte: Folha Online

sábado, 1 de janeiro de 2011

"COSTURARAM" O VÉU DO TEMPLO E COLOCARAM DE VOLTA



Texto Base: E o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo (Mc 15.38).

O véu que separava o lugar Santíssimo no Tabernáculo e posteriormente no Templo significava que o homem para falar com Deus necessitava de um intercessor humano. Esse intercessor era o sumo sacerdote, que apenas uma vez por ano podia adentrar ao Santo dos Santos, depois de cumprir todo um ritual de purificação. O povo ficava esperando do lado de fora para depois saber o que Deus tinha falado.

A morte de Jesus no Calvário marcou o fim dessa separação, o véu foi rasgado de alto a baixo não deixando dúvidas que foi o poder e a vontade de Deus que o fez. Tudo isso demonstrando que a partir de então o homem tinha livre acesso ao Pai Celestial. A morte de Jesus também significou o sacrifício perfeito e único. Todo sacrifício que o homem necessitava fazer para ter paz com Deus, foi encerrado na morte de Jesus, conforme escreve o autor da epístola aos Hebreus: Que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto ele fez, uma vez, oferecendo-se a si mesmo. Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens fracos, mas a palavra do juramento, que veio depois da lei, constitui ao Filho, perfeito para sempre (Hb 7.27-28).

Mas agora estamos vendo em algumas igrejas, principalmente nas neopentecostais os pastores sendo colocados como intercessores entre Deus e os homens. Quer dizer, para que Deus lhe atenda você precisa receber a oração feita pelo bispo tal. Se não for dessa maneira, sua suplica a Deus ficará sem resposta. Deus não responde mais as orações de seus filhos se não houver a intermediação de um pastor, apostolo ou bispo. "Costuraram" o véu do Templo e colocaram de volta. O acesso a Deus está restrito a um pequeno grupo de “queridinhos”. São os novos sumo sacerdotes. Muitos crentes já não oram por cura, seja qual for a doença, porque Deus só atende a oração se for feita por pastores ou bispos.

Este tipo de ensinamento não é feito diretamente, mas as pessoas são induzidas a acreditarem que é dessa maneira que as coisas devem ser, já que são bombardeadas com exemplos de curas e milagres que acontecem quando a oração é feita por um desses "ungidos" do Senhor. Existe até uma "guerra" entre igrejas para saber onde está a oração mais forte, onde está o maior número de curas.

A falta de conhecimento bíblico faz com que um grande número de pessoas fique a mercê desse tipo de prática. Tem pastor dizendo que os membros de sua igreja não precisam sequer jejuar, isso será feito por ele.

O sistema de sacrifícios que havia sido encerrado em Jesus, também voltou a ser praticado. Só que agora não é mais com animais e sim com dinheiro. Os púlpitos foram substituídos por altares, que significa lugar de sacrifício. Já apontando para onde o “fiel” deve levar seu sacrifício. Para provar sua fé a pessoa deve entregar seus bens. Se isso não for feito as bênçãos não acontecerão. Estão apresentando um Deus que só atende pedidos se for feito por líderes da Igreja e se houver pagamento. O Deus misericordioso, amoroso e cheio de graça foi substituido por um deus mercenário, que não atende a quem não paga pelo milagre, e é pagamento adiantado.

O mais estranho é que eles ensinam que o pagamento é uma prova da fé, mas quando o milagre não acontece, dizem que foi por falta de fé. Mas a pessoa já não tinha demonstrado sua fé ao pagar pelo milagre? Como então não teve fé? São contradições que o povo "cegamente" aceita.

Uma criação dessa gente que fez grande sucesso foi o sacrifício de "Isaque", em que o fiel entregava a igreja o seu maior e melhor bem. A grande diferença com o sacrifício da Bíblia, é que Deus devolveu a Abraão o seu Isaque. No sacrifício que eles inventaram o "Isaque" não é devolvido. E ningém questiona.

Enfim, é tudo uma grande manipulação. Essa turma esta brincando com a Palavra de Deus. Se fazem de "doutores" nas Escrituras quando na verdade só à usam para alcançarem seus objetivos, que é "criar" uma geração de cristãos dependentes deles.

E o povo segue todas essas coisas como se estivesse tudo correto, tudo segundo a Bíblia. O povo continua escravizado por falta de conhecimento. Até quando? 

J. DIAS

"COSTURARAM" O VÉU DO TEMPLO E COLOCARAM DE VOLTA



Texto Base: E o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo (Mc 15.38).

O véu que separava o lugar Santíssimo no Tabernáculo e posteriormente no Templo significava que o homem para falar com Deus necessitava de um intercessor humano. Esse intercessor era o sumo sacerdote, que apenas uma vez por ano podia adentrar ao Santo dos Santos, depois de cumprir todo um ritual de purificação. O povo ficava esperando do lado de fora para depois saber o que Deus tinha falado.

A morte de Jesus no Calvário marcou o fim dessa separação, o véu foi rasgado de alto a baixo não deixando dúvidas que foi o poder e a vontade de Deus que o fez. Tudo isso demonstrando que a partir de então o homem tinha livre acesso ao Pai Celestial. A morte de Jesus também significou o sacrifício perfeito e único. Todo sacrifício que o homem necessitava fazer para ter paz com Deus, foi encerrado na morte de Jesus, conforme escreve o autor da epístola aos Hebreus: Que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto ele fez, uma vez, oferecendo-se a si mesmo. Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens fracos, mas a palavra do juramento, que veio depois da lei, constitui ao Filho, perfeito para sempre (Hb 7.27-28).

Mas agora estamos vendo em algumas igrejas, principalmente nas neopentecostais os pastores sendo colocados como intercessores entre Deus e os homens. Quer dizer, para que Deus lhe atenda você precisa receber a oração feita pelo bispo tal. Se não for dessa maneira, sua suplica a Deus ficará sem resposta. Deus não responde mais as orações de seus filhos se não houver a intermediação de um pastor, apostolo ou bispo. "Costuraram" o véu do Templo e colocaram de volta. O acesso a Deus está restrito a um pequeno grupo de “queridinhos”. São os novos sumo sacerdotes. Muitos crentes já não oram por cura, seja qual for a doença, porque Deus só atende a oração se for feita por pastores ou bispos.

Este tipo de ensinamento não é feito diretamente, mas as pessoas são induzidas a acreditarem que é dessa maneira que as coisas devem ser, já que são bombardeadas com exemplos de curas e milagres que acontecem quando a oração é feita por um desses "ungidos" do Senhor. Existe até uma "guerra" entre igrejas para saber onde está a oração mais forte, onde está o maior número de curas.

A falta de conhecimento bíblico faz com que um grande número de pessoas fique a mercê desse tipo de prática. Tem pastor dizendo que os membros de sua igreja não precisam sequer jejuar, isso será feito por ele.

O sistema de sacrifícios que havia sido encerrado em Jesus, também voltou a ser praticado. Só que agora não é mais com animais e sim com dinheiro. Os púlpitos foram substituídos por altares, que significa lugar de sacrifício. Já apontando para onde o “fiel” deve levar seu sacrifício. Para provar sua fé a pessoa deve entregar seus bens. Se isso não for feito as bênçãos não acontecerão. Estão apresentando um Deus que só atende pedidos se for feito por líderes da Igreja e se houver pagamento. O Deus misericordioso, amoroso e cheio de graça foi substituido por um deus mercenário, que não atende a quem não paga pelo milagre, e é pagamento adiantado.

O mais estranho é que eles ensinam que o pagamento é uma prova da fé, mas quando o milagre não acontece, dizem que foi por falta de fé. Mas a pessoa já não tinha demonstrado sua fé ao pagar pelo milagre? Como então não teve fé? São contradições que o povo "cegamente" aceita.

Uma criação dessa gente que fez grande sucesso foi o sacrifício de "Isaque", em que o fiel entregava a igreja o seu maior e melhor bem. A grande diferença com o sacrifício da Bíblia, é que Deus devolveu a Abraão o seu Isaque. No sacrifício que eles inventaram o "Isaque" não é devolvido. E ningém questiona.

Enfim, é tudo uma grande manipulação. Essa turma esta brincando com a Palavra de Deus. Se fazem de "doutores" nas Escrituras quando na verdade só à usam para alcançarem seus objetivos, que é "criar" uma geração de cristãos dependentes deles.

E o povo segue todas essas coisas como se estivesse tudo correto, tudo segundo a Bíblia. O povo continua escravizado por falta de conhecimento. Até quando? 

J. DIAS

ANJOS - HIERARQUIA


 
Algumas passagens da Bíblia Sagrada deixam entender que há uma hierarquia entre os anjos.

Na epístola aos Colossenses a posição hierárquica dos anjos está em ordem decrescente: tronos, soberanias, principados e potestades, enquanto em Efésios a mesma graduação é mencionada em ordem crescente: principados, potestades, poder e domínio. Conclui-se que essas posições hierárquicas de autoridade entre os anjos ocorrem devido às suas diferentes funções exercidas no céu.

GABRIEL
O nome Gabriel no hebraico significa literalmente “homem de Deus, varão de Deus”.

Ele aparece quatro vezes na Bíblia, e sempre em missões específicas (Dn 8.16; 9.21; Lc 1.19; 1.26). No Antigo Testamento, Gabriel aparece apenas no livro de Daniel, como mensageiro celestial para revelar eventos futuros ou escatológicos (Dn 8.19; 9.24-27).

No Novo Testamento, Gabriel ressurge somente na narrativa de Lucas que descreve o nascimento de Jesus. Também como mensageiro angelical que anuncia grandes eventos: o nascimento de João Batista (Lc 1-11-20) e de Jesus (Lc 1.26-38). Também é apresentado como aquele que “assiste diante de Deus” (Lc 1.19), o que evidência sua relação pessoal com o Criador. Destes casos se conclui que Gabriel é o portador das grandes mensagens divinas aos homens. Podemos concluir que na Bíblia Gabriel é o anjo mensageiro.

Não é somente nas Escrituras Sagradas que podemos encontrar referências a este ser celestial. Os manuscritos descobertos nas grutas de Qumrã comprovam o interesse dos essênios por anjos. Gabriel é um dos quatro nomes angelicais escritos nos escudos dos Filhos da Luz enquanto saem para a batalha. Os Targuns introduzem Gabriel nas narrativas bíblicas como aquele que guia José para encontrar-se com seus irmãos (Gn 37.15), que enterra Moisés (Dt 34.6) e destrói o exército de Senaqueribe (2 Cr 32.21).

MIGUEL
O nome Miguel é de origem hebraica e significa literalmente “quem é como Deus, que é semelhante a Deus”.

Ele é mencionado com aquele que se levanta, provavelmente em defesa do povo de Israel. “Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu vinte e um dias, e eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu fiquei ali com os reis da Pérsia” (Dn 10.13). Neste mesmo sentido, o versículo 21 fala de “... Miguel, vosso príncipe”.

Miguel, diferentemente dos demais anjos, é descrito no Novo Testamento como um arcanjo, “Miguel o arcanjo” (Jd 9), o vocábulo oriundo do grego Arkhangelos, de arkhoo, “governo, chefe, líder”, angelos, “anjo mensageiro”, e significa “líder ou chefe os anjos”.

Na Bíblia temos o entendimento que há apenas um arcanjo, Miguel. Ele é o único ser citado como arcanjo. Se é o único, talvez venha a ser aquele a falar na segunda vinda de Senhor: “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.” (I Ts 4.16). Em Apocalipse 12.7-9 aprendemos mais sobre a capacidade de comandar e guerrear do arcanjo Miguel: “E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos; Mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus. E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele".

QUERUBINS
O vocábulo Kerubiym é a forma plural do hebraico Kerub. Seu correspondente grego é Kheroubin. Não se sabe ao certo se este termo significa uma posição especial ou um serviço exaltado rendido por aqueles que levam este nome.

Aparecem pela primeira vez na entrada do Jardim do Éden, incumbidos de guardar o caminho para a árvore da vida depois que o homem foi expulso do jardim (Gn 3.24). Uma função semelhante foi creditada aos dois querubins dourados, sobre a Arca da aliança, no Santo dos Santos do Tabernáculo no deserto, embora em figuras de ouro, foram postos em cada extremidade do propiciatório (a tampa que cobria a Arca no santíssimo lugar – Ex 25.17-22; Hb 9.5), onde simbolicamente protegiam os objetos guardados na Arca e proviam com suas asas estendidas, um pedestal visível para o trono invisível de Deus (Sl 80.1; 99.1).

Também foram bordados querubins nas cortinas do tabernáculo, bem como estampados nas paredes do Templo (Êx 26.31; 2Cr 3.7).

Profeta do cativeiro babilônico, Ezequiel se refere a esses seres chamando-os pelo seu título dezenove vezes. Os quatro seres viventes mencionados pelo profeta são querubins (Ez 1.5, 13-15; 3.13; 10.14-15).

O principal propósito deles é proclamar e proteger a gloria, a soberania e a santidade de Deus. Severino Pedro nos informa que existe uma característica dupla nesses seres viventes denominados querubins: “Eles são chamados de querubins” e como tais desempenham dupla função, isto é, são guardas celestiais (Gn 3.24), e ao mesmo tempo eles desempenham a função de serafins (os componentes do coro angelical) que clamam dia e noite: “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos: toda terra está cheia da sua glória” (Is 6.1-6; Ap 4.8).

Satanás pertencia a essa classe de seres espirituais conforme implícito no texto de Ezequiel 28.14-16: “Tu eras o querubim, ungido para cobrir, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas no meio das pedras afogueadas andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniquidade em ti. Na multiplicação do teu comércio encheram o teu interior de violência, e pecaste; por isso te lancei, profanado, do monte de Deus, e te fiz perecer, ó querubim guardião, do meio das pedras afogueadas”.

SERAFINS
O termo hebraico Serafiym é a forma plural de Saraf, que significa “abrasadores”.

A única menção a esses seres celestiais nas Escrituras Sagradas localiza-se no livro do profeta Isaías (Is 6.3). São vistos pelo profeta como colocados sobre o trono de Deus, tendo cada um seis asas. Ocupam-se do louvor a Deus.

ANJO DO SENHOR
Um ensino de grande importância, que por sua vez causa muita confusão entre os cristãos, está estritamente relacionado com as aparições de um anjo denominado “Anjo do Senhor”. A maneira pela qual esse anjo é descrito distingue-o de qualquer outro ser criado. Este anjo aparece inúmeras vezes no Antigo Testamento. Vale lembra que a palavra anjo significa simplesmente “mensageiro”. Porém, encontramos várias passagens na Bíblia onde o Anjo do Senhor é chamado de “Deus” ou “Senhor”. Confira em: Gn 22.9-12; 32.20; Êx 3.2-4; Jz 6.21-24; 13.16-22.

O Anjo do Senhor apareceu a Hagar quando esta fugia da casa de Abraão (Gn 16.7-14). Quatro vezes nesta passagem a expressão “Anjo do Senhor” é usada, mas no versículo 13 lemos: “E ela chamou o nome do SENHOR, que com ela falava: Tu és Deus que me vê; porque disse: Não olhei eu também para aquele que me vê?” Hagar reconheceu esse “Anjo do Senhor” como o próprio Deus.

Ele aparece a Abraão quando este ia sacrificar seu filho Isaque (Gn 22.11-18). Foi Deus que ordenou a Abraão o sacrifício de seu filho e, quando ele levantou a faca para matá-lo “O anjo do SENHOR lhe bradou desde os céus, e disse: Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. Então disse: Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu único filho.” O “me” refere-se inegavelmente a Deus.

Ele aparece a Moisés na sarça ardente, mas que não se consumia (ex 3.2-5). Nesta passagem, lemos no versículo 2 “Apareceu-lhe o Anjo do Senhor numa chama de fogo no meio de uma sarça...”. No versículo 4 esta mesma pessoa é chamada de “Deus”: “... Deus do meio da sarça, o chamou, e disse: Moisés, Moisés...

Ele se manifestou a Gideão enquanto este malhava o trigo no lagar, ocultando-se dos midianitas (Jz 6.11-23). No versículo 12 lemos sobre o “Anjo do Senhor” aparecendo a Gideão. No versículo 14 é dito: “Então se virou o Senhor para ele e disse: vai nessa tua força...

Em Juízes 13.2-23, temos várias descrições de visitas do “Anjo do Senhor”, “Anjo de Deus” e “homem de Deus” a Manoá e sua mulher. Essas expressões são usadas doze vezes sobre esse alguém, mas no versículo 22, lemos: “Disse Manoá a sua mulher: Certamente morreremos, porque vimos a Deus.”

O livro de 2 Reis 19.35 recapitula como o Anjo do Senhor destruiu em uma Noite 185.000 soldados assírios, quando este exército sitiou Jerusalém.

Analisando essas passagens das Escrituras, uma das principais autoridades sobre história dos judeus, línguas e costumes do Antigo Testamento, Charles L. Feinberg, afirma que o “Anjo do Senhor” é a auto-revelação de Deus. Ele é o Senhor em pessoa, o Anjo do Senhor da história do Antigo Testamento é o Cristo pré-encarnado das muitas teofanias (manifestação de Deus) nos livros do Antigo Testamento.

Não se pode evitar a conclusão de que este Anjo misterioso não é outro senão o Filho de Deus, o Messias, o Salvador do Mundo, Jesus Cristo.

FONTE:
Módulo de Teologia da FTB – Doutrina dos Anjos
Fundamentos da Teologia Pentecostal – Ed Quadrangular

Queremos saber dos amigos leitores sobre qual tema gostariam que fosse publicado algumas materias.

peça pelo link do comentário ou pelo email - ubpes@yahoo.com.br
Caso tenha matérias informativas mande também.
teremos o prazer em publica las.

Pastor Roberto Torrecilhas.

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...