sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Justiça de SP autoriza aborto de feto sem cérebro


Liminar foi concedida na terça na região de São José do Rio Preto.
Mulher está grávida de cerca de 6 meses.

 

Uma liminar do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo concedida na terça-feira (1º) autorizou a interrupção da gestação de um feto sem cérebro na região de São José do Rio Preto, a 438 km de São Paulo. De acordo com a Defensoria Pública, que acionou a Justiça a pedido dos pais da criança, "não faz sentido algum, sob a ótica jurídica ou mesmo médica, prolongar uma gestação em que inexiste a possibilidade de sobrevida do feto".
De acordo com a assessoria de imprensa da Defensoria, a mulher está grávida de 24 semanas (cerca de 6 meses). Na ação, os defensores públicos Júlio Cesar Tanone e Rafael Bessa Yamamura alegaram que foram informados pelos médicos de que a continuidade da gestação pode provocar risco para a saúde física e mental da mãe e que o problema de formação é irreversível e não há possibilidade de tratamento intra ou extrauterino. A equipe médica, então, recomendou a interrupção da gravidez.
O pedido para o aborto havia sido negado em primeira instância. "Se fossem possíveis, quando da elaboração do Código Penal, os exames médicos que hoje detectam defeitos genéticos do feto, o legislador, para bem ou para mal, certamente, teria autorizado este caso [a interrupção da gravidez em caso de anencefalia]", justificou o desembargador Francisco Bruno. A assessoria da Defensoria não deu detalhes sobre a cidade onde o casal vive por causa do sigilo imposto ao caso pela Justiça.

FONTE G1

Dezenas de milhares de egípcios rezam em Tahrir, em ato carregado de emoção

Manifestantes rezam na praça Tahrir, em meio a megaprotestos que 
reuniram mais de 200 mil contra Hosni MubarakDezenas de milhares de egípcios participaram nesta sexta-feira da oração do meio-dia na praça Tahrir, com rezas compartilhados por muçulmanos e cristãos em um momento de grande emoção sem precedentes na história recente do Egito.

O ritual, dirigido por um imame, foi seguido com grande fervor por manifestantes da oposição que estão chegando maciçamente ao local, epicentro dos protestos contra o regime de Hosni Mubarak.

Em seu sermão, o imame solicitou orações pelos mortos da revolta popular, mais de uma centena até o momento, um pedido que foi seguido com lágrimas por muitos dos participantes do ato.

"Os protestos dos jovens se transformaram em um movimento nacional", afirmou.

O imame também disse que cristãos e muçulmanos estão participando do protesto juntos. Nas orações deste meio-dia, acompanhada por uma imensa maioria de muçulmanos, também se viam cristãos seguindo suas próprias rezas.

"É um momento crucial", afirmou à Agência Efe Adam Molyneuh, um dos manifestantes que se encontravam nesta sexta-feira na praça Tahrir.

A imagem de tanta gente rezando ao mesmo tempo é frequente em Meca por ocasião das peregrinações anuais, mas não no Egito, onde as orações de meio-dia da sexta-feira, o momento religioso mais importante da semana para o Islã, se limitam à intimidade das mesquitas.

Romário joga futevôlei em dia de sessão legislativa

Romário joga futevolei na Praia da Barra, com amigos, enquanto havia sessão parlamentar,e m plena quinta-feira / Foto: Marcos Ferreira / Marcos Ferreira

Antero Gomes

Entre o carpete da Câmara dos Deputados e a areia da praia, o recém-empossado deputado federal Romário (PSB) deu mostras de que prefere sempre a segunda opção. Nesta quinta-feira, por volta de 17h, enquanto transcorria a primeira sessão legislativa no Parlamento neste ano, o ex-atleta participava de um outro tipo de sessão: uma animada pelada de futevôlei na praia da Barra da Tijuca, acompanhado de amigos inseparáveis da bola.

Romário — a exemplo de muitos parlamentares — até chegou a pisar no Congresso, recebeu presença e, logo depois, pegou o avião e voltou ao seu reduto eleitoral. No caso, o Estado do Rio de Janeiro, em mais um dia de sol escaldante e muita praia.

No Congresso, a sessão começou às 14h e terminou às 18h40m. Como não era deliberativa — e não havia ordem do dia —, as ausências registradas não contaram para descontar os salários. A presença não era obrigatória. Entretanto, houve quem trabalhasse duro: parlamentares de vários estados do Brasil apresentaram 170 projetos de lei, uma emenda constitucional, cinco projetos de resolução e três projetos de lei complementar.

De acordo com informações obtidas pelo EXTRA, Romário teve sua presença registrada na Câmara às 10h17m. Como não havia votações, esse registro pôde se dar em uma das portarias, quando o parlamentar é visto por funcionários da Secretaria Geral que ficam nas entradas. Ou pôde se dar com o deputado colocando o dedo em uma das máquinas que lêem impressão digital espalhadas pelo Congresso, inclusive no plenário. Esse tipo de registro chama-se presença de Casa.

No final da sessão legislativo no Parlamento, havia poucos deputados federais. Um deles era o deputado Jean Wyllys (Psol), também novato em Brasília. Houve ainda quem aproveitasse cada segundo da sessão para legislar: o deputado Hugo Leal (PSC), por exemplo, apresentou dois projetos de lei; e o deputado Otávio Leite (PSDB) apresentou 13 projetos. As informações constam do site da Câmara (www.camara.gov.br).

— Decido ficar até o fim porque foi a primeira vez que uma sessão foi presidida por uma mulher — disse Wyllys.

FONTE EXTRA/GLOBO

Após 55 anos juntos, marido e mulher morrem com 1 minuto de intervalo .

Depois de mais de 55 anos de casamento, marido e mulher morreram praticamente no mesmo momento: com intervalo de apenas um minuto!
Donald Dix, de 85 anos, desmaiou em casa, em Cardiff (País de Gales), e a mulher, Rosemary, de 76, ligou para a emergência. Pouco depois, o marido foi levado de ambulância para um hospital. Quando a abalada Rosemary estava ligando para a filha do casal a fim de comunicar o ocorrido, ela passou mal e morreu na hora. Ela foi encontrada com o telefone na mão. A caminho do hospital, Donald não resistiu e faleceu. Nos atestados de óbito: mortes separadas por um minuto!
"Um não sabia viver sem o outro", disse a consternada filha, Jacqueline, segundo reportagem do "Daily Mail".

Cresce a preocupação quanto à vida de cristãos encarcerados


 
 
Campos no Afeganistão  
Atualizações sobre a situação de dois cristãos, Said Musa (45) e Shoaib Assadullah (25) detidos em prisões no Afeganistão por “apostasia” ao islã, são preocupantes segundo fontes para a Agência Fundo Barnabé.

Said é pai de seis filhos e foi preso em maio de 2010 como parte de uma ofensiva contra os convertidos ao cristianismo no Afeganistão. Ele foi torturado e abusado na prisão de Cabul, e seu caso tem sido repetidamente adiado. O advogado afirma que foi impedido de representá-lo no tribunal, e que outro se recusou a defendê-lo quando o cristão disse que se recusava a voltar ao islamismo.

O advogado ainda declara que era impossível defender este caso no Afeganistão e acredita que se Said enfrentar um juiz, lhe seria dado três dias "até você (Said) ser executado".

Shoaib foi preso em outubro de 2010 por dar um Novo Testamento na língua dari (nacional) para outro afegão. Ele deveria comparecer ao tribunal em 03 de janeiro, mas a audiência foi adiada. Foi oferecida a sua liberdade caso negasse a Cristo, mas Shoaib se recusou. Ele foi levado com os pés descalços e algemado pela polícia ao hospital, onde um médico disse que Shoaib falava coisas sem sentido e um tratamento seria necessário.

Os cristãos temem que os médicos possam dar-lhe medicamentos que alteram a mente. Em uma aparição no tribunal, o juiz deu a ele uma semana para renunciar ao cristianismo, caso contrário seria morto por sua fé. Shoaib afirmou que sua vida está completamente nas mãos de Jesus e declarou: "Sem a minha fé, eu não seria capaz de viver."

Pedidos de oração


  • Agradeça à fé inabalável de Shoaib e de Said, ante este perigo, e ore para que o Senhor os fortaleça e sustente-os ainda mais.
  • Shoaib pediu oração pela salvação de sua família, e Said  pede oração para que ele seja um testemunho firme de Cristo. Ore para que esses dois irmãos não sofram danos enquanto estão presos e que as autoridades sejam movidas para liberá-los imediatamente.
  • Ore para que o Senhor ministre aos homens e incentive não só a eles, mas também outros cristãos no Afeganistão (Salmo 102:1-2).

Tradução: Carla Priscilla Silva



Fonte: Barnabas FunD

Extremistas se manifestam contra a abertura de igreja

Grupos islâmicos extremistas ainda estão tentando impedir a Igreja Cristã Protestante (ICP) de abrir sua igreja em Taman Yasmin, na região de Bogor (Java Oeste).

Apesar de a sentença da Suprema Corte, em 14 de janeiro, autorizar os protestantes a usarem suas igrejas, extremistas continuam a se manifestar contra isso, ameaçando os membros.

 Eles alegam que os cristãos estão envolvidos em uma conversão forçada.  A igreja ainda está fechada e as autoridades da região ainda não cancelaram a proibição de construção do prédio.

“Nós preparamos duas cartas oficiais, convidando as autoridades locais a publicar a sentença da Suprema Corte para todos lerem, em impressos e mídia eletrônica, para que ninguém possa tirar a lei de suas mãos”, disse um líder da igreja à Asia News.

O caso começou em fevereiro de 2008, quando as autoridades da região pararam a construção da igreja ICP em Taman Yasmin, como resposta à queixa da Associação da Comunidade Islâmica de Bogor (ACI), que reclamou que os cristãos da região não tinham a documentação necessária para usar o espaço como igreja.

Após dois anos de batalha legal, a Suprema Corte da Indonésia sentenciou, em 9 de dezembro de 2010, que a ICP tinha o direito de usar o prédio para suas funções religiosas. Contudo, os extremistas rejeitaram a sentença.

A ACI acusou os cristãos de forçar conversões e emitiu uma carta convidando todos os muçulmanos de Bogor a se reunirem em frente à igreja protestante, para impedir os cristãos de cultuar no domingo.  Até agora, as autoridades de Bogor ainda não implementaram a sentença da corte.

Um líder cristão da região, que pediu para que seu nome não fosse divulgado por motivos de segurança, disse que os cristãos “não querem mais mentiras do governo”. Na realidade, ele acha muito difícil qualquer um na Indonésia conseguir o cumprimento da lei.

Nas últimas semanas, o presidente Yudhoyono recebeu duras críticas de diversos grupos religiosos, que o acusam de esconder os vários episódios de intolerância religiosa por parte dos islâmicos extremistas. Atormentado pelas críticas, em 18 de janeiro o presidente encorajou os líderes religiosos a se reunirem em seus ministérios para discutir o assunto.
Tradução: Eliane Gomes dos Santos

Notícias » Mundo » Mundo Menina morre em Bangladesh após receber 80 chibatadas

Uma adolescente de 14 anos morreu após ter recebido 80 chibatadas em Bangladesh, como punição por ter tido um relacionamento com um primo que era casado.
A sentença tinha sido decretada por um tribunal religioso na cidade em que a jovem vivia, Shariatpur, no sudoeste do país, a 56 km da capital, Daca.
Hena Begum foi acusada de ter mantido uma relação sexual com seu primo de 40 anos de idade, que era casado. Ele também foi condenado a receber cem chibatadas, mas conseguiu fugir.
A adolescente desmaiou enquanto recebia as chibatadas e chegou a ser levada para um hospital local, mas não resistiu aos ferimentos, morrendo seis dias após ter sido internada.
O caso teve grande repercussão no país e provocou protestos de moradores de Shariatpur. Há relatos na mídia de Bangladesh de que Hena, na verdade, foi raptada e estuprada pelo primo.
O imã (clérigo muçulmano) Mofiz Uddin, responsável pela fatwah (sentença) contra Hena, e outras três pessoas foram presas. O caso está sendo investigado.
'Atos imorais'
Atraídos por gritos de socorro de Hena, moradores locais chegaram a acudir a adolescente. Mofiz Uddine também se dirigiu ao local, juntamente com professores da madrassa (escola de ensinamentos islâmicos) da região.
Mídia local diz que jovem foi estuprada
Os jornais bengalis informaram que em vez de tomar uma ação contra o autor do suposto estupro, os religiosos trancaram a jovem dentro de um quarto. No dia seguinte, o mesmo imã e representantes do Comitê da Sharia, o código de leis muçulmanas, acusaram Hena de ter cometido atos de 'sexualidade imoral' fora do casamento.
Os religiosos disseram à polícia que Hena teria sido pega em flagrante quando mantinha relações sexuais com um morador do vilarejo.
Pessoas da família do primo casado também teriam espancado a adolescente, um dia antes da fatwa ter sido decretada. Autoridades do vilarejo também exigiram que o pai da jovem pagasse uma multa equivalente a R$ 419.
Na quarta-feira, um grupo de moradores de Shariatpur foi às ruas em protesto contra a fatwa e contra os autores da sentença.
"Que tipo de justiça é essa? Minha filha foi espancada em nome da justiça. Se tivesse sido em um tribunal de verdade, minha filha jamais teria morrido", afirmou Dorbesh Khan, o pai da adolescente.
Punições realizadas em nome da sharia (legislação sagrada islâmica) e decretos religiosos foram proibidos em Bangladesh, país secular, mas de maioria muçulmana, desde o ano passado.
Comitês que obedecem princípios religiosos vêm se tornando influentes em diferentes países com população de maioria islâmica, mesmo sendo ilegais em muitos deses países.
A sentença contra Hena Begum foi a segunda morte provocada por uma sentença ligada à sharia desde que a prática foi proibida pela Corte Suprema de Bangladesh.
Cerca de 90% dos 160 milhões de habitantes de Bangladesh são muçulmanos, dos quais a maior parte segue uma versão moderada do Islã.
BBC Brasil

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...